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1 de 20
73 - Novembro / Dezembro 2018 | ANO 12
Fórum Lean - 07
Seminário
Ambiental - 09
Associadas no
Mercado - 13
NISSOLA - 16
Posse da nova diretoria sob a
presidência de Sergio de Bortoli Galera
e Confraternização das Associadas
Encarte
A
gestão 2004, do SINDIMETAL RS, estabeleceu o seu primeiro
Planejamento Estratégico, talvez o primeiro entre os
sindicatos do Brasil, e já projetava, nas suas discussões, o
País que se esboçava. Foram estabelecidos ali princípios e ações
acautelatórias e proativas, na visão dos interesses de seus associados
e para o consequente fortalecimento da entidade. No decorrer dos
anos, até 2016, as gestões subsequentes, promoveram adequações,
intensificações e/ ou minimizações das ações, conforme os fatos e as
projeções se apresentavam.
 
Nos anos 2017 e 2018, nos enclausuramos e nos movemos
somente em casos de efetiva necessidade e possibilidade. Período
este de extrema insegurança, com falta total de previsibilidade,
não encontrávamos o famoso “número, entre 8 e 80”. O recuo era
estratégico e necessário. Permanecemos parados? Não! Já tínhamos
estabelecido a necessidade de uma renovação na direção do
SINDIMETAL RS, portanto a estes caberia a revisão desde a base
original, de 2004, do Planejamento Estratégico. Complemento,
daquele só participaram duas pessoas, as quais poderiam contribuir
no resgate dos fundamentos da sua criação. A ingerência deste
que vos escreve, foi zero. O Planejamento Estratégico para os anos
vindouros, a partir de 2019, já está aprovado e, acima de tudo,
lastreado em cenários melhor definidos. Encaminhamos a nossa
rota, e ela é positiva.
 
Permito-me agora uma analogia, desculpem-me pela ousadia
da comparação, normalmente odiosas. Em 1989, o Congresso
promulgou a nova constituição brasileira. A grande discussão à
época, principalmente no meio empresarial e da classe média, era
de qual seria o sistema de governo mais adequado para o Brasil.
 
Prevalecia o entendimento do sistema de governo parlamentarista,
mas a política e os políticos à época modificaram a estrutura ao
final para o sistema presidencialista; virou uma colcha de retalhos.
Não bastasse, a visão democrática vigente encaminhou-se para os
direitos individuais, aí sim liberdade transformou-se em liberalidade,
esqueceram-se das obrigações e num contrato garantiu-se o“mundo
sem indicar os fundos”. A classe política, por óbvio, fortaleceu-se e
finalmente promulgou a“Constituição Cidadã”. A nossa colcha virou
“patchwork”.
 
Deu no que deu. Os impostos dispararam. O Estado engoliu a Nação,
desenvolveu-se o autismo estatal, aprimorou-se a autocracia e a
necessidade voraz de recursos para sustentar o poder centralizador,
captador, a máquina corporativa do funcionalismo público e a
estrutura estatal. Ambiente pródigo para os amigos do“Rei”.
 
A reação: a sociedade brasileira empunhando tão somente a
bandeira azul e amarela, sem cores partidárias, principalmente
representadas pela classe média, sempre ela, saiu às ruas em
2013. Mostrou ao Estado que a Nação é prevalente, soberana e
determinante nos anseios do povo. Exigindo que o Estado se limite,
assumindo os verdadeiros objetivos a ele designados: 1) Saúde,
2) Segurança, 3) Educação e 4) Justiça. Simples assim. O Estado
nos seus alicerces, entendido aí Executivo, Legislativo e Judiciário
transformou-se numa orquestra autista e mouca, a tal ponto que
não ouviram a plateia vaiando, em 2013. Ao contrário, submeteram
como sendo um movimento das elites e da grande imprensa.
Quando na verdade a grande imprensa, o quarto poder, além de
completamente infiltrada, estava devidamente arregimentada pelo
Estado.
A nação refloresceu, nas eleições de 2018, resgatando a ideia
de analogia, antes mencionada. Vivemos um momento de
riscos, mas acima de tudo de oportunidades. A nação somos
nós, obrigatoriamente devemos nos alinhar e sermos proativos.
Entenda-se “nós” por pessoa física, jurídica e entidades
representativas. Fortalecendo o SINDIMETAL RS teremos uma
bandeira forte para se fazer ouvir, representar e proativar em
esferas superiores. Devemos formar, desenvolver e apoiar novas
lideranças. Nos últimos tempos o Estado esmagou a esperança
das pessoas com tal potencial. Chegou a hora da revanche.
 
O Planejamento Estratégico de 2004, com a renovação realizada
em 2018, com certeza irá contribuir não somente com o
SINDIMETAL RS, mas com os interesses da Nação. A entidade se
mantém alinhada e consciente da nova realidade da sua base
associada.
 
Não temos a pretensão de sermos o 4º, 5º, 6º ou milésimo
poder, mas sim integrantes e contribuintes com a Nação.
Devemos potencializar ações nas quais já participamos SESI
e SENAI, com vocações agora bem definidas e voltadas para
a saúde e educação. Agora aqui no Estado, recentemente
aprovou-se uma lei na qual podemos destinar parte do ICMS
para a segurança estadual. Por fim, ativamos e cobramos dos
nossos representantes, recentemente eleitos, para comporem
o Congresso Nacional, com o fim de estabelecerem leis claras,
definitivas e consentâneas com a realidade da necessária
segurança.
 
Este é o momento de participarmos, cobrarmos e valorizarmos os
sindicatos, associações, federações e confederações patronais.
Para tal também se fazem prementes o apoio e desenvolvimento
de novas lideranças. Até neste aspecto o SINDIMETAL RS está
engajado, temos um novo presidente.
 
O presidente Sergio Galera, com sua nova e reestruturada
diretoria, está devidamente enquadrado nesta visão e consciente
da necessidade de racionalidade e compartilhamento com os
sindicatos coirmãos da região, sendo igualmente sabedor da
relevância do SINDIMETAL RS dentro do Estado.
 
É Sergio, toca aí, tudo contigo e a diretoria.
 
A todos que nos leem, especialmente associados, desejamos
um Feliz Natal e um alvorecer, com muita fé e esperança, de um
profícuo e próspero Ano Novo.
 
Com enorme felicidade despeço-me do cargo, agradecido pelo
apoio recebido, dos associados, das assessorias, das entidades
coirmãs, do Sistema Indústria RS e com um caloroso abraço aos
funcionários do SINDIMETAL RS.
Brasil:maisNação,
menosIdeologia
02 www.sindimetalrs.org.br
ponto de vista
PresidentedoSINDIMETALRS
Raul Heller
Gestão2003-2018
Oano está findando e com ele um ciclo de conquistas e
aprendizados. Nesta edição, destacamos, na capa, a Posse da
Nova Diretoria do SINDIMETAL RS e a Confraternização das
Associadas, com a cobertura do evento no encarte.
O empresário Raul Heller, na liderança da entidade durante 15 anos,
assina a coluna Ponto de Vista, na página 02. Homenageado pelo
trabalho profícuo, realizado na sua gestão, faz um balanço do período.
Assume esta importante missão, o empresário Sergio de Bortoli Galera.
Sempre atentos à educação, valorizando igualmente o ensino técnico
e novas oportunidades para os alunos, na página 04, o destaque são
as escolas SESI de Ensino Médio. Na sequência, apresentamos algumas
atividades desencadeadas a partir do projeto Atração de Mão de Obra
Jovem para a Indústria. Um compromisso assumido pela entidade em
conjunto com diversas empresas associadas.
Na página 06, o encerramento da SIPAT Comunitária Itinerante é
marcadopela8ªCorridaRústicae5ªCaminhadadoTrabalhador,noCAT
SESI São Leopoldo. O evento contou com a participação de gestores
das empresas, trabalhadores e familiares. Conheça a programação e os
vencedores desta edição.
O 7º Fórum Lean Manufacturing, na página 07, sobre a Indústria
4.0, foi bem prestigiado e contribuiu para aumentar a gama de
conhecimentos sobre o assunto, que já está impactando na cultura das
empresas. A página 09 apresenta a cobertura do Seminário Ambiental
Gestão de Áreas Contaminadas, que promoveu a discussão sobre o
tema, ampliando o conhecimento para a avaliação de problemas de
contaminações do solo e água subterrânea. Já os artigos jurídicos e
técnico, a partir da página 10, contemplam assuntos de interesse da
categoria e apresentam orientações importantes para associadas e
filiadas.
Nestaedição,deformasingular,dapágina13atéa15,compartilhamos,
na coluna Mercado, o relato de várias conquistas e experiências das
empresas do setor metalmecânico. E, na contracapa, encerramos o
ESPAÇO nº 73 com uma homenagem a empresa Nissola, que há mais
de 30 anos está presente na região com dedicação e profissionalismo.
Esperamos que a leitura seja inspiradora e motive ainda mais ações
empreendedoras, para que o próximo ano traga resultados positivos
para todos.
Boas Festas e até 2019!
PRESIDENTE
Raul Heller
VICE-PRESIDENTES
ArnoTomasini
Leonardo Pedroso Filho
Roberto Dauber
Sergio de Bortoli Galera
Vitor Fabiano Ledur
Volker Lübke
SECRETÁRIO
Roberto Petroll
TESOUREIRO
UdoWondracek
DIRETORES
Ademir Luiz Costella
Celso Luiz Rodrigues
Christine Lange
Daniel Carlos Pereira
Darlan Geremia
Emílio Neuri Haag
Jean Carlo Peluso
Marcelo Fleck
Marcelo Mariani
Ronei Feltes
Silvino Geremia
Thiago Piovesan
Valdir Luiz Huning
Walter CarlosWetzel
CONSELHO FISCAL - TITULARES
Luiz Antônio Gonçalves
Marcelino Leopoldo Barth
Roberto Alexandre Schroer
CONSELHO FISCAL - SUPLENTES
Pedro Paulo Lamberty
Ricardo Kiszewski
Rubén Antônio Duarte
DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO À FIERGS
TITULARES
Raul Heller
Sergio de Bortoli Galera
SUPLENTES
Volker Lübke
ArnoTomasini
DELEGADOS REPRESENTANTES
EstânciaVelha/ Dois Irmãos/ Ivoti
Marcelino Leopoldo Barth
Esteio / Sapucaia do Sul
Ademir Luiz Costella
Morro Reuter
Ronei Feltes
São Sebastião do Caí/ Montenegro
Vitor Fabiano Ledur
Sapiranga
Emilio Neuri Haag
Vale Real
Roberto Petroll
Encerrando um ciclo
SINDIMETAL RS
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico de São Leopoldo
O papel deste informativo é proveniente
de árvores de reflorestamento.
PRESERVEOMEIOAMBIENTE
Rua José Bonifácio, nº 204 - 5º andar - Centro das Indústrias - São Leopoldo/RS - Fone (51) 3590.7700
editorial
Diretor Executivo: Valmir Pizzutti
Relacionamento Institucional: Andrea Maganha
Redação: Jornalista Neusa Medeiros (Mtb 5062)
Informativo bimestral
Tiragem: 1.700 exemplares
Circulação: gratuita e dirigida
EdiçãoeProdução:Edição3ComunicaçãoEmpresarialLtda.
Gráfica: Impressos Portão Ltda.
Fotos: divulgação
Trabalhosassinadossãoderesponsabilidadedeseusautores.
relacionamento@sindimetalrs.org.br
www.sindimetalrs.org.br
EXPEDIENTE ÍNDICE
DIRETORIA | GESTÃO 2016 - 2018
02 - PONTO DE VISTA 10 - JURÍDICO E TÉCNICO AMBIENTAL
08 e 09 - AÇÃO 16 - VITRINE
05 - INSTITUCIONAL 13 - MERCADO
06 - AÇÃO 14 - MERCADO
07 - AÇÃO 15 - MERCADO
03 - EDITORIAL 11 - JURÍDICO TRABALHISTA
04 - INSTITUCIONAL 12 - JURÍDICO TRIBUTÁRIO
04
U
ma proposta inovadora, que busca formar cidadãos
participantes, capazes de qualificar relações pessoais,
sociais e ambientais resume bem a Escola SESI. Um lugar
onde os alunos são instigados a valorizar o conhecimento para
garantir mais oportunidades na vida profissional.
As aulas propiciam a participação em projetos e oficinas, incluindo
recursos tecnológicos diferenciados, além de promover o domínio
da língua portuguesa e o acesso a outros idiomas.
 
Um mérito incontestável é que além do conteúdo programático,
a escola forma jovens com excelência acadêmica voltada para o
mundo do trabalho. A tecnologia é uma aliada no ensino, que se
dá por projetos de pesquisa ativa, estímulo ao desenvolvimento,
capacitação e experimentação.
Existem unidades plenamente equipadas nos municípios de
Montenegro, Pelotas, Gravataí e Sapucaia do Sul. Outro atrativo é
que as respectivas escolas têm bolsas de até 100% para filhos de
trabalhadores da indústria.
Educação diferenciada nas
Escolas SESI de Ensino Médio
www.sindimetalrs.org.br
iNSTITUCIONAl
ROTINA ESCOLAR - Com turno estendido (ao final do 3º ano serão
aproximadamente5milhorasdeestudo),osalunosterãoumamatriz
curricular dividida da seguinte forma: 30% Código e Linguagens
(Português, Literatura, Línguas Estrangeiras, Artes, Educação Física),
50% Matemática e Ciências Naturais (Química, Física e Biologia) e
20% Ciências Humanas (História, Geografia, Sociologia e Filosofia),
assimconstroemoconhecimentoeestratégiasvariadas.“Aproposta
é atender à proficiência em Matemática e Português, básico para
qualquer profissão, e a área de Ciências Naturais, demandas
observadas na sociedade em geral e principalmente na indústria”,
explica o superintendente do SESI-RS, Juliano Colombo.
Os alunos têm à disposição salas-ambiente para as áreas de
Linguagens, Matemática e Ciências Humanas, laboratórios para as
atividades de Ciências da Natureza e infraestrutura específica para
as aulas de teatro e música. A escola busca o desenvolvimento
integral do estudante, que é instigado a resoluções de problemas
pautados pelo mundo do trabalho. O acompanhamento
desse desenvolvimento ocorre com uma avaliação que prevê
continuamente retomada dos estudos, consolidação ou novos
desafios, conforme o estágio de aprendizagem de cada aluno.
A organização da sala conta com a composição de grupos com
perspectiva colaborativa. O uso de tecnologias e o respeito às
culturas juvenis se fazem presentes em todo ambiente escolar.
O ensino se dá por projetos de pesquisa ativa e oficinas, estímulo ao
desenvolvimento, à capacitação, experimentação, visitas técnicas e
encaminhamento para escolhas profissionais (com base também
no interesse do aluno). A intenção é que todos os alunos cresçam, a
partir de estudos de reconstrução, atividades de apoio ou desafios,
conforme o ritmo de cada um.  Outro diferencial são oficinas e
projetos para o Mundo do Trabalho, incluindo visitas técnicas. Um
professor, conhecido como articulador, orienta o jovem em seu
projeto de vida.
A partir do segundo ano, inicia a parceria com o SENAI-RS em cursos
de qualificação profissional em eletricidade e automação. Outros
desafios também serão propostos como os projetos de Educação
Financeira, Robótica e Passaporte para o Empreendedorismo. “A
intenção da escola é que, ao final do Ensino Médio, o aluno tenha
desenvolvido competências de leitura, escrita e resolução de
problemas,dominandonãosósaberesnecessáriosparaaexcelência
acadêmica, mas também para a sua plena inserção no mundo do
trabalho”, destaca Colombo.
SENAI - VAGAS - O Instituto SENAI de Inovação em Soluções
Integradas em Metalmecânica está com matrículas abertas
para novos alunos indicados pelas empresas, para os Cursos
de Aprendizagem Industrial, até dia 08 de fevereiro de 2019 ou
enquanto houver vagas, no horário das 8h às 17h, de acordo com
o quadro abaixo:
Mecânico de Usinagem
Eletromecânica de Manutenção Industrial
Eletromecânica de Manutenção Industrial
Eletricista de Manutenção Eletroeletrônica
Eletricista de Manutenção Eletroeletrônica
Operador de Processos Logísticos Industriais
Turno
Manhã (07h45min às 11h45min)
Manhã (07h45min às 11h45min)
Tarde (13h15min às 17h15min)
Manhã (07h45min às 11h45min)
Tarde (13h15min às 17h15min)
Tarde (13h15min às 17h15min)
Vagas
25
25
25
25
25
40
Carga Horária
(1.600h) 2 anos
(1.600h) 2 anos
(1.600h) 2 anos
(1.600h) 2 anos
(1.600h) 2 anos
(800h) 1 ano
A
20ª Feira de Iniciação Científica e Mostra dos Trabalhos de
Conclusão de Curso - Exposchmidt ocorreu nos dias 09 e 10
de novembro, em São Leopoldo, numa iniciativa da Escola
Técnica Estadual Frederico Guilherme Schmidt. A mostra envolveu
118 alunos dos cursos Técnicos de Eletromecânica e Eletrotécnica
Integrados ao Ensino Médio, e Técnico de Eletromecânica e
EletrotécnicaSubsequentes,juntamentecom22professores,alémda
equipe pedagógica da escola.
A mesma objetivou estimular a utilização dos conhecimentos
adquiridos, durante o processo de formação acadêmica, assim como,
promover a socialização e a troca de saberes, incentivando os alunos
adesenvolveremprojetosdepesquisa,quevisemdespertaroespírito
científico e o interesse pela inovação tecnológica.
O diretor da instituição de ensino, professor Larri Felipe Steyer, ao
saudar os professores, alunos e integrantes da comunidade, destacou
a presença do vice-diretor executivo da Fundação Liberato, Leori
Carlos Tártari, e da coordenadora da Mostratec 2018-2019, Solange
Romeiro, além dos empresários, associados do SINDIMETAL RS.
A primeira Exposchmidt ocorreu em setembro de 1999, com o
propósito de estimular a apresentação dos trabalhos científicos.
“Posteriormente, verificou-se que alguns projetos de pesquisa
poderiam participar de outras feiras em âmbitos regional, estadual,
nacional e até mesmo, internacional. Nestas participações, os alunos
conquistaram vários prêmios, legitimando, ainda mais, a qualidade
do trabalho pedagógico desenvolvido pela instituição de ensino”,
registra o diretor.
No dia 13 de novembro, os três primeiros colocados de cada curso
foram premiados com medalhas e certificados de participação; assim
como o projeto mais votado pelo público visitante foi homenageado
com uma Menção Honrosa. O projeto 1º colocado na classificação
geral, entre os trabalhos do 3º e 4º ano, recebeu um prêmio destaque,
sendo contemplado com a classificação para a Mostratec 2019. Já o
primeiro na classificação geral, entre os 3º anos, foi premiado com o
A
Escola Técnica Estadual Frederico
Guilherme Schmidt tem recebido
o apoio do SINDIMETAL RS e de
diversas associadas, através do projeto
Atração de Mão de Obra Jovem para a
Indústria. A iniciativa contribui em várias
frentes, incentivando boas práticas e
oportunizando novas vivências para os
estudantes.
Fomentando a interação com a indústria,
teve prosseguimento a programação de
palestras para os alunos na escola. No
dia 30 de outubro, mais uma atividade
custeio das despesas para participar na Mostra das Escolas Estaduais
de Educação Profissional (MEP 2019), em Bento Gonçalves. Uma
novidadenapremiaçãodesteano,compartilhadapelarepresentante
da Escola Conquistadora - dos polos de Novo Hamburgo, Taquara,
São Leopoldo, e São Sebastião do Caí, Luana Roloffi, concedeu, para
o primeiro lugar da classificação geral, uma bolsa de estudos integral
no Unificado Extensivo 2019.
Daniela Alves Teixeira, analista de
Desenvolvimento Humano Organizacional; e
Alexandre Silva, gerente de Engenharia Industrial
da Gedore; Larri Felipe Steyer, diretor da escola;
Marli Karin Wondracek e Udo Wondracek,
diretores da Alu-Cek; e Valdir Huning, diretor
da Sebras (da esq. para a direita) em visita
à Exposchmidt, no dia 09 de novembro.
05
Visitação à Exposchmidt envolve
comunidade escolar e empresários
Escola Frederico Schmidt na pauta do SINDIMETAL RS
sindimetal@sindimetalrs.org.br
institucional
relativa ao tema 5S: Uma questão de
atitude foi realizada com êxito. A palestra
foi ministrada por André Lopes, do SENAI,
membro do comitê Lean do SINDIMETAL
RS.
No dia 05 de novembro, os alunos
visitaram a empresa Leitz. Na ocasião foram
recepcionados por Adriane Werner, da área
de Recursos Humanos; e Leandro José
Nonnemacher, gerente de Produção. Após
uma breve apresentação institucional,
seguida de visitação, Adriane salientou
a importância dos cursos técnicos, bem
como o quanto as empresas necessitam
desta mão de obra especializada.
Seguindoaagenda,nodia26denovembro,
a Copé recebeu os alunos para uma visita
orientada. Já no dia 28, a visita foi na
Gedore. A experiência tem se repetido
nas empresas sempre com muito interesse
pelos estudantes, trazendo ganhos e novas
perspectivas igualmente para o mercado.
Interessados em saber mais sobre o projeto
poderão entrar em contato com a entidade,
através do fone (51) 3590-7708.
Leitz
U
m domingo ensolarado reuniu, na
manhã do dia 21 de outubro, cerca
de 120 participantes na 8ª Corrida
Rústica e 5ª Caminhada do Trabalhador,
por ocasião do Encerramento da SIPAT
Comunitária Itinerante, no CAT SESI São
Leopoldo. Em vista das inscrições, 102 kg de
alimentos foram arrecadados, os quais serão
doados para o Banco de Alimentos VS.
A organização do evento esteve a cargo
do SINDIMETAL RS e do SESI, juntamente
com as seguintes empresas participantes:
Altus, Bio Engenharia, Copé, Daniel, Higra,
HT Micron, Imobras, Infasul, Inpel, Industrial
São Sebastião, Jeferson Lorscheitter, Leitz,
Lorscheitter, Loth, Metalsinos, Metalthaga,
Nunes, Projelmec, Rijeza, Stihl, Teikon e
Transmaq.
A Caminhada do Trabalhador, que teve um
percurso de 3 Km, e a Corrida Rústica, que
totalizou5Km,promoveramaintegraçãoentre
os participantes e familiares, que prestigiaram
a atividade, e a busca permanente por
mais qualidade de vida. Na chegada das
duas atividades, para repor as energias, os
participantes eram recepcionados com água,
frutas e barrinhas de cereal.
Também vários serviços estiveram à
disposição, como Chimarródromo com a
erva-mate Valentina; verificação de pressão
arterial; HGT; Balança de bioimpedância;
e Cadeira de massagem – quick massage.
Estiveram presentes também, o Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e
da Guarda Municipal de São Leopoldo, que
mais uma vez apoiaram o evento, em caso de
emergência e segurança. 
DEPOIMENTOS  - Unidos no trabalho e no
esporte, os diretores da Rijeza, Ivo Geremia,
71 anos; e Darlan Geremia, 39 anos, também
diretor do SINDIMETAL (juntos na foto ao
lado),participamsempredaSIPATedaRústica.
Ivo relatou que se exercita correndo, três
vezes por semana, desde os 29 anos, quando
se sentiu sedentário e optou por investir na
saúde e no bem-estar.“Vivo sem dores e com
mais disposição desde que inclui a atividade
física na minha vida, por isso recomendo para
todas as pessoas, independente da idade,
pois nunca é tarde para começar”, enfatiza.
“Percebo as incontáveis vantagens quando
faço check up médico”.
Já Darlan sempre jogava bola, mas após ter
ficado 10 anos sedentário, acabou ganhando
peso. A solução foi rever a sua rotina. “Agora
me exercito de segunda-feira a sábado,
tenho mais disposição e reduzi 12 Kg”, afirma.
“Não consigo ficar sem praticar exercícios.
Já incorporei na minha vida diária e quando
preciso, ajusto os horários, mas ficar sem, nem
pensar”.
O diretor do SINDIMETAL RS, Udo Wondracek,
da Alu-Cek (na foto ao lado), participou pela
primeira vez da Corrida Rústica, organizada
pela entidade, e aprovou o evento, que
promove também a integração. “A vitória foi
encerramento da SIPAT
Comunitária Itinerante
ação
06 www.sindimetalrs.org.br
conseguir fazer todo o trajeto só correndo e mantendo
um bom ritmo”, justificou Udo. “Mas independente de
resultados, quero melhorar a marca, visando a minha
saúde”.
Para o gerente do SESI, Márcio Requel, a iniciativa é
louvável e agregou igualmente outros serviços, na área
de saúde, como dicas de alimentação e o incentivo
a um estilo de vida mais saudável. Antecedendo a
premiação, houve um Aulão de Zumba, com Gabriela
Duarte, orientadora de atividades físicas do SESI.
        
