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TRABALHAMOS JUNTOS/AS
  NA OBRA DE DEUS (1 COR 3, 9)




   ROTEIRO DE ENCONTROS
                                 2011




   PARA GRUPOS DE JOVENS



           Diocese de Chapecó
ÍNDICE
Primeiro Encontro
Ser Jovem Hoje e Ontem.................................................................. 4

Segundo Encontro
Igualdade na Diversidade................................................................ 10

Terceiro Encontro
O Grupo, espaço de descoberta pessoal e comunitária.................. 15

Quarto Encontro
Nossos Olhos, Nossa Vida, Nosso Chão........................................... 19

Quinto Encontro
Amizade, Dom Divino da Paz........................................................... 24

Sexto Encontro
Planejando a Vida do Grupo: Organizar para Transformar.............. 29

Sétimo Encontro
Jesus: Quem é Esse Cara?................................................................ 34

Oitavo Encontro
Juventude: Sinal Profético para a Igreja.......................................... 39


                                             FICHA
Equipe de Elaboração: Antônia Resende, Amélia Gomes Silva, Domingos Luiz
Costa Curta, Ivanete Hammes, Fernanda Cristina Segalin, Adriano De Martini,
Marcelo Samaroni Spézzia, Cristiano Menegat

Organizador: Domingos Luiz Costa Curta

Revisão: Ivo Pedro Oro e Dom Manoel João Francisco

Arte Final:

Ano: 2011
APRESENTAÇÃO

    	        Em sua última Assembléia, ocorrida no mês de maio deste ano de 2011,
    a CNBB instituiu a Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude. Entre as justi-
    ficativas para esta decisão apresentaram-se a necessidade de uma ação pastoral
    mais qualificada junto à juventude e a sua importância no cenário eclesial do
    Brasil.
    	        Dentro deste mesmo espírito, o Conselho Permanente da CNBB, reuni-
    do no último mês de junho, escolheu a juventude como tema da Campanha da
    Fraternidade de 2013.
    	        Ninguém duvida que a juventude, antes de ser o futuro, já é o presente
    da Igreja. Sem jovens a Igreja perde seu dinamismo e entusiasmo. A juventude,
    no entanto, como todos nós, vive mergulhada num mundo caracterizado pela
    “ditadura do relativismo”. É muito comum nos dias de hoje as pessoas dizerem
    que é bom aquilo que é mau e que é mau aquilo que é bom, às trevas chamarem
3   de luz e à luz de trevas, confundirem o doce com o amargo e o amargo com o
    doce (cf. Is 5,20). Esta situação constitui sério desafio para a vivência da fé. Daí a
    necessidade de uma formação sólida e consistente para todos, mas de modo es-
    pecial para os jovens que, por causa de sua inexperiência, são mais vulneráveis.
    Neste sentido o Documento 85 da CNBB sobre a Evangelização da juventude
    lembra que “há necessidade de trabalhar em duas frentes ao mesmo tempo:
    os pequenos grupos e os eventos de massa”. O Documento afirma ainda que
    “os grupos de jovens são um instrumento pedagógico de educação na fé, pois o
    pequeno grupo foi também usado por Jesus ao convocar e formar o seu grupo
    de doze apóstolos”.
    	        Neste contexto e com esta intenção, os assessores das Pastorais da Ju-
    ventude de nossa Diocese elaboraram estes subsídios para serem usados pelos
    nossos grupos de jovens.
    	        O desejo é de que, ao usarem este material, nossos jovens possam ava-
    liá-lo e sugerir outros temas interessantes para a formação cristã de nossa ju-
    ventude.

                                                           Dom Manoel João Francisco
                                                              Chapecó, julho de 2011.
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       1º
       Encontro
                           HOJE E ONTEM
                                                    JOVEM
               Deus cria igual na diferença
    ORIENTAÇÕES:

    Material necessário:
    Cartões com frases que abordem o tema Juventude, como: “A juventude faz a vida acontecer”, “A ju-
    ventude quer viver”, “O rosto de Deus é jovem”, “A juventude é o sacramento da novidade”.

    Importante: No encontro que antecede este, propor para que cada jovem traga uma pessoa adulta
    para o encontro.

    Ambiente:
    Organizar as cadeiras ou bancos em círculo e, ao centro, preparar um cenário com fotos de jovens em
4   situações alegres, tristes, em grupo, sozinhos, com adultos, em manifestações, na escola, na cidade,
    na zona rural etc.




                                       DEUS NOS ACOLHE
    (Enquanto os integrantes do grupo vão chegando, o coordenador/a abraça-os e entrega um cartão
    com frases que abordam o tema juventude.)


    Coordenador/a: Bem-vindos e bem-vindas! No encontro de hoje quero aco-
    lher todos/as com carinho, mas, de modo mais especial, as pessoas adultas que
    aceitaram o convite para participar. Com a presença de vocês, o encontro de
    hoje tem o objetivo de refletir sobre o ser jovem hoje, buscando compreender
    esta e outras gerações a partir da experiência grupal.

    (O/a coordenador/a convida todos/as a olharem-se uns aos outros com o objetivo de reconhecer a
    juventude de cada um/uma. Orientar para que observem as diferenças, a diversidade de gosto na
    forma de vestir e expressar. Após esta observação, pedir para que, em duplas, se abracem e façam a
    troca dos cartões.)
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    Canto: /:Seja bem-vindo, olê lê! /Seja bem-vindo, olá lá! / Paz e bem pra você
    que veio participar!:/

    Coordenador/a: Deus nos acolhe e nos escuta para juntos/as caminharmos em
    grupo, somando forças, acolhendo nossas diferenças e vivenciando o dinamis-
    mo próprio do ser jovem. Com alegria expressemos a Deus nossa oração.

    Jovem 1: Senhor, somos jovens de vários
    cantos e encantos. Em nossos rostos, há                  Nós, jovens, acreditamos
    história de dores, alegrias, desafios e es-
    peranças. Sonhamos com a Civilização                      na força do diálogo, da
    do Amor, onde a justiça, a solidariedade                  verdade, da justiça, da
    e a paz sejam vivenciadas intensamente.
                                                              partilha, da união e da
    Todos/as: Senhor, ajuda-nos a vivermos                           felicidade.
    nossa juventude com entusiasmo e com-
    promisso!

    Jovem 2: Queremos caminhar guiados pelo teu poder, amor e sabedoria, co-
5
    locando todo nosso potencial a serviço da vida e da esperança. Nós, jovens,
    acreditamos na força do diálogo, da verdade, da justiça, da partilha, da união e
    da felicidade.

    Todos/as: Senhor, ajuda-nos a vivermos nossa juventude com entusiasmo e
    compromisso!

    Jovem 3: Pedimos o dom do discernimento para que sejamos protagonistas de
    nossa caminhada. Dá- nos a lucidez crítica e a verdadeira liberdade, o testemu-
    nho coerente e a audácia, a criatividade em festa e a esperança utópica.

    Todos/as: Senhor, ajuda-nos a vivermos nossa juventude com entusiasmo e
    compromisso!

    Jovem 4: Que, através de nossos grupos de jovens, consigamos articular todas
    as forças vivas diante dos novos questionamentos e desafios, transformando
    nossa realidade e recriando um Novo Céu e uma Nova Terra. Amém.
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    Canto: /:A juventude quer viver, a juventude quer amar, a juventude quer viver,
    a juventude quer lutar.:/

                DEUS NOS CHAMA A VER A REALIDADE


                                         Dinâmica:
                                                GV – GE
    Coordenador/a: Ser jovem, hoje, não é a mesma coisa que em outras épocas.
    Para tomarmos consciência desta realidade, foram convidados/as para o nosso
    encontro alguns adultos da comunidade. São pessoas com várias experiências
    de vida. Através da dinâmica GV e GE (GV: Grupo de Verbalização e GE: Grupo
    de Escuta), busquemos compreender melhor estas diferenças. Para isso, vamos
    nos organizar em dois círculos, sendo que, em um deles, deverão estar somente
    os jovens e, no outro, somente os adultos. Os adultos formam um círculo dentro
    do círculo dos jovens.

6   1º. Passo: Os/as jovens na roda de fora, respondem aos adultos as seguin-
    tes perguntas: Como é ser jovem hoje?Quais são as melhores coisas de ser
    jovem?Quais são as piores coisas de ser jovem?

    2º. Passo: Os adultos falam sobre as mesmas questões aos jovens, responden-
    do as seguintes perguntas: Como era ser jovem ontem? O que foi melhor na sua
    juventude? O que foi pior na sua juventude?

    3º. Passo: O/a coordenador/a motiva o grupo para partilhar o que sentiram du-
    rante a dinâmica. O que causou alegria, espanto, incômodo... e, num segundo
    momento, o que aprendeu com o exercício e com a escuta.

    Canto: /: Nesse seu jeito de ser, crer e viver, a juventude faz a vida acontecer. (2x):/

    4º. Passo: O/a coordenador/a motiva para que os participantes partilhem a re-
    alidade juvenil na atualidade.

    Coordenador/a: O termo “juventude” refere-se ao período da vida em que as
    pessoas passam da infância à condição de adultos, durante o qual ocorrem mu-
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    danças biológicas, psicológicas, sociais e culturais, em condições diferenciadas,
    segundo as sociedades, as culturas, as etnias, as classes sociais e o gênero.

    Jovem 1: No Brasil, a violência está intimamente ligada à condição de vulnerabi-
    lidade social de certos grupos populacionais, principalmente os jovens.

    Jovem 2: Atualmente eles sofrem a exclusão social devido a um conjunto de fato-
    res, como a concentração das riquezas, a ausência de políticas públicas que valori-
    zem o potencial juvenil, a falta de oportunidades, a criminalização, dentre outros.

    Canto: /:Hei, juventude, rosto do mundo, teu dinamismo logo encanta a quem
    te vê; a liberdade aposta tudo, não perde nada, na certeza de vencer.:/

    Coordenador/a: O que chamou a atenção neste texto que ouvimos? (Conversar)

    Canto: Deixa-me ser jovem...

    Coordenador/a: Diante desta realidade, algumas alternativas surgem na socie-
7   dade para enfrentar as situações de vulnerabilidade que atinge a juventude.

    Jovem 1: O conjunto de instituições formais e informais que objetivam opor-
    tunizar formação, aproximação entre os indivíduos, geração de renda, reivindi-
    cação dos direitos, a exemplo das cooperativas, grupos de economia solidária,
    sindicatos e movimentos sociais.

    Jovem 2: Os grupos de jovens que, partindo da experiência de fé em Jesus Cris-
    to, oportunizam o amadurecimento da fé, a compreensão do papel dos/as jo-
    vens na sociedade e a importância da coletividade e organização.

    Jovem 3: O monitoramento dos Meios de Comunicação Social (TVs, Rádios, Jor-
    nais, Revistas...) visando a controlar as imagens transmitidas dos adolescentes
    e jovens.

    Coordenador/a: Que outras alternativas de enfrentamento conhecemos? (Con-
    versar)
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                                       DEUS NOS FALA:
    Coordenador/a: A palavra de Deus é a luz que ilumina e aponta caminhos fren-
    te à realidade juvenil. Com alegria vamos acolhê-la, cantando:
    Canto: /:Tua Palavra é lâmpada para os meus pés, Senhor! Lâmpada para os
    meus pés, Senhor! Luz para o meu caminho. (bis):/

    Leitor/a: Lucas 2,41-52

    Coordenador/a: Após termos ouvido a Palavra de Deus, vamos conversar sobre
    a atitude de Jesus e como seu jeito de ser ilumina a nossa vida.

       a)	 O que o texto diz? (Ler, reler o texto, repetir frases.)
       b)	 O que o texto me diz? (Partilhar o que chama a atenção no texto lido, a mensa-
           gem que ele traz.)
       c)	 O que o texto me faz dizer a Deus? (Que atitudes em relação a Deus e aos
           irmãos o texto inspira a viver.)


8   Coordenador/a: O jovem Jesus discute com os doutores e sábios no Templo. Ele
    apresenta, sem medo, suas ideias e suas perguntas, ouve o que as autoridades
    religiosas têm a dizer, enquanto estas escutam admiradas suas palavras. Sua
    postura é de convicção, sabe do que está falando e consegue identificar pistas
    para a missão, para fazer a vontade do Pai.

    Canto: /:Vai ser tão bonito se ouvir a canção, cantada de novo/, no olhar da
    gente a certeza de irmãos/, reinado do povo (2x):/

                                    DEUS NOS DESAFIA
    Coordenador/a: No encontro de hoje, conversamos sobre a realidade juvenil de
    hoje e ontem. Com certeza, ainda temos muito a conversar sobre estas duas épo-
    cas de vida. Que tal em casa continuarmos esta conversa, sobre as diferenças
    existentes nesta fase importante da vida, com os pais, mães, tios, tias e avós?
    (Deixar tempo para o grupo conversar e permitir que outros compromissos concretos, a
    partir do tema do encontro, sejam sugeridos.)
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                                     DEUS NOS ENVIA:
    Coordenador/a: Na alegria de vivermos em grupo e de juntos partilharmos a re-
    alidade juvenil em diferentes épocas, vamos encerrando nosso encontro, com a
    ternura do Deus jovem que aqui nos acolheu e agora nos envia para fazer deste
    encontro vida em nossas vidas e realidades. Vamos ouvir a canção “O mesmo
    rosto”, de Jorge Trevisol, recordando o nosso rosto jovem e o rosto de diversos
    jovens que compõem o nosso país e o nosso mundo.

    (Ao final da música, o/a coordenador/a convida os/as participantes para, em dupla, se
    abençoarem, dizendo: Que o Deus Jovem te abençoe, te proteja e te envie. Em nome do
    Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!)

                                     _____________________


                                        Sugestões:
    Pesquisar no youtube:
9
    Hino da Jornada http://www.youtube.com/watch?v=99-DWGVNaGQ

    Canção dos 25 anos das PJ’s de SC:
    http://youtu.be/QNt9xqhnxGk

    Utopia:
    http://www.youtube.com/watch?v=BdmIv0SrAuw&feature=player_embedded

    O mesmo rosto:
    http://www.youtube.com/watch?v=i0Sgm2mXdC4http://www.youtube.com/
    watch?v=i0Sgm2mXdC4

    -------------------------------------
    Referência:
    TEIXEIRA, Carmem Lucia; INACIO, Elmira Vicente; BARBOSA, Jacira Pires (orgs).
    Como dinamizar um grupo de jovens? 1ª. ed. São Paulo: CCJ - Centro de Capa-
    citação da Juventude, 2007.
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                                                          DADE
        2º
        Encontro         NA DIVER-
                         SIDADE
         Identificando e compreendendo as
        diversas manifestações da juventude
     ORIENTAÇÕES:

     Material necessário:
     - Fitinhas coloridas para a acolhida;
     - Rádio e CD, com fundo musical, para a dinâmica inicial;
     - Uma caneta e uma folha de papel em branco para cada participante.
10   Ambiente:
     Cadeiras em círculo e a Bíblia no centro, vela e rostos de jovens que expressem a diversidade juvenil.



                                        DEUS NOS ACOLHE
     (O/a coordenador/a acolhe todos/as e, em seguida, entrega uma fitinha colorida, preferencialmente
     de diversas cores, motivando-os/as para amarrá-la no pulso de um companheiro/a enquanto profe-
     rem a frase: “Seja bem-vindo/a! Somos iguais e diferentes”. Enquanto as fitas são amarradas, pode ser
     colocado um fundo musical. Em seguida, solicita que olhem para o ambiente previamente preparado
     com as figuras de rostos de jovens procurando perceber as diferenças.)


     Coordenador/a: Somos jovens criados à imagem e semelhança de Deus, sua
     ternura por nós é infinita. Ele nos convida a perceber que somos seres interliga-
     dos, mesmo com nossas diferenças. Por isso, no encontro de hoje vamos con-
     versar um pouco sobre a importância da unidade alicerçada na compreensão e
     no respeito às diferenças.

     Refrão: /:Deus é amor, arrisquemos viver por amor, Deus é amor, Ele afasta o
     medo.:/(4x)
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     Jovem 1: Deus demonstra seu amor e ternura para conosco, seus amigos e ami-
     gas. Cantemos com fé o Salmo 8:

     Jovem 2:.Teu nome é Senhor, maravilhoso, por todo o universo conhecido. O
     céu manifesta a tua glória, com teu resplendor, é revestido.
     Todos/as: Teu nome é Senhor, maravilhoso!

     Jovem 1: Até por crianças pequeninas perfeito louvor te é cantado. É força que
     barra o inimigo, reduz ao silêncio o adversário.
     Todos/as: Teu nome é Senhor, maravilhoso!

     Jovem 2:. Olhando este céu que modelaste, a lua e as estrelas a conter. Que é,
     ó Senhor, o ser humano pra tanto cuidado merecer?
     Todos/as: Teu nome é Senhor, maravilhoso!

     Jovem 1: A um Deus semelhante o fizeste, coroado de glória e de valor. De ti
     recebeu poder e força, de tudo vencer e ser senhor.
     Todos/as: Teu nome é Senhor, maravilhoso!
11
     Jovem 2: Dos bois, das ovelhas nos currais, das feras que vivem pelas matas.
     Dos peixes do mar, dos passarinhos, de tudo o que corta o ar e as águas.
     Todos/as: Teu nome é Senhor, maravilhoso!

     Jovem 1: A ti seja dada toda a glória, Deus, fonte de vida e verdade. Amor ma-
     ternal que rege a História, vem, fica pra sempre ao nosso lado.

     (Ao final da oração do salmo, o/a coordenador/a convida para repetir alguma frase que mais chamou
     a atenção.)


