4. Ações hormonais:
A) Reguladoras
- Vias metabólicas - Hormônios estão envolvidos com a
regulação do metabolismo (degradação e síntese;
- Manutenção de concentrações de íons – concentrações de
sódio, potássio e cloro nos fluidos corporais e as variações
fisiológicas dependem de hormônios;
- Processos digestivos – hormônios regulam o processo de
digestão, sejam inibindo ou estimulando secreções importantes
nos diferentes órgãos do trato digestório;
- Muitos hormônios sinalizam síntese e liberação de outros
hormônios.
5. B) Morfogênicas
- Crescimento de células, tecidos e órgãos – esses processos
incluem proliferação celular, desenvolvimento embrionário,
diferenciação sexual, isto é, processos que requerem um longo
período de tempo e envolve sínteses de proteínas.
7. Natureza química dos hormônios
(lipossolúveis e hidrossolúveis)
- Armazenamento
- Transporte no sangue
- Tempo de vida biológica
- Tipo de mecanismo de ação hormonal
25. FIGURA 23.7Pré-pró-vasopressina e pré-pró-ocitocina. Maturação proteolítica ocorre de cima para baixo,
para cada precursor. A organização dos produtos de tradução do gene é semelhante, exceto que um
glicopeptídeo é incluído no precursor de vasopressina, na região C-terminal. Barras cinza-médias da
neurofisina representam regiões de aminoácidos conservados; barras cinza representam extremidades
C e N variáveis.Redesenhado com permissão de Richter, D. VP and OT are expressed as polyproteins.
Trends Biochem. Sci. 8:278, 1983.
28. Córtex Adrenal
O córtex adrenal humano secreta várias classes de hormônios
esteróides:
- Corticosteróides ( glicocorticóides e mineralocorticóides)
- Androgênios
- Estrogênios
29. Estrutura química
- São compostos que contêm o sistema de anéis do
ciclopentanoperidrofenantreno;
- Diferem uns dos outros por ligações duplas entre
certos pares de átomos de carbono, pelos substituintes dos
átomos de hidrogênio ou por um tipo específico de cadeia
lateral;
- São tridimensionais
- Vários sufixos e prefixos são utilizados para descrever
os compostos esteróides.
31. Bioquímica
Nos seres humanos, os hormônios esteróides são normalmente
sintetizados a partir do colesterol, nas adrenais e nas gônadas;
Na maioria dos casos, o colesterol é obtido a partir das
lipoproteínas de baixa densidade (LDL), mas todas as células
esteroidogênicas são capazes de síntese de novo a partir do
acetato.
32.
33.
34.
35.
36.
37.
38.
39. Esses hormônios são transportados no sangue nas formas livres
ou ligada ( proteínas carreadoras do plasma – 90 a 98% - ou à
albumina – 60 a 70%);
Proteína carreadora – transcortina ou globulina ligadora de
corticosteróide (CBG) – aumentado por estrógenos;
Alguns são excretados pelos rins ou pelo aparelho digestório;
O fígado é o principal local do metabolismo dos esteróides,
contudo o rim e o aparelho digestório também executam alguma
transformação metabólica dos esteróides.
40.
41. Etapas bioquímicas para neutralizar a atividade biológica dos
hormônios e para a sua rápida eliminação da circulação sistêmica são:
(1) Introdução de uma nova hidroxila;
(2) Desidrogenação;
(3) Redução de uma ligação dupla.
conjugação de uma hidroxila essencial ou grupamentos essenciais
com uma substância como o ácido glicurônico ( processo mais
simples e eficiente para sua excreção na urina)
46. Diagrama esquemático do sistema hormonal fator natriurético atrial – atriopeptina. O pró-hormônio é armazenado em grânulos de
cardiócitos atriais perinucleares. Um volume vascular elevado resulta em clivagem e liberação de atriopeptina, que aumenta a taxa de
filtração glomerular (GFR), o fluxo sangüíneo renal (RBF), o volume de urina (UV), e a excreção de sódio (UNa), e diminui a atividade de
renina plasmática e a secreção de aldosterona e arginina vasopressina. Vasodilatação diminui a pressão sangüínea (BP). Em contraste,
diminuição do volume vascular suprime os níveis circulantes de atriopeptina.Redesenhado de Needleman, P. e Greenwald, J. E.
Atriopeptin: A cardiac hormone intimately involved in fluid, electrolyte, and blood pressure homeostasis. N. Engl. J. Med. 314:828, 1986.
47. Inibidor da enzima conversora da angiotensina II. Sua principal indicação é para
tratamento de Hipertensão arterial. (Menor formação de angiotensina II, potente
vasoconstrictor e estimulador da aldosterona)
52. Hormônios da Tireóide
É composta por lóbulos conectados, que tem aparência de uma borboleta
Os folículos são as unidades secretoras da tireóide e são constituídos de uma
camada externa de células epiteliais e que cerca o chamado colóide
53. Corte histológico da tireóide com aumento de 400x. A glândula é
formada por dois tipos celulares: células foliculares (1) ,produtoras de
T4 e T3, compõe folículos que tem em seu interior colóide (3); células
parafoliculares ou tipo C (2), produtoras de calcitonina, que se
localizam no espaço interfolicular.