PREMIAÇÕES - Todos os inscritos receberam medalha de
participação; os campeões de cada categoria ganharam
troféus e, do 2º ao 5º lugar, medalhas.
Primeiroscolocados:
TroféuGeralMasculino –RafaelAntôniodeSiqueira,da
Metalsinos
TroféuGeralFeminino – CíntiadeOliveira,doSESI
16a20anos–Masculino –DouglasWilliamdosSantos,daStihl
21a30anos–Masculino –HenriqueRodriguesdaRosae
Feminino–FrancielendeMouraLacerda,ambosdaStihl
31a40anos–Masculino –LuisCarlosGuimarães,eFeminino–
RoniseCizarVargas,ambosdoSESI
41a50anos–Masculino –PauloCezarPinheiroeFeminino–
AdrianaMendesPrestes,ambosdoSESI
51a60anos–Masculino –JeanCarlosdeOliveira,daStihl;
eFeminino–NeideMariniKarnas,doSESI
61a70anos–Masculino –EdemarDias,doSESI
EstreanteMasculino –DanielCardoso,daStihl
Estreante Feminino –MarciaCappuaSchneider,daAltus
Troféuparaamaiorequipe –Stihl
PROGRAMAÇÃO DA SIPAT  - Totalizando seis
semanas de intensa programação voltada
à segurança e à saúde do trabalhador, o
SINDIMETAL RS iniciou a  SIPAT Comunitária
Itinerante 2018,  no dia 07 maio, com
encerramento no dia 26 de outubro.
O evento, organizado em parceria com o SESI,
reuniu 22 empresas associadas e filiadas,
localizadas na base territorial da entidade,
composta por 35 municípios. Segundo o
diretor Executivo do SINDIMETAL RS, Valmir
Pizzutti, a programação teve como objetivo
despertar a importância da adoção de uma
consciência e conduta prevencionista laboral. 
Nesta edição, a comissão organizadora
formatou a programação evidenciando
os seguintes temas: Comportamento na
operação de máquinas e equipamentos;
Economia familiar; Ergonomia; Etiqueta
profissional; e Viver melhor para viver mais. 
SAIBA MAIS  - O SINDIMETAL RS organiza
desde 2006, em parceria com o SESI, a
Semana Interna de Prevenção de Acidentes
do Trabalho (SIPAT Comunitária), em São
Leopoldo. Gradativamente vem levando esta
ação para outros municípios da base que
representa, como Sapucaia do Sul e Esteio,
Novo Hamburgo, Sapiranga, São Sebastião do
Caí, Feliz e Alto Feliz. Em 2015, a SIPAT passou a
ocorrer no formato itinerante.
A atividade é reconhecida pelo Ministério
do Trabalho, com cláusulas específicas nas
convenções coletivas, negociadas pelo SINDIMETAL
RS. 
O
cenário da transformação da Indústria
4.0 no Brasil e no mundo foi abordado,
no dia 07 de novembro, durante o 7º
Fórum Lean Manufacturing, numa promoção
do SINDIMETAL RS e dos parceiros SENAI, IEL
e SEBRAE.
A 4ª Revolução Industrial ou Indústria 4.0
está em plena atividade e atingirá todas as
empresas, independente do seu porte e
setor de atuação. A adaptação é um desafio
que necessita ser vencido, num mercado
globalizado e altamente competitivo. “Este
eventoéumaoportunidadeparaempresários
e gestores ampliarem os seus conhecimentos
sobre o tema e conhecerem as possibilidades
de aplicação na indústria, para torná-la mais
ágil, mais enxuta e mais produtiva”, afirmou
o diretor Executivo do SINDIMETAL RS, Valmir
Pizzutti, por ocasião da sua saudação aos
presentes.
A primeira palestra versou sobre Indústria 4.0:
onde estamos e para onde vamos? e esteve a
cargo de Douglas Veit, da Unisinos. Doutor
em Engenharia de Produção e Sistemas,
é professor e pesquisador do Grupo de
Pesquisa em Modelagem para Aprendizagem
(GMAP), atuando como coordenador em
diversos cursos.
A transformação está nas nossas vidas desde
sempre, comenta Douglas, mas no que a 4ª
Revolução Industrial se distingue das demais?
“Certamente a velocidade, a amplitude e
a profundidade”, afirma. “A sugestão, para
quem já viveu tantas mudanças e necessita
se adaptar a mais uma, é começar aos poucos,
mas seguir sempre. Temos que ter também
uma visão de logo prazo. É um processo,
leva um tempo; é uma mudança sistemática
e profunda, mas inevitável”, salienta o
palestrante. A recomendação é adotar
pequenas tecnologias. “Enxugue, qualifique,
simplifique e inove”, destaca.“Precisamos sair
da inércia; pensar no próximo passo”. 
CONSTRUÇÃOLINEAR -Apósumapausapara
o coffee break, ocorreu o debate  Contexto
empresarial sobre a Indústria 4.0. O mesmo
foi mediado pelo integrante do comitê Lean,
Glauco Kunrath, que contou com o apoio
dos gestores: André Lopes, Andrea Pereira,
7º FÓRUM LEAN MANUFACTURING
sobre a Indústria 4.0 trouxe novidades
ação
07sindimetal@sindimetalrs.org.br
Giuliano Hoffmann, Juliano Ilha, Leonardo
Pedroso, Milton Santi Pereira, Mônica Bortoli
e Tiago Simioni, todos membros dos comitês
do SINDIMETAL RS, Lean e Valemetalsinos. 
Um estudo da Confederação Nacional da
Indústria  (CNI) mostra que a 4ª Revolução
Industrial chegou para um grupo seleto, mas
em breve, será ampliado. Esta informação
foi constatada a partir de uma pesquisa, que
seguiu a seguinte metodologia.
Em 2017, líderes de 753 indústrias foram
entrevistados sobre as tecnologias adotadas
atualmente, bem como os investimentos
previstos para o período de dez anos. As
empresas foram divididas em quatro grupos.
Geração 1 – Faz projetos ainda a
mão. A produção é realizada em
máquinas não conectadas à Internet.
Geração 2 – Usa softwares desconectados
entre si e com a manufatura.
Geração3–Jáintegrouossistemasdecriação
com os de execução no chão de fábrica.
Geração 4 – Adota modelos virtuais,
inteligênciaartificialemáquinasinteligentes. 
Com base nestas informações, os
participantes deslocaram-se do auditório
para o Salão de Eventos onde estiveram
divididos em oito grupos. O critério para
divisão foi de acordo com a geração
identificada pela empresa. A partir desta
formação trocaram experiências, que
contribuíram para compor o Mapa de
Empatia. Foram listadas e apresentadas,
pelos respectivos grupos, as fraquezas/
dificuldades e vantagens/ ganhos.
Entre as fraquezas, que contribuem para
dificultarosempreendedores,estãobarreiras
culturais; falta de conhecimento sobre
tecnologia; segurança sobre as informações;
custos/ investimentos; conservadorismo;
comodismo/inércia.Jáasvantagens/ganhos
listadas indicam a melhora da qualificação e,
consequentemente dos cargos; qualidade
e agilidade nos processos; redução de
desperdícios; ampliação do mercado; nova
cultura na empresa, que também impacta no
comportamento e na vivência em sociedade,
entre outras.  
ALAVANCAR OS NEGÓCIOS - O painel final,
com espaço para perguntas, Como alavancar
a inovação no seu negócio - Recursos
disponíveis, esteve sob a responsabilidade
do professor Sílvio Bitencourt da Silva.
Doutor em Administração de Empresas, o
palestrante é coordenador administrativo
dos Institutos Tecnológicos da Unisinos,
com experiência na gestão de instituições
de educação profissional e tecnologia e
na implantação e avaliação de sistemas e
modelos de gestão.
Na ocasião, foi feita uma introdução sobre
o Marco Legal de Inovação no Brasil.
“A participação do estado é importante
e necessária”, salienta Sílvio. O apoio
financeiro indireto acontece através de
incentivos fiscais, como a Lei do Bem, PADIS,
Lei de Informática e Programa Rota 2030. Já
a arrecadação tributária é o meio pelo qual
o estado faz frente às despesas decorrentes. 
Seguindo a programação, houve a fala
da mestre em Administração, Fernanda
Pauletto D’Arrigo, especialista em negócios
no Instituto SENAI de Inovação em
Metalmecânica e pesquisadora nas áreas
de Gestão da Informação e Conhecimento
para Inovação e Crescimento Sustentável.
Ela destacou os subsídios disponíveis e as
possibilidades existentes para a solução
de problemas. “Desburocratizar é a palavra
de ordem”, enfatizou Fernanda. Não é
mais possível voltar neste processo de
evolução. “Entender as melhores práticas e
começar, cada um na sua velocidade, mas
num ritual estável”, sugere a palestrante,
“acompanhando os novos tempos”.
Ao término do evento, o coordenador
do comitê Lean, Juliano Ilha, reforçou a
importância da iniciativa, que nesta edição
inovou a sua dinâmica. “O Lean impacta na
cultura das empresas e no comportamento
das equipes trazendo ganhos imensuráveis”,
destaca Juliano. “Eventos como este
confirmam que devemos estar abertos
às mudanças, para sobrevivermos num
mercado altamente competitivo”. As
boas práticas, já vivenciadas por diversas
empresas, estão aí para confirmar isso.
Douglas: onde estamos e para onde vamos? Interação das gerações
Curso Bloco K
do SPED Fiscal
Workshops eSocial
Cursos CIPA em 2018
08 www.sindimetalrs.org.br
ação
N
uma parceria do SINDIMETAL RS e do Sindicato dos
Contadores eTécnicos em Contabilidade doVale do Sinos
(SINCONTECSINOS), ocorreu, no dia 04 de dezembro,
o curso Bloco K do Sped Fiscal. A atividade teve lugar no auditório
do SINCONTECSINOS, localizado na rua Osvaldo Aranha, nº 115,
Centro, em São Leopoldo.
O
Workshop eSocial – Medicina e
Segurança do Trabalho na Prática
ocorreu no SENAI, em São Sebastião
do Caí, no dia 21 de novembro; e em São
Leopoldo, na sede do SINDIMETAL RS, dia
23 deste mês. O mesmo foi destinado aos
profissionais das áreas de Segurança do
Trabalho, Saúde Ocupacional, Administração
de Pessoal, Fiscal, Contábil e demais
interessados.
O objetivo da atividade foi capacitar os
participantes para exigências do eSocial,
com recomendações práticas sobre o
preenchimento com interpretação do
Manual de Orientação, bem como dicas para
organização dos documentos pertinentes e
associados a área de Medicina e Segurança
doTrabalho.
O conteúdo programático esteve voltado
aos conceitos gerais e históricos; requisitos
do Manual de Orientação do eSocial;
consistência e alinhamento das informações
dos documentos de SST; monitoramentos
ambientais e rotinas operacionais, entre
outros.
A
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a
promoção da saúde do trabalhador. Neste ano, o SINDIMETAL RS
promoveu 10 cursos gratuitos sobre CIPA, na sua sede, em parceria
com o SESI, beneficiando 76 empresas e um total de 201 pessoas.
O curso CIPA é previsto na NR nº 5, em conformidade com a Portaria
SSST/MTE nº 08 de 23/02/99, abrangendo estudo do ambiente de
trabalho, bem como dos riscos originados do processo de trabalho;
metodologiadeinvestigaçãoeanálisedeacidentesedoenças,Árvore
deCausas;noçõessobreacidentesedoençasdotrabalhodecorrentes
da exposição aos riscos existentes na empresa; bem como sobre a
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), incluindo medidas
de prevenção.
Também no curso se aplica noções sobre legislação trabalhista e
previdenciária relativas à segurança e saúde no trabalho; princípios
gerais de higiene e de medidas de controle dos riscos; além de
organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das
suas atribuições, incluindo Plano de Trabalho e Análise Preliminar de
Riscos (APR).
O curso objetivou atualizar os participantes sobre as alterações no
Sped Fiscal, em especial todos os registros e lançamentos no Bloco
K para 2018 e 2019. Também é destinado a criar, na via digital, o
Livro Registro de Controle de Produção e do Estoque.
O conteúdo programático abrangeu Sped Fiscal, Bloco K – Controle
de Produção e Estoque, Conceitos de Insumos, Industrialização
por Encomenda, Ordem de Produção, Estrutura do Bloco K, Caso
Prático, Preenchimento do Bloco K, entre outros temas relacionados
ao assunto. O mesmo foi ministrado pela contadora Marla Murillo
Pinto, pós-graduanda em Direito e Contabilidade Tributária, com
vasta experiência como instrutora de cursos, sendo consultora
especialista nas áreas de ICMS (regiões Sul e Sudeste), IPI e ISS desde
2009.
O instrutor foi Francisco Carvalho, da
BEE Assessoria &  Consultoria – assessoria
técnica ambiental do SINDIMETAL.
Francisco é técnico Agrícola, com atuação
no setor Floresta e Agrícola em empresas
de referência, incluindo experiência como
consultor, tendo inclusive assessorado
o Ministério Público do Trabalho - MS,
na elaboração e implantação do Manual
Carvoaria Legal.
Francisco Carvalho
Seminário Ambiental analisa
gestão de áreas contaminadas
09sindimetal@sindimetalrs.org.br
ação
P
rofissionais, especialistas, gestores
e empreendedores participaram
do Seminário Ambiental Gestão de
Áreas Contaminadas, no dia 26 outubro,
pela manhã, na sede do  SINDIMETAL
RS. O mesmo objetivou promover a
discussão sobre o tema visando ampliar e
consolidar o conhecimento para avaliação
de problemas de contaminações do solo e
água subterrânea.
Ao saudar os participantes, a mediadora
do debate, doutora em Engenharia, Ana
Curia,  assessora Técnica Ambiental do
SINDIMETAL RS, destacou a importância de
apresentarosfundamentostécnicoselegais
durante o gerenciamento, investigação e
remediação de áreas contaminadas, um
assunto que impacta em toda a sociedade.
“Em processos operacionais das atividades
fabris, as principais causas de geração
de áreas contaminadas estão ligadas ao
armazenamento de insumos/ resíduos,
carregamento ou descarregamento
de matérias-primas, efluentes com
vazamentos; equipamentos que utilizam
líquidos, como óleo, fluídos hidráulicos
ou elétricos, etc., sem manutenção ou
controle; instalações desativadas, entre
outros”, afirma Ana Curia.
A programação contou com a palestra  A
responsabilidade da empresa sobre a área
degradada, a cargo do advogado Eduardo
Gaelzer,doEscritórioGarcezAdvogados,que
ressaltou o quanto os empresários precisam
estar atentos em relação ao assunto. “As
empresas são responsabilizadas, mas a
pessoa física também integra o processo
de apuração”, alerta. “Aquele que cometer
um dano ilícito, fica obrigado a repará-lo”.
A responsabilidade civil é independente da
criminal.
Concluindo, “existe uma responsabilidade
objetiva, uma reparação civil cominada com
recuperação do dano; imposição de sanção
administrativa; responsabilidade criminal
contra pessoas físicas e jurídicas”, salienta.
E recomenda, que na possibilidade de uso
futuro de determinadas áreas, é importante
conhecer o histórico do local e, na dúvida,
sempre solicitar avaliação preliminar, por
órgãos competentes. “Isto evitará mais
custos, tempo, estagnação e estresse”.
PERSPECTIVAS - O tema  Gerenciamento
de áreas com potencial de contaminação
esteve sob a responsabilidade de Mário
Soares, da Fundação Estadual de Proteção
Ambiental - RS (FEPAM). Ele destacou a
necessidade de trabalhar pela redução de
riscos para a saúde e pela manutenção
do uso futuro. Destacou ainda resoluções
do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(Conama) e detalhou as classificações
de fases do DNAAPL (líquidos densos de
fase não-aquosa) e LNAPL (líquido não
aquoso, menos denso do que a água),
demonstrando variações em ambiente
subterrâneo, destacando o impacto de
contaminantes, degradação de compostos,
variação na solubilidade dos metais em
água, entre outros aspectos e índices.
As exposições ajudam a reforçar que
algumas ações preventivas podem
proporcionar o gerenciamento adequado
de resíduos; zelo com estruturas
operacionais; atenção em não enterrar
qualquer tipo de substância, bem como
realizar adequações nas estruturas e
processos, sempre que sejam identificados
potenciais riscos ambientais.
A  Tecnologia na gestão de áreas
contaminadas: novas perspectivas
para tomada de decisões  foi abordada
por Rodrigo Figueiredo, da New
Fields. A empresa de  consultoria
em  gestão  ambiental, engenharia e
construção, com sede em Atlanta/ Geórgia,
nos Estados Unidos, possui 21 escritórios
pelo mundo, sendo que quatro estão no
Brasil. “Oferecemos acesso a uma rede
global de especialistas e profissionais
reconhecidos, que trabalham juntos para
resolver as complexas necessidades de
negócios de nossos clientes”, comenta
Rodrigo. Desde 1995, fornecem às
empresas conhecimentos práticos e
táticos.  “Nós coletamos, pesquisamos,
refinamos e fornecemos a inteligência
acionável necessária para resolver
complexas necessidades de negócios,
apresentando caminhos para auxiliar
nas diferentes demandas”. E salienta,
que o caminho é focar no investimento
correto, a partir de dados confiáveis;
com planejamento; transparência nas
informações e rapidez nas análises.
Na sequência, teve destaque o assunto  É
possível prevenir a ocorrência de áreas
degradadas? apresentado por Carlos
Moraes, da Unisinos. “Precisamos olhar
para dentro do processo produtivo.
Os problemas podem estar ali e as
soluções também”, afirma Moraes. “O
princípio da prevenção deve ser adotado
com foco principal para proteção dos
compartimentos ambientais, como forma
de garantir a funcionalidade do meio e
a vida das espécies”, justifica. “O sentido
maior é a prevenção”. A Engenharia reversa
não tem como resolver tantas questões,
num piscar de olhos. O risco ambiental
deve estar previsto, pois a responsabilidade
é de todos, argumenta Moraes.
ORIENTAÇÕES  - Desde o final do século
passado, as áreas contaminadas têm
recebido maior atenção por parte das
empresas. Na verdade, não existe uma
regra geral para prevenir a existência de
áreas contaminadas. Porém, algumas ações
preventivas merecem destaque: gerenciar
adequadamente os resíduos; manter
estruturas operacionais adequadas; não
enterrar qualquer tipo de substância;
e realizar adequações nas estruturas e
processos, sempre que sejam identificados
potenciais riscos ambientais.
O empreendedor deve atentar para a
contratação de serviços especializados
competentesparaogerenciamentodeáreas
contaminadas. Assim, estará minimizando
as chances de ações de diagnóstico e
gerenciamento mal planejado, que podem
refletir em ineficiência, gerando custos
desnecessários e perdadetempo.Aeficácia
das medidas adotadas é um fator chave na
boa condução das situações, evitando com
isso despesas desnecessárias ou multas. 
Com a crescente preocupação com o
tema, esclarece a engenheira Ana Curia,
os estados e municípios estão adotando
legislações específicas. “Por este motivo,
é recomendável que o corpo técnico/
jurídico das empresas consulte sempre as
respectivas secretarias de Meio Ambiente
e órgãos de fiscalização antes de realizar
alguma ação ligada ao gerenciamento de
áreas contaminadas”.
Mais informações poderão ser obtidas
junto às áreas jurídica e técnica Ambiental
do SINDIMETAL RS.
Plano de Gerenciamento
de Resíduos e o Sistema de
Manifesto de Transporte de
Resíduos - MTR On Line
E
mpreendedor: o gerenciamento de resíduos
inteligente é uma oportunidade para você
refletir e esgotar todas as possibilidades de
não geração, minimização, reutilização, reciclagem
ou destinação mais adequada para os resíduos
gerados na sua atividade, aliando resultados de
redução de custos e geração de receitas. A primeira
dica é iniciar pelo básico que é o PGRS.
OPlanodeGerenciamentodeResíduosSólidos(PGRS)
é o documento com valor jurídico que demonstra
como o empreendimento está gerenciando seus
resíduos, de modo a prevenir riscos à saúde pública
e ao meio ambiente. Trata-se do conjunto de ações
exercidas pelos empreendimentos sujeitos ao Plano
(saneamento básico, industriais, saúde, construção
civil, transporte, agrossilvopastoris, mineração,
perigosos ou aqueles que não sejam equiparados
a domiciliares) nas etapas de coleta, transporte,
transbordo, tratamento e destinação final
ambientalmente adequada dos resíduos sólidos.
Lembre-se que ele é parte integrante do processo
de licenciamento ambiental e deve ser elaborado,
implementado, operacionalizado e monitorado por
responsável técnico devidamente habilitado.
A classificação dos resíduos, parte constante do
PGRS, é muito útil e importante considerando as
implicações legais decorrentes da responsabilidade
do gerador. Existem exigências legais básicas
aplicáveis para todos os tipos de resíduos e
algumas adicionais para os resíduos perigosos.
É caso do Manifesto de Transporte de Resíduos
(MTR): quando do envio de resíduos classe I e II para
outras localidades ou mesmo fora do Estado do Rio
Grande do Sul, faz-se necessária uma autorização
que é expedida pelo Órgão Ambiental, analisada
e concedida segundo o Decreto Estadual nº
38.556/98.
A utilização do Sistema MTR On-line é legalmente
exigida no Estado do Rio Grande do Sul, de acordo
com a Portaria FEPAM Nº 87/2018 (publicada
no D.O.E. em 29/10/2018). A obrigatoriedade da
utilizaçãodoSistemaMTROn-linenãoésomentede
empresaslicenciadaspelaFEPAM/RSououtroórgão
licenciador, mas de qualquer empresa que gere
resíduos ou rejeitos, instalada no Rio Grande do Sul
ou fora, e que deseja fazer a destinação final destes
ASSESSORIA TÉCNICA - VALORES DIFERENCIADOS
• PGRS com ART (Anotação de ResponsabilidadeTécnica): associado R$ 600,00 / filiado R$ 900,00
• Atualização PGRS com ART: associado R$ 400,00 / filiado R$ 700,00
• Acompanhamento para licenciamento ambiental – novos processos ou renovações – consultar valores especiais.
resíduos e rejeitos em destinadores licenciados
e localizados no Estado. Também é obrigatório o
uso do sistema para as empresas localizadas no
Rio Grande do Sul que gerem resíduos ou rejeitos
e que serão destinados em outros Estados da
federação. O Gerador de outro Estado deve se
cadastrar no sistema para poder emitir o MTR
do resíduo ou rejeito que será transportado para
um destinador em município gaúcho (ele deve
se cadastrar da mesma forma como se fosse um
gerador do Estado do Rio Grande do Sul).
Existem situações específicas em que não se faz
necessária a utilização do Sistema MTR On-line,
queestãodescritasdenosítioeletrônicodaFEPAM
(http://www.fepam.rs.gov.br, link Perguntas Mais
Frequentes e Manual de Apoio ao Usuário).
Oportuno registrar que o Manifesto de Transporte
de Resíduo não se confunde com destinação
do resíduo: enquanto o primeiro se presta
apenas a autorizar com que o resíduo possa
ser regularmente retirado da sede da empresa
geradora do resíduo, a destinação consiste,
basicamente, no regular e correto descarte do
resíduo.
O gerenciamento de resíduos, de forma eficiente
e eficaz, proporciona para as empresas alguns
benefícios diretos ou indiretos: minimizar os
impactos da atividade através da diminuição
do consumo de matéria-prima e geração de
resíduos; reduzir a utilização de recursos naturais;
agregar valor a produtos e serviços; possibilitar
desenvolverestratégiasdemarketinginstitucional
sustentável; reduzir custos e desperdícios;
promoveranãogeraçãoderesíduos,minimização,
reaproveitamento interno e posteriormente,
realizar ações para aumentar a reciclagem dos
resíduos que não podem ser evitados.
Para facilitar o entendimento técnico do PGRS
e Sistema MTR On-line, o SINDIMETAL RS
promoverá, no ano de 2019, workshops sobre
estes temas. Se você quer saber mais informações
específicas sobre o PGRS Sistema MTR On-line
faça sua consulta pessoalmente às áreas jurídicas
e técnicas no SINDIMETAL RS ou via remota,
conforme necessidade.
•AdvogadointegrantedaequipedeprofissionaisdoescritórioGarcezAdvogadosAssociados–AssessoriaJurídicadoSINDIMETALRS,nasáreasTrabalhista,Ambiental
edeRepresentaçãoComercial;
•EngenheiraQuímicadaBeeAssessoriaeConsultoriaLtda.,AssessoriaTécnicaAmbientaldaentidade.
10 www.sindimetalrs.org.br
Ana Cristina Curia
CREA 104376-D
Eduardo Gaelzer
OAB/RS 58.660
Jurídico E técnico ambiental
O Empregado Estrangeiro
O
processo de globalização acentuou as possibilidades
e condições de trabalhadores do mundo inteiro
migraremdeumPaísaoutro.Talhipóteseintensificou-
se nos últimos anos, com o ingresso de estrangeiros em
territóriobrasileiro,assimcomoaemigraçãodetrabalhadores
nacionais, em ambos os casos com a finalidade de buscarem
novas e melhores condições de trabalho.
Na integração regional entre os Estados soberanos, a
circulação de trabalhadores é incentivada pelo intercâmbio
de bens e serviços, por meio de mecanismos de cooperação.
Por outro lado, a rede de proteção à pessoa humana do
trabalhador requer a adoção de formas protetoras entre
os dispositivos contratuais e a subordinação às normas de
proteção aos direitos fundamentais.
O Brasil não se afasta dessa situação migratória, sendo tanto
um exportador como importador de mão de obra.
O estrangeiro no Brasil, por larga tradição, não sofre
discriminação quanto ao seu direito ao exercício profissional.