     Coordenador/a: Certos da ternura divina que nos envolve e do seu infinito
     amor que nos faz perceber nossa igualdade e diversidade, rezemos pedindo a
     Deus que nos ensine a cada dia dialogar e respeitar as diferenças. Pai Nosso...

                  DEUS NOS CHAMA A VER A REALIDADE
     Jovem 1: Vivemos em uma sociedade que vê a juventude como um grupo unifor-
     me. Logo se definem conceitos padrões do ser jovem. Há uma grande dificuldade de
     perceber a individualidade de cada pessoa e que existem várias formas de ser jovem.
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     Jovem 2: A igualdade é necessária no acesso à educação, saúde, lazer, mas é
     urgente respeitar que o jovem do campo, o da cidade e o jovem indígena tenha
     seu jeito próprio de expressar e viver esta etapa da vida que chamamos juven-
     tude.

     Jovem 1: Na sociedade, o jovem não constitui uma classe social ou um grupo
     homogêneo, é uma expressão que está em contínua transformação individual
     e coletiva.

     Jovem 2: É necessário entender e lidar com a diversidade presente em cada
     jovem: suas múltiplas formas de expressar alegrias e conflitos característicos
     desta fase da vida, como a sexualidade, o modo de entrar no mundo do traba-
     lho, a participação política, a educação.

     Canto: /:Nesse seu jeito de ser, crer e viver, a juventude faz a vida acontecer:/
     (bis)


12                                       Dinâmica:
                                              Diversidade
     Material necessário:
     Caneta e folha de papel em branco para cada participante

     Desenvolvimento:
     >O/a coordenador/a distribui folhas de papel ofício em branco e canetas para
       >
       o grupo e, em seguida, pede que ao dar um sinal todos desenhem o que ele
       pedir sem tirar a caneta do papel.
     >Inicialmente pede que desenhem um rosto com olhos e nariz. Em seguida,
       >
       uma boca cheia de dentes. Solicita que continuem o desenho fazendo um
       pescoço e um tronco.
     >Ao final da dinâmica, pedir que mostrem os desenhos uns aos outros.
       >
     ,
     Coordenador/a: Por que os desenhos ficaram diferentes? (Deixar conversar)

     Coordenador/a: Podemos perceber que nenhum desenho ficou igual ao outro.
     Isso significa que todos percebem a mesma situação de diferentes maneiras. É
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     essa pluralidade que revela a riqueza das relações. Por isso, devemos sempre
     respeitar o ponto de vista do outro, mesmo sendo contrário ao nosso, respei-
     tando as diferentes formas de expressão das pessoas.



                                        DEUS NOS FALA
     Coordenador/a: Com alegria vamos acolher a mensagem da Palavra de Deus.

     Canto::/ É como a chuva que lava, é como o fogo que arrasa, tua Palavra é as-
     sim, não passa por mim sem deixar um sinal:/ (2x)

     Leitor/a: 1 Coríntios 12,4-11

     Coordenador/a: Vamos partilhar o que ouvimos e sentimos a partir da leitura
     deste texto bíblico. Vamos responder:

        a)	 O que o texto diz? (Ler, reler o texto, repetir frases.)
13      b)	 O que o texto me diz? (Partilhar o que chama a atenção no texto lido, a mensa-
           gem que ele traz.)
        c)	 Em que este texto pode iluminar a caminhada do nosso grupo?
        d)	 Como o nosso grupo acolhe e respeita a diversidade? Há situação de dis-
            criminação entre nós?
        e)	 Há preconceitos contra grupos porque são diferentes de nosso jeito de
            organizar e viver?
        f)	 O que queremos dizer a Deus a partir deste texto e da realidade do nosso
            grupo? (uma prece, agradecimento, pedido de perdão, oração espontânea)

     Coordenador/a: O grupo de jovens se constrói na diversidade de dons de cada
     membro. Cada pessoa tem dons diferentes e, por isso, é um dom para o grupo.
     A pessoa, fazendo o que pode, de acordo com os dons recebidos, age para o
     bem, colocando-se a serviço gratuitamente. Mas, alguns escondem os dons re-
     cebidos. Por outro lado, muitas pessoas pensam que não possuem capacidades
     para contribuir com a vida da comunidade, da Igreja, do grupo de jovens. A par-
     tir da mensagem deste texto bíblico, podemos perceber que toda pessoa, com
     seu jeito de ser, contribui para que cada um destes lugares sejam espaços da
     graça de Deus. Por isso, é preciso ter cuidado para que o jeito diferente de ser
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     das pessoas não seja encarado como problema, mas, sim, como riqueza para o
     grupo, comunidade e Igreja. Embora sabemos, que as vezes, o ser diferente é
     problema. Por exemplo: um drogrado é diferente e esta diferença causa proble-
     ma. As diferenças enriquecem o grupo, contanto que cada um esteja disposto a
     acolher o outro com sua diferença e, ao mesmo tempo, disposto a mudar algu-
     mas formas de ver e agir que considera próprias de sua identidade.


                                      DEUS NOS DESAFIA
     Coordenador/a: O encontro de hoje nos provocou para assumirmos uma pos-
     tura de respeito à diversidade cultural e social, presente nas relações sociais,
     principalmente quanto às múltiplas formas de expressão juvenil. Deus nos de-
     safia a assumirmos um compromisso concreto. Que tal conhecermos um grupo
     de jovens diferente do grupo em que participamos e partilharmos nossa forma
     de se organizar? (Conversar)



14                                   DEUS NOS ABENÇOA
     Coordenador/a: Com alegria, vamos agradecer a Deus por mais este encontro e
     pedir que ele nos abençoe, rezando juntos/as. Pai Nosso....

     Canto: /:Caminhamos sob a luz de Deus, caminhamos sob luz de Deus. Cami-
     nhamos sempre, caminhamos, o, o. Caminhamos sob a luz de Deus.:/(bis)

     (Enquanto se canta esse canto, convidar os/as jovens para formar um círculo e juntos dançar uma
     ciranda orientada pelo canto.)
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                                                  ESPAÇO DE
        3º
        Encontro
                                                  DESCOBERTA
                                                  PESSOAL E
                                                  COMUNITÁRIA
     ORIENTAÇÕES:

     Material necessário:
     - Folhas de papel e caneta para todos/as

     Ambiente:
     Pano ou toalha ao centro, com a Bíblia em cima, flores e fotos de jovens reunidos/as em grupo. As
15   cadeiras ou bancos, arrumar em forma circular.




                                        DEUS NOS ACOLHE
     (Dedicar atenção especial para as pessoas que vão chegando, criando um clima de intimidade e con-
     fiança. Dar um abraço.)


     Coordenador/a: Bem-vindos/as. Sintam-se bem no grupo. Hoje vamos conver-
     sar sobre a importância de se participar de um grupo. Por isso o tema será: O
     grupo, espaço de descoberta pessoal e comunitária. Reunidos/as em nome da
     Santíssima Trindade, digamos: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
     Amém. Vamos acompanhar esse hino, rezando:

     Todos/as: Louvado sejas, meu Senhor, por todas tuas criaturas!

     Jovem 1: Pelo raiar de um novo dia/ Despertando a passarada/ Para a vida ce-
     lebrar.
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     Jovem 2: Pelas estrelas, pela lua,/ Que nos enchem de ternura,/ Noite adentro
     a namorar.

     Todos/as: Louvado sejas, meu Senhor, por todas tuas criaturas!

     Jovem 1: Pela mulher que em sua vida,/ Vem dar força e nos ajuda,/ A este
     mundo humanizar.

     Jovem 2: Pelo trabalhador do campo/ Que arranca o pão da terra,/ Pra família
     sustentar.

     Todos/as: Louvado sejas, meu Senhor, por todas tuas criaturas!

     Jovem 1: Pelo operário da cidade/ Que caleja a sua mão,/ Tanta coisa a fabricar.

     Jovem 2: Pelas jovens que se juntam/ Pra lutar por seus direitos/ E a vida me-
     lhorar.

16   Todos/as: Louvado sejas, meu Senhor, por todas tuas criaturas!



                DEUS NOS CHAMA A VER A REALIDADE
     Jovem: Somos seres em relação. Desde que nascemos, convivemos com mui-
     tas pessoas, algumas semelhantes, outras diferentes de nós. Crescemos numa
     família de irmãos, tios, parentes diversos, vizinhos/as... Trazemos em nós as
     marcas que estas diferentes pessoas deixaram em nossa história. No grupo de
     jovens, também encontramos pessoas que deixam marcas e contribuem para
     nosso leque de experiências.



                                         Dinâmica
     Material necessário:
     Uma folha de papel e uma caneta para cada participante
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     Desenvolvimento:
     1º. Passo: Cada pessoa recebe uma folha de papel e dobra-a de forma que se
     pareça com o fole de uma gaita. Com o fole fechado, escrever o próprio nome
     na parte da frente e uma característica sua, em qualquer parte, de modo que
     os outros não vejam.

     2º. Passo: O/a coordenador/a orienta para que o fole seja passado para o/a
     colega ao lado; este deve ser orientado a escrever no mesmo fole uma carac-
     terística da pessoa cujo nome encontra-se na dobradura. Esta ação deve ser
     repetida até que o fole da gaita chega ao seu dono/a.

     3º. Passo: O/a coordenador/a pede que cada participante observe o que foi
     escrito dele/a no fole. Em seguida, pergunta:

     >O que você sentiu com a dinâmica?
      >
     >Alguém escreveu a característica que você tinha escrito no início?
      >
     >Que descobertas você fez com a contribuição do grupo?
      >

17   Canto: Deixa-me ser jovem



                                        DEUS NOS FALA
     Jovem: Nós gostamos de festa, roda, bar, lanchonete, grupos de amigos/as. São
     lugares onde encontramos gente, convivemos e celebramos a alegria do encon-
     tro. Esses grupos são muito importantes para nossas vidas, pois nos ajudam a
     experimentar a dimensão comunitária e a perceber que não estamos sós.

     Coordenador/a: Jesus também formou o seu grupo e estava com ele em dife-
     rentes momentos. Vamos ouvir um trecho do Evangelho de Lucas. Acolhamos,
     cantando:

     Canto: /:Fala, Senhor, fala, Senhor, palavra de fraternidade! Fala, Senhor, fala,
     Senhor, és luz da humanidade!:/

     Leitor/a: Lucas 6,12-16
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     Coordenador/a: A Palavra de Deus orienta a nossa caminhada. Por isso, vamos
     partilhar o que ouvimos e sentimos.

        a)	 O que o texto diz? (Ler, reler o texto, repetir frases.)
        b)	 O que o texto me diz? (Partilhar o que chama a atenção no texto lido, a mensa-
           gem que ele traz.)
        c)	 O que o texto me faz dizer a Deus? (Que atitudes em relação a Deus e aos
           irmãos o texto inspira a fazer.)
        d)	 O que ele tem a dizer pra nossa vida de grupo?

     Jovem: É difícil viver fora de grupos. Ao mesmo tempo em que fazemos parte
     dele, o grupo faz parte de nosso ser. Ser grupo é uma forma de estar no mundo
     e na sociedade. Assim, com as relações que estabeleço em grupo, consigo re-
     conhecer ou amadurecer minhas qualidades, minimizar ou superar minhas de-
     ficiências. O grupo ajuda a crescer e melhorar como pessoa. O grupo influencia
     a vida de cada pessoa que participa dele. E cada pessoa também faz diferença
     para a vida do grupo.


18                                  DEUS NOS DESAFIA
     Coordenador/a: Necessitamos das pessoas para viver e ser feliz. Perseverar no
     grupo de jovens faz a alegria do encontro com o outro e promove a constituição
     do nosso ser pessoa. Que influências o grupo tem na minha vida? Que mudan-
     ças percebo em mim a partir da participação no grupo? Por que sou importante
     no grupo? (deixar falar).

     Sugestão: Se o grupo é importante, que tal convidar outros jovens, ou ainda,
     ajudar a organizar outros grupos de jovens na Paróquia?! Pode ser?

     Canto: /: Irá chegar um novo dia/ um novo céu/ uma nova terra/ um novo mar./
     E neste dia os oprimidos/ numa só voz a liberdade irão cantar.:/

                                   DEUS NOS ABENÇOA.
     Coordenador/a: Fortalecidos/as pela alegria do reencontro, convido a todos/as
     para repetirem junto a oração:
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                                      Ajuda-nos, Senhor,
                                    A dar acesso às terras,
                                   Desconcentrar a renda,
                                   Educar para a cidadania,
                                      Varrer a injustiça,
                                  Aumentar a solidariedade,
                                Acabar com as desigualdades,
                                 Promover a paz e o perdão.
                                 Dai-nos força para repartir,
                                 Consciência para participar,
                              Coragem para transformar. Amém.


     Canto: Utopia




19
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        4º
        Encontro
                                                              NOSSA
                                                              VIDA,
                                                              NOSSO
                                                              CHÃO!
     ORIENTAÇÕES:

     Material necessário:
     - Barbante e grampos de roupa;
     - Tarjetas e canetas;
     - Figuras e instrumentos musicais;
     - Um tapete ou almofada para cada um sentar-se (pedir que cada um traga o/a seu/a)
20
     Ambiente:
     Organizar o ambiente de forma que contemple a realidade da juventude da comunidade. Nele podem
     ser colocados instrumentos musicais e de trabalho, figuras/recortes de pessoas e lugares. Sugere-se
     que todos sentem em círculo, no chão, ao redor do ambiente.




                                       DEUS NOS ACOLHE
     Coordenador/a: Seja bem-vindo e bem-vinda quem chega! Que alegria o nosso
     encontro! Este é o lugar de nossos sonhos e o espaço de partilha da nossa vida.
     É também um espaço privilegiado para construirmos juntos um Projeto de Vida
     e de sociedade que leve em conta nossa felicidade, somado à esperança de
     dias sempre melhores. No encontro de hoje vamos conversar sobre os nossos
     sonhos e nossas utopias. Com alegria tracemos sobre nós o sinal da cruz. Em
     nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Rezemos juntos/as o Salmo
     27 (26).

     Todos/as: O Senhor é minha Luz, Ele é minha salvação, que poderei temer?
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     Jovem 1: O Senhor é minha luz e salvação. O que é que eu vou temer? Deus é
     minha proteção. Ele guarda minha vida, eu não vou ter medo não.
     Todos/as: O Senhor é minha Luz, Ele é minha salvação, que poderei temer?

     Jovem 2: Se um exército se armar contra mim, não temerei. Meu coração está
     firme, e firme ficarei.
     Todos/as: O Senhor é minha Luz, Ele é minha salvação, que poderei temer?

     Jovem 3: Sei que eu hei de ver, um dia, a bondade do Senhor. Espera em Deus,
     cria coragem! Espera em Deus, que é o teu Senhor!
     Todos/as: O Senhor é minha Luz, Ele é minha salvação, que poderei temer?

                                 Um olhar sobre a Utopia
                                          (Eduardo Galeano)

     Rapaz: Ela sempre está onde está o horizonte
     Moça: Se me aproximo dois passos,
     Rapaz: Ela avança dois passos
21   Moça: Se caminho dez passos
     Rapaz: Ela apressa em deslocar-se
     Moça: Dez passos mais adiante
     Rapaz: Mesmo que eu continue caminhando
     Moça: Não consigo alcançá-la jamais
     Rapaz: Então, para que serve a Utopia?
     Moça: Só para isto, nada mais:
     Rapaz: Pra caminhar!!!
     Canto: /:Vai ser tão bonito se ouvir a canção, cantada de novo. No olhar da gen-
     te a certeza do irmão, reinado do povo.:/



                DEUS NOS CHAMA A VER A REALIDADE
     Jovem 1: A juventude é a fase da vida em que mais a gente tem sonhos ousa-
     dos, desejos, perspectivas e utopias. É neste período que concretamente ges-
     tamos nossos projetos de vida e vamos definindo o que queremos ser e fazer
     no futuro.
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     Jovem 2: É um tempo em que temos sonhos coletivos, de mudar a sociedade,
     de transformá-la. Enfim, de torná-la justa e humana socialmente. Quem já não
     sonhou com isso?

     Jovem 3: Porém, também não faltam momentos em que nos sentimos como se
     estivéssemos sem “chão”, sem perspectivas de futuro. Quantos são os jovens que
     deixam de sonhar, de pensar um amanhã melhor para si e para os outros?!

     Coordenador/a: Os sonhos são nada mais do que aquilo que nos movimenta
     em busca da concretização dos desejos, daquilo que tanto queremos, como
     bem destaca o poeta Eduardo Galeano.



                                          Dinâmica:
                                          Varal dos sonhos
     Material necessário:
22   Barbante, grampos de roupa, tarjetas de papel e canetas.

     Desenvolvimento:
     1º. Passo: O/a coordenador/a entrega para cada integrante algumas tarjetas e pin-
     céis e pede que pensem um breve momento sobre os sonhos pessoais e coletivos
     que possui. Em seguida, motiva para que escrevam seus sonhos na tarjeta de papel.
     2º. Passo: Convidar para que partilhem seus sonhos uns com os outros. Efetu-
     ada a partilha, orientar para que pendurem os sonhos no varal permitindo que
     sejam visualizados por todos/as.
     3º. Passo: Refletir e partilhar no grande grupo se há sonhos em comum que
     podem ser usados como ferramenta de transformação social.
     Canto: Ninguém pode prender um sonho.

                                         DEUS NOS FALA
     Coordenador/a: Diante dessa realidade que nos desafia continuamente como
     jovens, queremos ouvir atentamente o que Ele nos fala pelas Escrituras.

