Um pouco de teoria sobre multimodalidade e multiletramentos. Parte 4.2 - Infográficos II

Disciplina Multimodalidade e pedagogia dos multiletramentos para professores de línguas. Prof. Gonzalo Abio, 2018.
Módulo: Infográficos na educação
1
Um pouco de teoria sobre multimodalidade, semiótica
social e pedagogia dos multiletramentos - parte 4.2
Infográficos na educação II
Prof. Gonzalo Abio (CEDU-UFAL) versão junho de 2018.
Este texto foi preparado com intuito de auxiliar os alunos da disciplina de multimodalidade e
multiletramentos na seção específica de infográficos na educação. Veja também a apostila
4.1 com a primeira parte desta seção.
SUMÁRIO
1- (Re)introdução no tema
2- Variáveis para análise de infográficos
3- Infográficos nos livros didáticos
4- Construção de infográficos
▪▪▪▪▪▪▪▪▪▪
1- (Re)introdução no tema
Na primeira parte desta apostila dedicada a infográficos conhecemos o potencial
de um gênero que pode ser muito útil no ensino de línguas e na educação em geral,
também vimos um pouco da história e algumas definições e classificações de
infográficos e visualizações de dados.
Nesta segunda parte aprofundaremos no estudo deste gênero conhecendo seus
componentes principais, algumas formas de analisar infográficos, assim como
exemplos da forma em que aparecem nos livros didáticos para ensino de línguas e, por
último, algumas ferramentas e recomendações para criar e publicar infográficos.
PARA PENSAR – Você concorda com esta breve definição? Pode acrescentar algo
mais nela?
Infográfico é uma representação visual diagramática para apresentar de forma
clara e rápida informações, dados ou conhecimentos.
Falando em representação diagramática, você alguma vez viu alguém desenhar
nas aulas algum diagrama ou esquema para ajudar na exposição de alguma ideia ou
para resumir informações?
Listas, comparações, linhas de tempo, mapas, desenhos explicativos, gráficos,
tabelas, organogramas, são comuns no trabalho nas escolas, tanto na sua leitura e
interpretação, quanto na sua produção, mas isso não significa que sejam naturalmente
conhecidos e dominados pelos alunos.

2
Na figura abaixo pode-se ver como o pedido para fazer uma síntese de forma
gráfica da cronologia dos livros de Clarice Lispector teve resultados bastante diversos
por parte de alunos do 3° ano do Ensino Médio pesquisados por Ribeiro (2013) (Figura
1).
Figura 1- Algumas produções de alunos de 3° ano de Ensino Médio na síntese gráfica de uma
cronologia dos livros de Clarice Lispector (RIBEIRO, 2013).
↑ Volta para o sumário
▪▪▪▪▪▪▪▪▪▪
2- Variáveis para análise de infográficos
Sabemos que existem infográficos muitos diferentes. Alguns são simples e outros mais
complexos, mais densos ou menos densos, mais
familiares ou menos conhecidos, etc.
Alberto Cairo, um destacado infografista
espanhol, publicou no livro “El arte funcional”
(2011, p. 66-105) uma forma de visualizar as
caraterísticas de um infográfico que ele chamou de
“roda de tensões” (ver Figura 2). 
Reproduzimos a explicação feita por Pliger
(2012) de cada elemento da roda:
- Abstração e figuração: Uma representação gráfica
é mais figurativa quanto mais mimetiza a imagem
do objeto que representa e é mais abstrata quanto
maior a diferença entre sua imagem e a imagem do
significante representado.
- Funcionalidade e estética. Uma representação
gráfica é mais funcional quanto mais objetivamente
Figura 2- Roda das tensões. Diagrama
desenvolvido por Alberto Cairo para
avaliar representações gráficas da
informação (2011, p. 67; CAIRO, 2014).

3
busca a eficiência informativa e é mais estética quanto mais foca no impacto emocional.
- Densidade e superficialidade: Uma representação gráfica é mais densa quanto maior a
quantidade de informações e elementos gráficos que ela contém e mais superficial quanto
menor a quantidade de informações e elementos gráficos ela contém.
- Multidimensionalidade e unidimensionalidade. Uma representação gráfica é mais
multidimensional quanto mais níveis de leitura, quantidade de variáveis e mais formas
diferentes essas variáveis apresentarem. Uma representação gráfica é mais unidimensional
quanto menos níveis de leitura ela apresenta, quanto menor quantidade de variáveis
apresenta e menos formas diferentes essas variáveis são apresentadas.
- Originalidade e familiaridade. Uma representação gráfica é mais original quanto mais
inédita é a estrutura de representação utilizada e é mais familiar quanto mais
tradicionalmente usada é essa estrutura.
- Novidade e redundância. Uma representação gráfica apresenta mais novidade quanto
mais informações diferentes apresentar em um menor número de elementos gráficos e é
mais redundante quanto mais informações repetir em diferentes elementos gráficos
(PLIGER, 2012).
Esta “roda de tensões” de Cairo é uma maneira de classificar diferentes
caraterísticas de um infográfico, mas o autor adverte que é apenas um exercício
metalinguístico que pode ajudar para criar gráficos melhor direcionados para um tipo
de público específico e para o meio em que será publicado, e que não deve ser tomada
como uma ferramenta de análise acadêmica e quantitativa (CAIRO, 2011, p. 67).
No mesmo livro, Cairo apresenta um exemplo de aplicação da roda na análise do
infográfico complexo “A população brasileira cresce mais nos presídios”. Analisemos os
resultados representados na roda para compreender seu funcionamento (Figuras 3a e
3b).
Figura 3a- “A população brasileira cresce mais nos presídios”
(revista Época, 1º de nov. de 2010). Pode ser visto ampliado em
http://infografia.cat/2014/10/la-rueda-de-la-visualizacion/
Figura 3b- Aplicação da roda das
tensões no infográfico “A população
brasileira cresce mais nos presídios”
(CAIRO, 2011, p. 73).

