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posto de saúde
creche + educação infantil
biblioteca
educação infantil + fundamental
centro cultural
centro de convívio
administração
cooperativa
ensino médio
ensino profissionalizante
segurança
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INSTITUIÇÕES PROPOSTAS
CENTRALIDADE SAÚDE
DIRETRIZES PROJETUAIS
CENTRALIDADE SERVIÇOS
1 hospital
INSTITUIÇÃO PROPOSTA
ANÁLISE LOCAL + ENTORNO
PERFIL
POPULACIONAL
PINHEIRINHO
PROGRAMA DE
NECESSIDADES
B - PERSPECTIVA PERCURSO PEDESTRE
A - PERSPECTIVA FAIXA ELEVADA
CORTE TRANSVERSAL
EQUIPAMENTOS
PÚBLICOS
URBANOS
escala 1:2000 saúdesaúde naturezanatureza convívioconvívio
estarestar passeiopasseio empregoemprego
institucional
educação
saúde
segurança
administração
cooperativa
SERVIÇOS
bairro e
externo
públicoequipamentosdemanda
percurso pedestre
57%
CRIANÇAS
NA ESCOLA
55%
CHEFES DE
FAMÍLIA
EMPREGADOS
57,7% 39,4% 2,9%
0-18 19-59 60 +
FAIXA ETÁRIA
Área Institucional
Equipamentos Qtde Área (m²)
Escola 4 2988
Delegacia 1 300
Hospital 1 1000
UBS 1 300
Administração 1 500
Centro Cultural 1 1000
Centro de Convívio 1 500
Biblioteca 1 550
Cooperativa 1 559
Total edificado 12 7697
Área Verde
Setor Área (m²) %
Lazer 23000 55%
Percurso 1202 3%
Atração 8902 21%
Apoio 8527 20%
Total 41631
A implantação de uma centralidade de serviços foi definida a partir dos eixos
de continuidade viária. Ao concentrar os equipamentos de serviços, é otimi-
zado o tempo do usuário, e é facilitado o acesso via pedestre.
Os equipamentos públicos urbanos foram definidos a
partir do perfil populacional da comunidade Pinheirinho
e de suas demandas, especialmente devido à faixa
etária (equipamentos de educação e lazer) e à gerar
de empregos (instituições e comércio).
eixos viários
Equipamento Qtde
Hotel 1
Depósito 1
Creche 2
Escola Ens. Infantil 1
Escola Ens. Fundamental 4
Escola Ens. Médio 2
Faculdade 1
Biblioteca 1
Profissionalização 1
Equip. de Saúde 2
Centro Esportivo 1
Academia ao ar livre 3
Praças 12
Parques 1
População Entorno 76.000
EQUIPAMENTOS PÚBLICOS URBANOS
EXISTENTES
Foi realizado o mapeamento dos equipamentos
do entorno abrangendo uma população de
aproximadamente 76.000 pessoas, conforme
a tabela abaixo.
Constatou-se que houve a preocupação de
implantar equipamentos, no entanto, não é
quantidade suficiente para toda a população
existente, nem para a população do Pinheirinho
a ser acrescentada no novo bairro.
Em vista das condicionantes acima, foram propostos os seguintes
equipamentos:
Foi proposta uma centralidade de saúde devido à ausência de hospital
próximo. A localização do hospital foi definida devido às especificações deste
equipamento; um pouco mais afastada de áreas de intensidade de tráfego e
pessoas, mas próxima da saída do bairro, e do seu entorno.
Todos os equipamentos propostos são suportados por áreas verdes que
incentivam maior uso dos mesmos e criam um ambiente de estar e de
passagem agradável aos usuários.
As facilidades de acesso nas centralidades se dão por meio de percursos
exclusivos para pedestres com faixas elevadas e áreas verdes agradáveis
para o trajeto.
atrativo
centralidades
A
B
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Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo	
	 Aluna: Tifani Kiyomi Kuga RA: 084174
Orientadora: Profa. Dra. Gisela C. V. Leonelli
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DIRETRIZES PROJETUAIS
SETOR ATRAÇÃO
SETOR LAZER
EXTREMO ATRATIVO
SETOR APOIO
ANÁLISE LOCAL + ENTORNO
PROGRAMA DE
NECESSIDADES
REFERÊNCIA QUADRAS LAZER
04 - PERSPECTIVA TRANSIÇÃO DE QUADRAS LAZER (FAIXA ELEVADA)03 - PERSPECTIVA QUADRAS LAZER
PERSPECTIVA LÚDICA DO PARQUE
EQUIPAMENTO PROPOSTO:
- PARQUE PINHEIRINHO
01 - PERSPECTIVA SETOR APOIO
02 - PERSPECTIVA SETOR ATRAÇÃO
natureza atividade
física
convívio esporte
coletivo
estar passeio infantil
áreaverde
bairro e externo
públicoequipamentos
percursos
praças
lazer
demanda
CO
NVÍVIO
E
INTERAÇÃO
Fonte: Fernanda C. de Souza, 2012
Imagem: Jardim Ambiental, Curitiba - PR Imagem: Jardim Ambiental, Curitiba - PR
ÁREAS
Fonte: Gisele Chemberge, 2010
VERDES E
LAZER
escala 1:2000
O setor de lazer abrange o complexo linear de quadras e o extremo atrativo que contempla um
parque. É um setor abrangente para todos, já que permeia uma grande superfície, ficando próximo
ao bairro todo. E o parque é o local que deve atrair mais população externa.
