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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO INDEPENDENTE
RELATÓRIO
FUNCIONAMENTO DE UMA MÁQUINA VIRTUAL
E SISTEMAS OPERATIVOS: EDUBUNTU & WINDOWS 95
TRABALHO COLECTIVO DE SISTEMAS OPERATIVOS
Docente
Helder Daniel
LUBANGO/2018
INTRODUÇÃO
Uma máquina virtual é um software de ambiente computacional em que um sistema
operacional ou programa pode ser instalado e executado. De maneira mais simplificada,
podemos dizer que a máquina virtual funciona como um “computador dentro do
computador”.
Hoje em dia, criar uma máquina virtual é muito simples: basta apenas instalar um
programa específico dentro do seu computador como qualquer outro. É dentro desse
programa que você irá criar um disco rígido virtual e poderá executar um sistema
operacional inteiro a partir dele.
MÁQUINAS VIRTUAIS
As máquinas virtuais são extremamente úteis no dia a dia, pois permitem ao usuário rodar
outros sistemas operacionais dentro de uma janela, tendo acesso a todos os softwares que
precisa. Elas são usadas em diversos casos, como no lançamento de programas e S.O, e
ainda em estágio de desenvolvimento. Dessa forma, você não se torna refém de
aplicativos inacabados que podem apresentar diversos bugs.
A máquina virtual irá alocar, durante a execução de sistemas operacionais, uma
quantidade definida de memória RAM. Ela normalmente emula um ambiente de
computação física, mas requisições de CPU, memória, disco rígido, rede e outros recursos
de hardware serão todos geridos por uma “camada de virtualização” que traduz essas
solicitações para o hardware presente na máquina.
As máquinas virtuais são capazes de “enganar” os programas e sistemas operacionais,
pois eles acreditam que estão sendo executados diretamente no hardware físico, e não
dentro de uma simulação. Por isso, eles podem ser instalados da mesma forma que seriam
dentro do sistema operacional.
MÁQUINAS VIRTUAIS X REAIS
As máquinas virtuais podem proporcionar inúmeras vantagens sobre a instalação de
sistemas operacionais e softwares diretamente no hardware físico. O isolamento, por
exemplo, assegura que as aplicações e serviços que serão executados dentro de uma
máquina virtual não poderão interferir no sistema operacional original e nem em outras
máquinas virtuais.
Máquinas virtuais também podem ser facilmente deslocadas, copiadas e transferidas entre
computadores para otimizar a utilização de recursos de hardware. Os administradores
também podem tirar proveito de ambientes virtuais para realizar backups, fazer a
recuperação de dados e implementações de tarefas básicas de administração do sistema.
Mas uma das principais vantagens da máquina virtual é poder testar diversos sistemas
operacionais sem precisar particionar o HD. Dessa forma, você poderá instalar versões
antigas do Windows, Linux, ou qualquer outro sistema sem fazer alterações no disco
rígido.
AS LIMITAÇÕES DAS MÁQUINAS VIRTUAIS
Apesar de todas essas vantagens, as virtuais machines não estão aptas para trabalhar com
aplicações pesadas, como softwares 3D, de edição de áudio ou vídeo, ou jogos
eletrônicos. Isso porque elas funcionam rodando por cima do seu sistema operacional
principal, que, por sua vez, já está consumindo recursos do seu computador. Conforme já
falamos, essas soluções utilizam-se de apenas frações do seu hardware, sendo, por isso,
um pouco mais lentas.
VIRTUALBOX
VirtualBox é um software de virtualização desenvolvido pela empresa Innotek depois
comprado pela Sun Microsystems que posteriormente foi comprada pela Oracle que,
como o VMware Workstation, visa criar ambientes para instalação de sistemas distintos.
Ele permite a instalação e utilização de um sistema operacional dentro de outro, assim
como seus respectivos softwares, como dois ou mais computadores independentes, mas
compartilhando fisicamente o mesmo hardware.
Geralmente usado por desenvolvedores de sistemas, ou profissionais de TI.
CARACTERÍSTICAS
O VirtualBox tem um desenho extremamente modular com interfaces de programação
interna bem definidas e um desenho cliente/servidor. Isso torna fácil o controle de várias
interfaces de uma só vez. Por exemplo: você pode iniciar uma máquina virtual em uma
máquina típica virtual de interface gráfica e, em seguida, controlar essa máquina a partir
da uma linha de comando, ou possivelmente remotamente. O VirtualBox também vem
com um kit completo desenvolvimento de software: embora seja de código aberto, você
não tem que cortar a fonte de escrever uma nova interface para VirtualBox.
As definições de configuração de máquinas virtuais são armazenadas em XML e são
totalmente independentes das máquinas locais. Por isso, as definições podem ser
facilmente transferidas para outros computadores.
O VirtualBox tem um software especial que pode ser instalado dentro das máquinas
virtuais Windows e Linux para melhorar o desempenho e fazer integração muito mais
perfeita. Entre os recursos fornecidos por essas adições clientes são integração do ponteiro
do mouse o e soluções arbitrárias de tela (por exemplo, o redimensionamento da janela
do cliente).
