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Luis Vidigal – Outubro 2016 1
Boas	prá)cas	
em	e-Government	
Luís	Vidigal
Luis Vidigal – Outubro 2016 2
Programa	
1.  Inovação	
2.  Tendências	e	perspec;vas	da	Modernização	Administra;va	
3.  Administração	Pública	Electrónica	(e-Government)	
4.  Estágios	de	Maturidade	do	e-Government	
5.  Dados	estaMs;cos	
6.  Colaboração,	Interoperabilidade	e	Desmaterialização	
7.  M-Government	
8.  Exclusão	Digital	
9.  Repensar	as	estruturas	e	os	processos	
10. Algumas	tendências	tecnológicas	
11. Imaginar	o	Futuro	
12. Segurança	na	Era	Digital	
13. Gerir	a	Mudança	e	as	TIC	na	Administração	Pública
Luis Vidigal – Outubro 2016 3
	
	
	
Para	além	dos	textos	de	apoio	
	
	
246	slides	
para	download	em	
	
http://www.slideshare.net/vidigal
Luis Vidigal – Outubro 2016 4
Inovação
Luis Vidigal – Outubro 2016 5
•  A	Inovação	
não	é	apenas	fazer	
coisas	diferentes	e	cria;vas	
•  É	criar	valor	
ouvindo	os	outros	
e	aproveitando	o	que	está	feito
Luis Vidigal – Outubro 2016 6
O que é desejado
pelos Utilizadores
O que é viável
para a Sociedade
O que é possível
com a Tecnologia
Inovação
Luis Vidigal – Outubro 2016 7
Estruturas	
Pessoas	
Processos	
Tecnologias
Luis Vidigal – Outubro 2016 8
Pressão	da	Tecnologia	e	da	Sociedade	
Por	mais	que	façamos	parece	que	o	“copo”	está	a	esvaziar	
8
Luis Vidigal – Outubro 2016 9
Convergência
Luis Vidigal – Outubro 2016 10
Administração Pública
inimiga do Cidadão
e da Economia
Luis Vidigal – Outubro 2016 11
Luis Vidigal – Outubro 2016 12
Tendências	e	perspec)vas	da	
Nodernização	Administra)va
Luis Vidigal – Outubro 2016 13
and Smart
Short and Simple
Um	Princípio	desde	os	anos	60	
				(Programa	Apollo)	
Serviços
•  Simples
•  Rápidos
•  Eficientes
Luis Vidigal – Outubro 2016 14
								Estado	Parceiro	
								Governance	
								New	Public	Service	
Interesses
do Estado
Interesses
do Cidadão
O Estado
controla
O Cidadão
controla
Cidadão
Democracia
Sec XXI
																Estado	Neo-Liberal	
															Regulador	
																			New	Public	Management	
Cliente
Negócio
Anos 80
Modelos	de	Estado	
Estado	Providência	
Administração	
Weberiana	
Administrado
Burocracia
Anos 20
Estamos
aqui
Luis Vidigal – Outubro 2016 15
Modelos	de	Estado	
								Estado		
									Distribuído	
									e	em	Rede	
								New	Public	Service	
Sec XXI
Est								aEstado	
																Descentralizado	
																				New	Public	Management	
Anos 80
Estado	
Centralizado	
Administração	
Weberiana	
Anos 20
Luis Vidigal – Outubro 2016 16
“Estamos
juntos!”
Pós-NPM	
Uma	vaga	de	norma)vidade	
Joined	up	
Government	
Transforma)onal	
Government	
Whole	of	
Government	
New	Weberian	
Restauração
dos valores do
Serviço Público
Collabora)ve	
Governance
Luis Vidigal – Outubro 2016 17
Pollitt, C e G. Bouckaert (2004), Public Management Reform: A Comparative Analysis, Oxford, Oxford University Press
Modelos	de	Reforma	do	Estado	
•  Moderada	-	diminuição	da	burocracia;	desregulamentação;	melhoria	dos	
processos		(Alemanha	–	Comissão	Europeia,	OCDE)	
•  Modernizadores	-	Mudanças	no	papel	do	Estado	e	no	sistema	de	
administração:	equilíbrio	resultado/orçamento;	flexibilidade	na	carreira	do	
serviço	público;	priva;zação	(Finlândia,	Holanda,	Suécia,	Bélgica	e	
Alemanha)	
–  Grupo	I:	modernização	ges;onária	–	métodos	trabalho	e	organização	
–  Grupo	II:	Modernização	par;cipa;va;	descentralização;	cidadão	
•  Mercado		–	Introdução	de	mecanismos	de	mercado	no	sector	público;	
desenvolvimento	do	mercado	de	serviços	públicos;	introdução	da	gestão	
empresarial		e		técnicos	e	gestores	do	sector	privado		(UK,	NZ	Austrália)	
•  Estado	mínimo	–	“emagrecimento”	e	limitação	das	funções	públicas	
(suple;va)	priva;zação	das	funções	públicas	e	esba;mento		das	fronteiras	
público	-	privada	(face	mais	radical	de	NZ	e	Austrália)
Luis Vidigal – Outubro 2016 18
Tendências	da	Reforma	do	Estado	
Presidência	dinamarquesa	da	UE	-	2012	
IPSG	-	Innova)ve	Public	Services	Group			
•  Medidas	de	gestão	do	desempenho	
e	da	austeridade		
•  Foco	no	cidadão	e	seu	envolvimento	
para	melhorar	a	definição	de	
prioridades	
•  Digitalização	e	e-Government	para	
reduzir	o	custo
Luis Vidigal – Outubro 2016 19
Oportunidade	da	Crise	
A	crise	é	uma	coisa	terrível	
para	ser	desperdiçada	
	
OECD (2010), Making Reform Happen - Lessons from O19ECD Countries.
Online: http://www.oecd.org/site/sgemrh/46159078.pdf
Luis Vidigal – Outubro 2016 20
O	e-Government	é	prioritário	
para	a	Reforma	do	Estado	
O	e-Government	é	visto	mais	do	que	nunca	como	o	
cerne	das	reformas	do	sector	público	e	os	agentes	
polí;cos	consideram-no	como	uma	ferramenta	polí)ca	
essencial	para	permi;r	que	os	governos	façam	mais	
com	menos.	
As	estratégias	de	e-Government	visam	explorar	novas	
eficiências,	criar	maneiras	mais	eficazes	de	trabalho	e	
melhorar	a	produ)vidade	no	sector	público.	
OECD (2011). Government at a Glance
Luis Vidigal – Outubro 2016 21
Caracteris)cas	do	NPM	
1.  Entrada	no	sector	público	de	gestores	profissionais	provenientes	do	
sector	privado	procurando	a	profissionalização	da	gestão	e	uma	
orientação	para	as	técnicas	de	gestão;	
2.  Desagregação	de	unidades	do	sector	público	dividindo	grandes	
estruturas	em	unidades	mais	pequenas	recorrendo	a	formas	inovadoras	
de	organização	das	ac;vidades;	
3.  Introdução	da	concorrência	no	sector	público,	recorrendo	à	
contratação,	procurando	baixar	custos	e	melhorar	a	qualidade	da	
prestação	dos	serviços;	
4.  Ênfase	nos	es)los	e	prá)cas	de	gestão	privada,	introduzindo	modelos	
capazes	de	flexibilizar	a	gestão;	
5.  Definição	de	medidas	e	padrões	de	desempenho	com	objec;vos	
mensuráveis	e	claramente	definidos;	
6.  Preocupação	com	o	controlo	dos	resultados	salientando	a	necessidade	
de	insis;r	nos	resultados	e	não	nos	processos;	
7.  Preocupação	com	a	disciplina	e	parcimónia	na	u)lização	de	recursos,	
cortando	nos	custos	e	procurando	maior	eficiência	na	u;lização	dos	
recursos.	
Hood, Christopher (1991). A Public Management for All Seasons? Public Administration, pp. 3-19.
Luis Vidigal – Outubro 2016 22
Forças	centrífugas	e	centrípetas	
22
Luis Vidigal – Outubro 2016 23
Agências,	Mercados	e	Parcerias	
Mais
Autonomia
Mais
Controlo e
Responsabilização
Sim, mas…
GEERT BOUCKAERT
Performance Measurement and Budgeting in the Public Sector
Towards a Comprehensive Reform of Public Governance.
Lisboa, January 28th, 2013
Luis Vidigal – Outubro 2016 24
Fases	da	Reforma	entre	1980s	e	2000s	
Experiência	da	Austrália	
Dimensão	da	
Reforma	
Managerialism	 New	Public	
Management	
Governance	
centrada	no	Estado	
Conceito	central	 Management	 Mercado	 Coordenação	
Foco	da	Reforma	–	
Serviços	públicos	
core	
Melhoria	da	gestão	
financeira	
Outsourcing	 Totalidade	da	
administração	
pública	
Foco	da	Reforma	–	
Sector	público	
externo	
Empresarialização	
Empresas	estatais	
Priva;zação	
Publico/privado	
Racionalização	da	
governança	
corpora;va	
Tendências	gerais	 Mudança	de	
paradigma	para	
gestão	por	
resultados	
Devolução	
Desagregação	
Integração	central	
e	fortalecimento	
Tendências	
público-privado	
Importação	de	
técnicas	do	sector	
privado	
Exportar	a;vos	e	
funções	
Renovação	do	
sector	público	
John Halligan
Reform of Public Sector Governance in Australia
Towards a Comprehensive Reform of Public Governance. Lisboa, 28-30 January 2013
Tradução: Luís Vidigal (2013)
Luis Vidigal – Outubro 2016 25
Paradoxos	e	
Desafios
Luis Vidigal – Outubro 2016 26
Poder	e	controlo	
Aumentar o controlo político
sobre a burocracia
Gestores livres
para gerir
Dar poder aos
consumidores de serviços
Políticos
Gestores Cidadãos
Pollitt, Christopher & Geert Bouckaert (2011), Public management reform: A comparative analysis, Oxford, Oxford
Luis Vidigal – Outubro 2016 27
Opções	ges)onárias	
Dar prioridade às
poupanças
Dar prioridade à
melhoria da
qualidade do serviço
público
Poupança Qualidade
Pollitt, Christopher & Geert Bouckaert (2011), Public management reform: A comparative analysis, Oxford, Oxford
Luis Vidigal – Outubro 2016 28
Liberalizar	ou	centralizar?	
Público Privado
Centralização
Autonomia
As TIC permitem
dar autonomia
centralizando
a informação
Integração central
e fortalecimento
do Estado
Luis Vidigal – Outubro 2016 29
Uma	escolha	a	escru)nar	
Público Privado
Centralização da Informação
Autonomia e Responsabilização
Opção Política
Luis Vidigal – Outubro 2016 30
Opções	de	Eficiência	
Os	recursos	
(inputs)	
diminuem	e	os	
outputs	
aumentam		
Os	recursos	
mantém-se	
na	mesma	e	
os	outputs	
aumentam		
Os	recursos	
aumentam	mas	os	
outputs	
aumentam	ainda	
mais	
Os	outputs	
mantém-se	
mas	os	recursos	
diminuem	
Os	outputs	
diminuem	mas	
os	inputs	
diminuem	
ainda	mais	
Pollis	and	Bouckaert	(2011)		O)mista	
Outcomes	e	Eficácia	
Pessimista	
Outputs	e	Eficiência	
Automa)zação	do	Estado	
Crescimento
-85%
Redução	do	Estado	
•  Redução	de	efe;vos	
•  Redução	de	salários	e	pensões	
•  Venda	de	a;vos	
Estado
Austeridade
Luis Vidigal – Outubro 2016 31
Existem	caminhos	
alterna)vos	para	a	
Reforma	do	Estado	
Redução	do	Estado	
•  Redução	de	efe;vos	
•  Corte	de	salários	e	pensões	
•  Venda	de	a;vos	
Estado
Austeridade
Fazer	menos	
com	muito	menos	
Ganhos	(radicais)	
de	Eficiência	e	Produ;vidade	
Automa)zação	do	Estado	
•  e-Government
•  Desmaterialização
•  Interoperabilidade
•  Prioridade ao Cidadão
•  Colaboração
•  Partilha
	
Crescimento
Fazer	muito	mais	
com	menos	
-85%
Luis Vidigal – Outubro 2016 32
•  Adopção	por	parte	dos	cidadãos		
•  Acesso	à	internet	ou	aos	telemóveis	
•  Grupos	mais	vulneráveis	
•  Serviços	mul;-canal	
•  “One	Stop	Shop”	
•  Sustentabilidade	ambiental	
Grandes	Orientações	da	UN	
United Nations E-Government Survey 2012
Luis Vidigal – Outubro 2016 33
•  Desenvolvimento	
From	“readiness”	to	“maturity”		
•  U,lização	
Ci8zen-centric	approach		
•  Transparência	
“Open	government”		
•  Novos	canais	
Web	2.0,	M-Gov	
	
Tendências
Luis Vidigal – Outubro 2016 34
Tecnologias	para	quê?	
“Eu	quero	que	perguntemos	todos	os	dias,	
como	é	que	estamos	a	usar	as	tecnologias	para	
melhorar	efe,vamente	a	vida	dos	cidadãos.”	
	
	 	 	 	Presidente	dos	EUA	Barack	Obama		
	DIGITAL GOVERNMENT:
Building a 21ST Century Platform to Better Serve the American People
23 de Maio, 2012
Luis Vidigal – Outubro 2016 35
Princípios	Estratégicos	
•  Centrados	 na	 Informação	 (“Informa,on-Centric”)	 Deixar	 de	 ter	 uma	
abordagem	 orientada	 aos	 “documentos”	 para	 passar	 a	 gerir	 dados	 e	
conteúdos	que	podem	ser	indexados,	par;lhados,	garan;dos,	misturados	e	
apresentados	de	uma	forma	que	seja	mais	ú;l	para	o	u;lizador;	
•  Plataforma	Par)lhada	(“Shared	PlaKorm”)	-	Trabalho	colabora;vo,	intra	e	
interorganizacional,	 reduzindo	 custos,	 desobstruindo	 processos,	 aplicando	
normas	 e	 assegurando	 consistência	 na	 forma	 como	 se	 cria	 e	 distribui	
informação;	
•  Centrados	 no	 Cidadão	 (“Customer-Centric”)	 -	 Influencia	 o	 modo	 como	
criamos,	 gerimos	 e	 apresentamos	 os	 dados	 através	 dos	 sí;os	 Web,	
aplicações	 móveis,	 dados	 em	 bruto	 e	 outras	 formas	 de	 distribuição,	
permi;ndo	 aos	 u;lizadores	 configurar,	 par;lhar	 e	 consumir	 informação	
quando	e	como	eles	quiserem;	
•  Segurança	e	Privacidade	(“Security	and	Privacy”)	Assegura	que	a	inovação	
aconteça	 de	 modo	 seguro,	 usando	 os	 serviços	 digitais	 para	 proteger	 a	
informação	e	a	privacidade.	
DIGITAL GOVERNMENT: Building a 21ST Century Platform to Better Serve the American People - 23 de Maio, 2012
Luis Vidigal – Outubro 2016 36
Princípios	chave	do	e-Government	
Irlanda	–	2012-2015	
•  As	necessidades	dos	cidadãos	e	das	empresas	estão	no	centro	do	e-
Government;	
•  Os	serviços	públicos	devem	ser	facultados	através	dos	canais	mais	
adequados;	
•  O	e-Government	deve	reduzir	os	encargos	administra)vos	para	os	
cidadãos	e	empresas;	
•  Os	projetos	de	e-Government	devem	refle;r	melhorias	nos	
processos,	garan;ndo	efe;vamente	ganhos	de	eficiência,	eficácia	e	
retorno	do	inves)mento;	
•  Os	organismos	devem	trabalhar	para	assegurar	que	o	canal	digital	
seja	a	opção	mais	atraente	para	os	cidadãos.	
República da Irlanda - Supporting Public Service Reform: eGovernment 2012 – 2015
Luis Vidigal – Outubro 2016 37
Mudar	a	Administração	
par)ndo	do	serviço	
1. Introduzir	uma	cultura	de	simplificação	
2. Fazer	com	que	a	mudança	na	forma	de	
prestação	do	serviço	produza	impactos	
na	sua	organização	
3. Olhar	para	a	procura	e	es;mular	a	
par)cipação	dos	utentes
Luis Vidigal – Outubro 2016 38
Princípios	e	valores	da	AP	na	UE	
Valores	 Descrição	
Legalidade	 A	boa	governação	começa	com	a	aplicação	do	primado	da	lei.	No	contexto	da	governação	fiscal,	a	legalidade	também	é	referida	como	regularidade.	
Integridade	 A	boa	governação	vai	para	além	das	restrições	legais,	significa	fazer	as	coisas	certas	–	assegurar	que	a	administração	é	confiável	e	uma	boa	parceira	de	
negócios.	A	é;ca	individual	e	a	hones;dade	são	elementos	integrais.	Os	recursos	públicos	devem	ser	geridos	com	propriedade.	
Imparcialidade	 As	administrações	públicas	devem	aplicar	a	igualdade	de	tratamento	a	todos	os	cidadãos	e	empresas,	o	que	implica	o	respeito	por	todos,	jus;ça	e	
equidade,	obje;vidade	na	tomada	de	decisões	e	evitar	a	discriminação.	
Inclusão	 Este	valor	vai	para	além	da	imparcialidade,	garan;ndo	que	a	governança	é	par;cipa;va,	incluindo	parcerias	com	as	partes	interessadas	para	que	a	
administração	se	torne	orientada	para	o	consenso.	
Abertura	 Transparência	que	permite	que	os	cidadãos	e	as	empresas	abram	uma	janela	para	o	funcionamento	interno	da	administração	pública.	Abrir	a	
administração	pública	vai	mais	longe,	colocando	as	informações	em	domínio	público.	Este	valor	está	in8mamente	relacionado	com	a	inclusão	e	a	
responsabilidade.	
Orientação	ao	
cidadão	
As	administrações	públicas	estão	cada	vez	mais	a	ser	orientadas	para	os	cidadãos	e	a	ser	amigas	dos	negócios.	Este	valor	também	está	relacionado	com	a	
inclusão,	e	enfa;za	o	profissionalismo,	a	confiabilidade,	o	respeito	e	a	cortesia.	
Responsividade	 A	orientação	ao	cidadão	implica	que	as	administrações	públicas	sejam	sensíveis,	garan;r	que	as	informações	e	outros	serviços	são	prestados	de	forma	
atempada,	corrigir	as	coisas	quando	não	estão	a	ir	bem,	e	mostrar	agilidade,	resistência	e	flexibilidade	face	às	crises.	
Conec,vidade	 As	administrações	públicas	devem	ser	"indivisíveis",	de	modo	que	os	cidadãos	e	as	empresas	recebem	o	mesmo	padrão	de	atendimento	e	possam	aceder	
aos	serviços	através	de	um	ou	vários	portais	da	sua	conveniência.	As	administrações	devem	seguir	a	subsidiariedade	quando	se	adota	uma	abordagem	de	
“whole	of	government”	à	organização	de	meios	e	de	coordenação	do	seu	uso,	para	garan;r	o	“joined	up	government”.	
Eficiência	 A	eficiência	trata	da	relação	entre	as	entradas	e	as	saídas	em	polí;cas,	programas,	projetos,	serviços	e	organizações.	As	administrações	públicas	
modernas	gerem	os	seus	processos	e	recursos	disponíveis	para	alcançar	os	melhores	resultados	para	as	suas	comunidades:	“value	for	money”e	boa	
gestão	financeira.	
Eficácia	 A	eficácia	diz	respeito	à	medida	em	que	os	obje;vos	foram	ou	deveriam	ser	alcançados	devido	à	polí;ca,	programa,	projeto,	serviço	ou	as	a;vidades	da	
organização.	Cada	vez	mais	se	espera	que	as	administrações	se	orientem	para	os	resultados,	para	selecionar	e	aplicar	os	instrumentos	para	a;ngir	os	
obje;vos	de	alto	nível	e	sa;sfazer	as	necessidades	da	sociedade.	
Sustentabilidade	 Dependendo	do	contexto,	o	foco	pode	ser	a	durabilidade	dos	resultados	(financeiros	e	/	ou	técnicos)	para	além	do	ciclo	polí;co,	do	uso	de	recursos	
finitos	e	do	impacto	sobre	o	ambiente	natural	e	as	mudanças	climá;cas,	como	parte	da	responsabilidade	social	.	
Visão	 Por	uma	questão	de	sustentabilidade,	as	administrações	públicas	precisam	pensar	sobre	como	o;mizar	a	médio	e	longo	prazo,	bem	como	sa;sfazer	as	
necessidades	de	curto	prazo,	o	que	exige	liderança.	
Reflexão	 Desafiar	o	status	quo,	inves;gando	e	esforçando-se	para	melhorar,	efectuar	a	mudança	e	a	aprendizagem	conMnua	para	criar	oportunidades	de	inovação.	
Inovação	 A	busca	da	melhoria	deve	traduzir-se	em	abertura	à	transformação	e	criação	de	sistemas	que	encorajam	o	pensamento	fresco	e	formas	cria;vas	para	
resolver	desafios	novos	ou	já	existentes,	tanto	a	par;r	de	dentro	como	de	fora	da	administração.	Para	transformar	a	teoria	em	realidade,	as	organizações	
do	setor	público	devem	ser	capazes	de	gerir	a	mudança.	
Accountability	 Em	úl;ma	análise,	os	governos	e	as	suas	administrações	são	responsáveis	pelas	decisões	que	tomam	(pondo	a	ênfase	sobre	a	sua	legalidade,	integridade,	
abertura	e		transparência).	
EU Quality of Public Administration Toolbox – March 2015
Luis Vidigal – Outubro 2016 39
Caminho	para	a	redução	da	
burocracia	na	Europa	
39
Estratégia	“only	once”	
Impact:o
•  Minimização de custos
•  Maximização de benefícios
Tempo
EU (2014). Study on eGovernment and the Reduction of Administrative Burden
Estratégia	de	simplificação	
e	personalização	
Estratégia	
“Digital	by	default”
Luis Vidigal – Outubro 2016 40
Cultura	de	
Simplificação	
Uma prioridade para a a Administração Pública
Luis Vidigal – Outubro 2016 41
Níveis	de	Simplificação	do	SIMPLEX	
•  SIMPLIFICAÇÃO	PREVENTIVA	
(ex-ante)	
–  Teste	Simplex	(PCM)	
•  SIMPLIFICAÇÃO	CORRECTIVA	(ex-post)	
–  333	Medidas	em	2006	(UCMA)	
–  235	Medidas	em	2007	(UCMA)	
–  189	Medidas	em	2008	(SEMA)	
–  200	Medidas	em	2009	(SEMA)	
–  129	Medidas	em	2010	(SEMA)
Luis Vidigal – Outubro 2016 42
Teste	SIMPLEX	
Simplificação	Preven)va	(ex-ante)	
1.  Caracterização	da	inicia;va	
2.  Encargos	administra;vos	
3.  Compa)bilidade	com	a	AP	Electrónica	
– U;lização	de	Formulários	Electrónicos	
– Per;nência	e	atualidade	dos	dados	pedidos	
– Vias	de	comunicação	
– Pontos	únicos	de	recolha	e	acesso	
4.  Consolidação	norma;va	e	avaliação
Luis Vidigal – Outubro 2016 43
Objec)vos	SIMPLEX	
SIMPLIFICAÇÃO	CORRECTIVA		
•  Resposta	pronta	e	eficaz	às	necessidades	dos	
cidadãos	e	das	empresas	
•  Aumentar	a	confiança	dos	cidadãos	
•  Permi;r	às	empresas	obter	mais	rapidamente	
licenças	e	autorizações	e	cumprir	outras	
formalidades	
•  Facilitar	a	racionalização	e	a	eficiência	da	
própria	Administração	Pública	
•  Favorecer	a	compe))vidade	de	Portugal
Luis Vidigal – Outubro 2016 44
Os	Princípios	da	Simplificação	
•  Deixar	o	cidadão	escolher	entre	pagar	uma	
segurança	acrescida	ou	u;lizar	formas	mais	
simples	e	mais	baratas		
•  Fazer	com	que	as	exigências	burocrá;cas	
sejam	proporcionais	ao	risco		
•  Não	solicitar	informação	desnecessária	
•  Par)lhar	informação	disponível	na	AP
Luis Vidigal – Outubro 2016 45
Um	exemplo	de	par)lha	
•  Novo	modelo	de	prestação	de	informação	e	contas	que	permite	às	
empresas	a	sua	apresentação	por	via	informá)ca,	num	único	ponto	
e	de	uma	só	vez.	
•  Neste	processo	incluem-se	declarações	obrigatórias,	
designadamente	no	âmbito	das	Finanças,	do	Trabalho	e	da	Segurança	
Social,	mas	também	a	recolha	de	informação	para	fins	estars)cos,	
com	a	consequente	eliminação	de	um	conjunto	de	inquéritos	feitos,	
entre	outros,	pelo	Banco	de	Portugal	e	pelo	Ins;tuto	Nacional	de	
EstaMs;ca.	
Arranque	em	2006	para	ser	enviada	em	2007	
	
