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Introdução 
Na era da informação, grandes quantidades de dados são gerados e 
disponibilizados cada vez mais rapidamente. Saber analisá-los é fator essencial 
para transformá-los em informação 
Todo estudo científico, independente da sua área de atuação, é feito com base 
em dados coletados por meio da observação. Em geral, tais dados estão na 
forma numérica . Após o levantamento desses dados, usa-se a estatística como 
ferramenta para manipulá-los, organizá-los e analisá-los, o que permite que 
sejam transformados em informação
Conceitos básicos 
POPULAÇÃO E AMOSTRA 
O conjunto formado pelos elementos que serão objetos do estudo é a 
POPULAÇÃO. 
Por serie de razões, como números de elementos, tempo, custo etc., não é 
possível analisar todos os elementos de uma população. 
A estatística permite que, a partir da análise de uma parte da população, seja 
possível inferir características sobre toda ela. Esse subconjunto da população é 
chamado de AMOSTRA
Conceitos básicos 
VARIÁVEL 
É cada uma das características da população que poderá ser analisada do estudo. Ela 
pode ser: 
QUALITATIVA: refere-se a uma características expressa na forma de um atributo, 
como cor, forma, classe social e etc. 
QUANTITATIVA: refere-se a uma características expressa na forma de números. Como 
comprimento, altura, peso etc. nesse caso ainda pode ser classificada como: 
• Discreta: os valores a ela atribuído são provenientes de contagens. Assume valores 
inteiros, como quantidade de itens 
• Contínua: os valores a ela atribuídos são provenientes de medições. Podem assumir 
valores reais, como comprimento, peso etc.
Conceitos básicos 
DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA 
Uma da maneiras possíveis para analisar dados acerca de um determinada amostra é 
verificar a frequência que ocorrem. 
Chama-se frequência ABSOLUTA a quantidade de ocorrência de determinado dado. A 
razão entre sua frequência absoluta e o total de observações é chamado de 
frequência RELATIVA, expressa geralmente em termos percentuais. 
É comum também calcular a FREQUÊNCIA ABSOLUTA ACUMULADA, que consiste na 
soma das frequências absolutas dos dados anteriores até aquele em questão. Da 
mesma forma, calcula-se a FREQUÊNCIA RELATIVA ACUMULADA. 
Em algumas situações, é conveniente agrupar os dados da variável em intervalos ou 
classes. Para isso, calcula-se a AMPLITUDE TOTAL da variável, dada pela diferença 
entre o maior e o menor valor observado. Em seguida, estabelece-se a quantidade de 
faixas ou classes com que se deseja trabalhar e, por fim, divide-se a amplitude total 
por esse numero, obtendo-se assim a AMPLITUDE DO INTERVALO
Conceitos básicos 
Gráficos Estatísticos 
Uma das ferramentas mais usadas da estatística, os gráficos permitem uma 
visualização geométrica dos dados. Com eles, é possível ter uma visão global 
das pesquisas, bem como identificar alguns aspectos importantes das variáveis, 
os mais comuns são: 
• GRÁFICO DE BARRAS 
• GRÁFICOS DE SEGMENTO OU DE LINHAS 
• GRÁFICO DE SETORES 
• HISTOGRAMA E POLIGONO DE FREQUÊNCIA
GRÁFICO DE BARRAS 
São gráficos que apresentam os 
dados por meio de retângulos 
dispostos na horizontal ou 
vertical, cujo o comprimento ou 
largura, respectivamente, 
corresponde a frequência dos 
valores observados. Acompanhe 
alguns exemplos:
GRÁFICO DE BARRAS
GRÁFICO DE SEGMENTOS OU DE LINHAS 
Esses gráficos são muito uteis quando se deseja analisar a 
relação entre duas variáveis. Observe: 
No gráfico de linhas 
assim como no gráfico 
de barras, os valores 
representados podem 
ser absolutos ou 
relativos
GRÁFICO DE SETORES 
Trata-se de um circulo dividido em setores, sendo que cada um deles 
representa a frequência relativa de um dado observado. A área do setor e seu 
ângulo central são diretamente proporcionais a frequência relativa do dado 
que representa
HISTOGRAMA E POLIGONO DE FREQUÊNCIA 
Quando os dados de uma variável 
estiverem agrupados em intervalos, pode-se 
construir gráficos de barras cujas 
larguras correspondam a amplitude dos 
intervalos e seus comprimentos, e a sua 
frequência absoluta ou relativa 
esse gráficos são chamados de histogramas 
depois de construído o histograma, 
marcam-se os pontos médio dos extremos 
superiores de cada barra. ao ligar tais 
pontos por meio de segmentos de reta. 
