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A sabedoria da natureza é tal que não
produz nada de supérfluo ou inútil.
“ - NICOLAU COPÉRNICO
Componentes
 Ítalo
 Lucas
Prof. Orientador: LUIS FERNANDO CARVALHO COSTA
O que é a Gestão e Manejo
de Resíduos Químicos e sua
importância
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
INTRODUÇÃO À ECOLOGIA
Introdução
Muitas são as fontes degradadoras da natureza, porém os resíduos
químicos são considerados os mais agressivos.
• Lixo e efluentes originados de indústrias;
• Hospitais;
• institutos de pesquisa;
Repercussões negativas
Descaso ou despreparo na gestão
No caso das instituições de ensino e pesquisa e laboratórios de
análises bio e físico-químicas:
Atividades NÃO impactantes?
Resíduos gerados na UnB Destino dos reagentes em laboratório
No entanto, as indústrias ainda são as maiores responsáveis pela
geração de resíduos perigosos.
Afinal, como se caracterizam os res. químicos?
“Todo material ou substância com característica de
periculosidade, quando não forem submetidos a processo
de reutilização ou reciclagem, que podem apresentar risco à
saúde pública ou ao meio ambiente”
Conforme a Resolução CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005:
• Inciso XVI do artigo 3º na Política Nacional de Resíduos Sólidos
(PNRS).
Então, por que gerenciar?
Normas ambientais e eficiência dos recursos!
Realmente é necessário descartar?
Agenda 21 -ECO-92::
“Impedir, tanto quanto
possível e reduzir, ao
mínimo, a produção de
resíduos perigosos, e
submeter esses resíduos
a um manejo que impeça
danos ao meio ambiente.”
Evitando...
Aspectos Legais:
• CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
• LEI Nº 9.605
Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que
resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que
provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da
flora.
Multa de R$5.000,00 a R$50.000.000,00.
Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar,
fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar
produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou
ao meio ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas em
leis ou nos seus regulamentos
Multa de R$500,00 a R$2.000.000,00.
E a fiscalização?
Como começar a gerenciar?
HIERARQUIA DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS PERIGOSOS
1. Segregação dos resíduos
• Periculosidade
• Estado físico
• Incompatibilidade química
Tipos:
• Passivos
• Ativos
2. Rotulagem e Ficha de caracterização dos resíduos
Diagrama de Hommel
Etapas do Gerenciamento
de Resíduos
(Tratamento, coleta e
transporte)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
INTRODUÇÃO À ECOLOGIA
Tratamento dos resíduos no setor gerador
• Preferencialmente, os resíduos devem ser tratados/destruídos no
laboratório que os gerou.
Tem como objetivo:
• conversão de constituintes tóxicos em formas menos perigosas
• alteração da estrutura química
• destruição dos compostos
• redução de volume e periculosidade ao separar frações tóxicas
Como?
 Neutralização
 Oxidação
 Redução
 Destilação
Entre outros...
Durante o tratamento interno, deve-se levar em consideração:
a. Pequenas quantidades
b. infra-estrutura adequada
c. conhecimento detalhado do processo
d. testes em micro-escala
e. certificação do tratamento
Cuidados com a inativação dos resíduos:
• conhecimento dos riscos
• uso do EPI e EPC
Acondicionamento
Os recipientes que acomodarão os resíduos segregados devem ser:
• fisicamente resistentes
• quimicamente compatíveis
• rotulados e tampados adequadamente
Exemplos:
Frasco de vidro Frasco de
Polietileno
Recipiente compatível
de plástico
Resíduos de
ácidos, peróxidos
de H, compostos
org.
Resíduos de
base
Papéis de filtro com
resíduos, borra de
metais pesados, papel
indicador, etc
Armazenamento
Resíduos não tratados em laboratório podem ser armazenados
em abrigos antes de serem posteriormente coletados, mas com
alguns cuidados:
• Evitar acumular grandes quantidades de resíduos ao mesmo tempo;
• manter as embalagens separadas;
• colocar os resíduos em área identificada;
• devidamente rotulados e tampados.
Transporte e Coleta
• De acordo com a RESOLUÇÃO Nº 420 DA ANTT:
 embalagens homologadas pelo INMETRO
 confecção de rótulos e fichas com dados de segurança de resíduos
químicos (segundo normas da ABNT)
Em São Luís, por exemplo, tem a JC Ambiental, empresa
especializada em serviços de coleta, transporte, tratamento
e destinação final de resíduos perigosos e não-perigosos.
Tratamento Externo
Resíduos não tratados devem ser enviados para estabelecimentos
licenciados em receber resíduos perigosos.
ARIP - Aterro Classe 1 Incinerador
Coprocessamento, Estação de tratamento de efluentes, reciclagem, etc
Outros:
Resíduos que podem ser descartados de
forma natural
Em caso de dúvida, não descartar no lixo ou rede de esgoto.
PS: APENAS NÃO PERIGOSOS!
Orgânicos:
• Açúcares, amido, aminoácidos e sais de ocorrência natural, ácido
cítrico e seus sais (Na, K, Mg, Ca, NH4), ácido lático e seus sais
(Na, K, Mg, Ca, NH4).
