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URRESTI, Marcelo. Ciberculturas juveniles: vida cotidiana, subjetividad y pertenencia
entre los jovenes ante el impacto de las nuevas tecnologias de la comunicación y la
información. URREST, Marcelo (Ed.) Ciberculturas juveniles. Buenos Aires: La
crujia, 2008, p.13-66



Marcelo Urresti inicia seu trabalho do livro sobre ciberculturas juvenis, organizado pelo
próprio, apresentando os fatos e levantando as questões mais básicas deste tema. Hoje,
as novas tecnologias da informação e comunicação são utilizadas e afetam diferentes
esferas e níveis da sociedade, com uma predominância nas faixas etárias mais jovens.
Urresti se pergunta se esta seria uma questão generacional. De fato, a internet, a web e
novas tecnologias foram e são produzidos por jovens empreendedores ou engajados
politicamente, que não sabem aonde seus esforços vão levar a si e à sociedade. Google e
Ebay de um lado, Indimedia, Linux e Wikipedia de outro: são iniciativas de jovens
imersos nesse novo paradigma. Estes chamados “pioneiros” estão sendo seguidos por
uma nova geração, que está crescendo já com acesso a estes serviços e possibilidades.
Evidentemente, a apropriação e desenvolvimento das novas tecnologias estão sendo
realizadas de forma heterogênea, de acordo com características econômicas, culturais e
sociais de cada local ou grupo.

Essas mudanças geram rupturas e continuidades de diversas ordens na sociedade. O
autor resgata a história dos meios de comunicação, falando de uma crescente
“massmediatização” da sociedade, especialmente depois da Segunda Guerra Mundial
com a popularização da TV. Pela primeira vez, criou-se um sentido de telepresença
massificada. No final do século 20, o ecossistema televisivo foi se diversificando com a
multiplicidade de canais oferecidos e, especialmente, com a segmentação possibilitada
pela TV a cabo. O consumo midiático “zapping” é tomado como característico,
enquanto o crescente imbricamento de informação, publicidade e entretenimento
também se processa. Esse é o contexto no qual a internet e os computadores são
disseminados: o papel do consumidor na escolha já era crescente e as novas mídias são
um ponto de convergência de diversas demandas existentes.

Em seguida, o autor escreve sobre as tecnologias nos seus níveis de aparato físico-
maquínico, de acesso e de usos. A web e seus diferentes tipos de serviços como
mecanismos de buscas, emails, mensageiros instantâneos e outros expandem a oferta de


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informações passíveis de serem apropriadas e manipuladas. Diferentes tipos de produtos
vão sendo digitalizados com a ajuda de softwares peer-to-peer e o consumo e produção
passam a girar também em torno dessa convergência centrada no computador. Depois
de apresentar diversos dados sobre posse e utilização de tecnologias comunicacionais
por diversos grupos da sociedade, o autor se baseia nestes dados para defender a
existência de algumas práticas, como multi-tasking. Finaliza a seção explicando que, se
o acesso é crescente, é preciso entender que o uso vai depender do capital cultural e
intelectual do usuário.

A subjetividade é o próximo conceito discutido por Urresti. Segundo o autor “cuando
hablamos de subjetividad, nos referimos a um conjunto de elementos que provienen de
lãs ciências sociales contemporâneas, que resultan de utilidad para comprender la
interacción entre los grandes procesos sociales y las pequeñas escenas de interacción
cotidiana”. A partir da subjetividade, o autor fala de momentos históricos que, no caso
de adolescentes, significam o momento de formação, de “encontrar-se”. É interessante a
concepção de temporalidade histórica apresentada, através da qual explica contradições
discursivas entre gerações. Finaliza a seção discutindo o acesso à informação
diferenciada que os jovens contemporâneos tem à sua disposição, o que permite que se
formem e definam além da tríade família, escola e colegas.

A partir do panorama apresentado, Urresti vai apresentar cinco elementos que identifica
como constitutivos das “ciberculturas juveniles”: o novo sistema dos objetos; os gêneros
confusos da comunicação; o novo paradigma do “prosumidor”; as transformações da
intimidade; e as novas formas de comunidade.

O sistema de objetos é composto pelos novos dispositivos tecnológicos de acesso,
armazenamento e organização da informação, como MP3s, computadores, netbooks,
smartphones, TVs digitais etc. Estes artefatos são apresentados pelo autor como quase
que “discretos” nos ambientes pessoais, profissionais e públicos, acessíveis à distância
por controles remotos, por interfaces de toques ou mesmo voz. Formados, desde
pequenos, por novos dispositivos tecnológicos como os videogames, os jovens passam a
ser as referências sobre o assunto.

A derrubada dos limites entre entretenimento, informação e publicidade é o segundo
elemento constitutivo. Propõe-se até mesmo uma categorização destas misturas em
infotainment, advertainment e infopublicidade. Na medida em que todo tipo de
conteúdo gráfico e audiovisual pode ser digitalizado, a manipulação dos formatos se dá
Resenha por Tarcízio Silva - @tarushijio
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com mais facilidade. Os jovens estariam mais propensos a consumir de forma mais
hedonista, preferindo a navegação em um fluxo contínuo de experiências midiáticas.