INFORMAÇÃO EMPRESARIAL SIMPLIFICADA
Luis Vidigal – Outubro 2016 46
Luis Vidigal – Outubro 2016 47
Administração	Pública	Electrónica		
e-Government
Luis Vidigal – Outubro 2016 48
Todosos cidadãos
Com	Segurança	
A	qualquer	Hora	
Em	qualquer	Lugar	
Acesso	à	Informação	e	
a	Serviços	Electrónicos
Luis Vidigal – Outubro 2016 49
Eficácia
Eficiência Transparência
Poupança
Rapidez
e-Gov
O	que	se	espera	do	e-Government	
Confiança
Usabilidade
Mobilidade Disponibilidade
Democracia
Luis Vidigal – Outubro 2016 50
O quê?
Transformação das
relações internas e
externas do sector
público
Como?
...através de
operações na
Internet e TIC...
e-Government
...para optimizar a
prestação de serviços
públicos, a participação
democrática e os
processos internos...
Para quê?
Políticas, leis e
regulações que
suportam a
sociedade da
informação e o
e-Government
Esquema regulador
Infra-estruturas
Educação e Formação
Desenvolvimento Económico
IT Governance
Sociedade da Informação
Avanços na adopção da
economia interconectada
Luis Vidigal – Outubro 2016 51
Os	relacionamentos	decorrentes	
do	e-Government	
Administração
Pública
Organismo
Organismo
Organismo
Organismo
Fornecedores
E-Procurement
Empresas
Cidadãos
G2C
Funcionários
Luis Vidigal – Outubro 2016 52
Objetivos do Milénio para o
Desenvolvimento (UN)
Objetivos do e-Governance
(Nações Unidas, 2013)
•  Aumentar a eficiência, a transparência e a
responsabilização das instituições públicas
•  Melhorar o acesso à informação e à prestação de
serviços básicos a toda a população, em
particular os pobres e mais vulneráveis, criando
assim um vínculo para os Objetivos do Milénio
para o Desenvolvimento (MDGs)
•  Promover a cidadania e a participação de todas
as partes interessadas (stakeholders), nos
processos de decisão e de políticas públicas,
particularmente entre os pobres e marginalizados,
mulheres e jovens.
Luis Vidigal – Outubro 2016 53
Estágios	de	Maturidade	do	e-Government
Luis Vidigal – Outubro 2016 54
Dimensões	do	e-Government	
Serviços de
Informação
Serviços de
Comunicação
Serviços
Transaccionais
Vida do dia a dia Informação sobre
Trabalho, Habitação,
Educação, Saúde,
Cultura, Transporte,
Ambiente, etc.
Forum de discussão
relacionado com
assuntos quotidianos.
Anúncios de casas e
empregos. .
Reserva de
bilhetes
Registo em
cursos.
Tele-Administração Directório de serviços
públicos
Guia de procedimentos
administrativos
Registos públicos e bases
de dados.
Correio electrónico
com os funcionários
públicos. .
Preenchimento e
envio electrónico
de formulários.
Participação política Leis, discussões
parlamentares, programas
políticos, documentos
para consulta pública.
Informação de apoio ao
processo de decisão
política. .
Forum de discussão
sobre assuntos
políticos
Correio electrónico
com os políticos.
Referendos.
Eleições.
Sondagens.
Petições.
Aichholzer et al. (1998: 4) and European Commission (COM (1998) 585: 8).
e-Governance
Luis Vidigal – Outubro 2016 55
As	4	fases	de	Maturidade	
da	AP	Electrónica	na	EU		
Desenvolvimento
Online
Informação
Interacção
num só sentido
download de formulários
Interacção
nos dois sentidos
Transacção
Resolução plena
de problemas
eEurope – Online Avaibility of Public Services (Capgemini)
Luis Vidigal – Outubro 2016 56
Os	4	clusters	dos	20	serviços	eEurope
Luis Vidigal – Outubro 2016 57
Estágios	de	Maturidade	na	UE
Luis Vidigal – Outubro 2016 58
Estamos
aqui
Estágios	de	maturidade	do	e-government		
Presença
na Web
Interacção
Transacção
Transformação
e-Democracia
Salto
Tecnológico
Salto
Tecnológico
Salto
Cultural
Salto
Político
Automatização
dos serviços
que existem
Transformação
dos serviços
da AP
Tempo / Complexidade / IntegraçãoTempo / Complexidade / Integração
Benefícios/Custos
Adaptado de Siau & Long (2005)
Luis Vidigal – Outubro 2016 59
1º	lugar	na	Europa	
em	e-Government
Luis Vidigal – Outubro 2016 60
Maturidade	do	e-Government	
Modelo	Tridimencional	
Integração
Interoperabilidade
Cooperação
Ponto de Excelência
do e-Government
Transformação
Personalização
Ponto de
Partida
Maturidade
dos
Serviços
Transação
end-to-end
Dimensão	
Tecnológica	
Dimensão	
Social	
Dimensão	
Polí)ca
Luis Vidigal – Outubro 2016 61
Abrimos	novos	desafios	sem	
resolver	os	anteriores	
Integrar
Planear e gerir
através de multiplos domínios, processos e jurisdições
para gerar valor público sustentável
Luis Vidigal – Outubro 2016 62
Mo)vações	ideológicas	para	o	e-Gov	
Gestão	Privada	
melhor	que	a	
Gestão	Pública	
(NPM)	
Pressupostos
E-Gov	para		
aumentar	a	
eficiência	e	a	
eficácia	da	AP	
ExpectativasU;lização	das	TIC	induzida	
por	fornecedores	privados	
Autonomia	de	Gestão	e	
Empresarialização	
Experimentalismo	avulso		
de	“gestores”	privados	
Concorrência	entre	
serviços	públicos	
Orientação	ao	marke;ng	
ins;tucional	
Instrumentos de Reforma (NPM)
Luis Vidigal – Outubro 2016 63
Mo)vações	ideológicas	para	o	e-Gov	
E-Gov	para		
aumentar	a	
eficiência	e	a	
eficácia	da	AP	
Expectativas Captura	do	estado	por	parte	
de	interesses	privados	
Desagregação	
organizacional	do	estado	
Mul;plicidade	de	repositórios	
e	entropia	informacional	
Enfraquecimento	e	
descredibilização	do	estado	
Orientação	e	fecho	em	ciclos	
polí;cos	de	curto	prazo	
Realidades
Luis Vidigal – Outubro 2016 64
É	urgente	uma	ruptura	no	foco	
Orientação	
ao	
Poder	
Orientação	
ao	
Cidadão
Luis Vidigal – Outubro 2016 65
Foco	no	Cidadão	
Fases	de	transformação	da	AP	
Departamentos	
isolados	
Fornecedores	
de	serviços	
integrados	
AP	integrada	
e	centrada	
no	Cidadão	
Cidadãos	
Al-Khouri, Ali M. (2011), An Innovative Approach for e-Government Transformation. International Journal of
Managing Value and Supply Chains (IJMVSC) Vol. 2, No. 1, March 2011
Acreditem que não é
Luis Vidigal – Outubro 2016 66
e-Gov	em	Moçambique	
Um Plano excelente
em qualquer
parte do mundo
Luis Vidigal – Outubro 2016 67
O	percurso
Luis Vidigal – Outubro 2016 68
Alinhamento	com	a	Reforma	do	Estado	
PARPA - Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta
Luis Vidigal – Outubro 2016 69
Dados	estars)cos	
No	Mundo	e	em	Moçambique
Luis Vidigal – Outubro 2016 70
E-Government	
no	Mundo	
http://unpan3.un.org/egovkb/Reports/UN-E-
Government-Survey-2014
Luis Vidigal – Outubro 2016 71
Índice	de	acesso	às	telecomunicações	
Índice	 U;lizadores	
Internet	
Linhas	telefónicas	
fixas	
Subscritores	de	
telemóveis	
Subscritores	de	
Internet	fixa	
Banda	larga	
fixa	
0,0443	 4,17%	 0,38%	 30,88%	 0,06%	 0,06%	
Índice	de	Serviços	Online	
Índice	 Estágio	I	 Estágio	II	 Estágio	III	 Estágio	IV	 Total	
0.3660		 100%	 45% 	 8%	 30%	 32%	
Índice	de	Capital	Humano	 Índice	de	Par)cipação	 Índice	Ambiental	
Valor	do	Serviço	
Online	
Literacia	
adulta	
Alunos	
matriculados	
27º	em	31	
0.4255	 55.06%	 58.77%	 0.1316		 0.5294		
Índice	Desenvolvimento	de	e-Government	
Ranking	 Índice	EGDI	 Serviços	Online	 Telecomunicações	 Capital	Humano	
158	 0.2786	 	 0.3660		 0.0443		 0.4255		
193 países membros das UN
IV
III
II
I
2012	-	EGDI	-	Moçambique
Luis Vidigal – Outubro 2016 72
Índice	de	acesso	às	telecomunicações	
Índice	 U;lizadores	
Internet	
Linhas	telefónicas	
fixas	
Subscritores	de	
telemóveis	
Subscritores	de	
Internet	fixa	
Banda	larga	
fixa	
0.0545		 4.85%	 0.35%	 36.24%	 0.08%	 1.78%	
Índice	de	Serviços	Online	
Índice	 Estágio	I	 Estágio	II	 Estágio	III	 Estágio	IV	 Total	
0.3150	 69%	 41% 	 5%	 15%	 31%	
Índice	de	Capital	Humano	 Índice	de	Par)cipação	 Índice	Ambiental	
Valor	do	Serviço	
Online	
Literacia	
adulta	
Alunos	
matriculados	
97º	em	154	países	
50.58%	 0.3333	
Índice	Desenvolvimento	de	e-Government	
Ranking	 Índice	EGDI	 Serviços	Online	 Telecomunicações	 Capital	Humano	
164	 0.2384 	 0.3150		 0.0545			 0.3457		
193 países membros das UN
IV
III
II
I
2014	-	EGDI	-	Moçambique
Luis Vidigal – Outubro 2016 73
Moçambique	
na	África	Oriental	
•  Índice	de	e-Gov	–	Elevado	
– Top	10	dos	países	de	baixo	rendimento	e	na	região	
5º
10º
Luis Vidigal – Outubro 2016 74
Trabalho	de	Grupo	
Uma	nova	maneira	de	olhar	o	Estado	
Repositórios	únicos	e	Processos	Básicos
Luis Vidigal – Outubro 2016 75
Qual	a	situação	no	vosso	país?	
Construção	de	uma	Casa		
Criação	de	uma	Empresa	
Nascimento	de	um	Filho	
Morte	de	um	Familiar	
Compra	de	Casa	
Obter	um	subsídio	da	Segurança	Social	
Compra	de	Carro	
Pessoas	 Empresas	
Território	
Prédios	
Veículos
Luis Vidigal – Outubro 2016 76
Saúde
Justiça
Comércio
Administração
do Território
EducaçãoConstrução Agricultura
Energia
e Águas
Família
Emprego
Uma	visão	integrada	em	torno	do	
Cidadão	Vulnerável	
Províncias, Municípios e Comunas
Serviços de Proximidade ARS
Regulação e Gestão da Acção Social
MINARS
Centrar o SI de Acção Social no Cidadão
31/05/16 Luís Vidigal (Louis Berger)
76
Luis Vidigal – Outubro 2016 77
Cadastrar	e	Atender	em	360	graus	
Alimentação
Saúde
Trabalho
Segurança
Deficiência
77
Luis Vidigal – Outubro 2016 78
Universo	da	Acção	Social	
31/05/16
Elevador
Social
Alimentação	
Saúde	
Habitação	
Segurança	
Saída	da	Pobreza	
Vulnerabilidade
e
Pobreza
Aprendizagem	
Trabalho	e	Rendimento	
•  Educação
•  Formação
Cidadania	e	Dignidade	
•  Justiça
•  Família /Mulher
•  Agricultura
•  Pescas
•  Comércio
•  Indústria
•  Trabalho
•  Segurança Social
Ação Social de Base
•  Cuidados
Primários
•  Ajudas a
Pessoas com
Deficiência
•  Energia / Água
•  Construção
•  Saneamento
Luís Vidigal (Louis Berger)
Isolamento	
78
Luis Vidigal – Outubro 2016 79
Macroestrutura	de	Dados	
Pessoa	Vulnerável	
Bene|cio	/	Apoio	Social	
Equipamento		de	
	Acção	Social	
Localização	
Agregado	/	Família	
Vulnerável	
Tipo
Programas
Projetos
Atividades
Tutelados pelo Estado
ONGs
Igrejas
Privados
Província
Município
Comuna
Comunidade
(Bairro ou Aldeia)
Chefe de Família
Mãe Substituta
Rendimento
Alojamento
Contexto geográfico
etc.Identificação Civil
Habilitações
Profissão / Ocupação
Rendimento
Doença crónica
Deficiência
Vulnerabilidades
etc.
31/05/16 Luís Vidigal (Louis Berger)
79
BenefíciosaFamílias
Benefícios a Equipamentos Sociais
Localização de FamíliasLocalizaçãodosEquipamentosSociais
Luis Vidigal – Outubro 2016 80
Macroestrutura	de	Dados	da	Acção	Social	
e	sua	relação	com	outros	cadastros	nacionais	
Pessoa	Vulnerável	
Bene|cio	/	Apoio	Social	
Equipamento		de	
	Acção	Social	
Localização	
Agregado	/	Família	
Vulnerável	
31/05/16 Luís Vidigal (Louis Berger)
80
BenefíciosaFamílias
Benefícios a Equipamentos Sociais
Localização de Famílias
LocalizaçãodosEquipamentosSociais
Registo	Comercial	
Registo	Fiscal	
Registo	Estars)co	
Registo		no	INSS	
Registo	Predial	
Registo	Estars)co	
Registo	Civil	
Registo	Fiscal	
Registo		no	INSS	
Zonas	Estars)cas	
Administração	
do	Território	
Merenda	Escolar	
Cartão	Kikuia	
Registo	de	Saúde	
Registo		Escolar
Luis Vidigal – Outubro 2016 81
	