54. O colóide é composto pricipalmente de tireoglobulina (Tg) e
pequena quantidade de tireoglobulina iodada
A glândula tireóide produz principalmente dois hormônios:
(iodoaminoácidos)
T3
– 3,5, 3`- triiodotironina
T4
– 3,5, 3`,5`- tetraiodotironina
Funções:
- Regulação da expressão gênica;
- Diferenciação celular
- Desenvolvimento geral
55. Tireoglobulina
Uma proteína complexa que constitui o precursor do T4 e T3 (É um
pró-hormônio)
Proteína grande (660 kDa – cerca de 5000 aminoácidos) , iodada (0,2
a 1%) e glicosilada (8-10%)
Composta por duas subunidades com cerca de 115 aminoácidos de
tirosina
É sintetizada na porço basal da célula, e se move para o lúmen, onde
é armazenada no colóide extracelular
A partir da tireoglobulina existem a formação de dois precursores:
MIT - monoiodotirosina e DIT - diiodotirosina
56. Obs: 70% do iodo se encontram incorporados nessas formas,
enquanto 30% na forma de T3 e T4
Transporte:
Proteínas carreadoras TGB ( globulina ligante de T4e T3) e TBPA
( pré-albumina ligante de T4 e T3) e albumina - 99,97% -T4 e 99,7% -
T3
Mecanismo de ação:
Se ligam com elevada afinidade a receptores específicos no núcleo
da célula-alvo
57.
58.
59.
60.
61.
62.
63.
64. Excreção:
São captados pelas células hepáticas e conjugados, formando sulfatos ou
glicuronatos. Esses conjugados penetram na bile e passam par ao
intestino.
Os conjugados são hidrolisados, parte é reabsorvida pela circulação
entero-hepática e parte é excretada nas fezes.
No rim pode ser então desiodada e excretada na urina
Obs: A tireóide também contém outro tipo de célula conhecida como célula
C ou parafoliculares. Essas células produzem o hormônio peptídico
Calcitonina.
Calcitonina
Envolvido com o metabolismo de cálcio, é um peptídeo.
É liberada quando a concentração de cálcio plasmático sobe
Não afeta o organismo causando nenhum distúrbio no equilíbrio de cálcio
Age nos ossos e nos rins
65. Bócio (tireóide aumentada)
Hipotireoidismo
Representa uma tentativa de compensar uma produção diminuída de
hormônio tireoidiano
Aumento de TSH
Causas:
Deficiência de iodeto
Excesso de iodeto
Alteração no transporte de Iodeto
Iodação defeituosa
Defeitos no acoplamento
Deficiência de desiodase
Produção de proteínas anormalmente iodadas
66. Tratamento:
Suplementação ou restrição da ingestão de iodeto
Obs: Doença da hipófise e do hipotálamo também causam
hipotireoidismo devido a má sinalização.
Sintomas: Diminuição da freqüência cardíaca, hipertensão
diastólica, comportamento moroso, sonolência, sensibilidade ao
frio, pele e cabelo secos.
67. Hipertireoidismo (ou tirotoxicose)
Doença de Graves - anticorpo age como agonista
Hipertireoidismo - a glândula tireóide está super estimulada
Resulta da produção de IgG estimulante da tireóide (TSI) que
ativa o receptor para TSH (provoca produções excessivas,
descontroladas de T3 e T4)
afeta mulheres em torno de 20 anos
68. Sintomas: irritabilidade, insônia, perda de peso, aumento da tireóide, tremores
nas mãos, hipertensão, alteração fluxo menstrual, irritação nos olhos, sudorese.
•Tratamento: uso de drogas que suprimem a produção de hormônios ou bloqueio
da atividade do hormônio, propanolol
•para os efeitos colaterais, indicação de cirurgia
69. Testes labotatoriais para hormônios tireoidianos
Concentração hormonal
Tiroxina total T4
Triiodotironina total T3
Tiroxina livre FT4 *
Triiodotironina livre FT3 *
T3 reverso rT3
*Dosadas por imunoensaios “direto” de soro
Estimativas das frações de hormônio livre
Estimativas da concentração de hormônio livre
70. Proteínas ligantes do soro
Globulina ligante de tiroxina TBG
Pré-albumina ligante de tiroxina (trantiretina) TBPA
Testes para a Doença Auto-imune Tireoidiana
Anticorpos antitireoglobulina TgAb
Anticorpos antimicrossômicos TMAb
Anticorpos antiperoxidase tireoidiana TPOAb
Anticorpo contra o receptor de TSH TRAb
Outros hormônios e proteínas relacionadas com a trireóide
Hormônio liberador de tireotropina TSH
Tireoglobulina Tg
Calcitonina CT
71. Hormônios da Paratireóide
As glândulas paratireóides situam-se atrás da glândula tireóide
Hormônio da paratireóide (PTH)
Um peptídeo com 84 aminoácidos e massa molecular de 9,5 kDa
Não contém carboidratos ou outras moléculas ligadas
É sintetizado como uma molécula precursora com 115 aminoácidos,
chamada pró-PTH
Alvos: Ossos e rins
Efeito principal: concentração plasmática de cálcio e fosfato
(aumenta a concentração de cálcio e reduz a de fosfato do fluido
extracelular)
Mecanismo de ação: via adenilato ciclase
72. Baixa concentração de cálcio no plasma
Célula da paratireóide
Hormônio da paratireóide (PTH)
Ossos e rins
Diminuição da
reabsorção óssea
Aumento da reabsorção
de cálcio nos rins
Maior absorção intestinal
de cálcio