O projeto de quadras inteiramente para uso de lazer partiu de um projeto referencial existente em
Curitiba, o Jardim Ambiental. São quadras para uso de lazer, com vias de circulação de carros res-
trita à velocidade e intensidade baixa, onde há uso livre e frequente tanto durante o dia quanto à
noite, cujo uso do entorno é exclusivamente residencial, não adensado.
eixos viários
continuidade
área verde
As áreas verdes
constituem uma das
premissas deste projeto:
fornecer áreas de convívio
e integração para a própria
comunidade e para seu
entorno. Primeiramente,
a partir do complexo
linear de quadras com
uso exclusivo de lazer,
buscou-se implantar
um sistema de lazer
atrativo e integrador,
servindo a todas as
faixas etárias, a todo o
bairro longitudinalmente
e ao entorno ao dar
continuidade à área verde
existente.
Dessa forma, a implantação das áreas verdes foi setorizada em 3:
apoio, atração e lazer, segundo a função que exercem no entorno
mais próximo.
O setor de apoio é um suporte para as áreas institucionais e de serviços e para áreas
residenciais, incentivando a permanência e o convívio próximos aos mesmos e acessível
a todo o bairro.
O setor de atração contempla portas de entrada para a população externa adentrar o bairro,
abrigando espaços para atividades, comércio e instrumentos que atraiam pessoas.
01
02
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DIRETRIZES PROJETUAIS
RECOMENDAÇÕES DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
FACHADA ATIVAFACHADA ATIVA
CORTE LONGITUDINAL
ACESSO LIVREUSO MISTOUSO MISTO
RECUO DE 		
FECHAMENTO
CROQUI ESQUEMÁTICO DIRETRIZES DE OCUPAÇÃO DO SOLO
PERSPECTIVA GERAL DO PROJETO IMPLANTADO
ABERTURAS
FECHAMENTO LIMITADO
FACHADA VERDE
ÁREAS PERMEÁVEIS
Referência Projetual Conceito Croqui Diretriz Projetual Diretriz Tipológica
Parque Europa (SP)
Áreas para Equipamento
Público
Quebra de monotonia, Diversidade de
usos, Valorização do pedestre
Transição público-
privado
Conjunto S. Fco. (SP) Centralidades
Concentração de serviços, Acesso
facilitado
Térreo permeável, Uso
Misto
IAP Realengo (RJ)
Variação tipológica da
unidade habitacional
Combinações de tipologias
habitacionais, Diversidade de
Implantação, Diversidade construtiva
Desde unifamiliar a
multifamiliar
Elemental (Chile) Convívio Social Interações, Espaços para atividades
Adensamento
conforme o uso do solo
TIPOLOGIAS
DE 					
OCUPAÇÃO
escala 1:2000 unifamiliar unifamiliar
mista em fita
expandida
unifamiliar
mista em
fita local
multifamiliar multifamiliar
térreo 		
permeável
* Referências projetuais detalhadas no memorial do projeto
*Tipologias detalhadas no memorial do projeto
Unifamiliar Unifamiliar mista em
fita local
Unifamiliar mista em fita
expandida
Multifamiliar Multifamiliar térreo permeável
Fachada no alinhamento
dos passeios publicos
ocupada por usos não
residenciais com acesso
livre e abertura para via
pública.
Trata-se da ausencia
de dispositivos de
fechamento entre
o lote e o passeio
público.
É o afastamento
dos dispositivos de
fechamento para
além do limite do
lote com o passeio
público.
É o conjunto de todas
as partes do terreno
não impermeabilizadas
fazendo parte das
medidas de drenagem
urbana não estruturais.
É a limitação de altura
do fechamento entre
o lote e a via pública.
Envolve no mesmo
lote, o uso residencial
e os usos não
residenciais.
Refere-se aos elementos
quepermitemainteração
entre a edificação e o
passeio público, tais
como portas, janelas,
vitrines e sacadas.
Apresenta vegetação
em parte da fachada
ou na fachada toda
do edifício.