RECURSOS RESTRITOS
O VirtualBox possui uma série de recursos disponíveis somente quando o Pacote De
Extensões Do VirtualBox estiver instalado.
Por exemplo, ele implementa um controlador virtual USB e permite-lhe arbitrariamente
ligar dispositivos USB em suas máquinas virtuais sem ter que instalar um drivers de
dispositivo específico ao host.
Diferente de qualquer outro software de virtualização, o VirtualBox apoia inteiramente o
padrão Remote Desktop Protocol (RDP). Uma máquina virtual pode atuar como um
servidor RDP, o que lhe permite "executar" a máquina virtual remotamente em alguns
serviços que exibem os dados RDP.
Já com o recurso de USB durante RDP, uma máquina virtual que atua como um servidor
RDP pode acessar dispositivos USB que estão conectados à RDP cliente. Dessa forma,
uma poderosa máquina servidor pode virtualizar um lote de serviços que necessitam
dados RDP e dispositivos USB conectados
WINDOWS 95
O Microsoft Windows 95 é um sistema operacional de 16/32 bits criado pela empresa
Microsoft. Lançado em 24 de agosto de 1995, o Windows 95 revolucionou o mercado de
sistemas operacionais e passou a vir instalado por padrão com o MS-DOS 7.0
O mínimo exigido pela Microsoft na instalação do Windows 95 era um processador 386
com 4 MB de RAM e 50 MB de espaço em disco. Os incautos que tentavam instalar o
sistema nesta configuração precisavam, com sorte, de até quatro horas de tempo livre e
muita reza forte. Por conta das novas leituras de hardware e lentidão de um PC com 4 MB
de RAM para o Win95, era comum a instalação simplesmente travar, após horas de espera
e muita ave-maria.
Quem tivesse PC em rede nem conseguia instalar com 4 MB de RAM, por exemplo. Os
computadores de ponta para rodar Win95 precisavam ter, pelo menos, 8 MB de RAM e
processador 486. Na última versão - a OSR 2.5 - do Windows 95, uma instalação
completa ocupava entre 150 MB e 215 MB de disco, a depender de suas necessidades
com o Microsoft Exchange, bem diferentes dos 50 MB mínimos da primeira versão.
Poucos computadores da época tinham drive de CD, então inicialmente o sistema vinha
em 13 disquetes. As edições recentes (OSR), contudo, ultrapassavam a marca dos 22
disquetes, por conta de novos suportes a hardware (drivers), Internet Explorer e
Exchange.
Ao tentar instalar o Win95, a parte mais crítica era a 'detecção de hardware'. Ali, o usuário
via em ação o poder do novo recurso plug and play, porém, ainda em seus primeiros
passos. No caso de rede e áudio, geralmente ainda era preciso realizar configurações
posteriores à instalação, além de 'avisar' ao Windows que você tinha as placas instaladas
no PC.
PROBLEMAS CRÍTICOS
Toda revolução traz problemas. No caso do Windows 95, somente com o passar dos anos
e a popularização da informática e dos acessos às redes é que os profissionais entenderam,
na prática, como a arquitetura do sistema era falha. Alguns bugs beiravam o ridículo,
como digitar "c:concon" no Windows Explorer ou no menu Executar.
O Windows trava completamente, a famosa tela azul da morte (sigla BSOD, do inglês
"Blue Screen of Death"). O mesmo vale para "c:nulnul". O bug persistiu mesmo após as
edições revisadas e pode ser testado até hoje. Não houve correção.
As famosas telas azuis se tornaram uma constante a partir do momento em que a inclusão
de novo hardware não conseguia ser 'decifrada' pelo sistema. Falhas com memória virtual
e memória RAM também foram se tornando comuns. Uma das maiores raridades era
encontrar um PC 'redondo', ou seja, com hardware sem conflitos.
Mas nada era pior do que o efeito retardado do gerenciamento de memória, que fazia o
Windows perder velocidade com o passar das horas de uso. O problema persistiu no
Windows 98 e Windows ME, sendo resolvido somente com o Windows NT e, depois,
Windows 2000. Para se ter uma idéia, o Win95 tinha o teórico limite máximo de 49 dias
de uso sem a reinicialização. Na prática, quem passava mais de dois dias sem precisar dar
um 'reset' se considerava querido pelos céus.
Os problemas aumentavam ainda mais com a instalação do Internet Explorer 4.0, pois a
integração do navegador modificava a interface e a integridade de diversos arquivos
críticos do sistema. Ao mesmo tempo em que mostrava um visual mais apurado e bonito,
levava o usuário a perder memória... E fios de cabelo.
MODO REAL E MODO PROTEGIDO
Processadores acima do 386 possuem dois modos de operação bem distintos: o modo real
e o modo protegido. No modo real o processador funciona como se fosse um 8086, o
processador utilizado no primeiro PC. Isto significa que ele utilizará instruções de 16 bits
e, o que é pior, conseguirá acessar somente a 1 MB de memória. É o caso do sistema MS-
DOS: sua grande limitação é trabalhar apenas no modo real, o que faz com que ele acesse
somente 1 MB de memória (destes 1 MB, 640 KB é destinado à memória RAM).