73. O hormônio atua em vários tecidos-alvo para aumentar as
concentrações de cálcio plasmático
Hipoparatireoidismo
- Causado por quantidades insuficientes de PTH
- Concentração de cálcio diminuído e níveis aumentados de
fosfato sérico
Sintomas: irritabilidade neuromuscular, que podem causar
câimbras musculares e tetania
Convulsões severas e morte
Causas: destruição auto-imune das glândulas (primário)
Remoção acidental ou lesão das glândulas durante cirurgia
do pescoço (secundário)
74. Hiperparatireoidismo
Produção excessiva de PTH, é usualmente devido à presença de um
adenoma paratireoidano ou devido a hiperplasia da paratireóide (primário)
Produção de uma proteína que é semelhante ao PTH (estrutura e
fucionalmente)
-reabsorção óssea extensa
-uma série de efeitos renais (incluindo cálculos e infecções freqüentes do
trato urinário)
Pacientes com insuficiência renal progressiva, podem desenvolver
hiperplasia das glândulas e hipersecreção de PTH (secundário)
Os íons cálcio regulam uma série de importantes processo fisiológicos e
bioquímicos, assim como:
Excitabilidade neuromuscular, coagulação sanguínea, processos
secretores, integridade da membrana, reações enzimáticas, liberação de
hormônios e mineralização óssea.
75.
76. Hormônios Sexuais
• Hormônios sexuais masculinos:
- Os testículos secretam diversos hormônios sexuais
masculinos e estes foram denominados
coletivamente de androgênios, incluindo a
testosterona, diidrotestosterona e androstenediona.
- O termo androgênio refere-se a qualquer hormônio
esteróide capaz de exercer efeitos masculinizantes
77. - A testosterona é muito mais abundante que os outros hormônios,
porém em seus tecidos alvos quase toda testosterona é convertida
em um hormônio mais potente a diidrotestosterona.
78. - A testosterona é sintetizada e secretada pelas células intersticiais
de leydig, que se localizam nos interstícios entre os tubos
seminíferos, durante a infância estas células são quase
inexistentes porem nos adultos correspondem à cerca de 20 a 25%
da massa dos testículos.
Obs: hormônios sexuais masculinos que não são produzidos nos testículos:
por exemplo, as glândulas adrenais secretam androgênios, mas os efeitos
destes hormônios correspondem a apenas 05% do total.
84. • Proteínas de transporte no plasma:
- Albumina
- SHBG – globulina ligadora específica
de hormônios sexuais
85. A testosterona é um hormônio anabólico protéico, ou seja, estimula a síntese de
proteínas em suas células alvo, em suas células alvo quase toda testosterona é
convertida em um hormônio mais potente a diidrotestosterona que por sua vez se
liga a uma proteína receptora citoplasmática e após isso ocorre a migração deste
complexo para o núcleo celular onde se ligara a uma proteína nuclear que induz o
processo de transcrição e tradução.
86. Metabolismo da testosterona:
-Após ser secretada no sangue cerca de 97% de toda a
testosterona se liga a proteínas plasmáticas como a
albumina plasmática e beta-globulina, a testosterona
circula no sangue durante cerca de 30 minutos a várias
horas.
-Os 03% de testosterona que não se ligam a proteínas
plasmáticas, vão para o fígado onde serão degradados e
secretados junto à bile.
- Quase toda a testosterona que chega aos tecidos alvos
(por exemplo, à próstata) é convertida em
diidrotestosterona que é mais potente.
87. -Durante a sétima semana de vida embrionária a
testosterona já começa a ser produzida pelos testículos,
induzida pelo cromossomo masculino que estimula a
testosterona a ser secretada pela crista genital e
posteriormente pelo testículo fetal para executar as
seguintes funções:
. A testosterona estimula no feto o desenvolvimento do
pênis, bolsa escrotal e etc... ao mesmo tempo inibindo a
formação de órgãos sexuais femininos.
88.
89. - A testosterona estimula o crescimento de pelos no púbis,
abdome, na face, e por todo o resto do corpo (menos intenso).
-Promove o engrossamento da voz, através da hipertrofia da
mucosa da laringe e também o aumento deste órgão.
-A testosterona é um hormônio que estimula o anabolismo das
proteínas estimulando o crescimento muscular, que no geral é
de cerca de 50% em relação às mulheres.
-A testosterona estimula a retenção de cálcio e aumentando
sua deposição nos ossos o que aumenta a quantidade da
matriz óssea, acredita-se que isso ocorra pela função anabólica
protéica geral da testosterona.
-A testosterona estimula o metabolismo basal, na ser humano
até 15%, na vida adulta pode variar de 05 a 10%.
90. -A testosterona estimula a formação de eritrócitos de 15
a 20%.
- A testosterona estimula a reabsorção de sódio nos
túbulos distais dos rins, mas em um grau muito menor
se comparado aos hormônios mineralocorticóides
adrenais.