ADENSAMENTO A PARTIR
DOS EIXOS VIÁRIOS
DIRETRIZES PROJETUAIS
Tendo em vista, um desenho urbano que incentive o convívio, a integração e o uso
do bairro em si, são propostas diretrizes de uso e ocupação do solo:
As tipologias habitacionais propostas partiram de diretrizes das referências projetuais levantadas no memorial
descritivo deste projeto e da predominância construtiva existente no entorno de baixo gabarito.
Deste modo, foram propostos 5 tipos de unidade
habitacional com adensamentos diferentes:
As tipologias foram distribuídas segundo seu
adensamento, relacionadas à intensidade
de tráfego das vias, ou seja, quanto mais
intenso o tráfego, mais adensada a via. Pois
onde há mais população, há maior demanda
por infraestrutura urbana, que está vinculada
à intensidade de tráfego, como por exemplo
a passagem de transporte público.
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DIRETRIZES PROJETUAIS
PROPOSTA
Equipamentos
Áreas Verdes
Tipologias
Adensamento
Comercial
Residencial
INFLUÊNCIAS DO ENTORNOCONTINUIDADE DE USO
DISTRIBUIÇÃO DE USOS
DADOS DO LOTEAMENTO
PROGRAMA DE NECESSIDADES
USO
DO				
SOLO
escala 1:2000
áreaverde
institucional
comercial
residencial
10% 10% 5% 55%
edifício
residência multifamiliar
residência unifamiliar
disposição em fita
educação
saúde
segurança
administração
cooperativa
restaurante
lanchonete
papelaria
gráfica
padaria
saláo de beleza
farmácia
SERVIÇOS
1500 famílias
bairro e
externobairrobairro e externo
públicoequipamentos
área
ocupada
percursos
praças
lazer
demanda
MORADIA
RENDA
E
SUPRIM
ENTO
S
CO
NVÍVIO
E
INTERAÇÃO
PERSPECTIVA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO
área verde
raio: 1 km
- 20 min
raio: 800m
- 16 min
raio: 500m
- 10 min
comercial misto residencial institucional
Setor Área em m² %
Área Terreno 436.536 100%
Área Institucional 37.435 9%
Área Verde+Lazer 61.268 14%
Comercial 71.085 16%
Misto 82.062 19%
Residencial 85.264 20%
Viário 94.347 22%
Partindo do programa de necessidades da área, o processo de distribuição do
uso do solo do projeto se deu da seguinte forma:
Um grande norteador da distribuição de usos foi
a relação com os usos do entorno, visando a uma
continuidade do bairro existente.
Desse modo, o projeto
ficou distribuído da
seguinte forma, segundo
a área ocupada, suprindo
a demanda e valorizando
usos específicos ao local e à
comunidade.
O loteamento irá atender
8884 pessoas, provendo
2221 unidades habitacionais
ao local, excedendo-se a
quantidade mínima que
prevista para a comunidade
Pinheirinho.
A densidade habitacional
atingida é de 204 hab/
ha, considerando
que predomina-se o
gabarito baixo devido às
circunstâncias estudadas
anteriormente.
E há provisão de 11m²
de área de equipamento
público urbano para cada
habitante deste novo bairro.
Dessa forma, é colocada
em prática o conceito de
incentivar o convívio.
Tipologias
Unidades
habitacionais
Pessoas
Unifamiliar 95
Fita Expandida 177
Fita Local 317
Multifamiliar 240
Multifamiliar térreo
permeável
1392
Total 2221 8884
Densidade 204 hab/há
Equip. público/hab 11 m²/hab
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SISTEMA
DE 					
MOBILIDADE
escala 1:2000
calçadaelevada
ruaelevada
ciclovia
elevaçãodavia
calçadacentral
calçada	
viaparaautomóveis
DIRETRIZES PROJETUAIS
TIPOS DE VIASTIPOS DE VIAS
VIAS ESTRUTURAIS
VIA CENTRAL VIA CENTRAL 2
VIAS TRANSVERSAIS VIA COMERCIAL VIAS AMBIENTAIS
VIA APRECIATIVA
VIA TRANSIÇÃO VIA SAÚDE VIAS ENTRADA
VIAS LOCAIS
VIAS “WOONERF”
INTENSIDADE DE TRÁFEGOINTENSIDADE DE TRÁFEGO SENTIDO DAS VIASSENTIDO DAS VIAS
WOONERFS
CENTRALIDADES
VALORIZAÇÃO DO PEDESTRE
01 - PERSPECTIVA WOONERF
02 - PERSPECTIVA VIA ESTRUTURAL ATÉ O PARQUE
O sistema de mobilidade
urbana do projeto
baseou-se em valorizar
o pedestre, implantando
calçadas largas e vias
de tráfego de velocidade
reduzida, como as
“woonerf”, partindo
dos eixos viários e das
centralidades para a
definição de usos e
usuários.