obtém-se uma curva chamada polígono de 
frequências. a área sob essa curva é igual a 
soma das áreas das barras do histograma. 
verifique
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL 
Para descrever uma população a partir de uma amostra, são usadas medidas 
estatísticas. As medidas de tendência centra, por exemplo, são todas aquelas 
que indicam a tendência dos dados em se concentrarem ao redor de alguns 
valores. Três dessas medidas são de uso frequente: 
• MÉDIA ARITMÉTICA 
• MODA 
• MEDIANA
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL 
• MÉDIA ARITMÉTICA: 
Razão entre a soma de todos os dados observados pela quantidade total 
observados. 
• MODA: 
Valor que aparece com mais frequência no conjunto de dados observados. Um 
conjunto pode ter, eventualmente, mais de uma moda ou não apresentar moda 
• MEDIANA: 
Valor que assume a posição central da amostra quando ordenada crescente ou 
decrescentemente. Se o conjunto de dados possuir numero impar de 
elementos, a mediana será um dos elementos do conjunto. Do contrário, a 
mediana será a media aritmética dos termos centrais (e não corresponderá a 
um valor do conjunto)
MEDIDAS DE DISPERSÃO 
Também conhecidas como medidas de variabilidade, indicam a forma como os 
dados se agrupam em torno das medidas de tendência central. Acompanhe as 
mais usadas: 
• DESVIO MÉDIO 
• VARIÂNCIA 
• DESVIO PADRÃO
MEDIDAS DE DISPERSÃO 
• DESVIO MÉDIO 
Desvio é a diferença entre cada valor observado e a média 
aritmética desses valores. Assim, desvio médio é a media aritmética 
dos valores absolutos dos desvios. 
• VARIÂNCIA 
É média aritmética dos desvios 
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  • 1.
  • 2. Introdução Na era da informação, grandes quantidades de dados são gerados e disponibilizados cada vez mais rapidamente. Saber analisá-los é fator essencial para transformá-los em informação Todo estudo científico, independente da sua área de atuação, é feito com base em dados coletados por meio da observação. Em geral, tais dados estão na forma numérica . Após o levantamento desses dados, usa-se a estatística como ferramenta para manipulá-los, organizá-los e analisá-los, o que permite que sejam transformados em informação
  • 3. Conceitos básicos POPULAÇÃO E AMOSTRA O conjunto formado pelos elementos que serão objetos do estudo é a POPULAÇÃO. Por serie de razões, como números de elementos, tempo, custo etc., não é possível analisar todos os elementos de uma população. A estatística permite que, a partir da análise de uma parte da população, seja possível inferir características sobre toda ela. Esse subconjunto da população é chamado de AMOSTRA
  • 4. Conceitos básicos VARIÁVEL É cada uma das características da população que poderá ser analisada do estudo. Ela pode ser: QUALITATIVA: refere-se a uma características expressa na forma de um atributo, como cor, forma, classe social e etc. QUANTITATIVA: refere-se a uma características expressa na forma de números. Como comprimento, altura, peso etc. nesse caso ainda pode ser classificada como: • Discreta: os valores a ela atribuído são provenientes de contagens. Assume valores inteiros, como quantidade de itens • Contínua: os valores a ela atribuídos são provenientes de medições. Podem assumir valores reais, como comprimento, peso etc.