     Canto: /: É bonita demais, é bonita demais, a mão de quem conduz a bandeira da paz.:/ (2x)
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     Leitor/a: Lucas 24,13- 35

     Coordenador/a: A Palavra de Deus nos inquieta e faz refletir sobre a nossa rea-
     lidade. Em grupos, vamos partilhando sobre as seguintes perguntas.

          a)	 O que o texto diz? (Ler, reler o texto, repetir frases.)
          b)	 O que o texto me diz? (Partilhar o que chama a atenção no texto lido, a mensa-
              gem que ele traz.)
          c)	 O que o texto me faz dizer a Deus? (Que atitudes em relação a Deus e aos ir-
              mãos o texto inspira a fazer.)
          d)	 O que fazia arder o coração dos discípulos motivando-os a continuar o
              sonho e a missão de Jesus?

     Coordenador/a: Nossas atitudes, muitas vezes se assemelham à dos discípulos
     de Emaús, principalmente ao enfrentarmos dificuldades. A certeza de que Jesus
     caminha conosco deve ser constante em nossas vidas, sua presença discreta e
     motivadora encoraja-nos a enfrentarmos os desafios e seguirmos com coragem
     a conquista de nossos sonhos e de um mundo mais justo e fraterno.
23
                                         DEUS NOS DESAFIA
     Coordenador/a: A realidade que vivemos é espaço onde alimentamos nossos
     sonhos. O que podemos fazer para contribuir na construção de um mundo me-
     lhor? (Conversar)
     (Sugestão: pesquisar a realidade dos/as jovens da comunidade, visitá-los e convidá-los para participar do grupo.)


                                        DEUS NOS ABENÇOA
     Coordenador/a: Que o Deus da vida, que caminha com seu povo, permaneça
     conosco nesta semana, em nossas atividades e, sobretudo, no nosso desejo de
     construir coletivamente um projeto de sociedade melhor para todos e todas.

     Canto: /: Deus nos abençoe, Deus nos dê a paz, a Paz que só o amor é que nos
     traz, a paz que só o amor é que nos traz.:/

     Canto: Dias melhores (Jota Quest)
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        5º
        Encontro
                                                           DOM
                                                           DIVINO
                                                           DA PAZ!
     ORIENTAÇÕES:

     Material necessário:
     - Pedaços de papel para escrever o nome dos participantes para o sorteio no final do encontro;
     - Pano ou tecido para vendar os olhos, na dinâmica do cego e guia.

     Ambiente:
24   Organizar as cadeiras ou bancos em círculo e, ao centro sobre um tecido, colocar a Bíblia, bandeira
     da pastoral (se tiver), flores, figuras de jovens em grupo, fotos de atividades em que o grupo tenha
     participado.




                                        DEUS NOS ACOLHE
     Coordenador/a: Bem-vindos e bem-vindas! Como é bom nos reunirmos para
     partilhar a vida, os sonhos, e fortalecer nossa união e nossa amizade. No encon-
     tro de hoje vamos conversar sobre a AMIZADE, um sentimento importante na
     vida de todas as pessoas. Para bem iniciarmos nosso encontro, façamos juntos
     a Oração dos Amigos.

     (O/a coordenador/a lê uma frase da oração e os demais repetem:)


                     Senhor, faça que eu partilhe a vida com meus amigos.
                     Que a todos dê minha amizade, minha compreensão,
                         meu carinho, minha simpatia, minha alegria,
                     minha solidariedade, minha atenção, minha lealdade.
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                        Que eu os aceite e os ame como são.
                  Que eu seja um refúgio poderoso e um amigo fiel.
           Faça com que permaneçamos unidos/as, pela nossa eternidade.
               Que essa amizade floresça sempre como um belo jardim,
                  para que nós possamos nos lembrar com gratidão.
             Senhor! Eu peço: continue a nos guiar, amparar e proteger.
     Obrigado pelos amigos e amigas que transformam minha vida em luz e alegria.
                                       Amém!

     Canto: /: Ei amigo, ô, ô, ô! Cante comigo, ô, ô, ô! A mesma melodia, é canto, é
     poesia, é o amor que paira no ar, ô, ô, ô! Prelúdio de Paz! :/



                DEUS NOS CHAMA A VER A REALIDADE


                                        Dinâmica:
25                                           Cego e guia
     1º. Passo: O/a coordenador/a convida os/as participantes a formarem duplas
     e orienta para que fiquem um ao lado do outro. A dupla combina quem deles
     será o cego e quem será o guia. O cego deve fechar livremente os olhos (pode
     ser usado tecido para vendar os olhos) e é auxiliado pelo guia. O guia, de olhos
     abertos, dá o seu ombro ou a mão e ajuda o cego a caminhar, passando inclusi-
     ve por obstáculos.

     2º. Passo: Após um tempo de vivência, o/a coordenador/a orienta para que se
     mudem os papéis, ou seja, quem foi o cego torna-se guia e quem guiava torna-
     -se cego. Após um tempo de vivência, o animador conduz para um diálogo.

     Para conversar:
     1. Como foi a experiência? O que sentiram como cegos e como guias? (Deixar
       responder)
     2. De que forma esta dinâmica pode ser relacionada com as relações de amiza-
        de? (Deixar responder)
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     Coordenador/a: A convivência entre as pessoas é exigente e muito frágil. O ser
     humano, desde seu nascimento, necessita de pessoas que estejam próximas.
     Mesmo com tal necessidade, percebe-se que há dificuldades de convivência e
     de relações de gratuidade e amizade.

     Leitor/a 1: A amizade é um sentimento divino e importante na vida das pessoas,
     porém, no mundo em que prevalecem a concorrência e o acúmulo de riqueza e
     capital, seu real sentido tem se desvirtuado, dependendo de benefícios mate-
     riais, ocasiões, oportunidades.

     Leitor/a 2: A amizade não é apenas um companheirismo ocasional que faz com
     que colegas se encontrem, na mesma escola, trabalho, igreja. Também não so-
     brevive de relações de utilidade, nas quais as pessoas se usam mutuamente.

     Coordenador/a: Ela se fortalece através da aproximação sincera e afetiva das
     pessoas, da confiança mútua, da afinidade e da capacidade de sonhar junto.
     Não se pode ignorar que entre duas pessoas amigas possam existir desentendi-
     mentos; pelo contrário, ocorrerão dificuldades, porém, a capacidade de com-
26   preender e amar o amigo ou amiga, será capaz de firmar uma amizade dura-
     doura. Para nos ajudar a refletir melhor sobre este sentimento vamos ouvir uma
     breve história.

     Leitor/a 3:
     A LENDA DOS AMIGOS
     Diz uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e, em determinado
     ponto da viagem, discutiram. Ofendido, sem nada a dizer; um dos amigos escre-
     veu na areia: HOJE, MEU MELHOR AMIGO ME BATEU NO ROSTO.
     Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se. O que havia sido es-
     bofeteado começou a afogar-se, sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se pegou um
     estilete e escreveu numa pedra: HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA.

     Intrigado, o amigo perguntou: “Por que depois que te bati, você escreveu na
     areia e agora escreveu na pedra?” Sorrindo, o outro amigo respondeu: “Quan-
     do um grande amigo nos ofende, deveremos escrever na areia, onde o vento
     do esquecimento e do perdão se encarrega de apagar; porém quando nos faz
     algo grandioso, deveremos gravar na rocha da memória do coração, onde vento
     nenhum do mundo poderá apagar.
                                                              Autor desconhecido
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                                          DEUS NOS FALA
     Coordenador/a: A Palavra de Deus nos ajuda a compreender melhor a impor-
     tância da amizade. Com alegria vamos acolhê-la, cantando:

     Canto: /: Dá-me a Palavra certa, na hora certa e do jeito certo. E pra pessoa cer-
     ta! Dá-me a cantiga certa, na hora certa e do jeito certo. E pra pessoa certa! :/

     Leitor/a: Eclesiástico 6,5-17

     Coordenador/a: Vamos partilhar o que ouvimos e sentimos a partir da leitura
     deste texto bíblico. Juntos/as, vamos responder:

         a)	 O que o texto diz? (Ler, reler o texto, repetir frases.)
         b)	 O que o texto me diz? (Partilhar o que chama atenção no texto lido, a mensagem
             que ele traz.)
         c)	 O que o texto me faz dizer a Deus? (Que atitudes em relação a Deus e aos ir-
             mãos o texto inspira a fazer.)
27       d)	 Que gestos simbolizam a expressão da amizade entre as pessoas?

     Coordenador/a: O trecho bíblico do Livro de Eclesiástico nos ajuda perceber
     que a verdadeira amizade não se baseia em interesses e, por isso, permane-
     ce firme também nos momentos difíceis. Uma amizade fiel é manifestação de
     Deus na vida das pessoas. A vida sem amigos se torna triste. O grupo de jovens
     é um lugar privilegiado de cultivo de amizades, de encontro, de encantos, de
     confiança, de motivação e de ser responsável pelo outro/a.

                                      DEUS NOS DESAFIA
     Coordenador/a: A partir do que conversamos no encontro de hoje, Deus nos
     desafia a vivenciarmos relações de amizade verdadeiras. Que ações concretas
     podemos realizar para demonstrar esta vivência?

     (Deixar tempo para o grupo conversar, partilhar e posteriormente sugerir que cada um escreva o seu
     nome em um pedaço de papel. Em seguida, realizar um sorteio entre os participantes. Finalizado o
     sorteio, o/a coordenador/a explica que até a realização do próximo encontro cada um será responsá-
     vel pela pessoa cujo nome foi sorteado. O compromisso com essa pessoa será AFETIVO e SAGRADO.
     Afetivo significa enviar mensagens, cartas, visitar; e Sagrado significa rezar por essa pessoa até o
     próximo encontro.)
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                                     DEUS NOS ABENÇOA
     Coordenador/a: Chegamos ao final de mais um encontro. Obrigado/a pela pre-
     sença de cada e de cada uma. O desejo é que após este encontro nossa união e,
     principalmente, nossa amizade se fortaleçam mais e mais.

     (O/a coordenador/a, com a Bíblia na mão, convida os integrantes do grupo para colocar uma das
     mãos sobre a Bíblia, enquanto proclama o texto de 2 Coríntios 13,11-13. Ao final, convida todos/as a
     se saudarem com o “beijo santo”, mencionado pelo texto bíblico, como forma de manifestar a amizade
     que sente um pelos outros.)



     _____________________________________
     Sugestão:
     Onde é possível assistir o vídeo disponível no youtube: http://www.youtube.
     com/watch?v=anWpD6z6cJ0


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                                                             A VIDA DO
        6º
        Encontro
                                                             GRUPO:
                                                             ORGANIZAR
                                                             PARA TRANS-
                                                             FORMAR
     ORIENTAÇÕES:

     Material necessário:
     - Rádio e cd com músicas instrumentais;
29   - Um caminho com pés de papel, com as seguintes frases: “Ação concreta”. “Você é importante”. “É
     preciso sonhar”. “Objetivos concretos. “Que mundo queremos construir?” “O que é planejar?” “Para
     que planejar?” “Quem pensa sobre o que faz, faz melhor”. “Quem não sabe para onde vai, não chega”.
     “Quem não sabe onde está, não acha o caminho”.

     Ambiente:
     Cadeiras em círculo para facilitar a participação e a comunicação entre os/as participantes do grupo;
     ao centro um ambiente com vela e Bíblia.



                                        DEUS NOS ACOLHE
     (Acolher a todos/as com um abraço, desejando as boas vindas.)


     Coordenador/a: Queridos amigos e queridas amigas. Que bom nos reunirmos
     mais uma vez para partilhar os sonhos, a vida, os desafios e dificuldades. No
     encontro de hoje vamos conversar um pouco sobre a importância do planeja-
     mento na vida do nosso grupo de jovens.

     (Alguém acende a vela enquanto se entoa o canto “Ó luz do Senhor, que vem sobre a terra, inunda meu
     ser permanece em nós”. Em seguida, com um fundo musical, o/a coordenador/a motiva para que os/
     as participantes andem pela sala, observando os elementos do ambiente.)
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     Coordenador/a: Muitas frases encontram-se no nosso ambiente. Façamos em
     voz alta a leitura das frases. E, em seguida, ouçamos a Palavra de Deus.

     Leitor/a: Lucas 14,28-30.

     Coordenador/a: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo...



                DEUS NOS CHAMA A VER A REALIDADE
     Jovem 1: A caminhada de um grupo de jovens precisa iniciar a partir dos sonhos
     pessoais e coletivos de seus membros. Ao lançar o olhar sobre a realidade é
     possível avaliar e perceber qual será a missão a ser desenvolvida, qual trabalho
     será eficaz naquela realidade. É aí que surge a importância do planejamento no
     grupo de jovens.

     Jovem 2: Há quem diga que planejar é perder tempo, porém o que ocorre é
30   bem o contrário. Um bom planejamento sempre multiplica o tempo, poupa re-
     cursos e trabalhos, aumenta a eficácia e a alegria pelos resultados alcançados.

     Refrão: /: Vem, vamos embora que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora,
     não espera acontecer. :/

     Jovem 3: Planejar é organizar a ação do grupo de jovens. É estabelecer o ca-
     minho que o grupo quer percorrer e o lugar aonde deseja chegar. É implantar
     um processo de intervenção na realidade, dando clareza e precisão à ação do
     nosso grupo. É prever. É projetar o futuro. É o processo de tomada de decisões
     que permite pensar qual o melhor caminho para alcançar o resultado almejado.
     Quando não se planeja, improvisa-se, prejudicando o resultado que se quer
     alcançar, desperdiçando energias e recursos.

     Jovem 1: Tendo presente que a estrutura atual da sociedade se apresenta como
     uma estrutura de injustiça e de morte é muito importante que, através de um
     planejamento, assumido por todos/as os/as participantes do grupo, se possa
     interferir nessa estrutura buscando transformá-la em estrutura de justiça, de
     vida e de amor.
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     Jovem 2: Caminhos seguros ou não, serão o fruto de nossas opções. Se quiser-
     mos através do grupo de jovens construir um trabalho que contribua para a im-
     plantação do Reino de Deus em nosso meio, precisamos ter coragem e aceitar
     o desafio.

     Refrão: /: Vem, vamos embora que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora,
     não espera acontecer. :/




                                            Dinâmica:
                                   O lobo, a galinha e o milho
     1º. Passo: Organizar o grupo em subgrupos de cinco participantes: o lobo, a
     galinha, o milho, o barco e o barqueiro.

     2º. Passo: Desenhar um rio no chão. Orientar para que o grupo transporte a ga-
31   linha, o lobo e o milho para a outra margem do rio. Contudo, no barco só poderá
     ir o barqueiro e um outro passageiro. Se eu levar o lobo, a galinha come o milho.
     Se eu levar o milho, o lobo come a galinha. Como solucionar este problema?

     3º. Passo: Concluída a dinâmica, o animador/a motiva para que partilhem os
     sentimentos vividos e os elementos importantes para o grupo, neste momento
     de planejamento.

     (Solução para a dinâmica: Primeiro vão o barqueiro e a galinha; depois o barqueiro volta só e leva o
     milho; chegando lá com o milho, carrega a galinha de volta; após, deixa a galinha e leva o lobo; deixa
     o lobo; volta buscar a galinha e, finalmente, todos atravessam o rio.)


                                           DEUS NOS FALA
     Coordenador/a: Para iluminar e fortalecer a caminhada que estamos realizan-
     do, queremos acolher a Palavra de Deus em nosso encontro, cantando:

     Canto: /: Tua palavra é lâmpada para meus pés, Senhor. Lâmpada para meus
     pés, Senhor, luz para meu caminho. Lâmpada para meus pés, Senhor, luz para
     meu caminho. :/
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     Leitor/a: Lucas 14,28-35 (Silêncio)

     (Após um breve silêncio, o/a coordenador/a motiva para que conversem, orientados pelas seguintes
     perguntas:)


         a)	 O que o texto diz? (Ler, reler o texto, repetir frases.)
         b)	 O que o texto me diz? (Partilhar o que chama atenção no texto lido, a mensagem
             que ele traz.)
         c)	 O que o texto me faz dizer a Deus? (Que atitudes em relação a Deus e aos
             irmãos o texto inspira a fazer.)
         d)	 O que esta leitura apresenta como orientação para a vida do grupo de
             jovens?

     Coordenador/a: No Evangelho de Lucas, Jesus apresenta algumas característi-
     cas que devem estar presentes nas atitudes de seus seguidores. Uma delas é a
     inserção na realidade com uma fé madura, garantindo consequentemente que
     as ações em prol do Reino sejam pensadas cuidadosamente, a partir da reali-
     dade e com objetivos claros. Outra é o planejamento. Não é possível construir
32   uma casa sem antes calcular os gastos para ver se tem o suficiente. Assim é
     também com o grupo de jovens. Não é possível planejar a vida do grupo sem ter
     presente as possibilidades humanas e financeiras para a execução do planeja-
     do. É preciso, sim, ousar e inovar no planejamento dos grupos, porém, planejar
     sem ter certeza dos recursos humanos e financeiros que contribuirão para sua
     execução é frustração na certa. Desta forma, o grupo se desanima e enfraquece.
     Outro ensinamento importante da Palavra é a importância da sintonia com o
     Projeto de Jesus. A sintonia garante que no caminho nenhum discípulo se perca.
     Assim também é para o grupo: é importante estar em sintonia com a caminha-
     da da paróquia, da PJ paroquial e da diocese.



