Importancia da contabilidade internacional

Msc. Sergio Alfredo Macore
IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE
INTERNACIONAL
Autor: Sergio Alfredo Macore, 846458829

O crescimento e a globalização dos mercados provocaram:
aumento das aquisições de sociedades estrangeiras;
aumento das necessidades financeiras - na origem do
desenvolvimento dos mercados de capitais internacionais.
O que originou a que a contabilidade
diferisse no seu conteúdo e nos seus
modos de aplicação de país para país
INTERNACIONAL

A este nível defendem-se várias teorias:
Os que defendem que essas diferenças podem
provocar ineficiências ou distorções no
comportamento económico, sendo que, as alterações
são muito mais facilmente explicadas se existir uma
política de harmonização.
E também os que defendem que a
contabilidade preenche perfeitamente a
sua função e onde uma eventual
harmonização poderá provocar outras
ineficiências
INTERNACIONAL

INTERNACIONAL
CONTABILIDADE MEIO AMBIENTE
A grande diversidade contabilística perturba os
utilizadores dos mercados financeiros, as empresas
multinacionais e as uníões económicas, como é o
caso da União Europeia.

INTERNACIONAL
A contabilidade a nível internacional é de
extrema importância devido a 4 razões:
•Razão histórica
•Razão multinacional
•Razão de comparação
•Razão de harmonização

INTERNACIONAL
Razão HistóricaRazão Histórica
⇒ Contribuição de vários países para o
desenvolvimento das práticas contabilísticas; Ex: Itália,
Inglaterra e EUA.
⇒ O Inglês tornou-se a língua oficial da contabilidade;
⇒ As maiores sociedades profissionais de contabilidade
têm a sua origem essencialmente nos EUA ou em
Inglaterra.

INTERNACIONAL
Países de Origem
Arthur Andersen EUA
Coopers & Lybrand Reino Unido, EUA
Deloitte Touche Tohmatsu Reino Unido, EUA, Canadá, Japão
Ernest & Young EUA, Reino Unido
KPMG Holanda, Reino Unido, EUA, Alemanha
Price Waterhouse Reino Unido, EUA

INTERNACIONAL
Razão de multinacionalidade:
• Está relacionada com a importância assumida pelas
importações e exportações de técnicas, instituições e conceitos
contabilísticos para todo o mundo;
•Aparecimento de empresas multinacionais, que necessitam
elaborar relatórios financeiros para o seu país de origem, de
acordo com as respectivas leis e práticas contabilísticas;
•Analistas e investidores necessitam de conhecer vários
sistemas financeiros, devido principalmente à
internacionalização dos mercados de capitais.

INTERNACIONAL
Razão de Comparação:
⇒ Permite aos países observar e comparar as
práticas contabilísticas utilizadas entre si;
⇒ Antigamente ignorava-se o facto de que os
métodos contabilísticos instituídos e propostos
para um determinado país, poderiam já estar em
vigor noutro país, o que permitiria o
melhoramento desses processos;

INTERNACIONAL
Nos EUA e no Reino Unido existiram por vezes,
alturas de uniformidade no planejamento de
relatórios financeiros e nos princípios utilizados
na avaliação de empresas.
Vários países consideram que deveria
existir um legislação mais forte e universal
para as empresas, criando-se um
organismo governamental regulador com
poder sobre assuntos do foro contabilístico.Autor: Sergio Alfredo Macore, 846458829

INTERNACIONAL
Razão de Harmonização:
• Definição: Processo gradual de compatibilização de práticas
contabilísticas e do seu grau de variação;
• Não deve ser associada à normalização, pois esta última
pressupõem uma total uniformização das regras, surge como
uma imposição para um mais rígido e restrito conjunto de
regras;
• Os relatórios financeiros de empresas estrangeiras têm de ser
claros e fidedigno, ou que sejam claros quanto à natureza e
magnitude das possíveis diferenças.

INTERNACIONAL
Vantagens da harmonização:
•Facilidade na elaboração de relatórios financeiros para as
empresas multinacionais, visto serem elaborados numa
mesma base;
•a informação interna de empresas subsidiárias seria muito
mais fácil de comparar e analisar;
•Para as sociedades internacionais de contabilidade em que os
seus clientes têm subsidiárias em vários países, a consolidação
de contas tornar-se-ia menos onerosa e mais fácil de
concretizar.