Com as novas tecnologias da comunicação, cada pessoa pode ser um produtor, um
emissor de comunicação. Daí foi retomado o conceito de “prosumidor”, que permite
abarcar praticamente qualquer pessoa que utiliza estas novas mídias, afinal mesmo
interações e expressões mais cotidianas podem ficar armazenas e públicas. Urresti fala
desse ponto com maior atenção ao aspecto de retroalimentação no fluxo de produção de
conteúdo pelos jovens. Segundo o autor: “el internauta puede pasar de la mera
navegación pasiva, casi um zapping de médios de formato tradicionaol, a la
intervención activa produciendo información, subiendo imágenes, participando em foros
y salas de discusión, alimentando páginas de código abierto”.

As transformação da intimidade compõe o quarto âmbito em mutação. A facilidade de
publicação e circulação baseada na internet oferece oportunidades de apresentar
experiências pessoais ao público. Urresti explica que os jovens estão mais
familiarizados e imersos nas novas tecnologias e também estão menos comprometidos
com instituições mais tradicionais e, por isso, expõe-se mais intensamente. O próprio
formato blog teve em seu início a predominância de gêneros de diário confessional
online. O autor também entra em minúcias sobre a apresentação pessoal e
gerenciamento de impressões na web, como o maior controle do que mostrar além de
opções de modificações e direcionamentos rápidos. Ainda se apresenta nesta seção o
neologismo “ciberdesinibição”, através do qual Urresti engloba os processos pelos quais
o uso da web favorece a desinibição.

Finalizando o artigo, o quinto elemento trata de novas formas de comunidade. O autor
começa pelas práticas envolvendo as chamadas “redes sociais”, sites como Facebook e
MySpace. Além disso, fala também da conectividade e disponibilidade contínua através
de mensageiros instantâneos. Outros tipos de comunidades são estabelecidas em torno
de interesses comuns, através do qual microculturas se interconectam e mantêm em
contato. Por fim, o autor fala de “tribos urbanas”, que seriam grupos de jovens que tem
em comum a utilização de referenciais, objetos, comportamento e estéticas “radicais” ou
“desviantes”. Assim como outros fenômenos citados, o autor mostra como
características da web contemporânea favorecem novas práticas juvenis.




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Ciberculturas juvenis e tecnologias

