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ABA – aula 8
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 Avaliação constante.
 Tudo que se faz é registrado, permitindo identificar
 pontos fortes e, principalmente, pontos fracos da
 intervenção.
 Exigência de domínio para avançar.
 O estudante só avança no conteúdo quando mostrar
 domínio sobre o conteúdo atual;
 Para avançar, exige-se duas sessões com 90% de
 acertos;
 Dessa forma, garante-se que o aluno tem o
 conhecimento necessário para realizar desempenhos
 mais complexos
 Correção imediata.
 Erros são imediatamente corrigidos, evitando que
 persistam;
 Isso ajuda o estudante, passo a passo, a identificar qual
 é a resposta correta exigida.
 Aprendizagem com poucos erros.
 A Terapia ABA é realizada de modo a evitar que o aluno
 erre muito;
 O respeito aos pré-requisitos e o uso de hierarquia de
 dicas auxilia nesse intento;
 Errando pouco, o estudante não perde motivação
 Professor responsável.
 Isso não é exatamente um princípio de ensino, mas um
 lembrete:
 O professor deve tomar para si a responsabilidade sobre
 o ensino, reconhecendo que o aprendizado do aluno
 está intimamente ligado à sua habilidade.
 Em outras palavras, se o aluno não estiver aprendendo,
 o professor é responsável por isso.
 Fernando, 6 anos;
 Fazia terapia ABA há quatro anos e ainda não executava
 uma tarefa básica: pareamento de identidade visual-visual;
 Os pais e profissionais já aceitavam que Fernando não
 tinha capacidade de aprender aquele pareamento;
 Assumi o caso e fui em busca de ensinar pareamento
 Investigar se os terapeutas estavam executando a tarefa
 apropriadamente... Estavam e não estavam (‘chutes eram
 reforçados) consertado:
 A. Pareamento não ocorreu;
 2. Investigar o esquema de reforçamento. Estava inapropriado (muito
 tempo de acesso ao reforço) consertado:
 A. Pareamento não ocorreu;
 3. Investigar pré-requisitos: ensinar visual tracking ensinado:
 A. Pareamento não ocorreu.
 Pré-requisitos: esperar para
 responder (não ficar sob controle do
 reforçador) feito:
 A. Pareamento não ocorreu;
 5. Começar a pensar que Fernando
 não podia aprende pensado
 descartado de volta à missão:
 A. Pareamento não ocorreu;
 6. Aplicar o conceito de diferenças
 múltiplas:
 A. Sucesso no Pareamento
ambiente
 Para realizar a tentativa discreta, são necessárias as seguintes
 condições:
 Ambiente tranquilo, sem muitas distrações.
 Mesa apropriada ao tamanho da criança;
 Estímulos diversos: objetos do cotidiano, cores, letras, números,
 formas, figuras de animais, de pessoas, de emoções, fotos dos
 familiares, dos objetos da criança, etc.
 Imagens todas do mesmo tamanho.
 Brinquedos diversos.
 Disponibilidade de um reforçador poderoso.
motivaçao
 Na Terapia ABA, tudo é realizado de
 modo a não permitir que a criança erre e
 esteja sempre motivada a aprender:
 Utilização constante de interesses da
 criança para ajudar na realização de
 tarefas.
 Teste de reforçadores: verificar quais
 são os interesses das crianças o tempo
 todo.
 Repetir constantemente o teste.
 O objetivo é que o reforçador social e natural sejam os únicos
 utilizados na Terapia ABA. Para isso:
 Reforçamento intermitente desde cedo na terapia.
 Pareamento de reforçadores sociais com reforçadores
 arbitrários desde o primeiro dia de terapia.
 Os reforçadores arbitrários vão sendo retirados
 gradativamente.
 Utilizar motivadores (reforçadores) poderosos é central na Terapia
 ABA.
 Há vários tipos de reforçadores:
 Arbitrários. Não relacionados à tarefa. Um brinquedo por acertar
 uma tentativa discreta que pede imitação.
 Generalizados. Que jamais perdem seu poder reforçador. Dinheiro,
 por exemplo. Economia de fichas.
 Sociais. Festa, cócegas, etc: algo que vem do outro.
 Naturais. São os melhores reforçadores, que decorrem da própria
 tarefa.
antecedente
 Não pode ser ambíguo;
 Deve ser apresentado em ordem e posição aleatórias;
 Instrução deve ser sempre igual;
 Reduzir distratores;
 Estar certo de que o estudante prestou atenção na
 instrução e no estímulo.
dicas
 A hierarquia de dicas é um tipo de fading out.
 Consiste em retirar gradualmente as dicas dada às crianças para
 a realização de atividades.
 O objetivo é impedir que a criança erre e se mantenha motivada.
 Em alguns casos, a ajuda é apenas verbal.
 A hierarquia: Programas verbais:
 Ajuda Física; Ajuda ecóica imediata;
 Ajuda Leve; Aj. Ecóica após 1s;
 Ajuda Gestual; Aj. Ecóica após 2s;
 Sem ajuda. Aj. Ecóica após 3s.
generalização
 Consiste em programar o ensino de forma que o conteúdo
 aprendido se estenda para além da sala de tarefas e
 ocorra no ambiente natural da criança.
 Algumas maneiras de criar generalização:
 Variar o ambiente da tarefa;
 Variar a pessoa que requisita a tarefa;
 Pedir a tarefa na situação natural em que o aprendizado
 costumar ser utilizado.
 GENERALIZAÇÃO DEVE ESTAR DESCRITA
 NOS OBJETIVOS DO PROGRAMA DE ENSINO.