DIFERENÇAS INTERNACIONAIS
A Contabilidade é um instrumento que permite a
comunicação da informação económica de uma empresa.
•A linguagem funciona quando a informação é
perceptível para todos os interessados
• Quando se tem uma compreensão pré-
conhecida do significado dos “sinais” utilizados;
•A linguagem deve corresponder às necessidades
de um grupo cultural particular que está
directamente interligado.

A Contabilidade está elaborada a nível nacional, ou seja está
adaptada aos objectivos locais;
O diálogo com os bancos, com os investidores, com
as autoridades fiscais...
... mas que não está preparada para
permitir a
comunicação entre diferentes culturas.

Como é que as empresas que desejam operar para lá das
suas fronteiras nacionais, solucionam este problema de
forma a transmitir ou a receber informações económicas e
financeiras apropriadas à tomada de decisão?
Concretamente, como é que investidor francês analisa as
contas de uma empresa americana, com a vista a decidir se
um investimento financeiro valerá ou não a pena?
Como é que uma empresa alemã apresenta os seus
relatórios financeiros à comunidade financeira Nova-
Iorquina?

Origem das diferenças contabilísticas
Diferenças contabilísticas
Na apresentação, na
compatibilização e
na mensuração
Na percepção e na
interpretação
Nos princípios
contabilísticos
Nos objectivos e nos
relatórios financeiros
Envolvente social,
económica e culturalAutor: Sergio Alfredo Macore, 846458829

O objectivo fundamental da contabilidade nos diversos
países é uma das diferenças mais marcantes a este nível;
Depende deDepende de:
Importância da forma jurídica da empresa,
que depende do país;
Meios de financiamento
Atitude empresarial face às noções de
transparência e de confidencialidade

CAUSAS DAS DIFERENÇAS
INTERNACIONAIS
Justiça e equidade
Tributação
Inflação
A actividade
Teoria

INTERNACIONAIS
JUSTIÇAJUSTIÇA
Associado a este conceito temos o da “SUBSTÂNCIA
SOBRE A FORMA” , muito utilizada pelos EUA.
Também na Europa apelam à equidade e à verdade nos
relatórios financeiros, em que tais conceitos devem sobrepor-se
às regras específicas dos estados-membros (4ªdirectiva da UE).
EX: Em Itália, a partir de 1 de Janeiro de 1993, foi obrigado a
que todos os relatórios demonstrassem uma posição verdadeira
e correcta, conduzindo a alterações na lei e nos relatórios de
auditoria.

INTERNACIONAIS
TRIBUTAÇÃOTRIBUTAÇÃO
Importante é o grau em que a legislação fiscal
determina as medidas contabilísticas a adoptar.
Sendo que, existe um timing diferente no que diz
respeito à tributação e à contabilidade, onde uma das
áreas mais afectada é a depreciação.

INTERNACIONAIS
INFLAÇÃOINFLAÇÃO
Muitos países dizem-se imunes à inflação, mas quando se trata
de acções decisivas alguns não a conseguem fazer passar por
despercebida.
Por exemplo, nos países sul americanos, destacam-se das
várias práticas contabilísticas o método do ajustamento do
nível de preços. O uso deste método deve-se à correlação
razoável da inflação com qualquer mudança particular e
específica de preços.

INTERNACIONAIS
A ACTIVIDADEA ACTIVIDADE
A competência, o poder e a dimensão de uma categoria
profissional num país (técnicos oficiais de contas, revisores
oficiais de contas, auditores, consultores), demonstra-nos
qual o tipo de contabilidade que se pratica e que pode vir a
ser praticada.
Ex: Com a implementação da 4ª directiva da UE na
Alemanha, originou-se uma grande controvérsia em volta da
necessidade de mais auditores.

INTERNACIONAIS
EXEMPLO:
Alemanha:- Existe uma categoria
profissional de peritos fiscais;
- Período de estágio grande;-
Obrigatoriedade de possuir
licenciatura de 4 anos, experiência
de 6 anos, elaboração de exame
profissional (teste escrito, oral e
tese).
Reino Unido:- A figura de
contabilista abrange toda a
categoria profissional sem fazer
distinção;
- Período de estágio curto;- Ao
nível das habilitações
académicas as exigências são
menores.