4
Em outra publicação, Cairo (2014) utiliza a roda para analisar um mesmo
conjunto de dados que foi apresentado de duas formas diferentes (Figuras 4a e 4b).
Gráfico original de Nigel Holmes Versão minimalista do mesmo gráfico
Figuras 3a e 3b- Duas formas de representar uma mesma informação (CAIRO, 2014).
Exercícios de reflexão com ferramentas como esta “roda de tensões” devem
ajudar ao professor para pensar sobre as diversas caraterísticas que podem fazer um
infográfico ser mais efetivo ou menos efetivo no seu uso educacional.
Por exemplo, comparando estas três representações relativamente complexas,
qual será de mais fácil compreensão e utilidade para o professor e seus alunos?
“Vaivem urbano”, revista Galileu “UFRJ visualizada” “Joga fora no lixo”, Superinteressante

5
Neste curso já devemos ter percebido que existe uma grande diversidade de
materiais multimodais que poderíamos considerar infográficos e que eles podem ser
produzidos para diversas áreas e com finalidades diferentes.
Segundo Lankow, Ritchie e Crooks (2012), de acordo com o contexto e
função para o qual se destinam, os infográficos poderão ter prioridades diferentes
para o apelo, a compreensão ou a retenção das informações. Por exemplo, os
infográficos jornalísticos recorrem principalmente ao apelo visual como forma de
auxiliar a compreensão, os infográficos acadêmicos ou científicos tentam favorecer
a compreensão e a retenção, enquanto que os infográficos da área de marketing
priorizam também o apelo, porém com uma intenção de maior retenção do que
compreensão.
Vejam na Figura 4 como variam, segundo estes autores, o apelo, a compreensão
e a retenção, de acordo com a função do infográfico.
Figura 4- Variação no apelo, compreensão ou retenção dos infográficos segundo a finalidade
(acadêmico/científico, jornalístico ou de marketing) (LANKOW; RITCHIE; CROOKS, 2012).
Valero Sancho, outro famoso infografista espanhol, em seu livro “La infografía”
(2001), também menciona algumas dimensões básicas que qualquer pessoa pode
utilizar para avaliar de forma qualitativa um infográfico jornalístico.
Um bom infográfico deve ser:
 Informativo: dando resposta para o maior número possível das perguntas
clássicas do jornalismo: o quê, quem, quando, onde, como e por quê?
 Significativo: é algo real, conhecido ou familiar para a audiência esperada? É
algum tema de atualidade?
 Compreensível: é visível, legível, claro, didático. É possível aprender com ele?
 Estético: alguns infográficos são necessariamente mais funcionais que estéticos,
mas os detalhes, as cores, os traços, algo de dinamismo proporcionado, por
exemplo, pelo uso de setas, explosões, etc., e soluções com uma dose de
criatividade e originalidade podem acrescentar um valor superior no interesse
de um infográfico.
 Icônico: para ser considerado um infográfico deve ter algum tipo de desenho. Os
desenhos podem ser de vários tipos: abstratos, figurativos planos, figurativos em

6
perspectiva ou fotografias. De forma geral, os infográficos utilizam mais os
desenhos que as fotografias. Alguns problemas mal resolvidos no uso das
imagens (falta de ajuste na proporção, perspectivas mal realizadas, etc.) podem
restar valor do infográfico.
 Tipografia bem utilizada: Não pode faltar o título, nem os créditos do autor. Os
rótulos devem ser bem colocados. Não deve haver muitos tipos de fontes, nem
muito texto em cada bloco.
Valero Sancho também comenta sobre a funcionalidade do infográfico em relação
com a notícia: se é uma síntese dela, a complementa ou é um infográfico
independente, como os megainfográficos, mas faz um alerta sobre a importância de
evitar os erros de ortografia e também que deve haver concordância entre as
informações e suas representações gráficas.
TAREFA 1 – Prática com a roda de tensões
Escolha um (1) destes infográficos abaixo da agência mexicana de noticias
Notimex (“Esclavos del celular” ou “Riesgos por el uso del celular”) e escreva qual
valor dará a cada elemento imaginando que cada eixo da roda de tensões tem uma
escala de 1 a 10, sendo 10 o valor máximo da soma dos dois componentes do eixo
(Por exemplo, se fosse multidimensional 10, unidimensional seria 0). Comente seus
resultados no grupo.
__ Multidimensionalidade ou Unidimensionalidade __
__ Densidade ou Clareza __
__ Abstração ou Figurativização __
__ Originalidade ou Familiaridade __
__ Funcionalidade ou Decorativo __
__ Novidade ou Redundância __

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VERSÃO QUANTITATIVA (deve somar 10 em cada
par):
__ Multidimensionalidade ou Unidimensionalidade
__
VERSÃO QUANTITATIVA (deve somar 10 em cada par):
__ Multidimensionalidade ou Unidimensionalidade
__
▪▪▪▪▪▪▪▪▪▪