Qualidade da tentativa discreta
 Reforçador poderoso;
 Instrução apresentada apenas quando o estudante está atento;
 Apresentação dos estímulos antecedentes sem ambiguidade.
 Oportunidades para o estudante responder.
 Consequência imediata ao comportamento correto.
 Correção de erros.
 O estudante observa o estímulo discriminativo durante a
 correção.
 Apresentação rápida e frequente de unidades de ensino,
 resultando em mais respostas corretas e objetivos alcançados.
 Antes da Tentativa Discreta:
 1. Determinar os objetivos de ensino
 2. Reunir e preparar os materiais
 Tentativa Discreta:
 3. Selecionar um reforçador efetivo
 4. Arrumar os materiais
 5. Garantir a atenção do aluno
 6. Apresentar a instrução de forma
 simples e consistente
 7. Utilizar dica adequada (com ou
 sem atraso; nível de ajuda)
 8. Elogiar e apresentar o estímulo
 reforçador imediatamente
Tentativa discreta
 9. Registrar imediatamente e de forma
 correta
 Iniciar uma nova tentativa discreta após
 uso do reforçador (3 a 5s)
 Caso o aluno tenha errado:
 10. Retirar brevemente os estímulos e
 atenção
 11. Reapresentar os estímulos e a
 instrução
 12. Ajudar o aluno imediatamente
 13. Retirar brevemente a atenção (3s
 de IET))
 Iniciar uma nova tentativa discreta.
Protocolo de decisão
 Analisar três “ligações” de dados (quatro pontos geram três ligações). Se a
 curva for ascendente, é válido avaliar uma mudança positiva de objetivos.
 Caso a curva seja descendente ou não haja tendência clara em cinco
 ligações de dados, é preciso avaliar a fonte da estagnação e novos
 objetivos devem ser programados.
 A primeira coisa a ser avaliada é a competência com que a unidade de
 ensino está sendo apresentada (reforçador imediato, instrução precisa,
 controle de estímulos correto).
 É necessário assegurar que o reforçador utilizado seja realmente efetivo
 naquele momento.
 Muito importante avaliar se o estudante possui os pré-requisitos
 necessários para realizar a tarefa proposta.
 O problema pode ser de ordem biológica.
Avaliar reforçador
 Apresentam-se cinco estímulos potencialmente reforçadores. Quando
 um estímulo é escolhido, o aluno tem acesso a ele por 30s.
 Após isso, os quatro estímulos não escolhidos são apresentados em
 outra ordem para o aluno.
 O novo estímulo escolhido é acessado pelo estudante. Então, três
 estímulos são apresentados. Assim por diante até todos os estímulos
 serem escolhidos.
 Esse procedimento é repetido três vezes. Cada vez que um estímulo é
 escolhido, a ordem de sua escolha é registrada (folha de registro
 adiante);
 Após as três repetições, o estímulo que tiver sido escolhido mais vezes
 mais rapidamente é o estímulo “mais reforçador”.
Registrar desempenho
 Registrar permite:
 Avaliar constantemente;
 Organizar o ensino;
 Mudar ensino problemático (lembre-se que a criança tem sempre
 razão);
 Aperfeiçoar o processo de ensino;
 Ter certeza de que o tratamento está funcionando;
 Acompanhar passo a passo a evolução da criança;
 Modificar Passos: estímulos, tempo, ajuda, etc..
Definir comportamento de interesse
 Definir o comportamento de interesse de forma objetiva e
 mensurável e completa é fundamental para que seu
 progresso seja acompanhado.
 Além disso, facilita que outros profissionais compreendam
 a intervenção e a repliquem corretamente se necessário
 Os Passos indicam geralmente duas características dos
 programas:
 O nível de ajuda;
 A quantidade de estímulos (ou de tempo) no ensino.
 Geralmente, um Passo é considerado cumprido quando a
 criança desempenha em duas sessões seguidas com mais de
 90% de acertos em cada sessão (ou em uma sessão com 100%
 de acertos sem ajuda).
 Passos cumpridos permitem o avanço a Passos mais complexos.
 Passos podem retornar a níveis anteriores (mais simples), caso a
 criança desempenhe com quedas em duas sessões consecutivas
 Imitar imediatamente qualquer novo movimento;
 Utilizar garfo e faca para se alimentar sem ajuda de terceiros;
 Saber o próprio nome;
 Ficar menos triste;
 Nomear vogais;
 Não ficar estressado diante de problemas de matemática;
 Olhar nos olhos ao falar com o outro;
 Saber a hora certa de fazer perguntas;
 Responder o próprio nome quando perguntado;
 Ler 15 palavras;
 Brincar apropriadamente com os colegas da escola.