Imagem: Parklet em São Francisco, Ca, EUA
Imagem: Woonerf no Japao Imagem: Woonerf na Alemanha
eixos viários
atrativo
centralidades
As “woonerfs” são vias de uso comunitario, onde pedestres, veiculos e ciclistas dividem a mesma
superficie. Sendo que são vias de velociadade reduzida, priorizando o uso e seguranca do transeunte
não motorizado, desse modo, não há uma tradicional divisao de faixas de circulacao de acordo com
as modalidades viarias, todos os usuarios estao na mesma cota de nivel e muito proximos.
Diante dessas diretrizes, a superfície de calçadas e de vias automotivas é praticamente igualada,
valorizando o percurso à pé. Além de dispor de equipamento de ciclovia, de modo a não incentivar o uso
do automóvel dentro do bairro.
Ainda assim, o planejamento do percurso do automóvel foi o norteador do sistema, uma vez que um
dos pontos iniciais do projeto foi dar continuidade viária ao que já existe. Partindo dos eixos estruturais,
foram definidas as intensidades de tráfego de cada via, seus sentidos e suas especificações de acordo
com a quadra que a via permeia.
Foram definidos 12 tipos de vias segundo seus usos e usuários:
01
02
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SISTEMA
DE 					
MOBILIDADE
escala 1:200
VIAS ESTRUTURAL COM CICLOVIA
VIA ESTRUTURAL COM CANTEIRO
VIA CENTRAL
VIA CENTRAL COM FAIXA ELEVADA
VIA APRECIATIVA LOCAL VIA APRECIATIVA COM CICLOVIA
pedestre ciclovia transporte individual transporte público ambulância
As vias estruturais são as
vias que contemplam a
continuidade viária com
o entorno. São as vias
que abrigam a ciclovia
com canteiro central,
via de mão dupla,
transporte coletivo e
maior adensamento.
A via central corresponde
à via transversal principal
do bairro, pois abriga
a ciclovia e permeia a
centralidade de serviços,
cortando todo o bairro
nos dois sentidos.
A via apreciativa é a via que contorna o limite da declividade
do terreno, cujo objetivo do transeunte é a apreciação da
paisagem, dessa forma, foram implantadas calçadas largas
e a ciclovia.
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ROTA TRANSPORTE COLE-
TIVO
P - pt. ônibus
SISTEMA
DE 					
MOBILIDADE
escala 1:200
VIA CENTRAL 2
VIA COMERCIAL
VIA TRANSVERSAL
VIA AMBIENTAL
VIA SAÚDE VIA ENTRADA
VIA LOCAL VIA “WOONERF”
VIA TRANSIÇÃO
pedestre ciclovia transporte individual transporte público ambulância
A via de transição corresponde à via onde
deve passar mais público externo ao bairro,
e pela intensidade de pessoas prevista,
é uma via de tráfego lento, permeando
essencialmente área comercial. De uma
mão só, com acesso para veículos em uma
faixa. Ressalta-se que a calçada existente
no entorno (de 1,50m) do terreno do
Pinheirinho deve ser restaurada, mantendo-
se a vegetação original.
A via da saúde é uma via larga para veículos devido ao aces-
so de ambulância e de tráfego de emergências para o hospi-
tal, cujo entorno é circundado por uso comercial.
As vias de entrada são
os principais acessos
ao bairro, com pista em
curva para desaceleração
para adentrar ou sair do
novo bairro.
A via central 2
correponde à via
transversal secundária,
que permeia o lado
oposto da centralidade
de serviços, de mão
dupla, mas sem ciclovia.
As vias locais são as
vias que conectam as
vias principais às áreas
residenciais. São vias de
mão única que permeiam
áreas residenciais e
comerciais, com tráfego
menos intenso.
As vias transversais
são as vias secundárias
que cortam o bairro
transversalmente. São
vias de mão dupla
que conectam o bairro
passando por áreas
comerciais e residenciais.
A via comercial
corresponde à via
transversal de acesso ao
bairro mais adensada,
seguindo a configuração
de ocupação das vias
estruturais, mão dupla
e calçadas largas, mas
sem ciclovia.
As vias ambientais permeiam as quadras do
complexo de lazer. São do tipo woonerf, valorizando
o pedestre e o ciclista, de modo a extender o lazer
das quadras para a rua.
As vias “woonerf” correspondem às
vias exclusivamente residenciais, com
acesso restrito à veículos, valorizando a
segurança e convívio desses locais.