No modo protegido, o processador consegue trabalhar no topo de seu desempenho: além
de instruções de 32 bits, consegue acessar a até 4 GB de memória, além de diversos outros
recursos, em especial a multitarefa, a memória virtual e o modo virtual 8086.
O Windows 3.x trabalha em modo protegido, e daí a sua grande vantagem: não possui
limitações de memória e pode contar com recursos avançados fornecidos pelo
processador. Há, todavia, um grande problema: o sistema operacional do Windows 3.x é
o MS-DOS. Qualquer operação de manipulação de arquivos requer que o MS-DOS
desempenhe este papel; o Windows precisa do MS-DOS para funções básico.
SOFTWARE LIVRE
Nos meados da década de 70, as empresas que desenvolviam software disponibilizavam
gratuitamente seus programas. Ao final da mesma década, essas empresas começaram a
impor restrições aos usuários com o uso de contratos de licença de software, impedindo
de ter o acesso ao código-fonte, surgindo assim o software proprietário, “Programas de
computador com código-fonte fechado, licenciado por uma única empresa, que cobra
direito de propriedade intelectual”. (CASSINO, 2003, p.51).
Alguns movimentos e manifestações contrárias ao modelo de software proprietário
buscaram novas formas de desenvolver ferramentas de software, as quais pretendiam
promover o compartilhamento do software criado e o conhecimento adquirido, surgindo
assim o movimento software livre. Destaca-se então nesse cenário, Richard Stallman, o
criador do projeto GNU. O projeto GNU (GNU is Not Unix) foi iniciado em 1984 para
desenvolver um Sistema Operacional completo, compatível com o Unix, que fosse
software livre (GNU, 2001). Também se destaca o finlandês Linus Torvalds, responsável
pela elaboração do kernel (núcleo) do Linux. É importante observar que kernel é a peça
fundamental do sistema, responsável por prover a infraestrutura básica para os programas
funcionarem (MORIMOTO, 2004, p.34). O kernel do Linux utiliza-se da licença pública
GPL (General Public License), que tem como princípio básico garantir que qualquer
modificação implementada em um programa regido por ela deva ser devolvida à
comunidade (UCHÔA, 2007, p.106). A união do GNU e o Kernel formam o Sistema
Operacional GNU/LINUX que vem mostrando ser um Sistema Operacional com
qualidades que permite ao usuário, atingir metas com efetividade, produtividade,
segurança e satisfação em um contexto de uso especificado.
Podem-se citar como principais características do GNU/LINUX, conforme (UCHÔA,
2007).
Baixo Custo: o Linux pode ser adquirido gratuitamente na internet ou a baixo custo em
lojas de informática ou mesmo em bancas de revistas.
Estabilidade: servidores usando Linux raramente necessitam de reinicialização por
problemas dos sistemas operacionais ou aplicativos. Segurança: erros de programação
são corrigidos em tempo recorde quando comparados aos sistemas operacionais
proprietários.
Escalabilidade: por ser configurado com facilidade para tirar o máximo de proveito de
máquinas com vários processadores.
Portabilidade: apesar de ter sido criado para a arquitetura Intel, o Linux pode ser
instalado em várias plataformas de hardware, inclusive sistemas embutidos (p.95).
EDUBUNTU
É uma distribuição Linux voltada para uso educacional, especialmente séries iniciais e
Educação Infantil. No Edubuntu, merece destaque a suíte educacional GCompris (em
Computação, uma suíte é um conjunto de aplicativos contidos em um só pacote).
Com ele é possível explorar diversos conteúdos, fazendo com que o aluno interaja com o
sistema, participe ativamente do seu aprendizado e desenvolva raciocínio lógico. O
GCompris (http://www.gcompris.net/) compreende numerosas atividades para crianças
de idade entre 2 e 10 anos. Determinadas atividades são de orientação lúdica, mas sempre
com um caráter educacional. Algumas das atividades disponíveis podem ser assim
relacionadas:
• Descoberta do computador: teclado, mouse, diferentes usos do mouse;
• Álgebra: memorização de tabelas, enumeração, tabelas de entrada dupla,
imagens espelhadas;
• Ciências: controle do canal, ciclo da água, o submarino, simulação elétrica;
• Geografia: colocar o país no mapa;
• Jogos: xadrez, memória, ligue 4, sudoku;
• Leitura: prática de leitura;
•. Outros: aprender a identificar as horas, quebra-cabeças com pinturas famosas,
desenho vetorial.
Atualmente, GCompris oferece mais de 100 atividades e várias outras estão sendo
desenvolvidas. GCompris é software livre, o que significa que é possível adaptá-lo às
necessidades locais, melhorá-lo e, o mais importante, compartilhá-lo com as crianças de
toda a parte (GCOMPRIS, 2007).