91. • Hormônios sexuais femininos e suas funções:
• - O sistema hormonal feminino como o masculino é
controlado pelo eixo hipotálamo-hipófise que
controla a secreção dos hormônios ovarianos que
podem ser estrogênios e progesterona.
• - A secreção destes hormônios é relativamente
constante durante todo o ciclo ovariano porém em
intensidades drasticamente diferentes durante as
diferentes etapas do ciclo mensal.
92.
93. • FSH
- Promove a síntese de estradiol, levando a
maturação folicular;
- É o hormônio dominante, agindo através de
seus receptores nas células da granulosa
ovariana
94.
95. Estrogênios:
-Grupo de hormônios sexuais que estimulam caracteres
femininos.
-Estrógenos nome genérico de hormônios sexuais produzidos
especialmente nos ovários, que promovem e estimulam o
desenvolvimento dos caracteres femininos
- Estes hormônios são secretados principalmente pelos
ovários e muito pouco pelo córtex da adrenal, durante a
gravidez a placenta também secreta grande quantidades de
estrogênios.
-No plasma os principais estrogênios são: β-estradiol, estrona
e o estriol.
- O β-estradiol e cerca de 12X mais potente que a estrona e
80X mais potente que o estriol, como se pode perceber o
hormônio estradiol além de ser mais potente que os outros
dois que foram citados também é mais abundante no plasma
sanguíneo, sendo ele o principal hormônio estrogênio na
96. Progestinas:
- Estão relacionadas com a preparação final do útero para
a gravidez e das mamas para a lactação.
- A mais importante das progestinas é a progesterona.
- 17-α-hidroxiprogesterona é secretada juntamente com a
progesterona, suas funções são as mesmas da
progesterona porém sua potência e quantidade são
significantemente reduzidas se comparada a
progesterona.
- Em mulheres não grávidas, fisiologicamente a
progesterona é secretada apenas na 2º fase do ciclo
ovariano.
97.
98. - São hormônios esteróides, quando estes hormônios são
sintetizados nos ovários e muito pouco também no córtex
da adrenal, pequena parte de testosterona também e
sintetizada.
- Tanto os estrogênios quanto as progestinas no sangue
são transportados por proteínas plasmáticas como a
albumina e globulinas especificas.
99. Funções do estrogênio:
-Sua principal função consiste em determinar o crescimento e
proliferação celular de tecidos e órgãos sexuais e tecidos que
estejam relacionados com a reprodução.
-Os estrogênios durante a puberdade promovem o
crescimento do útero (podendo até dobrar de tamanho),
aumento acentuado do estroma endometrial e também uma
aumento significativo das glândulas endometriais.
- Efeitos dos estrogênios sobre as mamas:
1. desenvolvimento do estroma das mamas.
2. crescimento de um sistema extenso e complexo de
ductulos.
3. deposição de gorduras nas mamas.
É importante ressaltar que quem causa o desenvolvimento
final das mamas são a progesterona e a prolactina.
100. -Os estrogênios estimulam as atividade dos osteoblastos,
por isso as mulheres crescem rapidamente na puberdade,
os estrogênios promovem também a união das epífises com
as diáfises dos ossos longos (efeito semelhante ao da
testosterona).
-Os estrogênios aumentam a síntese protéica,
principalmente durante o desenvolvimento dos órgãos
sexuais.
-Aumentam o metabolismo geral de todo o corpo.
-Estimula o crescimento das trompas de Falópio (aumenta o
número de células epiteliais ciliadas que revestem a tuba).
- Na vagina (modificam o epitélio vaginal de tipo cubóide,
que passa a ser estratificado), e genitália externa (deposição
de gordura no púbis e nos grandes lábios e aumento dos
pequenos lábios).
101. Funções dos progesteronas:
- Sua principal função consiste em promover alterações
secretoras do endométrio uterino durante a segunda metade
do ciclo mensal feminino para preparar o útero para o ovo
fertilizado.
- Promove o desenvolvimento dos lóbulos e alvéolos das
mamas, assim estes adquirem capacidade secretora. Este
hormônio também promove o aumento do volume das
mamas sendo responsável pelo seu desenvolvimento final.
102. -Os estrogênios estimulam a secreção de altos níveis de
fluxo sanguíneo uterino, para preparar o recebimento do
óvulo fertilizado, diminui a freqüência e intensidade das
contrações uterinas, promove o aumento da secreção do
revestimento mucoso das tubas de Falópio (secreções
necessárias para a nutrição do ovo).
- Juntamente com o estrogênio, a progesterona estimula o
crescimento de glândulas endometriais.
107. - Digestão é uma quebra química e mecânica dos alimentos em
pequenas unidades que podem atravessar o epitélio intestinal do
corpo;
108.
109. Estômago
- Cerca de 3,5 L de alimento, bebidas e saliva entram na
região do fundo do estômago a cada dia. O estômago tem 3
funções gerais:
1) Armazenamento
2) Digestão
3) Proteção
- A digestão química acontece pela ação de enzimas e ácido
clorídrico:
110. Células das glândulas gátricas:
- Células parietais
- Células principais
- Células mucosas
- Células D
- Células G
- Células semelhantes às enterocromafins
111. Secreção gástrica ou suco gástrico:
- pH ~ 1,0 a 2,0
- Fluido amarelo pálido, claro, com 0,2 – 0,5 % de Hcl, 97-99% de
água, enzimas (pepsina, lipase e renina) , proteínas (mucinas) e sais
inorgânicos;
112.
