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ARTIGO:
LIDERANÇA: FUNDAMENTAÇÃO DOS NEGÓCIOS BRASILEIROS NA
DIMENSÃO DE LIDERANÇA1
Luzia da P.G.P.Tetrault 2
Teodomiro F.da Silva 3
RESUMO
Este estudo acadêmico apresenta como objetivo discorrer a respeito das bases que
compõem a liderança no ambiente dos negócios brasileiros, avaliando seus conceitos e
representatividade nas empresas, de modo que se compreenda a relação estabelecida entre
a liderança e o mercado de trabalho, bem como os teores que explanem sobre relevância
dos fundamentos da liderança no ambiente de mercado atual. Pretende-se, pela pesquisa,
desenvolver fundamentos que avaliem a relação existente entre o mercado de trabalho e os
fatores que condicionam a liderança nas empresas, demonstrando os elementos que
cooperam no comportamento nas organizações, com a percepção de que uma liderança
bem estruturada no meio empresarial, pode vir a auxiliar na produtividade das equipes e
desenvolvimento do empreendimento. Assim sendo, como procedimento metodológico, o
estudo opera com uma função estritamente bibliográfica, sendo empregados métodos
pautados por revisão bibliográfica, visando contribuir academicamente com o assunto
abordado.
Palavras- chave: 1 Liderança. 2 Mercado brasileiro 3 Organizações empresariais.
___________________
INTRODUÇÃO
Inicialmente, pode-se compreender que em um período marcado pela
presença de uma constante transformação em termos de tecnologia e mudanças
crescentes no mercado de trabalho, a liderança no ambiente de negócios é
percebida como um processo cada vez mais importante ao desenvolvimento das
1
Trabalho de conclusão de Curso de Pós-graduação lato sensu a distancia em Coach e Liderança
pelo UCDB/Portal Educação
2
. Bacharel em Psicologia pela Universidade Anhanguera de São Paulo. Professora de Inglês pelo
Cape Cod Community College, U, S,A.Pós-graduando em Coach e liderança pela UCDB/ (lato
sensu). E-mail: l.t.e@hotmail.com
3
Doutor em Desenvolvimento Local e Planejamento Territorial pela Universidade Complutense de
Madrid, Espanha. Graduado em Pedagogia e bacharel em Administração. E-mail: teodomiro@ucdb.br
empresas, tendo em vista que representa um fator propulsor de inúmeras destas
mudanças.
Em face das contiguas transformações e pela disputa acirrada no
contexto de mercado, passa a ser exigida cada vez mais a presença de profissionais
que exercem funções de liderança, o que denota um papel basal nos ambientes de
trabalho e de negócios, o que justifica o relevo de abordagem do assunto em tese.
Como meio de delimitar os aspectos que regem as bases que permeiam a
liderança na esfera dos negócios, avalia-se que a liderança incide em um preceito
arraigado ao contexto das empresas sendo direcionada pela presença de um
conjunto de aspectos que ordenam a criação de valor de modo eficaz, atendendo a
um objetivo que se associa à obtenção de resultados positivos e que promovam o
desenvolvimento dos negócios.
Neste ínterim e dando sequência à abordagem, entende-se que liderança
no ambiente dos negócios, sobretudo, na esfera brasileira, denota uma percepção
sobre a necessidade de constante desenvolvimento e adequação das organizações
diante dos critérios determinados pelo mercado.
E, assim, acredita-se que os líderes presentes nos negócios brasileiros
operam como reais colaboradores para o crescimento das organizações, que,
conforme as funções desempenhadas por estes no âmbito dos negócios, tornam-se
aptos a agregar valor aos empreendimentos, a partir do aprendizado de uma função
ativa, analisando a despeito da realidade em que o negócio encontra-se inserido e
estimulando a presença de maior motivação às equipes, estes percebidos, na ótica
do líder, como colaboradores e reais formadores de opinião, que operam em prol da
organização.
Paralelamente, como questão norteadora ao assunto em análise, abaliza-
se acerca do papel exercido pela liderança como base dos negócios na dimensão
brasileira com seus teores e relações com o mercado, discorrendo sobre a liderança
como um fundamento que é capaz de influenciar no clima organizacional,
contribuindo de forma efetiva na motivação das equipes, valorizando as atividades
exercidas pelo empreendimento no mercado.
Para tal é notório que sejam formados líderes aptos a atuarem com
eficiência e comprometimento no mercado, este que cada dia mais competitivo,
demanda a presença de profissionais que sejam capazes de colaborar para o
desenvolvimento dos negócios brasileiros.
A liderança demonstra o relevo de conhecimento sobre o comportamento
organizacional e avalia sobre teores de motivação e comprometimento de equipes
nas empresas, e neste sentido, acredita-se que discorrer a respeito dos teores que
fundamentam os negócios brasileiros na dimensão da liderança versa em um
fundamento que apresenta atualmente potencial notoriedade no cenário brasileiro,
uma vez que os líderes são considerados profissionais importantes ao
desenvolvimento de organizações empresariais distintas.
Dentro deste contexto este estudo apresenta como objetivo ordenar
fundamentações teóricas sobre as bases que formam os negócios brasileiros dentro
da ótica da liderança, analisando conceitos e princípios relativos ao tema,
demonstrando a relação percebida entre a liderança e o mercado de trabalho e os
reflexos no comportamento das organizações, de modo que seja apresentada a
relevância dos teores diante do ambiente de mercado atual.
Destarte, como procedimento metodológico este estudo opera com uma
função basicamente bibliográfica e documental, onde o assunto embasa-se por
revisão teórica, sendo, de um mesmo modo, caracterizado como um método
qualitativo e exploratório, que atua de maneira a conceber conhecimentos que
estruturem o tema proposto.
1 A LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS: CONCEITOS E
RELEVO
Inicialmente, Souza (2007) pondera que o processo de globalização
produziu impactos expressivos na esfera das empresas, onde o aumento da
competitividade vem estimulando potenciais transformações na estrutura dos
mercados de produção e consumo.
De tal forma, entende-se que uma nova economia passa ser concebida
nas empresas, que incide na “economia do conhecimento”, onde se percebe que em
proporções cada vez maiores, as organizações passam a denotar de seus
colaboradores conhecimentos e competências. (SOUZA, 2006)
Dentro desta abordagem, as organizações empresariais, visando se
manter no mercado, elevam suas exigências no que se refere aos seus
colaboradores, e neste sentido, o papel da liderança, ligado, estritamente na função
desempenhada pelo gestor de pessoas, volta-se à presença de profissionais que
operam de forma a atender demandas das empresas, associando competência
técnica e interpessoal. (SILVA; PEIXOTO; BATISTA, 2011)
Sobre a competência técnica avalia-se, segundo Souza (2007), que esta
incide no profissional que se tem o conhecimento do que deve ser feito, e a
competência interpessoal arraiga-se à capacidade de lidar com pessoas,
enfatizando, deste modo o relevo da liderança, motivação e trabalho em equipe
como forma de desenvolvimento de negócios.
Santiago (2007) menciona que nas empresas, a liderança passa a ser
compreendida sob uma nova ótica, que em momentos anteriores não era observado
nos conteúdos e livros da área de administração.
E, em dias atuais, a liderança apresenta-se por meio de fatores que a
inclui como um elemento voltado para o sucesso das organizações empresariais,
com equipes e gestores atuando em conformidade aos preceitos de
desenvolvimento das empresas no contexto de mercado. (MERCHO; SANTOS;
MICHEL, 2007)
De acordo com os autores, a liderança é avaliada como um tipo de
terminologia que compreende na capacidade de profissionais de influenciar outras
pessoas de maneira que as mesmas sejam estimuladas a trabalharem pela procura
do cumprimento de objetivos ponderados como um bem comum.
Avalia-se, de acordo com os preceitos de Araujo (2013), que a liderança
surge com um novo molde, designado como mais apropriado e de maior dimensão
no mercado, onde se tem a presença de habilidade diante do mercado e das
organizações empresariais, com o entendimento de que este ambiente passou por
intensas transformações, passando a demandar um modelo de necessidade que
ultrapassa os recursos físicos, financeiros e humanos.
Pinta (2014), em suas demonstrações, ilustra a respeito da figura do líder
nas organizações, o que pode ser verificado pela figura abaixo.
FIGURA 01 – Representatividade do líder nas organizações empresariais.
Fonte: Pinta, 2014, p. 08.
Deste modo, tem-se o entendimento de que os profissionais que operam
na liderança atentam-se à responsabilidade que possuem diante de uma totalidade
na empresa, abrangendo o impacto e a colaboração que são aptos a estimular neste
novo cenário de mercado, e, assim, as empresas que visam a geração de resultados
positivos em seus negócios, passaram a fundamentar-se nos princípios relacionados
à gestão e liderança. (PINTA, 2014)
Martins (2014) elucida que se torna importante que as empresas que
estão presentes no mercado atual apresentem profissionais lideres diferenciados no
exercício de suas atividades, sendo capacitados a estimular as pessoas em
decorrência do que acreditam, que versa na sustentação de valores de liderança
que se embasa no respeito a toda equipe, à diversidade, à inclusão de diálogo entre
todos os membros da organização, ética e transparência nas relações.
Souza (2007) discorre como relevante que a liderança nas empresas
encontre-se em treinamento efetivo, onde as pessoas que pessoas que compõem as
equipes de trabalho devem ser liderança de modo adequado, visto que os líderes
são percebidos como reais formadores de opinião nas empresas em que estão em
atividade.
Em suas habilidades, Souza (2006) discorre que os líderes podem
colaborar na potencialização dos trabalhos realizados pelas equipes de trabalho,
produzindo resultados em benefício do aumento da produtividade e lucratividade das
empresas, operando em prol do desenvolvimento dos negócios.
Pinta (2014), por meio de a figura a seguir explana acerca do papel
exercido pelos líderes nas organizações empresariais, o que demonstra o relevo da
liderança no crescimento das empresas no mercado atual.
FIGURA 02 – Papel desempenhado pela liderança no contexto dos negócios.
Fonte: Pinta, 2014, p.06.
Pela explanação, Pinta (2014) tem a compreensão que a liderança nas
empresas assume um importante papel nas organizações, tornando-se basilar a
interação dos indivíduos no ambiente das empresas, de modo que os escopos e
resultados aos quais a empresa se propõe a atingir, sejam devidamente alcançados.
O modelo de liderança das empresas tem a possibilidade de promover a
unidade do grupo, quando se analisa como apta a estimular, facilitar e acelerar a
realização das atividades de maneira natural, promovendo um comprometimento
espontâneo, que decorre da credibilidade e confiança recíprocas estabelecidas entre
líder e liderados nas empresas. (SANTIAGO, 2007)
Assim, de acordo com o autor mencionado, a liderança precisa ser
incitada em um período de longo prazo, a partir de elementos de sucessão e
influência de seguidores, por meio de uma visão sistemática e aprendizagem em
nível transorganizacional de cooperação, onde pode-se notar que a liderança
concebe mudanças e estimula o conhecimento nas empresas, avaliando o
crescimento do negócio em nível de mercado.
Neste ínterim, Chiavenato (2009) analisa que por meio do treinamento
implementado pelos líderes nas empresas no sentido de estímulo à mudança e em
benefício de melhorias na equipe pode-se perceber que estas passam a ser
amadurecidas no que tange ao autogerenciamento, e, por meio de conhecimento, a
organização denota-se por um preceito de liderança eficiente.