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TFG Unicamp 2014 - "O bairro do Pinheirinho: retorno à origem" - Pranchas

  • 1. 2 4 6 12 11 3 10 7 8 5 9 1 2 3 4 5 6 7 posto de saúde creche + educação infantil biblioteca educação infantil + fundamental centro cultural centro de convívio administração cooperativa ensino médio ensino profissionalizante segurança 8 10 11 12 9 INSTITUIÇÕES PROPOSTAS CENTRALIDADE SAÚDE DIRETRIZES PROJETUAIS CENTRALIDADE SERVIÇOS 1 hospital INSTITUIÇÃO PROPOSTA ANÁLISE LOCAL + ENTORNO PERFIL POPULACIONAL PINHEIRINHO PROGRAMA DE NECESSIDADES B - PERSPECTIVA PERCURSO PEDESTRE A - PERSPECTIVA FAIXA ELEVADA CORTE TRANSVERSAL EQUIPAMENTOS PÚBLICOS URBANOS escala 1:2000 saúdesaúde naturezanatureza convívioconvívio estarestar passeiopasseio empregoemprego institucional educação saúde segurança administração cooperativa SERVIÇOS bairro e externo públicoequipamentosdemanda percurso pedestre 57% CRIANÇAS NA ESCOLA 55% CHEFES DE FAMÍLIA EMPREGADOS 57,7% 39,4% 2,9% 0-18 19-59 60 + FAIXA ETÁRIA Área Institucional Equipamentos Qtde Área (m²) Escola 4 2988 Delegacia 1 300 Hospital 1 1000 UBS 1 300 Administração 1 500 Centro Cultural 1 1000 Centro de Convívio 1 500 Biblioteca 1 550 Cooperativa 1 559 Total edificado 12 7697 Área Verde Setor Área (m²) % Lazer 23000 55% Percurso 1202 3% Atração 8902 21% Apoio 8527 20% Total 41631 A implantação de uma centralidade de serviços foi definida a partir dos eixos de continuidade viária. Ao concentrar os equipamentos de serviços, é otimi- zado o tempo do usuário, e é facilitado o acesso via pedestre. Os equipamentos públicos urbanos foram definidos a partir do perfil populacional da comunidade Pinheirinho e de suas demandas, especialmente devido à faixa etária (equipamentos de educação e lazer) e à gerar de empregos (instituições e comércio). eixos viários Equipamento Qtde Hotel 1 Depósito 1 Creche 2 Escola Ens. Infantil 1 Escola Ens. Fundamental 4 Escola Ens. Médio 2 Faculdade 1 Biblioteca 1 Profissionalização 1 Equip. de Saúde 2 Centro Esportivo 1 Academia ao ar livre 3 Praças 12 Parques 1 População Entorno 76.000 EQUIPAMENTOS PÚBLICOS URBANOS EXISTENTES Foi realizado o mapeamento dos equipamentos do entorno abrangendo uma população de aproximadamente 76.000 pessoas, conforme a tabela abaixo. Constatou-se que houve a preocupação de implantar equipamentos, no entanto, não é quantidade suficiente para toda a população existente, nem para a população do Pinheirinho a ser acrescentada no novo bairro. Em vista das condicionantes acima, foram propostos os seguintes equipamentos: Foi proposta uma centralidade de saúde devido à ausência de hospital próximo. A localização do hospital foi definida devido às especificações deste equipamento; um pouco mais afastada de áreas de intensidade de tráfego e pessoas, mas próxima da saída do bairro, e do seu entorno. Todos os equipamentos propostos são suportados por áreas verdes que incentivam maior uso dos mesmos e criam um ambiente de estar e de passagem agradável aos usuários. As facilidades de acesso nas centralidades se dão por meio de percursos exclusivos para pedestres com faixas elevadas e áreas verdes agradáveis para o trajeto. atrativo centralidades A B Trabalho Final de Graduação - TFG - 2014 Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Aluna: Tifani Kiyomi Kuga RA: 084174 Orientadora: Profa. Dra. Gisela C. V. Leonelli Campinas, 2014 01- 07
  • 2. DIRETRIZES PROJETUAIS SETOR ATRAÇÃO SETOR LAZER EXTREMO ATRATIVO SETOR APOIO ANÁLISE LOCAL + ENTORNO PROGRAMA DE NECESSIDADES REFERÊNCIA QUADRAS LAZER 04 - PERSPECTIVA TRANSIÇÃO DE QUADRAS LAZER (FAIXA ELEVADA)03 - PERSPECTIVA QUADRAS LAZER PERSPECTIVA LÚDICA DO PARQUE EQUIPAMENTO PROPOSTO: - PARQUE PINHEIRINHO 01 - PERSPECTIVA SETOR APOIO 02 - PERSPECTIVA SETOR ATRAÇÃO natureza atividade física convívio esporte coletivo estar passeio infantil áreaverde bairro e externo públicoequipamentos percursos praças lazer demanda CO NVÍVIO E INTERAÇÃO Fonte: Fernanda C. de Souza, 2012 Imagem: Jardim Ambiental, Curitiba - PR Imagem: Jardim Ambiental, Curitiba - PR ÁREAS Fonte: Gisele Chemberge, 2010 VERDES E LAZER escala 1:2000 O setor de lazer abrange o complexo linear de quadras e o extremo