  • 5. Conceitos básicos DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA Uma da maneiras possíveis para analisar dados acerca de um determinada amostra é verificar a frequência que ocorrem. Chama-se frequência ABSOLUTA a quantidade de ocorrência de determinado dado. A razão entre sua frequência absoluta e o total de observações é chamado de frequência RELATIVA, expressa geralmente em termos percentuais. É comum também calcular a FREQUÊNCIA ABSOLUTA ACUMULADA, que consiste na soma das frequências absolutas dos dados anteriores até aquele em questão. Da mesma forma, calcula-se a FREQUÊNCIA RELATIVA ACUMULADA. Em algumas situações, é conveniente agrupar os dados da variável em intervalos ou classes. Para isso, calcula-se a AMPLITUDE TOTAL da variável, dada pela diferença entre o maior e o menor valor observado. Em seguida, estabelece-se a quantidade de faixas ou classes com que se deseja trabalhar e, por fim, divide-se a amplitude total por esse numero, obtendo-se assim a AMPLITUDE DO INTERVALO
  • 6. Conceitos básicos Gráficos Estatísticos Uma das ferramentas mais usadas da estatística, os gráficos permitem uma visualização geométrica dos dados. Com eles, é possível ter uma visão global das pesquisas, bem como identificar alguns aspectos importantes das variáveis, os mais comuns são: • GRÁFICO DE BARRAS • GRÁFICOS DE SEGMENTO OU DE LINHAS • GRÁFICO DE SETORES • HISTOGRAMA E POLIGONO DE FREQUÊNCIA
  • 7. GRÁFICO DE BARRAS São gráficos que apresentam os dados por meio de retângulos dispostos na horizontal ou vertical, cujo o comprimento ou largura, respectivamente, corresponde a frequência dos valores observados. Acompanhe alguns exemplos:
  • 9. GRÁFICO DE SEGMENTOS OU DE LINHAS Esses gráficos são muito uteis quando se deseja analisar a relação entre duas variáveis. Observe: No gráfico de linhas assim como no gráfico de barras, os valores representados podem ser absolutos ou relativos
  • 10. GRÁFICO DE SETORES Trata-se de um circulo dividido em setores, sendo que cada um deles representa a frequência relativa de um dado observado. A área do setor e seu ângulo central são diretamente proporcionais a frequência relativa do dado que representa
  • 11. HISTOGRAMA E POLIGONO DE FREQUÊNCIA Quando os dados de uma variável estiverem agrupados em intervalos, pode-se construir gráficos de barras cujas larguras correspondam a amplitude dos intervalos e seus comprimentos, e a sua frequência absoluta ou relativa esse gráficos são chamados de histogramas depois de construído o histograma, marcam-se os pontos médio dos extremos superiores de cada barra. ao ligar tais pontos por meio de segmentos de reta. obtém-se uma curva chamada polígono de frequências. a área sob essa curva é igual a soma das áreas das barras do histograma. verifique
  • 12. MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL Para descrever uma população a partir de uma amostra, são usadas medidas estatísticas. As medidas de tendência centra, por exemplo, são todas aquelas que indicam a tendência dos dados em se concentrarem ao redor de alguns valores. Três dessas medidas são de uso frequente: • MÉDIA ARITMÉTICA • MODA • MEDIANA
  • 13. MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL • MÉDIA ARITMÉTICA: Razão entre a soma de todos os dados observados pela quantidade total observados. • MODA: Valor que aparece com mais frequência no conjunto de dados observados. Um conjunto pode ter, eventualmente, mais de uma moda ou não apresentar moda • MEDIANA: Valor que assume a posição central da amostra quando ordenada crescente ou decrescentemente. Se o conjunto de dados possuir numero impar de elementos, a mediana será um dos elementos do conjunto. Do contrário, a mediana será a media aritmética dos termos centrais (e não corresponderá a um valor do conjunto)
  • 14. MEDIDAS DE DISPERSÃO Também conhecidas como medidas de variabilidade, indicam a forma como os dados se agrupam em torno das medidas de tendência central. Acompanhe as mais usadas: • DESVIO MÉDIO • VARIÂNCIA • DESVIO PADRÃO
  • 15. MEDIDAS DE DISPERSÃO • DESVIO MÉDIO Desvio é a diferença entre cada valor observado e a média aritmética desses valores. Assim, desvio médio é a media aritmética dos valores absolutos dos desvios. • VARIÂNCIA É média aritmética dos desvios • DESVIO PADRÃO É a raiz quadrada da VARIÂNCIA