113.
114. Revestimento interno do estômago (mucosa gástrica). As células superficiais produzem o muco que protege o
estomâgo do ataque de ácidos e enzimas digestivos. Estas glândulas são constituídas por células que secretam
muco, enzimas, ácido clorídrico, ou hormônios. Ampliação: 40X
115.
116.
117. Intestino
INTESTINO DELGADO: O intestino delgado
é a maior parte do sistema digestivo, podendo
chegar a medir até oito metros. Por esse
motivo, se dobra formando uma série de pregas
que aumentam a área de absorção dos
nutrientes que chegam através do alimento
ingerido.
122. - Estimula a contração da vesícula biliar;
- Estimula a secreção enzimática pancreática;
- Estimulada pela acidez do bolo alimentar e, especialmente, pelas proteínas
digeridas no estômago;
Obs1: colescistoquinina também é está no cérebro e lá exerce uma função
importantíssima nos processos de saciedade, funcionando como um
regulador e apetite.
Obs2: Já foi observado que animais com deficiência de CCK no cérebro tem
tendência a comer em excesso.
CCK - colecistoquinina
123.
124. • GIP (Peptídeo insulinotrópico dependente de
glicose ou Peptídeo inibidor gástrico)
- Secretado pelas células no intestino delgado;
- Alvo: células β do pâncreas;
- Estimula a secreção de insulina (mecanismo
de antecipação);
- Inibe a secreção ácida;
- Sua liberação é estimulada por glicose,
ácidos graxos e aminoácidos no intestino
delgado.
125. • Polipeptídio YY (PYY)
- aumenta a distensão gastrointestinal,
contribuindo para diminuição do apetite;
- inibe a motilidade gástrica e secreção gástrica.
. Polipeptídio pancreático (PP)
- inibição da secreção pancreática, relaxamento
da vesícula biliar.
126. Leptina
- Está envolvida com a formação da
termogenina;
- É formada na gordura branca, mas
também é encontrada no cérebro,
onde bloqueia a liberação de
alguns hormônios que estimulam o
apetite e aumentam a secreção de
colecistoquinina, que regula a
saciedade;
辈 - Uma vez na circulação sangüínea
ela se liga a receptores específicos
no cérebro, levando ao sistema
nervoso central um sinal de
saciedade que reflete a quantidade
131. Hormônios orexigênicos
(promovem anabolismo e aumento de ingesta
alimentar por sensação de fome)
.Neuropeptídeo Y - atua na ingestão de carboidratos;
.Galanina – aumenta a absorção de gordura.
- Secretados pelo cérebro e intestino;
- Nas pessoas que comem pouco, a liberação desses
hormônios é aumentada, num mecanismo para
absorver mais, diminuir o gasto energético e tentar
vencer a desnutrição;
- Obesos tem mais esses hormônios;
- A secreção desses hormônios é inibida pela leptina;
൨
132. Grelina
- “Hormônio da fome”;
- Produzido no estômago, no duodeno, no íleo, no cólon
e no hipotálamo;
- Ativa a ação do hormônio de crescimento e daí o seu
nome original: ghrelin – GH significa hormônio de
crescimento (growth hormone) e relin, liberação;
- Aumenta a ingestão de comida e favorece a
obesidade;
- Perda de peso, aumento dos níveis de grelina;
aumento de peso, diminuição do nível de grelina.
133. Hormônios anorexigênicos
(promovem catabolismo e redução da ingesta
alimentar pela sensação de saciedade)
• Melanocortina (α-MSH)
• - São peptídeos obtidos do processamento
das pro-opiomelanocortinas (POMC), cuja
expressão gênica ocorre no hipotálamo;
• - A α-melanocortina é regulada pela ingestão
alimentar;
134. - Ativação de neurônios que expressam o RNAm das
proopiomelanocortinas (POMC) modulado pela
leptina.
135. PRÓ-ÓPIO-MELANOCORTINA (POMC)
Um dos principais papéis da leptina no SNC é ativar os neurônios do
núcleo arqueado do hipotálamo que expressam a POMC. Este pró-
hormônio, sob a ação das pró-hormônio convertases, dá origem a
peptídeos bioativos, incluindo a corticotrofina (ACTH), as melanocortinas -
MSH (α, β e γ) e a β-endorfina.
136. GLP-1 (Glucagon-like peptide-1)
• - Produzido pelas células neuroendócrinas da
mucosa intestinal e sua secreção no período
pós-prandial é estimulada por nutrientes;
• - Estimula a secreção de insulina e inibe a
secreção de glucagon;
• - Importante no controle da glicemia tanto no
período pós-prandial quanto em jejum;
137. Ações do GLP-1 em humanos
Após ingestão de alimentos, o GLP1 é produzido nas células do
intestino e este então:
•Estimula secreção de insulina glicose-dependente
•Suprime a secreção de glucagon
•Retarda o esvaziamento gástrico
•Reduz ingestão alimentar
Pré-pró-glucagon
fragmento maior do pro-glucagon
138.