Além dessa contribuição pedagógica, que pode ser explorada amplamente com o
Edubuntu, ele é um Sistema Operacional ideal para ser usado em laboratórios de
informática de escolas que ofereçam ensino fundamental, ou também utilizado em
projetos de inclusão digital para crianças com software livre. Com o Sistema Operacional
Edubuntu, tornou-se possível a configuração de um laboratório de informática de forma
simples e rápida, graças ao módulo de emulação de terminais, já instalado e configurado,
denominado o LTSP (Linux Terminal Server Project).
WINDOWS VS LINUX
PREÇO
Linux
A maioria das variantes do Linux estão disponíveis gratuitamente.
Windows
Entre R$ 300,00 e R$ 700,00, de acordo com a versão desejada.
FACILIDADE NO USO
Linux
A maioria das distribuições Linux vêm melhorando bastante nesse quesito.
Windows
A Microsoft fez vários avanços e mudanças que o tornaram um sistema muito mais fácil
de usar do que o Linux.
CONFIABILIDADE
Linux
A maioria das distribuições Linux são notoriamente confiáveis e muitas vezes pode
funcionar por meses e anos sem precisar ser sequer reiniciado.
Windows
Embora o Microsoft Windows tenha feito grandes melhorias na confiabilidade ao longo
dos últimos anos e versões do Windows, ele ainda não pode coincidir com a
confiabilidade do Linux.
SOFTWARE
Linux
O Linux tem uma grande variedade de programas disponíveis, utilitários e jogos. No
entanto, o Windows tem uma seleção muito maior de software disponível.
Windows
Por causa da grande quantidade de usuários do Microsoft Windows, há uma seleção muito
maior de softwares disponíveis, utilitários e jogos para Windows.
CUSTO POR SOFTWARE
Linux
Muitos dos softwares, utilitários e jogos disponíveis no Linux são freeware e/ou código-
fonte aberto. Mesmo programas complexos como o Gimp, OpenOffice, StarOffice, e o
Wine estão disponíveis gratuitamente ou a baixo custo.
Windows
Embora o Windows tenha softwares, utilitários e jogos de graça, a maioria dos programas
custam entre US$ 20,00 e US$ 200,00+ por cópia.
HARDWARE
Linux
O Linux e as empresas fabricantes de hardware têm feito grandes avanços no suporte de
hardware para Linux e, hoje, o Linux suporta a maioria dos dispositivos de hardware. No
entanto, muitas empresas ainda não oferecem drivers ou suporte para seu hardware no
Windows
Devido à quantidade de usuários do Microsoft Windows e com o apoio mais amplo de
drivers, o Windows tem um suporte muito maior para os dispositivos de hardware e uma
boa maioria dos fabricantes de hardware apoiam os seus produtos no Microsoft Windows.
SEGURANÇA
Linux
Linux é e sempre foi um sistema operacional muito seguro. Embora ele ainda possa ser
atacado, quando comparado ao Windows é muito mais seguro.
Windows
Embora a Microsoft tenha feito grandes melhorias ao longo dos anos com a segurança em
seu sistema operacional, o Windows continua a ser mais vulnerável a vírus e outros
ataques.
CÓDIGO-FONTE
Linux
Muitos programas e as distribuições do Linux estão abertas e permitem aos utilizadores
personalizar ou modificar o código como eles desejam.
Windows
O Microsoft Windows não é open source e a maioria dos programas Windows não são
open source. Ou seja, são softwares proprietários onde todos que usam não podem
modificar o código para deixá-lo como deseja.
SUPORTE
Linux
Embora possa ser mais difícil encontrar usuários familiarizados com todas as
distribuições do Linux, há uma vasta quantidade de documentação disponível online,
livros e fóruns na web.
Windows
Microsoft Windows inclui a sua própria seção de ajuda, tem grande quantidade de
documentação disponível online, bem como livros de cada uma das versões do Windows.
CONCLUSÃO
Apesar da diferença dos mesmos sistemas operativos eles tem o como objetivo comum
de estabelecer a ligação entre o utilizador e a máquina, isto é, o sistema operativo é
essencial para que o utilizador possa “comunicar” com o computador.
Finalizando, o sistema operativo é essencial para o funcionamento de qualquer
computador fixo ou portátil (notebooks), smartphones, tablets, smartwatches (relógios
inteligentes), etc.
BIBLIOGRAFIA
FSF. Free Software Foundation. Disponível em: <http://www.fsf.org/> Acesso em: 23
set. 2006.
GCOMPRIS. Disponível em: <http://www.gcompris.net/Atividades-de-calculo> Acesso
em: 20 ago. 2006.
CARVALHO, Alexandre Jorge Loureiro Figueiredo de. LTSP – Linux Terminal Server
Project e a Inclusão Digital. Monografia (Pós-Graduação Lato Sensu em Administração
em Redes Linux). Universidade Federal de Lavras – UFLA, Lavras, 2005. Disponível
em: < http://www.ginux.ufla.br/files/mono-AlexandreCarvalho.pdf>. Acesso em: 10 ago.
2008.
CASSINO, J. Cidadania Digital: os Telecentros do Município de São Paulo. In:
SILVEIRA, Sérgio A. (Org.) Software livre e inclusão digital. São Paulo: Conrad Livros,
2003.