Na Constituição Federal do Brasil é assegurado no art. 5º
que: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentesnoPaísainviolabilidadedodireitoàvida,àliberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade”.
Além disso, a Lei nº 13.445/2017 (Lei de Migração), estabelece
exigências legais necessárias para que o estrangeiro seja
empregado no Brasil, como a obtenção de autorização pra
o exercício de atividade remuneração, mediante a expedição
devistotemporáriooupermanente.Nomesmodiplomalegal
é assegurado ao estrangeiro a inclusão social e laboral, assim
como o cumprimento das obrigações legais e contratuais
trabalhistas.
Assim, nenhuma empresa poderá contratar trabalhador
estrangeirosemorespectivovisto(namodalidadetemporária
ou a autorização para residência no País), devendo, também,
obter CTPS emitida de acordo com as regras estabelecidas
pelo Ministério do Trabalho e Emprego, para tanto.
A Constituição de 1988 silenciou sobre a proporcionalidade
com estrangeiros, mas, por outro lado, não incluiu a
nacionalidade entre fatores discriminatórios do salário, pelo
que se deduz que a proteção do trabalhador brasileiro em
igualdade de produtividade não é medida de diferenciação
em relação à mão de obra estrangeira.
Já na CLT, no art. 354, foi criada a regra de proteção ao
trabalhador nacional, pois prevê que a empresa nacional
não pode contratar mais estrangeiros do que brasileiros,
respeitadaaproporçãode2/3;jánoart.358restaestabelecido
que deve ser mantida a proporcionalidade entre os salários
dos brasileiros e estrangeiros.
No que se refere aos técnicos estrangeiros domiciliados
ou residentes no exterior estes podem ser admitidos para
execução de serviços de forma provisória no Brasil.
Quanto aos direitos trabalhistas a serem aplicados na
relação de trabalho em que o estrangeiro figure como
parte, tem-se, que diferenciar duas situações: o estrangeiro
contratado no Brasil para aqui prestar seus serviços; e a
hipótese do trabalhador brasileiro, contratado no Brasil,
mas para prestar serviços no exterior, para o empregador
nacional.
Quanto a esta segunda hipótese primeiramente deve-se
ter presente a aplicação, como diretriz básica do “Princípio
da Territorialidade”, pelo qual se tem a aplicação da lei do
lugar onde deve ser cumprida a obrigação, tendo como
base jurídica o disposto no art. 9º, da Lei de Introdução às
Normas do Direito Brasileiro.
Assim, o princípio predominante seria o da territorialidade,
sendo, contudo, respeitadas as condições mais vantajosas
estabelecidas pelos interessados.
Este entendimento, inclusive, era sumulado pelo Tribunal
Superior do Trabalho, através do contido na Súmula 207:
“Conflito de leis trabalhistas no espaço. Princípio da “lex
executionis”. A relação jurídica trabalhista é regida pelas leis
vigentes no país da prestação de serviço e não por aquelas do
local da contratação”.
Contudo, houve o seu cancelamento em 2012, passando
a jurisprudência a aplicar a norma mais favorável ao
trabalhador que contratado no Brasil fosse laborar no
exterior. Prevalecendo, assim, o princípio da norma mais
favorável sobre o da territorialidade.
Desta forma, será necessário, primeiramente, definir a
legislação aplicável ao trabalhador estrangeiro de acordo
com o local da prestação de serviços: (i) trabalhador
estrangeiro, contratado para laborar em território
nacional – terá todos os direitos e garantias asseguradas
ao trabalhador brasileiro, ou seja, se aplica o disposto na
Constituição Federal, na CLT e normas coletivas da categoria
profissional a que pertencer; (ii) trabalhador brasileiro
contratado no Brasil para prestar serviços no exterior –
será aplicado o “Princípio da Territorialidade”, mas, ainda,
observado o da “Norma Mais Favorável”, considerando os
termos da legislação brasileira e do país para o qual for
ajustada a prestação dos serviços contratados.
11sindimetal@sindimetalrs.org.br
JURÍDICO TRABALHISTA
Alexandra Pacheco
OAB/RS 46.802
• Advogada integrante da equipe de profissionais do escritório Garcez Advogados Associados – Assessoria Jurídica do SINDIMETAL RS, nas áreasTrabalhista,
Ambiental e de Representação Comercial.
Marciano Buffon
OAB/RS 34.668
DECISÃO DEFINITIVA – COM TRÂNSITO EM
JULGADO – FAVORÁVEL AO SINDIMETAL
– NÃO INCIDÊNCIA DE IRPJ E CSLL SOBRE
JUROS DA TAXA SELIC NA RESTITUIÇÃO DE
TRIBUTOS – COMPENSAÇÃO
REUNIÃO
EXTRAORDINÁRIA
C
omunicamos, com imensa
satisfação, que ocorreu o trânsito
em julgado do processo judicial,
no qual o SINDIMETAL RS discutia, em
nome de todos os filiados, o direito de
não recolher Imposto de Renda Pessoa
Jurídica – IRPJ e Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido – CSLL, incidentes
sobre os valores correspondentes aos
juros calculados com base na Taxa SELIC,
relativamente à restituição de tributos –
em espécie ou mediante compensação.
A decisão permite ao Sindicato e
seus filiados que definitivamente
deixem de recolher e façam a imediata
O
correu na sede da entidade, no
dia 30 de outubro, uma reunião
extraordinária em que foram
detalhados os procedimentos para as
empresas usufruírem, imediatamente, dos
benefícios da ação favorável ao SINDIMETAL
RS, referente a não incidência de IRPJ e CSLL
sobre juros da taxa Selic na restituição de
tributos – compensação. A mesma contou
com a presença de associados e filiados.
•AdvogadodaequipeBuffon&FurlanAdvogadosAssociados-AssessoriaJurídicadoSINDIMETALRS,naáreaTributária.
12 www.sindimetalrs.org.br
Jurídico TRIBUTÁRIO
compensação, com tributos federais
vincendos, dos valores pagos sobre tais
rubricas, nos últimos cinco anos que
antecederam o ajuizamento da ação,
acrescidos da taxa SELIC. A decisão
abrange empresas tributadas com
base no Lucro Real ou Presumido, que
incluíram, na base de cálculo do IRPJ e
CSLL, os valores concernentes aos juros
da TAXA SELIC, na restituição de tributos.
Vale referir que, todas as empresas que
usufruíram das decisões transitadas em
julgado, relativamente à compensação
do INSS sobre as Cooperativas (UNIMED),
bem como sobre 1/13 de férias serão
automaticamente beneficiadas com
essa ação, uma vez que, entre os valores
compensados, uma parte significativa
trata-se justamente de juros da Taxa
SELIC.
Para viabilizar esta compensação, será
necessário adotar alguns procedimentos
legais, sendo que as empresas que
não participaram da reunião do dia
30 de outubro de 2018, devem entrar
em contato através do e-mail marina@
buffonefurlan.com.br, quando serão
repassados os documentos necessários
para aproveitamento da referida decisão.
13sindimetal@sindimetalrs.org.br
Fonteefoto:Stihl
mercado
A
Stihl, líder no mercado brasileiro
de ferramentas motorizadas
portáteis, completou 45 anos de
atuação em território brasileiro neste ano
e, em novembro, as principais lideranças
da multinacional estiveram no Brasil
para a comemoração. Na fábrica em
São Leopoldo, no dia 05 de novembro,
a comitiva do Grupo Stihl, autoridades
e entidades locais acompanharam a
inauguração do novo Centro de Pesquisa
e Desenvolvimento, empreendimento
que faz parte do pacote de investimento
anunciado pela Stihl no valor de R$ 500
milhões, a serem investidos na planta
brasileira até 2023.
“É preciso exaltar e agradecer as quatro
décadas e meia de trabalho, da confiança
das pessoas, entidades, governos e
da comunidade que propiciaram o
crescimento contínuo da empresa
mesmo com todas as oscilações do
mercado financeiro e político. Em 2018,
alcançaremos uma receita total de 1,5
bilhão de reais, sendo metade desse valor
proveniente das exportações para mais de
70 países, o que chancela o desempenho
positivo da produção fabril da nossa
sede, bem como o aumento constante no
volume de vendas nos mercados nacional
e internacional”, relata o presidente da
Stihl Brasil, Cláudio Guenther.
Neste ano, o desempenho da organização
foi reconhecido com dois importantes
prêmios. A Stihl foi agraciada no Prêmio
Exportação RS 2018 na categoria
Diversificação de Mercados, destinada
às companhias que se destacaram
pelo número de países para os quais
exportam seus produtos, além do prêmio
Personalidade Competitividade entregue
a Guenther neste ano. Da mesma forma,
as estratégias comerciais da empresa
para o mercado de jardinagem doméstica
também foram reconhecidas no Top
inauguração de prédio de
Pesquisa e Desenvolvimento
de Marketing ADVB 2018, onde o case
Jardim das Ideias Stihl foi premiado nas
categorias Indústria e Estratégias Digitais,
além de receber o destaque Ouro –
prêmio máximo entregue ao case com
maior pontuação.
2018marcadoporinvestimentos-AStihl
anunciou neste ano um complemento ao
pacote de investimentos, divulgado no
final de 2017, que soma um montante
de meio bilhão de reais para áreas como
inovação, pesquisa e desenvolvimento,
expansão das linhas de produção,
automação industrial, tecnologia e novos
prédios. O período previsto para execução
do planejamento vai até 2023.
“No dia 05 de novembro, inauguramos
o novo prédio de Pesquisa e
Desenvolvimento, no valor de R$ 38,5
milhões. Esta expansão foi conquistada
pela subsidiária brasileira mediante a
confiança da matriz na nossa capacidade
de testar e desenvolver produtos para
todo o Grupo Stihl”, afirma Guenther. Até
2026, a estimativa do Grupo Stihl é lançar
no mercado mundial mais de 50 novos
produtos a combustão e mais de 190 a
bateria.
Na sequência, o próximo empreendimento
dopacotedeinvestimentosaserexecutado
será o novo prédio de Produção de
Motores. Esta nova construção tem como
objetivo principal modernizar processos
alinhados aos conceitos da Indústria 4.0
e produção limpa, em uma área total de
14 mil m². Com a ampliação, as novas
instalações proporcionarão um aumento
de 50% na capacidade de produção de
máquinas. O novo prédio contará com
o conceito do Building Information
Modeling (BIM), que consiste em projetos
3D para a construção. O software facilita
a integração do desenvolvimento do
projeto e com a execução da obra dentro
do cronograma planejado, representando
de forma mais precisa e tecnológica o
resultado final.
Fundada em 1926 na Alemanha, a Stihl
chegou com seus produtos no Brasil por
volta de 1960, inicialmente por meio
de um distribuidor localizado no Rio de
Janeiro. Em 1973, a empresa inaugurou a
fábrica no País, na cidade de São Leopoldo,
quando contou com a presença da família
Stihl e de autoridades locais e federais.
Desde 1973, foram produzidos mais de
11 milhões de ferramentas motorizadas
e 80 milhões de cilindros – componentes
de motores utilizados nos produtos
a combustão da marca. “Hoje somos
responsáveis pelo fornecimento de 85%
da demanda de cilindros das fábricas do
Grupo Stihl na Alemanha, China e Estados
Unidos”, destaca o presidente da unidade
brasileira.
Sustentabilidade - A importância do
tema é difundida pela Stihl como algo
amplo, que ultrapassa a esfera do cuidado
ambiental para contemplar a integração
deste com o desenvolvimento econômico
e social em harmonia. A sustentabilidade
ambiental de processos na fábrica
consiste no uso racional dos recursos,
como água e energia, e o tratamento de
todos os resíduos gerados. Desde 2008, a
Stihl Brasil é certificada com a ISO 14001 –
além da OSHAS 18001 e da ISO 9001 para
o Grupo da marca a nível mundial.
A atenção com as pessoas também é
percebidanoinvestimentoparaaformação
e capacitação de seus colaboradores, da
comunidade e da rede de distribuição.
Em 2018, a meta é treinar 3,3 mil pessoas,
entre vendedores, gestores e mecânicos
dos pontos de venda, número que cresce
10% a cada ano.
Autoridades prestigiam a inauguração
MERCADO
14 www.sindimetalrs.org.br
O
engenheiro de aplicação
da  Metal  Work  Itália, Alessandro
Guidi, apresentou argumentos
definitivos a respeito da economia e do
aumento de produtividade que a Indústria
4.0 pode oferecer aos empresários
brasileiros. Ele foi um dos participantes
da série de workshops promovidos pela
Metal Work em SP, RS, SC e PR, que ocorreu
nas últimas semanas.
Guidi esclareceu que a Indústria 4.0 não
é algo do futuro, pois a tecnologia já
existe, e explicou que a diferença está nas
informações. “A indústria tradicional tem
informações depois que os fatos ocorreram,
como a vida útil de uma máquina, por
exemplo. A diferença na Indústria 4.0 é que
a mesma pode ser acessada em tempo real,
o que permite uma série de benefícios”,
comentou.
O engenheiro citou o exemplo do EB 80,
sistema eletropneumático da  Metal  Work,
em que os componentes informam todos
os tempos de acionamento, o percurso
do êmbolo para sair e voltar do cilindro
e uma série de informações que servem
para monitorar se todo o sistema está
funcionandobemounão.Essacaracterística
permite também que as peças sejam
trocadas exatamente no momento em que
houver necessidade, evitando desperdício
de tempo em manutenções.
Outra grande vantagem da Indústria 4.0, na
visão de Guidi, é a assistência remota, que
Indústria 4.0: Metal Work promove
workshop com engenheiro italiano
H
á 45 anos, no dia 26 de dezembro, a empresa Milton
Kirsch – Ferramentas de Corte, iniciava a sua trajetória,
em Campo Bom. A precisão das ferramentas rotativas de
metal-duro sempre foi vital para as empresas. Graças ao ajuste
preciso, as máquinas trabalham com eficiência, aumentando a
produtividade e propiciando condições para a exploração de seu
limite máximo.
Priorizando a qualidade na fabricação e o respeito aos prazos, na
entrega dos produtos, o fundador Milton Kirsch construiu uma
A
Varle, empresa especializada na fabricação de máquinas para cerâmicas e olarias,
fundada em 2003, está sob a direção de Lereu Vargas Bilha e Elaine de Ávila Bilha,
somando uma experiência de mais de 30 anos neste ramo.
Responsável pela produção de conjuntos de máquinas, iniciando na alimentação,
desintegração, mistura, estrosão e corte de argila, a Varle produz igualmente equipamentos
para fornos e secadores para queima e secagem de tijolos furado e maciço.
Parabéns pelos 15 anos da empresa e sucesso na trajetória!
Milton Kirsch - Homenagem póstuma ao fundador
15 anos de
história
Fonte: MetalWork
Fonte: Kirsch
Fonte:Varle
elimina a necessidade de deslocamento de
um técnico e todos os custos envolvidos.
De posse das informações em tempo real, o
fabricante de uma máquina, por exemplo,
consegue visualizar a distância onde está
o problema e prestar assistência inclusive
por meio de óculos de realidade virtual. 
Guidi também compartilhou o exemplo
do sistema de automação modular
da Metal Work, o V-Lock, para demonstrar
outra funcionalidade da Indústria 4.0: a
flexibilização mecânica das máquinas.
Inspirado no Lego, o V-Lock possui a
empresa séria, que levará o seu
nome para as próximas gerações.
Com o seu falecimento, no início
de novembro, ficou uma lacuna
na família e no meio empresarial.
Registramos, neste espaço, o
reconhecimento do SINDIMETAL
RS pela história de sua associada,
escrita com muita dedicação por
Milton Kirsch.
mesma interface de conexão, o que
permite realizar infinitas combinações e
aplicações. Assim, na Indústria 4.0, uma
mesma máquina pode passar a fabricar
diferentes produtos.
Os workshops também contaram com a
fala do professor Dr. Néstor Fabián Ayala,
do Núcleo de Engenharia Organizacional
da UFRGS, que apresentou o estudo
Mapeamento do nível tecnológico da
Indústria 4.0 do setor de máquinas no
Brasil.
e rebarbação automatizada de presilhas para fixação de módulos
fotovoltaicos. “O resultado será de grande valia para a Alu-Cek no
processo interno da fábrica, auxiliando na produção de suas peças de
forma mais produtiva”, salientou UdoWondracek, diretor da empresa.
15
mercado
A
Gerdau encerrou o terceiro trimestre com uma expressiva
evolução em seu desempenho, alcançando receita líquida
de R$ 12,8 bilhões, crescimento de 35% em comparação
com o mesmo período do ano anterior. Essa expansão foi
motivada principalmente pela melhoria dos mercados brasileiro
e internacional e pelo efeito do câmbio na conversão de receitas
para real. 
Além da evolução da receita líquida, a boa performance da Gerdau
reflete os esforços de gestão de todas as suas operações, que
resultaram, por exemplo, no menor nível histórico das despesas
com vendas, gerais e administrativas (SG&A), as quais passaram
a representar 3,3% da receita líquida. Como consequência dos
esforços de gestão, a geração de caixa operacional (EBITDA)
consolidada ajustada da Gerdau também evoluiu, passando para
R$ 2 bilhões no terceiro trimestre, um aumento de 73% em relação
ao mesmo período do ano anterior, o que representa o melhor
desempenho trimestral da Gerdau dos últimos dez anos e, ao
A
Taurus, uma das maiores fabricantes de armas do mundo,
apresentou resultados sólidos nos nove primeiros meses
de 2018, com a receita líquida de vendas de armas
totalizando R$613,6 milhões, um crescimento de 17,4% em
relação ao mesmo período do ano de 2017. O resultado positivo se
deve principalmente ao esforço de vendas nos mercados interno e
externo, com aumento de 73% e 10,4%, respectivamente.
Seguindo uma tendência apresentada no segundo
trimestre de 2018, o aumento da receita é fruto do
processo de reestruturação, iniciado no final de 2017 pela
nova administração, da diversificação do portfólio, com o
lançamento de mais de 17 produtos, e investimento em novas
tecnologias.
O
projeto desenvolvido por estudantes do SENAI de Sapucaia do
Sul, para a associada Alu-Cek, conquista o 1º lugar no Desafio
SENAI de Projetos Integradores, competição em que os alunos
criam soluções de demandas reais, de acordo com as necessidades e
interesses da indústria.
Vinte e um projetos estaduais participaram da competição nos
InstitutosSENAIdeTecnologiaemCouroeMeioAmbiente,emEstância
Velha, e em Madeira e Mobiliário, em Bento Gonçalves. A premiação
dos vencedores ocorreu no dia 09 de novembro, no Instituto Senai de
EstânciaVelha.
No programa Desafio SENAI de Projetos Integradores, as empresas
buscam uma solução para um problema enfrentado na indústria e
esta demanda, após avaliada e escolhida, é encaminhada para um
grupo de alunos. Neste caso, os alunos do curso de Eletromecânica
de Sapucaia do Sul desenvolveram uma célula parcial de furação
Empresa tem melhor resultado desde 2008
e projeta cenários ainda mais positivos
resultados sólidos
1º lugar no Desafio SENAI
15sindimetal@sindimetalrs.org.br
Fonte: Gerdau
Fonte:Taurus
Foto:divulgação
Fonte: Alu-Cek
mesmo tempo, o terceiro maior valor histórico. Já o lucro líquido
ajustado consolidado chegou a R$ 1 bilhão, mais de seis vezes
superior ao resultado de R$ 145 milhões do terceiro trimestre de
2017.
No terceiro trimestre, os destaques foram as melhorias nos
desempenhos da operação do Brasil e da América do Norte,
principais mercados de atuação. Além disso, neste mês de
novembro, foi concluída a venda de quatro usinas produtoras
de vergalhões nos Estados Unidos, anunciada no início do ano,
o que finaliza o ciclo de desinvestimentos da Gerdau. Com isso,
a empresa passou a focar em operações mais rentáveis, além de
reduzir seu endividamento para um patamar mais confortável.
Segundo o presidente da Taurus, Salesio Nuhs, o bom
desempenho no mercado interno demonstra a volta
da credibilidade da marca perante as instituições e,
principalmente, aos policiais e colecionadores, caçadores
e atiradores (CACs), o que comprova a confiança nos novos
produtos lançados pela Taurus.
“Com uma produção estimada de um milhão e trezentas mil
armas para este ano e com os resultados apresentados de
forma recorrente nestes últimos três trimestres, entendemos
que a Taurus está no caminho certo e de volta ao‘jogo’já como
a maior fabricante de revólveres e a quarta maior fabricante
de pistolas do mundo”, afirma o presidente da companhia.
UdoWondracek e Roberto Stahnke (SENAI)
Qualidade e tradição
Mais de 30 anos no mercado de ferragem e estamparia
ESPAÇO SINDIMETAL Nº 73
VITRINE
A
Ferragem e Estamparia Nissola foi fundada no início
dos anos 80, em São Leopoldo, por Sadi Luiz Nissola.
Empreendedor e com muita experiência no segmento,
alugou um prédio, às margens da BR116, passando a se dedicar a
sua principal atividade: matrizaria e oxicorte.
O investimento inicial, somado ao conhecimento e a vontade de
vencer, neste ramo de atividade, foi decisivo para Sadi realizar, em
pouco tempo, outro sonho: a aquisição de um prédio. O mesmo,
localizado na RuaTuyuti, no bairro Rio do Sinos, segue atualmente
sendo a sede da empresa. Em 1985 em função do mercado, o
fundador passou então a dedicar-se à fabricação de componentes
para serralheria.
O tempo passou e o filho Nei Cesar, que viveu parte da infância
e da adolescência na empresa, quando adulto, assume a direção,
juntamente com a esposa Marilena Vijagran Nissola. “Desde
novo acompanhei todo o trabalho do meu pai. Vivia na fábrica.
Conhecia até o barulho das máquinas de longe e já sabia quando
alguma estava apresentando problemas”, relata emocionado.
Hoje, domina a produção e trabalha comprometido com bons
resultados.
“O meu pai sempre deu bons exemplos de lisura e dedicação ao
trabalho”, destaca. “Até hoje, com 87 anos, segue interessado e
participativo nas decisões da fábrica”. Esta conduta de trabalhar
com seriedade, mantendo uma boa relação com os clientes
e sempre com ações bem pensadas, crescendo, mas não em
demasia, é baseada em valores familiares.
A Nissola é pioneira na fabricação de roldanas e acessórios para
serralheiros, produzindo mais de 100 itens. Seus valores são a
satisfaçãototaldoclienteeorespeitoatodos,mantendooobjetivo
de garantir o crescimento e o desenvolvimento sustentável.
A missão da empresa é gerar resultados dentro da ética e da
legalidade, para atender as expectativas dos clientes, com padrões
de excelência nos produtos vendidos, valorizando igualmente os
colaboradores. O comprometimento, a transparência, a qualidade,
a ética e o resultado são compromissos, que iniciaram com o
fundador e perduram até hoje.
PLANOS CONCRETOS
Otrabalhoédivididoemcategorias,ondeproduzemecomercializam:
abraçadeira; acabamento para corrimão; alavancas; amortecedor de
borracha; arruelas; bandeirola; bico de papagaio; buchas; caixa de
mola;caixadesobrepor;chapéus/conchas;disco;dobradiças;fechos;
guia pantográfico; guia para portão de correr; haste para alavanca;
parafuso contra peso; pino pantográfico; pontas de lança; além de
puxadores; rodízios; roldanas; suportes; e vareta pantográfica.
Comocrescimentodaproduçãoeaaquisiçãodemáquinas,em2012,
adquiriram um terreno, que totaliza 2.587m², no Distrito Industrial
Zona Norte, onde será construída a nova sede da empresa. A mesma
terá uma área de 1.200m², que contará com amplos espaços, boa
estrutura para atender ainda melhor a linha de produção. O novo
prédio também irá prever local para a carga e descarga de materiais e
amplo estacionamento para os clientes.
“Estamos sempre focados no bom atendimento; na rapidez da
entrega dos produtos; na qualidade e no preço compatível com
o mercado”, salienta Nei. Mesmo trabalhando com uma empresa
enxutaebemadministrada,aresponsabilidadeestásemprepresente
tanto na produção, quanto na entrega para o cliente e também junto
à equipe. “Somos uma família aqui na Nissola. Temos funcionários
que já estão conosco há muitos anos, sempre comprometidos com a
demanda e com a qualidade”, enfatiza Marilena.“A responsabilidade
dogrupoégrandeeistonumaempresafaztodaadiferença”,assegura
a empresária.
Uma característica marcante apontada pelos clientes da Nissola é a
rapidez na entrega.“Não deixamos faltar material. Trabalhamos com
estoque de peças, que são mais procuradas e buscamos estar com a
linha completa também na loja, para que o cliente encontre sempre
o que procura”, justifica Nei. A receita para obter bons resultados,
mesmo em épocas de crise, é amar o que se faz e sempre fazer bem
feito.“Não consigo me imaginar tendo outra atividade. Aprendi tudo
trabalhando e tenho orgulho da história que estamos construindo
juntos”, conclui.
 