                                      DEUS NOS DESAFIA
     Coordenador/a: Fortalecidos pela Palavra, vamos agora nos desafiar a planejar
     a vida de nosso grupo de jovens. (Conversar)
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     Algumas dicas:

     >Planejar de forma participativa, organizada e coerente com o Evangelho.
      >
     >As ações não devem ser apenas eficientes, precisam ser transformadoras da
      >
      sociedade. Buscar a transformação é comprometer-se e estar junto com o
      povo marginalizado, excluído e pobre.
     >Um bom planejamento deve sempre responder: O que fazer? Como fazer?
      >
      Quando? Com quem? Onde? Para quê? Quais os recursos necessários?



                                  DEUS NOS ABENÇOA
     Coordenador/a: Obrigado/a pela presença de cada um/a nesse encontro. Lem-
     brem-se de que todos/as são muito importantes nesse caminho. Com alegria,
     vamos unir nossas mãos e pedir a proteção e a bênção de Jesus, nosso amigo e
     companheiro. Rezemos: Pai Nosso....


33
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        7º
        Encontro
                                                          QUEM É
                                                           ESSE CARA?

     ORIENTAÇÕES:

     Material necessário:
     - Aparelho de som e o CD “Mistério, Amor e Sentido”, de Jorge Trevisol.

     Ambiente:
     Preparar um ambiente com toalhas, Bíblia ao centro, imagens de Jesus com as pessoas que lembram
34   passagens bíblicas. Alguém poderá se preparar para se caracterizar como Jesus, com vestimenta etc.




                                       DEUS NOS ACOLHE
     (O/a coordenador/a acolhe com alegria e espontaneidade, com abraços, cantos, dinâmicas etc.)


     Invocação do Espírito Santo
     Canto: /: A nós descei, divina luz (2x). Em nossas almas acendei /: o amor, o
     amor de Jesus. :/ (4x)

     Coordenador/a: Vamos rezar a partir das palavras do apóstolo Paulo (Fl 2,5-11),
     dizendo juntos/as: Queremos ter os mesmos sentimentos que havia em Jesus
     Cristo.

     Jovem 1: Ele tinha a condição divina, mas não se apegou a sua igualdade com
     Deus.
     Todos/as: Queremos ter os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo!
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     Jovem 2: Esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo e tornando-se
     semelhante aos seres humanos!
     Todos/as: Queremos ter os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo!

     Jovem 1: Como simples ser humano, humilhou-se a si mesmo, tornando-se
     obediente e fiel até a morte de cruz!
     Todos/as: Queremos ter os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo!

     Jovem 2: Por isso Deus o exaltou grandemente, para que ao nome de Jesus se
     dobre todo o joelho!
     Todos/as: Queremos ter os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo!

     Jovem 1: E para que toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a
     Glória de Deus Pai!
     Todos/as: Queremos ter os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo!

     Coordenador/a: Vamos nos dar as mãos e rezar a oração que Jesus ensinou: Pai Nosso...

35   Canto: Um certo dia (Pe Zezinho); O meu libertador (Jorge Trevisol); ou outro.

     Coordenador/a: Que a Trindade Santa nos acompanhe nesse encontro: em
     nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo! Amém.



                 DEUS NOS CHAMA A VER A REALIDADE
     Coordenador/a: Hoje vamos conversar um pouco sobre a pessoa de Jesus e o
     desafio de conhecê-lo cada vez melhor. Afinal, ele é o centro de nossa fé. Quem
     é mesmo esse cara?



                                          Dinâmica
     - Alguém se coloca no meio do grupo, representando Jesus. Pode caracterizar-
     -se como Jesus, com vestimenta etc.
     - O grupo, imaginando que o/a jovem seja o próprio Jesus em pessoa, começa a
     conversar sobre tudo aquilo que gostaria de falar para ele, aquilo que gostaria
     de saber sobre ele, suas dúvidas etc.
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     - Alguém anote o que for conversado, de modo especial, os questionamentos.
     - Terminada a conversa, faça-se uma partilha retomando aquilo que o grupo já
     sabe e o que mais gostaria de saber sobre Jesus.

     Coordenador/a: No texto de Marcos 8,27-33, Jesus pergunta aos seus discípu-
     los quem o povo está dizendo que ele é. As respostas se mostram as mais diver-
     sas: uns diziam que Jesus era um profeta; outros, que era João Batista; outros
     ainda, que ele era Elias. Isso mostra que havia certa confusão sobre a pessoa e
     a identidade de Jesus em seu tempo.

     Jovem 1: Pedro é que deu a resposta mais correta: Tu és o Messias! Mas quando
     Jesus disse que ele deveria sofrer e ser morto, Pedro se mostrou imaturo, não
     querendo aceitar o Messias humano e sofredor.

     Jovem 2: Assim também acontece hoje em dia. Muita gente acredita em Jesus,
     como por exemplo, os católicos. Mas se formos perguntar o quanto as pessoas
     conhecem, de fato, a respeito de Jesus, provavelmente iríamos nos decepcio-
     nar. Ou então, o principal problema é em qual Jesus as pessoas acreditam, pois
36   cada um tem em sua cabeça uma ideia sobre ele.

     Coordenador/a: Vamos retomar a conversa: O que já ouvimos as pessoas fala-
     rem sobre Jesus? E o que ele é para cada um de nós? (deixar falar)



                                         DEUS NOS FALA
     Coordenador/a: As informações que temos de Jesus Cristo estão principalmen-
     te nos evangelhos. Vamos rezar a partir de um texto que nos fala dele.

     Canto: /: Que arda como brasa, Tua Palavra nos renove, esta chama que a boca
     proclama (repetir); ou outro.:/

     Leitor/a: Lucas 24,13-35

     Para conversar:
        a)	 O que o texto diz? (Ler, reler o texto, repetir frases.)
        b)	 O que o texto me diz? (Partilhar o que chama atenção no texto lido, a mensagem
            que ele traz.)
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        c)	 O que o texto me faz dizer a Deus? (Que atitudes em relação a Deus e aos ir-
           mãos o texto inspira a fazer.)
        d)	 Como os discípulos de Emaús chegaram a “ver” melhor Jesus e a acredi-
            tar n’Ele?


     Jovem 1: Conhecer melhor Jesus não será apenas por curiosidade, nem somen-
     te estudando sobre ele. Antes de tudo, devemos ter a motivação da fé. Jesus
     se deixa conhecer profundamente somente por quem o busca para amá-lo e ao
     mesmo tempo, se deixar amar por Ele. Já dizia o grande profeta da América La-
     tina, Dom Oscar Romero: o cristianismo é um conjunto de verdades que se deve
     crer, nao um conjunto de leis que se deve obedecer. O cristianismo é uma pessoa
     que ama muito e que pede o mesmo amor. O cristianismo é Cristo. (06/11/1977)

     Jovem 2: No texto que refletimos hoje, dois caminhos fundamentais são apre-
     sentados para quem quer buscar conhecer Jesus na fé: o da Palavra e o da par-
     tilha do pão.

     Jovem 1: Por um lado, devemos buscar sempre mais mergulhar na Palavra, pois
37
     é nela que compreendemos melhor quem é Jesus, sua identidade, sua missão,
     seu projeto, e assim por diante. Ler a Bíblia, rezar com ela e estudar com ela
     deveria ser hábito de todo bom cristão católico.

     Jovem 2: Por outro lado, o partir o pão, que nos lembra a Eucaristia, tem o sen-
     tido de nossa comunhão, de nosso compromisso com o Jesus que doou sua vida
     pela humanidade. Se assumirmos o seguimento a Jesus na doação (partilha) aos
     irmãos e irmãs, especialmente os mais pobres e necessitados, vamos conhecer
     verdadeiramente quem foi Jesus.

     Refrão: Entre nós está, e não o conhecemos, entre nós está, e nós o despreza-
     mos (bis), ou outro.

                                    DEUS NOS DESAFIA
     Coordenador/a: Vimos que conhecer Jesus não é como conhecer história, ma-
     temática e outras coisas. É preciso, antes de tudo, buscá-lo com todo o nosso
     ser e querer comprometer-se com Ele. Descobrir quem é Jesus é tarefa perma-
     nente, não de um dia para o outro.
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     Compromisso:
     >Desde já precisamos criar o hábito da leitura da Palavra. Que tal começarmos
       >
       lendo pessoalmente um texto por semana, ou então, um por dia, conhecen-
       do e utilizando o método da Leitura Orante da Bíblia?!
     >O grupo pode combinar também algum gesto de solidariedade com os mais
       >
       pobres (a alguma família conhecida etc.), no espírito cristão da partilha. Será
       uma experiência bonita que ajudará a compreender melhor quem é Jesus.



                                   DEUS NOS ABENÇOA
     Coordenador/a: Vamos agradecer a Deus por nosso encontro e pedir que ele
     abençoe nossa caminhada. (Convida a todos a se entrelaçarem).

     Jovem 1: Deus, nosso Pai, que se revelou em Jesus Cristo, nos abençoe com a
     graça da fé e da felicidade.
     Todos/as: Queremos ter os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo!
38
     Jovem 2: Obrigado por permitir este nosso encontro e nos dar o dom da sabe-
     doria!
     Todos/as: Queremos ter os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo!

     Jovem 1: Queremos que caminhe sempre conosco, e nos anime a reconhecer
     Jesus em cada irmão e irmã que encontramos, fazendo sempre a sua vontade!
     Todos/as: Queremos ter os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo!

     Coordenador/a: Abençoe-nos o Senhor Deus: Pai, Filho e Espírito Santo.

     Canto: Foi desejando te amar (ou rodar no CD); ou outro.
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        8º
        Encontro
                                                          SINAL
                                                          PROFÉTICO
                                                         PARA A
                                                         IGREJA
     ORIENTAÇÕES:

     Material necessário:
     - Aparelho de som e Cd com músicas instrumentais;
39   -Tijolos com as seguintes palavras: Fé, Vida, Amor, Compromisso, Participação, Esperança, Solidarie-
     dade, Profecia, Ternura, Vida digna, Fraternidade, Alegria, Luta, Diálogo, Perseverança (se possível
     um tijolo para cada participante);
     - Um balão para cada participante;
     - Bíblia, folha de ofício e caneta para cada participante.

     Ambiente:
     Organizar as cadeiras ou bancos em círculo e, ao centro, colocar a Bíblia, uma vela e os tijolos de
     forma desordenada (ilustrando uma igreja em ruínas).



                                        DEUS NOS ACOLHE
     (Acolher a todos/as com um abraço, desejando as boas-vindas.)


     Coordenador/a: Na alegria do reencontro, vamos hoje, conversar sobre a Igreja
     da qual somos parte, buscando compreender melhor o nosso papel dentro dela.

     (O/a animador pede que alguém acenda a vela enquanto se entoa o canto: “Minha luz é Jesus, e Jesus me
     conduz pelos caminhos da paz”. Em seguida, motiva para que andem pela sala observando os elementos do
     ambiente. Logo após, um/uma jovem profere a leitura da história de São Francisco de Assis.)
     Leitor/a:
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                  História de São Francisco de Assis: um modelo de vida
     	        Giovanni di Pietro di Bernardone é mais conhecido como São Francisco de
     Assis. Depois de uma juventude irrequieta e mundana, voltou-se para uma vida re-
     ligiosa de completa pobreza, fundando a ordem mendicante dos Frades Menores,
     mais conhecidos como Franciscanos, que renovaram o catolicismo de seu tempo.
     Com o hábito da pregação itinerante, e com sua crença de que o Evangelho devia
     ser seguido à risca, imitando a vida de Cristo, desenvolveu uma profunda identifica-
     ção com os problemas de seus semelhantes e com a humanidade do próprio Cristo.
     	        Sua atitude foi original também quando afirmou a bondade e a maravi-
     lha da Criação, quando se dedicou aos mais pobres dos pobres, e quando amou
     todas as criaturas chamando-as de irmãos. Certa feita, entrou para orar na igreja
     de Cosme e Damião, fora das portas da cidade, e ali, diz a tradição, ele ouviu pela
     primeira vez a voz de Cristo, que lhe falou de um crucifixo. A voz chamou a sua
     atenção para o estado de ruína de sua Igreja, e instigou para que Francisco a re-
     construísse. Imediatamente voltou para sua casa, recolheu diversos tecidos caros
     da loja de seu pai e os vendeu a baixo preço no mercado da cidade, e voltou para
     a igreja, onde tivera sua revelação, doando o dinheiro para o padre, a fim de que
     ele restaurasse o prédio decadente. Ao saber disso, o pai se enfureceu e mandou
40   que o buscassem. Atemorizado, Francisco se escondeu em um celeiro, onde um
     amigo lhe levava um pouco de comida. Passado algum tempo, decidiu revelar-se
     e, diante do povo de Assis, foi acusado de preguiçoso e desocupado. A multidão
     o tomou por louco e divertiu-se apedrejando-o. O pai ouviu o tumulto e o reco-
     lheu para sua casa, mas o acorrentou no porão. Alguns dias depois, sua mãe, por
     compaixão, livrou-o das correntes, e Francisco foi buscar refúgio junto ao bispo. O
     pai seguiu-o e o acusou de dissipador de sua fortuna, reclamando uma compen-
     sação pelo que ele havia tirado sem licença de sua loja. Então, para a surpresa de
     todos, Francisco despiu todas as suas belas roupas e as colocou aos pés do pai,
     renunciou à sua herança pediu a bênção do bispo e partiu, completamente nu,
     para iniciar uma vida de pobreza junto do povo, da qual jamais retornou.
                               (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis)

     Coordenador/a: São Francisco de Assis é modelo de vida para nós jovens. Prin-
     cipalmente pelo seu desapego aos bens materiais e pela imediata disponibilida-
     de em servir a Deus. Convido agora, cada um/a para pegar um tijolo nas mãos
     e, com ele, de forma simbólica construir a Igreja que sonhamos. A cada tijolo
     colocado de forma ordenada ao centro de nosso ambiente, cada um/uma com-
     pleta a frase: “NÓS JOVENS QUEREMOS RECONSTRUIR A... “esperança”, “paz”...
     DA NOSSA IGREJA”, com a palavra que está anexada ao tijolo.
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     (A cada três palavras, cantar “Água da fonte, da fonte acolhedora, fonte do compromisso, a nossa
     Igreja, que a gente deseja libertadora”; ou outro.)


                  DEUS NOS CHAMA A VER A REALIDADE
     Jovem 1: A Igreja é um espaço especial para a participação da juventude com seu
     dinamismo e alegria na defesa da vida. “Ela, a juventude, desafia a Igreja a cons-
     truir práticas que a façam protagonista de sua ação evangelizadora” (DAE 97).

     Jovem 2: Somos chamados a fazer a nossa parte com alegria. Na sociedade, nas
     comunidades, nos hospitais, nos presídios, nas escolas e universidades, somos
     chamados a ser Igreja. Dessa forma, “buscar cada vez mais o ardor e a força da
     juventude como parte integrante da Igreja comprometida com a fé e a ação
     missionária” (DAE 97a).

     Refrão: /: Agora é tempo de ser Igreja, caminhar juntos, participar, agora é tem-
     po de ser Igreja, caminhar juntos, participar. :/

41   Jovem 3: Mas, afinal, o que é a Igreja? A Igreja é um prédio? É um pastor? Um
     padre? Ou seus auxiliares? Igreja é a música? Ou a tradição? Ou os ministérios?

     Jovem 1: Todas essas coisas são boas, mas elas não são a Igreja. Tirem esses
     elementos e a Igreja ainda existe. Por quê? Porque você ainda está aqui. A Igreja
     é você. É você com um propósito: amar a Deus e amar os outros.

     Refrão: /: Agora é tempo de ser Igreja, caminhar juntos, participar, agora é tem-
     po de ser Igreja, caminhar juntos, participar. :/

     Jovem 2: A Igreja é você com uma missão: ligar quem não está ligado a Cristo e
     juntos crescer em total adesão a Ele. A Igreja é você com um plano, um plano
     simples de estar ligado a Deus. A Igreja somos nós com nosso serviço de liderar
     um pequeno grupo na comunidade, de viver usando nossos dons e paixões, e
     passando nossa fé àqueles que não conhecem a Cristo.

     Jovem 3: Quando você e eu passarmos a viver dessa forma, todas as coisas que
     costumávamos fazer na igreja, tornam-se ações da Igreja. Deus deseja isto, o
     mundo precisa disto, e nós somos chamados para ser isto. O que é a Igreja? A
     Igreja é você.
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     Jovem 1: Neste desafio de testemunharmos uma Igreja viva, libertadora e com-
     prometida com as causas do Evangelho, vivamos o exemplo das primeiras co-
     munidades, firmes nos valores do Reino de Deus: a partilha, a oração e a vida
     comunitária (At 2,42-47).

     Refrão: /: Agora é tempo de ser Igreja, caminhar juntos, participar, agora é tem-
     po de ser Igreja, caminhar juntos, participar. :/



                                           Diuâmica:
                                 Ser Igreja / Grupo de Jovens
     Animador/a: Entregar para cada participante um balão e pedir para que encham.

     Desenvolvimento:
     	        Depois que encheram os balões, pedir para que brinquem com eles,
     sem deixá-los cair. Aos poucos o animador vai tirando, um a um dos jovens do
42   círculo, para perceberem como aumenta a dificuldade dos últimos para deixar
     tantos balões no ar.
     	        Concluída a dinâmica, incentivar o debate e explicar que a igreja/grupo
     de jovens está dentro de cada um, e que todos/as devem participar, pois cada
     um/uma tem um lugar especial na igreja/grupo de jovens. A igreja/grupo de
     jovens, assim como os balões, não pode sustentar-se no ar, isto é, de pé, sozinha
     ou com poucas pessoas, ela/ele precisa de todos nós. Cada um de nós é res-
     ponsável pelo andamento da Igreja/Grupo de Jovens, lembrando sempre que
     ambos são corpo de Cristo.