																																																									das	pessoas	
																																																										vulneráveis	
Nascimento	
Alimentação	
Saúde	
Isolamento	
Habitação	
Educação	
Trabalho	
Segurança	
Deficiência	
Velhice	
Morte	
Negócios	Estrangeiros	e	Cooperação	
Defesa	Nacional	
Interior	
Economia	e	Finanças	
Transportes	e	Comunicação	
Educação	e	Desenvolvimento	Humano	
Cultura	e	Turismo	
Agricultura	e	Segurança	Alimentar	
Trabalho,		Emprego	e	Segurança	Social	
Juventude	e	Desportos	
Saúde	
Género,	Criança	e	Acção	Social	
Terra,	Ambiente	e	Desenvolvimento	Rural	
Administração	Estatal	e	Função	Pública	
Mar,	Águas	Interiores	e	Pescas	
Recursos	Minerais	e	Energia	
Obras	Públicas,	Habitação	e	Recursos	Hídricos	
Indústria	e	Comércio	
Justiça	e	Assuntos	Constitucionais	e	Religiosos	
Ciência	e	Tecnologia,	Ensino	Superior	e	
Técnico-ProOissional	
Combatentes	
21 Ministérios
de Moçambique
11 Eventos de Vida
Quem contribui
para que eventos?
Luis Vidigal – Outubro 2016 82
Colaboração,	
Interoperabilidade	
e	Desmaterialização
Luis Vidigal – Outubro 2016 83
Morte
Euforia
Desilusão
Maturidade
Adaptado do Gartner
Luis Vidigal – Outubro 2016 84Simplicidade na Comunicação e nos Processos Administrativos / | Luís Vidigal 84
Para	além	do	E-Government	
Hype	Cycle	do	Gartner	
Prioridades para a Maturidade
• Interoperabilidade
• Estratégias Multi-canal
• Arquitectura de Empresa
• Reengenharia do Back-office
• Medida do Desempenho
Luis Vidigal – Outubro 2016 85
Interoperabilidade?
Luis Vidigal – Outubro 2016 86
Interoperabilidade?	
base from Mikael Erlandsson
Dialog med kommunen/andra vård-grannar
Gemensam uppslutning kring mål
Oh!	Você	
também	está	a	
desenvolver	
esse	sistema?
Luis Vidigal – Outubro 2016 87
Interoperabilidade?	
Organizacional
Peopleware (Vontades)
Informacional / Semântica
Infoware (Língua)
Tecnológica
Software e Hardware (infra-estrutura)
É aqui que tudo falha
Luis Vidigal – Outubro 2016 88
Interoperabilidade	
Interoperabilidade Semântica
Interoperabilidade Tecnológica
Interoperabilidade Organizacional
Processo Básico Cidadãos
Empresas
Luis Vidigal – Outubro 2016 89
Holes	in	the	Whole	of	Government	
Os	buracos	na	totalidade	do	Estado	
300 5 300 5
Velocidade	de	caracol
Luis Vidigal – Outubro 2016 90
Novas	Estruturas	/	Novas	Relações	
Putting
Citizens
First
OCDE
Luis Vidigal – Outubro 2016 91
Estruturas	e	Processos	
Estruturas
Processos
In Out
Luis Vidigal – Outubro 2016 92
Eventos de vida propostos no “Quality of Public Administration Toolbox”
da União Europeia em Março de 2015, UE (2015)
Eventos	de	Vida
Luis Vidigal – Outubro 2016 93
Fim	às	Cer)dões!!!	
Tem que me trazer uma
prova de quem é você
Tem que me trazer uma
prova de que não nos
deve nada
Uma Certidão
é um toque
a uma
Base de Dados
Peça Informação
uma só vez
e utilize-a
muitas vezes
Tem que me trazer uma
prova de que não é
criminoso
“Only Once”
Luis Vidigal – Outubro 2016 94
Labirinto	
A irracionalidade do
Estado alimenta muitos
“negócios” privados
sem acrescentar valor à
economia
Luis Vidigal – Outubro 2016 95
O	Tempo	é	amigo	de	muitos	
“negócios”	privados	
Tempo
Corrupção
Luis Vidigal – Outubro 2016 96
A	informa)zação	nem	sempre	é	a	solução
Luis Vidigal – Outubro 2016 97
Licenciamento	Zero	
Não	se	trata	de	acabar	com	os	
licenciamentos,	
mas	sobretudo	ques)oná-los	e	
acelerá-los	eletronicamente
Luis Vidigal – Outubro 2016 98
Desburocra)zação	Procedimentosburocráticos
Garantias do Estado e da Sociedade
Zona de
Risco
E-Government
Aceleração electrónica
Com
•  Menos Tempo
•  Menos Custo
•  Mais Qualidade
Luis Vidigal – Outubro 2016 99
Transparência	e	simplicidade	
Sabe como fazer?
Então faça!
O que
quer fazer?
Quem é
você?
Luis Vidigal – Outubro 2016 100
Remover	as	arbitrariedades	
A
verdadeira
lei é o
algorítmo
Recuperar
•  Accountability
•  Coordenação
•  Transparência
•  Equidade
•  Imparcialidade
New Weberian
e post NPM
Luis Vidigal – Outubro 2016 101
Da incerteza do Mais ou Menos à certeza do Sim ou Não
Remover	as	arbitrariedades
Luis Vidigal – Outubro 2016 102
Regras	claras	e	obje)vas
Luis Vidigal – Outubro 2016 103
Transparência	em	tempo	real	
Não Sim
Luis Vidigal – Outubro 2016 104
-85%
É	di}cil	mas	compensa...	
•  Iden)ficar	eventos	
•  Analisar	
•  Simplificar	
•  Redesenhar	
•  Par)lhar	
•  Contextualizar	
•  Automa)zar	
•  Apresentar	
Da Administração Pública
•  Simplicidade	
•  Clareza	
•  Personalização	
•  Rigor	
•  Transparência	
•  Equidade	
•  Rapidez	
•  Economia	
para a Sociedade
Luis Vidigal – Outubro 2016 105
E	porque	não	também?	
Justiça Ambiente
etc, etc, etc…
Compras
Luis Vidigal – Outubro 2016 106
Se existe lógica e rigor na legislação,
existe certeza e transparência na decisão
Porque não deixar a máquina
decidir em 80% dos casos?
Luis Vidigal – Outubro 2016 107
Inicío
Exemplo	do	Estudo	 Casa	na	Hora 	
Análise	do	Processo	Actual	
$
Câmara Municipal
Predial
Notários
Instituições Bancárias Tribunal
6
1 2
3
45
7
8
9
10
11
12 13
P Pedido de Cert. Teor
P Pedido Cadern. Predial
P Licença Hab / Const
P FalênciaP Crédito
P Reg. Prov. Aquisição e Hipoteca
P Cert. Direito Preferência
P Cert. Direito Preferência
P Pedido Cadern. Predial
P Pagamento/Isenção IMT
P Escritura
P Registo Definitivo
P Planta Autenticada
P Pagamento/Isenção IMI
13 passos
Luis Vidigal – Outubro 2016 108
Exemplo	do	Estudo	 Casa	na	Hora 	
Processo	Futuro	
$
Câmara Municipal
Predial
Notários
Instituições Bancárias Tribunal
1
P Pedido de Cert. Teor
P Pedido Cadern. Predial
P Licença Hab / Const
P FalênciaP Crédito
P Reg. Prov. Aquisição e Hipoteca
P Cert. Direito Preferência P Cert. Direito Preferência
P Pedido Cadern. Predial
P Pagamento/Isenção IMT
P Escritura
P Registo Definitivo
P Planta Autenticada
P Pagamento/Isenção IMI
3 passos
Luis Vidigal – Outubro 2016 109
M-Government
Luis Vidigal – Outubro 2016 110
Mobilidade	
•  Utilizadores
•  Serviços
•  Equipamentos
Espaço Tempo
Contexto
(Local e Hora certos)
Luis Vidigal – Outubro 2016 111
Exemplos	de	m-Government	
•  Avisos de pagamento de impostos
•  Pagamento de impostos
•  Cotação de certificados de Dívida
Pública
•  Despachos aduaneiros
•  Marcação e confirmação de consultas
em Centros de saúde via SMS
•  Receber resultados de análises
•  Aviso de procedimentos em caso de
doenças (pandemias)
•  Aviso de tomada de medicamentos
Saúde Finanças
•  Previsões meteorológicas
•  Alerta de catástrofes eminentes
•  Abandono de veículos e sua
localização
•  Envio de ocorrências e fotos de
crimes ambientais
•  m-Voting
•  Acompanhamento do estado de
pedido de Cartão Cidadão
•  Estado dos processos judiciais
•  Aviso a testemunhas
Justiça Ambiente
anytime anywhere real-time
Luis Vidigal – Outubro 2016 112
Exemplos	de	m-Government	
•  Denuncia de um crime
•  Participação de ocorrências
•  Alerta de actos terroristas
•  Procura de pessoas desaparecidas
•  Situação de processos de
licenciamento
•  Pagamento e aviso de
estacionamentos
•  Avisos de trânsito e estado de vias
públicas municipais
Autarquias Criminalidade
•  Roteiros turísticos e agenda cultural
•  m-Portal culturais (http://
m.culturaonline.pt)
•  Descrição contextual de monumentos
•  Compra e reserva de lugares em
eventos
•  Aviso de início de matrículas
escolares
•  Avisos de entrega e pedidos de
renovação de livros em bibliotecas
•  Aviso de colocação de professores e
alunos
Educação Turismo / Cultura
sms Internet e-mail
Luis Vidigal – Outubro 2016 113
m-Gov:	Bene}cios	
m-Gov
Benefícios
Transparência
de actuação
Contextualização
Redução de
Custos
Eficiência
e
Produtividade
Ubiquidade
Democraticidade
Luis Vidigal – Outubro 2016 114
m-Gov:	Riscos	
m-Gov
Riscos
Usabilidade
Qualidade da Info
Transmitida
Segurança
Standardização
de Processos
Sincronização
multicanal
Inoportunidade
Luis Vidigal – Outubro 2016 115
Exclusão	Digital
Luis Vidigal – Outubro 2016 116
Infoexclusão
Luis Vidigal – Outubro 2016 117
Fratura	Digital	
e	Serviço	Universal	
117
Contact
Center
Atendimento
presencial
Kiosk
ZYX	 CBA	
Inclusão Exclusão
Luis Vidigal – Outubro 2016 118
One	Stop	Shop	
118
Parar
Avançar
Evento	de	vida
Luis Vidigal – Outubro 2016 119
Mediadores	de	cidadania	
Do	Poder	ao	Serviço	
119
Luis Vidigal – Outubro 2016 120
Dos	Centros	Comerciais	aos	
Serviços	Digitais	Universais	
120
•  Descentralizados em todo o país
•  Integrados e orientados a eventos
de vida
•  Mais baratos
•  Centralizados nas
grandes cidades
•  Desintegrados
•  Dispendiosos
Luis Vidigal – Outubro 2016 121
Fratura							Digital
Luis Vidigal – Outubro 2016 122
Mapa da
Fratura Digital
Digital Access Index (DAI)
Luis Vidigal – Outubro 2016 123
Índice	de	Acesso	Digital	(DAI)	
•  Infraestrutura	
–  Ligações	fixas	e	móveis	
•  Poder	de	Compra	
–  Preço	/	Rendimento	
•  Conhecimento	
–  Literacia	e	escolaridade	
•  Qualidade	
–  Largura	de	banda	e	subscritores	
•  U)lização	
–  U;lizadores	da	Internet
Luis Vidigal – Outubro 2016 124
Uma	estratégia	global...	
Fratura
Digital
Formação
e Emprego
Escolas
Bibliotecas e
Espaços Internet
Tecnologia
Estado
Associações
e ONGs
Prioridades
Serviços e-Gov
Empregos Digitais
Competências
Formação de Adultos
Reintegração
Incentivos
Financiamento
Acesso
Mobilização Social
Financiamento
Reintegração
Voluntariado
Competências
Formação de Adultos
Reintegração
Curricula
Laboratórios
Conteúdos
Ensino / Aprendizagem
Acesso
Voluntariado
Acesso
Conteúdos
Serviços
Voluntariado
Banda Larga
WiFi
Couds
Laboratórios
Empresas
Media
Empregos Digitais
Competências
Formação de Adultos
Reintegração
Conteúdos
Serviços
Acesso
Mobilização Social
Luis Vidigal – Outubro 2016 125
A	Internet	está	distribuída	de	maneira	
mais	uniforme	do	que	o	Rendimento	
Baseada no Rendimento Nacional, 2014DIVIDENDOS DIGITAIS
Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial de 2016
Relatório Principal do Grupo Banco Mundial
Rendimento
Luis Vidigal – Outubro 2016 126
A	Internet	está	distribuída	de	maneira	
mais	uniforme	do	que	o	Rendimento	
DIVIDENDOS DIGITAIS
Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial de 2016
Relatório Principal do Grupo Banco Mundial
Baseada na população de utilizadores da Internet, 2014
Utilizadores da Internet
Luis Vidigal – Outubro 2016 127
Repensar	as	estruturas	e	
os	processos
Luis Vidigal – Outubro 2016 128
Temos	de	abrir	a	 Caixa	de	Pandora 	
e	resolver	de	facto	os	problemas	
Informação
Incoerente
Conflitosde Poder
Defesa de
Territórios
Desperdício
de Recursos
Falta de
Digitalização
Desintegração
de Sistemas
etc., etc., etc,,….
Como na Mitologia,
depois esperamos
encontrar a
Esperança
Luis Vidigal – Outubro 2016 129
Con)nuamos	a	construir	castelos	
em	vez	de	serviços
Luis Vidigal – Outubro 2016 130
Silos	Ver)cais	
Cheios	de	Poder	e	Vaidade
Luis Vidigal – Outubro 2016 131
Silos	Horizontais	
Cheios	de	 Gordura 	e	Desperdício
Luis Vidigal – Outubro 2016 132
Recursos e Serviços Comuns (SOA)
Par)lha	de	Dados	e	Serviços	
Administração	em	Rede 	
Taeritório Pessoas Empresas Veículos
Luis Vidigal – Outubro 2016 133
Precisamos	de	algumas	espinhas	
mas	de	poucos	Peixes	
Sinergias Horizontais
Prioridade ao Cidadão
€
Luis Vidigal – Outubro 2016 134
Repositórios	únicos	e	Processos	Básicos	
Construção	de	uma	Casa		
Criação	de	uma	Empresa	
Nascimento	de	um	Filho	
Morte	de	um	Familiar	
Compra	de	Casa	
Obter	um	subsídio	da	Segurança	Social	
Compra	de	Carro	
Pessoas	 Empresas	
Território	
Prédios	
Veículos
Luis Vidigal – Outubro 2016 135
Trabalho	de	Grupo	
A.  Eliminação	de	cer;dões	e	comprovantes	
inúteis	em	MZ	
B.  Interoperabilidade,	repositórios	comuns	e	
qualidade	da	informação	em	MZ;	
C.  Integração	do	atendimento	e	orientação	aos	
eventos	de	vida	dos	cidadãos	em	MZ;	
D.  Coordenação	da	inovação	e	modernização	da	
administração	pública	em	MZ;
Luis Vidigal – Outubro 2016 136
Eventos	de	vida	
http://www.portaldogoverno.gov.mz
Luis Vidigal – Outubro 2016 137
Iniciar	um	negócio	em	Moçambique		
e-Baú,	um	o	projeto	à	beira	da	par)da
Luis Vidigal – Outubro 2016 138
	
È	preciso	evitar	
as	
Múl)plas	faces	
para	a	mesma	
pessoa
Luis Vidigal – Outubro 2016 139
Várias	máscaras	
para	a	mesma	en)dade	informacional	
139
Dados	sobre	
mim	
Dados	sobre	
mim	
Dados	sobre	
mim	
Dados	sobre	
mim
Luis Vidigal – Outubro 2016 140
Luis Vidigal – Outubro 2016 141
CRUD	
• C	–	Create	
• R	–	Retrieve	
• U	–	Update	
• D	-	Delete
Luis Vidigal – Outubro 2016 142
•  Processo	A	
•  Processo	B	
•  Processo	C	
•  …	
•  Processo	n	
• Nome	
• Número	
• Sexo	
• Data	Nascimento	
• Nacionalidade	
• Naturalidade	
• Filiação	
• Morada	
• xxx	
• yyy	
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
Diagrama de
CRUD
Luis Vidigal – Outubro 2016 143
Consistência
e Qualidade
dos Dados
•  Processo	A	
•  Processo	B	
•  Processo	C	
•  …	
•  Processo	n	
• Nome	
• Número	
• Sexo	
• Data	Nascimento	
• Nacionalidade	
• Naturalidade	
• Filiação	
• Morada	
• xxx	
• yyy	
C
U
R
D
C
R
D
U
C
U
D
R
C
D
R
R
C
U
R
D
C
U
R
D
C
R
R
D
R
C
U
U
R
U
C
U
R
U
U
C
Matrícula
Luis Vidigal – Outubro 2016 144
Um	mapa	de	Moçambique	para	Todos 	
Cadastro	Mul)-Funcional	
Proprietário
Valor Tributável
Endereços
Serviços de
Utilidade Pública
Representação geo-espacial única
Census Estatístico
Luis Vidigal – Outubro 2016 145
SIMPLEX	a	três	dimensões	
•  Ver	os	processos	para	além	de	um	só	departamento,	Ministério	ou	nível	de	
Governo	
•  Incluir	os	cidadãos	e	os	agentes	económicos	no	ambiente	operacional	da	
Administração	Pública,	através	de	serviços	web	personalizados;	
•  Reu)lizar	informação	já	recolhida	algures	na	Administração	Pública	("ask	once,	
use	many"),	garan)do	a	consistência	dos	dados	interdepartamentais;	
•  Acabar	com	a	defesa	dos	territórios,	com	os	conflitos	de	poder	e	as	"Feiras	de	
Vaidades",	salvaguardando	a	integração	do	sistema	Estado	sem	deixar	de	
garan)r	a	iden)dade	de	cada	organismo	par)cipante	(stakeholder);	
•  Digitalizar	tudo	o	que	se	puder	-	Enviar	em	vez	de	Imprimir,	passando-se	a	
acreditar	na	auten)cidade	dos	dados	informa)zados	em	detrimento	do	actual	
uso	intensivo	do	suporte	em	papel,	mais	susceprvel	de	fraude	e	falsificação;	
•  Ter	um	olhar	360º	em	torno	de	cada	cidadão	ou	empresa	(repositórios	únicos	e	
fiáveis)	-	Ter	apenas	um	só	rosto	perante	a	Administração	Pública,	
proporcionando	confiança	e	auten)cidade	nos	relacionamentos	entre	o	Estado	e	
a	sociedade	
•  Maximizar	a	integração	e	a	interoperabilidade	entre	os	diversos	sistemas	da	
Administração	Pública,	através	de	normas	semân)cas	e	tecnológicas	capazes	de	
desobstruir	a	fluidez	dos	processos.
Luis Vidigal – Outubro 2016 146
Será	que	há	muita	diferença?	
Ontem Hoje
Luis Vidigal – Outubro 2016 147
Dos	documentos	aos	processos	
147
Poder sobre os
Papeis
Poder sobre os
Fluxos
Transparência e Responsabilidade
Luis Vidigal – Outubro 2016 148
S.	Exª	o	Papel	
Paradoxo da (in)Produtividade
Luis Vidigal – Outubro 2016 149
Colaboração	digital
Luis Vidigal – Outubro 2016 150
11101101011
11101101110
01100111000
01100111000
Mundo
Real
Mundo
Digital
10001110111
00001110101
11101101000
10111011010
01010111000
Onde	está	
a	versão	
completa?	
Não	façam	
batota!
Luis Vidigal – Outubro 2016 151
Não	é	tão	fácil	como	parece…
Luis Vidigal – Outubro 2016 152
SCM	-	Workflow
Luis Vidigal – Outubro 2016 153
Algumas	tendências	tecnológicas
Luis Vidigal – Outubro 2016 154
Um	mundo	de	objectos	inteligentes	
das	pessoas	às	coisas	
•  Código	de	barras	
•  Tarja	magné)ca	
•  Chip	
•  Reconhecimento	óp)co	de	caracteres	(OCR)	
•  Biometria	(voz,	imagem	e	gesto)	
•  Rádio-frequência	(RFID)
Luis Vidigal – Outubro 2016 155
•  Equipamento	móvel	
•  Sistema	opera)vo	móvel	
•  Mercado	de	aplicações	móveis	
•  Aplicações	móveis	
•  Hardware	de	música	
•  Vídeo	/	Voz	/	Chat	
•  Ferramentas	Office	
•  Conteúdos	de	Vídeo	
•  Web	Browser	
•  Sistema	Opera)vo	no	Desktop	
•  Armazenamento	de	Fotos	
•  Pesquisa	Online	
Cada vez
mais fácil
e mais
móvel
Luis Vidigal – Outubro 2016 156
Browsers	
(%	de	penetração	no	mundo	em	Março	de	2013)
Luis Vidigal – Outubro 2016 157
Venda	de	equipamentos	pessoais	conectados	
2012-2017	
(em	milhões	de	unidades)
Luis Vidigal – Outubro 2016 158
Vendas	de	Smatphones	no	Mundo	
(em	milhares	de	unidades)
Luis Vidigal – Outubro 2016 159
Armazenar	nas	“Nuvens”	(Cloud)
Luis Vidigal – Outubro 2016 160
Trabalhar	nas	“Nuvens”	(Cloud)	
O Office 365 combina
edições online do Word,
Excel, PowerPoint e
OneNote, com o
Exchange que permite
aceder ao calendário
móvel e ao email.
O Google Apps inclui
Documentos, Folhas de
Cálculo, Apresentações,
Gmail, Calendario,
Grupos (para colaboração
em grupo), e Sites (para
intranets).
Luis Vidigal – Outubro 2016 161
Formulários electrónicos
Personalizados, únicos, dinâmicos e inteligentes
Luis Vidigal – Outubro 2016 162
Reutilização dos Dados
Luis Vidigal – Outubro 2016 163
Documentos	
orientados	aos	
dados,	contextuais	
e	dinâmicos	
163
Luis Vidigal – Outubro 2016 164
Nome
Morada
Profissão
Estado Civil
Rendimento
Pedidos em falta
Reclamações
Incidentes
...
Dados
Luis Vidigal – Outubro 2016 165
Ir à escola
Empregar-se
Casar-se
Ter um filho
Mudar de casa
Construir uma casa
Criar uma empresa
Morrer
...
Eventos
Luis Vidigal – Outubro 2016 166
As	3	camadas	
de	um	formulário	inteligente	
Apresentação
Parte visível
Lógica
Regras de Negócio
Validações
XML
Dados para
importação / exportação
Luis Vidigal – Outubro 2016 167
Estágios	de	Maturidade	Tecnológica	
Acesso à
Informação
Comunicar
Trabalhar juntos
Automatizar os
Processos
Interactividade
Impacto
Luis Vidigal – Outubro 2016 168
Redes
Sociais Mobilidade
Análise
de Dados
Anytime – Anywhere
Just in Time – Just in Case
Luis Vidigal – Outubro 2016 169
Internet	das	Coisas	
Imagine um mundo
onde as coisas
estão sempre
conectadas à
Internet e interagem
com pessoas e
outras coisas
Luis Vidigal – Outubro 2016 170
O	Trabalho	hoje...	
•  Mobilidade	constante	
•  Permanentemente	conectados	
•  Acesso	a	dados	e	processos	
•  Criação	de	relatórios	em	tempo	real	
•  Proa;vidade	processual
Luis Vidigal – Outubro 2016 171
Consumo	Global	da	Internet		
Tráfico 2011-2016 (peta bytes/mês)
Fonte: Cisco Systems
Luis Vidigal – Outubro 2016 172
Não	é	só	a	parte	visível	que	interessa...
Luis Vidigal – Outubro 2016 173
Luis Vidigal – Outubro 2016 174
Federação	de	Dados
Luis Vidigal – Outubro 2016 175
Riscos	
• Disponibilidade	
• Con;nuidades	de	Serviços	
• Segurança	
• Privacidade	
• Fratura	digital
Luis Vidigal – Outubro 2016 176
Portais
Gestão de
Conteúdos
Ferramentas
Colaborativas
Gestão do
Conhecimento
Gestão
Documental
	