A liderança nas empresas pode ser pautada a partir de preceitos que são
avaliados como profundidade, dimensão, durabilidade, diversidade, justiça,
conservação e disponibilidade, conforme explana Carbone et al (2009).
Em se tratando da profundidade nas bases da liderança, entende-se que
esta analisa sobre o relevo de uma aprendizagem de maneira que se tenha
sustentabilidade e profundidade. A dimensão na liderança liga-se à transmissão da
liderança, por meio da distribuição determinada dos valores e teores arraigados que
deverão ser concebidos. (MERCHO; SANTOS; MICHEL, 2007)
Por conseguinte, a durabilidade avalia-se sobre o princípio de que,
quando se há valores sustentáveis em uma empresa, a liderança permanece pelos
períodos por meio de valores de sucessão de líderes, o que independe dos
dirigentes atuantes.
De acordo com Pontes, Minuzzi, Abbas (2010), a diversidade compreende
no preceito voltado para a promoção pela diversidade, e, neste sentido, a liderança
busca, em suas bases, impedir a estandardização, estimulando o estabelecimento
de redes lógicas com os fatores positivos dos inúmeros atores e componentes que
estão envolvidas na liderança.
A justiça faz menção ao fato de quando de se tem liderança, esta pauta-
se nos preceitos de justiça, e avalia sobre uma avaliação a respeito de todos que se
encontram envolvidos na empresa com a justiça social, sem que haja detrimento à
sociedade, tampouco aos outros que se encontram presentes e que podem vir a ser
prejudicados com decisões ligadas à liderança. (CHIAVENATO, 2009)
Deste modo, menciona-se que a conservação, em longo prazo, liga-se
igualmente à renovação dos objetivos das organizações empresariais, sendo
associadas a partir de um aprendizado com o passado, com exame sobre mudanças
organizacionais que se tornam relevantes, conquanto, seja necessário que as
memórias organizacionais não sejam esquecidas.
Para Chiavenato (2009), a disponibilidade de recursos incide em um
elemento que analisa que, para que a liderança seja observada como eficaz, é
notório que o líder identifique todos os recursos disponíveis, sejam materiais ou
humanos, com o escopo de reconhecer e recompensar competências presentes na
empresa, com a finalidade de impedir os esgotamento de pessoas, assim como
recursos.
Todavia, é pertinente salientar, segundo a visão de Silva; Peixoto; Batista
(2011), que a liderança, dentro de suas bases, precisa ser criteriosa, sem que haja
desperdício de materiais ou pessoas, valorizando as habilidades das pessoas, o que
agrega valor ao negócio no mercado.
Nas bases de liderança, além de se ter preceitos relacionados com
conservação e renovação, onde é basilar que se tenha líderes que acreditem nestes
assuntos, a partir de suas atividades e relações estabelecidas, sendo percebidos
nas organizações como reais exemplos a serem seguidos, de modo que os
resultados das empresas sejam alcançados de modo positivo, colaborando para a
efetividade dos negócios no ambiente de mercado. (SILVA; PEIXOTO; BATISTA,
2011)
Acredita-se, neste contexto, que a liderança compreende em um
instrumento que opera de maneira a melhorar a qualidade, produtividade, e,
indubitavelmente, o serviço que é oferecido pelas empresas no ambiente
mercadológico. (MARTINS, 2014)
E, assim, segundo Martins (2014), nas empresas com equipes em que se
tem a presença da liderança eficiente, tem-se a presença de um conceito idealizado
de forma a estimular os colaboradores a participar de maneira ativa em uma
empresa, isto é, pela inclusão de uma estratégia observada pela presença de
compartilhamento de poder, dando aos subordinados, um maior poder ou mesmo
autoridade no exercício das funções.
Deste modo, Pinta (2007) menciona que no processo de gerenciamento e
liderança nas empresas, tem-se uma maior divisão de poder das equipes,
oferecendo a estas, maior autonomia de operação em suas atividades e funções
desempenhadas nas organizações.
Assim, a figura enfatiza a despeito dos elementos que integram a
liderança e gestão da qualidade nas empresas, denotando as bases da liderança
dentro dos contextos de mercado e crescimento dos negócios.
FIGURA 03 – Análise da liderança e gestão da qualidade nas organizações.
Fonte: Pinta, 2007, p.26.
Logo, avalia-se, na percepção de Pinta (2007), que a ação dos líderes
nas empresas pauta-se pela descentralização de poderes, com maior poder aos
membros das equipes de maneira que se mostrem aptos a diagnosticar, avaliar e
propor soluções no ambiente de trabalho.
No processo de ordenação da liderança nas empresas, quando se atenta
aos aspectos de motivação, avalia-se acerca da presença de um tipo de inversão de
funções, seja em se tratando do colaborador quanto ao setor administrativo, e, de tal
modo, entende-se que um sistema dispõe de dois sentidos, tendo em vista que os
colaboradores envolvidos apresentam funções definidas adequadamente, porém,
operando em prol do sucesso do negócio no mercado. (CARBONE et al, 2009)
Delgado (2011) menciona que torna-se função sistemática do líder
organizacional, conceber uma esfera predisposta para a inserção das equipes
fundamentadas pelos valores sustentáveis da empresa com o escopo de criar o
entendimento, conhecimento, informação, disponibilização de recursos, doutrina e
treinamento, enquanto os funcionários da empresa devem adotar responsabilidades,
características e autoridades de modo a tomar decisões e melhorar seu trabalho.
A despeito da função exercida pela liderança como base de sucesso para
os negócios atuais, Wendling (2007) analisa que esta arraiga-se de forma direta com
a tomada de decisão mais rápida das empresas no mercado, por meio da
apresentação de maior autonomia, comando e responsabilidade de modo geral.
Igualmente, Santiago (2007) abaliza que a ordenação da liderança nas
empresas permite que os profissionais envolvidos na organização desenvolvam-se
em termos pessoais e profissionais, colaborando para o crescimento do negócio no
mercado.
Logo, Souza (2006) elucubra que na esfera organizacional, a liderança
coopera para que as pessoas presentes nas empresas sejam aptas e
aprovisionadas de motivação no exercício de suas funções, participando de forma
ativa na resolução dos problemas que ocasionalmente podem vir a surgir na
empresa, concebendo e inovando suas ações e, consequentemente, melhorando a
produtividade e a qualidade do negócio no mercado.
Delgado (2011) discorre que a organização empresarial precisa dispor de
expectativas a despeito de seus colaboradores, além de ser notório conhecer quais
as ações que precisam ser adotadas com o escopo de se chegar aos resultados
almejados, o que demanda à liderança uma relevância para o crescimento dos
negócios no ambiente de mercado.
Assim sendo, tem-se, de acordo com o entendimento de Martins (2014)
que uma decisiva inclusão das atividades arraigadas para a liderança no âmbito
organizacional passa a ser considerado como importante no momento em que todos
os componentes deste sistema se interessem pelo cotejo dos resultados obtidos
com os que eram esperados, de modo que sejam adotadas posturas eficazes diante
de acontecimentos e informações que colaborem para o negócio.
Nesta abordagem, cabe salientar que o apoio, respeito e autenticidade
estimulam a presença de uma maior responsabilidade e compromisso para a
introdução das atividades de liderança, onde a estratégia, em sua implementação,
precisa tramitar por um constante processo de estímulo, promovendo acordos e
enfatizando coesão entre as atividades e análises realizadas.
Todavia, na concepção de Fonseca (2007) no intento de se conseguir
uma associação nas atividades relativas à liderança, como um elemento que
coopera nas empresas e motiva as equipes, as organizações empresariais precisam
posicionar-se no mercado com adequações de posturas, todavia, é notório que este
tipo de acontecimento seja justificado e admitido no âmbito do negócio.
Pelos teores aclarados, Fonseca (2007) percebe que os gestores das
empresas precisam pautar suas ações nas bases de liderança, mas sem que as
mesmas sejam concretizadas com fundamento em autoritarismo, onde acredita-se
que atividade de liderança, é possível verificar a necessidade da demonstração do
relevo das sugestões feitas pelos membros das equipes de trabalho, com o
entendimento de que uma organização que dispõe de bases efetivas de liderança,
desenvolve-se no mercado de modo real, colaborando para o negócio.
2 ASPECTOS INERENTES AO SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA LIDERANÇA
NOS NEGÓCIOS EMPRESARIAIS DO BRASIL.
Pode-se compreender que o gerenciamento nas empresas pode ser
avaliado como o direcionamento de sistemas que são antecipadamente estruturados
e pautados na experiência e reatividade, e deste modo, precisa dispor de uma
percepção que se arraiga a procedimentos e não apenas metas. (SANTIAGO, 2007)
Acredita-se, de acordo com Santiago (2007), que nas empresas, o
gerenciamento compõe-se, inicialmente, de um cargo, que se encontra ligado às
transformações externas do meio organizacional, todavia, insere-se teores acerca de
que um gerente nas empresas faz com que os outros façam, e, em contrapartida,
um líder realiza as funções de modo que as equipes tenham motivação a realizar
também, isto é, na liderança as equipes são incentivadas em suas funções, o que
acresce na produtividade e em diferencial da empresa no mercado de trabalho.
Na liderança, Wendling (2007) entende que seu processo incide em um
fenômeno de ordem interpessoal, onde se exerce influência sobre uma situação a
partir da inclusão de um processo de comunicação, que possui o intento de se
alcançar objetivos que visem o crescimento empresarial e de equipes.
A liderança, em seus aspectos, é considerada uma ação constante e
pautada no compartilhamento de uma percepção ligada ao futuro, e, assim, o líder
nas empresas precisa atentar-se quando um sistema passa a ser contraprodutivo, e,
em face disso, atua a partir de sistemas, visando alterá-los conforme as
necessidades do ambiente. (WENDLING, 2007)
Neste sentido, Delgado (2011), de maneira distinta, avalia que nas
empresas o gerente assume posturas impessoais que podem se tornar passivas,
porém, mantendo o foco no objetivo de trabalho em pessoas, e, logo, alcançando
expressivos resultados, visto que é importante que se tenha conhecimento que se a
mudança conduzida a um segmento for concretizada com a união e colaboração de
cada membro da equipe de trabalho, sua visão será concebida de moro real.
Pinta (2014), em suas análises acerca do gerenciamento dentro das
bases da liderança, explana acerca da função desempenhada pelo sistema de
gerenciamento nas empresas diante das bases que compõem a liderança nas
empresas, e, por meio da figura, avalia:
FIGURA 04 – O gerenciamento e a liderança nas empresas.
Fonte: Pinta, 2014, p.18.
Pelo exposto, tem-se a compreensão que a liderança nas empresas,
quando alçada em elementos que visem o crescimento da organização e destaque
no mercado, volta-se para o entendimento que as equipes são denotadas como
reais colaboradoras do desenvolvimento empresarial, e os lideres visam alcançar
resultados positivos. (PINTA, 2014)
Avalia-se que os programas implementados pelas empresas em prol de
treinamento são discorridos como ferramentas potenciais diante do desenvolvimento
das características dos líderes nas organizações empresariais. (DELGADO, 2011)
É notório demonstrar que uma liderança efetiva precisa, em suas ações,
identificar as diferenças que irão realizar as mudanças no contexto das empresas,
de modo que se tornem mais competitivas no mercado, sendo necessário que os
líderes procurem destacar nas ações da empresa, visando encontrar-se à frente
diante das mudanças.