FSF. Free Software Foundation. Disponível em: <http://www.fsf.org/> Acesso em: 23
set. 2006.
GCOMPRIS. Disponível em: <http://www.gcompris.net/Atividades-de-calculo> Acesso
em: 20 ago. 2006.

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  • 1. INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO INDEPENDENTE RELATÓRIO FUNCIONAMENTO DE UMA MÁQUINA VIRTUAL E SISTEMAS OPERATIVOS: EDUBUNTU & WINDOWS 95 TRABALHO COLECTIVO DE SISTEMAS OPERATIVOS Docente Helder Daniel LUBANGO/2018
  • 2. INTRODUÇÃO Uma máquina virtual é um software de ambiente computacional em que um sistema operacional ou programa pode ser instalado e executado. De maneira mais simplificada, podemos dizer que a máquina virtual funciona como um “computador dentro do computador”. Hoje em dia, criar uma máquina virtual é muito simples: basta apenas instalar um programa específico dentro do seu computador como qualquer outro. É dentro desse programa que você irá criar um disco rígido virtual e poderá executar um sistema operacional inteiro a partir dele.
  • 3. MÁQUINAS VIRTUAIS As máquinas virtuais são extremamente úteis no dia a dia, pois permitem ao usuário rodar outros sistemas operacionais dentro de uma janela, tendo acesso a todos os softwares que precisa. Elas são usadas em diversos casos, como no lançamento de programas e S.O, e ainda em estágio de desenvolvimento. Dessa forma, você não se torna refém de aplicativos inacabados que podem apresentar diversos bugs. A máquina virtual irá alocar, durante a execução de sistemas operacionais, uma quantidade definida de memória RAM. Ela normalmente emula um ambiente de computação física, mas requisições de CPU, memória, disco rígido, rede e outros recursos de hardware serão todos geridos por uma “camada de virtualização” que traduz essas solicitações para o hardware presente na máquina. As máquinas virtuais são capazes de “enganar” os programas e sistemas operacionais, pois eles acreditam que estão sendo executados diretamente no hardware físico, e não dentro de uma simulação. Por isso, eles podem ser instalados da mesma forma que seriam dentro do sistema operacional. MÁQUINAS VIRTUAIS X REAIS As máquinas virtuais podem proporcionar inúmeras vantagens sobre a instalação de sistemas operacionais e softwares diretamente no hardware físico. O isolamento, por exemplo, assegura que as aplicações e serviços que serão executados dentro de uma máquina virtual não poderão interferir no sistema operacional original e nem em outras máquinas virtuais. Máquinas virtuais também podem ser facilmente deslocadas, copiadas e transferidas entre computadores para otimizar a utilização de recursos de hardware. Os administradores também podem tirar proveito de ambientes virtuais para realizar backups, fazer a recuperação de dados e implementações de tarefas básicas de administração do sistema. Mas uma das principais vantagens da máquina virtual é poder testar diversos sistemas operacionais sem precisar particionar o HD. Dessa forma, você poderá instalar versões antigas do Windows, Linux, ou qualquer outro sistema sem fazer alterações no disco rígido.
  • 4. AS LIMITAÇÕES DAS MÁQUINAS VIRTUAIS Apesar de todas essas vantagens, as virtuais machines não estão aptas para trabalhar com aplicações pesadas, como softwares 3D, de edição de áudio ou vídeo, ou jogos eletrônicos. Isso porque elas funcionam rodando por cima do seu sistema operacional principal, que, por sua vez, já está consumindo recursos do seu computador. Conforme já falamos, essas soluções utilizam-se de apenas frações do seu hardware, sendo, por isso, um pouco mais lentas. VIRTUALBOX VirtualBox é um software de virtualização desenvolvido pela empresa Innotek depois comprado pela Sun Microsystems que posteriormente foi comprada pela Oracle que, como o VMware Workstation, visa criar ambientes para instalação de sistemas distintos. Ele permite a instalação e utilização de um sistema operacional dentro de outro, assim como seus respectivos softwares, como dois ou mais computadores independentes, mas compartilhando fisicamente o mesmo hardware. Geralmente usado por desenvolvedores de sistemas, ou profissionais de TI. CARACTERÍSTICAS O VirtualBox tem um desenho extremamente modular com interfaces de programação interna bem definidas e um desenho cliente/servidor. Isso torna fácil o controle de várias interfaces de uma só vez. Por exemplo: você pode iniciar uma máquina virtual em uma máquina típica virtual de interface gráfica e, em seguida, controlar essa máquina a partir da uma linha de comando, ou possivelmente remotamente. O VirtualBox também vem com um kit completo desenvolvimento de software: embora seja de código aberto, você não tem que cortar a fonte de escrever uma nova interface para VirtualBox. As definições de configuração de máquinas virtuais são armazenadas em XML e são totalmente independentes das máquinas locais. Por isso, as definições podem ser facilmente transferidas para outros computadores. O VirtualBox tem um software especial que pode ser instalado dentro das máquinas virtuais Windows e Linux para melhorar o desempenho e fazer integração muito mais perfeita. Entre os recursos fornecidos por essas adições clientes são integração do ponteiro