Organizações	
inteligentes		
	
	
Smart	
Enterprise	
Suite
Luis Vidigal – Outubro 2016 177
Imaginar	o	Futuro
Luis Vidigal – Outubro 2016 178
Como
pensamos
que poderá
ser o futuro
Previsão
Cenário
Olhar para o Futuro
Como
queremos
que
seja o futuro
Visão
Como pode
vir a ser o
futuro ??
Luis Vidigal – Outubro 2016 179
Porquê construir Cenários ?
Não sabemos
que não
conhecemos
Sabemos
que não
conhecemos
Luis Vidigal – Outubro 2016 180
DEFINIR
EXPLORAR
DESENHAR
USAR
Preparação dos Cenários
Luis Vidigal – Outubro 2016 181
n Quais os assuntos com consequências
importantes no futuro da SI ?
n Definir horizontes temporais
n Quais as big questions para a SI?
n Definir contextos e enquadramentos
n Qual o resultado final pretendido?
Com que objetivo?
Preparação dos Cenários | DEFINIR
Luis Vidigal – Outubro 2016 182
n Análise, Prospecção e Interpretação
n Driving forces das mudanças?
Como irão evoluir ?
n Factores mais incertos e que mais poderão
alterar o futuro ?
n Ranking das incertezas críticas
Preparação dos Cenários | EXPLORAR
Luis Vidigal – Outubro 2016 183
MUDANÇA DAS TECNOLOGIAS
MUDANÇASDECONTEXTO
DISRUPÇÃO
Novos	paradigmas	
Mantém-se	o	curso	
APROFUNDAMENTO
Luis Vidigal – Outubro 2016 184
n  Quais as tendências, que poderão afectar o
desenvolvimento futuro da SI?
n  Análise PESTEL
Preparação dos Cenários | EXPLORAR
Económic
os
[E]
Portugal
Societai
s
[S]
Tecnológic
os
[T]
Ambientai
s
[E]
Legais
[L]
Polític
os
[P]
Luis Vidigal – Outubro 2016 185
n Pandemias
n Desastres Naturais
n Terrorismo
n Choques Étnicos
n Guerras Civis
n Conflitos Regionais
n Desastres Ecológicos
n Crises Económicas
n Colapsos Financeiros
Luis Vidigal – Outubro 2016 186
Tendências
Luis Vidigal – Outubro 2016 187
TECNOLÓGICAS
POLÍTICAS
ECONÓMICAS
AMBIENTAIS
MACRO
TENDÊNCIAS SOCIETAIS
Macro tendências
Luis Vidigal – Outubro 2016 188
Ambiente computacional em rede
!  Global e imersivo
!  Sensores inteligentes
!  Dispositivos embutidos
!  Câmaras
!  Software
!  Bases de dados
!  Centros de dados / Nuvem
IoT
Realidade Aumentada
!  Novas interfaces para acesso a informação
!  Percecionada através de tecnologias portáveis
do tipo wearable e implantes
!  Combinação entre o espaço real e o espaço
virtual
!  Acesso à informação feito em curto espaço de
tempo e a múltiplas fontes
Ferramentas de IA
!  Evolução contínua
!  Facilitando e potenciando o
acesso a redes globais de
informação, em qualquer
lugar e a qualquer hora
Disrupção de modelos de
negócio do século XX
!  Impacto nos sectores
financeiro, entretenimento,
edição, educação, saúde,
militar, transportes
Mapeamento do
mundo físico e social
!  Identificadores
!  Bases de dados
!  Ferramentas
analíticas
Destacam-se
Luis Vidigal – Outubro 2016 189
Tendências Tecnológicas
! Vestuário “inteligente
! Grande partilha de informação
! Computação Ubíqua
! Soluções de IoT, de IA, de Big Data
! Cidades Inteligentes
! Realidade Aumentada | Dispositivos
portáteis
! "My body is my network"
! Disponibilidade de armas
tecnológicas
! Proliferação de drones
! Ubernet
! Novas "nações“
! Mudanças na Educação
! Perceção e “gestão” da Privacidade
! Aplicações de Nanotecnologia
! Jogos e Simuladores orientados para
a realidade
! Combinação Tecnologia & Materiais
! Armazenamento de energia
3| POLÍTICAS
4|
ECONÓMICAS
5| AMBIENTAIS
MACRO
TENDÊNCIAS
2| SOCIETAIS
TECNOLÓGICAS
Luis Vidigal – Outubro 2016 190
Tendências Societais
! Sociedade será mais complexa
! Fronteira mais ténue entre o trabalho e o lazer
! Aumento da participação da mulher em
sectores das TIC
! Tecnologia implicará uma transformação na
forma de comunicar
! Proteção e resposta ao cibercrime
! Alterações demográficas
! Pressão sobre a educação e o emprego
! Alterações climáticas impactam a economia
mundial
! Novas profissões emergentes
! Fragmentação societal e individual | Aumento
da infoexclusão
! Situações de conflito em várias partes do
mundo
! “Fugas” de informação pessoal e profissional
! Grande atenção à proteção de Infraestruturas
críticas de informação
! Abolição de moeda física
3|
POLÍT
ICAS
4|
ECON
ÓMIC
AS
5|
AMBI
ENTAI
S
MACR
O
TEND
ÊNCIA
S
1|
TECNO
LÓGIC
AS
SOCIETAIS
Luis Vidigal – Outubro 2016 191
Tendências Políticas
4|
ECONÓ
MICAS
5|
AMBIEN
TAIS
MACRO
TENDÊNC
IAS
2|
SOCIETA
IS
POLÍTICAS
1|
TECNOLÓ
GICAS
!  Poder individual | Classe média
global
!  Difusão do poder dos Estados
!  Mudanças demográficas
!  Procura de alimentos, de água e de
energia
! O Mundo, em termos económicos,
será multipolar
! Novos atores à escala global |
Desestabilização da ordem mundial
! Dilema quanto à EU: processo de
integração ou processo de
desintegração?
! Questões religiosas como foco de
instabilidade, de terrorismo e de
guerras
Luis Vidigal – Outubro 2016 192
Tendências Económicas
3|
POLÍTICA
S
5|
AMBIENTA
IS
MACRO
TENDÊNCI
AS
2|
SOCIETAI
S
ECONÓMICAS
1|
TECNOLÓGI
CAS
! Crescimento populacional | Aumento da
desigualdade social | Desequilíbrios do
ambiente
! Risco demográfico
! Risco de crescimento das desigualdades
sociais
! Desastres naturais | Instabilidade na
produção agrícola | Insegurança em
relação aos alimentos e à água
! Aumento da integração financeira no
mundo
! Economia mundial cada vez mais
interligada | Interconexões financeiras
ficarão mais profundas e complexas
Luis Vidigal – Outubro 2016 193
Tendências Ambientais
3|
POLÍTICA
S
4|
ECONÓMI
CAS
MACRO
TENDÊNCI
AS
2|
SOCIETAI
S
AMBIENTAIS
1|
TECNOLÓGI
CAS
! Enfoque dos SDG na proteção de
ecossistemas e na prosperidade
sustentável, inclusiva e
transformadora
! Liberalização do comércio e do
investimento
! Mundo empresarial com papel central
na liderança da eco-inovação |
Governos com responsabilidade por
definir estratégias políticas
! Globalização económica e muitos dos
problemas ambientais requerem
trabalho conjunto dos países
trabalhem
Luis Vidigal – Outubro 2016 194
Caracterização
Luis Vidigal – Outubro 2016 195
Domínios impactados
DOMÍNIOS
Luis Vidigal – Outubro 2016 196
Mudanças no estilo de vida
Impactos no Domínio Individual
n  Mobilidade elétrica ou de modos suaves
n  Redução do horário de trabalho mais lazer
n  Maior usufruto da oferta cultural
n  Trabalho voluntário para a comunidade
n  Maior ligação cliente/prestador suportada em
plataformas
n  Negócios incumbentes suportados em plataformas
n  Que regulação?
Luis Vidigal – Outubro 2016 197
Futuro do trabalho
n  Redes sociais maior espaço colaborativo
nas empresas
n  Modelos de gestão baseados nas TIC
n  Organizações a operar em qualquer parte do
mundo
n  Start ups economia a pedido, que futuro?
•  Dimensão para formar/motivar
colaboradores?
•  Entraves regulamentares/políticos?
Impactos no Domínio Individual
Luis Vidigal – Outubro 2016 198
n  Fim do modelo expositivo
n  Escola como centro interativo
n  Curricula “à medida” de cada estudante
n  Alunos como protagonistas do seu processo de
aprendizagem
n  Estado poderá deixar de ser o principal fornecedor
Educação
Impactos no Domínio Individual
Luis Vidigal – Outubro 2016 199
Saúde
Impactos no Domínio Individual
n  Interação homem-máquina
n  Cirurgias comandadas à distância
n  Órgãos fabricados por impressoras 3D
n  Exosqueletos para devolver o movimento
n  Terapêuticas personalizadas pela análise do código
genético para combate ao cancro
n  Patologias degenerativas tratadas através da regeneração
de células
n  Lentes de contacto com zoom
n  Carta comportamental “por pontos”
Luis Vidigal – Outubro 2016 200
n  Acesso em direto em qualquer parte do mundo através
de câmaras 360º
n  Realidade aumentada cruzamento de páginas internet
com eventos em direto
n  2030: mais de 50% do turismo com origem na Ásia Pacífico
Lazer
Impactos no Domínio Individual
Luis Vidigal – Outubro 2016 201
n  Veículos ligados à internet 100% com ecall em 2018
n  Mais SW nos veículos reparações/atualizações remotas
n  Número crescente de veículos sem condutor
n  Redução da poluição e do congestionamento nas grandes
cidades
•  utilização crescente do transporte público
•  partilha de veículos predominantemente elétricos
Mobilidade
Impactos no Domínio Individual
Luis Vidigal – Outubro 2016 202
Fragmentação económica e social
n  Agravamento do “fosso digital” entre cidadãos
literatos digitais e infoexcluídos
n  Portugal: cada vez maior ligação on line entre o
estado e os cidadãos/empresas, mas também
maior fragmentação
n  Extinção do “job for life” necessidades
constantes
de mudança a diversos níveis, com aumento do
fosso digital e social
Impactos no Domínio Económico e Societal
Luis Vidigal – Outubro 2016 203
n  Cruzamentos abusivos (ou não) de bases de dados
alteram o paradigma da privacidade
n  Publicidade “dirigida” torna obsoleta a publicidade
generalista/massificada
n  Terrorismo com recurso às TIC, como suporte e como
amplificador das ações
n  Combate ao terrorismo versus liberdades
fundamentais definição de equilíbrios
n  Geração baby boomer mais disponível para se expor
n  Empowerment dos indivíduos na intervenção na vida
pública/comunitária
Privacidade e segurança
Impactos no Domínio Económico e Societal
Luis Vidigal – Outubro 2016 204
Transformação digital na economia
n  IoT & Cloud competição entre empresas de
dimensões díspares
n  Recombinação de modelos de negócio
n  Automação gera quebra de emprego
Impactos no Domínio Económico e Societal
Luis Vidigal – Outubro 2016 205
Transformação digital no setor primário
n  IoT e M2M: ciclo agrícola ajustado
n  Redução do consumo de água e de fertilizantes e das
perdas devido às pragas
n  Prevenção de doenças no gado através da melhoria dos pastos
n  Tecnologia digital melhora a qualidade dos produtos
derivados
n  Aproveitamento de campos abandonados
n  Aumento da eficiência no setor agrícola, com a utilização
crescente de sensores
Impactos no Domínio Económico e Societal
Luis Vidigal – Outubro 2016 206
Transformação digital no setor secundário
n  TIC viabilizam uma integração extremo-a-extremo de toda
a cadeia de valor, nomeadamente: logística, produção,
marketing e distribuição
n  Adaptação aos requisitos do cliente
n  Eficiência e produtividade dos recursos
n  Resposta às alterações demográficas no trabalho
n  Criação de valor através do fornecimento de novos serviços,
nomeadamente baseados em big data
n  Equilíbrio trabalho – lazer
Impactos no Domínio Económico e Societal
Luis Vidigal – Outubro 2016 207
Transformação digital no setor terciário
n  Setores mais afetados: entretenimento, media, financeiro,
retalho
n  Desintermediação/decomposição das cadeias de valor
disrupção dos negócios estabelecidos
n  Melhor experiência e menor custo para o cliente final
n  Internet da energia: Fornecer, armazenar e consumir
energia elétrica eficientemente, ajustando a oferta à
procura de forma dinâmica
n  Efeito disruptivo no retalho. Combinação de lojas físicas com
apps cruzadas com big data
Impactos no Domínio Económico e Societal
Luis Vidigal – Outubro 2016 208
União Europeia
n  Grande parte dos componentes fundamentais para as TIC é
produzida fora da EU
n  Deflação económica e social gera divergência e assimetria
social com crescimento ténue nos estados do centro e
desemprego na periferia
n  Descentralização das áreas de decisão das instituições
comunitárias: Salvaguarda do paradigma da democracia
em paz
Impactos no Domínio Político
Luis Vidigal – Outubro 2016 209
Administração pública eletrónica
n  Crescente utilização do e-gov, mas com queixas na QoS
n  Estrutura governamental típica complica as iniciativas on line
n  Portugal com posição relevante na primazia à conveniência
para o cidadão nas iniciativas on line
n  Atribuição de recursos públicos pelos governos através de
ferramentas e plataformas baseadas em big data e
análise de dados
n  Governação do ciberespaço crítica para o equilíbrio entre o
acesso aos dados e a privacidade
Impactos no Domínio Político
Luis Vidigal – Outubro 2016 210
Segurança	na	Era	Digital
Luis Vidigal – Outubro 2016 211
Requisitos de Segurança
•  Integridade
– Completa e não alterada
•  Confidencialidade
– Acesso condicionado
•  Autenticidade
– Identidade da pessoa
•  Não repúdio
– Transacção garantida
Luis Vidigal – Outubro 2016 212
Assinaturas digitais
A
Entidade
Certificadora
B
AE
Luis Vidigal – Outubro 2016 213
Gerir	a	Mudança	e	as	TIC	
na	Administração	Pública
Luis Vidigal – Outubro 2016 214
Modelo	de	IT	Governance	
Competências	necessárias	
Arquitecturas
de Gestão, Informação,
Aplicacionais e Tecnológicas
Alinhamento
Estratégico
Gestão de Contratos e Controlo de Qualidade
Governo
Administração
Pública
Serviços Partilhados
Mercado
Desenvolvimento de soluções
Centro		de	
Excelência
Luis Vidigal – Outubro 2016 215
Plataforma SOA
Metadados (XML) e Regras de Negócio (BPM)
Tecnologia
A
Tecnologia
B
Tecnologia
C
Proteger os Activos Informacionais
(Dados e Processos)
O que entra tem de sair
Luis Vidigal – Outubro 2016 216
É	preciso	apostar	também	em	
"corridas	de	fundo"
Luis Vidigal – Outubro 2016 217
Conciliar	os	tempos	e	as	
racionalidades	
Tempo e
racionalidades
Políticas
Tempo e
racionalidades
Administrativas
Luis Vidigal – Outubro 2016 218
Formas	de	melhorar	os	processos	
•  Normalizar	
•  Reduzir	erros	
•  Usar	equipas	em	rede	
•  Agrupar	trabalho	semelhante	
•  Combinar	operações	e	ac)vidades	similares	
•  Reduzir	controlos	e	revisões	
•  Mover	a	decisão	para	níveis	próximos	do	cidadão	
•  Eliminar	dados	não	u)lizados	
•  Remover	atrasos	ar)ficiais	
•  Assegurar	100%	de	qualidade	
•  Automa)zar	tudo	o	que	for	possível
Luis Vidigal – Outubro 2016 219
Estratégia	e	Tác)ca	
Objectivo
Estratégico
Objectivo
Táctico
Objectivo
Táctico
Objectivo
Táctico
Luis Vidigal – Outubro 2016 220
Perigo	e	Oportunidade	
A palavra mudança
é representada na
escrita chinesa por
dois símbolos,
o primeiro significa
perigo e o segundo
oportunidade
Luis Vidigal – Outubro 2016 221
Resistência	à	Mudança
Luis Vidigal – Outubro 2016 222
Se	alguém	faz	
… alguém desfaz
Luis Vidigal – Outubro 2016 223
Caminho	mais	longo	e	
dispendioso
Luis Vidigal – Outubro 2016 224
Mudança	e	preconceito	
“Nada do que é
novo será bem
sucedido se não
parecer louco
quando for
apresentado pela
primeira vez“
	
Albert	Einstein
Luis Vidigal – Outubro 2016 225
Mudança	e	preconceito	
"É mais fácil
desintegrar um
átomo
do que um
preconceito“
	
Albert	Einstein
Luis Vidigal – Outubro 2016 226
Mudança	
226
Novas Tecnologias Novos Paradígmas
Luis Vidigal – Outubro 2016 227
Descongelar	/	Re-congelar	
Descongelar Re-congelar
Luis Vidigal – Outubro 2016 228
Coordenar	é	servir	os	outros	
“É	melhor	liderar	a	par;r	de	trás	e	dar	
o	protagonismo	aos	outros,	
principalmente	quando	alcançamos	o	
sucesso”	
	
	
	