INTERNACIONAIS
TEORIATEORIA
Influencia, por vezes, as práticas contabilísticas
EX: Na microeconomia vivida na Holanda, onde a
teoria contabilística pode ter grande influencia, prevê-
se que aos utilizadores da informação económica
sejam dados os elementos e performance da empresa
de forma clara e honesta.

INTERNACIONAIS
Na maior parte dos países europeus e Japão, a
contabilidade é o instrumento mais valioso do
Estado, e fundamental para a colecta dos impostos.
Esta situação além de se verificar também nos
países anglo-saxónicos, tem-se vindo a notar uma
mudança desde a década de 70, devido ao
desenvolvimento de novas estruturas conceptuais.

COMPLEXIDADE DA
REGULAMENTAÇÃOCONTABILÍSTICA
Normas Nacionais Normas Internacionais
Normas
Obrigatórias
Normas contabilísticas definidas
pela legislação ou por um
organismo de normalização.
Regulamentação fiscal.
Princípios contabilísticos gerais.
Directivas Europeias
Normas
facultativas
Directivas e notificações de
associações contabilísticas
profissionais.
Normas e directivas de
instituições internacionais
(IASC, OCDE, ONU).

COMPLEXIDADE DA
REGULAMENTAÇÃOCONTABILÍSTICA
A criação de directivas e de recomendações não obrigatórias servem
como aconselhamento às empresas, sobre a melhor forma de
tratamento da informação contabilística e financeira, que não esteja
prevista na lei.
EXEMPLO:
Na Alemanha, o Instituto dos profissionais de contabilidade,
publicou um conjunto de directivas desta natureza, que não têm por
base a legislação, mas que são rigorosamente respeitadas pelos
auditores e pelas empresas

COMPLEXIDADE DA
REGULAMENTAÇÃO
CONTABILÍSTICA
A nível internacional, as USGAAP (Princípios contabilísticos
geralmente aceites) são as que têm demonstrado ser as
verdadeiras normas internacionais...
...graças à grande quantidade de empresas multinacionais não
americanas que as utilizam na sua consolidação de contas.

RESULTADOS DE PESQUISAS
As pesquisas efectuadas são geralmente editadas em
publicações académicas:
• International Journal of Accounting
• Journal of International Accounting
• Auditing and Taxation
• Advances in International Accounting

Essas pesquisa devem ser efectuadas cautelosamente,
devendo-se ter em atenção 2 obstáculos que podem vir a
ser negativos à análise:
1 - não estudar um país com a visão do seu país de origem,
ou seja não conduzir o estudo com base nas regras do seu
país, em vez de avaliar as práticas e culturas em função do
país em questão;
2 - não seguir uma interpretação limitada da cultura
subjacente às regras contabilísticas, não esquecendo as
regras contabilísticas “não escritas”.

EXEMPLO:
Demonstrou-se que o aumento do investimento interno na
Alemanha tinha sido provocado pela entrada em vigor da
4ªdirectiva da UE.
Mais tarde verificou-se que esse pressuposto estava
incorrecto, pois essa directiva ainda não tinha sido
introduzida no país, só tinha sido aprovada pelo Conselho de
Ministros Europeu, e como tal não poderia produzir efeitos.

Estudos Comparativos
Comparação das amortização de activos em França e Reino Unido:
•Ignoram o valor residual,
amortizando o bem sobre a
totalidade do preço de custo;
•Adoptam frequentemente o
método das quotas degressivas,
com o objectivo de beneficiarem
de uma economia de imposto.
•As despesas de instalação e
custos jurídicossão geralmente
contabilizados como custos
diferidos e amortizados por um
período mais curto.
•Têm sempre em conta o
eventual valor residual do
bem;
•Utilizam os dois métodos,
mas sobretudo o das quotas
constantes;
•Incluem os custos de
instalação e as eventuais
despesas jurídicas
correspondentes à base de
amortização do activo

EXEMPLO:
Elaboração da situação financeira de empresas em vários
países, de três maneira diferentes. Isto remete-nos para o
facto de que a diferentes formas de avaliação
correspondem diferentes resultados.
Análise através de três métodos diferentes:
• Conforme as avaliações consideradas como “normais”
nos países em análise;
•Maximização do lucro;
•Minimização do lucro.