8
3- Infográficos nos livros didáticos
Nesta seção, a maioria dos exemplos será de livros específicos para ensino da língua
espanhola para brasileiros que foram selecionados pelo PNLD1
em diversas edições.
A primeira vez que observamos o uso do termo infográfico em um livro didático
para ensino de espanhol foi na coleção
"Enlaces" (OSMAN et al, 2010). Aparece em uma
seção chamada “En otras palabras”, dedicada à
análise de gêneros.
 Podem ver que essa seção é
praticamente um infográfico que indica os
diversos componentes do gênero em análise.
Na mesma coleção “Enlaces” aparecem
outras representações diagramáticas que
podemos considerar infográficos, como vemos
nesta imagem embaixo com uma visualização de
números comparando as relações sexuais de
jovens uruguaios da capital e das outras partes
do país. 
Da mesma forma que os dois exemplos
anteriores, em outras coleções publicadas
naquela época, é possível ver infográficos que
aparecem mencionados com outros nomes:
ilustração, figura, gráfico, mapa, etc.
 Este infográfico anatómico, tomado
de uma revista argentina, aparece como
"figura” em um livro da coleção "El arte de leer
1
PNLD. Programa Nacional do Livro Didático. Pode ver os Guias do Livro Didático em https://bit.ly/2Pau4Hu

9
español" que foi aprovada pelo PNLD de 2012 para alunos de EM (PICANÇO; VILLALBA,
2010).
No livro "Cercanía 8° año" (COIMBRA; CHAVES; ALBA, 2013), uma das coleções
aprovadas pelo PNLD 2014 para alunos de EFII, encontramos um infográfico com
informações sobre terremotos e a aparição de tsunamis para que os alunos preparem
uma videoaula sobre esse tema. Este exemplo pode ser considerado como uma
atividade de transdução (ou retextualização), na qual as informações apresentadas
em forma de um gênero textual/discursivo são transformadas em outro gênero pelos
estudantes. Como já vimos, neste caso, a proposta é de transformar um infográfico em
uma videoaula. 
Devemos notar que na pedagogia dos multiletramentos são importantes os
processos de transformação como a transdução, de mudança de um gênero em outro
gênero. A transdução já foi mencionada na primeira apostila deste curso, no capítulo
dedicado à semiótica social e multimodalidade.

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Na seção "Conociendo el género", do mesmo livro "Cercanía 8° año" (COIMBRA,
CHAVES; ALBA, 2012, p. 18-19), vemos outra proposta de trabalho com infográficos.
Neste caso, “La despensa de los incas”, é um infográfico que reúne informações
sobre as culturas pré-colombianas andinas do milho e da batata, e sua relação com
alguns mitos dos povos da região. O objetivo é para os alunos produzirem um novo
infográfico, agora sobre as etnias brasileiras, para o qual são oferecidas informações
que guiam na elaboração, revisão e publicação de uma revista de história com um
infográfico sobre as culturas brasileiras. 
No volume 1 da coleção "Cercanía Joven" (COUTO; COIMBRA; CHAVES, 2016, p.
106-7), aprovada pelo PNLD 2018 para EM, aparece um infográfico que informa sobre
alguns fatos acontecidos no período da ditadura militar na Argentina. 

11
Existem várias perguntas para
os alunos conhecerem o gênero
infográfico. Depois, eles são
orientados para reunir outros dados e
produzir outro infográfico, neste caso,
sobre a ditadura militar no Chile.
No final da atividade de escrita
do novo infográfico aparecem várias
perguntas com o objetivo que os
alunos verifiquem a estrutura do
gênero e a qualidade do infográfico
produzido. 

No mesmo livro "Cercanía
joven” v.1 (COUTO; COIMBRA;
CHAVES, 2016, p. 120) aparece
outro infográfico, neste caso com
um aspecto humorístico e uma
disposição radial, que foi elaborado
com o objetivo de dar conselhos
para que o eleitor seja um votante
informado. 
Podemos ver que o
infográfico foi utilizado no livro para
promover um debate entre os
alunos sobre o tema do voto nas
eleições.

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Outra coleção de livros para ensino de espanhol aprovada pelo PNLD 2018 foi
“Sentidos en lengua española” (COSTA; FREITAS, 2016). Nesta coleção também
aparecem várias propostas de trabalho com infográficos.
Uma delas é um infográfico
com um mapa da América Latina que
mostra a porcentagem da população
e o número total de indígenas em
cada país, assim como os países com
maior número de populações
indígenas e povos indígenas em
perigo de desaparecimento (COSTA;
FREITAS, 2016, v. 2, p. 49). Este
infográfico foi publicado pela CEPAL
em 2014. 
Pode-se perceber que para
responder as três perguntas
realizadas pelas autoras do livro em
relação com este infográfico, não é
imprescindível compreender os
dados proporcionados, apenas o
tema. Também consta na prática que
nas aulas alguns alunos podem ter
dificuldades para compreender os
diversos dados numéricos que
aparecem neste infográfico.
Uma possível solução seria
preparar também perguntas
específicas sobre esses dados que são de quatro tipos diferentes: número total de
indígenas, porcentagem sobre o total de população, número de povos indígenas em
vários países e de povos indígenas em perigo de desaparecimento.
ATIVIDADE: Você poderia incluir alguma pergunta adicional na atividade proposta
com este infográfico?
No mesmo volume 2 de “Sentidos en lengua española” (COSTA; FREITAS, 2016,
p. 104) podemos ver outro infográfico, neste caso, do Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID).
Parecem adequadas as perguntas e atividades com este infográfico do BID e
com o infográfico anterior?
Acrescentaria outras perguntas ou atividades?