atrativo que contempla um parque. É um setor abrangente para todos, já que permeia uma grande superfície, ficando próximo ao bairro todo. E o parque é o local que deve atrair mais população externa. O projeto de quadras inteiramente para uso de lazer partiu de um projeto referencial existente em Curitiba, o Jardim Ambiental. São quadras para uso de lazer, com vias de circulação de carros res- trita à velocidade e intensidade baixa, onde há uso livre e frequente tanto durante o dia quanto à noite, cujo uso do entorno é exclusivamente residencial, não adensado. eixos viários continuidade área verde As áreas verdes constituem uma das premissas deste projeto: fornecer áreas de convívio e integração para a própria comunidade e para seu entorno. Primeiramente, a partir do complexo linear de quadras com uso exclusivo de lazer, buscou-se implantar um sistema de lazer atrativo e integrador, servindo a todas as faixas etárias, a todo o bairro longitudinalmente e ao entorno ao dar continuidade à área verde existente. Dessa forma, a implantação das áreas verdes foi setorizada em 3: apoio, atração e lazer, segundo a função que exercem no entorno mais próximo. O setor de apoio é um suporte para as áreas institucionais e de serviços e para áreas residenciais, incentivando a permanência e o convívio próximos aos mesmos e acessível a todo o bairro. O setor de atração contempla portas de entrada para a população externa adentrar o bairro, abrigando espaços para atividades, comércio e instrumentos que atraiam pessoas. 01 02 03 04 Trabalho Final de Graduação - TFG - 2014 Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Aluna: Tifani Kiyomi Kuga RA: 084174 Orientadora: Profa. Dra. Gisela C. V. Leonelli Campinas, 2014 02- 07
  • 3. DIRETRIZES PROJETUAIS RECOMENDAÇÕES DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO REFERÊNCIAS PROJETUAIS FACHADA ATIVAFACHADA ATIVA CORTE LONGITUDINAL ACESSO LIVREUSO MISTOUSO MISTO RECUO DE FECHAMENTO CROQUI ESQUEMÁTICO DIRETRIZES DE OCUPAÇÃO DO SOLO PERSPECTIVA GERAL DO PROJETO IMPLANTADO ABERTURAS FECHAMENTO LIMITADO FACHADA VERDE ÁREAS PERMEÁVEIS Referência Projetual Conceito Croqui Diretriz Projetual Diretriz Tipológica Parque Europa (SP) Áreas para Equipamento Público Quebra de monotonia, Diversidade de usos, Valorização do pedestre Transição público- privado Conjunto S. Fco. (SP) Centralidades Concentração de serviços, Acesso facilitado Térreo permeável, Uso Misto IAP Realengo (RJ) Variação tipológica da unidade habitacional Combinações de tipologias habitacionais, Diversidade de Implantação, Diversidade construtiva Desde unifamiliar a multifamiliar Elemental (Chile) Convívio Social Interações, Espaços para atividades Adensamento conforme o uso do solo TIPOLOGIAS DE OCUPAÇÃO escala 1:2000 unifamiliar unifamiliar mista em fita expandida unifamiliar mista em fita local multifamiliar multifamiliar térreo permeável * Referências projetuais detalhadas no memorial do projeto *Tipologias detalhadas no memorial do projeto Unifamiliar Unifamiliar mista em fita local Unifamiliar mista em fita expandida Multifamiliar Multifamiliar térreo permeável Fachada no alinhamento dos passeios publicos ocupada por usos não residenciais com acesso livre e abertura para via pública. Trata-se da ausencia de dispositivos de fechamento entre o lote e o passeio público. É o afastamento dos dispositivos de fechamento para além do limite do lote com o passeio público. É o conjunto de todas as partes do terreno não impermeabilizadas fazendo parte das medidas de drenagem urbana não estruturais. É a limitação de altura do fechamento entre o lote e a via pública. Envolve no mesmo lote, o uso residencial e os usos não residenciais. Refere-se aos elementos quepermitemainteração entre a edificação e o passeio público, tais como portas, janelas, vitrines e sacadas. Apresenta vegetação em parte da fachada ou na fachada toda do edifício. ADENSAMENTO A PARTIR DOS EIXOS VIÁRIOS DIRETRIZES PROJETUAIS Tendo em vista, um desenho urbano que incentive o convívio, a integração e o uso do bairro em si, são propostas diretrizes de uso e ocupação do solo: As tipologias habitacionais propostas partiram de diretrizes das referências projetuais levantadas