     (Deixar um tempo para que partilhem o que sentiram.)


                                          DEUS NOS FALA
     Coordenador/a: A Palavra de Deus é força para nossa caminhada, nela encontramos
     luzes para nosso agir. Por isso, vamos acolher em nosso coração a Palavra de Deus:

     Canto: /: Pela Palavra de Deus, saberemos por onde andar. Ela é luz e verdade,
     precisamos acreditar. :/
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     Leitor/a: At 2, 42-47

     Coordenador/a: Vamos fazer um momento de leitura orante da Palavra de
     Deus, tendo presente os seguintes passos:

        a)	 O que o texto diz? (Ler, reler o texto, repetir frases.)
        b)	 O que o texto me diz? (Partilhar o que chama atenção no texto lido, a mensagem
           que ele traz.)
        c)	 O que o texto me faz dizer a Deus? (Que atitudes em relação a Deus e aos
           irmãos o texto inspira a fazer.) (Deixar tempo para que falem)


                                    DEUS NOS DESAFIA
     Coordenador/a: O assunto que conversamos hoje nos desafia a assumir um
     compromisso concreto na Igreja e na sociedade. Que tal conversarmos sobre a
     possibilidade de assumirmos uma das seguintes sugestões:
     >Perceber e avaliar como está a caminhada e a participação dos jovens nas
       >
       comunidades.
43   >Ser presença na vida da sociedade, em movimentos, atividades do município,
       >
       no qual está em jogo o cuidado com a vida de todos.
     >Devemos mostrar o rosto jovem de Igreja, por isso é desafio dos jovens irem
       >
       além dos encontros e de um grupo fechado. Vamos visitar os doentes, fazer
       parte da liturgia, criar a coordenação paroquial de jovens, fazer-nos presente
       nos conselhos comunitários e paroquiais. De acordo com a nossa espirituali-
       dade devemos ser a Igreja que queremos ser.



                                   DEUS NOS ABENÇOA
     Coordenador/a: (ao redor dos tijolos organizados) De braços dados, vamos em tor-
     no da nossa simbologia, da Igreja forte e reconstruída, desses tijolos que re-
     presentam o esforço de todos nós, rezar juntos a oração universal da Igreja, a
     oração da fraternidade e da partilha. Pai nosso...

     Coordenador/a: Que a bênção de Deus nos anime e fortaleça. Saudemo-nos
     fraternalmente com um abraço, agradecendo a presença de cada um.
Mitra Diocesana de Chapecó
  Av. Getúlio Vargas, 121 S - Centro - Chapecó / SC - Fone (49) 3322-3045
e-mail: diocese@diocesechjapeco.org.br - site: www.diocesechapeco.org.br

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Roteiro para Encontro de Grupos de Jovens - subsídio