Parabéns pela dedicação com que conduzem a Nissola! Sucesso na
trajetória!
ferragemnissola.com.br Fone: (51) 3592-1438
Ferragem e Estamparia Nissola Ltda
OsomdogrupodeCordasSESI,deEstrela
e Lajeado, e as coreografias e condução do
Grupo SESI Show, de Santa Rosa, marcaram
a justa homenagem ao empresário Raul
Heller, que concluiu a sua quinta gestão de
trabalho, a frente da diretoria do Sindicato
das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e
de Material Elétrico e Eletrônico de São
Leopoldo (SINDIMETAL RS). O evento
festivo ocorreu no dia 07 de dezembro,
na sede da entidade, junto ao Centro das
Indústrias, em São Leopoldo.
O SINDIMETAL RS reúne aproximadamente
1500 empresas, distribuídas na sua base
territorial composta por 35 municípios,
localizados nos vales do Sinos, Caí e Encosta
da Serra. Em janeiro a entidade dará início
a gestão 2019-2021, sob a presidência do
empresário Sergio de Bortoli Galera.
O evento, dividido em três momentos
especiais, contou com uma apresentação
cultural,acargodoSESI,comroteiroartístico
especialmente produzido para a ocasião,
que encantou autoridades, presidentes de
entidades sindicais patronais de diferentes
segmentos, bem como associadas.
A história do SINDIMETAL RS e do
empresário Raul Heller, como presidente, se
cruzou em 2003 e, desde então, a entidade
tem percorrido caminhos de evolução,
sempre atenta aos desafios para manter
uma gestão eficiente e transformadora, em
benefício das associadas e filiadas.
As homenagens a Raul Heller iniciaram
com a apresentação de um vídeo, que
contou um pouco da sua história junto
à entidade, e prosseguiram com música,
incluindo danças e coreografias. Também
encantaram os presentes os artistas
leopoldenses Luciano “Lucky” Alves e
Julia Gold, que encerraram a apresentação
com a música Amigos para Sempre,
acompanhada pelo SESI Show, ao som de
violinos.
“Um cidadão que há muitos anos se
dedica como conselheiro do SESI, sempre
com o diferencial de provocar, apoiar e
defender a educação”. Assim os alunos
do SESI definiram a atuação e a relação
de Raul Heller com a respectiva entidade.
Na ocasião, entregaram ao homenageado
uma obra de arte produzida pelas crianças,
alunos do contraturno do SESI de Santa
Cruz do Sul. Na sequência, Sergio Galera
fez a entrega de um álbum personalizado,
em nome da diretoria e equipe, que relata
resumidamente as cinco gestões vividas.
As homenagens seguiram com a entrega
de flores realizada por Sofia Copé Heller
Michel para Liselote Copé Heller, esposa
do industrial Raul Heller; e Sônia Garcez à
Sandra Castro Galera, esposa do presidente
Sergio Galera.
Raul Heller, presidente por cinco gestões,
merecidamente homenageado no SINDIMETAL
Encarte Especial
EVENTO DE POSSE DA DIRETORIA &
CONFRATERNIZAÇÃO DAS ASSOCIADAS
A posse da nova diretoria do SINDIMETAL RS, gestão 2019-
2021, contou com a presença do presidente da FIERGS/ CIERGS,
empresário Gilberto Porcello Petry; bem como dos presidentes
da ABRAMEQ, Marlos Schmidt; do SINBORSUL RS, Gilberto Brocco;
do SINDUSCOM VALES, Roberto Luís Potrick; do SINDARTCOURO,
Sérgio Bolzan Panerai; do SINDIVEST, Herberto Henrique Fleck
Júnior; do SINMAQ SINOS, Heitor Schreiber; consultor Jurídico da
FIERGS e de entidades sindicais patronais, advogado Edson Morais
Garcez, e demais assessorias do SINDIMETAL; além de empresários
e gestores das empresas associadas; e familiares.
Ao fazer uso da palavra, o empresário Raul Heller enfatizou a
alegria de ter assistido, durante estes 15 anos, tantas apresentações
culturais inesquecíveis, na sede da entidade. Também mencionou
ter tido a honra e o privilégio de ter presidido o sindicato por
cinco gestões. “Busquei fazer o máximo dentro das minhas
limitações. Tive a satisfação de contar com uma diretoria atuante e
comprometida com o segmento, além de uma base de associadas
e entidades parceiras, assim como um corpo funcional e assessorias
comprometidas”. Por fim, agradeceu emocionado à família, sempre
presente nestes anos de intenso trabalho.
Com o propósito de dar continuidade às realizações, mantendo
o fortalecimento da entidade, foi eleito pelos associados, por
aclamação,parapresidentedoSINDIMETALRS,oempresárioSergio
de Bortoli Galera, no dia 22 de novembro.
Em seu pronunciamento, Galera afirmou estar ciente da enorme
responsabilidade de dar prosseguimento ao trabalho realizado
pelo presidente Raul Heller, que juntamente com a sua diretoria,
transformou este sindicato em um dos mais importantes e
respeitados, na sua categoria.“A partir do seu gerenciamento, com
a implantação do Planejamento Estratégico e com uma diretoria
executiva eficiente, o SINDIMETAL RS deixou de ser um sindicato de
negociaçãocoletiva parasetornarreferênciaemmodelode gestão.
Sempre em defesa dos interesses da indústria, vem prestando
serviços de boa qualidade para as empresas e seus funcionários”,
afirma.
“É nossa intenção dar continuidade à gestão, às iniciativas e
aos projetos desenvolvidos pela atual diretoria”, destacou.
“Em relação aos novos desafios, ser representativo e atuante,
promovendo o desenvolvimento das empresas, com forte
participação do empresariado, define a visão que desejamos
alcançar”, enfatiza. “Somos guiados pelos princípios do
associativismo. Vamos aprofundar o conhecimento de nossa
base, desenvolvendo produtos e serviços, que atendam a sua
necessidade”.
RECONHECIMENTO – Ao final da cerimônia, o presidente
Gilberto Petry, ao fazer uso da palavra afirmou “que o
SINDIMETAL RS está entre os três maiores e mais expressivos
sindicatos do setor metalmecânico do Estado”.
Destacando a dedicação de Raul Heller à Federação, desde
1996, quando passou a fazer parte da diretoria do Sistema
FIERGS, Petry mencionou uma ação recente, que impactou
positivamente. Trata-se da redução do número de Conselhos
Consultivos no Estado, que passou de 87 para 27, por ocasião da
solenidade de posse dos Conselhos Consultivos Unificados do
SESI e do SENAI realizado pela FIERGS na sede do SINDIMETAL
RS. “A proposição de uma mudança nos Conselhos Consultivos
do SESI e do SENAI, que resultou num novo modelo de atuação,
nasceu aqui nesta entidade, sob a chancela de Raul Heller, o
que muito nos honra”, afirmou Petry.
Ao empossar a nova diretoria, o presidente da FIERGS
manifestou o seu desejo de que a união do empresariado local
seja referência e estimule novas lideranças, agradecendo o
apoio manifestado pelo presidente eleito, Sergio Galera.
O terceiro momento da noite culminou com o Jantar de
Confraternização da entidade. O brinde à nova diretoria foi
realizado pelo presidente eleito Sergio Galera, que destacou
o retorno de uma palavra, que já estava esquecida entre os
brasileiros: a ESPERANÇA de desenvolvimento, de plenitude e
de muitas realizações para todos.
Heller, Petry e Galera
Sônia Garcez, Sandra Galera, Sofia Copé Heller Michel e
Liselote Copé Heller
Crédito: Diego da Rosa
SERGIO GALERA ASSUME A NOVA
DIRETORIA - GESTÃO 2019 - 2021
PRESIDENTE
• Sergio de Bortoli Galera - Itecê Ind. e Com. de Equip. Agrícolas Ltda.
VICE-PRESIDENTES
• ArnoTomasini - Stihl Ferramentas Motorizadas Ltda.
• Jean Carlo Peluso – Gerdau Aços Longos S/A – Unidade Riograndense
• Sofia Copé Heller Michel - Copé & Cia Ltda.
•Valdir Luiz Huning - Sebras Indústria e Comércio Ltda.
•Vitor Fabiano Ledur - Leitz Ferramentas para Madeira Ltda.
•Volker Lübke - Ferramentas Gedore do Brasil S/A.
SECRETÁRIO
• Roberto Petroll - RPM Metalartes Ltda.
TESOUREIRA
• Caroline CapelãoVargas - CCV Industrial Eireli
DIRETORES
• Adilso Klaus –Taurus Armas S/A.
• Christine Lange - Indústria de Ferramentas Ifla Ltda.
• Daniel Carlos Pereira- Rexnord Brasil Sistemas deTransmissão e Movimentação Ltda.
• Darlan Geremia - Rijeza Indústria Metalúrgica Ltda.
• Emílio Neuri Haag - Metalúrgica Loth Ltda.
• Juliano Ilha – Artestampo Indústria Metalúrgica Ltda.
• Leonardo Pedroso Filho - Indústria de Máquinas e RedutoresTransmaq Ltda.
• Marcelino Leopoldo Barth -Viva Cor Comercial deTintas Ltda.
• Marcelo Mariani - Metalúrgica Mariani Ltda.
• Pedro Paulo Lamberty - Lamaço Artefatos de Aço Ltda.
• Roberto Alexandre Schroer - Infasul Facas Industriais Ltda.
• Roberto Dauber - Delga Indústria e Comércio Ltda.
• Ronei Feltes - Metalúrgica Reuter Ltda.
• Sandro Morais Nogueira - Companhia Brasileira de Cartuchos
• UdoWondracek - Alu-Cek Indústria e Comércio Ltda.
CONSELHO FISCAL - TITULARES
• Alexandre Rodrigues dos Santos – Sanlarte Ltda.
• Luiz Antônio Gonçalves - Rol Mar Metalúrgica Ltda.
• Rubén Antônio Duarte - RD-Flex do Brasil Acoplamentos Ltda.
CONSELHO FISCAL - SUPLENTES
• Andrea Peres Gremes Pereira - Grefortec Fornos Industriais eTratamentoTérmico Ltda.
• Gustavo Geremia -Valdir Geremia Indústria e Comércio Ltda.
• Mauro Fernando Dutra – SS Usinagem Ltda.
DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO À FIERGS
TITULARES:
• Raul Heller - Copé & Cia. Ltda.
• Sergio de Bortoli Galera - Itecê Ind. e Com. de Equipamentos Agrícolas Ltda.
SUPLENTES:
•Volker Lübke - Ferramentas Gedore do Brasil S/A.
• ArnoTomasini - Stihl Ferramentas Motorizadas Ltda.