no memorial descritivo deste projeto e da predominância construtiva existente no entorno de baixo gabarito. Deste modo, foram propostos 5 tipos de unidade habitacional com adensamentos diferentes: As tipologias foram distribuídas segundo seu adensamento, relacionadas à intensidade de tráfego das vias, ou seja, quanto mais intenso o tráfego, mais adensada a via. Pois onde há mais população, há maior demanda por infraestrutura urbana, que está vinculada à intensidade de tráfego, como por exemplo a passagem de transporte público. Trabalho Final de Graduação - TFG - 2014 Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Aluna: Tifani Kiyomi Kuga RA: 084174 Orientadora: Profa. Dra. Gisela C. V. Leonelli Campinas, 2014 03- 07
  • 4. DIRETRIZES PROJETUAIS PROPOSTA Equipamentos Áreas Verdes Tipologias Adensamento Comercial Residencial INFLUÊNCIAS DO ENTORNOCONTINUIDADE DE USO DISTRIBUIÇÃO DE USOS DADOS DO LOTEAMENTO PROGRAMA DE NECESSIDADES USO DO SOLO escala 1:2000 áreaverde institucional comercial residencial 10% 10% 5% 55% edifício residência multifamiliar residência unifamiliar disposição em fita educação saúde segurança administração cooperativa restaurante lanchonete papelaria gráfica padaria saláo de beleza farmácia SERVIÇOS 1500 famílias bairro e externobairrobairro e externo públicoequipamentos área ocupada percursos praças lazer demanda MORADIA RENDA E SUPRIM ENTO S CO NVÍVIO E INTERAÇÃO PERSPECTIVA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO área verde raio: 1 km - 20 min raio: 800m - 16 min raio: 500m - 10 min comercial misto residencial institucional Setor Área em m² % Área Terreno 436.536 100% Área Institucional 37.435 9% Área Verde+Lazer 61.268 14% Comercial 71.085 16% Misto 82.062 19% Residencial 85.264 20% Viário 94.347 22% Partindo do programa de necessidades da área, o processo de distribuição do uso do solo do projeto se deu da seguinte forma: Um grande norteador da distribuição de usos foi a relação com os usos do entorno, visando a uma continuidade do bairro existente. Desse modo, o projeto ficou distribuído da seguinte forma, segundo a área ocupada, suprindo a demanda e valorizando usos específicos ao local e à comunidade. O loteamento irá atender 8884 pessoas, provendo 2221 unidades habitacionais ao local, excedendo-se a quantidade mínima que prevista para a comunidade Pinheirinho. A densidade habitacional atingida é de 204 hab/ ha, considerando que predomina-se o gabarito baixo devido às circunstâncias estudadas anteriormente. E há provisão de 11m² de área de equipamento público urbano para cada habitante deste novo bairro. Dessa forma, é colocada em prática o conceito de incentivar o convívio. Tipologias Unidades habitacionais Pessoas Unifamiliar 95 Fita Expandida 177 Fita Local 317 Multifamiliar 240 Multifamiliar térreo permeável 1392 Total 2221 8884 Densidade 204 hab/há Equip. público/hab 11 m²/hab Trabalho Final de Graduação - TFG - 2014 Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Aluna: Tifani Kiyomi Kuga RA: 084174 Orientadora: Profa. Dra. Gisela C. V. Leonelli Campinas, 2014 04- 07
  • 5. SISTEMA DE MOBILIDADE escala 1:2000 calçadaelevada ruaelevada ciclovia elevaçãodavia calçadacentral calçada viaparaautomóveis DIRETRIZES PROJETUAIS TIPOS DE VIASTIPOS DE VIAS VIAS ESTRUTURAIS VIA CENTRAL VIA CENTRAL 2 VIAS TRANSVERSAIS VIA COMERCIAL VIAS AMBIENTAIS VIA APRECIATIVA VIA TRANSIÇÃO VIA SAÚDE VIAS ENTRADA VIAS LOCAIS VIAS “WOONERF” INTENSIDADE DE TRÁFEGOINTENSIDADE DE TRÁFEGO SENTIDO DAS VIASSENTIDO DAS VIAS WOONERFS CENTRALIDADES VALORIZAÇÃO DO PEDESTRE 01 - PERSPECTIVA WOONERF 02 - PERSPECTIVA VIA ESTRUTURAL ATÉ O PARQUE O sistema de mobilidade urbana do projeto baseou-se em valorizar o pedestre, implantando calçadas largas e vias de tráfego de velocidade reduzida, como as “woonerf”, partindo dos eixos viários e das centralidades para a definição de usos e usuários. Imagem: Parklet em São Francisco, Ca, EUA Imagem: Woonerf no Japao Imagem: Woonerf na Alemanha eixos viários atrativo centralidades As “woonerfs” são vias de uso comunitario, onde pedestres, veiculos e ciclistas dividem a mesma superficie. Sendo que são vias de velociadade reduzida, priorizando o uso e seguranca do transeunte