  • 5. do mouse o e soluções arbitrárias de tela (por exemplo, o redimensionamento da janela do cliente). RECURSOS RESTRITOS O VirtualBox possui uma série de recursos disponíveis somente quando o Pacote De Extensões Do VirtualBox estiver instalado. Por exemplo, ele implementa um controlador virtual USB e permite-lhe arbitrariamente ligar dispositivos USB em suas máquinas virtuais sem ter que instalar um drivers de dispositivo específico ao host. Diferente de qualquer outro software de virtualização, o VirtualBox apoia inteiramente o padrão Remote Desktop Protocol (RDP). Uma máquina virtual pode atuar como um servidor RDP, o que lhe permite "executar" a máquina virtual remotamente em alguns serviços que exibem os dados RDP. Já com o recurso de USB durante RDP, uma máquina virtual que atua como um servidor RDP pode acessar dispositivos USB que estão conectados à RDP cliente. Dessa forma, uma poderosa máquina servidor pode virtualizar um lote de serviços que necessitam dados RDP e dispositivos USB conectados WINDOWS 95 O Microsoft Windows 95 é um sistema operacional de 16/32 bits criado pela empresa Microsoft. Lançado em 24 de agosto de 1995, o Windows 95 revolucionou o mercado de sistemas operacionais e passou a vir instalado por padrão com o MS-DOS 7.0 O mínimo exigido pela Microsoft na instalação do Windows 95 era um processador 386 com 4 MB de RAM e 50 MB de espaço em disco. Os incautos que tentavam instalar o sistema nesta configuração precisavam, com sorte, de até quatro horas de tempo livre e muita reza forte. Por conta das novas leituras de hardware e lentidão de um PC com 4 MB de RAM para o Win95, era comum a instalação simplesmente travar, após horas de espera e muita ave-maria. Quem tivesse PC em rede nem conseguia instalar com 4 MB de RAM, por exemplo. Os computadores de ponta para rodar Win95 precisavam ter, pelo menos, 8 MB de RAM e processador 486. Na última versão - a OSR 2.5 - do Windows 95, uma instalação
  • 6. completa ocupava entre 150 MB e 215 MB de disco, a depender de suas necessidades com o Microsoft Exchange, bem diferentes dos 50 MB mínimos da primeira versão. Poucos computadores da época tinham drive de CD, então inicialmente o sistema vinha em 13 disquetes. As edições recentes (OSR), contudo, ultrapassavam a marca dos 22 disquetes, por conta de novos suportes a hardware (drivers), Internet Explorer e Exchange. Ao tentar instalar o Win95, a parte mais crítica era a 'detecção de hardware'. Ali, o usuário via em ação o poder do novo recurso plug and play, porém, ainda em seus primeiros passos. No caso de rede e áudio, geralmente ainda era preciso realizar configurações posteriores à instalação, além de 'avisar' ao Windows que você tinha as placas instaladas no PC. PROBLEMAS CRÍTICOS Toda revolução traz problemas. No caso do Windows 95, somente com o passar dos anos e a popularização da informática e dos acessos às redes é que os profissionais entenderam, na prática, como a arquitetura do sistema era falha. Alguns bugs beiravam o ridículo, como digitar "c:concon" no Windows Explorer ou no menu Executar. O Windows trava completamente, a famosa tela azul da morte (sigla BSOD, do inglês "Blue Screen of Death"). O mesmo vale para "c:nulnul". O bug persistiu mesmo após as edições revisadas e pode ser testado até hoje. Não houve correção. As famosas telas azuis se tornaram uma constante a partir do momento em que a inclusão de novo hardware não conseguia ser 'decifrada' pelo sistema. Falhas com memória virtual e memória RAM também foram se tornando comuns. Uma das maiores raridades era encontrar um PC 'redondo', ou seja, com hardware sem conflitos. Mas nada era pior do que o efeito retardado do gerenciamento de memória, que fazia o Windows perder velocidade com o passar das horas de uso. O problema persistiu no Windows 98 e Windows ME, sendo resolvido somente com o Windows NT e, depois, Windows 2000. Para se ter uma idéia, o Win95 tinha o teórico limite máximo de 49 dias de uso sem a reinicialização. Na prática, quem passava mais de dois dias sem precisar dar um 'reset' se considerava querido pelos céus.