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  • 1. 73 - Novembro / Dezembro 2018 | ANO 12 Fórum Lean - 07 Seminário Ambiental - 09 Associadas no Mercado - 13 NISSOLA - 16 Posse da nova diretoria sob a presidência de Sergio de Bortoli Galera e Confraternização das Associadas Encarte
  • 2. A gestão 2004, do SINDIMETAL RS, estabeleceu o seu primeiro Planejamento Estratégico, talvez o primeiro entre os sindicatos do Brasil, e já projetava, nas suas discussões, o País que se esboçava. Foram estabelecidos ali princípios e ações acautelatórias e proativas, na visão dos interesses de seus associados e para o consequente fortalecimento da entidade. No decorrer dos anos, até 2016, as gestões subsequentes, promoveram adequações, intensificações e/ ou minimizações das ações, conforme os fatos e as projeções se apresentavam.   Nos anos 2017 e 2018, nos enclausuramos e nos movemos somente em casos de efetiva necessidade e possibilidade. Período este de extrema insegurança, com falta total de previsibilidade, não encontrávamos o famoso “número, entre 8 e 80”. O recuo era estratégico e necessário. Permanecemos parados? Não! Já tínhamos estabelecido a necessidade de uma renovação na direção do SINDIMETAL RS, portanto a estes caberia a revisão desde a base original, de 2004, do Planejamento Estratégico. Complemento, daquele só participaram duas pessoas, as quais poderiam contribuir no resgate dos fundamentos da sua criação. A ingerência deste que vos escreve, foi zero. O Planejamento Estratégico para os anos vindouros, a partir de 2019, já está aprovado e, acima de tudo, lastreado em cenários melhor definidos. Encaminhamos a nossa rota, e ela é positiva.   Permito-me agora uma analogia, desculpem-me pela ousadia da comparação, normalmente odiosas. Em 1989, o Congresso promulgou a nova constituição brasileira. A grande discussão à época, principalmente no meio empresarial e da classe média, era de qual seria o sistema de governo mais adequado para o Brasil.   Prevalecia o entendimento do sistema de governo parlamentarista, mas a política e os políticos à época modificaram a estrutura ao final para o sistema presidencialista; virou uma colcha de retalhos. Não bastasse, a visão democrática vigente encaminhou-se para os direitos individuais, aí sim liberdade transformou-se em liberalidade, esqueceram-se das obrigações e num contrato garantiu-se o“mundo sem indicar os fundos”. A classe política, por óbvio, fortaleceu-se e finalmente promulgou a“Constituição Cidadã”. A nossa colcha virou “patchwork”.   Deu no que deu. Os impostos dispararam. O Estado engoliu a Nação, desenvolveu-se o autismo estatal, aprimorou-se a autocracia e a necessidade voraz de recursos para sustentar o poder centralizador, captador, a máquina corporativa do funcionalismo público e a estrutura estatal. Ambiente pródigo para os amigos do“Rei”.   A reação: a sociedade brasileira empunhando tão somente a bandeira azul e amarela, sem cores partidárias, principalmente representadas pela classe média, sempre ela, saiu às ruas em 2013. Mostrou ao Estado que a Nação é prevalente, soberana e determinante nos anseios do povo. Exigindo que o Estado se limite, assumindo os verdadeiros objetivos a ele designados: 1) Saúde, 2) Segurança, 3) Educação e 4) Justiça. Simples assim. O Estado nos seus alicerces, entendido aí Executivo, Legislativo e Judiciário transformou-se numa orquestra autista e mouca, a tal ponto que não ouviram a plateia vaiando, em 2013. Ao contrário, submeteram como sendo um movimento das elites e da grande imprensa. Quando na verdade a grande imprensa, o quarto poder, além de completamente infiltrada, estava devidamente arregimentada pelo Estado. A nação refloresceu, nas eleições de 2018, resgatando a ideia de analogia, antes mencionada. Vivemos um momento de riscos, mas acima de tudo de oportunidades. A nação somos nós, obrigatoriamente devemos nos alinhar e sermos proativos. Entenda-se “nós” por pessoa física, jurídica e entidades representativas. Fortalecendo o SINDIMETAL RS teremos uma bandeira forte para se fazer ouvir, representar e proativar em esferas superiores. Devemos formar, desenvolver e apoiar novas lideranças. Nos últimos tempos o Estado esmagou a esperança das pessoas com tal potencial. Chegou a hora da revanche.   O Planejamento Estratégico de 2004, com a renovação realizada em 2018, com certeza irá contribuir não somente com o SINDIMETAL RS, mas com os interesses da Nação. A entidade se mantém alinhada e consciente da nova realidade da sua base associada.   Não temos a pretensão de sermos o 4º, 5º, 6º ou milésimo poder, mas sim integrantes e contribuintes com a Nação. Devemos potencializar ações nas quais já participamos SESI e SENAI, com vocações agora bem definidas e voltadas para a saúde e educação. Agora aqui no Estado, recentemente aprovou-se uma lei na qual podemos destinar parte do ICMS para a segurança estadual. Por fim, ativamos e cobramos dos nossos representantes, recentemente eleitos, para comporem o Congresso Nacional, com o fim de estabelecerem leis claras, definitivas e consentâneas com a realidade da necessária segurança.   Este é o momento de participarmos, cobrarmos e valorizarmos os sindicatos, associações, federações e confederações patronais. Para tal também se fazem prementes o apoio e desenvolvimento de novas lideranças. Até neste aspecto o SINDIMETAL RS está engajado, temos um novo presidente.   O presidente Sergio Galera, com sua nova e reestruturada diretoria, está devidamente enquadrado nesta visão e consciente da necessidade de racionalidade e compartilhamento com os sindicatos coirmãos da região, sendo igualmente sabedor da relevância do SINDIMETAL RS dentro do Estado.   É Sergio, toca aí, tudo contigo e a diretoria.   A todos que nos leem, especialmente associados, desejamos um Feliz Natal e um alvorecer, com muita fé e esperança, de um profícuo e próspero Ano Novo.   Com enorme felicidade despeço-me do cargo, agradecido pelo apoio recebido, dos associados, das assessorias, das entidades coirmãs, do Sistema Indústria RS e com um caloroso abraço aos funcionários do SINDIMETAL RS. Brasil:maisNação, menosIdeologia 02 www.sindimetalrs.org.br ponto de vista PresidentedoSINDIMETALRS Raul Heller Gestão2003-2018
  • 3. Oano está findando e com ele um ciclo de conquistas e aprendizados. Nesta edição, destacamos, na capa, a Posse da Nova Diretoria do SINDIMETAL RS e a Confraternização das Associadas, com a cobertura do evento no encarte. O empresário Raul Heller, na liderança da entidade durante 15 anos, assina a coluna Ponto de Vista, na página 02. Homenageado pelo trabalho profícuo, realizado na sua gestão, faz um balanço do período. Assume esta importante missão, o empresário Sergio de Bortoli Galera. Sempre atentos à educação, valorizando igualmente o ensino técnico e novas oportunidades para os alunos, na página 04, o destaque são as escolas SESI de Ensino Médio. Na sequência, apresentamos algumas atividades desencadeadas a partir do projeto Atração de Mão de Obra Jovem para a Indústria. Um compromisso assumido pela entidade em conjunto com diversas empresas associadas. Na página 06, o encerramento da SIPAT Comunitária Itinerante é marcadopela8ªCorridaRústicae5ªCaminhadadoTrabalhador,noCAT SESI São Leopoldo. O evento contou com a participação de gestores das empresas, trabalhadores e familiares. Conheça a programação e os vencedores desta edição. O 7º Fórum Lean Manufacturing, na página 07, sobre a Indústria 4.0, foi bem prestigiado e contribuiu para aumentar a gama de conhecimentos sobre o assunto, que já está impactando na cultura das empresas. A página 09 apresenta a cobertura do Seminário Ambiental Gestão de Áreas Contaminadas, que promoveu a discussão sobre o tema, ampliando o conhecimento para a avaliação de problemas de contaminações do solo e água subterrânea. Já os artigos jurídicos e técnico, a partir da página 10, contemplam assuntos de interesse da categoria e apresentam orientações importantes para associadas e filiadas. Nestaedição,deformasingular,dapágina13atéa15,compartilhamos, na coluna Mercado, o relato de várias conquistas e experiências das empresas do setor metalmecânico. E, na contracapa, encerramos o ESPAÇO nº 73 com uma homenagem a empresa Nissola, que há mais de 30 anos está presente na região com dedicação e profissionalismo. Esperamos que a leitura seja inspiradora e motive ainda mais ações empreendedoras, para que o próximo ano traga resultados positivos para todos. Boas Festas e até 2019! PRESIDENTE Raul Heller VICE-PRESIDENTES ArnoTomasini Leonardo Pedroso Filho Roberto Dauber Sergio de Bortoli Galera Vitor Fabiano Ledur Volker Lübke SECRETÁRIO Roberto Petroll TESOUREIRO UdoWondracek DIRETORES Ademir Luiz Costella Celso Luiz Rodrigues Christine Lange Daniel Carlos Pereira Darlan Geremia Emílio Neuri Haag Jean Carlo Peluso Marcelo Fleck Marcelo Mariani Ronei Feltes Silvino Geremia Thiago Piovesan Valdir Luiz Huning Walter CarlosWetzel CONSELHO FISCAL - TITULARES Luiz Antônio Gonçalves Marcelino Leopoldo Barth Roberto Alexandre Schroer CONSELHO FISCAL - SUPLENTES Pedro Paulo Lamberty Ricardo Kiszewski Rubén Antônio Duarte DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO À FIERGS TITULARES Raul Heller Sergio de Bortoli Galera SUPLENTES Volker Lübke ArnoTomasini DELEGADOS REPRESENTANTES EstânciaVelha/ Dois Irmãos/ Ivoti Marcelino Leopoldo Barth Esteio / Sapucaia do Sul Ademir Luiz Costella Morro Reuter Ronei Feltes São Sebastião do Caí/ Montenegro Vitor Fabiano Ledur Sapiranga Emilio Neuri Haag Vale Real Roberto Petroll Encerrando um ciclo SINDIMETAL RS Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico de São Leopoldo O papel deste informativo é proveniente de árvores de reflorestamento. PRESERVEOMEIOAMBIENTE Rua José Bonifácio, nº 204 - 5º andar - Centro das Indústrias - São Leopoldo/RS - Fone (51) 3590.7700 editorial Diretor Executivo: Valmir Pizzutti Relacionamento Institucional: Andrea Maganha Redação: Jornalista Neusa Medeiros (Mtb 5062) Informativo bimestral Tiragem: 1.700 exemplares Circulação: gratuita e dirigida EdiçãoeProdução:Edição3ComunicaçãoEmpresarialLtda. Gráfica: Impressos Portão Ltda. Fotos: divulgação Trabalhosassinadossãoderesponsabilidadedeseusautores. relacionamento@sindimetalrs.org.br www.sindimetalrs.org.br EXPEDIENTE ÍNDICE DIRETORIA | GESTÃO 2016 - 2018 02 - PONTO DE VISTA 10 - JURÍDICO E TÉCNICO AMBIENTAL 08 e 09 - AÇÃO 16 - VITRINE 05 - INSTITUCIONAL 13 - MERCADO 06 - AÇÃO 14 - MERCADO 07 - AÇÃO 15 - MERCADO 03 - EDITORIAL 11 - JURÍDICO TRABALHISTA 04 - INSTITUCIONAL 12 - JURÍDICO TRIBUTÁRIO
  • 4. 04 U ma proposta inovadora, que busca formar cidadãos participantes, capazes de qualificar relações pessoais, sociais e ambientais resume bem a Escola SESI. Um lugar onde os alunos são instigados a valorizar o conhecimento para garantir mais oportunidades na vida profissional. As aulas propiciam a participação em projetos e oficinas, incluindo recursos tecnológicos diferenciados, além de promover o domínio da língua portuguesa e o acesso a outros idiomas.   Um mérito incontestável é que além do conteúdo programático, a escola forma jovens com excelência acadêmica voltada para o mundo do trabalho. A tecnologia é uma aliada no ensino, que se dá por projetos de pesquisa ativa, estímulo ao desenvolvimento, capacitação e experimentação. Existem unidades plenamente equipadas nos municípios de Montenegro, Pelotas, Gravataí e Sapucaia do Sul. Outro atrativo é que as respectivas escolas têm bolsas de até 100% para filhos de trabalhadores da indústria. Educação diferenciada nas Escolas SESI de Ensino Médio www.sindimetalrs.org.br iNSTITUCIONAl ROTINA ESCOLAR - Com turno estendido (ao final do 3º ano serão aproximadamente5milhorasdeestudo),osalunosterãoumamatriz curricular dividida da seguinte forma: 30% Código e Linguagens (Português, Literatura, Línguas Estrangeiras, Artes, Educação Física), 50% Matemática e Ciências Naturais (Química, Física e Biologia) e 20% Ciências Humanas (História, Geografia, Sociologia e Filosofia), assimconstroemoconhecimentoeestratégiasvariadas.“Aproposta é atender à proficiência em Matemática e Português, básico para qualquer profissão, e a área de Ciências Naturais, demandas observadas na sociedade em geral e principalmente na indústria”, explica o superintendente do SESI-RS, Juliano Colombo. Os alunos têm à disposição salas-ambiente para as áreas de Linguagens, Matemática e Ciências Humanas, laboratórios para as atividades de Ciências da Natureza e infraestrutura específica para as aulas de teatro e música. A escola busca o desenvolvimento integral do estudante, que é instigado a resoluções de problemas pautados pelo mundo do trabalho. O acompanhamento desse desenvolvimento ocorre com uma avaliação que prevê continuamente retomada dos estudos, consolidação ou novos desafios, conforme o estágio de aprendizagem de cada aluno. A organização da sala conta com a composição de grupos com perspectiva colaborativa. O uso de tecnologias e o respeito às culturas juvenis se fazem presentes em todo ambiente escolar. O ensino se dá por projetos de pesquisa ativa e oficinas, estímulo ao desenvolvimento, à capacitação, experimentação, visitas técnicas e encaminhamento para escolhas profissionais (com base também no interesse do aluno). A intenção é que todos os alunos cresçam, a partir de estudos de reconstrução, atividades de apoio ou desafios, conforme o ritmo de cada um.  Outro diferencial são oficinas e projetos para o Mundo do Trabalho, incluindo visitas técnicas. Um professor, conhecido como articulador, orienta o jovem em seu projeto de vida. A partir do segundo ano, inicia a parceria com o SENAI-RS em cursos de qualificação profissional em eletricidade e automação. Outros desafios também serão propostos como os projetos de Educação Financeira, Robótica e Passaporte para o Empreendedorismo. “A intenção da escola é que, ao final do Ensino Médio, o aluno tenha desenvolvido competências de leitura, escrita e resolução de problemas,dominandonãosósaberesnecessáriosparaaexcelência acadêmica, mas também para a sua plena inserção no mundo do trabalho”, destaca Colombo. SENAI - VAGAS - O Instituto SENAI de Inovação em Soluções Integradas em Metalmecânica está com matrículas abertas para novos alunos indicados pelas empresas, para os Cursos de Aprendizagem Industrial, até dia 08 de fevereiro de 2019 ou enquanto houver vagas, no horário das 8h às 17h, de acordo com o quadro abaixo: Mecânico de Usinagem Eletromecânica de Manutenção Industrial Eletromecânica de Manutenção Industrial Eletricista de Manutenção Eletroeletrônica Eletricista de Manutenção Eletroeletrônica Operador de Processos Logísticos Industriais Turno Manhã (07h45min às 11h45min) Manhã (07h45min às 11h45min) Tarde (13h15min às 17h15min) Manhã (07h45min às 11h45min) Tarde (13h15min às 17h15min) Tarde (13h15min às 17h15min) Vagas 25 25 25 25 25 40 Carga Horária (1.600h) 2 anos (1.600h) 2 anos (1.600h) 2 anos (1.600h) 2 anos (1.600h) 2 anos (800h) 1 ano
  • 5. A 20ª Feira de Iniciação Científica e Mostra dos Trabalhos de Conclusão de Curso - Exposchmidt ocorreu nos dias 09 e 10 de novembro, em São Leopoldo, numa iniciativa da Escola Técnica Estadual Frederico Guilherme Schmidt. A mostra envolveu 118 alunos dos cursos Técnicos de Eletromecânica e Eletrotécnica Integrados ao Ensino Médio, e Técnico de Eletromecânica e EletrotécnicaSubsequentes,juntamentecom22professores,alémda equipe pedagógica da escola. A mesma objetivou estimular a utilização dos conhecimentos adquiridos, durante o processo de formação acadêmica, assim como, promover a socialização e a troca de saberes, incentivando os alunos adesenvolveremprojetosdepesquisa,quevisemdespertaroespírito científico e o interesse pela inovação tecnológica. O diretor da instituição de ensino, professor Larri Felipe Steyer, ao saudar os professores, alunos e integrantes da comunidade, destacou a presença do vice-diretor executivo da Fundação Liberato, Leori Carlos Tártari, e da coordenadora da Mostratec 2018-2019, Solange Romeiro, além dos empresários, associados do SINDIMETAL RS. A primeira Exposchmidt ocorreu em setembro de 1999, com o propósito de estimular a apresentação dos trabalhos científicos. “Posteriormente, verificou-se que alguns projetos de pesquisa poderiam participar de outras feiras em âmbitos regional, estadual, nacional e até mesmo, internacional. Nestas participações, os alunos conquistaram vários prêmios, legitimando, ainda mais, a qualidade do trabalho pedagógico desenvolvido pela instituição de ensino”, registra o diretor. No dia 13 de novembro, os três primeiros colocados de cada curso foram premiados com medalhas e certificados de participação; assim como o projeto mais votado pelo público visitante foi homenageado com uma Menção Honrosa. O projeto 1º colocado na classificação geral, entre os trabalhos do 3º e 4º ano, recebeu um prêmio destaque, sendo contemplado com a classificação para a Mostratec 2019. Já o primeiro na classificação geral, entre os 3º anos, foi premiado com o A Escola Técnica Estadual Frederico Guilherme Schmidt tem recebido o apoio do SINDIMETAL RS e de diversas associadas, através do projeto Atração de Mão de Obra Jovem para a Indústria. A iniciativa contribui em várias frentes, incentivando boas práticas e oportunizando novas vivências para os estudantes. Fomentando a interação com a indústria, teve prosseguimento a programação de palestras para os alunos na escola. No dia 30 de outubro, mais uma atividade custeio das despesas para participar na Mostra das Escolas Estaduais de Educação Profissional (MEP 2019), em Bento Gonçalves. Uma novidadenapremiaçãodesteano,compartilhadapelarepresentante da Escola Conquistadora - dos polos de Novo Hamburgo, Taquara, São Leopoldo, e São Sebastião do Caí, Luana Roloffi, concedeu, para o primeiro lugar da classificação geral, uma bolsa de estudos integral no Unificado Extensivo 2019. Daniela Alves Teixeira, analista de Desenvolvimento Humano Organizacional; e Alexandre Silva, gerente de Engenharia Industrial da Gedore; Larri Felipe Steyer, diretor da escola; Marli Karin Wondracek e Udo Wondracek, diretores da Alu-Cek; e Valdir Huning, diretor da Sebras (da esq. para a direita) em visita à Exposchmidt, no dia 09 de novembro. 05 Visitação à Exposchmidt envolve comunidade escolar e empresários Escola Frederico Schmidt na pauta do SINDIMETAL RS sindimetal@sindimetalrs.org.br institucional relativa ao tema 5S: Uma questão de atitude foi realizada com êxito. A palestra foi ministrada por André Lopes, do SENAI, membro do comitê Lean do SINDIMETAL RS. No dia 05 de novembro, os alunos visitaram a empresa Leitz. Na ocasião foram recepcionados por Adriane Werner, da área de Recursos Humanos; e Leandro José Nonnemacher, gerente de Produção. Após uma breve apresentação institucional, seguida de visitação, Adriane salientou a importância dos cursos técnicos, bem como o quanto as empresas necessitam desta mão de obra especializada. Seguindoaagenda,nodia26denovembro, a Copé recebeu os alunos para uma visita orientada. Já no dia 28, a visita foi na Gedore. A experiência tem se repetido nas empresas sempre com muito interesse pelos estudantes, trazendo ganhos e novas perspectivas igualmente para o mercado. Interessados em saber mais sobre o projeto poderão entrar em contato com a entidade, através do fone (51) 3590-7708. Leitz