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O que poderia comentar sobre esse infográfico do BID? Poderia fazer uma
análise dele de acordo com a GDV?
Você considera que este infográfico tem qualidade como material didático? Por
quê?
Pode ver o infográfico original em https://bit.ly/1Iq91Fq
Fonte: Costa e Freitas (2016, v. 2, p. 104)

14
Outro infográfico aparece no
mesmo livro “Sentidos en lengua
española” (COSTA; FREITAS, 2016, v.
2, p. 144).
← Parece curioso este infográfico?
Como poderia ser classificado?
Neste caso é um mapa de dados
ou cartograma (KANNO, 2013) muito
estilizado. Observe como tem
originalidade e, ao mesmo tempo,
funcionalidade e estética, ainda sem
aparecer o contorno do mapa real.
Você acrescentaria outras
perguntas nesta atividade?
As autoras da coleção “Sentidos en lengua española” utilizaram também de
forma criativa um vídeo didático infográfico de uma campanha mexicana para
prevenção da violência obstétrica, neste caso como um material autêntico para um
trabalho de compreensão auditiva.
Várias capturas de tela (print screen) do vídeo foram aproveitadas para uma
atividade de organização de acordo com o que era escutado (COSTA; FREITAS, 2016,
v.3, p. 85-6).

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O vídeo original da campanha pode ser visto em https://bit.ly/2xVNLwl. Observe
como o estilo desse vídeo infográfico é simples e minimalista, e parece ser eficiente no
seu objetivo comunicacional.
Você sabia que este tipo de vídeo, que fusiona infográfico com grafismo
audiovisual é conhecido como motion graphic explicativo? Enquanto está sendo
mostrado um tema, o espectador recebe os pontos mais importantes da mensagem.
Dois exemplos de vídeos explicativos em motion graphic são estes:
- “What is a Motion Graphic” https://youtu.be/SjzoQSa_I78
- “How sugar affects the brain” https://youtu.be/lEXBxijQREo
Você conhece outros exemplos de vídeos explicativos em motion graphic?
Como podem ver, todos estes exemplos foram tomados de livros para ensino de
espanhol, mas os professores de outras línguas também podem analisá-los, pois um
dos objetivos principais desta seção é conhecer os tipos de atividades realizadas com
infográficos.
Seguindo essa mesma linha, agora veremos alguns exemplos tomados de livros
de inglês.
“Voices Plus” (TILIO, 2016) é
uma das coleções de inglês aprovadas
pelo PNLD 2018 (BRASIL, 2017b).
← A partir de um infográfico que
mostra os tipos de inteligência é
solicitado que os alunos escolham com
qual mais se identificam. 
No volume 3 da mesma coleção, foi utilizado para uma atividade de leitura um
infográfico da USAID (U.S. Agency for International Development) que mostra vários
problemas de saúde a nível mundial. Na página seguinte acompanhamos esse exemplo
com outra atividade de leitura a partir de infográfico, retirada neste caso, de um dos
livros da coleção “High Up: ensino médio” (DIAS; JUCÁ; FARIA, v. 1, 2013). 

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Fechando este tema, nesta seção apresentamos alguns exemplos dos
infográficos presentes, principalmente, nos livros didáticos para ensino de espanhol a
brasileiros, que foram aprovados pelo PNLD, assim como as atividades propostas a
partir deles. Acrescentamos alguns exemplos tomados de livros de inglês.
Pudemos conhecer que o termo infográfico foi utilizado pela primeira vez em
um livro de espanhol em 2010, mas naqueles tempos ainda era comum encontrar
infográficos com outros nomes nos livros didáticos.
Um comentário adicional sobre uma curiosidade. A primeira vez que os
infográficos foram mencionados na Guia de livros didáticos do PNLD foi na edição do
PNLD 2014 (BRASIL, 2013) e, nesse caso, apenas na ficha de avaliação dos DVD que
deviam acompanhar as coleções de tipo 2. Isto parece indicar que pensava-se apenas
no trabalho com infográficos interativos digitais e não na possibilidade real de utilizar
também infográficos estáticos nos livros didáticos impressos, embora já
aparecessem nesses livros desde algum tempo antes.
Nesta seção também tentamos propiciar uma reflexão sobre os tipos de
atividades solicitadas pelos autores a partir desses infográficos. Alguns exemplos são
de leitura e interpretação, outros casos foram para produção de novos infográficos e
resumos em forma de outros gêneros. Em vários casos observamos usos criativos do
material. Tudo isto nos deve servir como ajuda na hora de preparar atividades e
projetos que incluam a leitura ou produção de infográficos.
▪▪▪▪▪▪▪▪▪▪

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4- Construção de infográficos
Quase na reta final deste curso em que tivemos oportunidades para pensar sobre as
potencialidades pedagógicas de diversos gêneros multimodais, agora é a vez de tentar
construir algum infográfico, pelo menos para ver como funciona o processo geral,
assim como algumas ferramentas e recursos que podem auxiliar-nos e aproveitar
algumas recomendações práticas para esse trabalho.
4.1. Partes de um infográfico
Sabemos que existe uma enorme variedade de infográficos, mas tomaremos um deles
como exemplo, para ver suas partes principais.
Fonte do infográfico de exemplo: https://abr.ai/2DzBRZy
Como estamos falando agora dos elementos principais de um infográfico,
precisamos entrar em um tema que provoca muitas dúvidas nos professores quando
produzem seus próprios materiais multimodais.
O que são estes exemplos?