A liderança precisa, igualmente, encontrar-se atenta às características de
motivação das equipes de trabalho, sendo pautada atendendo aos preceitos
discorridos por Oliveira (2013):
- A aprendizagem cooperativa é percebida como mais motivante do
que a aprendizagem individualista;
- A organização flexível de um grupo aumenta a motivação
intrínseca;
- As tarefas criativas aumentam o nível de motivação, por oposição
às repetitivas;
- O registro dos progressos aumenta a motivação intrínseca;
- Quando a tarefa é significativa para o sujeito, gera motivação
intrínseca. É, pois, importante que o sujeito se identifique com a
tarefa e que retire algum prazer dela;
- O nível de estimulação dos sujeitos tem de ser dosado: se a
estimulação ou o desafio for reduzido, não há promoção de
mudança. Já se for um desafio excessivo pode levar a
sentimentos de frustração e de ansiedade.
- O líder que dá autonomia no trabalho promove a motivação, o
sucesso e a auto-estima;
- O ambiente que se desenvolve no contexto laboral poderá se mais
motivador se houver bom ambiente, otimismo e confiança;
- É importante que a equipe conheça os objetivos que se pretende
alcançar;
- O líder deve mostrar interesse por cada elemento da equipe, de
um modo individual e de um modo mais global, como elemento
pertencente do grupo. (OLIVEIRA, 2013, p.31)
Dentro do exposto, pode-se compreender que nas atividades de
gerenciamento nas empresas, a liderança opera com um papel basilar, e, de tal
modo, a motivação das equipes de trabalho é percebida como um elemento que
contribui de maneira relevante nos aspectos relativos à liderança e no papel
exercido pelo líder nas organizações.
3 A LIDERANÇA NO AMBIENTE DE NEGÓCIOS BRASILEIRO
Pode-se observar que a esfera das organizações são compreendidas
como sistemas que almejam o alcance de metas e objetivos que podem ser
conseguidos de maneira eficiente por meio da atividade conjunta de pessoas.
(DIÓRIO, 2008)
De um mesmo modo, Souza (2007) avalia que as organizações são
capazes de conceber ambientes, tendo em vista que exercem influência acerca de
comportamentos, bem como são capazes de desenvolver a sociedade e interagir
com outros ambientes de negócios.
Assim, Pontes (2008) avalia que a liderança é denotada como importante
em todos os ambientes de negócios, o que insere ao administrador a notoriedade de
se ter conhecimento sobre os fatores que contribuem para a motivação humana,
sabendo de forma adequada a orientar as pessoas, o que se demonstra como o ato
de liderar.
Delgado (2011) pondera que no ambiente de negócios, entende-se que a
liderança exerce um papel voltado para a descoberta e desenvolvimento de novos
talentos, o que, geralmente, pode significar um embate em antigos conceitos sobre o
assunto.
Logo, Diório (2008) acredita que no âmbito dos negócios brasileiro, a
liderança é percebida como um elemento que proporciona às pessoas novas
oportunidades, onde tem-se a percepção de que os líderes não mudam a essência
das pessoas, porém, colabora, para que estas consigam se expressar, o que os
motiva em seus papeis nos negócios.
Pontes (2008) analisa que as organizações precisam proporcionar de
modo preciso a maneira como deve ser orientada sua liderança e quais os princípios
essenciais compõem a formação do líder nos negócios, fazendo com que o mesmo
tenha a chance de acrescer no quadro básico de liderança ideal definido pelo
negócio, complementado por suas características pessoais.
Tem-se o entendimento, segundo o autor, de que liderança nos negócios,
sobretudo, brasileiros, compreende na capacidade de influenciar as pessoas em
diversas situações e ambientes, sendo visualizada nos negócios de diversos
segmentos, sendo o processo de comunicação estabelecido entre as pessoas como
um mecanismo que funciona como orientação para a concretização dos objetivos
almejados.
Pela exposição, avalia-se, conforme Diório (2008), que a nos negócios, a
liderança, quando exercida com excelência, promove maior motivação ao
comprometimento das pessoas, orientando-os a elevados desempenhos, o que,
indubitavelmente, produz resultados vantajosos e gradativos para os
empreendimentos, em especial, àqueles que se encontram em dimensão brasileira.
Nos negócios, a liderança opera cumprindo influência de forma direta
sobre as pessoas, no momento de sua aceitação, estimulando os grupos liderados
ao alcance dos objetivos da empresa, o que promove a presença de ações de modo
a tornar a equipe apta e eficiente na concretização dos desafios nos
empreendimentos, o que reafirma o relevo das atividades desempenhadas pela
liderança no contexto dos negócios brasileiros. (FONSECA, 2007)
Dentro deste enfoque, é pertinente salientar que a liderança precisa
promover maior assistência e condução às equipes de trabalho, atentando-se com
seu desenvolvimento, assim como auto estima do grupo, sendo de realização das
equipes, escolha dos cursos mais adequados a serem seguidos e os melhores
caminhos adotados daqueles que integram o quadro de profissionais dos
empreendimentos.
Assim sendo, na procura por excelência nos negócios, acredita-se que a
liderança vem inserindo em suas bases um novo padrão de gestão, por meio de
práticas e princípios de filosofia de trabalho, que indicam uma condução dos
indivíduos a uma conjetura marcada por motivação diante do ambiente de trabalho,
o que gera maior produtividade e desenvolvimento para os negócios. (QUINTELLA;
SOUZA, 2007)
Discorre-se, neste âmbito, que asseverar o funcionamento efetivo de uma
estratégia competitiva versa em tornar todos os colaboradores do negócio como
espécies de donos do mesmo, uma vez que versa em introduzir na prática as ações
que, por vezes, apenas demonstram valor no papel ou em apresentações teóricas.
(DÓRIO, 2008)
Fonseca (2007), menciona que cabe ao líder do negócio ter disposição
para realizar escolhas e assumir as consequências destas no meio organizacional,
e, logo, como as estratégias encontram-se fundamentadas em escolhas e estas
ligam-se à presença de limitações, é importante que a liderança e o líder
compreenda estas imposições e defina quais serão os integrantes do processo de
decisão na empresa, e os elementos que irão colaborar no desenvolvimento efetivo
do negócio no mercado.
Avalia-se que a estratégia adotada nos negócios brasileiros demanda a
presença de liderança, e para tal, é importante que haja capacidade de atração e
condução de seguidores, e, diante desta explanação, cabe salientar que o líder na
esfera dos negócios, tem a função e de determinar e fazer com as estratégias sejam
viáveis em termos de competitividade no mercado, delineando quais as ações serão
empregadas para garantir a confirmação de seus resultados no decorrer dos
períodos. (DIÓRIO, 2008)
Passa a ser função da liderança no ambiente dos negócios a capacidade
de exercer influência sobre seus colaboradores e de associar os processos com os
escopos estabelecidos pelas empresas.
Assim sendo, Delgado (2011) analisa que o papel da liderança nos
negócios torna-se evidente, tendo em vista que este passa ser percebido como um
agente de direcionamento organizacional e das pessoas como realizadoras dos
principais processos provenientes da adoção deste processo marcado pelo
crescimento da empresa no mercado.
De um mesmo modo, analisa-se que nos negócios, a liderança opera de
forma a associar os processos aos objetivos da empresas, o que engloba o
desenvolvimento das competências basilares, estas que versam como um
fundamento para a inclusão efetiva de uma estratégia.
Compreende, portanto, em uma liderança arraigada a ações de cunho
educacional que sejam eficientes, estas que irão coligar a estratégia à cultura
organizacional. (FONSECA, 2007)
Para a liderança compreende-se que duas capacidades fundamentais
precisam encontrar-se presentes nos lideres de modo que estes sejam eficazes
diante da implementação das estratégias na esfera dos negócios brasileiros, que
compreendem em habilidades humanas e conceituais. (SOUZA, 2007)
A despeito das capacidades de ordem humana, observa-se que estas
representam a capacidade de interagir com as pessoas, bem como a capacidade de
se comunicar de maneira clara, estimulando os colaboradores do negócio e
promovendo maior valorização dos resultados alcançados. (DIÓRIO, 2008)
E, sobre as habilidades conceituais, discorre-se que estas fazem menção
à capacidade de percepção como um todo, com a disposição de uma visão
sistêmica acerca dos processos e de suas interações com o meio externo, o que
engloba o mercado. (DIÓRIO, 2008)
Fonseca (2007) elucida que a mudança entre as percepções da alta
direção dos negócios e sua execução vem sendo considerado o principal desafio
dos negócios brasileiros, onde, avalia-se que, se por um lado tem-se
empreendedores ligados à realização de algo diferente diante de pressões de
mercado ou cientes de novos posicionamentos somente diante de um discurso
inicial, sem que haja nenhuma eficácia, por outro lado, esta situação pode ser
presenciada com as estratégias, tudo teoricamente disposto a ter ação efetiva,
porém com poucos resultados diante dos processos.
Pode-se verificar que no contexto dos negócios, a liderança dispõe de
duas características que precisam ser associadas de maneira que a inclusão da
estratégia competitiva seja eficaz, onde na primeira incide na singularidade presente
no líder de ideias, o qual a capacidade de articulação consiste como elevada, com
potencial poder de mobilização das pessoas, mas que verifica dificuldades em
realizar ações ou mesmo estabelecer os meios a serem adotados para saber como
realizar as ações. (QUINTELLA; SOUZA, 2007)
Em paralelo, verifica-se os líderes que nos negócios apresentam grande
capacidade de realizar projetos, mesmo que não possuam o discurso ideal, com a
característica principal de saber executar as ações.
Acredita-se que estas duas características da liderança são denotadas
como importantes na inclusão de uma estratégia no ambiente dos negócios, todavia,
quando se tem conhecimento sobre o que é preciso ser feito e sabe-se realizar, tem-
se uma eficácia em termos de liderança.
Dentro desta percepção, pode-se compreender que no ambiente dos
negócios brasileiro, a liderança assume um papel que se volta para a presença de
um processo constante de escolhas que permitem às organizações o alcance de
seus objetivos, dentro de uma esfera interna e externa em contígua mudança.
(DÓRIO, 2008)
Segundo o autor, a liderança é capaz, pelos conteúdos aclarados, de
estabelecer uma relação com o mercado de trabalho dentro do ambiente de
negócios e, assim sendo, insere-se como relevante ao contexto discorre a respeito
das bases que relacionam os aspectos da liderança com o mercado de trabalho,
complementando os teores deste estudo acadêmico.
4 A RELAÇÃO ENTRE A LIDERANÇA E O MERCADO DE TRABALHO NO
AMBIENTE DE NEGÓCIOS NO BRASIL
Associando liderança, mercado de trabalho e ambiente de negócios, além
das estratégias de comportamento e aprendizado no âmbito interno, Araújo (2013)
pressupõe que a liderança deve atuar de maneira que as empresas se tornem
detentoras de eficientes processos em prol de alcance de posicionamento das
organizações de forma competitiva no mercado, criando oportunidades de
crescimento e uma evolução contínua dos ciclos de desenvolvimento das mesmas.