 Existem vários tipos de programas de ensino. É válido ver alguns dos
programas básicos, que possuem diferenças sutis de aplicação que devem ser
conhecidas
 Objetivo atual: Selecionar 3 estímulos, de um conjunto de 3, após
 ouvir seu nome com 90% ou mais de acertos sem
 ajuda em duas sessões consecutivas
 Estratégia Atual: Programa de Discriminação Auditivo-Visual
 Objetivo de médio prazo: Selecionar 10 estímulos após ouvir seu nome
 Objetivo de longo prazo: Aprender a selecionar qualquer
 novo estímulo após ouvir
 alguém nomeá-lo
 Objetivo atual: Nomear 3 estímulos apresentados aleatoriamente
 com 90% ou mais de acertos sem ajuda em duas
 sessões consecutivas
 Estratégia Atual: Programa de Tato
 Objetivo de médio prazo: Selecionar 10 estímulos após ouvir seu nome
 Objetivo de longo prazo: Aprender a nomear qualquer
 novo estímulo após ouvir alguém nomeá-lo
 Objetivo atual: Responder a 3 perguntas simples apresentadas
 aleatoriamente com 90% ou mais de acertos sem
 ajuda em duas sessões consecutivas
 Estratégia Atual: Programa intraverbal
 Objetivo de médio prazo: Responder 10 perguntas
 Objetivo de longo prazo: Responder a perguntas simples
 sobre si mesmo, seus familiares
 e seu cotidiano
 Objetivo atual: Sentar-se apropriadamente durante tentativas
 Discretas
 Estratégia Atual: Programa sentar bem
 Objetivo de médio prazo: Sentar-se apropriadamente
 (sem estereotipias) durante
 20 minutos
 Objetivo de longo prazo:Sentar-se apropriadamente
 durante todo o período escolar
 Objetivo atual: Pedir vocalmente por 3 itens preferidos com 90%
 ou mais de acertos sem ajuda em duas sessões
 consecutivas e com a presença do item
 Estratégia Atual: Programa de mando
 Objetivo de médio prazo: Pedir vocalmente por 10
 itens preferidos sem ajuda
 ecóico e sem a presença
 do objeto
 Objetivo de longo prazo: Pedir vocalmente (mesmo que
 com uma ou duas palavras)
 coisas preferidas do cotidiano
 Objetivo atual: Seguir 10 instruções simples apresentadas
 aleatoriamente com 90% ou mais de acertos sem
 ajuda em duas sessões consecutivas
 Estratégia Atual: Programa de Seguir Instruções
 Objetivo de médio prazo: Seguir 100 instruções
 Simples
 Objetivo de longo prazo:Seguir instruções simples ou
 duplas (encadeadas) relevantes
 para seu cotidiano
 Objetivo atual: Imitar qualquer movimento feito por outra pessoa
 com 90% ou mais de acertos sem ajuda em duas
 sessões consecutivas
 Estratégia Atual: Programa de
 Imitação
 Objetivo de médio prazo: Imitar qualquer combinação
 de três movimentos feitos
 por outros
 Objetivo de longo prazo: Imitar movimentos de colegas
 na sala de aula
Sentar
 objetivo deste programa é que o aluno sente-se quando
 solicitado. Sentar-se apropriadamente é garantia de atenção e bom
 aprendizado.
 Resposta esperada: sentar-se com os dois pés no chão e as mãos
 sobre as pernas.
 1. Selecionar um bom reforçador;
 2. Chamar atenção do aluno;
 3. Instruir “sente-se”;
 4. Ajudar com o nível de dica apropriado (OCP);
 5. Reforçar imediatamente;
 6. Corrigir, caso necessário (apresentando IET maior);
 Exemplos de OCP:
 OCP 1 – Dica: ajuda física
 OCP 2 – Dica: ajuda leve
 OCP 3 – Dica: sem ajuda
 Uma das habilidades sociais mais importante é o
 contato visual. Muitas vezes, ele deve ser diretamente
 ensinado para alunos com autismo.
 Resposta esperada: olhar nos olhos do professor.
 1. Selecionar um bom reforçador;
 2. Instruir “olhe para mim” ou “nome do aluno”;
 3. Ajudar com o nível de dica apropriado (OCP);
 4. Reforçar imediatamente;
 5. Corrigir, caso necessário (apresentando IET maior);
 Os programas de pareamento ensinam o aluno a relacionar estímulos, uma
 habilidade necessária para comportamentos mais complexos, como leitura.
 Resposta esperada: colocar estímulos iguais juntos.
 1. Selecionar um bom reforçador;
 2. Arrumar estímulos na mesa (quantidade varia – ver OCP);
 3. Instruir “relacione” enquanto dá ao aluno um estímulo igual a um dos
 outros dispostos sobre a mesa;
 4. Ajudar com o nível de dica apropriado (OCP);
 5. Reforçar imediatamente;
 6. Corrigir, caso necessário (apresentando IET maior);
 Variações: pareamento 3d-2d, pareamento para
 generalização, pareamento por categoria, pareamento
 arbitrário.
 Exemplos de OCP:
 OCP 1 – Ajuda física e 2 estímulos
 OCP 2 – Ajuda leve e 2 estímulos
 OCP 3 – Sem gestual e 2 estímulos
 OCP 4 – Sem ajuda e 2 estímulos
 OCP 5 – Ajuda gestual e 3 estímulos (dois velhos, um novo)
 OCP 6 – Sem ajuda e três estímulos (dois velhos, um novo)
 O objetivo desses programas é ajudar o aluno a prestar atenção e
 compreender linguagem e ser capaz de relacionar estímulos com sons.
 Resposta esperada: apontar o estímulo cujo nome foi ditado.
 1. Selecionar um bom reforçador;
 2. Arrumar estímulos na mesa (quantidade varia – ver OCP);
 3. Instruir “nome do estímulo” ou “aponte o (nome do estímulo)”;
 4. Ajudar com o nível de dica apropriado (OCP);
 5. Reforçar imediatamente;
 6. Corrigir, caso necessário (apresentando IET maior);
 Variações: identificação de duas propriedades,
 identificação de dois estímulos, identificação de categoria,
 identificação por função, classe ou característica.
 Exemplos de OCP:
 OCP 1 – Ajuda física e 2 estímulos
 OCP 2 – Ajuda leve e 2 estímulos
 OCP 3 – Sem gestual e 2 estímulos
 OCP 4 – Sem ajuda e 2 estímulos
 OCP 5 – Ajuda gestual e 3 estímulos (dois velhos, um novo)
 OCP 6 – Sem ajuda e três estímulos (dois velhos, um novo)
 O objetivo do programa de seguir instruções é ensinar a criança a
 responder a solicitações, além de fornecer a base de compreensão
 da linguagem necessária para conversação.