  • 1. TRABALHAMOS JUNTOS/AS NA OBRA DE DEUS (1 COR 3, 9) ROTEIRO DE ENCONTROS 2011 PARA GRUPOS DE JOVENS Diocese de Chapecó
  • 2. ÍNDICE Primeiro Encontro Ser Jovem Hoje e Ontem.................................................................. 4 Segundo Encontro Igualdade na Diversidade................................................................ 10 Terceiro Encontro O Grupo, espaço de descoberta pessoal e comunitária.................. 15 Quarto Encontro Nossos Olhos, Nossa Vida, Nosso Chão........................................... 19 Quinto Encontro Amizade, Dom Divino da Paz........................................................... 24 Sexto Encontro Planejando a Vida do Grupo: Organizar para Transformar.............. 29 Sétimo Encontro Jesus: Quem é Esse Cara?................................................................ 34 Oitavo Encontro Juventude: Sinal Profético para a Igreja.......................................... 39 FICHA Equipe de Elaboração: Antônia Resende, Amélia Gomes Silva, Domingos Luiz Costa Curta, Ivanete Hammes, Fernanda Cristina Segalin, Adriano De Martini, Marcelo Samaroni Spézzia, Cristiano Menegat Organizador: Domingos Luiz Costa Curta Revisão: Ivo Pedro Oro e Dom Manoel João Francisco Arte Final: Ano: 2011
  • 3. APRESENTAÇÃO Em sua última Assembléia, ocorrida no mês de maio deste ano de 2011, a CNBB instituiu a Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude. Entre as justi- ficativas para esta decisão apresentaram-se a necessidade de uma ação pastoral mais qualificada junto à juventude e a sua importância no cenário eclesial do Brasil. Dentro deste mesmo espírito, o Conselho Permanente da CNBB, reuni- do no último mês de junho, escolheu a juventude como tema da Campanha da Fraternidade de 2013. Ninguém duvida que a juventude, antes de ser o futuro, já é o presente da Igreja. Sem jovens a Igreja perde seu dinamismo e entusiasmo. A juventude, no entanto, como todos nós, vive mergulhada num mundo caracterizado pela “ditadura do relativismo”. É muito comum nos dias de hoje as pessoas dizerem que é bom aquilo que é mau e que é mau aquilo que é bom, às trevas chamarem 3 de luz e à luz de trevas, confundirem o doce com o amargo e o amargo com o doce (cf. Is 5,20). Esta situação constitui sério desafio para a vivência da fé. Daí a necessidade de uma formação sólida e consistente para todos, mas de modo es- pecial para os jovens que, por causa de sua inexperiência, são mais vulneráveis. Neste sentido o Documento 85 da CNBB sobre a Evangelização da juventude lembra que “há necessidade de trabalhar em duas frentes ao mesmo tempo: os pequenos grupos e os eventos de massa”. O Documento afirma ainda que “os grupos de jovens são um instrumento pedagógico de educação na fé, pois o pequeno grupo foi também usado por Jesus ao convocar e formar o seu grupo de doze apóstolos”. Neste contexto e com esta intenção, os assessores das Pastorais da Ju- ventude de nossa Diocese elaboraram estes subsídios para serem usados pelos nossos grupos de jovens. O desejo é de que, ao usarem este material, nossos jovens possam ava- liá-lo e sugerir outros temas interessantes para a formação cristã de nossa ju- ventude. Dom Manoel João Francisco Chapecó, julho de 2011.
  • 4. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens 1º Encontro HOJE E ONTEM JOVEM Deus cria igual na diferença ORIENTAÇÕES: Material necessário: Cartões com frases que abordem o tema Juventude, como: “A juventude faz a vida acontecer”, “A ju- ventude quer viver”, “O rosto de Deus é jovem”, “A juventude é o sacramento da novidade”. Importante: No encontro que antecede este, propor para que cada jovem traga uma pessoa adulta para o encontro. Ambiente: Organizar as cadeiras ou bancos em círculo e, ao centro, preparar um cenário com fotos de jovens em 4 situações alegres, tristes, em grupo, sozinhos, com adultos, em manifestações, na escola, na cidade, na zona rural etc. DEUS NOS ACOLHE (Enquanto os integrantes do grupo vão chegando, o coordenador/a abraça-os e entrega um cartão com frases que abordam o tema juventude.) Coordenador/a: Bem-vindos e bem-vindas! No encontro de hoje quero aco- lher todos/as com carinho, mas, de modo mais especial, as pessoas adultas que aceitaram o convite para participar. Com a presença de vocês, o encontro de hoje tem o objetivo de refletir sobre o ser jovem hoje, buscando compreender esta e outras gerações a partir da experiência grupal. (O/a coordenador/a convida todos/as a olharem-se uns aos outros com o objetivo de reconhecer a juventude de cada um/uma. Orientar para que observem as diferenças, a diversidade de gosto na forma de vestir e expressar. Após esta observação, pedir para que, em duplas, se abracem e façam a troca dos cartões.)
  • 5. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens Canto: /:Seja bem-vindo, olê lê! /Seja bem-vindo, olá lá! / Paz e bem pra você que veio participar!:/ Coordenador/a: Deus nos acolhe e nos escuta para juntos/as caminharmos em grupo, somando forças, acolhendo nossas diferenças e vivenciando o dinamis- mo próprio do ser jovem. Com alegria expressemos a Deus nossa oração. Jovem 1: Senhor, somos jovens de vários cantos e encantos. Em nossos rostos, há Nós, jovens, acreditamos história de dores, alegrias, desafios e es- peranças. Sonhamos com a Civilização na força do diálogo, da do Amor, onde a justiça, a solidariedade verdade, da justiça, da e a paz sejam vivenciadas intensamente. partilha, da união e da Todos/as: Senhor, ajuda-nos a vivermos felicidade. nossa juventude com entusiasmo e com- promisso! Jovem 2: Queremos caminhar guiados pelo teu poder, amor e sabedoria, co- 5 locando todo nosso potencial a serviço da vida e da esperança. Nós, jovens, acreditamos na força do diálogo, da verdade, da justiça, da partilha, da união e da felicidade. Todos/as: Senhor, ajuda-nos a vivermos nossa juventude com entusiasmo e compromisso! Jovem 3: Pedimos o dom do discernimento para que sejamos protagonistas de nossa caminhada. Dá- nos a lucidez crítica e a verdadeira liberdade, o testemu- nho coerente e a audácia, a criatividade em festa e a esperança utópica. Todos/as: Senhor, ajuda-nos a vivermos nossa juventude com entusiasmo e compromisso! Jovem 4: Que, através de nossos grupos de jovens, consigamos articular todas as forças vivas diante dos novos questionamentos e desafios, transformando nossa realidade e recriando um Novo Céu e uma Nova Terra. Amém.
  • 6. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens Canto: /:A juventude quer viver, a juventude quer amar, a juventude quer viver, a juventude quer lutar.:/ DEUS NOS CHAMA A VER A REALIDADE Dinâmica: GV – GE Coordenador/a: Ser jovem, hoje, não é a mesma coisa que em outras épocas. Para tomarmos consciência desta realidade, foram convidados/as para o nosso encontro alguns adultos da comunidade. São pessoas com várias experiências de vida. Através da dinâmica GV e GE (GV: Grupo de Verbalização e GE: Grupo de Escuta), busquemos compreender melhor estas diferenças. Para isso, vamos nos organizar em dois círculos, sendo que, em um deles, deverão estar somente os jovens e, no outro, somente os adultos. Os adultos formam um círculo dentro do círculo dos jovens. 6 1º. Passo: Os/as jovens na roda de fora, respondem aos adultos as seguin- tes perguntas: Como é ser jovem hoje?Quais são as melhores coisas de ser jovem?Quais são as piores coisas de ser jovem? 2º. Passo: Os adultos falam sobre as mesmas questões aos jovens, responden- do as seguintes perguntas: Como era ser jovem ontem? O que foi melhor na sua juventude? O que foi pior na sua juventude? 3º. Passo: O/a coordenador/a motiva o grupo para partilhar o que sentiram du- rante a dinâmica. O que causou alegria, espanto, incômodo... e, num segundo momento, o que aprendeu com o exercício e com a escuta. Canto: /: Nesse seu jeito de ser, crer e viver, a juventude faz a vida acontecer. (2x):/ 4º. Passo: O/a coordenador/a motiva para que os participantes partilhem a re- alidade juvenil na atualidade. Coordenador/a: O termo “juventude” refere-se ao período da vida em que as pessoas passam da infância à condição de adultos, durante o qual ocorrem mu-
  • 7. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens danças biológicas, psicológicas, sociais e culturais, em condições diferenciadas, segundo as sociedades, as culturas, as etnias, as classes sociais e o gênero. Jovem 1: No Brasil, a violência está intimamente ligada à condição de vulnerabi- lidade social de certos grupos populacionais, principalmente os jovens. Jovem 2: Atualmente eles sofrem a exclusão social devido a um conjunto de fato- res, como a concentração das riquezas, a ausência de políticas públicas que valori- zem o potencial juvenil, a falta de oportunidades, a criminalização, dentre outros. Canto: /:Hei, juventude, rosto do mundo, teu dinamismo logo encanta a quem te vê; a liberdade aposta tudo, não perde nada, na certeza de vencer.:/ Coordenador/a: O que chamou a atenção neste texto que ouvimos? (Conversar) Canto: Deixa-me ser jovem... Coordenador/a: Diante desta realidade, algumas alternativas surgem na socie- 7 dade para enfrentar as situações de vulnerabilidade que atinge a juventude. Jovem 1: O conjunto de instituições formais e informais que objetivam opor- tunizar formação, aproximação entre os indivíduos, geração de renda, reivindi- cação dos direitos, a exemplo das cooperativas, grupos de economia solidária, sindicatos e movimentos sociais. Jovem 2: Os grupos de jovens que, partindo da experiência de fé em Jesus Cris- to, oportunizam o amadurecimento da fé, a compreensão do papel dos/as jo- vens na sociedade e a importância da coletividade e organização. Jovem 3: O monitoramento dos Meios de Comunicação Social (TVs, Rádios, Jor- nais, Revistas...) visando a controlar as imagens transmitidas dos adolescentes e jovens. Coordenador/a: Que outras alternativas de enfrentamento conhecemos? (Con- versar)
  • 8. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens DEUS NOS FALA: Coordenador/a: A palavra de Deus é a luz que ilumina e aponta caminhos fren- te à realidade juvenil. Com alegria vamos acolhê-la, cantando: Canto: /:Tua Palavra é lâmpada para os meus pés, Senhor! Lâmpada para os meus pés, Senhor! Luz para o meu caminho. (bis):/ Leitor/a: Lucas 2,41-52 Coordenador/a: Após termos ouvido a Palavra de Deus, vamos conversar sobre a atitude de Jesus e como seu jeito de ser ilumina a nossa vida. a) O que o texto diz? (Ler, reler o texto, repetir frases.) b) O que o texto me diz? (Partilhar o que chama a atenção no texto lido, a mensa- gem que ele traz.) c) O que o texto me faz dizer a Deus? (Que atitudes em relação a Deus e aos irmãos o texto inspira a viver.) 8 Coordenador/a: O jovem Jesus discute com os doutores e sábios no Templo. Ele apresenta, sem medo, suas ideias e suas perguntas, ouve o que as autoridades religiosas têm a dizer, enquanto estas escutam admiradas suas palavras. Sua postura é de convicção, sabe do que está falando e consegue identificar pistas para a missão, para fazer a vontade do Pai. Canto: /:Vai ser tão bonito se ouvir a canção, cantada de novo/, no olhar da gente a certeza de irmãos/, reinado do povo (2x):/ DEUS NOS DESAFIA Coordenador/a: No encontro de hoje, conversamos sobre a realidade juvenil de hoje e ontem. Com certeza, ainda temos muito a conversar sobre estas duas épo- cas de vida. Que tal em casa continuarmos esta conversa, sobre as diferenças existentes nesta fase importante da vida, com os pais, mães, tios, tias e avós? (Deixar tempo para o grupo conversar e permitir que outros compromissos concretos, a partir do tema do encontro, sejam sugeridos.)
  • 9. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens DEUS NOS ENVIA: Coordenador/a: Na alegria de vivermos em grupo e de juntos partilharmos a re- alidade juvenil em diferentes épocas, vamos encerrando nosso encontro, com a ternura do Deus jovem que aqui nos acolheu e agora nos envia para fazer deste encontro vida em nossas vidas e realidades. Vamos ouvir a canção “O mesmo rosto”, de Jorge Trevisol, recordando o nosso rosto jovem e o rosto de diversos jovens que compõem o nosso país e o nosso mundo. (Ao final da música, o/a coordenador/a convida os/as participantes para, em dupla, se abençoarem, dizendo: Que o Deus Jovem te abençoe, te proteja e te envie. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!) _____________________ Sugestões: Pesquisar no youtube: 9 Hino da Jornada http://www.youtube.com/watch?v=99-DWGVNaGQ Canção dos 25 anos das PJ’s de SC: http://youtu.be/QNt9xqhnxGk Utopia: http://www.youtube.com/watch?v=BdmIv0SrAuw&feature=player_embedded O mesmo rosto: http://www.youtube.com/watch?v=i0Sgm2mXdC4http://www.youtube.com/ watch?v=i0Sgm2mXdC4 ------------------------------------- Referência: TEIXEIRA, Carmem Lucia; INACIO, Elmira Vicente; BARBOSA, Jacira Pires (orgs). Como dinamizar um grupo de jovens? 1ª. ed. São Paulo: CCJ - Centro de Capa- citação da Juventude, 2007.
  • 10. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens DADE 2º Encontro NA DIVER- SIDADE Identificando e compreendendo as diversas manifestações da juventude ORIENTAÇÕES: Material necessário: - Fitinhas coloridas para a acolhida; - Rádio e CD, com fundo musical, para a dinâmica inicial; - Uma caneta e uma folha de papel em branco para cada participante. 10 Ambiente: Cadeiras em círculo e a Bíblia no centro, vela e rostos de jovens que expressem a diversidade juvenil. DEUS NOS ACOLHE (O/a coordenador/a acolhe todos/as e, em seguida, entrega uma fitinha colorida, preferencialmente de diversas cores, motivando-os/as para amarrá-la no pulso de um companheiro/a enquanto profe- rem a frase: “Seja bem-vindo/a! Somos iguais e diferentes”. Enquanto as fitas são amarradas, pode ser colocado um fundo musical. Em seguida, solicita que olhem para o ambiente previamente preparado com as figuras de rostos de jovens procurando perceber as diferenças.) Coordenador/a: Somos jovens criados à imagem e semelhança de Deus, sua ternura por nós é infinita. Ele nos convida a perceber que somos seres interliga- dos, mesmo com nossas diferenças. Por isso, no encontro de hoje vamos con- versar um pouco sobre a importância da unidade alicerçada na compreensão e no respeito às diferenças. Refrão: /:Deus é amor, arrisquemos viver por amor, Deus é amor, Ele afasta o medo.:/(4x)
  • 11. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens Jovem 1: Deus demonstra seu amor e ternura para conosco, seus amigos e ami- gas. Cantemos com fé o Salmo 8: Jovem 2:.Teu nome é Senhor, maravilhoso, por todo o universo conhecido. O céu manifesta a tua glória, com teu resplendor, é revestido. Todos/as: Teu nome é Senhor, maravilhoso! Jovem 1: Até por crianças pequeninas perfeito louvor te é cantado. É força que barra o inimigo, reduz ao silêncio o adversário. Todos/as: Teu nome é Senhor, maravilhoso! Jovem 2:. Olhando este céu que modelaste, a lua e as estrelas a conter. Que é, ó Senhor, o ser humano pra tanto cuidado merecer? Todos/as: Teu nome é Senhor, maravilhoso! Jovem 1: A um Deus semelhante o fizeste, coroado de glória e de valor. De ti recebeu poder e força, de tudo vencer e ser senhor. Todos/as: Teu nome é Senhor, maravilhoso! 11 Jovem 2: Dos bois, das ovelhas nos currais, das feras que vivem pelas matas. Dos peixes do mar, dos passarinhos, de tudo o que corta o ar e as águas. Todos/as: Teu nome é Senhor, maravilhoso! Jovem 1: A ti seja dada toda a glória, Deus, fonte de vida e verdade. Amor ma- ternal que rege a História, vem, fica pra sempre ao nosso lado. (Ao final da oração do salmo, o/a coordenador/a convida para repetir alguma frase que mais chamou a atenção.) Coordenador/a: Certos da ternura divina que nos envolve e do seu infinito amor que nos faz perceber nossa igualdade e diversidade, rezemos pedindo a Deus que nos ensine a cada dia dialogar e respeitar as diferenças. Pai Nosso... DEUS NOS CHAMA A VER A REALIDADE Jovem 1: Vivemos em uma sociedade que vê a juventude como um grupo unifor- me. Logo se definem conceitos padrões do ser jovem. Há uma grande dificuldade de perceber a individualidade de cada pessoa e que existem várias formas de ser jovem.
  • 12. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens Jovem 2: A igualdade é necessária no acesso à educação, saúde, lazer, mas é urgente respeitar que o jovem do campo, o da cidade e o jovem indígena tenha seu jeito próprio de expressar e viver esta etapa da vida que chamamos juven- tude. Jovem 1: Na sociedade, o jovem não constitui uma classe social ou um grupo homogêneo, é uma expressão que está em contínua transformação individual e coletiva. Jovem 2: É necessário entender e lidar com a diversidade presente em cada jovem: suas múltiplas formas de expressar alegrias e conflitos característicos desta fase da vida, como a sexualidade, o modo de entrar no mundo do traba- lho, a participação política, a educação. Canto: /:Nesse seu jeito de ser, crer e viver, a juventude faz a vida acontecer:/ (bis) 12 Dinâmica: Diversidade Material necessário: Caneta e folha de papel em branco para cada participante Desenvolvimento: >O/a coordenador/a distribui folhas de papel ofício em branco e canetas para > o grupo e, em seguida, pede que ao dar um sinal todos desenhem o que ele pedir sem tirar a caneta do papel. >Inicialmente pede que desenhem um rosto com olhos e nariz. Em seguida, > uma boca cheia de dentes. Solicita que continuem o desenho fazendo um pescoço e um tronco. >Ao final da dinâmica, pedir que mostrem os desenhos uns aos outros. > , Coordenador/a: Por que os desenhos ficaram diferentes? (Deixar conversar) Coordenador/a: Podemos perceber que nenhum desenho ficou igual ao outro. Isso significa que todos percebem a mesma situação de diferentes maneiras. É
  • 13. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens essa pluralidade que revela a riqueza das relações. Por isso, devemos sempre respeitar o ponto de vista do outro, mesmo sendo contrário ao nosso, respei- tando as diferentes formas de expressão das pessoas. DEUS NOS FALA Coordenador/a: Com alegria vamos acolher a mensagem da Palavra de Deus. Canto::/ É como a chuva que lava, é como o fogo que arrasa, tua Palavra é as- sim, não passa por mim sem deixar um sinal:/ (2x) Leitor/a: 1 Coríntios 12,4-11 Coordenador/a: Vamos partilhar o que ouvimos e sentimos a partir da leitura deste texto bíblico. Vamos responder: a) O que o texto diz? (Ler, reler o texto, repetir frases.) 13 b) O que o texto me diz? (Partilhar o que chama a atenção no texto lido, a mensa- gem que ele traz.) c) Em que este texto pode iluminar a caminhada do nosso grupo? d) Como o nosso grupo acolhe e respeita a diversidade? Há situação de dis- criminação entre nós? e) Há preconceitos contra grupos porque são diferentes de nosso jeito de organizar e viver? f) O que queremos dizer a Deus a partir deste texto e da realidade do nosso grupo? (uma prece, agradecimento, pedido de perdão, oração espontânea) Coordenador/a: O grupo de jovens se constrói na diversidade de dons de cada membro. Cada pessoa tem dons diferentes e, por isso, é um dom para o grupo. A pessoa, fazendo o que pode, de acordo com os dons recebidos, age para o bem, colocando-se a serviço gratuitamente. Mas, alguns escondem os dons re- cebidos. Por outro lado, muitas pessoas pensam que não possuem capacidades para contribuir com a vida da comunidade, da Igreja, do grupo de jovens. A par- tir da mensagem deste texto bíblico, podemos perceber que toda pessoa, com seu jeito de ser, contribui para que cada um destes lugares sejam espaços da graça de Deus. Por isso, é preciso ter cuidado para que o jeito diferente de ser
  • 14. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens das pessoas não seja encarado como problema, mas, sim, como riqueza para o grupo, comunidade e Igreja. Embora sabemos, que as vezes, o ser diferente é problema. Por exemplo: um drogrado é diferente e esta diferença causa proble- ma. As diferenças enriquecem o grupo, contanto que cada um esteja disposto a acolher o outro com sua diferença e, ao mesmo tempo, disposto a mudar algu- mas formas de ver e agir que considera próprias de sua identidade. DEUS NOS DESAFIA Coordenador/a: O encontro de hoje nos provocou para assumirmos uma pos- tura de respeito à diversidade cultural e social, presente nas relações sociais, principalmente quanto às múltiplas formas de expressão juvenil. Deus nos de- safia a assumirmos um compromisso concreto. Que tal conhecermos um grupo de jovens diferente do grupo em que participamos e partilharmos nossa forma de se organizar? (Conversar) 14 DEUS NOS ABENÇOA Coordenador/a: Com alegria, vamos agradecer a Deus por mais este encontro e pedir que ele nos abençoe, rezando juntos/as. Pai Nosso.... Canto: /:Caminhamos sob a luz de Deus, caminhamos sob luz de Deus. Cami- nhamos sempre, caminhamos, o, o. Caminhamos sob a luz de Deus.:/(bis) (Enquanto se canta esse canto, convidar os/as jovens para formar um círculo e juntos dançar uma ciranda orientada pelo canto.)
  • 15. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens ESPAÇO DE 3º Encontro DESCOBERTA PESSOAL E COMUNITÁRIA ORIENTAÇÕES: Material necessário: - Folhas de papel e caneta para todos/as Ambiente: Pano ou toalha ao centro, com a Bíblia em cima, flores e fotos de jovens reunidos/as em grupo. As 15 cadeiras ou bancos, arrumar em forma circular. DEUS NOS ACOLHE (Dedicar atenção especial para as pessoas que vão chegando, criando um clima de intimidade e con- fiança. Dar um abraço.) Coordenador/a: Bem-vindos/as. Sintam-se bem no grupo. Hoje vamos conver- sar sobre a importância de se participar de um grupo. Por isso o tema será: O grupo, espaço de descoberta pessoal e comunitária. Reunidos/as em nome da Santíssima Trindade, digamos: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Vamos acompanhar esse hino, rezando: Todos/as: Louvado sejas, meu Senhor, por todas tuas criaturas! Jovem 1: Pelo raiar de um novo dia/ Despertando a passarada/ Para a vida ce- lebrar.