Nos pacientes diabéticos tipo 2 , a atividade do GLP-1 é insatisfatória, o
que reduz as taxas de insulina e aumenta as de açúcar no sangue – as
duas principais características do diabetes.
Secreção de GLP-1 em diabéticos, intolerantes à glicose e normais
Toft-Nielsen, M.-B. et al. J Clin Endocrinol Metab 2001;86:3717-3723
Concentração plasmática de GLP-1: (●),
diabéticos, (□) intolerantes à glicose e (Ο)
normais.
139. Injeção de GLP-1
Mas há um problema ….
•Meia-vida curta (1,5 min a 3 min) – não é viável para
injeções subcutâneas
His Ala Glu Gly ThrPheThr SerAsp
Lys Ala Ala Gln Gly GluLeu Tyr Ser
Ile Ala Trp Leu Val Lys Gly Arg Gly
Val
Ser
Glu
Phe
His Ala Glu Gly ThrPheThr SerAsp
Lys Ala Ala Gln Gly GluLeu Tyr Ser
Ile Ala Trp Leu Val Lys Gly Arg Gly
Val
Ser
Glu
Phe
Glu Gly ThrPheThr SerAsp
Lys Ala Ala Gln Gly GluLeu Tyr Ser
Ile Ala Trp Leu Val Lys Gly Arg Gly
Val
Ser
Glu
Phe
DPPIV
GLP-1 (9-37)
INATIVO
Glu Gly ThrPheThr SerAsp
Lys Ala Ala Gln Gly GluLeu Tyr Ser
Ile Ala Trp Leu Val Lys Gly Arg Gly
Val
Ser
Glu
Phe
DPPIV
GLP-1 (9-37)
INATIVO
Soluções:
Inibição da DPP-IV (Dipeptidil peptidase IV)
Homólogos do GLP-1 com meia-vida mais
longa
140. Análogos/agonistas do GLP-1
•Homólogos ao GLP-1
–Exendin 4 (Exenatide – Byetta – Amylin/Lilly)
•Análogos ao GLP-1
–Liraglutide (NN2211- NovoNordisk)
•Inibidores do DPP-IV
–Sitagliptin (Januvia – Merck)
–Vildagliptin (Galvus – Novartis)
–Saxagliptin (BMS-477118 -Bristol-Myers Squibb)
–Outras
141. Victoza (liraglutida)
- Usado para tratar diabetes mellitus tipo 2;
- Controla nível de açúcar no sangue;
- Ajuda a reduzir seu nível de açúcar no sangue quando
estiver alto;
- Reduz a velocidade de passagem da comida pelo
estômago;
- Tem duração de 24 horas e melhor o controle da glicemia,
reduzindo a glicemia em jejum e pós-prandial
142.
143. Metabolismo
As células hepáticas são permeáveis à glicose, já as células de outros
tecidos são relativamente impermeáveis à esta.
O transporte de glicose se dá por difusão facilitada, a favor do
gradiente de concentração e com auxílio de um carreador.
A insulina exerce um efeito imediato sobre os tecidos adiposo e
muscular, demonstrado pelo aumento da velocidade de absorção de glicose
através do aumento do transporte através da membrana.
As células nervosas, eritrócitos e células do túbulo renal não respondem à
insulina.
144. Transportadores de glicoseTransportadores de glicose
GLUT 1- Nas hemácias , músculos , cérebro, timócitos e
adipócitos. (KM
= 1mM)
GLUT 2- Fígado, células das ilhotas pancreáticas, membranas
basolaterais das células epiteliais , renais e intestinais (KM
= 15 a
20 mM)
GLUT 3- Músculos esquelético fetal (KM
= 1mM)
GLUT 4- Células musculares e adiposas;é sensível á insulina (KM
=
5mM)
GLUT 5- Na membrana apical das células intestinais (funciona
primariamente como transportador de frutose).
Obs: Nível normal de glicose no soro (4mM a 8mM)
151. Hormônios
• Insulina
– NO FÍGADO:
• Estimula as enzimas controladoras da glicólise e
glicogênese e inibe as enzimas controladoras da
neoglicogênese.
• Aumenta a disponibilidade de glicocinase.
152. Hormônios
• Insulina
– NOS TECIDOS EXTRA-HEPÁTICOS:
• Aumenta a velocidade de absorção da glicose.
• Aumenta a síntese de ácidos graxos.
• Aumenta a captação de aminoácidos pelo
músculo.
• Diminui a liberação de ácidos graxos do tecido
adiposo.
158. Secreção de insulina
Glicose → mais potente estímulo para secreção de insulina,
principalmente a ingerida, por ser mediada por estímulos
hormonais e neurais do TGI (GLP-1, GIP);
GLUT-2 – transportador de glicose específica de membrana
que facilita a difusão passiva da glicose para dentro das
células β.
159. Ações do GLP-1 em humanos
Após ingestão de alimentos, o GLP1 é produzido nas células do
intestino e este então:
•Estimula secreção de insulina glicose-dependente;
•Suprime a secreção de glucagon;
•Retarda o esvaziamento gástrico;
•Reduz ingestão alimentar
160. - O gene da pró-glucagon é expresso em células a
pancreáticas e intestino, mas o procedimento pós
tradução é diferente
•
161. GLP-1, um hormônio produzido no intestino, na
presença de alimentos. Entre outras funções, o GLP-1
estimula a produção e a secreção do hormônio
insulina pelo pâncreas.