Nelson	Mandela
Luis Vidigal – Outubro 2016 229
Estrelas	
Solitárias	
e	
Galáxia
Luis Vidigal – Outubro 2016 230
Luis Vidigal – Outubro 2016 231
Criatividade Harmonização
Inovação Clareza
Competitividade Simplicidade
Risco Segurança
Expectativas
Sector Privado
Iniciativa Confiança
e Estabilidade
Sector Público
Luis Vidigal – Outubro 2016 232
Público	/	Privado	–	Diferenças	Reais	/	Formais	
Dimensão	 Gestão	Privada	 Administração	Pública	
Objecto	 Necessidades	individuais/grupos	 Necessidades	colec;vas	
Finalidade	 Interesse	privado	ou	individual	 Interesse	público	
Meios	 Igualdade	entre	as	partes	–	contrato	 Definidos	pela	lei	e	pelos	
procedimentos	
Interacção	 Indivíduos	ligados	na	livre	inicia;va	 Em	relações	de	autoridade	e	de	
constrangimentos	formais	(e	
monopolista)	
Meio	
envolvente	
Pressão	da	concorrência,	eficiência,	
custos	
Pressão	polí;cas,	dos	grupos	e	dos	
cidadãos	
Formas	de	
gestão	
Flexibilidade	–	relação	orçamentos	e	
resultados	
Constrangimentos	orçamentais	–	
exigências	de	eficácia	e	de	
legi;midade	
Estrutura	 Adaptabilidade	-	Descon;nuidade	 Ins;tucionalizada	-	Con;nuidade	
Dificuldades	 Procura	de	iden;dade	organizacional	e	
produ;vidade	e	eficiência	
Procura	de	iden;dade	
organizacional	
e	produ;vidade	e	eficiência	
Adaptado de Pollitt, C. (1990), Managerialism and the public services: the anglo-american experience, Basil Blackwrll, citado por Rocha , A (2001), Gestão pública e modernização administrativa, Oeiras,
INA e de Mozzicafreddo, Juan e João Salis Gomes,(org.) (2001), Administração e Política - Perspectiva de reforma da Administração Pública na Europa e nos Estados Unidos, Oeiras, Celta Editora
Luis Vidigal – Outubro 2016 233
The image cannot be displayed. Your computer may not have enough memory to open the image, or the image may have been corrupted. Restart your computer, and then open the file again. If the red x still appears, you
may have to delete the image and then insert it again.
e construir pontes
Com mais e melhores
Informação e serviços
Demolir paredes
Luis Vidigal – Outubro 2016 234
•  Sonhar	
•  Inovar	
•  Criar	
•  Comunicar	
•  Dar	afecto	
•  Decidir	
	
Informação e
Conhecimento
Tarefas cognitivas
não rotineiras
Dave
2001 Odisseia no Espaço (Stanley Kubrick - 1968)
Energia e Dados
Tarefas mecânicas
rotineiras
Novo Trabalhador
do Conhecimento
•  Procurar	
•  Recolher	
•  Copiar	
•  Comparar	
•  Ordenar	
•  Calcular	
•  Medir	
•  Verificar	
•  Armazenar
Luis Vidigal – Outubro 2016 235
Empregos	em	risco	
Frey†, Carl Benedikt & Michael A. Osborne (2013). The Future of Employment: How Susceptible are Jobs to Computerisation? Oxford University Engineering
Sciences Department and the Oxford Martin Programme on the Impacts of Future Technology, in Workshop “Machines and Employment”, September 17th
Parar	Avançar	
A	AP	está	aqui
Luis Vidigal – Outubro 2016 236
Desgaste	dos	empregos	intermédios	
A tecnologia está a substituir progressivamente
empregos de competências médias,
aumentando a polarização
OCDE (2014). Policy Challenges for the Next 50 Years. Economic Policy Paper, July
No. 9
“Mediadores
de Cidadania”
Luis Vidigal – Outubro 2016 237
Maus	e	Bons	
Desemprego Emprego
Luis Vidigal – Outubro 2016 238
O	Apagão!	
Imaginem que
deixava de haver
tecnologias da
informação e
comunicação nos
organismos públicos
Quanto	custaria?
Luis Vidigal – Outubro 2016 239
Custo
Redundâncias
Desintegração
Incoerências
Incompatibilidades
Conflitos de Poder
Desperdícios
…
Investimento
Interoperabilidade
Partilha
Reutilização
Tranparência
Rapidez
Rigor
…
Custo	ou	Inves)mento?
Luis Vidigal – Outubro 2016 240
Onde	estão	as	poupanças?	
Inputs	 Outputs	 Outcomes	Incomes	
Eficiência	 Eficácia	
Demasiado	
Redusir
558 M€ / ano
em TIC
Value	for	money	
Pouco	
Problema ou
Solução?
Sistemas de Informação da AP - Luís Vidigal 2014 240
Luis Vidigal – Outubro 2016 241
Qual	a	estratégia	para	o	futuro	
•  Economia
Crescimento	ou	Declínio?	
•  Intervenção da AP na Economia
Fraca	ou	Forte?	
•  Globalização
Aceleração	ou	Abrandamento?	
•  Penetração das TIC na Sociedade
Elevada	ou	Fraca?	
•  Atitude do Cidadão à Privacidade
Restri;va	ou	Permissiva?	
•  Capacidade da AP absorver as TIC
Elevada	ou	Fraca?	
•  Soberania
Man;da	ou	Desgastada?
Luis Vidigal – Outubro 2016 242
Prioridade	
ao	Cidadão	
Par)lhar	
Simplificar	
Re-u)lizar	
Integrar	
Cooperar	
Porque	é	
que	não	
acontece?
Luis Vidigal – Outubro 2016 243
Minha
Iniciativa
Minha
Iniciativa
Minha
Iniciativa
Minha
Iniciativa
Esta é
para si...
Feira de
Vaidades
Luis Vidigal – Outubro 2016 244
Infaticídio
Tecnológico ?!
Luis Vidigal – Outubro 2016 245
Contra	a	
corrente	
A)tudes	
80%	
20%	
Tecnologia
Luis Vidigal – Outubro 2016 246
Obrigado	
Até	breve	
Telefone: +351 963459044
Skype: luis.vidigal1
Blog: http://mudaroestado.blogspot.com
Facebook: http://www.facebook.com/lvidigal
Linkedin: http://www.linkedin.com/in/luisvidigal
Twitter: @luisvidigal
Apresentações: http://www.slideshare.net/vidigal
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Inovação em Serviços Públicos - Luis Vidigal (Highscore - Outubro 2016)