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Estes exemplos podem ser chamados em forma geral de pictogramas.
Esse tipo de desenho simplificado está em quase todas as partes que olharmos:
na sinalização da cidade, nos botões dos aplicativos, nos programas de computador e...
nos infográficos.
Vamos ver as diferenças entre os vários tipos de pictogramas (ícones, símbolos e
índices).
Pictograma é um tipo de representação gráfica icônica, que representa
visualmente de forma simples, objetos, ações ou conceitos, preferivelmente sem
utilizar a linguagem verbal. Seu objetivo é facilitar a interpretação, pois pode ser
reconhecido imediatamente sem prévio conhecimento.
- Pode ser um ícone, quando tem parecido com o objeto representado. Por
exemplo, um pombo representando um pombo.
- Pode ser um símbolo em que a relação com objeto ou ideia é por uma
convenção compartilhada por um grupo social. Permite de forma rápida e
simples, fazer compreensível uma ideia por meio de uma imagem estereotipada:
o pombo que simboliza a paz, uma cruz verde que pode ser uma farmácia, uma
lâmpada que representa uma ideia, um coração representa o amor.
- Pode ser um índice que guarda relação física de causa-efeito ou proximidade
com o objeto que representa, por exemplo: fumaça é indicador de fogo, nuvem
é indicador de chuva, febre é indicador de doença, etc.
Também pode haver uma metáfora visual em que percebemos ou intuímos
alguma semelhança entre dois elementos (presentes ou ausentes, que podem até ser
substituídos).

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Você já deve ter percebido que os pictogramas e desenhos vetoriais são muito
utilizados nos infográficos. Por exemplo, no infográfico utilizado acima para
exemplificar suas partes observe que o título, assim como cada requisito do
profissional 4.0 e as duas profissões do futuro mencionadas, são acompanhados de
ícones que tentam representar da melhor forma possível cada enunciado.
Podemos criar ícones com qualquer programa de desenho vectorial. Você já
utilizou no curso o Power Point do pacote Office e o Draw do Libre Office, mas também
pode aproveitar algum ícone pronto presente nos bancos de imagens vectoriais
existentes na Internet.
Onde podemos obter ícones e outras imagens vetoriais gratuitas?
FreePik Flaticon
https://www.freepik.com https://www.flaticon.com
Pixabay
https://pixabay.com
Respeitando os direitos autorais, segundo seja cada caso, você pode utilizar
ícones e desenhos vectoriais destas fontes ou de outras para suas criações
multimodais. As aplicações web para criação de infográficos (tipo Canva, Piktochart,
Genial.ly, etc.) também têm seus próprios bancos de dados, embora às vezes, os
melhores ícones apenas são liberados nas versões pagas.
É por isso que deve saber onde procurar imagens, ícones e outras ilustrações,
assim como fontes diversas.
Para conhecer onde encontrar recursos úteis recomendamos a consulta deste
documento "60 Totally Free Online Resources for Creating Visual Content" que foi
criado por Visme, uma das empresas com aplicativos web para construção de
infográficos online. Na realidade esse documento já estava desde os inícios do nosso

20
curso na pasta de Recursos da plataforma, mas você talvez não o tinha percebido.
http://blog.visme.co/free-design-resources/
4.2. Qual tipo de infográfico escolher?
Existem listas de categorias disponíveis para auxiliar nessa tarefa. Por exemplo,
Caetano e Ribeiro (2014) propuseram um referencial para criação e ou seleção de
infográficos com objetivos de ensino-aprendizagem e vale muito a pena conhecer esse
texto.
Miranda e Andrade (2017) adaptaram a regra <6><6> de pensamento visual de
Roam (2013) que orienta na escolha do tipo de infográfico mais adequado de acordo
com seis perguntas:
Pela clareza, esse quadro é muito utilizado por docentes.
Alves e Aguiar (2017) produziram outro modelo esquemático de organização da
informação em infografia para auxiliar na classificação de infográficos impressos. Como
material primário de análise, utilizaram infográficos publicados na Revista
Superinteressante.
Após testes de uma primeira versão do modelo com alunos universitários de
Design Informacional, a segunda versão ficou com as categorias seguintes: Localização,
Ordenação, Tempo, Categoria e Hierarquia, daí seu nome com a sigla L.O.T.C.H.,
formado pela letra de cada categoria.
 Localização: elementos organizados espacialmente. Indicado quando conexões
físicas e geográficas são importantes para a compreensão, como mapas, rotas de
transporte, guias de viagem, corpo humano.
 Ordenação: elementos organizados seguindo uma ordem. Indicado para
estabelecer relação de ordem entre informações, como tabelas, escores, listas,
checklists, fichas.
 Tempo: elementos organizados sequencialmente. Indicado quando o
conhecimento de uma cadeia de eventos ou ações e relevante ao contexto,
como calendários, instruções, linhas do tempo.