Nos pacientes diabéticos tipo 2 , a atividade do GLP-1
é insatisfatória, o que reduz as taxas de insulina e
aumenta as de açúcar no sangue – as duas principais
características do diabetes
162. Secreção de GLP-1 em diabéticos, intolerantes à
glicose e normais
Toft-Nielsen, M.-B. et al. J Clin Endocrinol Metab 2001;86:3717-3723
Concentração plasmática de GLP-1: (●), diabéticos, ()
intolerantes à glicose e (Ο) normais.
163. Mas há um problema ….
•Meia-vida curta (1,5 min.) – não é viável para injeções
subcutâneas
His Ala Glu Gly Thr Phe Thr Ser Asp
Lys Ala Ala Gln Gly Glu Leu Tyr Ser
Ile Ala Trp Leu Val Lys Gly Arg Gly
Val
Ser
Glu
Phe
His Ala Glu Gly Thr Phe Thr Ser Asp
Lys Ala Ala Gln Gly Glu Leu Tyr Ser
Ile Ala Trp Leu Val Lys Gly Arg Gly
Val
Ser
Glu
Phe
Glu Gly Thr PheThr SerAsp
Lys Ala Ala Gln Gly Glu Leu Tyr Ser
Ile Ala Trp Leu Val Lys Gly Arg Gly
Val
Ser
Glu
Phe
DPPIV
GLP-1 (9-37)
INATIVO
Glu Gly Thr PheThr SerAsp
Lys Ala Ala Gln Gly Glu Leu Tyr Ser
Ile Ala Trp Leu Val Lys Gly Arg Gly
Val
Ser
Glu
Phe
DPPIV
GLP-1 (9-37)
INATIVO
GLP-1 (7-37)
ATIVO
Soluções:
Inibição da DPP-IV (Dipeptidil peptidase IV)
Sintetização de análogos DPP-IV-resistentes
Homólogos do GLP-1 com meia-vida mais longa
164. Análogos/agonistas do GLP-1
•Homólogos ao GLP-1
–Exendin 4 (Exenatide – Byetta – Amylin/Lilly)
•Análogos ao GLP-1
–Liraglutide (NN2211- NovoNordisk)
•Inibidores do DPP-IV
–Sitagliptin (Januvia – Merck)
–Vildagliptin (Galvus – Novartis)
–Saxagliptin (BMS-477118 -Bristol-Myers Squibb)
–Outras
165. Diabetes Mellitus
- Doença relacionada com o metabolismo de glicose causado
por hiperglicemia disparada por condições associadas com
uma relativa ou absoluta deficiência de insulina;
166. Diabetes
Pode ser classificada em:
Diabetes mellitus primária → deficiência de insulina devido a um dano nas ilhotas
de Langerhans a partir de uma inflamação auto-imune (tipo I) ou uma disfunção
nas células do pâncreas responsáveis na produção de insulina (Tipo II)
Diabetes Melitus Tipo 1 - Insulino-Dependente
Doença auto-imune combinada com uma susceptibilidade genética, levando a
formação de linfócitos T auto-imunes e anticorpos contra as ilhotas , ocorre
destruição das células β que leva à :
Produção de anticorpos auto-reativos;
- Produção de linfócitos contra células que produzem insulina (Linfócitos CD8
citotóxicos auto-reativos).
- Essa destruição é lenta e progressiva, podendo levar anos. Quando os sintomas
aparecem esta destruição ainda não é total, mas já é grave suficiente para
requerer tratamento insulínico.
167. Sintomas:
- Urinar muitas vezes, durante o dia e a noite e em grande quantidade, sede
exagerada, obesidade,·perda de peso, ter muita fome, desânimo e fadiga fáceis
(cansaço), piora da visão, furúnculos freqüentes, cicatrização difícil e infecções de
pele, impotência sexual e pressão arterial alta.
Complicações:
•Degenerações dos membros inferiores (gangrenas ou "pé diabético",
popularmente chamado), cegueira, doenças renais, doenças nos nervos e
músculos, aterosclerose, impotência sexual, coma diabético (que pode até levar
a morte), infarto do miocárdio, doenças pulmonares e circulatórias e
hipertensão arterial.
168. A persistência de um alto nível de glicose no sangue durante muito
tempo pode causar lesões nos vasos sanguíneos, reduzindo a chegada
de sangue aos pés. Esta redução da circulação pode enfraquecer a pele,
contribuir para o aparecimento de ferimentos e dificultar a cicatrização
dos mesmos. Além disso, o excesso de açúcar no sangue pode lesar os
nervos, reduzindo a capacidade de sentir dor e pressão sobre os pés.
169. Tipo II (diabetes mellitus não-insulino-dependente )
Orgãos periféricos e tecidos dos pacientes também exibem resistência à insulina.
Possuem receptores para insulina inibidos (alguns poucos indivíduos produzem
anticorpos direcionados contra seus receptores para insulina).