De acordo com Chiavenato (2009), os novos paradigmas da estratégia,
quanto ao desafio do mercado atual globalizado, estão não só na reengenharia de
processos associados à liderança propiciando a transformação organizacional e na
competição pela participação no mercado de trabalho, mas também no ambiente de
negócios.
Neste enfoque a liderança nas empresas, em sua grande maioria, deve
ser devidamente preparada no âmbito de negócios, uma vez que a mesma
desempenha papel significativo, atuando em visão estratégica diante do mercado de
trabalho, segundo informa Araújo (2013).
Assim, no ambiente de negócios se torna necessário um planejamento
que se evidencie pelas competências essenciais e a destinação de recursos no
sentido de projetos que realmente realizem a pretensão de desenvolvimento da
empresa. (ARAÚJO, 2013)
Diório (2008) afirma que é necessário que as empresas busquem sua
competitividade, concentrando-se em conquistar e manter sua posição no mercado
atual diante da globalização, por meio da atuação de sua equipe de liderança.
Fonseca (2007) conjetura que esta seja uma maneira acertada na
busca do alcance do desenvolvimento de uma organização empresarial, ou seja, a
liderança deve ser voltada para a evolução e o desempenho de suas habilidades ou
competências.
Martins (2014) identifica o papel da liderança no contexto das
organizações como fator essencial, aonde o líder situa-se em vários níveis diante da
hierarquia organizacional. Neste sentido, a liderança atua no mercado de trabalho
nas organizações de direcionamento dos negócios no Brasil, abarcando ainda a
função de desenvolvimento de componentes estratégicos e o controle de sua
operacionalização como um todo.
Para o mercado de trabalho, a liderança nas empresas atua como setor
significativo diante do clima organizacional, pois, verifica-se que incide em análises
das diferenças de comportamento entre os colaboradores, no tocante às suas visões
da realidade e do contexto das organizações na sociedade diante do ambiente dos
negócios no Brasil. (ARAÚJO, 2013)
Assim, percebe-se que o gerenciamento das empresas apoia-se em
regras, normas e procedimentos, e, em conjunto com a liderança no contexto do
mercado de trabalho e nos negócios sustenta-se em sua capacitação, habilidades e
nas pessoas que trabalham sob sua orientação. (MERCHO; SANTOS; MICHEL,
2007)
Para o setor incumbido da liderança, consta segundo Martins (2014), que
o cotidiano no mercado de trabalho representa um segmento dentro das
organizações como elemento de gestão dos desafios cotidianos a serem vencidos.
Deste modo, a liderança versa em oportunizar o reinício de novas
oportunidades para o mercado de trabalho, bem como para os negócios de modo
geral. (ARAÚJO, 2013)
Em paralelo, Pinta (2006) explicita que para a liderança, os desafios dos
negócios no Brasil configuram-se como situações inevitáveis, necessitando de
enfrentamentos competentes e discernimento de gestão.
A liderança no contexto do mercado de trabalho, incide em distinções que
se constituem em virtude das competências diversas. Assim, percebe-se que a
comunicação para a liderança versa em sinônimo de debate, pesquisa, troca e
aculturamento mútuo, aonde as resoluções advêm também de estudos que devem
ser aproveitados como oportunidade para crescimento. (PONTES, 2008)
Em concomitância, Araújo (2013) alega que a liderança em associação ao
mercado de trabalho e ao ambiente de negócios, busca visualizar e controlar o que é
importante e consequente, estimulando a criatividade, por considerar que é melhor
inovar do que repetir somente o que lhe é passado, buscando resultados positivos
para a gestão das organizações.
Em paralelo, Pontes (2008) reafirma que a liderança compreende a
inovação, uma vez que essa é parte integrante da administração no ambiente de
negócios na contemporaneidade brasileira.
Assim, verifica-se de acordo com Pontes; Minuzzi; Abbas (2010), que a
cultura da gestão pura incide em tarefa ou função específica, enquanto que na
liderança no mercado de trabalho, essa cultura se torna mais ampla visando a
criação de alternativas futuras em prol dos negócios do empreendimento.
A liderança dentro do contexto empresarial aprovisiona a compreensão de
cada função laboral, e não somente delega o que fazer. E, Pontes; Minuzzi; Abbas
(2010) acrescenta que a liderança no mercado de trabalho enfoca a busca pelos
desafios, já que estes alteram os paradigmas administrativos organizacionais.
Entretanto, para Quintella; Souza (2007), a liderança deve buscar os
desafios de forma natural, pois, o foco dessa intenção versa em extrapolar os limites
do interior da empresa, ou seja, se volta também para fora do empreendimento,
alcançado novas possibilidades no ambiente de negócios brasileiros.
A liderança em sua competência de estrutura informal do poder institui os
procedimentos passíveis de mudanças de acordo com a situação e as exigências do
ambiente de negócios, aonde o processo decisório rege a realização de ações e
resultados, independe de qual seja a hierarquia impetrada no mercado de trabalho e
no ambiente de negócios. (QUINTELLA; SOUZA, 2007)
Na concepção de Silva; Peixoto; Batista (2011), a liderança deve atuar em
proporcionar aos colaboradores sua realização profissional e, por consequência, seu
desenvolvimento no mercado de trabalho no âmbito dos negócios.
Assim, observa-se que a liderança no âmbito dos negócios brasileiros
prima por promover, além da troca econômica, a realização do processo de
enriquecimento cultural, e não apenas, instigar os colaboradores a simplesmente
cumprir e obedecer às regras, no contexto do mercado de trabalho atual. (SILVA,
PEIXOTO, BATISTA, 2011)
No enfoque da liderança, o treinamento versa em preparar
adequadamente o colaborador para o futuro, tanto para os negócios, quanto para o
mercado de trabalho como um todo. Assim, a liderança preocupa-se em como o
presente poderá influenciar o futuro, com uma visão generalizada do ambiente de
negócios. (SOUZA, 2006)
Considerando a veemência do valor do gerenciamento dos negócios nas
empresas, Wendling (2007) pondera que, dentro da visão e situação atual do
mercado de trabalho no Brasil , existe uma certa demanda pela implementação de
gerenciamentos administrativos em prol da concepção de um setor de formação de
identificação de diferentes estratégia em prol do êxito dos empreendimentos diante
da globalização.
A liderança exerce um relevante papel no contexto da administração das
organizações empresariais no mercado de trabalho e no ambiente de negócios.
(SILVA, PEIXOTO, BATISTA, 2011)
Deste modo, para Souza (2007), por vezes, as organizações lidam com
um gerenciamento errôneo, e, observa-se ainda que um dos principais problemas
enfrentados pelas empresas é que elas se encontram defasadas em setores de
liderança, ou sejam, têm um demasiado sistema de gerenciamento hierárquico.
Paralelamente, Silva; Peixoto, Batista (2011) percebem que algumas
organizações, deixam de focar de maneira suficiente o que realmente necessita ser
realizado no ambiente de negócios, dando ênfase em somente obedecer aos
padrões do mercado do trabalho.
Assim, para Santiago (2007), parte dos erros começam na formação dos
profissionais de administração, aonde os mesmos são preparados para serem
técnicos e eficientes membros de equipe, mas não são treinados para uma eficaz
liderança.
5 ANÁLISE DOS RESULTADOS
Pelos conteúdos apresentados no estudo, é pertinente analisar que a
liderança na esfera dos negócios brasileiros vem sendo avaliada como de potencial
importância ao desenvolvimento das organizações, tendo em vista que suas ações
associam-se à promoção e estímulo às habilidades dos profissionais presentes nas
empresas, valorizando e motivando as tarefas executadas pelos mesmos, o que
incita maior produtividade e lucratividade na organização.
No ambiente de negócios, a função desempenhada pela liderança precisa
ser fundamentada, determinada e analisada pela administração das organizações
em decorrência da relevância do contexto geral do adequado desempenho da
empresa.
A liderança inserida ao contexto dos negócios faz com que todas as
equipes de trabalho sejam participativas, delegando às mesmas funções e
responsabilidades, demonstrando o relevo das equipes para o crescimento
organizacional.
A função exercida pela liderança no contexto dos negócios brasileiro
pauta-se, de forma sintética, na articulação das necessidades que foram
demandadas pelos cursos estratégicos em associação com as necessidades
intrínsecas aos indivíduos, conduzindo às necessidades verificadas por ambos na
administração e direção do desenvolvimento do negócio e individual.
De tal modo, a liderança no ambiente dos negócios brasileiros dispõe de
uma função basilar diante da construção da missão organizacional, além de
colaborar na difusão dos objetivos, metas e meios implementados para se alcançar
os resultados almejados, tornando-se função do líder do negócio assumir esta
responsabilidade.
No tocante à liderança, mercado de trabalho e ambiente de negócios,
estas se apresentam como um fator de junção essencial para as organizações em
dias atuais, primando pela instauração de estratégias de comportamento e
aprendizado no âmbito interno da empresa.
Deste modo, parte-se do pressuposto de que a liderança deva atuar de
maneira que as empresas se tornem detentoras de eficientes processos na busca do
melhor posicionamento competitivo das organizações diante do mercado de trabalho
e do ambiente de negócios atual globalizado.
Assim, percebe-se que os novos paradigmas das estratégias da
liderança propõem ao mercado de trabalho e para ao ambiente de negócios no
Brasil, a necessidade de transpor os desafios do mercado, possibilitando um
remanejamento de processos associados à liderança, bem como propiciando a
transformação organizacional, no escopo de participação contundente na
competição acirrada vivenciada tanto no mercado de trabalho, quanto no ambiente
de negócios no Brasil contemporâneo.
Por fim, cotejando liderança, mercado de trabalho e ambiente de negócios
pode-se mencionar que tal relação encontra-se intrinsecamente voltada para o êxito
das organizações empresariais modernas em se tratando de Brasil.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considera-se em sentido amplo que a competitividade das empresas
contemporâneas não se fundamenta somente em preço, mas nos mecanismos
sociais como confiança e credibilidade, quesitos estes relacionados às ações da
liderança no mercado de trabalho em prol do ambiente de negócios.
Assim, a liderança consta como uma das melhores estratégias para as
organizações empresariais quanto à melhoria da administração das mesmas no
mercado de trabalho e no ambiente de negócios na atualidade.
Pondera-se ainda que as estratégias da liderança no mercado trabalho
versam em ações no contexto empresarial dentro da realidade competitiva do atual
mercado globalizado, e em prol da revitalização corporativa, bem como, da
capacidade de previsão do setor, considerando que uma eficiente estratégia
administrativa deve sempre começar dentro da própria empresa que se propõe a
maximizar sua produtividade e lucratividade, no intuito de se manter no cenário
mercadológico e o ambiente de negócios no Brasil.
A liderança, nesse sentido, envereda para o desenvolvimento da
confiança pessoal entre os colaboradores, a empresa e até com os clientes, pois,
amplia e faz com que haja uma evolução na prévia cooperação mútua, tornando-se
uma base eficiente para seleção de parcerias e realização de transações no
ambiente de negócios no Brasil.
Com as relações positivas demonstradas pela liderança em associação
ao mercado de trabalho e ao ambiente de negócios brasileiros verifica-se que essas
incitam o surgimento de expectativas positivas para ações futuras e constroem a
credibilidade e a certeza de que o gerenciamento de empresas não seja somente
uma realização transacional em busca de oportunidades de lucratividade.