21
 Categoria: elementos organizados em classes. Indicado para evidenciar uma
característica dentro de um conjunto de informações, como qualquer
organização que agrupe algum tipo de similaridade.
 Hierarquia: elementos organizados segundo uma prioridade. Indicado para
atribuir peso ou valor na ordem informativa, como cadeia alimentar, instruções
de emergência.
(ALVES, AGUIAR, 2017, p. 282)
As dicas que podemos encontrar no livro de Kanno (2013) são também muito úteis:

22
Kanno (2013, p. 148)
Seguem outras dicas bem gerais
Veja vários exemplos de infográficos,
principalmente do mesmo tipo que
pensa em construir.
Menos é mais. Não sobrecarregue seu
infográfico com muitas informações.
Esqueça os enfeites visuais.
Tente relatar uma história com ele. Não
é apenas colocar dados sem um título e
uma introdução.
Procure ilustrações adequadas. Quase
sempre desenhos vetoriais simplificados
são melhores que fotografias.
Pesquise em várias fontes. Reúna os
dados e informações e pense na melhor
forma de representação.
Não utilize textos longos. Reduza as
frases e os blocos de informação.

23
Faça um rascunho em papel com a
estrutura geral do infográfico e a
localização dos blocos de informação.
Use bem os espaços em branco. “Deixe
respirar o texto”.
Harmonize o conjunto. Verifique os
tamanhos, posição e relação entre cada
elemento.
Peça para outra pessoa olhar seu
infográfico. Se não entendeu algo,
refaça.
Revise o texto uma e outra vez. Não
pode haver erros de redação ou de
ortografia.
Se achar que não está bom é porque
ainda não está pronto e deve tentar
melhorar o infográfico. Peça conselho
para o professor e colegas e modifique
até ficar satisfeito com o resultado.
4.3. Qual ferramenta escolher para construir um infográfico?
Pode utilizar os editores de apresentações que já conhece (Power Point, do Windows
Office ou Impress, do pacote Libre Office), mas também existem várias ferramentas
online que podem facilitar seu trabalho de produção de infográficos.
Segue uma lista com algumas delas (Piktochart, Canva, Visme, Venngage,
Infogram, Easelly e Genially):
Piktochart
https://piktochart.com
Canva
https://www.canva.com
Visme
https://www.visme.co
Venngage
https://venngage.com

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Infogram
https://infogram.com/pt
Easelly
https://www.easel.ly
Genial.ly
https://www.genial.ly/es
Domiciano (2017) comparou cada uma destas ferramentas online e deu as
seguintes recomendações de acordo com a ênfase principal do trabalho a ser
realizado:
Para mapas → Visme e Piktochart
Para fotos → Venngage e Piktochart
Para conteúdo textual → Canva e Visme
Para ícones → Venngage e Canva
Para gráficos → Infogram, Cacoo e Creatively
Devemos considerar também que se a intenção é trabalhar com vídeos e
interatividade, a eleição deverá ser Visme ou Genially.
4.4. Como avaliar uma atividade de produção de infográficos?
O uso de uma rubrica de avaliação proporciona uma série de critérios de avaliação
mais transparentes e eficazes, com os quais é reduzida a subjetividade da avaliação. Os
parâmetros de avaliação contemplados são negociados e acordados entre professor e
alunos. A rubrica de avaliação pode ser entendida também como uma avaliação
formativa que guia o trabalho dos alunos.

25
Este é um exemplo de rubrica de avaliação preparada para um trabalho com
infográficos na escola:
Rubrica para avaliação do infográfico
Caraterística 2,0 pontos 1 ponto 0 ponto Total
Uso do espaço O uso apropriado do
espaço negativo e
positivo cria um
sentimento adequado
para o tema. Os
objetos estão
colocados para o
melhor efeito.
O infográfico aparece
muito sobrecarregado
ou com muito espaço
em branco. Não tem
um equilíbrio
adequado.
O infográfico não
parece estar
terminado. Tem
muito espaço vazio.
Não existe um
balanço adequado
entre o primeiro
plano e o fundo.
Uso da cor As cores funcionam
bem juntas e criam no
infográfico uma
mensagem forte e
coerente. A seleção
de cores é apropriada
para o tema e os
objetos não estão
exagerados e se o
estão é para destacar
algum ponto.
O uso da cor em geral
está bem, mas não é
tão forte e
coordenada como
poderia ser. Parece
que houve alguma
tentativa de acertar
na cor.
A seleção de cores
não é apropriada.
Informação e tema Existe um tema claro
e bem abordado.
Aparecem destacadas
as ideias principais e
utiliza a terminologia
adequada. Tem como
base informação
detalhada e de fontes
confiáveis.
A ideia é algo clara,
mas precisa de
informação de apoio.
Utiliza às vezes
vocabulário
específico. Não todas
as fontes utilizadas
são confiáveis ou
foram verificadas.
Não aparecem as
ideias principais.
Parece ter sido
reunida pouca
informação e está
desordenada. Não
utiliza vocabulário
específico. A
informação não é
confiável.
Tipografia A seleção da
tipografia utilizada é
atrativa e coerente
com o tema. Foram
utilizadas poucas
fontes.
Foram utilizadas
poucas fontes, mas a
tipografia utilizada
não permite uma
correta visualização
de algumas partes.
Foram utilizadas
muitas fontes
tipográficas e pouco
coerentes com o
tema.
Composição Diagramas e
ilustrações ordenados
e precisos. Combinam
perfeitamente com o
texto para melhorar a
compreensão do
tema.
Os diagramas e
ilustrações não são
ordenados nem
precisos e rara vez
combinam com o
compreensão do
tema.
Os diagramas e
ilustrações não são
ordenados nem
precisos e não
combinam com o
compreensão do
tema.
Redação,
ortografia,
pontuação e
gramática
Não existem faltas de
ortografia, nem erros
de pontuação e
gramática.
Poucas faltas de
ortografia e poucos
erros de pontuação e
gramaticais
Muitas faltas de
ortografia e erros de
pontuação e
gramaticais.

