2. O que é “Logística LEAN”?
“Logística” é o conjunto de todas as operações
Logística
necessárias para entregar bens ou serviços, exceto
produzir os bens ou executar os serviços: AN
ís ticcaLE AN
a LE
Logística de Entrada (Supply Chain Logistics) A Log ísti ortar
A Log sup ortar
ve
deeve sup AN!
d
Logística Interna ( estocagem e movimentação) ais LE AN!
ssIdeeais LE
o Id
o
Logística de Saída ( distribuição )
“Logística Lean” é a dimensão logística do
“Sistema Lean”, incluindo:
Lean”
Fluxo de Informações
Fluxo de Materiais
Lean Manufacturing 2
2009
3. O Resultado do Processo Ideal LEAN
( Spears & Bowen, O DNA do TPS, HBR, 1999)
É livre de defeitos (ou seja, tem os recursos e o
desempenho que o cliente espera)
Pode ser atingido com um pedido por vez eal
Um Id ealançaado,
U rm Idalc nç do,
(tamanho de lote de um) e ca
deesser alrseguido. .
ããopo d ser peerseguido
o po
nn deve ser p
Pode ser fornecido sob demanda na versão maas deve
s
solicitada m
se daa
Essaa
t ééaabaasend a!! !
b í u !
Pode ser entregue imediatamente E t ria Cont tínua
on
Meeho ria C
M
l lho
Pode ser produzido sem desperdícios de
materiais, mão-de-obra, energia ou outros
recursos
Pode ser produzido em um ambiente de
trabalho seguro física, emocional e
profissionalmente para todos
Lean Manufacturing 3
2009
4. Objetivos da Logística Interna LEAN
1. Quanto ao Fluxo de Informações:
Planejar, implantar, padronizar e melhorar continuamente um
sistema de Puxar Materiais dos fornecedores (internos e externos)
Limitando o MRP a funções de planejamento
2. Quanto ao Fluxo de Materiais:
Planejar, implantar, padronizar e melhorar continuamente um
Sistema de armazenagem e Movimentação de Materiais para fazer
fluir os materiais desde o recebimento até os pontos de uso na
fábrica e até a expedição
De forma (1) eficaz e (2) eficiente
Lean Manufacturing 4
2009
5. Eficácia x Eficiência
( Peter Drucker, The Effective Executive, 1967)
“Eficácia” = produzir os resultados desejados ou necessários
Refere-se ao “que” fazer
“Eficiência” = produzir com economia de meios, sem stress
Refere-se ao “como” fazer
Ambas são importantes, mas a Eficácia tem prioridade!
√ De nada adianta produzir eficientemente
resultados indesejados ou desnecessários!
√ De nada adianta otimizar a Logística Interna e
prejudicar a eficiência do sistema!
Lean Manufacturing 5
2009
6. Necessidades a Considerar
1. Reduzir os tamanhos dos lotes e das embalagens
Aproximar-se do Fluxo Contínuo
Reduzindo a área de estocagem
Tornando mais simples e ágil o manuseio
Limitando o uso de empilhadeiras
Diminuindo os riscos ergonômicos
2. Concentrar os materiais em Supermercados
Assegurando a precisão dos registros e o FIFO
Eliminando estoques redundantes
3. Limitar a quantidade de materiais dentro e ao redor
das Linhas de Montagem e Células o
Isto é o
Isto é e
Desobstruindo-as vel e
Tornando o trabalho dos operadores mais produtivo, desejá vel
des ejá
ário!!
ergonômico e seguro ecess ário
n ece
n ss
Lean Manufacturing 6
2009
8. Eficácia e Eficiência na Logística (Interna)
Eficácia = abastecer os pontos de uso Just In Time
somente nas quantidades necessárias, no tempo certo
em locais definidos, ao alcance das mãos dos operadores
exclusivamente com embalagens retornáveis
claramente identificadas, evitando erros e perdas de tempo
para que os operadores concentrem-se na Agregação de
Valor
e produzam em Fluxo Contínuo Flexível, com Qualidade
Eficiência = com economia de meios Como?!
Como?!