De um mesmo modo, pode-se sopesar que a inserção do setor de
liderança em empresas em prol do mercado de trabalho consta como um fator
fundamental para o êxito de empreendimentos brasileiros, por permitir que os
mesmos realizem esforços em voltados para o desenvolvimento de projetos
lucrativos, expandindo assim o ambiente de negócios.
REFERÊNCIAS
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Artigo: Liderança - fundamentação dos negócios brasileiros na dimensão de lideranca

  • 1. ARTIGO: LIDERANÇA: FUNDAMENTAÇÃO DOS NEGÓCIOS BRASILEIROS NA DIMENSÃO DE LIDERANÇA1 Luzia da P.G.P.Tetrault 2 Teodomiro F.da Silva 3 RESUMO Este estudo acadêmico apresenta como objetivo discorrer a respeito das bases que compõem a liderança no ambiente dos negócios brasileiros, avaliando seus conceitos e representatividade nas empresas, de modo que se compreenda a relação estabelecida entre a liderança e o mercado de trabalho, bem como os teores que explanem sobre relevância dos fundamentos da liderança no ambiente de mercado atual. Pretende-se, pela pesquisa, desenvolver fundamentos que avaliem a relação existente entre o mercado de trabalho e os fatores que condicionam a liderança nas empresas, demonstrando os elementos que cooperam no comportamento nas organizações, com a percepção de que uma liderança bem estruturada no meio empresarial, pode vir a auxiliar na produtividade das equipes e desenvolvimento do empreendimento. Assim sendo, como procedimento metodológico, o estudo opera com uma função estritamente bibliográfica, sendo empregados métodos pautados por revisão bibliográfica, visando contribuir academicamente com o assunto abordado. Palavras- chave: 1 Liderança. 2 Mercado brasileiro 3 Organizações empresariais. ___________________ INTRODUÇÃO Inicialmente, pode-se compreender que em um período marcado pela presença de uma constante transformação em termos de tecnologia e mudanças crescentes no mercado de trabalho, a liderança no ambiente de negócios é percebida como um processo cada vez mais importante ao desenvolvimento das 1 Trabalho de conclusão de Curso de Pós-graduação lato sensu a distancia em Coach e Liderança pelo UCDB/Portal Educação 2 . Bacharel em Psicologia pela Universidade Anhanguera de São Paulo. Professora de Inglês pelo Cape Cod Community College, U, S,A.Pós-graduando em Coach e liderança pela UCDB/ (lato sensu). E-mail: l.t.e@hotmail.com 3 Doutor em Desenvolvimento Local e Planejamento Territorial pela Universidade Complutense de Madrid, Espanha. Graduado em Pedagogia e bacharel em Administração. E-mail: teodomiro@ucdb.br
  • 2. empresas, tendo em vista que representa um fator propulsor de inúmeras destas mudanças. Em face das contiguas transformações e pela disputa acirrada no contexto de mercado, passa a ser exigida cada vez mais a presença de profissionais que exercem funções de liderança, o que denota um papel basal nos ambientes de trabalho e de negócios, o que justifica o relevo de abordagem do assunto em tese. Como meio de delimitar os aspectos que regem as bases que permeiam a liderança na esfera dos negócios, avalia-se que a liderança incide em um preceito arraigado ao contexto das empresas sendo direcionada pela presença de um conjunto de aspectos que ordenam a criação de valor de modo eficaz, atendendo a um objetivo que se associa à obtenção de resultados positivos e que promovam o desenvolvimento dos negócios. Neste ínterim e dando sequência à abordagem, entende-se que liderança no ambiente dos negócios, sobretudo, na esfera brasileira, denota uma percepção sobre a necessidade de constante desenvolvimento e adequação das organizações diante dos critérios determinados pelo mercado. E, assim, acredita-se que os líderes presentes nos negócios brasileiros operam como reais colaboradores para o crescimento das organizações, que, conforme as funções desempenhadas por estes no âmbito dos negócios, tornam-se aptos a agregar valor aos empreendimentos, a partir do aprendizado de uma função ativa, analisando a despeito da realidade em que o negócio encontra-se inserido e estimulando a presença de maior motivação às equipes, estes percebidos, na ótica do líder, como colaboradores e reais formadores de opinião, que operam em prol da organização. Paralelamente, como questão norteadora ao assunto em análise, abaliza- se acerca do papel exercido pela liderança como base dos negócios na dimensão brasileira com seus teores e relações com o mercado, discorrendo sobre a liderança como um fundamento que é capaz de influenciar no clima organizacional, contribuindo de forma efetiva na motivação das equipes, valorizando as atividades exercidas pelo empreendimento no mercado. Para tal é notório que sejam formados líderes aptos a atuarem com eficiência e comprometimento no mercado, este que cada dia mais competitivo, demanda a presença de profissionais que sejam capazes de colaborar para o desenvolvimento dos negócios brasileiros.
  • 3. A liderança demonstra o relevo de conhecimento sobre o comportamento organizacional e avalia sobre teores de motivação e comprometimento de equipes nas empresas, e neste sentido, acredita-se que discorrer a respeito dos teores que fundamentam os negócios brasileiros na dimensão da liderança versa em um fundamento que apresenta atualmente potencial notoriedade no cenário brasileiro, uma vez que os líderes são considerados profissionais importantes ao desenvolvimento de organizações empresariais distintas. Dentro deste contexto este estudo apresenta como objetivo ordenar fundamentações teóricas sobre as bases que formam os negócios brasileiros dentro da ótica da liderança, analisando conceitos e princípios relativos ao tema, demonstrando a relação percebida entre a liderança e o mercado de trabalho e os reflexos no comportamento das organizações, de modo que seja apresentada a relevância dos teores diante do ambiente de mercado atual. Destarte, como procedimento metodológico este estudo opera com uma função basicamente bibliográfica e documental, onde o assunto embasa-se por revisão teórica, sendo, de um mesmo modo, caracterizado como um método qualitativo e exploratório, que atua de maneira a conceber conhecimentos que estruturem o tema proposto. 1 A LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS: CONCEITOS E RELEVO Inicialmente, Souza (2007) pondera que o processo de globalização produziu impactos expressivos na esfera das empresas, onde o aumento da competitividade vem estimulando potenciais transformações na estrutura dos mercados de produção e consumo. De tal forma, entende-se que uma nova economia passa ser concebida nas empresas, que incide na “economia do conhecimento”, onde se percebe que em proporções cada vez maiores, as organizações passam a denotar de seus colaboradores conhecimentos e competências. (SOUZA, 2006) Dentro desta abordagem, as organizações empresariais, visando se manter no mercado, elevam suas exigências no que se refere aos seus colaboradores, e neste sentido, o papel da liderança, ligado, estritamente na função desempenhada pelo gestor de pessoas, volta-se à presença de profissionais que
  • 4. operam de forma a atender demandas das empresas, associando competência técnica e interpessoal. (SILVA; PEIXOTO; BATISTA, 2011) Sobre a competência técnica avalia-se, segundo Souza (2007), que esta incide no profissional que se tem o conhecimento do que deve ser feito, e a competência interpessoal arraiga-se à capacidade de lidar com pessoas, enfatizando, deste modo o relevo da liderança, motivação e trabalho em equipe como forma de desenvolvimento de negócios. Santiago (2007) menciona que nas empresas, a liderança passa a ser compreendida sob uma nova ótica, que em momentos anteriores não era observado nos conteúdos e livros da área de administração. E, em dias atuais, a liderança apresenta-se por meio de fatores que a inclui como um elemento voltado para o sucesso das organizações empresariais, com equipes e gestores atuando em conformidade aos preceitos de desenvolvimento das empresas no contexto de mercado. (MERCHO; SANTOS; MICHEL, 2007) De acordo com os autores, a liderança é avaliada como um tipo de terminologia que compreende na capacidade de profissionais de influenciar outras pessoas de maneira que as mesmas sejam estimuladas a trabalharem pela procura do cumprimento de objetivos ponderados como um bem comum. Avalia-se, de acordo com os preceitos de Araujo (2013), que a liderança surge com um novo molde, designado como mais apropriado e de maior dimensão no mercado, onde se tem a presença de habilidade diante do mercado e das organizações empresariais, com o entendimento de que este ambiente passou por intensas transformações, passando a demandar um modelo de necessidade que ultrapassa os recursos físicos, financeiros e humanos. Pinta (2014), em suas demonstrações, ilustra a respeito da figura do líder nas organizações, o que pode ser verificado pela figura abaixo.
  • 5. FIGURA 01 – Representatividade do líder nas organizações empresariais. Fonte: Pinta, 2014, p. 08. Deste modo, tem-se o entendimento de que os profissionais que operam na liderança atentam-se à responsabilidade que possuem diante de uma totalidade na empresa, abrangendo o impacto e a colaboração que são aptos a estimular neste novo cenário de mercado, e, assim, as empresas que visam a geração de resultados positivos em seus negócios, passaram a fundamentar-se nos princípios relacionados à gestão e liderança. (PINTA, 2014) Martins (2014) elucida que se torna importante que as empresas que estão presentes no mercado atual apresentem profissionais lideres diferenciados no exercício de suas atividades, sendo capacitados a estimular as pessoas em decorrência do que acreditam, que versa na sustentação de valores de liderança que se embasa no respeito a toda equipe, à diversidade, à inclusão de diálogo entre todos os membros da organização, ética e transparência nas relações. Souza (2007) discorre como relevante que a liderança nas empresas encontre-se em treinamento efetivo, onde as pessoas que pessoas que compõem as equipes de trabalho devem ser liderança de modo adequado, visto que os líderes são percebidos como reais formadores de opinião nas empresas em que estão em atividade. Em suas habilidades, Souza (2006) discorre que os líderes podem colaborar na potencialização dos trabalhos realizados pelas equipes de trabalho, produzindo resultados em benefício do aumento da produtividade e lucratividade das empresas, operando em prol do desenvolvimento dos negócios. Pinta (2014), por meio de a figura a seguir explana acerca do papel exercido pelos líderes nas organizações empresariais, o que demonstra o relevo da liderança no crescimento das empresas no mercado atual.
  • 6. FIGURA 02 – Papel desempenhado pela liderança no contexto dos negócios. Fonte: Pinta, 2014, p.06. Pela explanação, Pinta (2014) tem a compreensão que a liderança nas empresas assume um importante papel nas organizações, tornando-se basilar a interação dos indivíduos no ambiente das empresas, de modo que os escopos e resultados aos quais a empresa se propõe a atingir, sejam devidamente alcançados. O modelo de liderança das empresas tem a possibilidade de promover a unidade do grupo, quando se analisa como apta a estimular, facilitar e acelerar a realização das atividades de maneira natural, promovendo um comprometimento espontâneo, que decorre da credibilidade e confiança recíprocas estabelecidas entre líder e liderados nas empresas. (SANTIAGO, 2007) Assim, de acordo com o autor mencionado, a liderança precisa ser incitada em um período de longo prazo, a partir de elementos de sucessão e influência de seguidores, por meio de uma visão sistemática e aprendizagem em nível transorganizacional de cooperação, onde pode-se notar que a liderança concebe mudanças e estimula o conhecimento nas empresas, avaliando o crescimento do negócio em nível de mercado. Neste ínterim, Chiavenato (2009) analisa que por meio do treinamento implementado pelos líderes nas empresas no sentido de estímulo à mudança e em benefício de melhorias na equipe pode-se perceber que estas passam a ser amadurecidas no que tange ao autogerenciamento, e, por meio de conhecimento, a organização denota-se por um preceito de liderança eficiente.