EXEMPLO:
Resultado máximo Resultado “Normal” Resultado Mínimo
Alemanha 140 133 27
Bélgica 193 135 90
Espanha 192 131 121
França 160 149 121
Itália 193 174 167
Holanda 156 140 76
Reino Unido 194 192 171

EXEMPLO:EXEMPLO:
Esta pesquisa mostra-nos que:
•existem diferenças importantes entre países na avaliação de
empresas ( o resultado máximo na Alemanha é inferior ao
lucro mínimo no Reino Unido).
•As empresas de um mesmo país dispõem de grandes
facilidades para a fixação do seu resultado, desse modo a
avaliação do lucro não é forçosamente uniforme ao nível
nacional, nem entre países

HARMONIZAÇÃO
CONTABILÍSTICA
Existem grandes diferenças nas práticas de reporting financeiro
em empresas de diferentes países.
Esta situação gera
complicações para
aqueles que elaboram,
consolidam, auditam e
interpretam os
relatórios financeiros.
Como forma de evitar tais
divergências, as empresas,
têm desenvolvido esforços
no sentido de harmonizar
e/ou standardizar os
princípios contabilísticos.

HARMONIZAÇÃO
CONTABILÍSTICA
A contabilidade é parte integrante do seu ambiente
cultural, assim uma harmonização total a nível
internacional é considerada actualmente como impossível e
até inútil.
Com o objectivo de pôr em prática um processo que vise a
redução das diferenças existentes, a harmonização deve...
em primeiro lugar, tentar superar os
principais obstáculos das comparações
internacionais.

HARMONIZAÇÃO
CONTABILÍSTICA
Existem várias instituições interessadas na harmonização
como por exemplo:
⇒ Instituições inter-governamentais ( incluindo a UE)
⇒ Empresas Multinacionais
⇒Sociedades internacionais de contabilidade e auditoria

HARMONIZAÇÃO
CONTABILÍSTICA
A harmonização também é de extrema importância na procura
de eficiência das transacções internacionais.
As empresas multinacionais são obrigadas a efectuar 2 tipos de
contabilidade:
são elaboradas contas consolidadas conforme as
normas do país da empresa-mãe, devido às exigências
do mercado de capitais;
são também elaboradas contas individuais para cada
filial, estabelecidas segundo as regras e legislação locais,
que têm um objectivo essencialmente de economia
fiscal.

HARMONIZAÇÃO
CONTABILÍSTICA
E ainda são obrigadas a elaborar um segundo conjunto de
contas consolidadas, se estiverem cotados em mais de uma
localização financeira, por forma a fazerem face às exigências
dos mercados de capitais.
Mesmo que a auditoria da empresa seja efectuada por
uma das “BIG 6”, a necessidade necessidade de se
cingirem às exigências locais e de serem certificados os
relatórios financeiros estabelecidos segundo os vários
princípios contabilísticos, irá aumentar
significativamente o custo da auditoria, que é suportada
pela empresa.

HARMONIZAÇÃO
CONTABILÍSTICA
EXEMPLO:
Se um fundo de pensões Áustríaco desejar investir em acções
de uma empresa espanhola, terá dificuldade na avaliação da
performance da empresa se não conhecer os métodos
contabilísticos adoptados em Espanha. e também tem de ter
em conta os factores culturais que são susceptíveis de
influenciar a avaliação.
A falta de uniformidade e de comparabilidade das
informações contabilísticas constituem indubitavelmente um
dos obstáculos ao investimento internacional.

HARMONIZAÇÃO
CONTABILÍSTICA
As empresas multinacionais, para fazer face às dificuldades
encontradas, costumam aplicar os princípios e regras contabilísticas
da empresa-mãe a todo o grupo, pois vai ser facilitada a
consolidação e a avaliação das performances no seio do grupo. No
fim de exercício solicita-se a empresas de auditoria que estabeleçam
a ligação entre a situação financeira existente e a exigida pela
legislação e administração fiscal local.
(Em certos países pode ser exigido à empresa ter duas contabilidades).

HARMONIZAÇÃO
CONTABILÍSTICA
No que diz respeito aos resultados anuais, existem dois tipos
de objectivos essenciais:
• Distribuição dos lucros;
• Fornecimento de informação financeira aos mercados de
capitais.
No primeiro caso, estamos perante um sistema
contabilístico dominado pela prudência e escolha de
métodos que minimizem o lucro; No segundo, as empresas
são encorajadas a tomar decisões que permitam acrescer a
rendibilidade aparente.