26
Formato de
entrega
O infográfico foi
entregue de forma
limpa no formato que
o docente solicitou
(em papel ou digital)
O infográfico foi
entregue no formato
que o docente
solicitou (em papel ou
digital), mas não foi
de forma limpa. Podia
melhorar.
A entrega não foi no
formato solicitado
pelo docente, nem
estava de forma
limpa. Podia melhorar
bastante.
Avaliação geral da atividade
TAREFA 2 – Vamos construir um infográfico?
Nas últimas semanas alguns de vocês já foram praticando a produção de
infográficos diversos, mas esta tarefa será direcionada para quem ainda não tentou
fazer um infográfico.
Segue uma sugestão de tarefa:
Visite o Ranking de Eficiência dos Estados - Folha de São Paulo e filtre os
resultados para a região nordeste.
https://www1.folha.uol.com.br/reef/#/
Opção 1: Elabore um infográfico com foco na visualização de números com
pelo menos três dos valores comparando os estados do nordeste. Acompanhe os
dados com ícones alusivos ao tema.
Opção 2: Elabore um infográfico com foco nos dados estatísticos com pelo
menos três estatísticas de Alagoas. Acompanhe com ícones alusivos ao tema.
Não esqueça que seu infográfico deve ter um título, assim como a fonte dos
dados e o nome do autor(a) do infográfico resultante.

27
Para saber mais:
KANNO, Mário. Infografe. Como e porque usar infográficos para
criar visualizações e comunicar de forma imediata e eficiente.
Infolide.com: São Paulo, 2013 (e-book) (ver a partir do capítulo
“Como produzir um infográfico”).
https://docs.google.com/uc?id=0B9kS1RFWQQFjRjlkLTF1NzFNNUE
&export=download
Veja uma Sequência Didática para ensino de espanhol utilizando
infográficos:
ANDRADE, R.A. de; DINIZ, M.L.; OLIVEIRA, A.M.G. de. ¿Cocinas? ¿Qué te
apetece comer? In: ALMEIDA, E.G. de; AMARAL, E.T.R.; CHAVES, L.S.;
NASCIMENTO, S.A. (Orgs.). PIBID faz espanhol: sequências didáticas para
crianças e adolescentes, Belo Horizonte: FaE/UFMG, 2017, p. 39-53.
http://www.fae.ufmg.br/pibid/wp-content/uploads/2013/06/PIBID-FAZ-
Espanhol.pdf
Roteiro de Criação de Infográficos
Consulte a roda interativa para auxiliar na criação de infográficos
desenvolvida por Araújo (2014).
http://roteiroparainfograficos.myartsonline.com/index.html
Infográfico “Como aumentar visitas en tu blog a través de tus creativas
infografias” https://bit.ly/2OA0Sgg
"Infográfico: o que é, como fazer os mais criativos e exemplos".
Postagem de Hugo Rocha no blog de Klickpages.
https://klickpages.com.br/blog/infografico-o-que-e/
VISME. A beginner`s guide to creating shareable infographics (e-
book). https://bit.ly/2sJ9kdW

28
EASELLY. Crash Course Infographics (e-book)
https://easel.ly/blog/crashcourseinfographics
Neil PATEL. 12 Infographic Tips That You Wish You Knew Years Ago.
https://neilpatel.com/blog/12-infographic-tips/
Visite o blog Infografar para ver os infográficos
analisados por Caetano (2014).
http://infografar.blogspot.com
Veja o artigo de Caetano e Ribeiro (2014)
Referencial para design de infográficos digitais
aplicáveis na educação profissional e tecnológica.
http://www.seer.ufs.br/index.php/revtee/article/v
iew/3457
VISME. A Non-Designer`s Guide to Creating. Visually
Captivating Presentations (e-book)
https://www.visme.co/ebook/A%20Non-
Designer%20s%20Guide%20to%20Creating%20Me
morable%20Visual%20Slides%20by%20Visme.pdf
PowerUp with POWER POINT
Canal de Youtube com tutoriais de Power Point para
fazer infográficos
https://www.youtube.com/channel/UCZkFodsDj-
4z__MEhIahzng/videos