  • 7. A liderança nas empresas pode ser pautada a partir de preceitos que são avaliados como profundidade, dimensão, durabilidade, diversidade, justiça, conservação e disponibilidade, conforme explana Carbone et al (2009). Em se tratando da profundidade nas bases da liderança, entende-se que esta analisa sobre o relevo de uma aprendizagem de maneira que se tenha sustentabilidade e profundidade. A dimensão na liderança liga-se à transmissão da liderança, por meio da distribuição determinada dos valores e teores arraigados que deverão ser concebidos. (MERCHO; SANTOS; MICHEL, 2007) Por conseguinte, a durabilidade avalia-se sobre o princípio de que, quando se há valores sustentáveis em uma empresa, a liderança permanece pelos períodos por meio de valores de sucessão de líderes, o que independe dos dirigentes atuantes. De acordo com Pontes, Minuzzi, Abbas (2010), a diversidade compreende no preceito voltado para a promoção pela diversidade, e, neste sentido, a liderança busca, em suas bases, impedir a estandardização, estimulando o estabelecimento de redes lógicas com os fatores positivos dos inúmeros atores e componentes que estão envolvidas na liderança. A justiça faz menção ao fato de quando de se tem liderança, esta pauta- se nos preceitos de justiça, e avalia sobre uma avaliação a respeito de todos que se encontram envolvidos na empresa com a justiça social, sem que haja detrimento à sociedade, tampouco aos outros que se encontram presentes e que podem vir a ser prejudicados com decisões ligadas à liderança. (CHIAVENATO, 2009) Deste modo, menciona-se que a conservação, em longo prazo, liga-se igualmente à renovação dos objetivos das organizações empresariais, sendo associadas a partir de um aprendizado com o passado, com exame sobre mudanças organizacionais que se tornam relevantes, conquanto, seja necessário que as memórias organizacionais não sejam esquecidas. Para Chiavenato (2009), a disponibilidade de recursos incide em um elemento que analisa que, para que a liderança seja observada como eficaz, é notório que o líder identifique todos os recursos disponíveis, sejam materiais ou humanos, com o escopo de reconhecer e recompensar competências presentes na empresa, com a finalidade de impedir os esgotamento de pessoas, assim como recursos.
  • 8. Todavia, é pertinente salientar, segundo a visão de Silva; Peixoto; Batista (2011), que a liderança, dentro de suas bases, precisa ser criteriosa, sem que haja desperdício de materiais ou pessoas, valorizando as habilidades das pessoas, o que agrega valor ao negócio no mercado. Nas bases de liderança, além de se ter preceitos relacionados com conservação e renovação, onde é basilar que se tenha líderes que acreditem nestes assuntos, a partir de suas atividades e relações estabelecidas, sendo percebidos nas organizações como reais exemplos a serem seguidos, de modo que os resultados das empresas sejam alcançados de modo positivo, colaborando para a efetividade dos negócios no ambiente de mercado. (SILVA; PEIXOTO; BATISTA, 2011) Acredita-se, neste contexto, que a liderança compreende em um instrumento que opera de maneira a melhorar a qualidade, produtividade, e, indubitavelmente, o serviço que é oferecido pelas empresas no ambiente mercadológico. (MARTINS, 2014) E, assim, segundo Martins (2014), nas empresas com equipes em que se tem a presença da liderança eficiente, tem-se a presença de um conceito idealizado de forma a estimular os colaboradores a participar de maneira ativa em uma empresa, isto é, pela inclusão de uma estratégia observada pela presença de compartilhamento de poder, dando aos subordinados, um maior poder ou mesmo autoridade no exercício das funções. Deste modo, Pinta (2007) menciona que no processo de gerenciamento e liderança nas empresas, tem-se uma maior divisão de poder das equipes, oferecendo a estas, maior autonomia de operação em suas atividades e funções desempenhadas nas organizações. Assim, a figura enfatiza a despeito dos elementos que integram a liderança e gestão da qualidade nas empresas, denotando as bases da liderança dentro dos contextos de mercado e crescimento dos negócios.
  • 9. FIGURA 03 – Análise da liderança e gestão da qualidade nas organizações. Fonte: Pinta, 2007, p.26. Logo, avalia-se, na percepção de Pinta (2007), que a ação dos líderes nas empresas pauta-se pela descentralização de poderes, com maior poder aos membros das equipes de maneira que se mostrem aptos a diagnosticar, avaliar e propor soluções no ambiente de trabalho. No processo de ordenação da liderança nas empresas, quando se atenta aos aspectos de motivação, avalia-se acerca da presença de um tipo de inversão de funções, seja em se tratando do colaborador quanto ao setor administrativo, e, de tal modo, entende-se que um sistema dispõe de dois sentidos, tendo em vista que os colaboradores envolvidos apresentam funções definidas adequadamente, porém, operando em prol do sucesso do negócio no mercado. (CARBONE et al, 2009) Delgado (2011) menciona que torna-se função sistemática do líder organizacional, conceber uma esfera predisposta para a inserção das equipes fundamentadas pelos valores sustentáveis da empresa com o escopo de criar o entendimento, conhecimento, informação, disponibilização de recursos, doutrina e treinamento, enquanto os funcionários da empresa devem adotar responsabilidades, características e autoridades de modo a tomar decisões e melhorar seu trabalho. A despeito da função exercida pela liderança como base de sucesso para os negócios atuais, Wendling (2007) analisa que esta arraiga-se de forma direta com
  • 10. a tomada de decisão mais rápida das empresas no mercado, por meio da apresentação de maior autonomia, comando e responsabilidade de modo geral. Igualmente, Santiago (2007) abaliza que a ordenação da liderança nas empresas permite que os profissionais envolvidos na organização desenvolvam-se em termos pessoais e profissionais, colaborando para o crescimento do negócio no mercado. Logo, Souza (2006) elucubra que na esfera organizacional, a liderança coopera para que as pessoas presentes nas empresas sejam aptas e aprovisionadas de motivação no exercício de suas funções, participando de forma ativa na resolução dos problemas que ocasionalmente podem vir a surgir na empresa, concebendo e inovando suas ações e, consequentemente, melhorando a produtividade e a qualidade do negócio no mercado. Delgado (2011) discorre que a organização empresarial precisa dispor de expectativas a despeito de seus colaboradores, além de ser notório conhecer quais as ações que precisam ser adotadas com o escopo de se chegar aos resultados almejados, o que demanda à liderança uma relevância para o crescimento dos negócios no ambiente de mercado. Assim sendo, tem-se, de acordo com o entendimento de Martins (2014) que uma decisiva inclusão das atividades arraigadas para a liderança no âmbito organizacional passa a ser considerado como importante no momento em que todos os componentes deste sistema se interessem pelo cotejo dos resultados obtidos com os que eram esperados, de modo que sejam adotadas posturas eficazes diante de acontecimentos e informações que colaborem para o negócio. Nesta abordagem, cabe salientar que o apoio, respeito e autenticidade estimulam a presença de uma maior responsabilidade e compromisso para a introdução das atividades de liderança, onde a estratégia, em sua implementação, precisa tramitar por um constante processo de estímulo, promovendo acordos e enfatizando coesão entre as atividades e análises realizadas. Todavia, na concepção de Fonseca (2007) no intento de se conseguir uma associação nas atividades relativas à liderança, como um elemento que coopera nas empresas e motiva as equipes, as organizações empresariais precisam posicionar-se no mercado com adequações de posturas, todavia, é notório que este tipo de acontecimento seja justificado e admitido no âmbito do negócio.
  • 11. Pelos teores aclarados, Fonseca (2007) percebe que os gestores das empresas precisam pautar suas ações nas bases de liderança, mas sem que as mesmas sejam concretizadas com fundamento em autoritarismo, onde acredita-se que atividade de liderança, é possível verificar a necessidade da demonstração do relevo das sugestões feitas pelos membros das equipes de trabalho, com o entendimento de que uma organização que dispõe de bases efetivas de liderança, desenvolve-se no mercado de modo real, colaborando para o negócio. 2 ASPECTOS INERENTES AO SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA LIDERANÇA NOS NEGÓCIOS EMPRESARIAIS DO BRASIL. Pode-se compreender que o gerenciamento nas empresas pode ser avaliado como o direcionamento de sistemas que são antecipadamente estruturados e pautados na experiência e reatividade, e deste modo, precisa dispor de uma percepção que se arraiga a procedimentos e não apenas metas. (SANTIAGO, 2007) Acredita-se, de acordo com Santiago (2007), que nas empresas, o gerenciamento compõe-se, inicialmente, de um cargo, que se encontra ligado às transformações externas do meio organizacional, todavia, insere-se teores acerca de que um gerente nas empresas faz com que os outros façam, e, em contrapartida, um líder realiza as funções de modo que as equipes tenham motivação a realizar também, isto é, na liderança as equipes são incentivadas em suas funções, o que acresce na produtividade e em diferencial da empresa no mercado de trabalho. Na liderança, Wendling (2007) entende que seu processo incide em um fenômeno de ordem interpessoal, onde se exerce influência sobre uma situação a partir da inclusão de um processo de comunicação, que possui o intento de se alcançar objetivos que visem o crescimento empresarial e de equipes. A liderança, em seus aspectos, é considerada uma ação constante e pautada no compartilhamento de uma percepção ligada ao futuro, e, assim, o líder nas empresas precisa atentar-se quando um sistema passa a ser contraprodutivo, e, em face disso, atua a partir de sistemas, visando alterá-los conforme as necessidades do ambiente. (WENDLING, 2007) Neste sentido, Delgado (2011), de maneira distinta, avalia que nas empresas o gerente assume posturas impessoais que podem se tornar passivas, porém, mantendo o foco no objetivo de trabalho em pessoas, e, logo, alcançando
  • 12. expressivos resultados, visto que é importante que se tenha conhecimento que se a mudança conduzida a um segmento for concretizada com a união e colaboração de cada membro da equipe de trabalho, sua visão será concebida de moro real. Pinta (2014), em suas análises acerca do gerenciamento dentro das bases da liderança, explana acerca da função desempenhada pelo sistema de gerenciamento nas empresas diante das bases que compõem a liderança nas empresas, e, por meio da figura, avalia: FIGURA 04 – O gerenciamento e a liderança nas empresas. Fonte: Pinta, 2014, p.18. Pelo exposto, tem-se a compreensão que a liderança nas empresas, quando alçada em elementos que visem o crescimento da organização e destaque no mercado, volta-se para o entendimento que as equipes são denotadas como reais colaboradoras do desenvolvimento empresarial, e os lideres visam alcançar resultados positivos. (PINTA, 2014) Avalia-se que os programas implementados pelas empresas em prol de treinamento são discorridos como ferramentas potenciais diante do desenvolvimento das características dos líderes nas organizações empresariais. (DELGADO, 2011) É notório demonstrar que uma liderança efetiva precisa, em suas ações, identificar as diferenças que irão realizar as mudanças no contexto das empresas, de modo que se tornem mais competitivas no mercado, sendo necessário que os