  • 16. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens Jovem 2: Pelas estrelas, pela lua,/ Que nos enchem de ternura,/ Noite adentro a namorar. Todos/as: Louvado sejas, meu Senhor, por todas tuas criaturas! Jovem 1: Pela mulher que em sua vida,/ Vem dar força e nos ajuda,/ A este mundo humanizar. Jovem 2: Pelo trabalhador do campo/ Que arranca o pão da terra,/ Pra família sustentar. Todos/as: Louvado sejas, meu Senhor, por todas tuas criaturas! Jovem 1: Pelo operário da cidade/ Que caleja a sua mão,/ Tanta coisa a fabricar. Jovem 2: Pelas jovens que se juntam/ Pra lutar por seus direitos/ E a vida me- lhorar. 16 Todos/as: Louvado sejas, meu Senhor, por todas tuas criaturas! DEUS NOS CHAMA A VER A REALIDADE Jovem: Somos seres em relação. Desde que nascemos, convivemos com mui- tas pessoas, algumas semelhantes, outras diferentes de nós. Crescemos numa família de irmãos, tios, parentes diversos, vizinhos/as... Trazemos em nós as marcas que estas diferentes pessoas deixaram em nossa história. No grupo de jovens, também encontramos pessoas que deixam marcas e contribuem para nosso leque de experiências. Dinâmica Material necessário: Uma folha de papel e uma caneta para cada participante
  • 17. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens Desenvolvimento: 1º. Passo: Cada pessoa recebe uma folha de papel e dobra-a de forma que se pareça com o fole de uma gaita. Com o fole fechado, escrever o próprio nome na parte da frente e uma característica sua, em qualquer parte, de modo que os outros não vejam. 2º. Passo: O/a coordenador/a orienta para que o fole seja passado para o/a colega ao lado; este deve ser orientado a escrever no mesmo fole uma carac- terística da pessoa cujo nome encontra-se na dobradura. Esta ação deve ser repetida até que o fole da gaita chega ao seu dono/a. 3º. Passo: O/a coordenador/a pede que cada participante observe o que foi escrito dele/a no fole. Em seguida, pergunta: >O que você sentiu com a dinâmica? > >Alguém escreveu a característica que você tinha escrito no início? > >Que descobertas você fez com a contribuição do grupo? > 17 Canto: Deixa-me ser jovem DEUS NOS FALA Jovem: Nós gostamos de festa, roda, bar, lanchonete, grupos de amigos/as. São lugares onde encontramos gente, convivemos e celebramos a alegria do encon- tro. Esses grupos são muito importantes para nossas vidas, pois nos ajudam a experimentar a dimensão comunitária e a perceber que não estamos sós. Coordenador/a: Jesus também formou o seu grupo e estava com ele em dife- rentes momentos. Vamos ouvir um trecho do Evangelho de Lucas. Acolhamos, cantando: Canto: /:Fala, Senhor, fala, Senhor, palavra de fraternidade! Fala, Senhor, fala, Senhor, és luz da humanidade!:/ Leitor/a: Lucas 6,12-16
  • 18. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens Coordenador/a: A Palavra de Deus orienta a nossa caminhada. Por isso, vamos partilhar o que ouvimos e sentimos. a) O que o texto diz? (Ler, reler o texto, repetir frases.) b) O que o texto me diz? (Partilhar o que chama a atenção no texto lido, a mensa- gem que ele traz.) c) O que o texto me faz dizer a Deus? (Que atitudes em relação a Deus e aos irmãos o texto inspira a fazer.) d) O que ele tem a dizer pra nossa vida de grupo? Jovem: É difícil viver fora de grupos. Ao mesmo tempo em que fazemos parte dele, o grupo faz parte de nosso ser. Ser grupo é uma forma de estar no mundo e na sociedade. Assim, com as relações que estabeleço em grupo, consigo re- conhecer ou amadurecer minhas qualidades, minimizar ou superar minhas de- ficiências. O grupo ajuda a crescer e melhorar como pessoa. O grupo influencia a vida de cada pessoa que participa dele. E cada pessoa também faz diferença para a vida do grupo. 18 DEUS NOS DESAFIA Coordenador/a: Necessitamos das pessoas para viver e ser feliz. Perseverar no grupo de jovens faz a alegria do encontro com o outro e promove a constituição do nosso ser pessoa. Que influências o grupo tem na minha vida? Que mudan- ças percebo em mim a partir da participação no grupo? Por que sou importante no grupo? (deixar falar). Sugestão: Se o grupo é importante, que tal convidar outros jovens, ou ainda, ajudar a organizar outros grupos de jovens na Paróquia?! Pode ser? Canto: /: Irá chegar um novo dia/ um novo céu/ uma nova terra/ um novo mar./ E neste dia os oprimidos/ numa só voz a liberdade irão cantar.:/ DEUS NOS ABENÇOA. Coordenador/a: Fortalecidos/as pela alegria do reencontro, convido a todos/as para repetirem junto a oração:
  • 19. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens Ajuda-nos, Senhor, A dar acesso às terras, Desconcentrar a renda, Educar para a cidadania, Varrer a injustiça, Aumentar a solidariedade, Acabar com as desigualdades, Promover a paz e o perdão. Dai-nos força para repartir, Consciência para participar, Coragem para transformar. Amém. Canto: Utopia 19
  • 20. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens 4º Encontro NOSSA VIDA, NOSSO CHÃO! ORIENTAÇÕES: Material necessário: - Barbante e grampos de roupa; - Tarjetas e canetas; - Figuras e instrumentos musicais; - Um tapete ou almofada para cada um sentar-se (pedir que cada um traga o/a seu/a) 20 Ambiente: Organizar o ambiente de forma que contemple a realidade da juventude da comunidade. Nele podem ser colocados instrumentos musicais e de trabalho, figuras/recortes de pessoas e lugares. Sugere-se que todos sentem em círculo, no chão, ao redor do ambiente. DEUS NOS ACOLHE Coordenador/a: Seja bem-vindo e bem-vinda quem chega! Que alegria o nosso encontro! Este é o lugar de nossos sonhos e o espaço de partilha da nossa vida. É também um espaço privilegiado para construirmos juntos um Projeto de Vida e de sociedade que leve em conta nossa felicidade, somado à esperança de dias sempre melhores. No encontro de hoje vamos conversar sobre os nossos sonhos e nossas utopias. Com alegria tracemos sobre nós o sinal da cruz. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Rezemos juntos/as o Salmo 27 (26). Todos/as: O Senhor é minha Luz, Ele é minha salvação, que poderei temer?
  • 21. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens Jovem 1: O Senhor é minha luz e salvação. O que é que eu vou temer? Deus é minha proteção. Ele guarda minha vida, eu não vou ter medo não. Todos/as: O Senhor é minha Luz, Ele é minha salvação, que poderei temer? Jovem 2: Se um exército se armar contra mim, não temerei. Meu coração está firme, e firme ficarei. Todos/as: O Senhor é minha Luz, Ele é minha salvação, que poderei temer? Jovem 3: Sei que eu hei de ver, um dia, a bondade do Senhor. Espera em Deus, cria coragem! Espera em Deus, que é o teu Senhor! Todos/as: O Senhor é minha Luz, Ele é minha salvação, que poderei temer? Um olhar sobre a Utopia (Eduardo Galeano) Rapaz: Ela sempre está onde está o horizonte Moça: Se me aproximo dois passos, Rapaz: Ela avança dois passos 21 Moça: Se caminho dez passos Rapaz: Ela apressa em deslocar-se Moça: Dez passos mais adiante Rapaz: Mesmo que eu continue caminhando Moça: Não consigo alcançá-la jamais Rapaz: Então, para que serve a Utopia? Moça: Só para isto, nada mais: Rapaz: Pra caminhar!!! Canto: /:Vai ser tão bonito se ouvir a canção, cantada de novo. No olhar da gen- te a certeza do irmão, reinado do povo.:/ DEUS NOS CHAMA A VER A REALIDADE Jovem 1: A juventude é a fase da vida em que mais a gente tem sonhos ousa- dos, desejos, perspectivas e utopias. É neste período que concretamente ges- tamos nossos projetos de vida e vamos definindo o que queremos ser e fazer no futuro.
  • 22. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens Jovem 2: É um tempo em que temos sonhos coletivos, de mudar a sociedade, de transformá-la. Enfim, de torná-la justa e humana socialmente. Quem já não sonhou com isso? Jovem 3: Porém, também não faltam momentos em que nos sentimos como se estivéssemos sem “chão”, sem perspectivas de futuro. Quantos são os jovens que deixam de sonhar, de pensar um amanhã melhor para si e para os outros?! Coordenador/a: Os sonhos são nada mais do que aquilo que nos movimenta em busca da concretização dos desejos, daquilo que tanto queremos, como bem destaca o poeta Eduardo Galeano. Dinâmica: Varal dos sonhos Material necessário: 22 Barbante, grampos de roupa, tarjetas de papel e canetas. Desenvolvimento: 1º. Passo: O/a coordenador/a entrega para cada integrante algumas tarjetas e pin- céis e pede que pensem um breve momento sobre os sonhos pessoais e coletivos que possui. Em seguida, motiva para que escrevam seus sonhos na tarjeta de papel. 2º. Passo: Convidar para que partilhem seus sonhos uns com os outros. Efetu- ada a partilha, orientar para que pendurem os sonhos no varal permitindo que sejam visualizados por todos/as. 3º. Passo: Refletir e partilhar no grande grupo se há sonhos em comum que podem ser usados como ferramenta de transformação social. Canto: Ninguém pode prender um sonho. DEUS NOS FALA Coordenador/a: Diante dessa realidade que nos desafia continuamente como jovens, queremos ouvir atentamente o que Ele nos fala pelas Escrituras. Canto: /: É bonita demais, é bonita demais, a mão de quem conduz a bandeira da paz.:/ (2x)
  • 23. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens Leitor/a: Lucas 24,13- 35 Coordenador/a: A Palavra de Deus nos inquieta e faz refletir sobre a nossa rea- lidade. Em grupos, vamos partilhando sobre as seguintes perguntas. a) O que o texto diz? (Ler, reler o texto, repetir frases.) b) O que o texto me diz? (Partilhar o que chama a atenção no texto lido, a mensa- gem que ele traz.) c) O que o texto me faz dizer a Deus? (Que atitudes em relação a Deus e aos ir- mãos o texto inspira a fazer.) d) O que fazia arder o coração dos discípulos motivando-os a continuar o sonho e a missão de Jesus? Coordenador/a: Nossas atitudes, muitas vezes se assemelham à dos discípulos de Emaús, principalmente ao enfrentarmos dificuldades. A certeza de que Jesus caminha conosco deve ser constante em nossas vidas, sua presença discreta e motivadora encoraja-nos a enfrentarmos os desafios e seguirmos com coragem a conquista de nossos sonhos e de um mundo mais justo e fraterno. 23 DEUS NOS DESAFIA Coordenador/a: A realidade que vivemos é espaço onde alimentamos nossos sonhos. O que podemos fazer para contribuir na construção de um mundo me- lhor? (Conversar) (Sugestão: pesquisar a realidade dos/as jovens da comunidade, visitá-los e convidá-los para participar do grupo.) DEUS NOS ABENÇOA Coordenador/a: Que o Deus da vida, que caminha com seu povo, permaneça conosco nesta semana, em nossas atividades e, sobretudo, no nosso desejo de construir coletivamente um projeto de sociedade melhor para todos e todas. Canto: /: Deus nos abençoe, Deus nos dê a paz, a Paz que só o amor é que nos traz, a paz que só o amor é que nos traz.:/ Canto: Dias melhores (Jota Quest)
  • 24. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens 5º Encontro DOM DIVINO DA PAZ! ORIENTAÇÕES: Material necessário: - Pedaços de papel para escrever o nome dos participantes para o sorteio no final do encontro; - Pano ou tecido para vendar os olhos, na dinâmica do cego e guia. Ambiente: 24 Organizar as cadeiras ou bancos em círculo e, ao centro sobre um tecido, colocar a Bíblia, bandeira da pastoral (se tiver), flores, figuras de jovens em grupo, fotos de atividades em que o grupo tenha participado. DEUS NOS ACOLHE Coordenador/a: Bem-vindos e bem-vindas! Como é bom nos reunirmos para partilhar a vida, os sonhos, e fortalecer nossa união e nossa amizade. No encon- tro de hoje vamos conversar sobre a AMIZADE, um sentimento importante na vida de todas as pessoas. Para bem iniciarmos nosso encontro, façamos juntos a Oração dos Amigos. (O/a coordenador/a lê uma frase da oração e os demais repetem:) Senhor, faça que eu partilhe a vida com meus amigos. Que a todos dê minha amizade, minha compreensão, meu carinho, minha simpatia, minha alegria, minha solidariedade, minha atenção, minha lealdade.
  • 25. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens Que eu os aceite e os ame como são. Que eu seja um refúgio poderoso e um amigo fiel. Faça com que permaneçamos unidos/as, pela nossa eternidade. Que essa amizade floresça sempre como um belo jardim, para que nós possamos nos lembrar com gratidão. Senhor! Eu peço: continue a nos guiar, amparar e proteger. Obrigado pelos amigos e amigas que transformam minha vida em luz e alegria. Amém! Canto: /: Ei amigo, ô, ô, ô! Cante comigo, ô, ô, ô! A mesma melodia, é canto, é poesia, é o amor que paira no ar, ô, ô, ô! Prelúdio de Paz! :/ DEUS NOS CHAMA A VER A REALIDADE Dinâmica: 25 Cego e guia 1º. Passo: O/a coordenador/a convida os/as participantes a formarem duplas e orienta para que fiquem um ao lado do outro. A dupla combina quem deles será o cego e quem será o guia. O cego deve fechar livremente os olhos (pode ser usado tecido para vendar os olhos) e é auxiliado pelo guia. O guia, de olhos abertos, dá o seu ombro ou a mão e ajuda o cego a caminhar, passando inclusi- ve por obstáculos. 2º. Passo: Após um tempo de vivência, o/a coordenador/a orienta para que se mudem os papéis, ou seja, quem foi o cego torna-se guia e quem guiava torna- -se cego. Após um tempo de vivência, o animador conduz para um diálogo. Para conversar: 1. Como foi a experiência? O que sentiram como cegos e como guias? (Deixar responder) 2. De que forma esta dinâmica pode ser relacionada com as relações de amiza- de? (Deixar responder)
  • 26. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens Coordenador/a: A convivência entre as pessoas é exigente e muito frágil. O ser humano, desde seu nascimento, necessita de pessoas que estejam próximas. Mesmo com tal necessidade, percebe-se que há dificuldades de convivência e de relações de gratuidade e amizade. Leitor/a 1: A amizade é um sentimento divino e importante na vida das pessoas, porém, no mundo em que prevalecem a concorrência e o acúmulo de riqueza e capital, seu real sentido tem se desvirtuado, dependendo de benefícios mate- riais, ocasiões, oportunidades. Leitor/a 2: A amizade não é apenas um companheirismo ocasional que faz com que colegas se encontrem, na mesma escola, trabalho, igreja. Também não so- brevive de relações de utilidade, nas quais as pessoas se usam mutuamente. Coordenador/a: Ela se fortalece através da aproximação sincera e afetiva das pessoas, da confiança mútua, da afinidade e da capacidade de sonhar junto. Não se pode ignorar que entre duas pessoas amigas possam existir desentendi- mentos; pelo contrário, ocorrerão dificuldades, porém, a capacidade de com- 26 preender e amar o amigo ou amiga, será capaz de firmar uma amizade dura- doura. Para nos ajudar a refletir melhor sobre este sentimento vamos ouvir uma breve história. Leitor/a 3: A LENDA DOS AMIGOS Diz uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e, em determinado ponto da viagem, discutiram. Ofendido, sem nada a dizer; um dos amigos escre- veu na areia: HOJE, MEU MELHOR AMIGO ME BATEU NO ROSTO. Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se. O que havia sido es- bofeteado começou a afogar-se, sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se pegou um estilete e escreveu numa pedra: HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA. Intrigado, o amigo perguntou: “Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora escreveu na pedra?” Sorrindo, o outro amigo respondeu: “Quan- do um grande amigo nos ofende, deveremos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarrega de apagar; porém quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na rocha da memória do coração, onde vento nenhum do mundo poderá apagar. Autor desconhecido
  • 27. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens DEUS NOS FALA Coordenador/a: A Palavra de Deus nos ajuda a compreender melhor a impor- tância da amizade. Com alegria vamos acolhê-la, cantando: Canto: /: Dá-me a Palavra certa, na hora certa e do jeito certo. E pra pessoa cer- ta! Dá-me a cantiga certa, na hora certa e do jeito certo. E pra pessoa certa! :/ Leitor/a: Eclesiástico 6,5-17 Coordenador/a: Vamos partilhar o que ouvimos e sentimos a partir da leitura deste texto bíblico. Juntos/as, vamos responder: a) O que o texto diz? (Ler, reler o texto, repetir frases.) b) O que o texto me diz? (Partilhar o que chama atenção no texto lido, a mensagem que ele traz.) c) O que o texto me faz dizer a Deus? (Que atitudes em relação a Deus e aos ir- mãos o texto inspira a fazer.) 27 d) Que gestos simbolizam a expressão da amizade entre as pessoas? Coordenador/a: O trecho bíblico do Livro de Eclesiástico nos ajuda perceber que a verdadeira amizade não se baseia em interesses e, por isso, permane- ce firme também nos momentos difíceis. Uma amizade fiel é manifestação de Deus na vida das pessoas. A vida sem amigos se torna triste. O grupo de jovens é um lugar privilegiado de cultivo de amizades, de encontro, de encantos, de confiança, de motivação e de ser responsável pelo outro/a. DEUS NOS DESAFIA Coordenador/a: A partir do que conversamos no encontro de hoje, Deus nos desafia a vivenciarmos relações de amizade verdadeiras. Que ações concretas podemos realizar para demonstrar esta vivência? (Deixar tempo para o grupo conversar, partilhar e posteriormente sugerir que cada um escreva o seu nome em um pedaço de papel. Em seguida, realizar um sorteio entre os participantes. Finalizado o sorteio, o/a coordenador/a explica que até a realização do próximo encontro cada um será responsá- vel pela pessoa cujo nome foi sorteado. O compromisso com essa pessoa será AFETIVO e SAGRADO. Afetivo significa enviar mensagens, cartas, visitar; e Sagrado significa rezar por essa pessoa até o próximo encontro.)
  • 28. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens DEUS NOS ABENÇOA Coordenador/a: Chegamos ao final de mais um encontro. Obrigado/a pela pre- sença de cada e de cada uma. O desejo é que após este encontro nossa união e, principalmente, nossa amizade se fortaleçam mais e mais. (O/a coordenador/a, com a Bíblia na mão, convida os integrantes do grupo para colocar uma das mãos sobre a Bíblia, enquanto proclama o texto de 2 Coríntios 13,11-13. Ao final, convida todos/as a se saudarem com o “beijo santo”, mencionado pelo texto bíblico, como forma de manifestar a amizade que sente um pelos outros.) _____________________________________ Sugestão: Onde é possível assistir o vídeo disponível no youtube: http://www.youtube. com/watch?v=anWpD6z6cJ0 28
  • 29. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens A VIDA DO 6º Encontro GRUPO: ORGANIZAR PARA TRANS- FORMAR ORIENTAÇÕES: Material necessário: - Rádio e cd com músicas instrumentais; 29 - Um caminho com pés de papel, com as seguintes frases: “Ação concreta”. “Você é importante”. “É preciso sonhar”. “Objetivos concretos. “Que mundo queremos construir?” “O que é planejar?” “Para que planejar?” “Quem pensa sobre o que faz, faz melhor”. “Quem não sabe para onde vai, não chega”. “Quem não sabe onde está, não acha o caminho”. Ambiente: Cadeiras em círculo para facilitar a participação e a comunicação entre os/as participantes do grupo; ao centro um ambiente com vela e Bíblia. DEUS NOS ACOLHE (Acolher a todos/as com um abraço, desejando as boas vindas.) Coordenador/a: Queridos amigos e queridas amigas. Que bom nos reunirmos mais uma vez para partilhar os sonhos, a vida, os desafios e dificuldades. No encontro de hoje vamos conversar um pouco sobre a importância do planeja- mento na vida do nosso grupo de jovens. (Alguém acende a vela enquanto se entoa o canto “Ó luz do Senhor, que vem sobre a terra, inunda meu ser permanece em nós”. Em seguida, com um fundo musical, o/a coordenador/a motiva para que os/ as participantes andem pela sala, observando os elementos do ambiente.)
  • 30. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens Coordenador/a: Muitas frases encontram-se no nosso ambiente. Façamos em voz alta a leitura das frases. E, em seguida, ouçamos a Palavra de Deus. Leitor/a: Lucas 14,28-30. Coordenador/a: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo... DEUS NOS CHAMA A VER A REALIDADE Jovem 1: A caminhada de um grupo de jovens precisa iniciar a partir dos sonhos pessoais e coletivos de seus membros. Ao lançar o olhar sobre a realidade é possível avaliar e perceber qual será a missão a ser desenvolvida, qual trabalho será eficaz naquela realidade. É aí que surge a importância do planejamento no grupo de jovens. Jovem 2: Há quem diga que planejar é perder tempo, porém o que ocorre é 30 bem o contrário. Um bom planejamento sempre multiplica o tempo, poupa re- cursos e trabalhos, aumenta a eficácia e a alegria pelos resultados alcançados. Refrão: /: Vem, vamos embora que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer. :/ Jovem 3: Planejar é organizar a ação do grupo de jovens. É estabelecer o ca- minho que o grupo quer percorrer e o lugar aonde deseja chegar. É implantar um processo de intervenção na realidade, dando clareza e precisão à ação do nosso grupo. É prever. É projetar o futuro. É o processo de tomada de decisões que permite pensar qual o melhor caminho para alcançar o resultado almejado. Quando não se planeja, improvisa-se, prejudicando o resultado que se quer alcançar, desperdiçando energias e recursos. Jovem 1: Tendo presente que a estrutura atual da sociedade se apresenta como uma estrutura de injustiça e de morte é muito importante que, através de um planejamento, assumido por todos/as os/as participantes do grupo, se possa interferir nessa estrutura buscando transformá-la em estrutura de justiça, de vida e de amor.