  • 1. Luis Vidigal – Outubro 2016 1 Boas prá)cas em e-Government Luís Vidigal
  • 2. Luis Vidigal – Outubro 2016 2 Programa 1.  Inovação 2.  Tendências e perspec;vas da Modernização Administra;va 3.  Administração Pública Electrónica (e-Government) 4.  Estágios de Maturidade do e-Government 5.  Dados estaMs;cos 6.  Colaboração, Interoperabilidade e Desmaterialização 7.  M-Government 8.  Exclusão Digital 9.  Repensar as estruturas e os processos 10. Algumas tendências tecnológicas 11. Imaginar o Futuro 12. Segurança na Era Digital 13. Gerir a Mudança e as TIC na Administração Pública
  • 3. Luis Vidigal – Outubro 2016 3 Para além dos textos de apoio 246 slides para download em http://www.slideshare.net/vidigal
  • 4. Luis Vidigal – Outubro 2016 4 Inovação
  • 5. Luis Vidigal – Outubro 2016 5 •  A Inovação não é apenas fazer coisas diferentes e cria;vas •  É criar valor ouvindo os outros e aproveitando o que está feito
  • 6. Luis Vidigal – Outubro 2016 6 O que é desejado pelos Utilizadores O que é viável para a Sociedade O que é possível com a Tecnologia Inovação
  • 7. Luis Vidigal – Outubro 2016 7 Estruturas Pessoas Processos Tecnologias
  • 8. Luis Vidigal – Outubro 2016 8 Pressão da Tecnologia e da Sociedade Por mais que façamos parece que o “copo” está a esvaziar 8
  • 9. Luis Vidigal – Outubro 2016 9 Convergência
  • 10. Luis Vidigal – Outubro 2016 10 Administração Pública inimiga do Cidadão e da Economia
  • 11. Luis Vidigal – Outubro 2016 11
  • 12. Luis Vidigal – Outubro 2016 12 Tendências e perspec)vas da Nodernização Administra)va
  • 13. Luis Vidigal – Outubro 2016 13 and Smart Short and Simple Um Princípio desde os anos 60 (Programa Apollo) Serviços •  Simples •  Rápidos •  Eficientes
  • 14. Luis Vidigal – Outubro 2016 14 Estado Parceiro Governance New Public Service Interesses do Estado Interesses do Cidadão O Estado controla O Cidadão controla Cidadão Democracia Sec XXI Estado Neo-Liberal Regulador New Public Management Cliente Negócio Anos 80 Modelos de Estado Estado Providência Administração Weberiana Administrado Burocracia Anos 20 Estamos aqui
  • 15. Luis Vidigal – Outubro 2016 15 Modelos de Estado Estado Distribuído e em Rede New Public Service Sec XXI Est aEstado Descentralizado New Public Management Anos 80 Estado Centralizado Administração Weberiana Anos 20
  • 16. Luis Vidigal – Outubro 2016 16 “Estamos juntos!” Pós-NPM Uma vaga de norma)vidade Joined up Government Transforma)onal Government Whole of Government New Weberian Restauração dos valores do Serviço Público Collabora)ve Governance
  • 17. Luis Vidigal – Outubro 2016 17 Pollitt, C e G. Bouckaert (2004), Public Management Reform: A Comparative Analysis, Oxford, Oxford University Press Modelos de Reforma do Estado •  Moderada - diminuição da burocracia; desregulamentação; melhoria dos processos (Alemanha – Comissão Europeia, OCDE) •  Modernizadores - Mudanças no papel do Estado e no sistema de administração: equilíbrio resultado/orçamento; flexibilidade na carreira do serviço público; priva;zação (Finlândia, Holanda, Suécia, Bélgica e Alemanha) –  Grupo I: modernização ges;onária – métodos trabalho e organização –  Grupo II: Modernização par;cipa;va; descentralização; cidadão •  Mercado – Introdução de mecanismos de mercado no sector público; desenvolvimento do mercado de serviços públicos; introdução da gestão empresarial e técnicos e gestores do sector privado (UK, NZ Austrália) •  Estado mínimo – “emagrecimento” e limitação das funções públicas (suple;va) priva;zação das funções públicas e esba;mento das fronteiras público - privada (face mais radical de NZ e Austrália)
  • 18. Luis Vidigal – Outubro 2016 18 Tendências da Reforma do Estado Presidência dinamarquesa da UE - 2012 IPSG - Innova)ve Public Services Group •  Medidas de gestão do desempenho e da austeridade •  Foco no cidadão e seu envolvimento para melhorar a definição de prioridades •  Digitalização e e-Government para reduzir o custo
  • 19. Luis Vidigal – Outubro 2016 19 Oportunidade da Crise A crise é uma coisa terrível para ser desperdiçada OECD (2010), Making Reform Happen - Lessons from O19ECD Countries. Online: http://www.oecd.org/site/sgemrh/46159078.pdf
  • 20. Luis Vidigal – Outubro 2016 20 O e-Government é prioritário para a Reforma do Estado O e-Government é visto mais do que nunca como o cerne das reformas do sector público e os agentes polí;cos consideram-no como uma ferramenta polí)ca essencial para permi;r que os governos façam mais com menos. As estratégias de e-Government visam explorar novas eficiências, criar maneiras mais eficazes de trabalho e melhorar a produ)vidade no sector público. OECD (2011). Government at a Glance
  • 21. Luis Vidigal – Outubro 2016 21 Caracteris)cas do NPM 1.  Entrada no sector público de gestores profissionais provenientes do sector privado procurando a profissionalização da gestão e uma orientação para as técnicas de gestão; 2.  Desagregação de unidades do sector público dividindo grandes estruturas em unidades mais pequenas recorrendo a formas inovadoras de organização das ac;vidades; 3.  Introdução da concorrência no sector público, recorrendo à contratação, procurando baixar custos e melhorar a qualidade da prestação dos serviços; 4.  Ênfase nos es)los e prá)cas de gestão privada, introduzindo modelos capazes de flexibilizar a gestão; 5.  Definição de medidas e padrões de desempenho com objec;vos mensuráveis e claramente definidos; 6.  Preocupação com o controlo dos resultados salientando a necessidade de insis;r nos resultados e não nos processos; 7.  Preocupação com a disciplina e parcimónia na u)lização de recursos, cortando nos custos e procurando maior eficiência na u;lização dos recursos. Hood, Christopher (1991). A Public Management for All Seasons? Public Administration, pp. 3-19.
  • 22. Luis Vidigal – Outubro 2016 22 Forças centrífugas e centrípetas 22
  • 23. Luis Vidigal – Outubro 2016 23 Agências, Mercados e Parcerias Mais Autonomia Mais Controlo e Responsabilização Sim, mas… GEERT BOUCKAERT Performance Measurement and Budgeting in the Public Sector Towards a Comprehensive Reform of Public Governance. Lisboa, January 28th, 2013
  • 24. Luis Vidigal – Outubro 2016 24 Fases da Reforma entre 1980s e 2000s Experiência da Austrália Dimensão da Reforma Managerialism New Public Management Governance centrada no Estado Conceito central Management Mercado Coordenação Foco da Reforma – Serviços públicos core Melhoria da gestão financeira Outsourcing Totalidade da administração pública Foco da Reforma – Sector público externo Empresarialização Empresas estatais Priva;zação Publico/privado Racionalização da governança corpora;va Tendências gerais Mudança de paradigma para gestão por resultados Devolução Desagregação Integração central e fortalecimento Tendências público-privado Importação de técnicas do sector privado Exportar a;vos e funções Renovação do sector público John Halligan Reform of Public Sector Governance in Australia Towards a Comprehensive Reform of Public Governance. Lisboa, 28-30 January 2013 Tradução: Luís Vidigal (2013)
  • 25. Luis Vidigal – Outubro 2016 25 Paradoxos e Desafios
  • 26. Luis Vidigal – Outubro 2016 26 Poder e controlo Aumentar o controlo político sobre a burocracia Gestores livres para gerir Dar poder aos consumidores de serviços Políticos Gestores Cidadãos Pollitt, Christopher & Geert Bouckaert (2011), Public management reform: A comparative analysis, Oxford, Oxford
  • 27. Luis Vidigal – Outubro 2016 27 Opções ges)onárias Dar prioridade às poupanças Dar prioridade à melhoria da qualidade do serviço público Poupança Qualidade Pollitt, Christopher & Geert Bouckaert (2011), Public management reform: A comparative analysis, Oxford, Oxford
  • 28. Luis Vidigal – Outubro 2016 28 Liberalizar ou centralizar? Público Privado Centralização Autonomia As TIC permitem dar autonomia centralizando a informação Integração central e fortalecimento do Estado
  • 29. Luis Vidigal – Outubro 2016 29 Uma escolha a escru)nar Público Privado Centralização da Informação Autonomia e Responsabilização Opção Política
  • 30. Luis Vidigal – Outubro 2016 30 Opções de Eficiência Os recursos (inputs) diminuem e os outputs aumentam Os recursos mantém-se na mesma e os outputs aumentam Os recursos aumentam mas os outputs aumentam ainda mais Os outputs mantém-se mas os recursos diminuem Os outputs diminuem mas os inputs diminuem ainda mais Pollis and Bouckaert (2011) O)mista Outcomes e Eficácia Pessimista Outputs e Eficiência Automa)zação do Estado Crescimento -85% Redução do Estado •  Redução de efe;vos •  Redução de salários e pensões •  Venda de a;vos Estado Austeridade
  • 31. Luis Vidigal – Outubro 2016 31 Existem caminhos alterna)vos para a Reforma do Estado Redução do Estado •  Redução de efe;vos •  Corte de salários e pensões •  Venda de a;vos Estado Austeridade Fazer menos com muito menos Ganhos (radicais) de Eficiência e Produ;vidade Automa)zação do Estado •  e-Government •  Desmaterialização •  Interoperabilidade •  Prioridade ao Cidadão •  Colaboração •  Partilha Crescimento Fazer muito mais com menos -85%
  • 32. Luis Vidigal – Outubro 2016 32 •  Adopção por parte dos cidadãos •  Acesso à internet ou aos telemóveis •  Grupos mais vulneráveis •  Serviços mul;-canal •  “One Stop Shop” •  Sustentabilidade ambiental Grandes Orientações da UN United Nations E-Government Survey 2012
  • 33. Luis Vidigal – Outubro 2016 33 •  Desenvolvimento From “readiness” to “maturity” •  U,lização Ci8zen-centric approach •  Transparência “Open government” •  Novos canais Web 2.0, M-Gov Tendências
  • 34. Luis Vidigal – Outubro 2016 34 Tecnologias para quê? “Eu quero que perguntemos todos os dias, como é que estamos a usar as tecnologias para melhorar efe,vamente a vida dos cidadãos.” Presidente dos EUA Barack Obama DIGITAL GOVERNMENT: Building a 21ST Century Platform to Better Serve the American People 23 de Maio, 2012
  • 35. Luis Vidigal – Outubro 2016 35 Princípios Estratégicos •  Centrados na Informação (“Informa,on-Centric”) Deixar de ter uma abordagem orientada aos “documentos” para passar a gerir dados e conteúdos que podem ser indexados, par;lhados, garan;dos, misturados e apresentados de uma forma que seja mais ú;l para o u;lizador; •  Plataforma Par)lhada (“Shared PlaKorm”) - Trabalho colabora;vo, intra e interorganizacional, reduzindo custos, desobstruindo processos, aplicando normas e assegurando consistência na forma como se cria e distribui informação; •  Centrados no Cidadão (“Customer-Centric”) - Influencia o modo como criamos, gerimos e apresentamos os dados através dos sí;os Web, aplicações móveis, dados em bruto e outras formas de distribuição, permi;ndo aos u;lizadores configurar, par;lhar e consumir informação quando e como eles quiserem; •  Segurança e Privacidade (“Security and Privacy”) Assegura que a inovação aconteça de modo seguro, usando os serviços digitais para proteger a informação e a privacidade. DIGITAL GOVERNMENT: Building a 21ST Century Platform to Better Serve the American People - 23 de Maio, 2012
  • 36. Luis Vidigal – Outubro 2016 36 Princípios chave do e-Government Irlanda – 2012-2015 •  As necessidades dos cidadãos e das empresas estão no centro do e- Government; •  Os serviços públicos devem ser facultados através dos canais mais adequados; •  O e-Government deve reduzir os encargos administra)vos para os cidadãos e empresas; •  Os projetos de e-Government devem refle;r melhorias nos processos, garan;ndo efe;vamente ganhos de eficiência, eficácia e retorno do inves)mento; •  Os organismos devem trabalhar para assegurar que o canal digital seja a opção mais atraente para os cidadãos. República da Irlanda - Supporting Public Service Reform: eGovernment 2012 – 2015
  • 37. Luis Vidigal – Outubro 2016 37 Mudar a Administração par)ndo do serviço 1. Introduzir uma cultura de simplificação 2. Fazer com que a mudança na forma de prestação do serviço produza impactos na sua organização 3. Olhar para a procura e es;mular a par)cipação dos utentes
  • 38. Luis Vidigal – Outubro 2016 38 Princípios e valores da AP na UE Valores Descrição Legalidade A boa governação começa com a aplicação do primado da lei. No contexto da governação fiscal, a legalidade também é referida como regularidade. Integridade A boa governação vai para além das restrições legais, significa fazer as coisas certas – assegurar que a administração é confiável e uma boa parceira de negócios. A é;ca individual e a hones;dade são elementos integrais. Os recursos públicos devem ser geridos com propriedade. Imparcialidade As administrações públicas devem aplicar a igualdade de tratamento a todos os cidadãos e empresas, o que implica o respeito por todos, jus;ça e equidade, obje;vidade na tomada de decisões e evitar a discriminação. Inclusão Este valor vai para além da imparcialidade, garan;ndo que a governança é par;cipa;va, incluindo parcerias com as partes interessadas para que a administração se torne orientada para o consenso. Abertura Transparência que permite que os cidadãos e as empresas abram uma janela para o funcionamento interno da administração pública. Abrir a administração pública vai mais longe, colocando as informações em domínio público. Este valor está in8mamente relacionado com a inclusão e a responsabilidade. Orientação ao cidadão As administrações públicas estão cada vez mais a ser orientadas para os cidadãos e a ser amigas dos negócios. Este valor também está relacionado com a inclusão, e enfa;za o profissionalismo, a confiabilidade, o respeito e a cortesia. Responsividade A orientação ao cidadão implica que as administrações públicas sejam sensíveis, garan;r que as informações e outros serviços são prestados de forma atempada, corrigir as coisas quando não estão a ir bem, e mostrar agilidade, resistência e flexibilidade face às crises. Conec,vidade As administrações públicas devem ser "indivisíveis", de modo que os cidadãos e as empresas recebem o mesmo padrão de atendimento e possam aceder aos serviços através de um ou vários portais da sua conveniência. As administrações devem seguir a subsidiariedade quando se adota uma abordagem de “whole of government” à organização de meios e de coordenação do seu uso, para garan;r o “joined up government”. Eficiência A eficiência trata da relação entre as entradas e as saídas em polí;cas, programas, projetos, serviços e organizações. As administrações públicas modernas gerem os seus processos e recursos disponíveis para alcançar os melhores resultados para as suas comunidades: “value for money”e boa gestão financeira. Eficácia A eficácia diz respeito à medida em que os obje;vos foram ou deveriam ser alcançados devido à polí;ca, programa, projeto, serviço ou as a;vidades da organização. Cada vez mais se espera que as administrações se orientem para os resultados, para selecionar e aplicar os instrumentos para a;ngir os obje;vos de alto nível e sa;sfazer as necessidades da sociedade. Sustentabilidade Dependendo do contexto, o foco pode ser a durabilidade dos resultados (financeiros e / ou técnicos) para além do ciclo polí;co, do uso de recursos finitos e do impacto sobre o ambiente natural e as mudanças climá;cas, como parte da responsabilidade social . Visão Por uma questão de sustentabilidade, as administrações públicas precisam pensar sobre como o;mizar a médio e longo prazo, bem como sa;sfazer as necessidades de curto prazo, o que exige liderança. Reflexão Desafiar o status quo, inves;gando e esforçando-se para melhorar, efectuar a mudança e a aprendizagem conMnua para criar oportunidades de inovação. Inovação A busca da melhoria deve traduzir-se em abertura à transformação e criação de sistemas que encorajam o pensamento fresco e formas cria;vas para resolver desafios novos ou já existentes, tanto a par;r de dentro como de fora da administração. Para transformar a teoria em realidade, as organizações do setor público devem ser capazes de gerir a mudança. Accountability Em úl;ma análise, os governos e as suas administrações são responsáveis pelas decisões que tomam (pondo a ênfase sobre a sua legalidade, integridade, abertura e transparência). EU Quality of Public Administration Toolbox – March 2015
  • 39. Luis Vidigal – Outubro 2016 39 Caminho para a redução da burocracia na Europa 39 Estratégia “only once” Impact:o •  Minimização de custos •  Maximização de benefícios Tempo EU (2014). Study on eGovernment and the Reduction of Administrative Burden Estratégia de simplificação e personalização Estratégia “Digital by default”
  • 40. Luis Vidigal – Outubro 2016 40 Cultura de Simplificação Uma prioridade para a a Administração Pública
  • 41. Luis Vidigal – Outubro 2016 41 Níveis de Simplificação do SIMPLEX •  SIMPLIFICAÇÃO PREVENTIVA (ex-ante) –  Teste Simplex (PCM) •  SIMPLIFICAÇÃO CORRECTIVA (ex-post) –  333 Medidas em 2006 (UCMA) –  235 Medidas em 2007 (UCMA) –  189 Medidas em 2008 (SEMA) –  200 Medidas em 2009 (SEMA) –  129 Medidas em 2010 (SEMA)
  • 42. Luis Vidigal – Outubro 2016 42 Teste SIMPLEX Simplificação Preven)va (ex-ante) 1.  Caracterização da inicia;va 2.  Encargos administra;vos 3.  Compa)bilidade com a AP Electrónica – U;lização de Formulários Electrónicos – Per;nência e atualidade dos dados pedidos – Vias de comunicação – Pontos únicos de recolha e acesso 4.  Consolidação norma;va e avaliação
  • 43. Luis Vidigal – Outubro 2016 43 Objec)vos SIMPLEX SIMPLIFICAÇÃO CORRECTIVA •  Resposta pronta e eficaz às necessidades dos cidadãos e das empresas •  Aumentar a confiança dos cidadãos •  Permi;r às empresas obter mais rapidamente licenças e autorizações e cumprir outras formalidades •  Facilitar a racionalização e a eficiência da própria Administração Pública •  Favorecer a compe))vidade de Portugal
  • 44. Luis Vidigal – Outubro 2016 44 Os Princípios da Simplificação •  Deixar o cidadão escolher entre pagar uma segurança acrescida ou u;lizar formas mais simples e mais baratas •  Fazer com que as exigências burocrá;cas sejam proporcionais ao risco •  Não solicitar informação desnecessária •  Par)lhar informação disponível na AP
  • 45. Luis Vidigal – Outubro 2016 45 Um exemplo de par)lha •  Novo modelo de prestação de informação e contas que permite às empresas a sua apresentação por via informá)ca, num único ponto e de uma só vez. •  Neste processo incluem-se declarações obrigatórias, designadamente no âmbito das Finanças, do Trabalho e da Segurança Social, mas também a recolha de informação para fins estars)cos, com a consequente eliminação de um conjunto de inquéritos feitos, entre outros, pelo Banco de Portugal e pelo Ins;tuto Nacional de EstaMs;ca. Arranque em 2006 para ser enviada em 2007 INFORMAÇÃO EMPRESARIAL SIMPLIFICADA
  • 46. Luis Vidigal – Outubro 2016 46
  • 47. Luis Vidigal – Outubro 2016 47 Administração Pública Electrónica e-Government
  • 48. Luis Vidigal – Outubro 2016 48 Todosos cidadãos Com Segurança A qualquer Hora Em qualquer Lugar Acesso à Informação e a Serviços Electrónicos
  • 49. Luis Vidigal – Outubro 2016 49 Eficácia Eficiência Transparência Poupança Rapidez e-Gov O que se espera do e-Government Confiança Usabilidade Mobilidade Disponibilidade Democracia
  • 50. Luis Vidigal – Outubro 2016 50 O quê? Transformação das relações internas e externas do sector público Como? ...através de operações na Internet e TIC... e-Government ...para optimizar a prestação de serviços públicos, a participação democrática e os processos internos... Para quê? Políticas, leis e regulações que suportam a sociedade da informação e o e-Government Esquema regulador Infra-estruturas Educação e Formação Desenvolvimento Económico IT Governance Sociedade da Informação Avanços na adopção da economia interconectada
  • 51. Luis Vidigal – Outubro 2016 51 Os relacionamentos decorrentes do e-Government Administração Pública Organismo Organismo Organismo Organismo Fornecedores E-Procurement Empresas Cidadãos G2C Funcionários
  • 52. Luis Vidigal – Outubro 2016 52 Objetivos do Milénio para o Desenvolvimento (UN) Objetivos do e-Governance (Nações Unidas, 2013) •  Aumentar a eficiência, a transparência e a responsabilização das instituições públicas •  Melhorar o acesso à informação e à prestação de serviços básicos a toda a população, em particular os pobres e mais vulneráveis, criando assim um vínculo para os Objetivos do Milénio para o Desenvolvimento (MDGs) •  Promover a cidadania e a participação de todas as partes interessadas (stakeholders), nos processos de decisão e de políticas públicas, particularmente entre os pobres e marginalizados, mulheres e jovens.
  • 53. Luis Vidigal – Outubro 2016 53 Estágios de Maturidade do e-Government
  • 54. Luis Vidigal – Outubro 2016 54 Dimensões do e-Government Serviços de Informação Serviços de Comunicação Serviços Transaccionais Vida do dia a dia Informação sobre Trabalho, Habitação, Educação, Saúde, Cultura, Transporte, Ambiente, etc. Forum de discussão relacionado com assuntos quotidianos. Anúncios de casas e empregos. . Reserva de bilhetes Registo em cursos. Tele-Administração Directório de serviços públicos Guia de procedimentos administrativos Registos públicos e bases de dados. Correio electrónico com os funcionários públicos. . Preenchimento e envio electrónico de formulários. Participação política Leis, discussões parlamentares, programas políticos, documentos para consulta pública. Informação de apoio ao processo de decisão política. . Forum de discussão sobre assuntos políticos Correio electrónico com os políticos. Referendos. Eleições. Sondagens. Petições. Aichholzer et al. (1998: 4) and European Commission (COM (1998) 585: 8). e-Governance
  • 55. Luis Vidigal – Outubro 2016 55 As 4 fases de Maturidade da AP Electrónica na EU Desenvolvimento Online Informação Interacção num só sentido download de formulários Interacção nos dois sentidos Transacção Resolução plena de problemas eEurope – Online Avaibility of Public Services (Capgemini)
  • 56. Luis Vidigal – Outubro 2016 56 Os 4 clusters dos 20 serviços eEurope
  • 57. Luis Vidigal – Outubro 2016 57 Estágios de Maturidade na UE
  • 58. Luis Vidigal – Outubro 2016 58 Estamos aqui Estágios de maturidade do e-government Presença na Web Interacção Transacção Transformação e-Democracia Salto Tecnológico Salto Tecnológico Salto Cultural Salto Político Automatização dos serviços que existem Transformação dos serviços da AP Tempo / Complexidade / IntegraçãoTempo / Complexidade / Integração Benefícios/Custos Adaptado de Siau & Long (2005)
  • 59. Luis Vidigal – Outubro 2016 59 1º lugar na Europa em e-Government