  • 6. U m domingo ensolarado reuniu, na manhã do dia 21 de outubro, cerca de 120 participantes na 8ª Corrida Rústica e 5ª Caminhada do Trabalhador, por ocasião do Encerramento da SIPAT Comunitária Itinerante, no CAT SESI São Leopoldo. Em vista das inscrições, 102 kg de alimentos foram arrecadados, os quais serão doados para o Banco de Alimentos VS. A organização do evento esteve a cargo do SINDIMETAL RS e do SESI, juntamente com as seguintes empresas participantes: Altus, Bio Engenharia, Copé, Daniel, Higra, HT Micron, Imobras, Infasul, Inpel, Industrial São Sebastião, Jeferson Lorscheitter, Leitz, Lorscheitter, Loth, Metalsinos, Metalthaga, Nunes, Projelmec, Rijeza, Stihl, Teikon e Transmaq. A Caminhada do Trabalhador, que teve um percurso de 3 Km, e a Corrida Rústica, que totalizou5Km,promoveramaintegraçãoentre os participantes e familiares, que prestigiaram a atividade, e a busca permanente por mais qualidade de vida. Na chegada das duas atividades, para repor as energias, os participantes eram recepcionados com água, frutas e barrinhas de cereal. Também vários serviços estiveram à disposição, como Chimarródromo com a erva-mate Valentina; verificação de pressão arterial; HGT; Balança de bioimpedância; e Cadeira de massagem – quick massage. Estiveram presentes também, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e da Guarda Municipal de São Leopoldo, que mais uma vez apoiaram o evento, em caso de emergência e segurança.  DEPOIMENTOS  - Unidos no trabalho e no esporte, os diretores da Rijeza, Ivo Geremia, 71 anos; e Darlan Geremia, 39 anos, também diretor do SINDIMETAL (juntos na foto ao lado),participamsempredaSIPATedaRústica. Ivo relatou que se exercita correndo, três vezes por semana, desde os 29 anos, quando se sentiu sedentário e optou por investir na saúde e no bem-estar.“Vivo sem dores e com mais disposição desde que inclui a atividade física na minha vida, por isso recomendo para todas as pessoas, independente da idade, pois nunca é tarde para começar”, enfatiza. “Percebo as incontáveis vantagens quando faço check up médico”. Já Darlan sempre jogava bola, mas após ter ficado 10 anos sedentário, acabou ganhando peso. A solução foi rever a sua rotina. “Agora me exercito de segunda-feira a sábado, tenho mais disposição e reduzi 12 Kg”, afirma. “Não consigo ficar sem praticar exercícios. Já incorporei na minha vida diária e quando preciso, ajusto os horários, mas ficar sem, nem pensar”. O diretor do SINDIMETAL RS, Udo Wondracek, da Alu-Cek (na foto ao lado), participou pela primeira vez da Corrida Rústica, organizada pela entidade, e aprovou o evento, que promove também a integração. “A vitória foi encerramento da SIPAT Comunitária Itinerante ação 06 www.sindimetalrs.org.br conseguir fazer todo o trajeto só correndo e mantendo um bom ritmo”, justificou Udo. “Mas independente de resultados, quero melhorar a marca, visando a minha saúde”. Para o gerente do SESI, Márcio Requel, a iniciativa é louvável e agregou igualmente outros serviços, na área de saúde, como dicas de alimentação e o incentivo a um estilo de vida mais saudável. Antecedendo a premiação, houve um Aulão de Zumba, com Gabriela Duarte, orientadora de atividades físicas do SESI.          PREMIAÇÕES - Todos os inscritos receberam medalha de participação; os campeões de cada categoria ganharam troféus e, do 2º ao 5º lugar, medalhas. Primeiroscolocados: TroféuGeralMasculino –RafaelAntôniodeSiqueira,da Metalsinos TroféuGeralFeminino – CíntiadeOliveira,doSESI 16a20anos–Masculino –DouglasWilliamdosSantos,daStihl 21a30anos–Masculino –HenriqueRodriguesdaRosae Feminino–FrancielendeMouraLacerda,ambosdaStihl 31a40anos–Masculino –LuisCarlosGuimarães,eFeminino– RoniseCizarVargas,ambosdoSESI 41a50anos–Masculino –PauloCezarPinheiroeFeminino– AdrianaMendesPrestes,ambosdoSESI 51a60anos–Masculino –JeanCarlosdeOliveira,daStihl; eFeminino–NeideMariniKarnas,doSESI 61a70anos–Masculino –EdemarDias,doSESI EstreanteMasculino –DanielCardoso,daStihl Estreante Feminino –MarciaCappuaSchneider,daAltus Troféuparaamaiorequipe –Stihl PROGRAMAÇÃO DA SIPAT  - Totalizando seis semanas de intensa programação voltada à segurança e à saúde do trabalhador, o SINDIMETAL RS iniciou a  SIPAT Comunitária Itinerante 2018,  no dia 07 maio, com encerramento no dia 26 de outubro. O evento, organizado em parceria com o SESI, reuniu 22 empresas associadas e filiadas, localizadas na base territorial da entidade, composta por 35 municípios. Segundo o diretor Executivo do SINDIMETAL RS, Valmir Pizzutti, a programação teve como objetivo despertar a importância da adoção de uma consciência e conduta prevencionista laboral.  Nesta edição, a comissão organizadora formatou a programação evidenciando os seguintes temas: Comportamento na operação de máquinas e equipamentos; Economia familiar; Ergonomia; Etiqueta profissional; e Viver melhor para viver mais.  SAIBA MAIS  - O SINDIMETAL RS organiza desde 2006, em parceria com o SESI, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT Comunitária), em São Leopoldo. Gradativamente vem levando esta ação para outros municípios da base que representa, como Sapucaia do Sul e Esteio, Novo Hamburgo, Sapiranga, São Sebastião do Caí, Feliz e Alto Feliz. Em 2015, a SIPAT passou a ocorrer no formato itinerante. A atividade é reconhecida pelo Ministério do Trabalho, com cláusulas específicas nas convenções coletivas, negociadas pelo SINDIMETAL RS. 
  • 7. O cenário da transformação da Indústria 4.0 no Brasil e no mundo foi abordado, no dia 07 de novembro, durante o 7º Fórum Lean Manufacturing, numa promoção do SINDIMETAL RS e dos parceiros SENAI, IEL e SEBRAE. A 4ª Revolução Industrial ou Indústria 4.0 está em plena atividade e atingirá todas as empresas, independente do seu porte e setor de atuação. A adaptação é um desafio que necessita ser vencido, num mercado globalizado e altamente competitivo. “Este eventoéumaoportunidadeparaempresários e gestores ampliarem os seus conhecimentos sobre o tema e conhecerem as possibilidades de aplicação na indústria, para torná-la mais ágil, mais enxuta e mais produtiva”, afirmou o diretor Executivo do SINDIMETAL RS, Valmir Pizzutti, por ocasião da sua saudação aos presentes. A primeira palestra versou sobre Indústria 4.0: onde estamos e para onde vamos? e esteve a cargo de Douglas Veit, da Unisinos. Doutor em Engenharia de Produção e Sistemas, é professor e pesquisador do Grupo de Pesquisa em Modelagem para Aprendizagem (GMAP), atuando como coordenador em diversos cursos. A transformação está nas nossas vidas desde sempre, comenta Douglas, mas no que a 4ª Revolução Industrial se distingue das demais? “Certamente a velocidade, a amplitude e a profundidade”, afirma. “A sugestão, para quem já viveu tantas mudanças e necessita se adaptar a mais uma, é começar aos poucos, mas seguir sempre. Temos que ter também uma visão de logo prazo. É um processo, leva um tempo; é uma mudança sistemática e profunda, mas inevitável”, salienta o palestrante. A recomendação é adotar pequenas tecnologias. “Enxugue, qualifique, simplifique e inove”, destaca.“Precisamos sair da inércia; pensar no próximo passo”.  CONSTRUÇÃOLINEAR -Apósumapausapara o coffee break, ocorreu o debate  Contexto empresarial sobre a Indústria 4.0. O mesmo foi mediado pelo integrante do comitê Lean, Glauco Kunrath, que contou com o apoio dos gestores: André Lopes, Andrea Pereira, 7º FÓRUM LEAN MANUFACTURING sobre a Indústria 4.0 trouxe novidades ação 07sindimetal@sindimetalrs.org.br Giuliano Hoffmann, Juliano Ilha, Leonardo Pedroso, Milton Santi Pereira, Mônica Bortoli e Tiago Simioni, todos membros dos comitês do SINDIMETAL RS, Lean e Valemetalsinos.  Um estudo da Confederação Nacional da Indústria  (CNI) mostra que a 4ª Revolução Industrial chegou para um grupo seleto, mas em breve, será ampliado. Esta informação foi constatada a partir de uma pesquisa, que seguiu a seguinte metodologia. Em 2017, líderes de 753 indústrias foram entrevistados sobre as tecnologias adotadas atualmente, bem como os investimentos previstos para o período de dez anos. As empresas foram divididas em quatro grupos. Geração 1 – Faz projetos ainda a mão. A produção é realizada em máquinas não conectadas à Internet. Geração 2 – Usa softwares desconectados entre si e com a manufatura. Geração3–Jáintegrouossistemasdecriação com os de execução no chão de fábrica. Geração 4 – Adota modelos virtuais, inteligênciaartificialemáquinasinteligentes.  Com base nestas informações, os participantes deslocaram-se do auditório para o Salão de Eventos onde estiveram divididos em oito grupos. O critério para divisão foi de acordo com a geração identificada pela empresa. A partir desta formação trocaram experiências, que contribuíram para compor o Mapa de Empatia. Foram listadas e apresentadas, pelos respectivos grupos, as fraquezas/ dificuldades e vantagens/ ganhos. Entre as fraquezas, que contribuem para dificultarosempreendedores,estãobarreiras culturais; falta de conhecimento sobre tecnologia; segurança sobre as informações; custos/ investimentos; conservadorismo; comodismo/inércia.Jáasvantagens/ganhos listadas indicam a melhora da qualificação e, consequentemente dos cargos; qualidade e agilidade nos processos; redução de desperdícios; ampliação do mercado; nova cultura na empresa, que também impacta no comportamento e na vivência em sociedade, entre outras.   ALAVANCAR OS NEGÓCIOS - O painel final, com espaço para perguntas, Como alavancar a inovação no seu negócio - Recursos disponíveis, esteve sob a responsabilidade do professor Sílvio Bitencourt da Silva. Doutor em Administração de Empresas, o palestrante é coordenador administrativo dos Institutos Tecnológicos da Unisinos, com experiência na gestão de instituições de educação profissional e tecnologia e na implantação e avaliação de sistemas e modelos de gestão. Na ocasião, foi feita uma introdução sobre o Marco Legal de Inovação no Brasil. “A participação do estado é importante e necessária”, salienta Sílvio. O apoio financeiro indireto acontece através de incentivos fiscais, como a Lei do Bem, PADIS, Lei de Informática e Programa Rota 2030. Já a arrecadação tributária é o meio pelo qual o estado faz frente às despesas decorrentes.  Seguindo a programação, houve a fala da mestre em Administração, Fernanda Pauletto D’Arrigo, especialista em negócios no Instituto SENAI de Inovação em Metalmecânica e pesquisadora nas áreas de Gestão da Informação e Conhecimento para Inovação e Crescimento Sustentável. Ela destacou os subsídios disponíveis e as possibilidades existentes para a solução de problemas. “Desburocratizar é a palavra de ordem”, enfatizou Fernanda. Não é mais possível voltar neste processo de evolução. “Entender as melhores práticas e começar, cada um na sua velocidade, mas num ritual estável”, sugere a palestrante, “acompanhando os novos tempos”. Ao término do evento, o coordenador do comitê Lean, Juliano Ilha, reforçou a importância da iniciativa, que nesta edição inovou a sua dinâmica. “O Lean impacta na cultura das empresas e no comportamento das equipes trazendo ganhos imensuráveis”, destaca Juliano. “Eventos como este confirmam que devemos estar abertos às mudanças, para sobrevivermos num mercado altamente competitivo”. As boas práticas, já vivenciadas por diversas empresas, estão aí para confirmar isso. Douglas: onde estamos e para onde vamos? Interação das gerações
  • 8. Curso Bloco K do SPED Fiscal Workshops eSocial Cursos CIPA em 2018 08 www.sindimetalrs.org.br ação N uma parceria do SINDIMETAL RS e do Sindicato dos Contadores eTécnicos em Contabilidade doVale do Sinos (SINCONTECSINOS), ocorreu, no dia 04 de dezembro, o curso Bloco K do Sped Fiscal. A atividade teve lugar no auditório do SINCONTECSINOS, localizado na rua Osvaldo Aranha, nº 115, Centro, em São Leopoldo. O Workshop eSocial – Medicina e Segurança do Trabalho na Prática ocorreu no SENAI, em São Sebastião do Caí, no dia 21 de novembro; e em São Leopoldo, na sede do SINDIMETAL RS, dia 23 deste mês. O mesmo foi destinado aos profissionais das áreas de Segurança do Trabalho, Saúde Ocupacional, Administração de Pessoal, Fiscal, Contábil e demais interessados. O objetivo da atividade foi capacitar os participantes para exigências do eSocial, com recomendações práticas sobre o preenchimento com interpretação do Manual de Orientação, bem como dicas para organização dos documentos pertinentes e associados a área de Medicina e Segurança doTrabalho. O conteúdo programático esteve voltado aos conceitos gerais e históricos; requisitos do Manual de Orientação do eSocial; consistência e alinhamento das informações dos documentos de SST; monitoramentos ambientais e rotinas operacionais, entre outros. A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. Neste ano, o SINDIMETAL RS promoveu 10 cursos gratuitos sobre CIPA, na sua sede, em parceria com o SESI, beneficiando 76 empresas e um total de 201 pessoas. O curso CIPA é previsto na NR nº 5, em conformidade com a Portaria SSST/MTE nº 08 de 23/02/99, abrangendo estudo do ambiente de trabalho, bem como dos riscos originados do processo de trabalho; metodologiadeinvestigaçãoeanálisedeacidentesedoenças,Árvore deCausas;noçõessobreacidentesedoençasdotrabalhodecorrentes da exposição aos riscos existentes na empresa; bem como sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), incluindo medidas de prevenção. Também no curso se aplica noções sobre legislação trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no trabalho; princípios gerais de higiene e de medidas de controle dos riscos; além de organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das suas atribuições, incluindo Plano de Trabalho e Análise Preliminar de Riscos (APR). O curso objetivou atualizar os participantes sobre as alterações no Sped Fiscal, em especial todos os registros e lançamentos no Bloco K para 2018 e 2019. Também é destinado a criar, na via digital, o Livro Registro de Controle de Produção e do Estoque. O conteúdo programático abrangeu Sped Fiscal, Bloco K – Controle de Produção e Estoque, Conceitos de Insumos, Industrialização por Encomenda, Ordem de Produção, Estrutura do Bloco K, Caso Prático, Preenchimento do Bloco K, entre outros temas relacionados ao assunto. O mesmo foi ministrado pela contadora Marla Murillo Pinto, pós-graduanda em Direito e Contabilidade Tributária, com vasta experiência como instrutora de cursos, sendo consultora especialista nas áreas de ICMS (regiões Sul e Sudeste), IPI e ISS desde 2009. O instrutor foi Francisco Carvalho, da BEE Assessoria &  Consultoria – assessoria técnica ambiental do SINDIMETAL. Francisco é técnico Agrícola, com atuação no setor Floresta e Agrícola em empresas de referência, incluindo experiência como consultor, tendo inclusive assessorado o Ministério Público do Trabalho - MS, na elaboração e implantação do Manual Carvoaria Legal. Francisco Carvalho
  • 9. Seminário Ambiental analisa gestão de áreas contaminadas 09sindimetal@sindimetalrs.org.br ação P rofissionais, especialistas, gestores e empreendedores participaram do Seminário Ambiental Gestão de Áreas Contaminadas, no dia 26 outubro, pela manhã, na sede do  SINDIMETAL RS. O mesmo objetivou promover a discussão sobre o tema visando ampliar e consolidar o conhecimento para avaliação de problemas de contaminações do solo e água subterrânea. Ao saudar os participantes, a mediadora do debate, doutora em Engenharia, Ana Curia,  assessora Técnica Ambiental do SINDIMETAL RS, destacou a importância de apresentarosfundamentostécnicoselegais durante o gerenciamento, investigação e remediação de áreas contaminadas, um assunto que impacta em toda a sociedade. “Em processos operacionais das atividades fabris, as principais causas de geração de áreas contaminadas estão ligadas ao armazenamento de insumos/ resíduos, carregamento ou descarregamento de matérias-primas, efluentes com vazamentos; equipamentos que utilizam líquidos, como óleo, fluídos hidráulicos ou elétricos, etc., sem manutenção ou controle; instalações desativadas, entre outros”, afirma Ana Curia. A programação contou com a palestra  A responsabilidade da empresa sobre a área degradada, a cargo do advogado Eduardo Gaelzer,doEscritórioGarcezAdvogados,que ressaltou o quanto os empresários precisam estar atentos em relação ao assunto. “As empresas são responsabilizadas, mas a pessoa física também integra o processo de apuração”, alerta. “Aquele que cometer um dano ilícito, fica obrigado a repará-lo”. A responsabilidade civil é independente da criminal. Concluindo, “existe uma responsabilidade objetiva, uma reparação civil cominada com recuperação do dano; imposição de sanção administrativa; responsabilidade criminal contra pessoas físicas e jurídicas”, salienta. E recomenda, que na possibilidade de uso futuro de determinadas áreas, é importante conhecer o histórico do local e, na dúvida, sempre solicitar avaliação preliminar, por órgãos competentes. “Isto evitará mais custos, tempo, estagnação e estresse”. PERSPECTIVAS - O tema  Gerenciamento de áreas com potencial de contaminação esteve sob a responsabilidade de Mário Soares, da Fundação Estadual de Proteção Ambiental - RS (FEPAM). Ele destacou a necessidade de trabalhar pela redução de riscos para a saúde e pela manutenção do uso futuro. Destacou ainda resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e detalhou as classificações de fases do DNAAPL (líquidos densos de fase não-aquosa) e LNAPL (líquido não aquoso, menos denso do que a água), demonstrando variações em ambiente subterrâneo, destacando o impacto de contaminantes, degradação de compostos, variação na solubilidade dos metais em água, entre outros aspectos e índices. As exposições ajudam a reforçar que algumas ações preventivas podem proporcionar o gerenciamento adequado de resíduos; zelo com estruturas operacionais; atenção em não enterrar qualquer tipo de substância, bem como realizar adequações nas estruturas e processos, sempre que sejam identificados potenciais riscos ambientais. A  Tecnologia na gestão de áreas contaminadas: novas perspectivas para tomada de decisões  foi abordada por Rodrigo Figueiredo, da New Fields. A empresa de  consultoria em  gestão  ambiental, engenharia e construção, com sede em Atlanta/ Geórgia, nos Estados Unidos, possui 21 escritórios pelo mundo, sendo que quatro estão no Brasil. “Oferecemos acesso a uma rede global de especialistas e profissionais reconhecidos, que trabalham juntos para resolver as complexas necessidades de negócios de nossos clientes”, comenta Rodrigo. Desde 1995, fornecem às empresas conhecimentos práticos e táticos.  “Nós coletamos, pesquisamos, refinamos e fornecemos a inteligência acionável necessária para resolver complexas necessidades de negócios, apresentando caminhos para auxiliar nas diferentes demandas”. E salienta, que o caminho é focar no investimento correto, a partir de dados confiáveis; com planejamento; transparência nas informações e rapidez nas análises. Na sequência, teve destaque o assunto  É possível prevenir a ocorrência de áreas degradadas? apresentado por Carlos Moraes, da Unisinos. “Precisamos olhar para dentro do processo produtivo. Os problemas podem estar ali e as soluções também”, afirma Moraes. “O princípio da prevenção deve ser adotado com foco principal para proteção dos compartimentos ambientais, como forma de garantir a funcionalidade do meio e a vida das espécies”, justifica. “O sentido maior é a prevenção”. A Engenharia reversa não tem como resolver tantas questões, num piscar de olhos. O risco ambiental deve estar previsto, pois a responsabilidade é de todos, argumenta Moraes. ORIENTAÇÕES  - Desde o final do século passado, as áreas contaminadas têm recebido maior atenção por parte das empresas. Na verdade, não existe uma regra geral para prevenir a existência de áreas contaminadas. Porém, algumas ações preventivas merecem destaque: gerenciar adequadamente os resíduos; manter estruturas operacionais adequadas; não enterrar qualquer tipo de substância; e realizar adequações nas estruturas e processos, sempre que sejam identificados potenciais riscos ambientais. O empreendedor deve atentar para a contratação de serviços especializados competentesparaogerenciamentodeáreas contaminadas. Assim, estará minimizando as chances de ações de diagnóstico e gerenciamento mal planejado, que podem refletir em ineficiência, gerando custos desnecessários e perdadetempo.Aeficácia das medidas adotadas é um fator chave na boa condução das situações, evitando com isso despesas desnecessárias ou multas.  Com a crescente preocupação com o tema, esclarece a engenheira Ana Curia, os estados e municípios estão adotando legislações específicas. “Por este motivo, é recomendável que o corpo técnico/ jurídico das empresas consulte sempre as respectivas secretarias de Meio Ambiente e órgãos de fiscalização antes de realizar alguma ação ligada ao gerenciamento de áreas contaminadas”. Mais informações poderão ser obtidas junto às áreas jurídica e técnica Ambiental do SINDIMETAL RS.