 Resposta esperada: realizar a instrução ditada.
 Procedimento:
 1. Selecionar um bom reforçador;
 2. Dê uma instrução dentre uma série de instruções previamente selecionadas;
 3. Ajudar com o nível de dica apropriado (OCP)
 4. Reforçar imediatamente
 5. Corrigir, caso necessário (apresentando IET maior);
 Variações:
 Instruções simples, instruções duplas, instruções em grupo.
 PROTOCOLO DE IMERSÃO DO OUVINTE (20 instruções,
 dividas em 4 blocos, com quatro instruções com sentido e uma
 sem sentido cada)
 Exemplos de OCP:
 OCP 1 – seguir instruções com ajuda física
 OCP 2 – seguir instruções com ajuda leve
 OCP 3 – seguir instruções com ajuda gestual
 OCP 4 – seguir instruções sem ajuda
 Ecóico é a repetição do que o outro diz. O objetivo deste programa é
 ampliar a capacidade de repetição do aluno, o que contribui para o
 desenvolvimento dos outros programas verbais.
 Resposta esperada: repetir o que é dito.
 1. Selecionar um bom reforçador;
 2. Instruir “diga (som a ser copiado)” ou apenas “som a ser copiado”;
 3. Reforçar imediatamente;
 4. Corrigir, caso necessário (apresentando IET maior);
 Exemplos de OCP:
 OCP 1 – vogais
 OCP 2 – sílabas
 OCP 3 – palavras dissílabas
 OCP 4 – palavras trissílabas
 OCP 5 – pequenas frases
 OCP 6 – frases grandes
 Mando é fazer pedidos. O programa de mando ensina o aluno a pedir o
 que deseja, ou seja, a expressar suas necessidades. Geralmente, é o
 programa verbal mais fácil de ser aprendido.
 Resposta esperada: pedir o que deseja.
 1. Selecionar mais de um bom reforçador;
 2. Perguntar “o que você quer?” ou mostrar os estímulos reforçadores;
 3. Ajudar com o nível de dica apropriado (OCP);
 4. Reforçar imediatamente (apenas com o estímulo pedido – sem social);
 5. Corrigir, caso necessário (apresentando IET maior);
 Variações: mando simples, mando com “eu quero”, mando com
 característica, mando com “eu quero” + característica + nome da
 pessoa a quem se faz o pedido, pedir de formas variadas, fazer
 perguntas
 Exemplos de OCP:
 OCP 1 – ajuda ecóica imediata e 1 estímulo
 OCP 2 – ajuda ecóica após 3s e 1 estímulo
 OCP 3 – sem ajuda e 1 estímulo
 OCP 4 – ajuda ecóica após 3s e 2 ou mais estímulos
 OCP 5 – sem ajuda e 2 ou mais estímulos
 OCP 6 – ajuda ecóica imediata – mando com “eu quero
 É fundamental ensinar mando o quanto antes!
 Idealmente, a resposta à pergunta correta deveria sempre
 ser reforçada com a OPORTUNIDADE PARA EMITIR UM
 MANDO
 Dessa forma, amplia-se enormemente a quantidade de
 respostas verbais e melhora-se o controle de estímulos.
 Tato é dizer o nome das coisas. Ensinar tatos significa ampliar o
 vocabulário e possibilitar a criança a “navegar” verbalmente pelo mundo.
 Resposta esperada: dizer o nome dos estímulos.
 1. Selecionar um bom reforçador;
 2. Perguntar “o que você é isto?” enquanto um estímulo é exibido;
 3. Ajudar com o nível de dica apropriado (OCP);
 4. Reforçar imediatamente;
 5. Corrigir, caso necessário (apresentando IET maior);
 Variações: tato simples, tato com artigo (“o X”), tato com
 adjetivo (“o X adjetivo”), tato de ações, tato de
 sentimentos, descrições
 Exemplos de OCP:
 OCP 1 – ajuda ecóica imediata e 2 estímulos
 OCP 2 – ajuda ecóica após 3s e 2 estímulos
 OCP 3 – sem ajuda e 2 estímulos
 OCP 4 – ajuda ecóica após 3s e 3 ou mais estímulos
 OCP 5 – sem ajuda e 3 ou mais estímulos
 OCP 6 – ajuda ecóica imediata – tato com artigo
 Intraverbal é conversação. O comportamento intraverbal é controlado por
 outro comportamento verbal. O objetivo principal do programa, portanto, é
 ensinar diálogo.
 Resposta esperada: responder perguntas apropriadamente, fazer
 perguntas, completar músicas, etc.
 1. Selecionar um bom reforçador;
 2. Perguntar algo ou seguir um diálogo em um script;
 3. Ajudar com o nível de dica apropriado (OCP);
 4. Reforçar imediatamente;
 5. Corrigir, caso necessário (apresentando IET maior);
 Variações: completar músicas, responder a cumprimentos,
 perguntas sobre si mesmo, perguntas sobre os outros,
 scripts de conversação, conversar sobre preferências,
 Exemplos de OCP:
 OCP 1 – ajuda ecóica imediata e 2 estímulos
 OCP 2 – ajuda ecóica após 3s e 2 estímulos
 OCP 3 – sem ajuda e 2 estímulos
 OCP 4 – ajuda ecóica após 3s e 3 ou mais estímulos
 OCP 5 – sem ajuda e 3 ou mais estímulos
 OCP 6 – ajuda ecóica imediata – tato com artigo

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ABA NO TEA A TEORIA NA PRATICA- CURSO DE ABA

  • 1. ABA – aula 8 www.drajessicacavalcante.com.br
  • 2.  Avaliação constante.  Tudo que se faz é registrado, permitindo identificar  pontos fortes e, principalmente, pontos fracos da  intervenção.