Racionalizando as operações da Logística
Reduzindo os inventários em todos os pontos de fluxo
Melhorias Contínuas através dos POPs e do PERP
Lean Manufacturing 8
2009
9. Elementos da Logística Interna LEAN
1. Supermercados de Peças Compradas, de Peças
do s
em Processo e de Matérias-Primas merca
rrmercados
Supee Sup
Que permitem operar o Sistema de Kanbans entes
iferrentes
Que proporcionem picking rápido e preciso são d ife
são d ados!!
c os
Que mantenham o FIFO e a acurária de ata cad
de ata
2. Sistema de Kanbans para assegurar que :
Cada Ponto de Uso puxe dos Supermercados apenas os
materiais necessários, no tempo certo
Cada Fornecedor reponha nos Supermercados apenas os
materiais consumidos
Onde variável, substituir 1 e 2 por Puxada Seqüenciada!
2. Rotas de Abastecimento trazendo os materiais dos:
Fornecedores (internos e externos) até os Supermercados
Supermercados até os Pontos de Uso
Pontos de Uso até o próximo processo ou até a Expedição
Lean Manufacturing 9
2009
11. Elementos do Sistema de Kanbans
1 Cartão por
Convencional
Convencional embalagem
Produção
Produção Lote (Triângulo)
Lote (Triângulo)
1 Cartão por
numero de peça
Kanbans
Kanbans
Processo
Processo 1 Cartão por
Retirada
Retirada embalagem
Fornecedor
Fornecedor 1 Cartão por
embalagem
Kanbans compõem um sistema de puxada por ressuprimento!
Não são empregados Kanbans de Retirada no Processo
ou de Fornecedores no caso de Puxada Seqüenciada!
Puxada Seqüenciada = sincronização com o processo puxador
Usada (com fornecedores internos e externos) no caso de componentes muito caros ou muito
volumosos, inclusive kits de montagem
Lean Manufacturing 11
2009
12. Supermercados e Kanbans
Quadro de Kanbans
Fornecedor Cliente
A A A A A A
A
B
B B B B
C
C C A
D
D
Direção do Fluxo
Supermercado Processo Cliente
Processo
Embalagens Embalagens com
Fornecedor
com Kanbans Kanbans de
(Fluxo Acima)
de Produção Retirada
Lean Manufacturing 12
2009
13. Puxada com Kanban de Lote
Poucos Kanbans nos Supermercados e em circulação
• Operação simples, menos erros – é um sistema de ponto de pedido
Porém, oferece menor visibilidade das necessidades do cliente
Lean Manufacturing 13
2009
14. Quadro de
Kanbans de
Lote
Este método é uma
alternativa para o
“Trilho de Kanbans”
• Limita a
quantidade de
lotes em processo
• Limita o total de
dias que cada lote
pode ficar em
produção
Lean Manufacturing 14
2009
15. Rota de
Abastecimento
Trata-se de
Trata-se de
mover pequenas
mover pequenas
cargas mistas
cargas mistas
com freqüência
com freqüência
fixa e muito alta!
fixa e muito alta!
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2009
16. Rota de
Abastecimento
Lean Manufacturing 16
2009
18. O que é o PPCP? (Plano Para Cada Peça)
É um Banco de Dados que contém completas informações
sobre cada peça sob o ponto de vista de logística:
De que Fornecedor é comprada? Ou: Onde é fabricada?
Como é recebida no Supermercado – que embalagem,
quantas peças por embalagem, com que freqüência?
Onde e como é estocada no Supermercado?
Quais são os Pontos de Uso e o consumo médio?
Como é entregue no(s) Ponto(s) de Uso?
...
O PPCP descreve com precisão como cada peça
é tratada desde o Fornecedor até o Ponto de Uso
Lean Manufacturing 18
2009
19. Vantagens do PPCP
Viabiliza o Planejamento da Logística LEAN
Cria informações importantes inexistentes
Unifica dados existentes de forma esparsa
r
ensa r Kaikaku
sa ku
Torna eficiente as operações em p en na Kaikanto!!
p
N em ma na
N Se ma o to
a Se a árreaprron
ar a ea p
Centraliza as informações inici iar PCP d a á
ic
em in o P PCP d
Permite respostas rápidas em ter o P
r
sem te
se m
Facilita a Melhoria Contínua
Utiliza Bancos de Dados simples
Permite análises completas e flexíveis
Lean Manufacturing 19
2009
20. (1)
Que Informações Incluir no PPCP?