  • 10. Plano de Gerenciamento de Resíduos e o Sistema de Manifesto de Transporte de Resíduos - MTR On Line E mpreendedor: o gerenciamento de resíduos inteligente é uma oportunidade para você refletir e esgotar todas as possibilidades de não geração, minimização, reutilização, reciclagem ou destinação mais adequada para os resíduos gerados na sua atividade, aliando resultados de redução de custos e geração de receitas. A primeira dica é iniciar pelo básico que é o PGRS. OPlanodeGerenciamentodeResíduosSólidos(PGRS) é o documento com valor jurídico que demonstra como o empreendimento está gerenciando seus resíduos, de modo a prevenir riscos à saúde pública e ao meio ambiente. Trata-se do conjunto de ações exercidas pelos empreendimentos sujeitos ao Plano (saneamento básico, industriais, saúde, construção civil, transporte, agrossilvopastoris, mineração, perigosos ou aqueles que não sejam equiparados a domiciliares) nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos. Lembre-se que ele é parte integrante do processo de licenciamento ambiental e deve ser elaborado, implementado, operacionalizado e monitorado por responsável técnico devidamente habilitado. A classificação dos resíduos, parte constante do PGRS, é muito útil e importante considerando as implicações legais decorrentes da responsabilidade do gerador. Existem exigências legais básicas aplicáveis para todos os tipos de resíduos e algumas adicionais para os resíduos perigosos. É caso do Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR): quando do envio de resíduos classe I e II para outras localidades ou mesmo fora do Estado do Rio Grande do Sul, faz-se necessária uma autorização que é expedida pelo Órgão Ambiental, analisada e concedida segundo o Decreto Estadual nº 38.556/98. A utilização do Sistema MTR On-line é legalmente exigida no Estado do Rio Grande do Sul, de acordo com a Portaria FEPAM Nº 87/2018 (publicada no D.O.E. em 29/10/2018). A obrigatoriedade da utilizaçãodoSistemaMTROn-linenãoésomentede empresaslicenciadaspelaFEPAM/RSououtroórgão licenciador, mas de qualquer empresa que gere resíduos ou rejeitos, instalada no Rio Grande do Sul ou fora, e que deseja fazer a destinação final destes ASSESSORIA TÉCNICA - VALORES DIFERENCIADOS • PGRS com ART (Anotação de ResponsabilidadeTécnica): associado R$ 600,00 / filiado R$ 900,00 • Atualização PGRS com ART: associado R$ 400,00 / filiado R$ 700,00 • Acompanhamento para licenciamento ambiental – novos processos ou renovações – consultar valores especiais. resíduos e rejeitos em destinadores licenciados e localizados no Estado. Também é obrigatório o uso do sistema para as empresas localizadas no Rio Grande do Sul que gerem resíduos ou rejeitos e que serão destinados em outros Estados da federação. O Gerador de outro Estado deve se cadastrar no sistema para poder emitir o MTR do resíduo ou rejeito que será transportado para um destinador em município gaúcho (ele deve se cadastrar da mesma forma como se fosse um gerador do Estado do Rio Grande do Sul). Existem situações específicas em que não se faz necessária a utilização do Sistema MTR On-line, queestãodescritasdenosítioeletrônicodaFEPAM (http://www.fepam.rs.gov.br, link Perguntas Mais Frequentes e Manual de Apoio ao Usuário). Oportuno registrar que o Manifesto de Transporte de Resíduo não se confunde com destinação do resíduo: enquanto o primeiro se presta apenas a autorizar com que o resíduo possa ser regularmente retirado da sede da empresa geradora do resíduo, a destinação consiste, basicamente, no regular e correto descarte do resíduo. O gerenciamento de resíduos, de forma eficiente e eficaz, proporciona para as empresas alguns benefícios diretos ou indiretos: minimizar os impactos da atividade através da diminuição do consumo de matéria-prima e geração de resíduos; reduzir a utilização de recursos naturais; agregar valor a produtos e serviços; possibilitar desenvolverestratégiasdemarketinginstitucional sustentável; reduzir custos e desperdícios; promoveranãogeraçãoderesíduos,minimização, reaproveitamento interno e posteriormente, realizar ações para aumentar a reciclagem dos resíduos que não podem ser evitados. Para facilitar o entendimento técnico do PGRS e Sistema MTR On-line, o SINDIMETAL RS promoverá, no ano de 2019, workshops sobre estes temas. Se você quer saber mais informações específicas sobre o PGRS Sistema MTR On-line faça sua consulta pessoalmente às áreas jurídicas e técnicas no SINDIMETAL RS ou via remota, conforme necessidade. •AdvogadointegrantedaequipedeprofissionaisdoescritórioGarcezAdvogadosAssociados–AssessoriaJurídicadoSINDIMETALRS,nasáreasTrabalhista,Ambiental edeRepresentaçãoComercial; •EngenheiraQuímicadaBeeAssessoriaeConsultoriaLtda.,AssessoriaTécnicaAmbientaldaentidade. 10 www.sindimetalrs.org.br Ana Cristina Curia CREA 104376-D Eduardo Gaelzer OAB/RS 58.660 Jurídico E técnico ambiental
  • 11. O Empregado Estrangeiro O processo de globalização acentuou as possibilidades e condições de trabalhadores do mundo inteiro migraremdeumPaísaoutro.Talhipóteseintensificou- se nos últimos anos, com o ingresso de estrangeiros em territóriobrasileiro,assimcomoaemigraçãodetrabalhadores nacionais, em ambos os casos com a finalidade de buscarem novas e melhores condições de trabalho. Na integração regional entre os Estados soberanos, a circulação de trabalhadores é incentivada pelo intercâmbio de bens e serviços, por meio de mecanismos de cooperação. Por outro lado, a rede de proteção à pessoa humana do trabalhador requer a adoção de formas protetoras entre os dispositivos contratuais e a subordinação às normas de proteção aos direitos fundamentais. O Brasil não se afasta dessa situação migratória, sendo tanto um exportador como importador de mão de obra. O estrangeiro no Brasil, por larga tradição, não sofre discriminação quanto ao seu direito ao exercício profissional. Na Constituição Federal do Brasil é assegurado no art. 5º que: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentesnoPaísainviolabilidadedodireitoàvida,àliberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. Além disso, a Lei nº 13.445/2017 (Lei de Migração), estabelece exigências legais necessárias para que o estrangeiro seja empregado no Brasil, como a obtenção de autorização pra o exercício de atividade remuneração, mediante a expedição devistotemporáriooupermanente.Nomesmodiplomalegal é assegurado ao estrangeiro a inclusão social e laboral, assim como o cumprimento das obrigações legais e contratuais trabalhistas. Assim, nenhuma empresa poderá contratar trabalhador estrangeirosemorespectivovisto(namodalidadetemporária ou a autorização para residência no País), devendo, também, obter CTPS emitida de acordo com as regras estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, para tanto. A Constituição de 1988 silenciou sobre a proporcionalidade com estrangeiros, mas, por outro lado, não incluiu a nacionalidade entre fatores discriminatórios do salário, pelo que se deduz que a proteção do trabalhador brasileiro em igualdade de produtividade não é medida de diferenciação em relação à mão de obra estrangeira. Já na CLT, no art. 354, foi criada a regra de proteção ao trabalhador nacional, pois prevê que a empresa nacional não pode contratar mais estrangeiros do que brasileiros, respeitadaaproporçãode2/3;jánoart.358restaestabelecido que deve ser mantida a proporcionalidade entre os salários dos brasileiros e estrangeiros. No que se refere aos técnicos estrangeiros domiciliados ou residentes no exterior estes podem ser admitidos para execução de serviços de forma provisória no Brasil. Quanto aos direitos trabalhistas a serem aplicados na relação de trabalho em que o estrangeiro figure como parte, tem-se, que diferenciar duas situações: o estrangeiro contratado no Brasil para aqui prestar seus serviços; e a hipótese do trabalhador brasileiro, contratado no Brasil, mas para prestar serviços no exterior, para o empregador nacional. Quanto a esta segunda hipótese primeiramente deve-se ter presente a aplicação, como diretriz básica do “Princípio da Territorialidade”, pelo qual se tem a aplicação da lei do lugar onde deve ser cumprida a obrigação, tendo como base jurídica o disposto no art. 9º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. Assim, o princípio predominante seria o da territorialidade, sendo, contudo, respeitadas as condições mais vantajosas estabelecidas pelos interessados. Este entendimento, inclusive, era sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho, através do contido na Súmula 207: “Conflito de leis trabalhistas no espaço. Princípio da “lex executionis”. A relação jurídica trabalhista é regida pelas leis vigentes no país da prestação de serviço e não por aquelas do local da contratação”. Contudo, houve o seu cancelamento em 2012, passando a jurisprudência a aplicar a norma mais favorável ao trabalhador que contratado no Brasil fosse laborar no exterior. Prevalecendo, assim, o princípio da norma mais favorável sobre o da territorialidade. Desta forma, será necessário, primeiramente, definir a legislação aplicável ao trabalhador estrangeiro de acordo com o local da prestação de serviços: (i) trabalhador estrangeiro, contratado para laborar em território nacional – terá todos os direitos e garantias asseguradas ao trabalhador brasileiro, ou seja, se aplica o disposto na Constituição Federal, na CLT e normas coletivas da categoria profissional a que pertencer; (ii) trabalhador brasileiro contratado no Brasil para prestar serviços no exterior – será aplicado o “Princípio da Territorialidade”, mas, ainda, observado o da “Norma Mais Favorável”, considerando os termos da legislação brasileira e do país para o qual for ajustada a prestação dos serviços contratados. 11sindimetal@sindimetalrs.org.br JURÍDICO TRABALHISTA Alexandra Pacheco OAB/RS 46.802 • Advogada integrante da equipe de profissionais do escritório Garcez Advogados Associados – Assessoria Jurídica do SINDIMETAL RS, nas áreasTrabalhista, Ambiental e de Representação Comercial.
  • 12. Marciano Buffon OAB/RS 34.668 DECISÃO DEFINITIVA – COM TRÂNSITO EM JULGADO – FAVORÁVEL AO SINDIMETAL – NÃO INCIDÊNCIA DE IRPJ E CSLL SOBRE JUROS DA TAXA SELIC NA RESTITUIÇÃO DE TRIBUTOS – COMPENSAÇÃO REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA C omunicamos, com imensa satisfação, que ocorreu o trânsito em julgado do processo judicial, no qual o SINDIMETAL RS discutia, em nome de todos os filiados, o direito de não recolher Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, incidentes sobre os valores correspondentes aos juros calculados com base na Taxa SELIC, relativamente à restituição de tributos – em espécie ou mediante compensação. A decisão permite ao Sindicato e seus filiados que definitivamente deixem de recolher e façam a imediata O correu na sede da entidade, no dia 30 de outubro, uma reunião extraordinária em que foram detalhados os procedimentos para as empresas usufruírem, imediatamente, dos benefícios da ação favorável ao SINDIMETAL RS, referente a não incidência de IRPJ e CSLL sobre juros da taxa Selic na restituição de tributos – compensação. A mesma contou com a presença de associados e filiados. •AdvogadodaequipeBuffon&FurlanAdvogadosAssociados-AssessoriaJurídicadoSINDIMETALRS,naáreaTributária. 12 www.sindimetalrs.org.br Jurídico TRIBUTÁRIO compensação, com tributos federais vincendos, dos valores pagos sobre tais rubricas, nos últimos cinco anos que antecederam o ajuizamento da ação, acrescidos da taxa SELIC. A decisão abrange empresas tributadas com base no Lucro Real ou Presumido, que incluíram, na base de cálculo do IRPJ e CSLL, os valores concernentes aos juros da TAXA SELIC, na restituição de tributos. Vale referir que, todas as empresas que usufruíram das decisões transitadas em julgado, relativamente à compensação do INSS sobre as Cooperativas (UNIMED), bem como sobre 1/13 de férias serão automaticamente beneficiadas com essa ação, uma vez que, entre os valores compensados, uma parte significativa trata-se justamente de juros da Taxa SELIC. Para viabilizar esta compensação, será necessário adotar alguns procedimentos legais, sendo que as empresas que não participaram da reunião do dia 30 de outubro de 2018, devem entrar em contato através do e-mail marina@ buffonefurlan.com.br, quando serão repassados os documentos necessários para aproveitamento da referida decisão.
  • 13. 13sindimetal@sindimetalrs.org.br Fonteefoto:Stihl mercado A Stihl, líder no mercado brasileiro de ferramentas motorizadas portáteis, completou 45 anos de atuação em território brasileiro neste ano e, em novembro, as principais lideranças da multinacional estiveram no Brasil para a comemoração. Na fábrica em São Leopoldo, no dia 05 de novembro, a comitiva do Grupo Stihl, autoridades e entidades locais acompanharam a inauguração do novo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, empreendimento que faz parte do pacote de investimento anunciado pela Stihl no valor de R$ 500 milhões, a serem investidos na planta brasileira até 2023. “É preciso exaltar e agradecer as quatro décadas e meia de trabalho, da confiança das pessoas, entidades, governos e da comunidade que propiciaram o crescimento contínuo da empresa mesmo com todas as oscilações do mercado financeiro e político. Em 2018, alcançaremos uma receita total de 1,5 bilhão de reais, sendo metade desse valor proveniente das exportações para mais de 70 países, o que chancela o desempenho positivo da produção fabril da nossa sede, bem como o aumento constante no volume de vendas nos mercados nacional e internacional”, relata o presidente da Stihl Brasil, Cláudio Guenther. Neste ano, o desempenho da organização foi reconhecido com dois importantes prêmios. A Stihl foi agraciada no Prêmio Exportação RS 2018 na categoria Diversificação de Mercados, destinada às companhias que se destacaram pelo número de países para os quais exportam seus produtos, além do prêmio Personalidade Competitividade entregue a Guenther neste ano. Da mesma forma, as estratégias comerciais da empresa para o mercado de jardinagem doméstica também foram reconhecidas no Top inauguração de prédio de Pesquisa e Desenvolvimento de Marketing ADVB 2018, onde o case Jardim das Ideias Stihl foi premiado nas categorias Indústria e Estratégias Digitais, além de receber o destaque Ouro – prêmio máximo entregue ao case com maior pontuação. 2018marcadoporinvestimentos-AStihl anunciou neste ano um complemento ao pacote de investimentos, divulgado no final de 2017, que soma um montante de meio bilhão de reais para áreas como inovação, pesquisa e desenvolvimento, expansão das linhas de produção, automação industrial, tecnologia e novos prédios. O período previsto para execução do planejamento vai até 2023. “No dia 05 de novembro, inauguramos o novo prédio de Pesquisa e Desenvolvimento, no valor de R$ 38,5 milhões. Esta expansão foi conquistada pela subsidiária brasileira mediante a confiança da matriz na nossa capacidade de testar e desenvolver produtos para todo o Grupo Stihl”, afirma Guenther. Até 2026, a estimativa do Grupo Stihl é lançar no mercado mundial mais de 50 novos produtos a combustão e mais de 190 a bateria. Na sequência, o próximo empreendimento dopacotedeinvestimentosaserexecutado será o novo prédio de Produção de Motores. Esta nova construção tem como objetivo principal modernizar processos alinhados aos conceitos da Indústria 4.0 e produção limpa, em uma área total de 14 mil m². Com a ampliação, as novas instalações proporcionarão um aumento de 50% na capacidade de produção de máquinas. O novo prédio contará com o conceito do Building Information Modeling (BIM), que consiste em projetos 3D para a construção. O software facilita a integração do desenvolvimento do projeto e com a execução da obra dentro do cronograma planejado, representando de forma mais precisa e tecnológica o resultado final. Fundada em 1926 na Alemanha, a Stihl chegou com seus produtos no Brasil por volta de 1960, inicialmente por meio de um distribuidor localizado no Rio de Janeiro. Em 1973, a empresa inaugurou a fábrica no País, na cidade de São Leopoldo, quando contou com a presença da família Stihl e de autoridades locais e federais. Desde 1973, foram produzidos mais de 11 milhões de ferramentas motorizadas e 80 milhões de cilindros – componentes de motores utilizados nos produtos a combustão da marca. “Hoje somos responsáveis pelo fornecimento de 85% da demanda de cilindros das fábricas do Grupo Stihl na Alemanha, China e Estados Unidos”, destaca o presidente da unidade brasileira. Sustentabilidade - A importância do tema é difundida pela Stihl como algo amplo, que ultrapassa a esfera do cuidado ambiental para contemplar a integração deste com o desenvolvimento econômico e social em harmonia. A sustentabilidade ambiental de processos na fábrica consiste no uso racional dos recursos, como água e energia, e o tratamento de todos os resíduos gerados. Desde 2008, a Stihl Brasil é certificada com a ISO 14001 – além da OSHAS 18001 e da ISO 9001 para o Grupo da marca a nível mundial. A atenção com as pessoas também é percebidanoinvestimentoparaaformação e capacitação de seus colaboradores, da comunidade e da rede de distribuição. Em 2018, a meta é treinar 3,3 mil pessoas, entre vendedores, gestores e mecânicos dos pontos de venda, número que cresce 10% a cada ano. Autoridades prestigiam a inauguração