  • 60. Luis Vidigal – Outubro 2016 60 Maturidade do e-Government Modelo Tridimencional Integração Interoperabilidade Cooperação Ponto de Excelência do e-Government Transformação Personalização Ponto de Partida Maturidade dos Serviços Transação end-to-end Dimensão Tecnológica Dimensão Social Dimensão Polí)ca
  • 61. Luis Vidigal – Outubro 2016 61 Abrimos novos desafios sem resolver os anteriores Integrar Planear e gerir através de multiplos domínios, processos e jurisdições para gerar valor público sustentável
  • 62. Luis Vidigal – Outubro 2016 62 Mo)vações ideológicas para o e-Gov Gestão Privada melhor que a Gestão Pública (NPM) Pressupostos E-Gov para aumentar a eficiência e a eficácia da AP ExpectativasU;lização das TIC induzida por fornecedores privados Autonomia de Gestão e Empresarialização Experimentalismo avulso de “gestores” privados Concorrência entre serviços públicos Orientação ao marke;ng ins;tucional Instrumentos de Reforma (NPM)
  • 63. Luis Vidigal – Outubro 2016 63 Mo)vações ideológicas para o e-Gov E-Gov para aumentar a eficiência e a eficácia da AP Expectativas Captura do estado por parte de interesses privados Desagregação organizacional do estado Mul;plicidade de repositórios e entropia informacional Enfraquecimento e descredibilização do estado Orientação e fecho em ciclos polí;cos de curto prazo Realidades
  • 64. Luis Vidigal – Outubro 2016 64 É urgente uma ruptura no foco Orientação ao Poder Orientação ao Cidadão
  • 65. Luis Vidigal – Outubro 2016 65 Foco no Cidadão Fases de transformação da AP Departamentos isolados Fornecedores de serviços integrados AP integrada e centrada no Cidadão Cidadãos Al-Khouri, Ali M. (2011), An Innovative Approach for e-Government Transformation. International Journal of Managing Value and Supply Chains (IJMVSC) Vol. 2, No. 1, March 2011 Acreditem que não é
  • 66. Luis Vidigal – Outubro 2016 66 e-Gov em Moçambique Um Plano excelente em qualquer parte do mundo
  • 67. Luis Vidigal – Outubro 2016 67 O percurso
  • 68. Luis Vidigal – Outubro 2016 68 Alinhamento com a Reforma do Estado PARPA - Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta
  • 69. Luis Vidigal – Outubro 2016 69 Dados estars)cos No Mundo e em Moçambique
  • 70. Luis Vidigal – Outubro 2016 70 E-Government no Mundo http://unpan3.un.org/egovkb/Reports/UN-E- Government-Survey-2014
  • 71. Luis Vidigal – Outubro 2016 71 Índice de acesso às telecomunicações Índice U;lizadores Internet Linhas telefónicas fixas Subscritores de telemóveis Subscritores de Internet fixa Banda larga fixa 0,0443 4,17% 0,38% 30,88% 0,06% 0,06% Índice de Serviços Online Índice Estágio I Estágio II Estágio III Estágio IV Total 0.3660 100% 45% 8% 30% 32% Índice de Capital Humano Índice de Par)cipação Índice Ambiental Valor do Serviço Online Literacia adulta Alunos matriculados 27º em 31 0.4255 55.06% 58.77% 0.1316 0.5294 Índice Desenvolvimento de e-Government Ranking Índice EGDI Serviços Online Telecomunicações Capital Humano 158 0.2786 0.3660 0.0443 0.4255 193 países membros das UN IV III II I 2012 - EGDI - Moçambique
  • 72. Luis Vidigal – Outubro 2016 72 Índice de acesso às telecomunicações Índice U;lizadores Internet Linhas telefónicas fixas Subscritores de telemóveis Subscritores de Internet fixa Banda larga fixa 0.0545 4.85% 0.35% 36.24% 0.08% 1.78% Índice de Serviços Online Índice Estágio I Estágio II Estágio III Estágio IV Total 0.3150 69% 41% 5% 15% 31% Índice de Capital Humano Índice de Par)cipação Índice Ambiental Valor do Serviço Online Literacia adulta Alunos matriculados 97º em 154 países 50.58% 0.3333 Índice Desenvolvimento de e-Government Ranking Índice EGDI Serviços Online Telecomunicações Capital Humano 164 0.2384 0.3150 0.0545 0.3457 193 países membros das UN IV III II I 2014 - EGDI - Moçambique
  • 73. Luis Vidigal – Outubro 2016 73 Moçambique na África Oriental •  Índice de e-Gov – Elevado – Top 10 dos países de baixo rendimento e na região 5º 10º
  • 74. Luis Vidigal – Outubro 2016 74 Trabalho de Grupo Uma nova maneira de olhar o Estado Repositórios únicos e Processos Básicos
  • 75. Luis Vidigal – Outubro 2016 75 Qual a situação no vosso país? Construção de uma Casa Criação de uma Empresa Nascimento de um Filho Morte de um Familiar Compra de Casa Obter um subsídio da Segurança Social Compra de Carro Pessoas Empresas Território Prédios Veículos
  • 76. Luis Vidigal – Outubro 2016 76 Saúde Justiça Comércio Administração do Território EducaçãoConstrução Agricultura Energia e Águas Família Emprego Uma visão integrada em torno do Cidadão Vulnerável Províncias, Municípios e Comunas Serviços de Proximidade ARS Regulação e Gestão da Acção Social MINARS Centrar o SI de Acção Social no Cidadão 31/05/16 Luís Vidigal (Louis Berger) 76
  • 77. Luis Vidigal – Outubro 2016 77 Cadastrar e Atender em 360 graus Alimentação Saúde Trabalho Segurança Deficiência 77
  • 78. Luis Vidigal – Outubro 2016 78 Universo da Acção Social 31/05/16 Elevador Social Alimentação Saúde Habitação Segurança Saída da Pobreza Vulnerabilidade e Pobreza Aprendizagem Trabalho e Rendimento •  Educação •  Formação Cidadania e Dignidade •  Justiça •  Família /Mulher •  Agricultura •  Pescas •  Comércio •  Indústria •  Trabalho •  Segurança Social Ação Social de Base •  Cuidados Primários •  Ajudas a Pessoas com Deficiência •  Energia / Água •  Construção •  Saneamento Luís Vidigal (Louis Berger) Isolamento 78
  • 79. Luis Vidigal – Outubro 2016 79 Macroestrutura de Dados Pessoa Vulnerável Bene|cio / Apoio Social Equipamento de Acção Social Localização Agregado / Família Vulnerável Tipo Programas Projetos Atividades Tutelados pelo Estado ONGs Igrejas Privados Província Município Comuna Comunidade (Bairro ou Aldeia) Chefe de Família Mãe Substituta Rendimento Alojamento Contexto geográfico etc.Identificação Civil Habilitações Profissão / Ocupação Rendimento Doença crónica Deficiência Vulnerabilidades etc. 31/05/16 Luís Vidigal (Louis Berger) 79 BenefíciosaFamílias Benefícios a Equipamentos Sociais Localização de FamíliasLocalizaçãodosEquipamentosSociais
  • 80. Luis Vidigal – Outubro 2016 80 Macroestrutura de Dados da Acção Social e sua relação com outros cadastros nacionais Pessoa Vulnerável Bene|cio / Apoio Social Equipamento de Acção Social Localização Agregado / Família Vulnerável 31/05/16 Luís Vidigal (Louis Berger) 80 BenefíciosaFamílias Benefícios a Equipamentos Sociais Localização de Famílias LocalizaçãodosEquipamentosSociais Registo Comercial Registo Fiscal Registo Estars)co Registo no INSS Registo Predial Registo Estars)co Registo Civil Registo Fiscal Registo no INSS Zonas Estars)cas Administração do Território Merenda Escolar Cartão Kikuia Registo de Saúde Registo Escolar
  • 81. Luis Vidigal – Outubro 2016 81 das pessoas vulneráveis Nascimento Alimentação Saúde Isolamento Habitação Educação Trabalho Segurança Deficiência Velhice Morte Negócios Estrangeiros e Cooperação Defesa Nacional Interior Economia e Finanças Transportes e Comunicação Educação e Desenvolvimento Humano Cultura e Turismo Agricultura e Segurança Alimentar Trabalho, Emprego e Segurança Social Juventude e Desportos Saúde Género, Criança e Acção Social Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural Administração Estatal e Função Pública Mar, Águas Interiores e Pescas Recursos Minerais e Energia Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos Indústria e Comércio Justiça e Assuntos Constitucionais e Religiosos Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico-ProOissional Combatentes 21 Ministérios de Moçambique 11 Eventos de Vida Quem contribui para que eventos?
  • 82. Luis Vidigal – Outubro 2016 82 Colaboração, Interoperabilidade e Desmaterialização
  • 83. Luis Vidigal – Outubro 2016 83 Morte Euforia Desilusão Maturidade Adaptado do Gartner
  • 84. Luis Vidigal – Outubro 2016 84Simplicidade na Comunicação e nos Processos Administrativos / | Luís Vidigal 84 Para além do E-Government Hype Cycle do Gartner Prioridades para a Maturidade • Interoperabilidade • Estratégias Multi-canal • Arquitectura de Empresa • Reengenharia do Back-office • Medida do Desempenho
  • 85. Luis Vidigal – Outubro 2016 85 Interoperabilidade?
  • 86. Luis Vidigal – Outubro 2016 86 Interoperabilidade? base from Mikael Erlandsson Dialog med kommunen/andra vård-grannar Gemensam uppslutning kring mål Oh! Você também está a desenvolver esse sistema?
  • 87. Luis Vidigal – Outubro 2016 87 Interoperabilidade? Organizacional Peopleware (Vontades) Informacional / Semântica Infoware (Língua) Tecnológica Software e Hardware (infra-estrutura) É aqui que tudo falha
  • 88. Luis Vidigal – Outubro 2016 88 Interoperabilidade Interoperabilidade Semântica Interoperabilidade Tecnológica Interoperabilidade Organizacional Processo Básico Cidadãos Empresas
  • 89. Luis Vidigal – Outubro 2016 89 Holes in the Whole of Government Os buracos na totalidade do Estado 300 5 300 5 Velocidade de caracol
  • 90. Luis Vidigal – Outubro 2016 90 Novas Estruturas / Novas Relações Putting Citizens First OCDE
  • 91. Luis Vidigal – Outubro 2016 91 Estruturas e Processos Estruturas Processos In Out
  • 92. Luis Vidigal – Outubro 2016 92 Eventos de vida propostos no “Quality of Public Administration Toolbox” da União Europeia em Março de 2015, UE (2015) Eventos de Vida
  • 93. Luis Vidigal – Outubro 2016 93 Fim às Cer)dões!!! Tem que me trazer uma prova de quem é você Tem que me trazer uma prova de que não nos deve nada Uma Certidão é um toque a uma Base de Dados Peça Informação uma só vez e utilize-a muitas vezes Tem que me trazer uma prova de que não é criminoso “Only Once”
  • 94. Luis Vidigal – Outubro 2016 94 Labirinto A irracionalidade do Estado alimenta muitos “negócios” privados sem acrescentar valor à economia
  • 95. Luis Vidigal – Outubro 2016 95 O Tempo é amigo de muitos “negócios” privados Tempo Corrupção
  • 96. Luis Vidigal – Outubro 2016 96 A informa)zação nem sempre é a solução
  • 97. Luis Vidigal – Outubro 2016 97 Licenciamento Zero Não se trata de acabar com os licenciamentos, mas sobretudo ques)oná-los e acelerá-los eletronicamente
  • 98. Luis Vidigal – Outubro 2016 98 Desburocra)zação Procedimentosburocráticos Garantias do Estado e da Sociedade Zona de Risco E-Government Aceleração electrónica Com •  Menos Tempo •  Menos Custo •  Mais Qualidade
  • 99. Luis Vidigal – Outubro 2016 99 Transparência e simplicidade Sabe como fazer? Então faça! O que quer fazer? Quem é você?
  • 100. Luis Vidigal – Outubro 2016 100 Remover as arbitrariedades A verdadeira lei é o algorítmo Recuperar •  Accountability •  Coordenação •  Transparência •  Equidade •  Imparcialidade New Weberian e post NPM
  • 101. Luis Vidigal – Outubro 2016 101 Da incerteza do Mais ou Menos à certeza do Sim ou Não Remover as arbitrariedades
  • 102. Luis Vidigal – Outubro 2016 102 Regras claras e obje)vas
  • 103. Luis Vidigal – Outubro 2016 103 Transparência em tempo real Não Sim
  • 104. Luis Vidigal – Outubro 2016 104 -85% É di}cil mas compensa... •  Iden)ficar eventos •  Analisar •  Simplificar •  Redesenhar •  Par)lhar •  Contextualizar •  Automa)zar •  Apresentar Da Administração Pública •  Simplicidade •  Clareza •  Personalização •  Rigor •  Transparência •  Equidade •  Rapidez •  Economia para a Sociedade
  • 105. Luis Vidigal – Outubro 2016 105 E porque não também? Justiça Ambiente etc, etc, etc… Compras
  • 106. Luis Vidigal – Outubro 2016 106 Se existe lógica e rigor na legislação, existe certeza e transparência na decisão Porque não deixar a máquina decidir em 80% dos casos?
  • 107. Luis Vidigal – Outubro 2016 107 Inicío Exemplo do Estudo Casa na Hora Análise do Processo Actual $ Câmara Municipal Predial Notários Instituições Bancárias Tribunal 6 1 2 3 45 7 8 9 10 11 12 13 P Pedido de Cert. Teor P Pedido Cadern. Predial P Licença Hab / Const P FalênciaP Crédito P Reg. Prov. Aquisição e Hipoteca P Cert. Direito Preferência P Cert. Direito Preferência P Pedido Cadern. Predial P Pagamento/Isenção IMT P Escritura P Registo Definitivo P Planta Autenticada P Pagamento/Isenção IMI 13 passos
  • 108. Luis Vidigal – Outubro 2016 108 Exemplo do Estudo Casa na Hora Processo Futuro $ Câmara Municipal Predial Notários Instituições Bancárias Tribunal 1 P Pedido de Cert. Teor P Pedido Cadern. Predial P Licença Hab / Const P FalênciaP Crédito P Reg. Prov. Aquisição e Hipoteca P Cert. Direito Preferência P Cert. Direito Preferência P Pedido Cadern. Predial P Pagamento/Isenção IMT P Escritura P Registo Definitivo P Planta Autenticada P Pagamento/Isenção IMI 3 passos
  • 109. Luis Vidigal – Outubro 2016 109 M-Government
  • 110. Luis Vidigal – Outubro 2016 110 Mobilidade •  Utilizadores •  Serviços •  Equipamentos Espaço Tempo Contexto (Local e Hora certos)
  • 111. Luis Vidigal – Outubro 2016 111 Exemplos de m-Government •  Avisos de pagamento de impostos •  Pagamento de impostos •  Cotação de certificados de Dívida Pública •  Despachos aduaneiros •  Marcação e confirmação de consultas em Centros de saúde via SMS •  Receber resultados de análises •  Aviso de procedimentos em caso de doenças (pandemias) •  Aviso de tomada de medicamentos Saúde Finanças •  Previsões meteorológicas •  Alerta de catástrofes eminentes •  Abandono de veículos e sua localização •  Envio de ocorrências e fotos de crimes ambientais •  m-Voting •  Acompanhamento do estado de pedido de Cartão Cidadão •  Estado dos processos judiciais •  Aviso a testemunhas Justiça Ambiente anytime anywhere real-time
  • 112. Luis Vidigal – Outubro 2016 112 Exemplos de m-Government •  Denuncia de um crime •  Participação de ocorrências •  Alerta de actos terroristas •  Procura de pessoas desaparecidas •  Situação de processos de licenciamento •  Pagamento e aviso de estacionamentos •  Avisos de trânsito e estado de vias públicas municipais Autarquias Criminalidade •  Roteiros turísticos e agenda cultural •  m-Portal culturais (http:// m.culturaonline.pt) •  Descrição contextual de monumentos •  Compra e reserva de lugares em eventos •  Aviso de início de matrículas escolares •  Avisos de entrega e pedidos de renovação de livros em bibliotecas •  Aviso de colocação de professores e alunos Educação Turismo / Cultura sms Internet e-mail
  • 113. Luis Vidigal – Outubro 2016 113 m-Gov: Bene}cios m-Gov Benefícios Transparência de actuação Contextualização Redução de Custos Eficiência e Produtividade Ubiquidade Democraticidade
  • 114. Luis Vidigal – Outubro 2016 114 m-Gov: Riscos m-Gov Riscos Usabilidade Qualidade da Info Transmitida Segurança Standardização de Processos Sincronização multicanal Inoportunidade
  • 115. Luis Vidigal – Outubro 2016 115 Exclusão Digital
  • 116. Luis Vidigal – Outubro 2016 116 Infoexclusão
  • 117. Luis Vidigal – Outubro 2016 117 Fratura Digital e Serviço Universal 117 Contact Center Atendimento presencial Kiosk ZYX CBA Inclusão Exclusão
  • 118. Luis Vidigal – Outubro 2016 118 One Stop Shop 118 Parar Avançar Evento de vida
  • 119. Luis Vidigal – Outubro 2016 119 Mediadores de cidadania Do Poder ao Serviço 119
  • 120. Luis Vidigal – Outubro 2016 120 Dos Centros Comerciais aos Serviços Digitais Universais 120 •  Descentralizados em todo o país •  Integrados e orientados a eventos de vida •  Mais baratos •  Centralizados nas grandes cidades •  Desintegrados •  Dispendiosos
  • 121. Luis Vidigal – Outubro 2016 121 Fratura Digital
  • 122. Luis Vidigal – Outubro 2016 122 Mapa da Fratura Digital Digital Access Index (DAI)
  • 123. Luis Vidigal – Outubro 2016 123 Índice de Acesso Digital (DAI) •  Infraestrutura –  Ligações fixas e móveis •  Poder de Compra –  Preço / Rendimento •  Conhecimento –  Literacia e escolaridade •  Qualidade –  Largura de banda e subscritores •  U)lização –  U;lizadores da Internet
  • 124. Luis Vidigal – Outubro 2016 124 Uma estratégia global... Fratura Digital Formação e Emprego Escolas Bibliotecas e Espaços Internet Tecnologia Estado Associações e ONGs Prioridades Serviços e-Gov Empregos Digitais Competências Formação de Adultos Reintegração Incentivos Financiamento Acesso Mobilização Social Financiamento Reintegração Voluntariado Competências Formação de Adultos Reintegração Curricula Laboratórios Conteúdos Ensino / Aprendizagem Acesso Voluntariado Acesso Conteúdos Serviços Voluntariado Banda Larga WiFi Couds Laboratórios Empresas Media Empregos Digitais Competências Formação de Adultos Reintegração Conteúdos Serviços Acesso Mobilização Social
  • 125. Luis Vidigal – Outubro 2016 125 A Internet está distribuída de maneira mais uniforme do que o Rendimento Baseada no Rendimento Nacional, 2014DIVIDENDOS DIGITAIS Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial de 2016 Relatório Principal do Grupo Banco Mundial Rendimento
  • 126. Luis Vidigal – Outubro 2016 126 A Internet está distribuída de maneira mais uniforme do que o Rendimento DIVIDENDOS DIGITAIS Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial de 2016 Relatório Principal do Grupo Banco Mundial Baseada na população de utilizadores da Internet, 2014 Utilizadores da Internet
  • 127. Luis Vidigal – Outubro 2016 127 Repensar as estruturas e os processos
  • 128. Luis Vidigal – Outubro 2016 128 Temos de abrir a Caixa de Pandora e resolver de facto os problemas Informação Incoerente Conflitosde Poder Defesa de Territórios Desperdício de Recursos Falta de Digitalização Desintegração de Sistemas etc., etc., etc,,…. Como na Mitologia, depois esperamos encontrar a Esperança
  • 129. Luis Vidigal – Outubro 2016 129 Con)nuamos a construir castelos em vez de serviços
  • 130. Luis Vidigal – Outubro 2016 130 Silos Ver)cais Cheios de Poder e Vaidade
  • 131. Luis Vidigal – Outubro 2016 131 Silos Horizontais Cheios de Gordura e Desperdício
  • 132. Luis Vidigal – Outubro 2016 132 Recursos e Serviços Comuns (SOA) Par)lha de Dados e Serviços Administração em Rede Taeritório Pessoas Empresas Veículos
  • 133. Luis Vidigal – Outubro 2016 133 Precisamos de algumas espinhas mas de poucos Peixes Sinergias Horizontais Prioridade ao Cidadão €
  • 134. Luis Vidigal – Outubro 2016 134 Repositórios únicos e Processos Básicos Construção de uma Casa Criação de uma Empresa Nascimento de um Filho Morte de um Familiar Compra de Casa Obter um subsídio da Segurança Social Compra de Carro Pessoas Empresas Território Prédios Veículos
  • 135. Luis Vidigal – Outubro 2016 135 Trabalho de Grupo A.  Eliminação de cer;dões e comprovantes inúteis em MZ B.  Interoperabilidade, repositórios comuns e qualidade da informação em MZ; C.  Integração do atendimento e orientação aos eventos de vida dos cidadãos em MZ; D.  Coordenação da inovação e modernização da administração pública em MZ;
  • 136. Luis Vidigal – Outubro 2016 136 Eventos de vida http://www.portaldogoverno.gov.mz
  • 137. Luis Vidigal – Outubro 2016 137 Iniciar um negócio em Moçambique e-Baú, um o projeto à beira da par)da
  • 138. Luis Vidigal – Outubro 2016 138 È preciso evitar as Múl)plas faces para a mesma pessoa
  • 139. Luis Vidigal – Outubro 2016 139 Várias máscaras para a mesma en)dade informacional 139 Dados sobre mim Dados sobre mim Dados sobre mim Dados sobre mim
  • 140. Luis Vidigal – Outubro 2016 140
  • 141. Luis Vidigal – Outubro 2016 141 CRUD • C – Create • R – Retrieve • U – Update • D - Delete
  • 142. Luis Vidigal – Outubro 2016 142 •  Processo A •  Processo B •  Processo C •  … •  Processo n • Nome • Número • Sexo • Data Nascimento • Nacionalidade • Naturalidade • Filiação • Morada • xxx • yyy C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C Diagrama de CRUD
  • 143. Luis Vidigal – Outubro 2016 143 Consistência e Qualidade dos Dados •  Processo A •  Processo B •  Processo C •  … •  Processo n • Nome • Número • Sexo • Data Nascimento • Nacionalidade • Naturalidade • Filiação • Morada • xxx • yyy C U R D C R D U C U D R C D R R C U R D C U R D C R R D R C U U R U C U R U U C Matrícula
  • 144. Luis Vidigal – Outubro 2016 144 Um mapa de Moçambique para Todos Cadastro Mul)-Funcional Proprietário Valor Tributável Endereços Serviços de Utilidade Pública Representação geo-espacial única Census Estatístico
  • 145. Luis Vidigal – Outubro 2016 145 SIMPLEX a três dimensões •  Ver os processos para além de um só departamento, Ministério ou nível de Governo •  Incluir os cidadãos e os agentes económicos no ambiente operacional da Administração Pública, através de serviços web personalizados; •  Reu)lizar informação já recolhida algures na Administração Pública ("ask once, use many"), garan)do a consistência dos dados interdepartamentais; •  Acabar com a defesa dos territórios, com os conflitos de poder e as "Feiras de Vaidades", salvaguardando a integração do sistema Estado sem deixar de garan)r a iden)dade de cada organismo par)cipante (stakeholder); •  Digitalizar tudo o que se puder - Enviar em vez de Imprimir, passando-se a acreditar na auten)cidade dos dados informa)zados em detrimento do actual uso intensivo do suporte em papel, mais susceprvel de fraude e falsificação; •  Ter um olhar 360º em torno de cada cidadão ou empresa (repositórios únicos e fiáveis) - Ter apenas um só rosto perante a Administração Pública, proporcionando confiança e auten)cidade nos relacionamentos entre o Estado e a sociedade •  Maximizar a integração e a interoperabilidade entre os diversos sistemas da Administração Pública, através de normas semân)cas e tecnológicas capazes de desobstruir a fluidez dos processos.
  • 146. Luis Vidigal – Outubro 2016 146 Será que há muita diferença? Ontem Hoje
  • 147. Luis Vidigal – Outubro 2016 147 Dos documentos aos processos 147 Poder sobre os Papeis Poder sobre os Fluxos Transparência e Responsabilidade
  • 148. Luis Vidigal – Outubro 2016 148 S. Exª o Papel Paradoxo da (in)Produtividade
  • 149. Luis Vidigal – Outubro 2016 149 Colaboração digital
  • 150. Luis Vidigal – Outubro 2016 150 11101101011 11101101110 01100111000 01100111000 Mundo Real Mundo Digital 10001110111 00001110101 11101101000 10111011010 01010111000 Onde está a versão completa? Não façam batota!
  • 151. Luis Vidigal – Outubro 2016 151 Não é tão fácil como parece…
  • 152. Luis Vidigal – Outubro 2016 152 SCM - Workflow
  • 153. Luis Vidigal – Outubro 2016 153 Algumas tendências tecnológicas
  • 154. Luis Vidigal – Outubro 2016 154 Um mundo de objectos inteligentes das pessoas às coisas •  Código de barras •  Tarja magné)ca •  Chip •  Reconhecimento óp)co de caracteres (OCR) •  Biometria (voz, imagem e gesto) •  Rádio-frequência (RFID)
  • 155. Luis Vidigal – Outubro 2016 155 •  Equipamento móvel •  Sistema opera)vo móvel •  Mercado de aplicações móveis •  Aplicações móveis •  Hardware de música •  Vídeo / Voz / Chat •  Ferramentas Office •  Conteúdos de Vídeo •  Web Browser •  Sistema Opera)vo no Desktop •  Armazenamento de Fotos •  Pesquisa Online Cada vez mais fácil e mais móvel
  • 156. Luis Vidigal – Outubro 2016 156 Browsers (% de penetração no mundo em Março de 2013)