Cabeçalho Descrição Unidade
Pc_Num Número da Peça
Pc_Descr Descrição
Pc_Cl Classe SBC (ou similar)
Pc_Peso Peso (unitário) Kg
Pc_Cons_Dia Consumo diário médio Pcs/Dia
Pc_Cons_H Consumo horário médio Pcs/Hora
Freqüência com que a peça é entregue
Pc_Freq Dias
pelo fornecedor ou produzida pela célula
Fator de estabilidade da demanda
Pc_Est_Dem
1 (Muito Estável) a 5 (Muito Instável)
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2009
21. (3)
Que Informações Incluir no PPCP?
Cabeçalho Descrição Unidade
Forn_Nome Nome do Fornecedor
Forn_Cod Código do Fornecedor
Classificação do fornecedor 1
Forn_Classe
(Excelente) a 5 (Péssimo)
Forn_L_Time Tempo de Ressuprimento Dias
Emb_Tipo Tipo da embalagem
Emb_Peso_Vz Peso da Embalagem Kg
Emb_L Largura da Embalagem Cm
Emb_H Altura da Embalagem Cm
Emb_C Comprimento da Embalagem Cm
Lean Manufacturing 21
2009
22. Que Quantidade Estocar de Cada Peça?
Demanda Média Diária x Intervalo * Cíclico
Proteção contra a Volatilidade
+ de Demanda + Pulmão
(fator relativamente fora de controle)
Proteção contra a Instabilidade
+ dos Fornecedores + Segurança
(internos e externos)
= Estoque Total = Total
Lean Manufacturing 22
2009
24. O Que Influencia o Estoque (2)
Cíclico Freqüência de Entregas
No caso de Fornecedores Internos, depende do Intervalo
O Cálculo do Intervalo é tema do Workshop Manufatura Celular
No caso do Fornecedores Externos, depende da Classificação
ABC e das políticas usadas para cada classe
O Milk Run viabiliza o aumento das freqüências de entregas
Pulmão Imprevisibilidade
Notar que processos rio acima deveriam ter a volatilidade de
demanda atenuada pelos Estoques de Acabados
Estoques Niveladores nivelam apenas a quantidade, não o mix!
Segurança Instabilidade
Este é o fator a alterar caso o Fornecedor ou a Logística de
Entrada não forem confiáveis te
men e
aament
rad
paarad
e
ieessep rc l l s!
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renc
eerenci sspaarc
p
G da
G maa da
Lean Manufacturing
da u m
Caada u
C 24
2009
25. Que Embalagem Utilizar para Cada Peça?
Use sempre a menor embalagem onde caiba a peça!
Melhor várias caixas pequenas do que uma grande
P
Facilita o manuseio e adicionais reduções de lotes
o PPC Pm
PCe
A preferência é por caixas KLT! e n P g
trren o alaagem
gi s
Reegiste eembal dee
b
Paletes e outras embalagens são usados R o d e m adee d !
d
no Supermercado somente quando necessário o tip o uaanid aalageem!
tip q nttid
o a qu
d
g
m
ee a or eembala
mb
Considerar KLTs com separadores para
ça p or
peeça p
garantir a Qualidade e facilitar o manuseio p
Evite transbordos!
Os Fornecedores (internos e externos) devem entregar já nas
embalagens usadas no Supermercado
• Elimine os materiais descartáveis no transbordo
Lean Manufacturing 25
2009
26. Onde Localizar os Supermercados?
Peças compradas
Preferencialmente junto ao Recebimento
Peças fabricadas
a. Supermercados focalizados junto aos processos
É a solução clássica, típica da Toyota
Permite que o processo fornecedor visualize as
necessidades dos clientes
a. Supermercado centralizado
Inevitável caso não haja área suficiente junto aos processos
Reduz a poluição visual nas áreas produtivas
Supermercado único = menores custos administrativos (?)