  • 13. líderes procurem destacar nas ações da empresa, visando encontrar-se à frente diante das mudanças. A liderança precisa, igualmente, encontrar-se atenta às características de motivação das equipes de trabalho, sendo pautada atendendo aos preceitos discorridos por Oliveira (2013): - A aprendizagem cooperativa é percebida como mais motivante do que a aprendizagem individualista; - A organização flexível de um grupo aumenta a motivação intrínseca; - As tarefas criativas aumentam o nível de motivação, por oposição às repetitivas; - O registro dos progressos aumenta a motivação intrínseca; - Quando a tarefa é significativa para o sujeito, gera motivação intrínseca. É, pois, importante que o sujeito se identifique com a tarefa e que retire algum prazer dela; - O nível de estimulação dos sujeitos tem de ser dosado: se a estimulação ou o desafio for reduzido, não há promoção de mudança. Já se for um desafio excessivo pode levar a sentimentos de frustração e de ansiedade. - O líder que dá autonomia no trabalho promove a motivação, o sucesso e a auto-estima; - O ambiente que se desenvolve no contexto laboral poderá se mais motivador se houver bom ambiente, otimismo e confiança; - É importante que a equipe conheça os objetivos que se pretende alcançar; - O líder deve mostrar interesse por cada elemento da equipe, de um modo individual e de um modo mais global, como elemento pertencente do grupo. (OLIVEIRA, 2013, p.31) Dentro do exposto, pode-se compreender que nas atividades de gerenciamento nas empresas, a liderança opera com um papel basilar, e, de tal modo, a motivação das equipes de trabalho é percebida como um elemento que contribui de maneira relevante nos aspectos relativos à liderança e no papel exercido pelo líder nas organizações. 3 A LIDERANÇA NO AMBIENTE DE NEGÓCIOS BRASILEIRO Pode-se observar que a esfera das organizações são compreendidas como sistemas que almejam o alcance de metas e objetivos que podem ser conseguidos de maneira eficiente por meio da atividade conjunta de pessoas. (DIÓRIO, 2008)
  • 14. De um mesmo modo, Souza (2007) avalia que as organizações são capazes de conceber ambientes, tendo em vista que exercem influência acerca de comportamentos, bem como são capazes de desenvolver a sociedade e interagir com outros ambientes de negócios. Assim, Pontes (2008) avalia que a liderança é denotada como importante em todos os ambientes de negócios, o que insere ao administrador a notoriedade de se ter conhecimento sobre os fatores que contribuem para a motivação humana, sabendo de forma adequada a orientar as pessoas, o que se demonstra como o ato de liderar. Delgado (2011) pondera que no ambiente de negócios, entende-se que a liderança exerce um papel voltado para a descoberta e desenvolvimento de novos talentos, o que, geralmente, pode significar um embate em antigos conceitos sobre o assunto. Logo, Diório (2008) acredita que no âmbito dos negócios brasileiro, a liderança é percebida como um elemento que proporciona às pessoas novas oportunidades, onde tem-se a percepção de que os líderes não mudam a essência das pessoas, porém, colabora, para que estas consigam se expressar, o que os motiva em seus papeis nos negócios. Pontes (2008) analisa que as organizações precisam proporcionar de modo preciso a maneira como deve ser orientada sua liderança e quais os princípios essenciais compõem a formação do líder nos negócios, fazendo com que o mesmo tenha a chance de acrescer no quadro básico de liderança ideal definido pelo negócio, complementado por suas características pessoais. Tem-se o entendimento, segundo o autor, de que liderança nos negócios, sobretudo, brasileiros, compreende na capacidade de influenciar as pessoas em diversas situações e ambientes, sendo visualizada nos negócios de diversos segmentos, sendo o processo de comunicação estabelecido entre as pessoas como um mecanismo que funciona como orientação para a concretização dos objetivos almejados. Pela exposição, avalia-se, conforme Diório (2008), que a nos negócios, a liderança, quando exercida com excelência, promove maior motivação ao comprometimento das pessoas, orientando-os a elevados desempenhos, o que, indubitavelmente, produz resultados vantajosos e gradativos para os empreendimentos, em especial, àqueles que se encontram em dimensão brasileira.
  • 15. Nos negócios, a liderança opera cumprindo influência de forma direta sobre as pessoas, no momento de sua aceitação, estimulando os grupos liderados ao alcance dos objetivos da empresa, o que promove a presença de ações de modo a tornar a equipe apta e eficiente na concretização dos desafios nos empreendimentos, o que reafirma o relevo das atividades desempenhadas pela liderança no contexto dos negócios brasileiros. (FONSECA, 2007) Dentro deste enfoque, é pertinente salientar que a liderança precisa promover maior assistência e condução às equipes de trabalho, atentando-se com seu desenvolvimento, assim como auto estima do grupo, sendo de realização das equipes, escolha dos cursos mais adequados a serem seguidos e os melhores caminhos adotados daqueles que integram o quadro de profissionais dos empreendimentos. Assim sendo, na procura por excelência nos negócios, acredita-se que a liderança vem inserindo em suas bases um novo padrão de gestão, por meio de práticas e princípios de filosofia de trabalho, que indicam uma condução dos indivíduos a uma conjetura marcada por motivação diante do ambiente de trabalho, o que gera maior produtividade e desenvolvimento para os negócios. (QUINTELLA; SOUZA, 2007) Discorre-se, neste âmbito, que asseverar o funcionamento efetivo de uma estratégia competitiva versa em tornar todos os colaboradores do negócio como espécies de donos do mesmo, uma vez que versa em introduzir na prática as ações que, por vezes, apenas demonstram valor no papel ou em apresentações teóricas. (DÓRIO, 2008) Fonseca (2007), menciona que cabe ao líder do negócio ter disposição para realizar escolhas e assumir as consequências destas no meio organizacional, e, logo, como as estratégias encontram-se fundamentadas em escolhas e estas ligam-se à presença de limitações, é importante que a liderança e o líder compreenda estas imposições e defina quais serão os integrantes do processo de decisão na empresa, e os elementos que irão colaborar no desenvolvimento efetivo do negócio no mercado. Avalia-se que a estratégia adotada nos negócios brasileiros demanda a presença de liderança, e para tal, é importante que haja capacidade de atração e condução de seguidores, e, diante desta explanação, cabe salientar que o líder na esfera dos negócios, tem a função e de determinar e fazer com as estratégias sejam
  • 16. viáveis em termos de competitividade no mercado, delineando quais as ações serão empregadas para garantir a confirmação de seus resultados no decorrer dos períodos. (DIÓRIO, 2008) Passa a ser função da liderança no ambiente dos negócios a capacidade de exercer influência sobre seus colaboradores e de associar os processos com os escopos estabelecidos pelas empresas. Assim sendo, Delgado (2011) analisa que o papel da liderança nos negócios torna-se evidente, tendo em vista que este passa ser percebido como um agente de direcionamento organizacional e das pessoas como realizadoras dos principais processos provenientes da adoção deste processo marcado pelo crescimento da empresa no mercado. De um mesmo modo, analisa-se que nos negócios, a liderança opera de forma a associar os processos aos objetivos da empresas, o que engloba o desenvolvimento das competências basilares, estas que versam como um fundamento para a inclusão efetiva de uma estratégia. Compreende, portanto, em uma liderança arraigada a ações de cunho educacional que sejam eficientes, estas que irão coligar a estratégia à cultura organizacional. (FONSECA, 2007) Para a liderança compreende-se que duas capacidades fundamentais precisam encontrar-se presentes nos lideres de modo que estes sejam eficazes diante da implementação das estratégias na esfera dos negócios brasileiros, que compreendem em habilidades humanas e conceituais. (SOUZA, 2007) A despeito das capacidades de ordem humana, observa-se que estas representam a capacidade de interagir com as pessoas, bem como a capacidade de se comunicar de maneira clara, estimulando os colaboradores do negócio e promovendo maior valorização dos resultados alcançados. (DIÓRIO, 2008) E, sobre as habilidades conceituais, discorre-se que estas fazem menção à capacidade de percepção como um todo, com a disposição de uma visão sistêmica acerca dos processos e de suas interações com o meio externo, o que engloba o mercado. (DIÓRIO, 2008) Fonseca (2007) elucida que a mudança entre as percepções da alta direção dos negócios e sua execução vem sendo considerado o principal desafio dos negócios brasileiros, onde, avalia-se que, se por um lado tem-se empreendedores ligados à realização de algo diferente diante de pressões de
  • 17. mercado ou cientes de novos posicionamentos somente diante de um discurso inicial, sem que haja nenhuma eficácia, por outro lado, esta situação pode ser presenciada com as estratégias, tudo teoricamente disposto a ter ação efetiva, porém com poucos resultados diante dos processos. Pode-se verificar que no contexto dos negócios, a liderança dispõe de duas características que precisam ser associadas de maneira que a inclusão da estratégia competitiva seja eficaz, onde na primeira incide na singularidade presente no líder de ideias, o qual a capacidade de articulação consiste como elevada, com potencial poder de mobilização das pessoas, mas que verifica dificuldades em realizar ações ou mesmo estabelecer os meios a serem adotados para saber como realizar as ações. (QUINTELLA; SOUZA, 2007) Em paralelo, verifica-se os líderes que nos negócios apresentam grande capacidade de realizar projetos, mesmo que não possuam o discurso ideal, com a característica principal de saber executar as ações. Acredita-se que estas duas características da liderança são denotadas como importantes na inclusão de uma estratégia no ambiente dos negócios, todavia, quando se tem conhecimento sobre o que é preciso ser feito e sabe-se realizar, tem- se uma eficácia em termos de liderança. Dentro desta percepção, pode-se compreender que no ambiente dos negócios brasileiro, a liderança assume um papel que se volta para a presença de um processo constante de escolhas que permitem às organizações o alcance de seus objetivos, dentro de uma esfera interna e externa em contígua mudança. (DÓRIO, 2008) Segundo o autor, a liderança é capaz, pelos conteúdos aclarados, de estabelecer uma relação com o mercado de trabalho dentro do ambiente de negócios e, assim sendo, insere-se como relevante ao contexto discorre a respeito das bases que relacionam os aspectos da liderança com o mercado de trabalho, complementando os teores deste estudo acadêmico. 4 A RELAÇÃO ENTRE A LIDERANÇA E O MERCADO DE TRABALHO NO AMBIENTE DE NEGÓCIOS NO BRASIL Associando liderança, mercado de trabalho e ambiente de negócios, além das estratégias de comportamento e aprendizado no âmbito interno, Araújo (2013)