  • 157. Luis Vidigal – Outubro 2016 157 Venda de equipamentos pessoais conectados 2012-2017 (em milhões de unidades)
  • 158. Luis Vidigal – Outubro 2016 158 Vendas de Smatphones no Mundo (em milhares de unidades)
  • 159. Luis Vidigal – Outubro 2016 159 Armazenar nas “Nuvens” (Cloud)
  • 160. Luis Vidigal – Outubro 2016 160 Trabalhar nas “Nuvens” (Cloud) O Office 365 combina edições online do Word, Excel, PowerPoint e OneNote, com o Exchange que permite aceder ao calendário móvel e ao email. O Google Apps inclui Documentos, Folhas de Cálculo, Apresentações, Gmail, Calendario, Grupos (para colaboração em grupo), e Sites (para intranets).
  • 161. Luis Vidigal – Outubro 2016 161 Formulários electrónicos Personalizados, únicos, dinâmicos e inteligentes
  • 162. Luis Vidigal – Outubro 2016 162 Reutilização dos Dados
  • 163. Luis Vidigal – Outubro 2016 163 Documentos orientados aos dados, contextuais e dinâmicos 163
  • 164. Luis Vidigal – Outubro 2016 164 Nome Morada Profissão Estado Civil Rendimento Pedidos em falta Reclamações Incidentes ... Dados
  • 165. Luis Vidigal – Outubro 2016 165 Ir à escola Empregar-se Casar-se Ter um filho Mudar de casa Construir uma casa Criar uma empresa Morrer ... Eventos
  • 166. Luis Vidigal – Outubro 2016 166 As 3 camadas de um formulário inteligente Apresentação Parte visível Lógica Regras de Negócio Validações XML Dados para importação / exportação
  • 167. Luis Vidigal – Outubro 2016 167 Estágios de Maturidade Tecnológica Acesso à Informação Comunicar Trabalhar juntos Automatizar os Processos Interactividade Impacto
  • 168. Luis Vidigal – Outubro 2016 168 Redes Sociais Mobilidade Análise de Dados Anytime – Anywhere Just in Time – Just in Case
  • 169. Luis Vidigal – Outubro 2016 169 Internet das Coisas Imagine um mundo onde as coisas estão sempre conectadas à Internet e interagem com pessoas e outras coisas
  • 170. Luis Vidigal – Outubro 2016 170 O Trabalho hoje... •  Mobilidade constante •  Permanentemente conectados •  Acesso a dados e processos •  Criação de relatórios em tempo real •  Proa;vidade processual
  • 171. Luis Vidigal – Outubro 2016 171 Consumo Global da Internet Tráfico 2011-2016 (peta bytes/mês) Fonte: Cisco Systems
  • 172. Luis Vidigal – Outubro 2016 172 Não é só a parte visível que interessa...
  • 173. Luis Vidigal – Outubro 2016 173
  • 174. Luis Vidigal – Outubro 2016 174 Federação de Dados
  • 175. Luis Vidigal – Outubro 2016 175 Riscos • Disponibilidade • Con;nuidades de Serviços • Segurança • Privacidade • Fratura digital
  • 176. Luis Vidigal – Outubro 2016 176 Portais Gestão de Conteúdos Ferramentas Colaborativas Gestão do Conhecimento Gestão Documental Organizações inteligentes Smart Enterprise Suite
  • 177. Luis Vidigal – Outubro 2016 177 Imaginar o Futuro
  • 178. Luis Vidigal – Outubro 2016 178 Como pensamos que poderá ser o futuro Previsão Cenário Olhar para o Futuro Como queremos que seja o futuro Visão Como pode vir a ser o futuro ??
  • 179. Luis Vidigal – Outubro 2016 179 Porquê construir Cenários ? Não sabemos que não conhecemos Sabemos que não conhecemos
  • 180. Luis Vidigal – Outubro 2016 180 DEFINIR EXPLORAR DESENHAR USAR Preparação dos Cenários
  • 181. Luis Vidigal – Outubro 2016 181 n Quais os assuntos com consequências importantes no futuro da SI ? n Definir horizontes temporais n Quais as big questions para a SI? n Definir contextos e enquadramentos n Qual o resultado final pretendido? Com que objetivo? Preparação dos Cenários | DEFINIR
  • 182. Luis Vidigal – Outubro 2016 182 n Análise, Prospecção e Interpretação n Driving forces das mudanças? Como irão evoluir ? n Factores mais incertos e que mais poderão alterar o futuro ? n Ranking das incertezas críticas Preparação dos Cenários | EXPLORAR
  • 183. Luis Vidigal – Outubro 2016 183 MUDANÇA DAS TECNOLOGIAS MUDANÇASDECONTEXTO DISRUPÇÃO Novos paradigmas Mantém-se o curso APROFUNDAMENTO
  • 184. Luis Vidigal – Outubro 2016 184 n  Quais as tendências, que poderão afectar o desenvolvimento futuro da SI? n  Análise PESTEL Preparação dos Cenários | EXPLORAR Económic os [E] Portugal Societai s [S] Tecnológic os [T] Ambientai s [E] Legais [L] Polític os [P]
  • 185. Luis Vidigal – Outubro 2016 185 n Pandemias n Desastres Naturais n Terrorismo n Choques Étnicos n Guerras Civis n Conflitos Regionais n Desastres Ecológicos n Crises Económicas n Colapsos Financeiros
  • 186. Luis Vidigal – Outubro 2016 186 Tendências
  • 187. Luis Vidigal – Outubro 2016 187 TECNOLÓGICAS POLÍTICAS ECONÓMICAS AMBIENTAIS MACRO TENDÊNCIAS SOCIETAIS Macro tendências
  • 188. Luis Vidigal – Outubro 2016 188 Ambiente computacional em rede !  Global e imersivo !  Sensores inteligentes !  Dispositivos embutidos !  Câmaras !  Software !  Bases de dados !  Centros de dados / Nuvem IoT Realidade Aumentada !  Novas interfaces para acesso a informação !  Percecionada através de tecnologias portáveis do tipo wearable e implantes !  Combinação entre o espaço real e o espaço virtual !  Acesso à informação feito em curto espaço de tempo e a múltiplas fontes Ferramentas de IA !  Evolução contínua !  Facilitando e potenciando o acesso a redes globais de informação, em qualquer lugar e a qualquer hora Disrupção de modelos de negócio do século XX !  Impacto nos sectores financeiro, entretenimento, edição, educação, saúde, militar, transportes Mapeamento do mundo físico e social !  Identificadores !  Bases de dados !  Ferramentas analíticas Destacam-se
  • 189. Luis Vidigal – Outubro 2016 189 Tendências Tecnológicas ! Vestuário “inteligente ! Grande partilha de informação ! Computação Ubíqua ! Soluções de IoT, de IA, de Big Data ! Cidades Inteligentes ! Realidade Aumentada | Dispositivos portáteis ! "My body is my network" ! Disponibilidade de armas tecnológicas ! Proliferação de drones ! Ubernet ! Novas "nações“ ! Mudanças na Educação ! Perceção e “gestão” da Privacidade ! Aplicações de Nanotecnologia ! Jogos e Simuladores orientados para a realidade ! Combinação Tecnologia & Materiais ! Armazenamento de energia 3| POLÍTICAS 4| ECONÓMICAS 5| AMBIENTAIS MACRO TENDÊNCIAS 2| SOCIETAIS TECNOLÓGICAS
  • 190. Luis Vidigal – Outubro 2016 190 Tendências Societais ! Sociedade será mais complexa ! Fronteira mais ténue entre o trabalho e o lazer ! Aumento da participação da mulher em sectores das TIC ! Tecnologia implicará uma transformação na forma de comunicar ! Proteção e resposta ao cibercrime ! Alterações demográficas ! Pressão sobre a educação e o emprego ! Alterações climáticas impactam a economia mundial ! Novas profissões emergentes ! Fragmentação societal e individual | Aumento da infoexclusão ! Situações de conflito em várias partes do mundo ! “Fugas” de informação pessoal e profissional ! Grande atenção à proteção de Infraestruturas críticas de informação ! Abolição de moeda física 3| POLÍT ICAS 4| ECON ÓMIC AS 5| AMBI ENTAI S MACR O TEND ÊNCIA S 1| TECNO LÓGIC AS SOCIETAIS
  • 191. Luis Vidigal – Outubro 2016 191 Tendências Políticas 4| ECONÓ MICAS 5| AMBIEN TAIS MACRO TENDÊNC IAS 2| SOCIETA IS POLÍTICAS 1| TECNOLÓ GICAS !  Poder individual | Classe média global !  Difusão do poder dos Estados !  Mudanças demográficas !  Procura de alimentos, de água e de energia ! O Mundo, em termos económicos, será multipolar ! Novos atores à escala global | Desestabilização da ordem mundial ! Dilema quanto à EU: processo de integração ou processo de desintegração? ! Questões religiosas como foco de instabilidade, de terrorismo e de guerras
  • 192. Luis Vidigal – Outubro 2016 192 Tendências Económicas 3| POLÍTICA S 5| AMBIENTA IS MACRO TENDÊNCI AS 2| SOCIETAI S ECONÓMICAS 1| TECNOLÓGI CAS ! Crescimento populacional | Aumento da desigualdade social | Desequilíbrios do ambiente ! Risco demográfico ! Risco de crescimento das desigualdades sociais ! Desastres naturais | Instabilidade na produção agrícola | Insegurança em relação aos alimentos e à água ! Aumento da integração financeira no mundo ! Economia mundial cada vez mais interligada | Interconexões financeiras ficarão mais profundas e complexas
  • 193. Luis Vidigal – Outubro 2016 193 Tendências Ambientais 3| POLÍTICA S 4| ECONÓMI CAS MACRO TENDÊNCI AS 2| SOCIETAI S AMBIENTAIS 1| TECNOLÓGI CAS ! Enfoque dos SDG na proteção de ecossistemas e na prosperidade sustentável, inclusiva e transformadora ! Liberalização do comércio e do investimento ! Mundo empresarial com papel central na liderança da eco-inovação | Governos com responsabilidade por definir estratégias políticas ! Globalização económica e muitos dos problemas ambientais requerem trabalho conjunto dos países trabalhem
  • 194. Luis Vidigal – Outubro 2016 194 Caracterização
  • 195. Luis Vidigal – Outubro 2016 195 Domínios impactados DOMÍNIOS
  • 196. Luis Vidigal – Outubro 2016 196 Mudanças no estilo de vida Impactos no Domínio Individual n  Mobilidade elétrica ou de modos suaves n  Redução do horário de trabalho mais lazer n  Maior usufruto da oferta cultural n  Trabalho voluntário para a comunidade n  Maior ligação cliente/prestador suportada em plataformas n  Negócios incumbentes suportados em plataformas n  Que regulação?
  • 197. Luis Vidigal – Outubro 2016 197 Futuro do trabalho n  Redes sociais maior espaço colaborativo nas empresas n  Modelos de gestão baseados nas TIC n  Organizações a operar em qualquer parte do mundo n  Start ups economia a pedido, que futuro? •  Dimensão para formar/motivar colaboradores? •  Entraves regulamentares/políticos? Impactos no Domínio Individual
  • 198. Luis Vidigal – Outubro 2016 198 n  Fim do modelo expositivo n  Escola como centro interativo n  Curricula “à medida” de cada estudante n  Alunos como protagonistas do seu processo de aprendizagem n  Estado poderá deixar de ser o principal fornecedor Educação Impactos no Domínio Individual
  • 199. Luis Vidigal – Outubro 2016 199 Saúde Impactos no Domínio Individual n  Interação homem-máquina n  Cirurgias comandadas à distância n  Órgãos fabricados por impressoras 3D n  Exosqueletos para devolver o movimento n  Terapêuticas personalizadas pela análise do código genético para combate ao cancro n  Patologias degenerativas tratadas através da regeneração de células n  Lentes de contacto com zoom n  Carta comportamental “por pontos”
  • 200. Luis Vidigal – Outubro 2016 200 n  Acesso em direto em qualquer parte do mundo através de câmaras 360º n  Realidade aumentada cruzamento de páginas internet com eventos em direto n  2030: mais de 50% do turismo com origem na Ásia Pacífico Lazer Impactos no Domínio Individual
  • 201. Luis Vidigal – Outubro 2016 201 n  Veículos ligados à internet 100% com ecall em 2018 n  Mais SW nos veículos reparações/atualizações remotas n  Número crescente de veículos sem condutor n  Redução da poluição e do congestionamento nas grandes cidades •  utilização crescente do transporte público •  partilha de veículos predominantemente elétricos Mobilidade Impactos no Domínio Individual
  • 202. Luis Vidigal – Outubro 2016 202 Fragmentação económica e social n  Agravamento do “fosso digital” entre cidadãos literatos digitais e infoexcluídos n  Portugal: cada vez maior ligação on line entre o estado e os cidadãos/empresas, mas também maior fragmentação n  Extinção do “job for life” necessidades constantes de mudança a diversos níveis, com aumento do fosso digital e social Impactos no Domínio Económico e Societal
  • 203. Luis Vidigal – Outubro 2016 203 n  Cruzamentos abusivos (ou não) de bases de dados alteram o paradigma da privacidade n  Publicidade “dirigida” torna obsoleta a publicidade generalista/massificada n  Terrorismo com recurso às TIC, como suporte e como amplificador das ações n  Combate ao terrorismo versus liberdades fundamentais definição de equilíbrios n  Geração baby boomer mais disponível para se expor n  Empowerment dos indivíduos na intervenção na vida pública/comunitária Privacidade e segurança Impactos no Domínio Económico e Societal
  • 204. Luis Vidigal – Outubro 2016 204 Transformação digital na economia n  IoT & Cloud competição entre empresas de dimensões díspares n  Recombinação de modelos de negócio n  Automação gera quebra de emprego Impactos no Domínio Económico e Societal
  • 205. Luis Vidigal – Outubro 2016 205 Transformação digital no setor primário n  IoT e M2M: ciclo agrícola ajustado n  Redução do consumo de água e de fertilizantes e das perdas devido às pragas n  Prevenção de doenças no gado através da melhoria dos pastos n  Tecnologia digital melhora a qualidade dos produtos derivados n  Aproveitamento de campos abandonados n  Aumento da eficiência no setor agrícola, com a utilização crescente de sensores Impactos no Domínio Económico e Societal
  • 206. Luis Vidigal – Outubro 2016 206 Transformação digital no setor secundário n  TIC viabilizam uma integração extremo-a-extremo de toda a cadeia de valor, nomeadamente: logística, produção, marketing e distribuição n  Adaptação aos requisitos do cliente n  Eficiência e produtividade dos recursos n  Resposta às alterações demográficas no trabalho n  Criação de valor através do fornecimento de novos serviços, nomeadamente baseados em big data n  Equilíbrio trabalho – lazer Impactos no Domínio Económico e Societal
  • 207. Luis Vidigal – Outubro 2016 207 Transformação digital no setor terciário n  Setores mais afetados: entretenimento, media, financeiro, retalho n  Desintermediação/decomposição das cadeias de valor disrupção dos negócios estabelecidos n  Melhor experiência e menor custo para o cliente final n  Internet da energia: Fornecer, armazenar e consumir energia elétrica eficientemente, ajustando a oferta à procura de forma dinâmica n  Efeito disruptivo no retalho. Combinação de lojas físicas com apps cruzadas com big data Impactos no Domínio Económico e Societal
  • 208. Luis Vidigal – Outubro 2016 208 União Europeia n  Grande parte dos componentes fundamentais para as TIC é produzida fora da EU n  Deflação económica e social gera divergência e assimetria social com crescimento ténue nos estados do centro e desemprego na periferia n  Descentralização das áreas de decisão das instituições comunitárias: Salvaguarda do paradigma da democracia em paz Impactos no Domínio Político
  • 209. Luis Vidigal – Outubro 2016 209 Administração pública eletrónica n  Crescente utilização do e-gov, mas com queixas na QoS n  Estrutura governamental típica complica as iniciativas on line n  Portugal com posição relevante na primazia à conveniência para o cidadão nas iniciativas on line n  Atribuição de recursos públicos pelos governos através de ferramentas e plataformas baseadas em big data e análise de dados n  Governação do ciberespaço crítica para o equilíbrio entre o acesso aos dados e a privacidade Impactos no Domínio Político
  • 210. Luis Vidigal – Outubro 2016 210 Segurança na Era Digital
  • 211. Luis Vidigal – Outubro 2016 211 Requisitos de Segurança •  Integridade – Completa e não alterada •  Confidencialidade – Acesso condicionado •  Autenticidade – Identidade da pessoa •  Não repúdio – Transacção garantida
  • 212. Luis Vidigal – Outubro 2016 212 Assinaturas digitais A Entidade Certificadora B AE
  • 213. Luis Vidigal – Outubro 2016 213 Gerir a Mudança e as TIC na Administração Pública
  • 214. Luis Vidigal – Outubro 2016 214 Modelo de IT Governance Competências necessárias Arquitecturas de Gestão, Informação, Aplicacionais e Tecnológicas Alinhamento Estratégico Gestão de Contratos e Controlo de Qualidade Governo Administração Pública Serviços Partilhados Mercado Desenvolvimento de soluções Centro de Excelência
  • 215. Luis Vidigal – Outubro 2016 215 Plataforma SOA Metadados (XML) e Regras de Negócio (BPM) Tecnologia A Tecnologia B Tecnologia C Proteger os Activos Informacionais (Dados e Processos) O que entra tem de sair
  • 216. Luis Vidigal – Outubro 2016 216 É preciso apostar também em "corridas de fundo"
  • 217. Luis Vidigal – Outubro 2016 217 Conciliar os tempos e as racionalidades Tempo e racionalidades Políticas Tempo e racionalidades Administrativas
  • 218. Luis Vidigal – Outubro 2016 218 Formas de melhorar os processos •  Normalizar •  Reduzir erros •  Usar equipas em rede •  Agrupar trabalho semelhante •  Combinar operações e ac)vidades similares •  Reduzir controlos e revisões •  Mover a decisão para níveis próximos do cidadão •  Eliminar dados não u)lizados •  Remover atrasos ar)ficiais •  Assegurar 100% de qualidade •  Automa)zar tudo o que for possível
  • 219. Luis Vidigal – Outubro 2016 219 Estratégia e Tác)ca Objectivo Estratégico Objectivo Táctico Objectivo Táctico Objectivo Táctico
  • 220. Luis Vidigal – Outubro 2016 220 Perigo e Oportunidade A palavra mudança é representada na escrita chinesa por dois símbolos, o primeiro significa perigo e o segundo oportunidade
  • 221. Luis Vidigal – Outubro 2016 221 Resistência à Mudança
  • 222. Luis Vidigal – Outubro 2016 222 Se alguém faz … alguém desfaz
  • 223. Luis Vidigal – Outubro 2016 223 Caminho mais longo e dispendioso
  • 224. Luis Vidigal – Outubro 2016 224 Mudança e preconceito “Nada do que é novo será bem sucedido se não parecer louco quando for apresentado pela primeira vez“ Albert Einstein
  • 225. Luis Vidigal – Outubro 2016 225 Mudança e preconceito "É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito“ Albert Einstein
  • 226. Luis Vidigal – Outubro 2016 226 Mudança 226 Novas Tecnologias Novos Paradígmas
  • 227. Luis Vidigal – Outubro 2016 227 Descongelar / Re-congelar Descongelar Re-congelar
  • 228. Luis Vidigal – Outubro 2016 228 Coordenar é servir os outros “É melhor liderar a par;r de trás e dar o protagonismo aos outros, principalmente quando alcançamos o sucesso” Nelson Mandela
  • 229. Luis Vidigal – Outubro 2016 229 Estrelas Solitárias e Galáxia
  • 230. Luis Vidigal – Outubro 2016 230
  • 231. Luis Vidigal – Outubro 2016 231 Criatividade Harmonização Inovação Clareza Competitividade Simplicidade Risco Segurança Expectativas Sector Privado Iniciativa Confiança e Estabilidade Sector Público
  • 232. Luis Vidigal – Outubro 2016 232 Público / Privado – Diferenças Reais / Formais Dimensão Gestão Privada Administração Pública Objecto Necessidades individuais/grupos Necessidades colec;vas Finalidade Interesse privado ou individual Interesse público Meios Igualdade entre as partes – contrato Definidos pela lei e pelos procedimentos Interacção Indivíduos ligados na livre inicia;va Em relações de autoridade e de constrangimentos formais (e monopolista) Meio envolvente Pressão da concorrência, eficiência, custos Pressão polí;cas, dos grupos e dos cidadãos Formas de gestão Flexibilidade – relação orçamentos e resultados Constrangimentos orçamentais – exigências de eficácia e de legi;midade Estrutura Adaptabilidade - Descon;nuidade Ins;tucionalizada - Con;nuidade Dificuldades Procura de iden;dade organizacional e produ;vidade e eficiência Procura de iden;dade organizacional e produ;vidade e eficiência Adaptado de Pollitt, C. (1990), Managerialism and the public services: the anglo-american experience, Basil Blackwrll, citado por Rocha , A (2001), Gestão pública e modernização administrativa, Oeiras, INA e de Mozzicafreddo, Juan e João Salis Gomes,(org.) (2001), Administração e Política - Perspectiva de reforma da Administração Pública na Europa e nos Estados Unidos, Oeiras, Celta Editora
  • 233. Luis Vidigal – Outubro 2016 233 The image cannot be displayed. Your computer may not have enough memory to open the image, or the image may have been corrupted. Restart your computer, and then open the file again. If the red x still appears, you may have to delete the image and then insert it again. e construir pontes Com mais e melhores Informação e serviços Demolir paredes
  • 234. Luis Vidigal – Outubro 2016 234 •  Sonhar •  Inovar •  Criar •  Comunicar •  Dar afecto •  Decidir Informação e Conhecimento Tarefas cognitivas não rotineiras Dave 2001 Odisseia no Espaço (Stanley Kubrick - 1968) Energia e Dados Tarefas mecânicas rotineiras Novo Trabalhador do Conhecimento •  Procurar •  Recolher •  Copiar •  Comparar •  Ordenar •  Calcular •  Medir •  Verificar •  Armazenar
  • 235. Luis Vidigal – Outubro 2016 235 Empregos em risco Frey†, Carl Benedikt & Michael A. Osborne (2013). The Future of Employment: How Susceptible are Jobs to Computerisation? Oxford University Engineering Sciences Department and the Oxford Martin Programme on the Impacts of Future Technology, in Workshop “Machines and Employment”, September 17th Parar Avançar A AP está aqui
  • 236. Luis Vidigal – Outubro 2016 236 Desgaste dos empregos intermédios A tecnologia está a substituir progressivamente empregos de competências médias, aumentando a polarização OCDE (2014). Policy Challenges for the Next 50 Years. Economic Policy Paper, July No. 9 “Mediadores de Cidadania”
  • 237. Luis Vidigal – Outubro 2016 237 Maus e Bons Desemprego Emprego
  • 238. Luis Vidigal – Outubro 2016 238 O Apagão! Imaginem que deixava de haver tecnologias da informação e comunicação nos organismos públicos Quanto custaria?
  • 239. Luis Vidigal – Outubro 2016 239 Custo Redundâncias Desintegração Incoerências Incompatibilidades Conflitos de Poder Desperdícios … Investimento Interoperabilidade Partilha Reutilização Tranparência Rapidez Rigor … Custo ou Inves)mento?
  • 240. Luis Vidigal – Outubro 2016 240 Onde estão as poupanças? Inputs Outputs Outcomes Incomes Eficiência Eficácia Demasiado Redusir 558 M€ / ano em TIC Value for money Pouco Problema ou Solução? Sistemas de Informação da AP - Luís Vidigal 2014 240
  • 241. Luis Vidigal – Outubro 2016 241 Qual a estratégia para o futuro •  Economia Crescimento ou Declínio? •  Intervenção da AP na Economia Fraca ou Forte? •  Globalização Aceleração ou Abrandamento? •  Penetração das TIC na Sociedade Elevada ou Fraca? •  Atitude do Cidadão à Privacidade Restri;va ou Permissiva? •  Capacidade da AP absorver as TIC Elevada ou Fraca? •  Soberania Man;da ou Desgastada?
  • 242. Luis Vidigal – Outubro 2016 242 Prioridade ao Cidadão Par)lhar Simplificar Re-u)lizar Integrar Cooperar Porque é que não acontece?
  • 243. Luis Vidigal – Outubro 2016 243 Minha Iniciativa Minha Iniciativa Minha Iniciativa Minha Iniciativa Esta é para si... Feira de Vaidades
  • 244. Luis Vidigal – Outubro 2016 244 Infaticídio Tecnológico ?!
  • 245. Luis Vidigal – Outubro 2016 245 Contra a corrente A)tudes 80% 20% Tecnologia
  • 246. Luis Vidigal – Outubro 2016 246 Obrigado Até breve Telefone: +351 963459044 Skype: luis.vidigal1 Blog: http://mudaroestado.blogspot.com Facebook: http://www.facebook.com/lvidigal Linkedin: http://www.linkedin.com/in/luisvidigal Twitter: @luisvidigal Apresentações: http://www.slideshare.net/vidigal Papers: https://ulisboa.academia.edu/LuisVidigal