HARMONIZAÇÃO
CONTABILÍSTICA
Tais diferenças, de avaliação de empresas, não desaparecem
com um simples toque de magia.
Uma harmonização eficaz só pode ser
implementada se a envolvente económica, social e
cultural estiverem igualmente inseridas num
contexto de uniformização, em todos os estados,
ou seja, a regulamentação fiscal, o direito das
sociedades, os modos de financiamento, etc.

HARMONIZAÇÃO
CONTABILÍSTICA
OBSTÁCULOS À HARMONIZAÇÃOOBSTÁCULOS À HARMONIZAÇÃO
O obstáculo fundamental à harmonização é a dimensão das
diferenças entre as práticas contabilísticas de diferentes
países.
Isto significa que se o reporting financeiro varia de país para
país, será razoável dizer que o seu significado também.
Uma das formas de se contornar este problema é com a
elaboração de 2 relatórios financeiros: um para consumo
doméstico e outro para consumo internacional.

HARMONIZAÇÃO
CONTABILÍSTICA
OBSTÁCULOS À HARMONIZAÇÃOOBSTÁCULOS À HARMONIZAÇÃO
Como segundo obstáculo temos o “Nacionalismo
exacerbado”.
Nalguns países a recusa ou o não cumprimento de
determinadas normas contabilísticas está relacionado
unicamente com o manter da soberania e a não aceitação de
outros valores estrangeiros, ou então corresponde à total
falta de interesse e conhecimento de novos e mais modernos
princípios contabilísticos.

INTERNATIONAL ACCOUNTING
STANDARDS COMMITTEE (IASC)
• Início da actividade em 29 de Junho de 1973
•Acordo entre associações profissionais da Alemanha,
Austrália, Canadá, EUA, França, Holanda, Japão, México,
Reino Unido e Irlanda.
•As tarefas são conduzidas por um conselho que
compreende representantes de até 13 países e com um
máximo de 4 organizações interessadas no relato financeiro.

Objectivos do IASC:
• Formalizar e publicar, no interesse público, normas
contabilísticas a serem apresentadas nas demonstrações
financeiras e promover a sua aceitação e observância
mundial;
• Operar para a melhoria e harmonização dos regulamentos,
normas e procedimentos contabilísticos relacionados com a
apresentação das demonstrações financeiras.

As normas do IASC não se sobrepõem às disposições
locais que regulam a emissão das demonstrações
financeiras num determinado país, cada país rege
com maior ou menor grau a emissão das
demonstrações financeiras.
Nem o IASC nem a profissão contabilista têm o poder
de forçar o acordo internacional ou de exigir
conformidade com as Normas Internacionais de
Contabilidade.

Nos últimos anos o IASC debruçou-se essencialmente no
reconhecimento das suas normas nas bolsas de valores de todo
o mundo.
As normas do IASC são normalmente utilizadas como
referência, mesmo que a maioria das instâncias prefira ditar
as suas próprias regras.
Acredita-se a qualidade das demonstrações financeiras será
melhorada e poderá chegar-se a um crescente grau de
comparabilidade.

UNIÃO EUROPEIA
A Comissão Europeia, que constitui o poder executivo da
união, adoptou um programa de harmonização
relativamente ao direito das sociedades, em que se
constituía um verdadeiro “terreno uniforme” para todas
as empresas europeias.
O primeiro objectivo era o de eliminar a concorrência e de
criar um mercado único;
O segundo objectivo era evitar a constituição de “paraísos
fiscais” susceptíveis de atrair a atenção de empresas graças à
existência de uma legislação favorável.

UNIÃO EUROPEIA
Em 1991, foi criado o Fórum Contabilístico Consultivo ( Accounting
Advisory Forum), constituído por representantes dos organismos
nacionais de normalização e por outros grupos de interesse
Não tem qualquer poder, mas a sua existência permite à comissão o
diálogo directo e informal com os “normalizadores”.
É difícil medir o impacto destes comités, visto que eles não exercem
qualquer poder de regulamentação, todavia, é provável que
contribuam para a formação de um consenso a nível europeu.

Muito Obrigado
Em caso de duvida, entre em contacto comigo
pelo E-mail:
Sergio.macore@gmail.com
846458829
Pemba – Cabo Delgado

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