  • 3.  Exigência de domínio para avançar.  O estudante só avança no conteúdo quando mostrar  domínio sobre o conteúdo atual;  Para avançar, exige-se duas sessões com 90% de  acertos;  Dessa forma, garante-se que o aluno tem o  conhecimento necessário para realizar desempenhos  mais complexos
  • 4.  Correção imediata.  Erros são imediatamente corrigidos, evitando que  persistam;  Isso ajuda o estudante, passo a passo, a identificar qual  é a resposta correta exigida.
  • 5.  Aprendizagem com poucos erros.  A Terapia ABA é realizada de modo a evitar que o aluno  erre muito;  O respeito aos pré-requisitos e o uso de hierarquia de  dicas auxilia nesse intento;  Errando pouco, o estudante não perde motivação
  • 6.  Professor responsável.  Isso não é exatamente um princípio de ensino, mas um  lembrete:  O professor deve tomar para si a responsabilidade sobre  o ensino, reconhecendo que o aprendizado do aluno  está intimamente ligado à sua habilidade.  Em outras palavras, se o aluno não estiver aprendendo,  o professor é responsável por isso.
  • 7.  Fernando, 6 anos;  Fazia terapia ABA há quatro anos e ainda não executava  uma tarefa básica: pareamento de identidade visual-visual;  Os pais e profissionais já aceitavam que Fernando não  tinha capacidade de aprender aquele pareamento;  Assumi o caso e fui em busca de ensinar pareamento
  • 8.  Investigar se os terapeutas estavam executando a tarefa  apropriadamente... Estavam e não estavam (‘chutes eram  reforçados) consertado:  A. Pareamento não ocorreu;  2. Investigar o esquema de reforçamento. Estava inapropriado (muito  tempo de acesso ao reforço) consertado:  A. Pareamento não ocorreu;  3. Investigar pré-requisitos: ensinar visual tracking ensinado:  A. Pareamento não ocorreu.
  • 9.  Pré-requisitos: esperar para  responder (não ficar sob controle do  reforçador) feito:  A. Pareamento não ocorreu;  5. Começar a pensar que Fernando  não podia aprende pensado  descartado de volta à missão:  A. Pareamento não ocorreu;  6. Aplicar o conceito de diferenças  múltiplas:  A. Sucesso no Pareamento
  • 10. ambiente  Para realizar a tentativa discreta, são necessárias as seguintes  condições:  Ambiente tranquilo, sem muitas distrações.  Mesa apropriada ao tamanho da criança;  Estímulos diversos: objetos do cotidiano, cores, letras, números,  formas, figuras de animais, de pessoas, de emoções, fotos dos  familiares, dos objetos da criança, etc.  Imagens todas do mesmo tamanho.  Brinquedos diversos.  Disponibilidade de um reforçador poderoso.
  • 11. motivaçao  Na Terapia ABA, tudo é realizado de  modo a não permitir que a criança erre e  esteja sempre motivada a aprender:  Utilização constante de interesses da  criança para ajudar na realização de  tarefas.  Teste de reforçadores: verificar quais  são os interesses das crianças o tempo  todo.  Repetir constantemente o teste.
  • 12.  O objetivo é que o reforçador social e natural sejam os únicos  utilizados na Terapia ABA. Para isso:  Reforçamento intermitente desde cedo na terapia.  Pareamento de reforçadores sociais com reforçadores  arbitrários desde o primeiro dia de terapia.  Os reforçadores arbitrários vão sendo retirados  gradativamente.
  • 13.  Utilizar motivadores (reforçadores) poderosos é central na Terapia  ABA.  Há vários tipos de reforçadores:  Arbitrários. Não relacionados à tarefa. Um brinquedo por acertar  uma tentativa discreta que pede imitação.  Generalizados. Que jamais perdem seu poder reforçador. Dinheiro,  por exemplo. Economia de fichas.  Sociais. Festa, cócegas, etc: algo que vem do outro.  Naturais. São os melhores reforçadores, que decorrem da própria  tarefa.
  • 14. antecedente  Não pode ser ambíguo;  Deve ser apresentado em ordem e posição aleatórias;  Instrução deve ser sempre igual;  Reduzir distratores;  Estar certo de que o estudante prestou atenção na  instrução e no estímulo.
  • 15. dicas  A hierarquia de dicas é um tipo de fading out.  Consiste em retirar gradualmente as dicas dada às crianças para  a realização de atividades.  O objetivo é impedir que a criança erre e se mantenha motivada.  Em alguns casos, a ajuda é apenas verbal.  A hierarquia: Programas verbais:  Ajuda Física; Ajuda ecóica imediata;  Ajuda Leve; Aj. Ecóica após 1s;  Ajuda Gestual; Aj. Ecóica após 2s;  Sem ajuda. Aj. Ecóica após 3s.
  • 16. generalização  Consiste em programar o ensino de forma que o conteúdo  aprendido se estenda para além da sala de tarefas e  ocorra no ambiente natural da criança.  Algumas maneiras de criar generalização:  Variar o ambiente da tarefa;  Variar a pessoa que requisita a tarefa;  Pedir a tarefa na situação natural em que o aprendizado  costumar ser utilizado.  GENERALIZAÇÃO DEVE ESTAR DESCRITA  NOS OBJETIVOS DO PROGRAMA DE ENSINO.