  • 31. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens Jovem 2: Caminhos seguros ou não, serão o fruto de nossas opções. Se quiser- mos através do grupo de jovens construir um trabalho que contribua para a im- plantação do Reino de Deus em nosso meio, precisamos ter coragem e aceitar o desafio. Refrão: /: Vem, vamos embora que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer. :/ Dinâmica: O lobo, a galinha e o milho 1º. Passo: Organizar o grupo em subgrupos de cinco participantes: o lobo, a galinha, o milho, o barco e o barqueiro. 2º. Passo: Desenhar um rio no chão. Orientar para que o grupo transporte a ga- 31 linha, o lobo e o milho para a outra margem do rio. Contudo, no barco só poderá ir o barqueiro e um outro passageiro. Se eu levar o lobo, a galinha come o milho. Se eu levar o milho, o lobo come a galinha. Como solucionar este problema? 3º. Passo: Concluída a dinâmica, o animador/a motiva para que partilhem os sentimentos vividos e os elementos importantes para o grupo, neste momento de planejamento. (Solução para a dinâmica: Primeiro vão o barqueiro e a galinha; depois o barqueiro volta só e leva o milho; chegando lá com o milho, carrega a galinha de volta; após, deixa a galinha e leva o lobo; deixa o lobo; volta buscar a galinha e, finalmente, todos atravessam o rio.) DEUS NOS FALA Coordenador/a: Para iluminar e fortalecer a caminhada que estamos realizan- do, queremos acolher a Palavra de Deus em nosso encontro, cantando: Canto: /: Tua palavra é lâmpada para meus pés, Senhor. Lâmpada para meus pés, Senhor, luz para meu caminho. Lâmpada para meus pés, Senhor, luz para meu caminho. :/
  • 32. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens Leitor/a: Lucas 14,28-35 (Silêncio) (Após um breve silêncio, o/a coordenador/a motiva para que conversem, orientados pelas seguintes perguntas:) a) O que o texto diz? (Ler, reler o texto, repetir frases.) b) O que o texto me diz? (Partilhar o que chama atenção no texto lido, a mensagem que ele traz.) c) O que o texto me faz dizer a Deus? (Que atitudes em relação a Deus e aos irmãos o texto inspira a fazer.) d) O que esta leitura apresenta como orientação para a vida do grupo de jovens? Coordenador/a: No Evangelho de Lucas, Jesus apresenta algumas característi- cas que devem estar presentes nas atitudes de seus seguidores. Uma delas é a inserção na realidade com uma fé madura, garantindo consequentemente que as ações em prol do Reino sejam pensadas cuidadosamente, a partir da reali- dade e com objetivos claros. Outra é o planejamento. Não é possível construir 32 uma casa sem antes calcular os gastos para ver se tem o suficiente. Assim é também com o grupo de jovens. Não é possível planejar a vida do grupo sem ter presente as possibilidades humanas e financeiras para a execução do planeja- do. É preciso, sim, ousar e inovar no planejamento dos grupos, porém, planejar sem ter certeza dos recursos humanos e financeiros que contribuirão para sua execução é frustração na certa. Desta forma, o grupo se desanima e enfraquece. Outro ensinamento importante da Palavra é a importância da sintonia com o Projeto de Jesus. A sintonia garante que no caminho nenhum discípulo se perca. Assim também é para o grupo: é importante estar em sintonia com a caminha- da da paróquia, da PJ paroquial e da diocese. DEUS NOS DESAFIA Coordenador/a: Fortalecidos pela Palavra, vamos agora nos desafiar a planejar a vida de nosso grupo de jovens. (Conversar)
  • 33. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens Algumas dicas: >Planejar de forma participativa, organizada e coerente com o Evangelho. > >As ações não devem ser apenas eficientes, precisam ser transformadoras da > sociedade. Buscar a transformação é comprometer-se e estar junto com o povo marginalizado, excluído e pobre. >Um bom planejamento deve sempre responder: O que fazer? Como fazer? > Quando? Com quem? Onde? Para quê? Quais os recursos necessários? DEUS NOS ABENÇOA Coordenador/a: Obrigado/a pela presença de cada um/a nesse encontro. Lem- brem-se de que todos/as são muito importantes nesse caminho. Com alegria, vamos unir nossas mãos e pedir a proteção e a bênção de Jesus, nosso amigo e companheiro. Rezemos: Pai Nosso.... 33
  • 34. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens 7º Encontro QUEM É ESSE CARA? ORIENTAÇÕES: Material necessário: - Aparelho de som e o CD “Mistério, Amor e Sentido”, de Jorge Trevisol. Ambiente: Preparar um ambiente com toalhas, Bíblia ao centro, imagens de Jesus com as pessoas que lembram 34 passagens bíblicas. Alguém poderá se preparar para se caracterizar como Jesus, com vestimenta etc. DEUS NOS ACOLHE (O/a coordenador/a acolhe com alegria e espontaneidade, com abraços, cantos, dinâmicas etc.) Invocação do Espírito Santo Canto: /: A nós descei, divina luz (2x). Em nossas almas acendei /: o amor, o amor de Jesus. :/ (4x) Coordenador/a: Vamos rezar a partir das palavras do apóstolo Paulo (Fl 2,5-11), dizendo juntos/as: Queremos ter os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo. Jovem 1: Ele tinha a condição divina, mas não se apegou a sua igualdade com Deus. Todos/as: Queremos ter os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo!
  • 35. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens Jovem 2: Esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo e tornando-se semelhante aos seres humanos! Todos/as: Queremos ter os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo! Jovem 1: Como simples ser humano, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente e fiel até a morte de cruz! Todos/as: Queremos ter os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo! Jovem 2: Por isso Deus o exaltou grandemente, para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho! Todos/as: Queremos ter os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo! Jovem 1: E para que toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a Glória de Deus Pai! Todos/as: Queremos ter os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo! Coordenador/a: Vamos nos dar as mãos e rezar a oração que Jesus ensinou: Pai Nosso... 35 Canto: Um certo dia (Pe Zezinho); O meu libertador (Jorge Trevisol); ou outro. Coordenador/a: Que a Trindade Santa nos acompanhe nesse encontro: em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo! Amém. DEUS NOS CHAMA A VER A REALIDADE Coordenador/a: Hoje vamos conversar um pouco sobre a pessoa de Jesus e o desafio de conhecê-lo cada vez melhor. Afinal, ele é o centro de nossa fé. Quem é mesmo esse cara? Dinâmica - Alguém se coloca no meio do grupo, representando Jesus. Pode caracterizar- -se como Jesus, com vestimenta etc. - O grupo, imaginando que o/a jovem seja o próprio Jesus em pessoa, começa a conversar sobre tudo aquilo que gostaria de falar para ele, aquilo que gostaria de saber sobre ele, suas dúvidas etc.
  • 36. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens - Alguém anote o que for conversado, de modo especial, os questionamentos. - Terminada a conversa, faça-se uma partilha retomando aquilo que o grupo já sabe e o que mais gostaria de saber sobre Jesus. Coordenador/a: No texto de Marcos 8,27-33, Jesus pergunta aos seus discípu- los quem o povo está dizendo que ele é. As respostas se mostram as mais diver- sas: uns diziam que Jesus era um profeta; outros, que era João Batista; outros ainda, que ele era Elias. Isso mostra que havia certa confusão sobre a pessoa e a identidade de Jesus em seu tempo. Jovem 1: Pedro é que deu a resposta mais correta: Tu és o Messias! Mas quando Jesus disse que ele deveria sofrer e ser morto, Pedro se mostrou imaturo, não querendo aceitar o Messias humano e sofredor. Jovem 2: Assim também acontece hoje em dia. Muita gente acredita em Jesus, como por exemplo, os católicos. Mas se formos perguntar o quanto as pessoas conhecem, de fato, a respeito de Jesus, provavelmente iríamos nos decepcio- nar. Ou então, o principal problema é em qual Jesus as pessoas acreditam, pois 36 cada um tem em sua cabeça uma ideia sobre ele. Coordenador/a: Vamos retomar a conversa: O que já ouvimos as pessoas fala- rem sobre Jesus? E o que ele é para cada um de nós? (deixar falar) DEUS NOS FALA Coordenador/a: As informações que temos de Jesus Cristo estão principalmen- te nos evangelhos. Vamos rezar a partir de um texto que nos fala dele. Canto: /: Que arda como brasa, Tua Palavra nos renove, esta chama que a boca proclama (repetir); ou outro.:/ Leitor/a: Lucas 24,13-35 Para conversar: a) O que o texto diz? (Ler, reler o texto, repetir frases.) b) O que o texto me diz? (Partilhar o que chama atenção no texto lido, a mensagem que ele traz.)
  • 37. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens c) O que o texto me faz dizer a Deus? (Que atitudes em relação a Deus e aos ir- mãos o texto inspira a fazer.) d) Como os discípulos de Emaús chegaram a “ver” melhor Jesus e a acredi- tar n’Ele? Jovem 1: Conhecer melhor Jesus não será apenas por curiosidade, nem somen- te estudando sobre ele. Antes de tudo, devemos ter a motivação da fé. Jesus se deixa conhecer profundamente somente por quem o busca para amá-lo e ao mesmo tempo, se deixar amar por Ele. Já dizia o grande profeta da América La- tina, Dom Oscar Romero: o cristianismo é um conjunto de verdades que se deve crer, nao um conjunto de leis que se deve obedecer. O cristianismo é uma pessoa que ama muito e que pede o mesmo amor. O cristianismo é Cristo. (06/11/1977) Jovem 2: No texto que refletimos hoje, dois caminhos fundamentais são apre- sentados para quem quer buscar conhecer Jesus na fé: o da Palavra e o da par- tilha do pão. Jovem 1: Por um lado, devemos buscar sempre mais mergulhar na Palavra, pois 37 é nela que compreendemos melhor quem é Jesus, sua identidade, sua missão, seu projeto, e assim por diante. Ler a Bíblia, rezar com ela e estudar com ela deveria ser hábito de todo bom cristão católico. Jovem 2: Por outro lado, o partir o pão, que nos lembra a Eucaristia, tem o sen- tido de nossa comunhão, de nosso compromisso com o Jesus que doou sua vida pela humanidade. Se assumirmos o seguimento a Jesus na doação (partilha) aos irmãos e irmãs, especialmente os mais pobres e necessitados, vamos conhecer verdadeiramente quem foi Jesus. Refrão: Entre nós está, e não o conhecemos, entre nós está, e nós o despreza- mos (bis), ou outro. DEUS NOS DESAFIA Coordenador/a: Vimos que conhecer Jesus não é como conhecer história, ma- temática e outras coisas. É preciso, antes de tudo, buscá-lo com todo o nosso ser e querer comprometer-se com Ele. Descobrir quem é Jesus é tarefa perma- nente, não de um dia para o outro.
  • 38. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens Compromisso: >Desde já precisamos criar o hábito da leitura da Palavra. Que tal começarmos > lendo pessoalmente um texto por semana, ou então, um por dia, conhecen- do e utilizando o método da Leitura Orante da Bíblia?! >O grupo pode combinar também algum gesto de solidariedade com os mais > pobres (a alguma família conhecida etc.), no espírito cristão da partilha. Será uma experiência bonita que ajudará a compreender melhor quem é Jesus. DEUS NOS ABENÇOA Coordenador/a: Vamos agradecer a Deus por nosso encontro e pedir que ele abençoe nossa caminhada. (Convida a todos a se entrelaçarem). Jovem 1: Deus, nosso Pai, que se revelou em Jesus Cristo, nos abençoe com a graça da fé e da felicidade. Todos/as: Queremos ter os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo! 38 Jovem 2: Obrigado por permitir este nosso encontro e nos dar o dom da sabe- doria! Todos/as: Queremos ter os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo! Jovem 1: Queremos que caminhe sempre conosco, e nos anime a reconhecer Jesus em cada irmão e irmã que encontramos, fazendo sempre a sua vontade! Todos/as: Queremos ter os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo! Coordenador/a: Abençoe-nos o Senhor Deus: Pai, Filho e Espírito Santo. Canto: Foi desejando te amar (ou rodar no CD); ou outro.
  • 39. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens 8º Encontro SINAL PROFÉTICO PARA A IGREJA ORIENTAÇÕES: Material necessário: - Aparelho de som e Cd com músicas instrumentais; 39 -Tijolos com as seguintes palavras: Fé, Vida, Amor, Compromisso, Participação, Esperança, Solidarie- dade, Profecia, Ternura, Vida digna, Fraternidade, Alegria, Luta, Diálogo, Perseverança (se possível um tijolo para cada participante); - Um balão para cada participante; - Bíblia, folha de ofício e caneta para cada participante. Ambiente: Organizar as cadeiras ou bancos em círculo e, ao centro, colocar a Bíblia, uma vela e os tijolos de forma desordenada (ilustrando uma igreja em ruínas). DEUS NOS ACOLHE (Acolher a todos/as com um abraço, desejando as boas-vindas.) Coordenador/a: Na alegria do reencontro, vamos hoje, conversar sobre a Igreja da qual somos parte, buscando compreender melhor o nosso papel dentro dela. (O/a animador pede que alguém acenda a vela enquanto se entoa o canto: “Minha luz é Jesus, e Jesus me conduz pelos caminhos da paz”. Em seguida, motiva para que andem pela sala observando os elementos do ambiente. Logo após, um/uma jovem profere a leitura da história de São Francisco de Assis.) Leitor/a:
  • 40. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens História de São Francisco de Assis: um modelo de vida Giovanni di Pietro di Bernardone é mais conhecido como São Francisco de Assis. Depois de uma juventude irrequieta e mundana, voltou-se para uma vida re- ligiosa de completa pobreza, fundando a ordem mendicante dos Frades Menores, mais conhecidos como Franciscanos, que renovaram o catolicismo de seu tempo. Com o hábito da pregação itinerante, e com sua crença de que o Evangelho devia ser seguido à risca, imitando a vida de Cristo, desenvolveu uma profunda identifica- ção com os problemas de seus semelhantes e com a humanidade do próprio Cristo. Sua atitude foi original também quando afirmou a bondade e a maravi- lha da Criação, quando se dedicou aos mais pobres dos pobres, e quando amou todas as criaturas chamando-as de irmãos. Certa feita, entrou para orar na igreja de Cosme e Damião, fora das portas da cidade, e ali, diz a tradição, ele ouviu pela primeira vez a voz de Cristo, que lhe falou de um crucifixo. A voz chamou a sua atenção para o estado de ruína de sua Igreja, e instigou para que Francisco a re- construísse. Imediatamente voltou para sua casa, recolheu diversos tecidos caros da loja de seu pai e os vendeu a baixo preço no mercado da cidade, e voltou para a igreja, onde tivera sua revelação, doando o dinheiro para o padre, a fim de que ele restaurasse o prédio decadente. Ao saber disso, o pai se enfureceu e mandou 40 que o buscassem. Atemorizado, Francisco se escondeu em um celeiro, onde um amigo lhe levava um pouco de comida. Passado algum tempo, decidiu revelar-se e, diante do povo de Assis, foi acusado de preguiçoso e desocupado. A multidão o tomou por louco e divertiu-se apedrejando-o. O pai ouviu o tumulto e o reco- lheu para sua casa, mas o acorrentou no porão. Alguns dias depois, sua mãe, por compaixão, livrou-o das correntes, e Francisco foi buscar refúgio junto ao bispo. O pai seguiu-o e o acusou de dissipador de sua fortuna, reclamando uma compen- sação pelo que ele havia tirado sem licença de sua loja. Então, para a surpresa de todos, Francisco despiu todas as suas belas roupas e as colocou aos pés do pai, renunciou à sua herança pediu a bênção do bispo e partiu, completamente nu, para iniciar uma vida de pobreza junto do povo, da qual jamais retornou. (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis) Coordenador/a: São Francisco de Assis é modelo de vida para nós jovens. Prin- cipalmente pelo seu desapego aos bens materiais e pela imediata disponibilida- de em servir a Deus. Convido agora, cada um/a para pegar um tijolo nas mãos e, com ele, de forma simbólica construir a Igreja que sonhamos. A cada tijolo colocado de forma ordenada ao centro de nosso ambiente, cada um/uma com- pleta a frase: “NÓS JOVENS QUEREMOS RECONSTRUIR A... “esperança”, “paz”... DA NOSSA IGREJA”, com a palavra que está anexada ao tijolo.
  • 41. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens (A cada três palavras, cantar “Água da fonte, da fonte acolhedora, fonte do compromisso, a nossa Igreja, que a gente deseja libertadora”; ou outro.) DEUS NOS CHAMA A VER A REALIDADE Jovem 1: A Igreja é um espaço especial para a participação da juventude com seu dinamismo e alegria na defesa da vida. “Ela, a juventude, desafia a Igreja a cons- truir práticas que a façam protagonista de sua ação evangelizadora” (DAE 97). Jovem 2: Somos chamados a fazer a nossa parte com alegria. Na sociedade, nas comunidades, nos hospitais, nos presídios, nas escolas e universidades, somos chamados a ser Igreja. Dessa forma, “buscar cada vez mais o ardor e a força da juventude como parte integrante da Igreja comprometida com a fé e a ação missionária” (DAE 97a). Refrão: /: Agora é tempo de ser Igreja, caminhar juntos, participar, agora é tem- po de ser Igreja, caminhar juntos, participar. :/ 41 Jovem 3: Mas, afinal, o que é a Igreja? A Igreja é um prédio? É um pastor? Um padre? Ou seus auxiliares? Igreja é a música? Ou a tradição? Ou os ministérios? Jovem 1: Todas essas coisas são boas, mas elas não são a Igreja. Tirem esses elementos e a Igreja ainda existe. Por quê? Porque você ainda está aqui. A Igreja é você. É você com um propósito: amar a Deus e amar os outros. Refrão: /: Agora é tempo de ser Igreja, caminhar juntos, participar, agora é tem- po de ser Igreja, caminhar juntos, participar. :/ Jovem 2: A Igreja é você com uma missão: ligar quem não está ligado a Cristo e juntos crescer em total adesão a Ele. A Igreja é você com um plano, um plano simples de estar ligado a Deus. A Igreja somos nós com nosso serviço de liderar um pequeno grupo na comunidade, de viver usando nossos dons e paixões, e passando nossa fé àqueles que não conhecem a Cristo. Jovem 3: Quando você e eu passarmos a viver dessa forma, todas as coisas que costumávamos fazer na igreja, tornam-se ações da Igreja. Deus deseja isto, o mundo precisa disto, e nós somos chamados para ser isto. O que é a Igreja? A Igreja é você.
  • 42. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens Jovem 1: Neste desafio de testemunharmos uma Igreja viva, libertadora e com- prometida com as causas do Evangelho, vivamos o exemplo das primeiras co- munidades, firmes nos valores do Reino de Deus: a partilha, a oração e a vida comunitária (At 2,42-47). Refrão: /: Agora é tempo de ser Igreja, caminhar juntos, participar, agora é tem- po de ser Igreja, caminhar juntos, participar. :/ Diuâmica: Ser Igreja / Grupo de Jovens Animador/a: Entregar para cada participante um balão e pedir para que encham. Desenvolvimento: Depois que encheram os balões, pedir para que brinquem com eles, sem deixá-los cair. Aos poucos o animador vai tirando, um a um dos jovens do 42 círculo, para perceberem como aumenta a dificuldade dos últimos para deixar tantos balões no ar. Concluída a dinâmica, incentivar o debate e explicar que a igreja/grupo de jovens está dentro de cada um, e que todos/as devem participar, pois cada um/uma tem um lugar especial na igreja/grupo de jovens. A igreja/grupo de jovens, assim como os balões, não pode sustentar-se no ar, isto é, de pé, sozinha ou com poucas pessoas, ela/ele precisa de todos nós. Cada um de nós é res- ponsável pelo andamento da Igreja/Grupo de Jovens, lembrando sempre que ambos são corpo de Cristo. (Deixar um tempo para que partilhem o que sentiram.) DEUS NOS FALA Coordenador/a: A Palavra de Deus é força para nossa caminhada, nela encontramos luzes para nosso agir. Por isso, vamos acolher em nosso coração a Palavra de Deus: Canto: /: Pela Palavra de Deus, saberemos por onde andar. Ela é luz e verdade, precisamos acreditar. :/
  • 43. Pastorais da Juventude - Diocese de Chapecó | Encontro para grupo de jovens Leitor/a: At 2, 42-47 Coordenador/a: Vamos fazer um momento de leitura orante da Palavra de Deus, tendo presente os seguintes passos: a) O que o texto diz? (Ler, reler o texto, repetir frases.) b) O que o texto me diz? (Partilhar o que chama atenção no texto lido, a mensagem que ele traz.) c) O que o texto me faz dizer a Deus? (Que atitudes em relação a Deus e aos irmãos o texto inspira a fazer.) (Deixar tempo para que falem) DEUS NOS DESAFIA Coordenador/a: O assunto que conversamos hoje nos desafia a assumir um compromisso concreto na Igreja e na sociedade. Que tal conversarmos sobre a possibilidade de assumirmos uma das seguintes sugestões: >Perceber e avaliar como está a caminhada e a participação dos jovens nas > comunidades. 43 >Ser presença na vida da sociedade, em movimentos, atividades do município, > no qual está em jogo o cuidado com a vida de todos. >Devemos mostrar o rosto jovem de Igreja, por isso é desafio dos jovens irem > além dos encontros e de um grupo fechado. Vamos visitar os doentes, fazer parte da liturgia, criar a coordenação paroquial de jovens, fazer-nos presente nos conselhos comunitários e paroquiais. De acordo com a nossa espirituali- dade devemos ser a Igreja que queremos ser. DEUS NOS ABENÇOA Coordenador/a: (ao redor dos tijolos organizados) De braços dados, vamos em tor- no da nossa simbologia, da Igreja forte e reconstruída, desses tijolos que re- presentam o esforço de todos nós, rezar juntos a oração universal da Igreja, a oração da fraternidade e da partilha. Pai nosso... Coordenador/a: Que a bênção de Deus nos anime e fortaleça. Saudemo-nos fraternalmente com um abraço, agradecendo a presença de cada um.
  • 44. Mitra Diocesana de Chapecó Av. Getúlio Vargas, 121 S - Centro - Chapecó / SC - Fone (49) 3322-3045 e-mail: diocese@diocesechjapeco.org.br - site: www.diocesechapeco.org.br