29
Referências
ABIO, Gonzalo. Una aproximación a las infografías y su presencia en los libros de enseñanza de
español para brasileños. MarcoELE, n. 18, 2014. http://marcoele.com/infografias-en-los-libros-de-
ensenanza-de-espanol-para-brasilenos
ABIO, Gonzalo. Infográficos e ensino de línguas adicionais. Algumas considerações iniciais. In: Anais
do Encontro Virtual de Documentação em Software Livre e Congresso Internacional de Linguagem e
Tecnologia Online, v. 3, n. 1, 2014b.
http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/anais_linguagem_tecnologia/article/view/5780
ALVES, Gabriel Ferreira; AGUIAR, Michelle Pereira. Modelo esquemático para classificação e
categorização sintática da infografia impressa. Infodesign, v. 14, n. 2, p. 273-284, 2017.
https://infodesign.emnuvens.com.br/infodesign/article/view/607
ARAÚJO, Caio Rosatto de. Infográficos por infográficos. Uma abordagem metodológica. Trabalho de
Conclusão de Curso. Curso de Graduação em Design. Centro universitário de Volta Redonda, 2014.
http://www.unifoa.edu.br/Images/Uploads/Agentes/CAIO%20ROSSATTO%20DE%20ARA%C3%9AJO%
20TCC%201-20140918181314.pdf
BALLADARES DUQUE, Shuc Nina. El grafismo infográfico: análisis del diseño y sonido en el vídeo How
does sugar affects the brain (2014), producido por TED- Ed. Trabajo final de Máster. Universidad
Politécnica de Valencia, Escuela Politécnica Superior de Gandía, Gandía, 2017. https://goo.gl/BdtVd5
BOTTENTUIT Junior, João Batista; LISBOA, Eliana Santana, COUTINHO, Clara Pereira. O Infográfico e as
suas Potencialidades Educacionais. QUAESTIO. Revista de Estudos em Educação. v. 13, n. 2, p. 163-
183, nov. 2011 http://periodicos.uniso.br/ojs/index.php/quaestio/article/view/695
BRASIL. Guia de Livros Didáticos. Ensino Médio, PNLD 2018. Espanhol. Secretária da Educação
Básica, Fundo Nacional de Desenvolvimento da educação. Brasília, DF: Ministério da Educação,
2017a. http://www.fnde.gov.br/centrais-de-conteudos/publicacoes/category/125-
guias?download=10737:guia-pnld-2018-espanhol
BRASIL. Guia de Livros Didáticos. Ensino Médio. PNLD 2018. Inglês. Secretária da Educação Básica,
Fundo Nacional de Desenvolvimento da educação. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2017b.
http://www.fnde.gov.br/programas/programas-do-livro/livro-didatico/guia-do-livro-
didatico/item/11148-guia-pnld-2018
BRASIL. Guia de Livros Didáticos: PNLD 2014: Língua Estrangeira Moderna. Ensino Fundamental.
Anos Finais. Língua Estrangeira Moderna. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Básica, 2013. http://www.fnde.gov.br/centrais-de-conteudos/publicacoes/category/125-
guias?download=8322:livro-linguaestrangeira
BRASIL. Guia de livros didáticos: PNLD 2012. Língua Estrangeira. Brasília: Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Básica, 2011. http://www.fnde.gov.br/centrais-de-
conteudos/publicacoes/category/125-guias?download=5510:pnld-2012-lingua-estrangeira
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Educação Básica, Brasília, 2005. http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/portaria28.pdf
CAETANO, Lélia. Referencial para design de infográficos digitais aplicáveis na educação profissional
e tecnológica. dissertação (mestrado em educação) Programa de Pós-Graduação do Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense, Pelotas, 2014.
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CAETANO, Lélia; RIBEIRO, Luís Otoni Meireles. Referencial para design de infográficos digitais
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103-115, 2014. http://www.seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/3457
CAIRO, Alberto. La rueda de la visualización. V JornadaUOC UX. Visualización de la información, 2 de
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CAIRO, Alberto. El arte funcional. Infografía y visualización de la información. Madrid: Alamut
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COSTA, Elzimar Goettenauer de Marins; FREITAS, Luciana Maria Almeida de. Sentidos en Lengua
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COUTO, Ana Luiza; COIMBRA, Ludmila; CHAVES, Luíza Santana. Cercanía Joven, 2a ed., São Paulo:
SM, 2016.
DIAS, Reinildes; JUCÁ, Leina; FARIA, Raquel. High Up: ensino médio. Cotia, SP: MacMillan, 2013.
DOMICIANO, Marcus Aurelius Lopes. A condução da informação da linguagem científica ao
infográfico. Dissertação de mestrado. Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de
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forma imediata e eficiente. Infolide.com: São Paulo, 2013.
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PICANÇO, Deise Cristina de Lima; VILLALBA, Terumi Koto Bonnet. El arte de leer español, 2ª ed.
Curitiba: Base Editorial, 2010.
PINHEIRO-CORREA, Paulo; LAGARES, Xoan Carlos. Confluencia. São Paulo: Moderna, 2016.
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Serra. dissertação Mestrado em Comunicação e Semiótica. Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo , São Paulo, 2012. https://tede2.pucsp.br/handle/handle/4413
RIBEIRO, Ana Elisa . Multimodalidade e produção de textos: questões para o letramento na
atualidade. Signo (UNISC. Online), v. 38, n. 64, p. 21-34, 2013.
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ROAM, Dan. The Back of the Napkin: Solving Problems and Selling Ideas with Pictures. Portfolio
Trade, 2013.
TILIO, Rogério (Org.). Voices plus. São Paulo: Richmond, 2016.
ROAM, Dan. The Back of the Napkin: Solving Problems and Selling Ideas with Pictures. Portfolio
Trade, 2013.

31
VALERO SANCHO, José Luis. La infografía: técnicas, análisis y usos periodísticos. Valencia: Aldea
Global, 2001.

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