  • 14. MERCADO 14 www.sindimetalrs.org.br O engenheiro de aplicação da  Metal  Work  Itália, Alessandro Guidi, apresentou argumentos definitivos a respeito da economia e do aumento de produtividade que a Indústria 4.0 pode oferecer aos empresários brasileiros. Ele foi um dos participantes da série de workshops promovidos pela Metal Work em SP, RS, SC e PR, que ocorreu nas últimas semanas. Guidi esclareceu que a Indústria 4.0 não é algo do futuro, pois a tecnologia já existe, e explicou que a diferença está nas informações. “A indústria tradicional tem informações depois que os fatos ocorreram, como a vida útil de uma máquina, por exemplo. A diferença na Indústria 4.0 é que a mesma pode ser acessada em tempo real, o que permite uma série de benefícios”, comentou. O engenheiro citou o exemplo do EB 80, sistema eletropneumático da  Metal  Work, em que os componentes informam todos os tempos de acionamento, o percurso do êmbolo para sair e voltar do cilindro e uma série de informações que servem para monitorar se todo o sistema está funcionandobemounão.Essacaracterística permite também que as peças sejam trocadas exatamente no momento em que houver necessidade, evitando desperdício de tempo em manutenções. Outra grande vantagem da Indústria 4.0, na visão de Guidi, é a assistência remota, que Indústria 4.0: Metal Work promove workshop com engenheiro italiano H á 45 anos, no dia 26 de dezembro, a empresa Milton Kirsch – Ferramentas de Corte, iniciava a sua trajetória, em Campo Bom. A precisão das ferramentas rotativas de metal-duro sempre foi vital para as empresas. Graças ao ajuste preciso, as máquinas trabalham com eficiência, aumentando a produtividade e propiciando condições para a exploração de seu limite máximo. Priorizando a qualidade na fabricação e o respeito aos prazos, na entrega dos produtos, o fundador Milton Kirsch construiu uma A Varle, empresa especializada na fabricação de máquinas para cerâmicas e olarias, fundada em 2003, está sob a direção de Lereu Vargas Bilha e Elaine de Ávila Bilha, somando uma experiência de mais de 30 anos neste ramo. Responsável pela produção de conjuntos de máquinas, iniciando na alimentação, desintegração, mistura, estrosão e corte de argila, a Varle produz igualmente equipamentos para fornos e secadores para queima e secagem de tijolos furado e maciço. Parabéns pelos 15 anos da empresa e sucesso na trajetória! Milton Kirsch - Homenagem póstuma ao fundador 15 anos de história Fonte: MetalWork Fonte: Kirsch Fonte:Varle elimina a necessidade de deslocamento de um técnico e todos os custos envolvidos. De posse das informações em tempo real, o fabricante de uma máquina, por exemplo, consegue visualizar a distância onde está o problema e prestar assistência inclusive por meio de óculos de realidade virtual.  Guidi também compartilhou o exemplo do sistema de automação modular da Metal Work, o V-Lock, para demonstrar outra funcionalidade da Indústria 4.0: a flexibilização mecânica das máquinas. Inspirado no Lego, o V-Lock possui a empresa séria, que levará o seu nome para as próximas gerações. Com o seu falecimento, no início de novembro, ficou uma lacuna na família e no meio empresarial. Registramos, neste espaço, o reconhecimento do SINDIMETAL RS pela história de sua associada, escrita com muita dedicação por Milton Kirsch. mesma interface de conexão, o que permite realizar infinitas combinações e aplicações. Assim, na Indústria 4.0, uma mesma máquina pode passar a fabricar diferentes produtos. Os workshops também contaram com a fala do professor Dr. Néstor Fabián Ayala, do Núcleo de Engenharia Organizacional da UFRGS, que apresentou o estudo Mapeamento do nível tecnológico da Indústria 4.0 do setor de máquinas no Brasil.
  • 15. e rebarbação automatizada de presilhas para fixação de módulos fotovoltaicos. “O resultado será de grande valia para a Alu-Cek no processo interno da fábrica, auxiliando na produção de suas peças de forma mais produtiva”, salientou UdoWondracek, diretor da empresa. 15 mercado A Gerdau encerrou o terceiro trimestre com uma expressiva evolução em seu desempenho, alcançando receita líquida de R$ 12,8 bilhões, crescimento de 35% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa expansão foi motivada principalmente pela melhoria dos mercados brasileiro e internacional e pelo efeito do câmbio na conversão de receitas para real.  Além da evolução da receita líquida, a boa performance da Gerdau reflete os esforços de gestão de todas as suas operações, que resultaram, por exemplo, no menor nível histórico das despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A), as quais passaram a representar 3,3% da receita líquida. Como consequência dos esforços de gestão, a geração de caixa operacional (EBITDA) consolidada ajustada da Gerdau também evoluiu, passando para R$ 2 bilhões no terceiro trimestre, um aumento de 73% em relação ao mesmo período do ano anterior, o que representa o melhor desempenho trimestral da Gerdau dos últimos dez anos e, ao A Taurus, uma das maiores fabricantes de armas do mundo, apresentou resultados sólidos nos nove primeiros meses de 2018, com a receita líquida de vendas de armas totalizando R$613,6 milhões, um crescimento de 17,4% em relação ao mesmo período do ano de 2017. O resultado positivo se deve principalmente ao esforço de vendas nos mercados interno e externo, com aumento de 73% e 10,4%, respectivamente. Seguindo uma tendência apresentada no segundo trimestre de 2018, o aumento da receita é fruto do processo de reestruturação, iniciado no final de 2017 pela nova administração, da diversificação do portfólio, com o lançamento de mais de 17 produtos, e investimento em novas tecnologias. O projeto desenvolvido por estudantes do SENAI de Sapucaia do Sul, para a associada Alu-Cek, conquista o 1º lugar no Desafio SENAI de Projetos Integradores, competição em que os alunos criam soluções de demandas reais, de acordo com as necessidades e interesses da indústria. Vinte e um projetos estaduais participaram da competição nos InstitutosSENAIdeTecnologiaemCouroeMeioAmbiente,emEstância Velha, e em Madeira e Mobiliário, em Bento Gonçalves. A premiação dos vencedores ocorreu no dia 09 de novembro, no Instituto Senai de EstânciaVelha. No programa Desafio SENAI de Projetos Integradores, as empresas buscam uma solução para um problema enfrentado na indústria e esta demanda, após avaliada e escolhida, é encaminhada para um grupo de alunos. Neste caso, os alunos do curso de Eletromecânica de Sapucaia do Sul desenvolveram uma célula parcial de furação Empresa tem melhor resultado desde 2008 e projeta cenários ainda mais positivos resultados sólidos 1º lugar no Desafio SENAI 15sindimetal@sindimetalrs.org.br Fonte: Gerdau Fonte:Taurus Foto:divulgação Fonte: Alu-Cek mesmo tempo, o terceiro maior valor histórico. Já o lucro líquido ajustado consolidado chegou a R$ 1 bilhão, mais de seis vezes superior ao resultado de R$ 145 milhões do terceiro trimestre de 2017. No terceiro trimestre, os destaques foram as melhorias nos desempenhos da operação do Brasil e da América do Norte, principais mercados de atuação. Além disso, neste mês de novembro, foi concluída a venda de quatro usinas produtoras de vergalhões nos Estados Unidos, anunciada no início do ano, o que finaliza o ciclo de desinvestimentos da Gerdau. Com isso, a empresa passou a focar em operações mais rentáveis, além de reduzir seu endividamento para um patamar mais confortável. Segundo o presidente da Taurus, Salesio Nuhs, o bom desempenho no mercado interno demonstra a volta da credibilidade da marca perante as instituições e, principalmente, aos policiais e colecionadores, caçadores e atiradores (CACs), o que comprova a confiança nos novos produtos lançados pela Taurus. “Com uma produção estimada de um milhão e trezentas mil armas para este ano e com os resultados apresentados de forma recorrente nestes últimos três trimestres, entendemos que a Taurus está no caminho certo e de volta ao‘jogo’já como a maior fabricante de revólveres e a quarta maior fabricante de pistolas do mundo”, afirma o presidente da companhia. UdoWondracek e Roberto Stahnke (SENAI)
  • 16. Qualidade e tradição Mais de 30 anos no mercado de ferragem e estamparia ESPAÇO SINDIMETAL Nº 73 VITRINE A Ferragem e Estamparia Nissola foi fundada no início dos anos 80, em São Leopoldo, por Sadi Luiz Nissola. Empreendedor e com muita experiência no segmento, alugou um prédio, às margens da BR116, passando a se dedicar a sua principal atividade: matrizaria e oxicorte. O investimento inicial, somado ao conhecimento e a vontade de vencer, neste ramo de atividade, foi decisivo para Sadi realizar, em pouco tempo, outro sonho: a aquisição de um prédio. O mesmo, localizado na RuaTuyuti, no bairro Rio do Sinos, segue atualmente sendo a sede da empresa. Em 1985 em função do mercado, o fundador passou então a dedicar-se à fabricação de componentes para serralheria. O tempo passou e o filho Nei Cesar, que viveu parte da infância e da adolescência na empresa, quando adulto, assume a direção, juntamente com a esposa Marilena Vijagran Nissola. “Desde novo acompanhei todo o trabalho do meu pai. Vivia na fábrica. Conhecia até o barulho das máquinas de longe e já sabia quando alguma estava apresentando problemas”, relata emocionado. Hoje, domina a produção e trabalha comprometido com bons resultados. “O meu pai sempre deu bons exemplos de lisura e dedicação ao trabalho”, destaca. “Até hoje, com 87 anos, segue interessado e participativo nas decisões da fábrica”. Esta conduta de trabalhar com seriedade, mantendo uma boa relação com os clientes e sempre com ações bem pensadas, crescendo, mas não em demasia, é baseada em valores familiares. A Nissola é pioneira na fabricação de roldanas e acessórios para serralheiros, produzindo mais de 100 itens. Seus valores são a satisfaçãototaldoclienteeorespeitoatodos,mantendooobjetivo de garantir o crescimento e o desenvolvimento sustentável. A missão da empresa é gerar resultados dentro da ética e da legalidade, para atender as expectativas dos clientes, com padrões de excelência nos produtos vendidos, valorizando igualmente os colaboradores. O comprometimento, a transparência, a qualidade, a ética e o resultado são compromissos, que iniciaram com o fundador e perduram até hoje. PLANOS CONCRETOS Otrabalhoédivididoemcategorias,ondeproduzemecomercializam: abraçadeira; acabamento para corrimão; alavancas; amortecedor de borracha; arruelas; bandeirola; bico de papagaio; buchas; caixa de mola;caixadesobrepor;chapéus/conchas;disco;dobradiças;fechos; guia pantográfico; guia para portão de correr; haste para alavanca; parafuso contra peso; pino pantográfico; pontas de lança; além de puxadores; rodízios; roldanas; suportes; e vareta pantográfica. Comocrescimentodaproduçãoeaaquisiçãodemáquinas,em2012, adquiriram um terreno, que totaliza 2.587m², no Distrito Industrial Zona Norte, onde será construída a nova sede da empresa. A mesma terá uma área de 1.200m², que contará com amplos espaços, boa estrutura para atender ainda melhor a linha de produção. O novo prédio também irá prever local para a carga e descarga de materiais e amplo estacionamento para os clientes. “Estamos sempre focados no bom atendimento; na rapidez da entrega dos produtos; na qualidade e no preço compatível com o mercado”, salienta Nei. Mesmo trabalhando com uma empresa enxutaebemadministrada,aresponsabilidadeestásemprepresente tanto na produção, quanto na entrega para o cliente e também junto à equipe. “Somos uma família aqui na Nissola. Temos funcionários que já estão conosco há muitos anos, sempre comprometidos com a demanda e com a qualidade”, enfatiza Marilena.“A responsabilidade dogrupoégrandeeistonumaempresafaztodaadiferença”,assegura a empresária. Uma característica marcante apontada pelos clientes da Nissola é a rapidez na entrega.“Não deixamos faltar material. Trabalhamos com estoque de peças, que são mais procuradas e buscamos estar com a linha completa também na loja, para que o cliente encontre sempre o que procura”, justifica Nei. A receita para obter bons resultados, mesmo em épocas de crise, é amar o que se faz e sempre fazer bem feito.“Não consigo me imaginar tendo outra atividade. Aprendi tudo trabalhando e tenho orgulho da história que estamos construindo juntos”, conclui.   Parabéns pela dedicação com que conduzem a Nissola! Sucesso na trajetória! ferragemnissola.com.br Fone: (51) 3592-1438 Ferragem e Estamparia Nissola Ltda
  • 17. OsomdogrupodeCordasSESI,deEstrela e Lajeado, e as coreografias e condução do Grupo SESI Show, de Santa Rosa, marcaram a justa homenagem ao empresário Raul Heller, que concluiu a sua quinta gestão de trabalho, a frente da diretoria do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico de São Leopoldo (SINDIMETAL RS). O evento festivo ocorreu no dia 07 de dezembro, na sede da entidade, junto ao Centro das Indústrias, em São Leopoldo. O SINDIMETAL RS reúne aproximadamente 1500 empresas, distribuídas na sua base territorial composta por 35 municípios, localizados nos vales do Sinos, Caí e Encosta da Serra. Em janeiro a entidade dará início a gestão 2019-2021, sob a presidência do empresário Sergio de Bortoli Galera. O evento, dividido em três momentos especiais, contou com uma apresentação cultural,acargodoSESI,comroteiroartístico especialmente produzido para a ocasião, que encantou autoridades, presidentes de entidades sindicais patronais de diferentes segmentos, bem como associadas. A história do SINDIMETAL RS e do empresário Raul Heller, como presidente, se cruzou em 2003 e, desde então, a entidade tem percorrido caminhos de evolução, sempre atenta aos desafios para manter uma gestão eficiente e transformadora, em benefício das associadas e filiadas. As homenagens a Raul Heller iniciaram com a apresentação de um vídeo, que contou um pouco da sua história junto à entidade, e prosseguiram com música, incluindo danças e coreografias. Também encantaram os presentes os artistas leopoldenses Luciano “Lucky” Alves e Julia Gold, que encerraram a apresentação com a música Amigos para Sempre, acompanhada pelo SESI Show, ao som de violinos. “Um cidadão que há muitos anos se dedica como conselheiro do SESI, sempre com o diferencial de provocar, apoiar e defender a educação”. Assim os alunos do SESI definiram a atuação e a relação de Raul Heller com a respectiva entidade. Na ocasião, entregaram ao homenageado uma obra de arte produzida pelas crianças, alunos do contraturno do SESI de Santa Cruz do Sul. Na sequência, Sergio Galera fez a entrega de um álbum personalizado, em nome da diretoria e equipe, que relata resumidamente as cinco gestões vividas. As homenagens seguiram com a entrega de flores realizada por Sofia Copé Heller Michel para Liselote Copé Heller, esposa do industrial Raul Heller; e Sônia Garcez à Sandra Castro Galera, esposa do presidente Sergio Galera. Raul Heller, presidente por cinco gestões, merecidamente homenageado no SINDIMETAL Encarte Especial
  • 18. EVENTO DE POSSE DA DIRETORIA & CONFRATERNIZAÇÃO DAS ASSOCIADAS A posse da nova diretoria do SINDIMETAL RS, gestão 2019- 2021, contou com a presença do presidente da FIERGS/ CIERGS, empresário Gilberto Porcello Petry; bem como dos presidentes da ABRAMEQ, Marlos Schmidt; do SINBORSUL RS, Gilberto Brocco; do SINDUSCOM VALES, Roberto Luís Potrick; do SINDARTCOURO, Sérgio Bolzan Panerai; do SINDIVEST, Herberto Henrique Fleck Júnior; do SINMAQ SINOS, Heitor Schreiber; consultor Jurídico da FIERGS e de entidades sindicais patronais, advogado Edson Morais Garcez, e demais assessorias do SINDIMETAL; além de empresários e gestores das empresas associadas; e familiares. Ao fazer uso da palavra, o empresário Raul Heller enfatizou a alegria de ter assistido, durante estes 15 anos, tantas apresentações culturais inesquecíveis, na sede da entidade. Também mencionou ter tido a honra e o privilégio de ter presidido o sindicato por cinco gestões. “Busquei fazer o máximo dentro das minhas limitações. Tive a satisfação de contar com uma diretoria atuante e comprometida com o segmento, além de uma base de associadas e entidades parceiras, assim como um corpo funcional e assessorias comprometidas”. Por fim, agradeceu emocionado à família, sempre presente nestes anos de intenso trabalho. Com o propósito de dar continuidade às realizações, mantendo o fortalecimento da entidade, foi eleito pelos associados, por aclamação,parapresidentedoSINDIMETALRS,oempresárioSergio de Bortoli Galera, no dia 22 de novembro. Em seu pronunciamento, Galera afirmou estar ciente da enorme responsabilidade de dar prosseguimento ao trabalho realizado pelo presidente Raul Heller, que juntamente com a sua diretoria, transformou este sindicato em um dos mais importantes e respeitados, na sua categoria.“A partir do seu gerenciamento, com a implantação do Planejamento Estratégico e com uma diretoria executiva eficiente, o SINDIMETAL RS deixou de ser um sindicato de negociaçãocoletiva parasetornarreferênciaemmodelode gestão. Sempre em defesa dos interesses da indústria, vem prestando serviços de boa qualidade para as empresas e seus funcionários”, afirma. “É nossa intenção dar continuidade à gestão, às iniciativas e aos projetos desenvolvidos pela atual diretoria”, destacou. “Em relação aos novos desafios, ser representativo e atuante, promovendo o desenvolvimento das empresas, com forte participação do empresariado, define a visão que desejamos alcançar”, enfatiza. “Somos guiados pelos princípios do associativismo. Vamos aprofundar o conhecimento de nossa base, desenvolvendo produtos e serviços, que atendam a sua necessidade”. RECONHECIMENTO – Ao final da cerimônia, o presidente Gilberto Petry, ao fazer uso da palavra afirmou “que o SINDIMETAL RS está entre os três maiores e mais expressivos sindicatos do setor metalmecânico do Estado”. Destacando a dedicação de Raul Heller à Federação, desde 1996, quando passou a fazer parte da diretoria do Sistema FIERGS, Petry mencionou uma ação recente, que impactou positivamente. Trata-se da redução do número de Conselhos Consultivos no Estado, que passou de 87 para 27, por ocasião da solenidade de posse dos Conselhos Consultivos Unificados do SESI e do SENAI realizado pela FIERGS na sede do SINDIMETAL RS. “A proposição de uma mudança nos Conselhos Consultivos do SESI e do SENAI, que resultou num novo modelo de atuação, nasceu aqui nesta entidade, sob a chancela de Raul Heller, o que muito nos honra”, afirmou Petry. Ao empossar a nova diretoria, o presidente da FIERGS manifestou o seu desejo de que a união do empresariado local seja referência e estimule novas lideranças, agradecendo o apoio manifestado pelo presidente eleito, Sergio Galera. O terceiro momento da noite culminou com o Jantar de Confraternização da entidade. O brinde à nova diretoria foi realizado pelo presidente eleito Sergio Galera, que destacou o retorno de uma palavra, que já estava esquecida entre os brasileiros: a ESPERANÇA de desenvolvimento, de plenitude e de muitas realizações para todos. Heller, Petry e Galera Sônia Garcez, Sandra Galera, Sofia Copé Heller Michel e Liselote Copé Heller
  • 20. SERGIO GALERA ASSUME A NOVA DIRETORIA - GESTÃO 2019 - 2021 PRESIDENTE • Sergio de Bortoli Galera - Itecê Ind. e Com. de Equip. Agrícolas Ltda. VICE-PRESIDENTES • ArnoTomasini - Stihl Ferramentas Motorizadas Ltda. • Jean Carlo Peluso – Gerdau Aços Longos S/A – Unidade Riograndense • Sofia Copé Heller Michel - Copé & Cia Ltda. •Valdir Luiz Huning - Sebras Indústria e Comércio Ltda. •Vitor Fabiano Ledur - Leitz Ferramentas para Madeira Ltda. •Volker Lübke - Ferramentas Gedore do Brasil S/A. SECRETÁRIO • Roberto Petroll - RPM Metalartes Ltda. TESOUREIRA • Caroline CapelãoVargas - CCV Industrial Eireli DIRETORES • Adilso Klaus –Taurus Armas S/A. • Christine Lange - Indústria de Ferramentas Ifla Ltda. • Daniel Carlos Pereira- Rexnord Brasil Sistemas deTransmissão e Movimentação Ltda. • Darlan Geremia - Rijeza Indústria Metalúrgica Ltda. • Emílio Neuri Haag - Metalúrgica Loth Ltda. • Juliano Ilha – Artestampo Indústria Metalúrgica Ltda. • Leonardo Pedroso Filho - Indústria de Máquinas e RedutoresTransmaq Ltda. • Marcelino Leopoldo Barth -Viva Cor Comercial deTintas Ltda. • Marcelo Mariani - Metalúrgica Mariani Ltda. • Pedro Paulo Lamberty - Lamaço Artefatos de Aço Ltda. • Roberto Alexandre Schroer - Infasul Facas Industriais Ltda. • Roberto Dauber - Delga Indústria e Comércio Ltda. • Ronei Feltes - Metalúrgica Reuter Ltda. • Sandro Morais Nogueira - Companhia Brasileira de Cartuchos • UdoWondracek - Alu-Cek Indústria e Comércio Ltda. CONSELHO FISCAL - TITULARES • Alexandre Rodrigues dos Santos – Sanlarte Ltda. • Luiz Antônio Gonçalves - Rol Mar Metalúrgica Ltda. • Rubén Antônio Duarte - RD-Flex do Brasil Acoplamentos Ltda. CONSELHO FISCAL - SUPLENTES • Andrea Peres Gremes Pereira - Grefortec Fornos Industriais eTratamentoTérmico Ltda. • Gustavo Geremia -Valdir Geremia Indústria e Comércio Ltda. • Mauro Fernando Dutra – SS Usinagem Ltda. DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO À FIERGS TITULARES: • Raul Heller - Copé & Cia. Ltda. • Sergio de Bortoli Galera - Itecê Ind. e Com. de Equipamentos Agrícolas Ltda. SUPLENTES: •Volker Lübke - Ferramentas Gedore do Brasil S/A. • ArnoTomasini - Stihl Ferramentas Motorizadas Ltda.