  • 17. Qualidade da tentativa discreta  Reforçador poderoso;  Instrução apresentada apenas quando o estudante está atento;  Apresentação dos estímulos antecedentes sem ambiguidade.  Oportunidades para o estudante responder.  Consequência imediata ao comportamento correto.  Correção de erros.  O estudante observa o estímulo discriminativo durante a  correção.  Apresentação rápida e frequente de unidades de ensino,  resultando em mais respostas corretas e objetivos alcançados.
  • 18.  Antes da Tentativa Discreta:  1. Determinar os objetivos de ensino  2. Reunir e preparar os materiais  Tentativa Discreta:  3. Selecionar um reforçador efetivo  4. Arrumar os materiais  5. Garantir a atenção do aluno  6. Apresentar a instrução de forma  simples e consistente  7. Utilizar dica adequada (com ou  sem atraso; nível de ajuda)  8. Elogiar e apresentar o estímulo  reforçador imediatamente
  • 19. Tentativa discreta  9. Registrar imediatamente e de forma  correta  Iniciar uma nova tentativa discreta após  uso do reforçador (3 a 5s)  Caso o aluno tenha errado:  10. Retirar brevemente os estímulos e  atenção  11. Reapresentar os estímulos e a  instrução  12. Ajudar o aluno imediatamente  13. Retirar brevemente a atenção (3s  de IET))  Iniciar uma nova tentativa discreta.
  • 20. Protocolo de decisão  Analisar três “ligações” de dados (quatro pontos geram três ligações). Se a  curva for ascendente, é válido avaliar uma mudança positiva de objetivos.  Caso a curva seja descendente ou não haja tendência clara em cinco  ligações de dados, é preciso avaliar a fonte da estagnação e novos  objetivos devem ser programados.  A primeira coisa a ser avaliada é a competência com que a unidade de  ensino está sendo apresentada (reforçador imediato, instrução precisa,  controle de estímulos correto).  É necessário assegurar que o reforçador utilizado seja realmente efetivo  naquele momento.  Muito importante avaliar se o estudante possui os pré-requisitos  necessários para realizar a tarefa proposta.  O problema pode ser de ordem biológica.
  • 21. Avaliar reforçador  Apresentam-se cinco estímulos potencialmente reforçadores. Quando  um estímulo é escolhido, o aluno tem acesso a ele por 30s.  Após isso, os quatro estímulos não escolhidos são apresentados em  outra ordem para o aluno.  O novo estímulo escolhido é acessado pelo estudante. Então, três  estímulos são apresentados. Assim por diante até todos os estímulos  serem escolhidos.  Esse procedimento é repetido três vezes. Cada vez que um estímulo é  escolhido, a ordem de sua escolha é registrada (folha de registro  adiante);  Após as três repetições, o estímulo que tiver sido escolhido mais vezes  mais rapidamente é o estímulo “mais reforçador”.
  • 22. Registrar desempenho  Registrar permite:  Avaliar constantemente;  Organizar o ensino;  Mudar ensino problemático (lembre-se que a criança tem sempre  razão);  Aperfeiçoar o processo de ensino;  Ter certeza de que o tratamento está funcionando;  Acompanhar passo a passo a evolução da criança;  Modificar Passos: estímulos, tempo, ajuda, etc..
  • 23. Definir comportamento de interesse  Definir o comportamento de interesse de forma objetiva e  mensurável e completa é fundamental para que seu  progresso seja acompanhado.  Além disso, facilita que outros profissionais compreendam  a intervenção e a repliquem corretamente se necessário
  • 24.  Os Passos indicam geralmente duas características dos  programas:  O nível de ajuda;  A quantidade de estímulos (ou de tempo) no ensino.  Geralmente, um Passo é considerado cumprido quando a  criança desempenha em duas sessões seguidas com mais de  90% de acertos em cada sessão (ou em uma sessão com 100%  de acertos sem ajuda).  Passos cumpridos permitem o avanço a Passos mais complexos.  Passos podem retornar a níveis anteriores (mais simples), caso a  criança desempenhe com quedas em duas sessões consecutivas
  • 25.
  • 26.  Imitar imediatamente qualquer novo movimento;  Utilizar garfo e faca para se alimentar sem ajuda de terceiros;  Saber o próprio nome;  Ficar menos triste;  Nomear vogais;  Não ficar estressado diante de problemas de matemática;  Olhar nos olhos ao falar com o outro;  Saber a hora certa de fazer perguntas;  Responder o próprio nome quando perguntado;  Ler 15 palavras;  Brincar apropriadamente com os colegas da escola.