  • 18. pressupõe que a liderança deve atuar de maneira que as empresas se tornem detentoras de eficientes processos em prol de alcance de posicionamento das organizações de forma competitiva no mercado, criando oportunidades de crescimento e uma evolução contínua dos ciclos de desenvolvimento das mesmas. De acordo com Chiavenato (2009), os novos paradigmas da estratégia, quanto ao desafio do mercado atual globalizado, estão não só na reengenharia de processos associados à liderança propiciando a transformação organizacional e na competição pela participação no mercado de trabalho, mas também no ambiente de negócios. Neste enfoque a liderança nas empresas, em sua grande maioria, deve ser devidamente preparada no âmbito de negócios, uma vez que a mesma desempenha papel significativo, atuando em visão estratégica diante do mercado de trabalho, segundo informa Araújo (2013). Assim, no ambiente de negócios se torna necessário um planejamento que se evidencie pelas competências essenciais e a destinação de recursos no sentido de projetos que realmente realizem a pretensão de desenvolvimento da empresa. (ARAÚJO, 2013) Diório (2008) afirma que é necessário que as empresas busquem sua competitividade, concentrando-se em conquistar e manter sua posição no mercado atual diante da globalização, por meio da atuação de sua equipe de liderança. Fonseca (2007) conjetura que esta seja uma maneira acertada na busca do alcance do desenvolvimento de uma organização empresarial, ou seja, a liderança deve ser voltada para a evolução e o desempenho de suas habilidades ou competências. Martins (2014) identifica o papel da liderança no contexto das organizações como fator essencial, aonde o líder situa-se em vários níveis diante da hierarquia organizacional. Neste sentido, a liderança atua no mercado de trabalho nas organizações de direcionamento dos negócios no Brasil, abarcando ainda a função de desenvolvimento de componentes estratégicos e o controle de sua operacionalização como um todo. Para o mercado de trabalho, a liderança nas empresas atua como setor significativo diante do clima organizacional, pois, verifica-se que incide em análises das diferenças de comportamento entre os colaboradores, no tocante às suas visões
  • 19. da realidade e do contexto das organizações na sociedade diante do ambiente dos negócios no Brasil. (ARAÚJO, 2013) Assim, percebe-se que o gerenciamento das empresas apoia-se em regras, normas e procedimentos, e, em conjunto com a liderança no contexto do mercado de trabalho e nos negócios sustenta-se em sua capacitação, habilidades e nas pessoas que trabalham sob sua orientação. (MERCHO; SANTOS; MICHEL, 2007) Para o setor incumbido da liderança, consta segundo Martins (2014), que o cotidiano no mercado de trabalho representa um segmento dentro das organizações como elemento de gestão dos desafios cotidianos a serem vencidos. Deste modo, a liderança versa em oportunizar o reinício de novas oportunidades para o mercado de trabalho, bem como para os negócios de modo geral. (ARAÚJO, 2013) Em paralelo, Pinta (2006) explicita que para a liderança, os desafios dos negócios no Brasil configuram-se como situações inevitáveis, necessitando de enfrentamentos competentes e discernimento de gestão. A liderança no contexto do mercado de trabalho, incide em distinções que se constituem em virtude das competências diversas. Assim, percebe-se que a comunicação para a liderança versa em sinônimo de debate, pesquisa, troca e aculturamento mútuo, aonde as resoluções advêm também de estudos que devem ser aproveitados como oportunidade para crescimento. (PONTES, 2008) Em concomitância, Araújo (2013) alega que a liderança em associação ao mercado de trabalho e ao ambiente de negócios, busca visualizar e controlar o que é importante e consequente, estimulando a criatividade, por considerar que é melhor inovar do que repetir somente o que lhe é passado, buscando resultados positivos para a gestão das organizações. Em paralelo, Pontes (2008) reafirma que a liderança compreende a inovação, uma vez que essa é parte integrante da administração no ambiente de negócios na contemporaneidade brasileira. Assim, verifica-se de acordo com Pontes; Minuzzi; Abbas (2010), que a cultura da gestão pura incide em tarefa ou função específica, enquanto que na liderança no mercado de trabalho, essa cultura se torna mais ampla visando a criação de alternativas futuras em prol dos negócios do empreendimento.
  • 20. A liderança dentro do contexto empresarial aprovisiona a compreensão de cada função laboral, e não somente delega o que fazer. E, Pontes; Minuzzi; Abbas (2010) acrescenta que a liderança no mercado de trabalho enfoca a busca pelos desafios, já que estes alteram os paradigmas administrativos organizacionais. Entretanto, para Quintella; Souza (2007), a liderança deve buscar os desafios de forma natural, pois, o foco dessa intenção versa em extrapolar os limites do interior da empresa, ou seja, se volta também para fora do empreendimento, alcançado novas possibilidades no ambiente de negócios brasileiros. A liderança em sua competência de estrutura informal do poder institui os procedimentos passíveis de mudanças de acordo com a situação e as exigências do ambiente de negócios, aonde o processo decisório rege a realização de ações e resultados, independe de qual seja a hierarquia impetrada no mercado de trabalho e no ambiente de negócios. (QUINTELLA; SOUZA, 2007) Na concepção de Silva; Peixoto; Batista (2011), a liderança deve atuar em proporcionar aos colaboradores sua realização profissional e, por consequência, seu desenvolvimento no mercado de trabalho no âmbito dos negócios. Assim, observa-se que a liderança no âmbito dos negócios brasileiros prima por promover, além da troca econômica, a realização do processo de enriquecimento cultural, e não apenas, instigar os colaboradores a simplesmente cumprir e obedecer às regras, no contexto do mercado de trabalho atual. (SILVA, PEIXOTO, BATISTA, 2011) No enfoque da liderança, o treinamento versa em preparar adequadamente o colaborador para o futuro, tanto para os negócios, quanto para o mercado de trabalho como um todo. Assim, a liderança preocupa-se em como o presente poderá influenciar o futuro, com uma visão generalizada do ambiente de negócios. (SOUZA, 2006) Considerando a veemência do valor do gerenciamento dos negócios nas empresas, Wendling (2007) pondera que, dentro da visão e situação atual do mercado de trabalho no Brasil , existe uma certa demanda pela implementação de gerenciamentos administrativos em prol da concepção de um setor de formação de identificação de diferentes estratégia em prol do êxito dos empreendimentos diante da globalização.
  • 21. A liderança exerce um relevante papel no contexto da administração das organizações empresariais no mercado de trabalho e no ambiente de negócios. (SILVA, PEIXOTO, BATISTA, 2011) Deste modo, para Souza (2007), por vezes, as organizações lidam com um gerenciamento errôneo, e, observa-se ainda que um dos principais problemas enfrentados pelas empresas é que elas se encontram defasadas em setores de liderança, ou sejam, têm um demasiado sistema de gerenciamento hierárquico. Paralelamente, Silva; Peixoto, Batista (2011) percebem que algumas organizações, deixam de focar de maneira suficiente o que realmente necessita ser realizado no ambiente de negócios, dando ênfase em somente obedecer aos padrões do mercado do trabalho. Assim, para Santiago (2007), parte dos erros começam na formação dos profissionais de administração, aonde os mesmos são preparados para serem técnicos e eficientes membros de equipe, mas não são treinados para uma eficaz liderança. 5 ANÁLISE DOS RESULTADOS Pelos conteúdos apresentados no estudo, é pertinente analisar que a liderança na esfera dos negócios brasileiros vem sendo avaliada como de potencial importância ao desenvolvimento das organizações, tendo em vista que suas ações associam-se à promoção e estímulo às habilidades dos profissionais presentes nas empresas, valorizando e motivando as tarefas executadas pelos mesmos, o que incita maior produtividade e lucratividade na organização. No ambiente de negócios, a função desempenhada pela liderança precisa ser fundamentada, determinada e analisada pela administração das organizações em decorrência da relevância do contexto geral do adequado desempenho da empresa. A liderança inserida ao contexto dos negócios faz com que todas as equipes de trabalho sejam participativas, delegando às mesmas funções e responsabilidades, demonstrando o relevo das equipes para o crescimento organizacional. A função exercida pela liderança no contexto dos negócios brasileiro pauta-se, de forma sintética, na articulação das necessidades que foram
  • 22. demandadas pelos cursos estratégicos em associação com as necessidades intrínsecas aos indivíduos, conduzindo às necessidades verificadas por ambos na administração e direção do desenvolvimento do negócio e individual. De tal modo, a liderança no ambiente dos negócios brasileiros dispõe de uma função basilar diante da construção da missão organizacional, além de colaborar na difusão dos objetivos, metas e meios implementados para se alcançar os resultados almejados, tornando-se função do líder do negócio assumir esta responsabilidade. No tocante à liderança, mercado de trabalho e ambiente de negócios, estas se apresentam como um fator de junção essencial para as organizações em dias atuais, primando pela instauração de estratégias de comportamento e aprendizado no âmbito interno da empresa. Deste modo, parte-se do pressuposto de que a liderança deva atuar de maneira que as empresas se tornem detentoras de eficientes processos na busca do melhor posicionamento competitivo das organizações diante do mercado de trabalho e do ambiente de negócios atual globalizado. Assim, percebe-se que os novos paradigmas das estratégias da liderança propõem ao mercado de trabalho e para ao ambiente de negócios no Brasil, a necessidade de transpor os desafios do mercado, possibilitando um remanejamento de processos associados à liderança, bem como propiciando a transformação organizacional, no escopo de participação contundente na competição acirrada vivenciada tanto no mercado de trabalho, quanto no ambiente de negócios no Brasil contemporâneo. Por fim, cotejando liderança, mercado de trabalho e ambiente de negócios pode-se mencionar que tal relação encontra-se intrinsecamente voltada para o êxito das organizações empresariais modernas em se tratando de Brasil. CONSIDERAÇÕES FINAIS Considera-se em sentido amplo que a competitividade das empresas contemporâneas não se fundamenta somente em preço, mas nos mecanismos
  • 23. sociais como confiança e credibilidade, quesitos estes relacionados às ações da liderança no mercado de trabalho em prol do ambiente de negócios. Assim, a liderança consta como uma das melhores estratégias para as organizações empresariais quanto à melhoria da administração das mesmas no mercado de trabalho e no ambiente de negócios na atualidade. Pondera-se ainda que as estratégias da liderança no mercado trabalho versam em ações no contexto empresarial dentro da realidade competitiva do atual mercado globalizado, e em prol da revitalização corporativa, bem como, da capacidade de previsão do setor, considerando que uma eficiente estratégia administrativa deve sempre começar dentro da própria empresa que se propõe a maximizar sua produtividade e lucratividade, no intuito de se manter no cenário mercadológico e o ambiente de negócios no Brasil. A liderança, nesse sentido, envereda para o desenvolvimento da confiança pessoal entre os colaboradores, a empresa e até com os clientes, pois, amplia e faz com que haja uma evolução na prévia cooperação mútua, tornando-se uma base eficiente para seleção de parcerias e realização de transações no ambiente de negócios no Brasil. Com as relações positivas demonstradas pela liderança em associação ao mercado de trabalho e ao ambiente de negócios brasileiros verifica-se que essas incitam o surgimento de expectativas positivas para ações futuras e constroem a credibilidade e a certeza de que o gerenciamento de empresas não seja somente uma realização transacional em busca de oportunidades de lucratividade. De um mesmo modo, pode-se sopesar que a inserção do setor de liderança em empresas em prol do mercado de trabalho consta como um fator fundamental para o êxito de empreendimentos brasileiros, por permitir que os mesmos realizem esforços em voltados para o desenvolvimento de projetos lucrativos, expandindo assim o ambiente de negócios. REFERÊNCIAS ARAÚJO, Dianeclair da Rocha Lacerda. Liderança Sustentável. São Paulo, 2013. CARBONE, Pedro Paulo. et al. Gestão por competências e gestão do conhecimento. 3 ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009.
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