  • 7. Os problemas aumentavam ainda mais com a instalação do Internet Explorer 4.0, pois a integração do navegador modificava a interface e a integridade de diversos arquivos críticos do sistema. Ao mesmo tempo em que mostrava um visual mais apurado e bonito, levava o usuário a perder memória... E fios de cabelo. MODO REAL E MODO PROTEGIDO Processadores acima do 386 possuem dois modos de operação bem distintos: o modo real e o modo protegido. No modo real o processador funciona como se fosse um 8086, o processador utilizado no primeiro PC. Isto significa que ele utilizará instruções de 16 bits e, o que é pior, conseguirá acessar somente a 1 MB de memória. É o caso do sistema MS- DOS: sua grande limitação é trabalhar apenas no modo real, o que faz com que ele acesse somente 1 MB de memória (destes 1 MB, 640 KB é destinado à memória RAM). No modo protegido, o processador consegue trabalhar no topo de seu desempenho: além de instruções de 32 bits, consegue acessar a até 4 GB de memória, além de diversos outros recursos, em especial a multitarefa, a memória virtual e o modo virtual 8086. O Windows 3.x trabalha em modo protegido, e daí a sua grande vantagem: não possui limitações de memória e pode contar com recursos avançados fornecidos pelo processador. Há, todavia, um grande problema: o sistema operacional do Windows 3.x é o MS-DOS. Qualquer operação de manipulação de arquivos requer que o MS-DOS desempenhe este papel; o Windows precisa do MS-DOS para funções básico. SOFTWARE LIVRE Nos meados da década de 70, as empresas que desenvolviam software disponibilizavam gratuitamente seus programas. Ao final da mesma década, essas empresas começaram a impor restrições aos usuários com o uso de contratos de licença de software, impedindo de ter o acesso ao código-fonte, surgindo assim o software proprietário, “Programas de computador com código-fonte fechado, licenciado por uma única empresa, que cobra direito de propriedade intelectual”. (CASSINO, 2003, p.51). Alguns movimentos e manifestações contrárias ao modelo de software proprietário buscaram novas formas de desenvolver ferramentas de software, as quais pretendiam promover o compartilhamento do software criado e o conhecimento adquirido, surgindo assim o movimento software livre. Destaca-se então nesse cenário, Richard Stallman, o criador do projeto GNU. O projeto GNU (GNU is Not Unix) foi iniciado em 1984 para
  • 8. desenvolver um Sistema Operacional completo, compatível com o Unix, que fosse software livre (GNU, 2001). Também se destaca o finlandês Linus Torvalds, responsável pela elaboração do kernel (núcleo) do Linux. É importante observar que kernel é a peça fundamental do sistema, responsável por prover a infraestrutura básica para os programas funcionarem (MORIMOTO, 2004, p.34). O kernel do Linux utiliza-se da licença pública GPL (General Public License), que tem como princípio básico garantir que qualquer modificação implementada em um programa regido por ela deva ser devolvida à comunidade (UCHÔA, 2007, p.106). A união do GNU e o Kernel formam o Sistema Operacional GNU/LINUX que vem mostrando ser um Sistema Operacional com qualidades que permite ao usuário, atingir metas com efetividade, produtividade, segurança e satisfação em um contexto de uso especificado. Podem-se citar como principais características do GNU/LINUX, conforme (UCHÔA, 2007). Baixo Custo: o Linux pode ser adquirido gratuitamente na internet ou a baixo custo em lojas de informática ou mesmo em bancas de revistas. Estabilidade: servidores usando Linux raramente necessitam de reinicialização por problemas dos sistemas operacionais ou aplicativos. Segurança: erros de programação são corrigidos em tempo recorde quando comparados aos sistemas operacionais proprietários. Escalabilidade: por ser configurado com facilidade para tirar o máximo de proveito de máquinas com vários processadores. Portabilidade: apesar de ter sido criado para a arquitetura Intel, o Linux pode ser instalado em várias plataformas de hardware, inclusive sistemas embutidos (p.95). EDUBUNTU É uma distribuição Linux voltada para uso educacional, especialmente séries iniciais e Educação Infantil. No Edubuntu, merece destaque a suíte educacional GCompris (em Computação, uma suíte é um conjunto de aplicativos contidos em um só pacote). Com ele é possível explorar diversos conteúdos, fazendo com que o aluno interaja com o sistema, participe ativamente do seu aprendizado e desenvolva raciocínio lógico. O GCompris (http://www.gcompris.net/) compreende numerosas atividades para crianças de idade entre 2 e 10 anos. Determinadas atividades são de orientação lúdica, mas sempre
  • 9. com um caráter educacional. Algumas das atividades disponíveis podem ser assim relacionadas: • Descoberta do computador: teclado, mouse, diferentes usos do mouse; • Álgebra: memorização de tabelas, enumeração, tabelas de entrada dupla, imagens espelhadas; • Ciências: controle do canal, ciclo da água, o submarino, simulação elétrica; • Geografia: colocar o país no mapa; • Jogos: xadrez, memória, ligue 4, sudoku; • Leitura: prática de leitura; •. Outros: aprender a identificar as horas, quebra-cabeças com pinturas famosas, desenho vetorial. Atualmente, GCompris oferece mais de 100 atividades e várias outras estão sendo desenvolvidas. GCompris é software livre, o que significa que é possível adaptá-lo às necessidades locais, melhorá-lo e, o mais importante, compartilhá-lo com as crianças de toda a parte (GCOMPRIS, 2007). Além dessa contribuição pedagógica, que pode ser explorada amplamente com o Edubuntu, ele é um Sistema Operacional ideal para ser usado em laboratórios de informática de escolas que ofereçam ensino fundamental, ou também utilizado em projetos de inclusão digital para crianças com software livre. Com o Sistema Operacional Edubuntu, tornou-se possível a configuração de um laboratório de informática de forma simples e rápida, graças ao módulo de emulação de terminais, já instalado e configurado, denominado o LTSP (Linux Terminal Server Project).