Inorgânicos:
a) Sulfatos, carbonatos: Na, K, Mg, Ca, Sr, NH4
b) Óxidos: B, Mg, Ca, Sr, Al, Si, Ti, Mn, Fe, Co, Cu, Zn
c) Cloretos: Na, K, Mg
d) Boratos: Na, K, Mg, Ca
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Gestão resíduos químicos

  • 1. A sabedoria da natureza é tal que não produz nada de supérfluo ou inútil. “ - NICOLAU COPÉRNICO Componentes  Ítalo  Lucas Prof. Orientador: LUIS FERNANDO CARVALHO COSTA
  • 2. O que é a Gestão e Manejo de Resíduos Químicos e sua importância UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO INTRODUÇÃO À ECOLOGIA
  • 3. Introdução Muitas são as fontes degradadoras da natureza, porém os resíduos químicos são considerados os mais agressivos. • Lixo e efluentes originados de indústrias; • Hospitais; • institutos de pesquisa; Repercussões negativas Descaso ou despreparo na gestão
  • 4. No caso das instituições de ensino e pesquisa e laboratórios de análises bio e físico-químicas: Atividades NÃO impactantes? Resíduos gerados na UnB Destino dos reagentes em laboratório No entanto, as indústrias ainda são as maiores responsáveis pela geração de resíduos perigosos.
  • 5. Afinal, como se caracterizam os res. químicos? “Todo material ou substância com característica de periculosidade, quando não forem submetidos a processo de reutilização ou reciclagem, que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente” Conforme a Resolução CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005: • Inciso XVI do artigo 3º na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
  • 6. Então, por que gerenciar? Normas ambientais e eficiência dos recursos! Realmente é necessário descartar? Agenda 21 -ECO-92:: “Impedir, tanto quanto possível e reduzir, ao mínimo, a produção de resíduos perigosos, e submeter esses resíduos a um manejo que impeça danos ao meio ambiente.”
  • 8. Aspectos Legais: • CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 • LEI Nº 9.605 Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora. Multa de R$5.000,00 a R$50.000.000,00. Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos Multa de R$500,00 a R$2.000.000,00. E a fiscalização?
  • 9. Como começar a gerenciar? HIERARQUIA DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS PERIGOSOS 1. Segregação dos resíduos • Periculosidade • Estado físico • Incompatibilidade química Tipos: • Passivos • Ativos
  • 10. 2. Rotulagem e Ficha de caracterização dos resíduos Diagrama de Hommel
  • 11. Etapas do Gerenciamento de Resíduos (Tratamento, coleta e transporte) UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO INTRODUÇÃO À ECOLOGIA
  • 12. Tratamento dos resíduos no setor gerador • Preferencialmente, os resíduos devem ser tratados/destruídos no laboratório que os gerou. Tem como objetivo: • conversão de constituintes tóxicos em formas menos perigosas • alteração da estrutura química • destruição dos compostos • redução de volume e periculosidade ao separar frações tóxicas Como?  Neutralização  Oxidação  Redução  Destilação Entre outros...
  • 13. Durante o tratamento interno, deve-se levar em consideração: a. Pequenas quantidades b. infra-estrutura adequada c. conhecimento detalhado do processo d. testes em micro-escala e. certificação do tratamento Cuidados com a inativação dos resíduos: • conhecimento dos riscos • uso do EPI e EPC
  • 14. Acondicionamento Os recipientes que acomodarão os resíduos segregados devem ser: • fisicamente resistentes • quimicamente compatíveis • rotulados e tampados adequadamente Exemplos: Frasco de vidro Frasco de Polietileno Recipiente compatível de plástico Resíduos de ácidos, peróxidos de H, compostos org. Resíduos de base Papéis de filtro com resíduos, borra de metais pesados, papel indicador, etc
  • 15. Armazenamento Resíduos não tratados em laboratório podem ser armazenados em abrigos antes de serem posteriormente coletados, mas com alguns cuidados: • Evitar acumular grandes quantidades de resíduos ao mesmo tempo; • manter as embalagens separadas; • colocar os resíduos em área identificada; • devidamente rotulados e tampados.
  • 16. Transporte e Coleta • De acordo com a RESOLUÇÃO Nº 420 DA ANTT:  embalagens homologadas pelo INMETRO  confecção de rótulos e fichas com dados de segurança de resíduos químicos (segundo normas da ABNT) Em São Luís, por exemplo, tem a JC Ambiental, empresa especializada em serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final de resíduos perigosos e não-perigosos.
  • 17. Tratamento Externo Resíduos não tratados devem ser enviados para estabelecimentos licenciados em receber resíduos perigosos. ARIP - Aterro Classe 1 Incinerador Coprocessamento, Estação de tratamento de efluentes, reciclagem, etc Outros:
  • 18. Resíduos que podem ser descartados de forma natural Em caso de dúvida, não descartar no lixo ou rede de esgoto. PS: APENAS NÃO PERIGOSOS! Orgânicos: • Açúcares, amido, aminoácidos e sais de ocorrência natural, ácido cítrico e seus sais (Na, K, Mg, Ca, NH4), ácido lático e seus sais (Na, K, Mg, Ca, NH4). Inorgânicos: a) Sulfatos, carbonatos: Na, K, Mg, Ca, Sr, NH4 b) Óxidos: B, Mg, Ca, Sr, Al, Si, Ti, Mn, Fe, Co, Cu, Zn c) Cloretos: Na, K, Mg d) Boratos: Na, K, Mg, Ca
  • 19. Obrigado! “Só jogue no rio (ou no mar) o que o peixe pode comer.” - ZIRALDO