  • 27.  Existem vários tipos de programas de ensino. É válido ver alguns dos programas básicos, que possuem diferenças sutis de aplicação que devem ser conhecidas
  • 28.  Objetivo atual: Selecionar 3 estímulos, de um conjunto de 3, após  ouvir seu nome com 90% ou mais de acertos sem  ajuda em duas sessões consecutivas  Estratégia Atual: Programa de Discriminação Auditivo-Visual  Objetivo de médio prazo: Selecionar 10 estímulos após ouvir seu nome  Objetivo de longo prazo: Aprender a selecionar qualquer  novo estímulo após ouvir  alguém nomeá-lo
  • 29.  Objetivo atual: Nomear 3 estímulos apresentados aleatoriamente  com 90% ou mais de acertos sem ajuda em duas  sessões consecutivas  Estratégia Atual: Programa de Tato  Objetivo de médio prazo: Selecionar 10 estímulos após ouvir seu nome  Objetivo de longo prazo: Aprender a nomear qualquer  novo estímulo após ouvir alguém nomeá-lo
  • 30.  Objetivo atual: Responder a 3 perguntas simples apresentadas  aleatoriamente com 90% ou mais de acertos sem  ajuda em duas sessões consecutivas  Estratégia Atual: Programa intraverbal  Objetivo de médio prazo: Responder 10 perguntas  Objetivo de longo prazo: Responder a perguntas simples  sobre si mesmo, seus familiares  e seu cotidiano
  • 31.  Objetivo atual: Sentar-se apropriadamente durante tentativas  Discretas  Estratégia Atual: Programa sentar bem  Objetivo de médio prazo: Sentar-se apropriadamente  (sem estereotipias) durante  20 minutos  Objetivo de longo prazo:Sentar-se apropriadamente  durante todo o período escolar
  • 32.  Objetivo atual: Pedir vocalmente por 3 itens preferidos com 90%  ou mais de acertos sem ajuda em duas sessões  consecutivas e com a presença do item  Estratégia Atual: Programa de mando  Objetivo de médio prazo: Pedir vocalmente por 10  itens preferidos sem ajuda  ecóico e sem a presença  do objeto  Objetivo de longo prazo: Pedir vocalmente (mesmo que  com uma ou duas palavras)  coisas preferidas do cotidiano
  • 33.  Objetivo atual: Seguir 10 instruções simples apresentadas  aleatoriamente com 90% ou mais de acertos sem  ajuda em duas sessões consecutivas  Estratégia Atual: Programa de Seguir Instruções  Objetivo de médio prazo: Seguir 100 instruções  Simples  Objetivo de longo prazo:Seguir instruções simples ou  duplas (encadeadas) relevantes  para seu cotidiano
  • 34.  Objetivo atual: Imitar qualquer movimento feito por outra pessoa  com 90% ou mais de acertos sem ajuda em duas  sessões consecutivas  Estratégia Atual: Programa de  Imitação  Objetivo de médio prazo: Imitar qualquer combinação  de três movimentos feitos  por outros  Objetivo de longo prazo: Imitar movimentos de colegas  na sala de aula
  • 35. Sentar  objetivo deste programa é que o aluno sente-se quando  solicitado. Sentar-se apropriadamente é garantia de atenção e bom  aprendizado.  Resposta esperada: sentar-se com os dois pés no chão e as mãos  sobre as pernas.  1. Selecionar um bom reforçador;  2. Chamar atenção do aluno;  3. Instruir “sente-se”;  4. Ajudar com o nível de dica apropriado (OCP);  5. Reforçar imediatamente;  6. Corrigir, caso necessário (apresentando IET maior);  Exemplos de OCP:  OCP 1 – Dica: ajuda física  OCP 2 – Dica: ajuda leve  OCP 3 – Dica: sem ajuda
  • 36.  Uma das habilidades sociais mais importante é o  contato visual. Muitas vezes, ele deve ser diretamente  ensinado para alunos com autismo.  Resposta esperada: olhar nos olhos do professor.  1. Selecionar um bom reforçador;  2. Instruir “olhe para mim” ou “nome do aluno”;  3. Ajudar com o nível de dica apropriado (OCP);  4. Reforçar imediatamente;  5. Corrigir, caso necessário (apresentando IET maior);
  • 37.  Os programas de pareamento ensinam o aluno a relacionar estímulos, uma  habilidade necessária para comportamentos mais complexos, como leitura.  Resposta esperada: colocar estímulos iguais juntos.  1. Selecionar um bom reforçador;  2. Arrumar estímulos na mesa (quantidade varia – ver OCP);  3. Instruir “relacione” enquanto dá ao aluno um estímulo igual a um dos  outros dispostos sobre a mesa;  4. Ajudar com o nível de dica apropriado (OCP);  5. Reforçar imediatamente;  6. Corrigir, caso necessário (apresentando IET maior);
  • 38.  Variações: pareamento 3d-2d, pareamento para  generalização, pareamento por categoria, pareamento  arbitrário.  Exemplos de OCP:  OCP 1 – Ajuda física e 2 estímulos  OCP 2 – Ajuda leve e 2 estímulos  OCP 3 – Sem gestual e 2 estímulos  OCP 4 – Sem ajuda e 2 estímulos  OCP 5 – Ajuda gestual e 3 estímulos (dois velhos, um novo)  OCP 6 – Sem ajuda e três estímulos (dois velhos, um novo)
  • 39.  O objetivo desses programas é ajudar o aluno a prestar atenção e  compreender linguagem e ser capaz de relacionar estímulos com sons.  Resposta esperada: apontar o estímulo cujo nome foi ditado.  1. Selecionar um bom reforçador;  2. Arrumar estímulos na mesa (quantidade varia – ver OCP);  3. Instruir “nome do estímulo” ou “aponte o (nome do estímulo)”;  4. Ajudar com o nível de dica apropriado (OCP);  5. Reforçar imediatamente;  6. Corrigir, caso necessário (apresentando IET maior);