não motorizado, desse modo, não há uma tradicional divisao de faixas de circulacao de acordo com as modalidades viarias, todos os usuarios estao na mesma cota de nivel e muito proximos. Diante dessas diretrizes, a superfície de calçadas e de vias automotivas é praticamente igualada, valorizando o percurso à pé. Além de dispor de equipamento de ciclovia, de modo a não incentivar o uso do automóvel dentro do bairro. Ainda assim, o planejamento do percurso do automóvel foi o norteador do sistema, uma vez que um dos pontos iniciais do projeto foi dar continuidade viária ao que já existe. Partindo dos eixos estruturais, foram definidas as intensidades de tráfego de cada via, seus sentidos e suas especificações de acordo com a quadra que a via permeia. Foram definidos 12 tipos de vias segundo seus usos e usuários: 01 02 Trabalho Final de Graduação - TFG - 2014 Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Aluna: Tifani Kiyomi Kuga RA: 084174 Orientadora: Profa. Dra. Gisela C. V. Leonelli Campinas, 2014 05- 07
  • 6. SISTEMA DE MOBILIDADE escala 1:200 VIAS ESTRUTURAL COM CICLOVIA VIA ESTRUTURAL COM CANTEIRO VIA CENTRAL VIA CENTRAL COM FAIXA ELEVADA VIA APRECIATIVA LOCAL VIA APRECIATIVA COM CICLOVIA pedestre ciclovia transporte individual transporte público ambulância As vias estruturais são as vias que contemplam a continuidade viária com o entorno. São as vias que abrigam a ciclovia com canteiro central, via de mão dupla, transporte coletivo e maior adensamento. A via central corresponde à via transversal principal do bairro, pois abriga a ciclovia e permeia a centralidade de serviços, cortando todo o bairro nos dois sentidos. A via apreciativa é a via que contorna o limite da declividade do terreno, cujo objetivo do transeunte é a apreciação da paisagem, dessa forma, foram implantadas calçadas largas e a ciclovia. Trabalho Final de Graduação - TFG - 2014 Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Aluna: Tifani Kiyomi Kuga RA: 084174 Orientadora: Profa. Dra. Gisela C. V. Leonelli Campinas, 2014 06- 07 ROTA TRANSPORTE COLE- TIVO P - pt. ônibus
  • 7. SISTEMA DE MOBILIDADE escala 1:200 VIA CENTRAL 2 VIA COMERCIAL VIA TRANSVERSAL VIA AMBIENTAL VIA SAÚDE VIA ENTRADA VIA LOCAL VIA “WOONERF” VIA TRANSIÇÃO pedestre ciclovia transporte individual transporte público ambulância A via de transição corresponde à via onde deve passar mais público externo ao bairro, e pela intensidade de pessoas prevista, é uma via de tráfego lento, permeando essencialmente área comercial. De uma mão só, com acesso para veículos em uma faixa. Ressalta-se que a calçada existente no entorno (de 1,50m) do terreno do Pinheirinho deve ser restaurada, mantendo- se a vegetação original. A via da saúde é uma via larga para veículos devido ao aces- so de ambulância e de tráfego de emergências para o hospi- tal, cujo entorno é circundado por uso comercial. As vias de entrada são os principais acessos ao bairro, com pista em curva para desaceleração para adentrar ou sair do novo bairro. A via central 2 correponde à via transversal secundária, que permeia o lado oposto da centralidade de serviços, de mão dupla, mas sem ciclovia. As vias locais são as vias que conectam as vias principais às áreas residenciais. São vias de mão única que permeiam áreas residenciais e comerciais, com tráfego menos intenso. As vias transversais são as vias secundárias que cortam o bairro transversalmente. São vias de mão dupla que conectam o bairro passando por áreas comerciais e residenciais. A via comercial corresponde à via transversal de acesso ao bairro mais adensada, seguindo a configuração de ocupação das vias estruturais, mão dupla e calçadas largas, mas sem ciclovia. As vias ambientais permeiam as quadras do complexo de lazer. São do tipo woonerf, valorizando o pedestre e o ciclista, de modo a extender o lazer das quadras para a rua. As vias “woonerf” correspondem às vias exclusivamente residenciais, com acesso restrito à veículos, valorizando a segurança e convívio desses locais. Trabalho Final de Graduação - TFG - 2014 Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Aluna: Tifani Kiyomi Kuga RA: 084174 Orientadora: Profa. Dra. Gisela C. V. Leonelli Campinas, 2014 07- 07