Poderá aumentar os custos de manuseio e transporte (?)
Resulta em controle de inventário mais preciso
Lean Manufacturing 26
2009
27. Como Implantar os Supermercados?
A. Calcule a quantidade de contenedores, de
prateleiras, e a área do Supermercado
B. Defina a Locação de cada peça
C. Estabeleça os POPs para estocagem e retirada
D. Estabeleça os POPs para posicionar e acionar os
Kanbans (de Produção e de Fornecedor)
E. Estabeleça os POPs para estoques críticos
F. Estabeleça os POPs para estoques excessivos
Lean Manufacturing 27
2009
28. B – Defina a Locação de cada peça
Possíveis critérios:
Volume – peças de alto volume e alta freqüência devem ser armazenadas
em flow racks em localização de fácil acesso
Freqüência de uso – alocar peças de uso esporádico em prateleiras
comuns, com alocações temporárias
Destino – agrupar as peças de mesmo destino
Caixas mais pesadas devem ser alocadas em alturas intermediárias
para preservar a ergonomia (slide seguinte)
Se o uso de empilhadeiras for inevitável, seu acesso deve ser
limitado a áreas definidas do Supermercado a ões
çções
locca
s lo
rreaas CP!!
Salvo itens de consumo esporádico, e
t P
as locações são fixas! R gis
eegistno PP C
P P
R no
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2009
30. C – Estabeleça os POPs para
para estocagem e retirada
Recebimento
Recebimento Supermercado
Supermercado Produção
Produção
Todas as Entradas são
Todas as Entradas são Todas as Saídas são
Todas as Saídas são
transacionais no ERP
transacionais no ERP transacionais no ERP
transacionais no ERP
Área de acesso exclusivo dos
Área de acesso exclusivo dos Tela eeportões de
Tela portões de
operadores de Supermercado
operadores de Supermercado acesso controlado
acesso controlado
Lean Manufacturing 30
2009
31. Objetivos das Rotas de Abastecimento
Entregar as peças necessárias, quando necessárias, na
quantidade necessária, e no local necessário –
diretamente nas mãos dos operadores = JIT!
Aprimorar a Ergonomia e a Segurança do Trabalho
Reduzir os custos de abastecimento das Células
Reduzir o inventário e melhorar a sua acurácia
Otimizar o uso de área de fábrica
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2009
32. Elementos das Rotas de Abastecimento
Roteiros fixos, freqüência definida (quantidades variáveis)
Corredores exclusivos, bem sinalizados e desobstruídos
Local de entrega fixo para cada peça em cada Célula
Paradas somente em pontos designados, com horários fixos
as
e pontualidade s Rottasr
ar a s R o
lanej jara Planeja r
P lane
a
P vale a Planej
a
Entregas freqüentes em pequenos lotes equi ivalie tema de !
equ s s tema die o !
um sis e públ lc o
um ort e púb ic
POPs para todos os processos e atividades
ansp t
trranspor
t
As Rotas de Abastecimentos são como linhas de ônibus,
largando passageiros (embalagens cheias e Kanbans de produção) e
apanhando outros (embalagens vazias e Kanbans de Retirada)
Lean Manufacturing 32
2009
33. (1)
Como sustentar e melhorar o Desempenho?
Monitoramento diário pelo Supervisor de Logística
Comparar realidade vs. POPs
Metas de Desempenho com métricas claras
Programas de Melhorias Constantes
Auto-avaliações Periódicas por níveis superpostos
de gerenciamento e times multifuncionais
Comparar realidade vs. POPS
Lean Manufacturing 33
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34. (2)
Como sustentar e melhorar o Desempenho?
Melhorias nas Rotas
Ocupar o operador até 95% do tempo
Melhor os deslizadores e seu posicionamento
Melhorar os meios de transporte
Redução de Estoques
Acompanhar estatisticamente os inventários
Reduzir o tamanho das embalagens
Estabelecer o Conselho de Logística
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2009