  • 1. Resenha por Tarcízio Silva - @tarushijio URRESTI, Marcelo. Ciberculturas juveniles: vida cotidiana, subjetividad y pertenencia entre los jovenes ante el impacto de las nuevas tecnologias de la comunicación y la información. URREST, Marcelo (Ed.) Ciberculturas juveniles. Buenos Aires: La crujia, 2008, p.13-66 Marcelo Urresti inicia seu trabalho do livro sobre ciberculturas juvenis, organizado pelo próprio, apresentando os fatos e levantando as questões mais básicas deste tema. Hoje, as novas tecnologias da informação e comunicação são utilizadas e afetam diferentes esferas e níveis da sociedade, com uma predominância nas faixas etárias mais jovens. Urresti se pergunta se esta seria uma questão generacional. De fato, a internet, a web e novas tecnologias foram e são produzidos por jovens empreendedores ou engajados politicamente, que não sabem aonde seus esforços vão levar a si e à sociedade. Google e Ebay de um lado, Indimedia, Linux e Wikipedia de outro: são iniciativas de jovens imersos nesse novo paradigma. Estes chamados “pioneiros” estão sendo seguidos por uma nova geração, que está crescendo já com acesso a estes serviços e possibilidades. Evidentemente, a apropriação e desenvolvimento das novas tecnologias estão sendo realizadas de forma heterogênea, de acordo com características econômicas, culturais e sociais de cada local ou grupo. Essas mudanças geram rupturas e continuidades de diversas ordens na sociedade. O autor resgata a história dos meios de comunicação, falando de uma crescente “massmediatização” da sociedade, especialmente depois da Segunda Guerra Mundial com a popularização da TV. Pela primeira vez, criou-se um sentido de telepresença massificada. No final do século 20, o ecossistema televisivo foi se diversificando com a multiplicidade de canais oferecidos e, especialmente, com a segmentação possibilitada pela TV a cabo. O consumo midiático “zapping” é tomado como característico, enquanto o crescente imbricamento de informação, publicidade e entretenimento também se processa. Esse é o contexto no qual a internet e os computadores são disseminados: o papel do consumidor na escolha já era crescente e as novas mídias são um ponto de convergência de diversas demandas existentes. Em seguida, o autor escreve sobre as tecnologias nos seus níveis de aparato físico- maquínico, de acesso e de usos. A web e seus diferentes tipos de serviços como mecanismos de buscas, emails, mensageiros instantâneos e outros expandem a oferta de Resenha por Tarcízio Silva - @tarushijio
  • 2. Resenha por Tarcízio Silva - @tarushijio informações passíveis de serem apropriadas e manipuladas. Diferentes tipos de produtos vão sendo digitalizados com a ajuda de softwares peer-to-peer e o consumo e produção passam a girar também em torno dessa convergência centrada no computador. Depois de apresentar diversos dados sobre posse e utilização de tecnologias comunicacionais por diversos grupos da sociedade, o autor se baseia nestes dados para defender a existência de algumas práticas, como multi-tasking. Finaliza a seção explicando que, se o acesso é crescente, é preciso entender que o uso vai depender do capital cultural e intelectual do usuário. A subjetividade é o próximo conceito discutido por Urresti. Segundo o autor “cuando hablamos de subjetividad, nos referimos a um conjunto de elementos que provienen de lãs ciências sociales contemporâneas, que resultan de utilidad para comprender la interacción entre los grandes procesos sociales y las pequeñas escenas de interacción cotidiana”. A partir da subjetividade, o autor fala de momentos históricos que, no caso de adolescentes, significam o momento de formação, de “encontrar-se”. É interessante a concepção de temporalidade histórica apresentada, através da qual explica contradições discursivas entre gerações. Finaliza a seção discutindo o acesso à informação diferenciada que os jovens contemporâneos tem à sua disposição, o que permite que se formem e definam além da tríade família, escola e colegas. A partir do panorama apresentado, Urresti vai apresentar cinco elementos que identifica como constitutivos das “ciberculturas juveniles”: o novo sistema dos objetos; os gêneros confusos da comunicação; o novo paradigma do “prosumidor”; as transformações da intimidade; e as novas formas de comunidade. O sistema de objetos é composto pelos novos dispositivos tecnológicos de acesso, armazenamento e organização da informação, como MP3s, computadores, netbooks, smartphones, TVs digitais etc. Estes artefatos são apresentados pelo autor como quase que “discretos” nos ambientes pessoais, profissionais e públicos, acessíveis à distância por controles remotos, por interfaces de toques ou mesmo voz. Formados, desde pequenos, por novos dispositivos tecnológicos como os videogames, os jovens passam a ser as referências sobre o assunto. A derrubada dos limites entre entretenimento, informação e publicidade é o segundo elemento constitutivo. Propõe-se até mesmo uma categorização destas misturas em infotainment, advertainment e infopublicidade. Na medida em que todo tipo de conteúdo gráfico e audiovisual pode ser digitalizado, a manipulação dos formatos se dá Resenha por Tarcízio Silva - @tarushijio
  • 3. Resenha por Tarcízio Silva - @tarushijio com mais facilidade. Os jovens estariam mais propensos a consumir de forma mais hedonista, preferindo a navegação em um fluxo contínuo de experiências midiáticas. Com as novas tecnologias da comunicação, cada pessoa pode ser um produtor, um emissor de comunicação. Daí foi retomado o conceito de “prosumidor”, que permite abarcar praticamente qualquer pessoa que utiliza estas novas mídias, afinal mesmo interações e expressões mais cotidianas podem ficar armazenas e públicas. Urresti fala desse ponto com maior atenção ao aspecto de retroalimentação no fluxo de produção de conteúdo pelos jovens. Segundo o autor: “el internauta puede pasar de la mera navegación pasiva, casi um zapping de médios de formato tradicionaol, a la intervención activa produciendo información, subiendo imágenes, participando em foros y salas de discusión, alimentando páginas de código abierto”. As transformação da intimidade compõe o quarto âmbito em mutação. A facilidade de publicação e circulação baseada na internet oferece oportunidades de apresentar experiências pessoais ao público. Urresti explica que os jovens estão mais familiarizados e imersos nas novas tecnologias e também estão menos comprometidos com instituições mais tradicionais e, por isso, expõe-se mais intensamente. O próprio formato blog teve em seu início a predominância de gêneros de diário confessional online. O autor também entra em minúcias sobre a apresentação pessoal e gerenciamento de impressões na web, como o maior controle do que mostrar além de opções de modificações e direcionamentos rápidos. Ainda se apresenta nesta seção o neologismo “ciberdesinibição”, através do qual Urresti engloba os processos pelos quais o uso da web favorece a desinibição. Finalizando o artigo, o quinto elemento trata de novas formas de comunidade. O autor começa pelas práticas envolvendo as chamadas “redes sociais”, sites como Facebook e MySpace. Além disso, fala também da conectividade e disponibilidade contínua através de mensageiros instantâneos. Outros tipos de comunidades são estabelecidas em torno de interesses comuns, através do qual microculturas se interconectam e mantêm em contato. Por fim, o autor fala de “tribos urbanas”, que seriam grupos de jovens que tem em comum a utilização de referenciais, objetos, comportamento e estéticas “radicais” ou “desviantes”. Assim como outros fenômenos citados, o autor mostra como características da web contemporânea favorecem novas práticas juvenis. Resenha por Tarcízio Silva - @tarushijio