  • 10. WINDOWS VS LINUX PREÇO Linux A maioria das variantes do Linux estão disponíveis gratuitamente. Windows Entre R$ 300,00 e R$ 700,00, de acordo com a versão desejada. FACILIDADE NO USO Linux A maioria das distribuições Linux vêm melhorando bastante nesse quesito. Windows A Microsoft fez vários avanços e mudanças que o tornaram um sistema muito mais fácil de usar do que o Linux. CONFIABILIDADE Linux A maioria das distribuições Linux são notoriamente confiáveis e muitas vezes pode funcionar por meses e anos sem precisar ser sequer reiniciado. Windows Embora o Microsoft Windows tenha feito grandes melhorias na confiabilidade ao longo dos últimos anos e versões do Windows, ele ainda não pode coincidir com a confiabilidade do Linux. SOFTWARE Linux O Linux tem uma grande variedade de programas disponíveis, utilitários e jogos. No entanto, o Windows tem uma seleção muito maior de software disponível. Windows
  • 11. Por causa da grande quantidade de usuários do Microsoft Windows, há uma seleção muito maior de softwares disponíveis, utilitários e jogos para Windows. CUSTO POR SOFTWARE Linux Muitos dos softwares, utilitários e jogos disponíveis no Linux são freeware e/ou código- fonte aberto. Mesmo programas complexos como o Gimp, OpenOffice, StarOffice, e o Wine estão disponíveis gratuitamente ou a baixo custo. Windows Embora o Windows tenha softwares, utilitários e jogos de graça, a maioria dos programas custam entre US$ 20,00 e US$ 200,00+ por cópia. HARDWARE Linux O Linux e as empresas fabricantes de hardware têm feito grandes avanços no suporte de hardware para Linux e, hoje, o Linux suporta a maioria dos dispositivos de hardware. No entanto, muitas empresas ainda não oferecem drivers ou suporte para seu hardware no Windows Devido à quantidade de usuários do Microsoft Windows e com o apoio mais amplo de drivers, o Windows tem um suporte muito maior para os dispositivos de hardware e uma boa maioria dos fabricantes de hardware apoiam os seus produtos no Microsoft Windows. SEGURANÇA Linux Linux é e sempre foi um sistema operacional muito seguro. Embora ele ainda possa ser atacado, quando comparado ao Windows é muito mais seguro. Windows
  • 12. Embora a Microsoft tenha feito grandes melhorias ao longo dos anos com a segurança em seu sistema operacional, o Windows continua a ser mais vulnerável a vírus e outros ataques. CÓDIGO-FONTE Linux Muitos programas e as distribuições do Linux estão abertas e permitem aos utilizadores personalizar ou modificar o código como eles desejam. Windows O Microsoft Windows não é open source e a maioria dos programas Windows não são open source. Ou seja, são softwares proprietários onde todos que usam não podem modificar o código para deixá-lo como deseja. SUPORTE Linux Embora possa ser mais difícil encontrar usuários familiarizados com todas as distribuições do Linux, há uma vasta quantidade de documentação disponível online, livros e fóruns na web. Windows Microsoft Windows inclui a sua própria seção de ajuda, tem grande quantidade de documentação disponível online, bem como livros de cada uma das versões do Windows.
  • 13. CONCLUSÃO Apesar da diferença dos mesmos sistemas operativos eles tem o como objetivo comum de estabelecer a ligação entre o utilizador e a máquina, isto é, o sistema operativo é essencial para que o utilizador possa “comunicar” com o computador. Finalizando, o sistema operativo é essencial para o funcionamento de qualquer computador fixo ou portátil (notebooks), smartphones, tablets, smartwatches (relógios inteligentes), etc.
  • 14. BIBLIOGRAFIA FSF. Free Software Foundation. Disponível em: <http://www.fsf.org/> Acesso em: 23 set. 2006. GCOMPRIS. Disponível em: <http://www.gcompris.net/Atividades-de-calculo> Acesso em: 20 ago. 2006. CARVALHO, Alexandre Jorge Loureiro Figueiredo de. LTSP – Linux Terminal Server Project e a Inclusão Digital. Monografia (Pós-Graduação Lato Sensu em Administração em Redes Linux). Universidade Federal de Lavras – UFLA, Lavras, 2005. Disponível em: < http://www.ginux.ufla.br/files/mono-AlexandreCarvalho.pdf>. Acesso em: 10 ago. 2008. CASSINO, J. Cidadania Digital: os Telecentros do Município de São Paulo. In: SILVEIRA, Sérgio A. (Org.) Software livre e inclusão digital. São Paulo: Conrad Livros, 2003. FSF. Free Software Foundation. Disponível em: <http://www.fsf.org/> Acesso em: 23 set. 2006. GCOMPRIS. Disponível em: <http://www.gcompris.net/Atividades-de-calculo> Acesso em: 20 ago. 2006.