  • 40.  Variações: identificação de duas propriedades,  identificação de dois estímulos, identificação de categoria,  identificação por função, classe ou característica.  Exemplos de OCP:  OCP 1 – Ajuda física e 2 estímulos  OCP 2 – Ajuda leve e 2 estímulos  OCP 3 – Sem gestual e 2 estímulos  OCP 4 – Sem ajuda e 2 estímulos  OCP 5 – Ajuda gestual e 3 estímulos (dois velhos, um novo)  OCP 6 – Sem ajuda e três estímulos (dois velhos, um novo)
  • 41.  O objetivo do programa de seguir instruções é ensinar a criança a  responder a solicitações, além de fornecer a base de compreensão  da linguagem necessária para conversação.  Resposta esperada: realizar a instrução ditada.  Procedimento:  1. Selecionar um bom reforçador;  2. Dê uma instrução dentre uma série de instruções previamente selecionadas;  3. Ajudar com o nível de dica apropriado (OCP)  4. Reforçar imediatamente  5. Corrigir, caso necessário (apresentando IET maior);
  • 42.  Variações:  Instruções simples, instruções duplas, instruções em grupo.  PROTOCOLO DE IMERSÃO DO OUVINTE (20 instruções,  dividas em 4 blocos, com quatro instruções com sentido e uma  sem sentido cada)  Exemplos de OCP:  OCP 1 – seguir instruções com ajuda física  OCP 2 – seguir instruções com ajuda leve  OCP 3 – seguir instruções com ajuda gestual  OCP 4 – seguir instruções sem ajuda
  • 43.  Ecóico é a repetição do que o outro diz. O objetivo deste programa é  ampliar a capacidade de repetição do aluno, o que contribui para o  desenvolvimento dos outros programas verbais.  Resposta esperada: repetir o que é dito.  1. Selecionar um bom reforçador;  2. Instruir “diga (som a ser copiado)” ou apenas “som a ser copiado”;  3. Reforçar imediatamente;  4. Corrigir, caso necessário (apresentando IET maior);
  • 44.  Exemplos de OCP:  OCP 1 – vogais  OCP 2 – sílabas  OCP 3 – palavras dissílabas  OCP 4 – palavras trissílabas  OCP 5 – pequenas frases  OCP 6 – frases grandes
  • 45.  Mando é fazer pedidos. O programa de mando ensina o aluno a pedir o  que deseja, ou seja, a expressar suas necessidades. Geralmente, é o  programa verbal mais fácil de ser aprendido.  Resposta esperada: pedir o que deseja.  1. Selecionar mais de um bom reforçador;  2. Perguntar “o que você quer?” ou mostrar os estímulos reforçadores;  3. Ajudar com o nível de dica apropriado (OCP);  4. Reforçar imediatamente (apenas com o estímulo pedido – sem social);  5. Corrigir, caso necessário (apresentando IET maior);
  • 46.  Variações: mando simples, mando com “eu quero”, mando com  característica, mando com “eu quero” + característica + nome da  pessoa a quem se faz o pedido, pedir de formas variadas, fazer  perguntas  Exemplos de OCP:  OCP 1 – ajuda ecóica imediata e 1 estímulo  OCP 2 – ajuda ecóica após 3s e 1 estímulo  OCP 3 – sem ajuda e 1 estímulo  OCP 4 – ajuda ecóica após 3s e 2 ou mais estímulos  OCP 5 – sem ajuda e 2 ou mais estímulos  OCP 6 – ajuda ecóica imediata – mando com “eu quero
  • 47.  É fundamental ensinar mando o quanto antes!  Idealmente, a resposta à pergunta correta deveria sempre  ser reforçada com a OPORTUNIDADE PARA EMITIR UM  MANDO  Dessa forma, amplia-se enormemente a quantidade de  respostas verbais e melhora-se o controle de estímulos.
  • 48.  Tato é dizer o nome das coisas. Ensinar tatos significa ampliar o  vocabulário e possibilitar a criança a “navegar” verbalmente pelo mundo.  Resposta esperada: dizer o nome dos estímulos.  1. Selecionar um bom reforçador;  2. Perguntar “o que você é isto?” enquanto um estímulo é exibido;  3. Ajudar com o nível de dica apropriado (OCP);  4. Reforçar imediatamente;  5. Corrigir, caso necessário (apresentando IET maior);
  • 49.  Variações: tato simples, tato com artigo (“o X”), tato com  adjetivo (“o X adjetivo”), tato de ações, tato de  sentimentos, descrições  Exemplos de OCP:  OCP 1 – ajuda ecóica imediata e 2 estímulos  OCP 2 – ajuda ecóica após 3s e 2 estímulos  OCP 3 – sem ajuda e 2 estímulos  OCP 4 – ajuda ecóica após 3s e 3 ou mais estímulos  OCP 5 – sem ajuda e 3 ou mais estímulos  OCP 6 – ajuda ecóica imediata – tato com artigo
  • 50.  Intraverbal é conversação. O comportamento intraverbal é controlado por  outro comportamento verbal. O objetivo principal do programa, portanto, é  ensinar diálogo.  Resposta esperada: responder perguntas apropriadamente, fazer  perguntas, completar músicas, etc.  1. Selecionar um bom reforçador;  2. Perguntar algo ou seguir um diálogo em um script;  3. Ajudar com o nível de dica apropriado (OCP);  4. Reforçar imediatamente;  5. Corrigir, caso necessário (apresentando IET maior);
  • 51.  Variações: completar músicas, responder a cumprimentos,  perguntas sobre si mesmo, perguntas sobre os outros,  scripts de conversação, conversar sobre preferências,  Exemplos de OCP:  OCP 1 – ajuda ecóica imediata e 2 estímulos  OCP 2 – ajuda ecóica após 3s e 2 estímulos  OCP 3 – sem ajuda e 2 estímulos  OCP 4 – ajuda ecóica após 3s e 3 ou mais estímulos  OCP 5 – sem ajuda e 3 ou mais estímulos  OCP 6 – ajuda ecóica imediata – tato com artigo