170. Diabetes mellitus secundária → deficiência de insulina devido um dano nas
ilhotas a partir de uma doença pancreática, assim como, pancreatite e
hemocromatose.
Hemocromatose
Doença hereditária relacionada com o estoque de ferro causando lesões nos
órgãos sistêmicos, ocorrem devido ao aumento de absorção de ferro. Isso pode
resultar numa fibrose pancreática, causando uma aparência de ferrugem.
Chama-se diabetes bronze, por causa de uma hiperpigmentação da pele,
fibrose cística ou superprodução de insulina antagonizando hormônios como
o cortisol.
173. Dislipidemia na Síndrome
Metabólica
- Chamada de dislipidemia diabética;
- Elevado risco de doenças cardíacas;
Caracteriza-se por:
↑ [ TAG] (VLDL e IDL) - [> 150mg/dL]
↑ Geração de partículas de LDL pequenas e densas;
↓ HDL-C; [<40mg/dL] – homens e [<50mg/dL] mulheres
175. Insulina
- Atua estimulando a síntese e a atividade da LPL, direta e
indiretamente (diminui a síntese de apo CIII – inibe a ação da
LPL);
- Sinalização na degradação intracelular de apo B100.
- Resistência à insulina
- Na diabetes mellitus , a hipertrigliceridemia é favorecida pelo:
- Aumento da produção e na circulação de VLDL
- Prejuízo na metabolização pela LPL
- Diminuição na degradação intracelular da apo B100
178. ↑Ácidos graxos
Constitui o marcador da Síndrome metabólica;
1) Desacopla a sinalização disparada pela insulina, diminuindo a exposição de
GLUT 4 na membrana celular
179. - 2) Restringe a ação da LPL bloqueando a interação desta
com quilomícrons e VLDL;
↓
partículas ricas em triglicerídeos, que se são captadas pelo fígado
↓
No fígado a produção de lipase hepática é estimulada
↓
de lipase hepática contribui mais para a formação da LDL pequenas
e mais densas
?
180. Os triglicerídeos da VLDL, por intermédios de
proteínas CETP são transferidos para a LDL, que
sofrem a ação gradual da lipase hepática;
Favorece a formação de partículas de LDL menores e
mais densas
Mais acesso à íntima arterial, sendo mais suscetíveis à
oxidação
Gênese do processo aterosclerótico
↓
↓
↓
187. Glucagon
• Provoca glicogenólise por ativação da fosforilase que quebra o
• glicogênio e inativação da glicogênio-sintase.
– Não age na fosforilase do músculo, portanto é mais ativo no fígado.
• Aumenta o AMPc nas células adiposas ativando a lipase que mobiliza os
triglicerídeos, liberando ácidos graxos. A Acetil CoA carboxilase é
inibida, inibindo assim a síntese de ácidos graxos.
• Estimula a neoglicogênese no fígado a partir de aminoácidos derivados
do estímulo da proteólise, lactato e glicerol, este derivado do estímulo da
lipólise.
188.
189.
190. Adrenalina
• Estimula o desdobramento do glicogênio hepático e muscular, tendo
maior ação no músculo.
• No músculo, na ausência de glicose 6-fosfatase, a glicólise forma
lactato, que vai ao fígado onde forma glicose através da
neoglicogênese.
• Inibe a captação de glicose pelo músculo.
• Aumenta a lipólise no tecido adiposo através da ativação da lipase,
liberando glicerol para neoglicogênese.
• Estimula a secreção de glucagon.
191.
192.
193. • GH
• Diminui, indiretamente, a absorção de glicose em certos
tecidos, como o músculo, através da mobilização de
ácidos graxos livres do tecido adiposo, que inibem a
utilização da glicose.
• Diminui o catabolismo protéico, aumentando a síntese
de proteínas pelo aumento do transporte de
aminoácidos através da membrana celular.
• Estimula o depósito de glicogênio.
194.
195.
196. - Ao longo do dia, o Hormônio do Crescimento é
liberado em maior quantidade em pulsos,
durante as primeiras fases do sono, depois ele é
rapidamente convertido no fígado para seu
metabólito principal, o IGF-1, também conhecido
como somatomedina - C. É esse IGF-1 quem
promove, de fato, a maior parte dos efeitos
atribuídos ao hGH.
197. - Parte dos efeitos ocasionados pelo hGH é
produzida pela sua atuação direta, outra parte é
devida à ação da IGF-1 como normalmente é
conhecida. A IGF-1 é produzida no fígado a
partir da metabolização do hGH e, ao contrário
do próprio hGH, tem uma vida longa. Uma das
mais importantes ações do hormônio do
crescimento no organismo humano está ligada a
sua capacidade de atuar como os anabolizantes
ao nível muscular, isto é, promovendo o
aumento da massa muscular.
198.
199.
200. Fator de crescimento semelhante à
insulina tipo 1
IGF-1 é uma proteína de fator de crescimento que atua
regulando o crescimento das células musculares e de
vários tecidos;
- Também conhecido como somatomedina C, é um
peptídeo de 70 resíduos de aminoácidos, de 7,6 kDa;
que regula as ações do hormônio de crescimento (GH).
- estimulado pelo Pró-hGH, atualmente é mais seguro e
tão potente quanto o próprio hGH.
201. - Algumas pesquisas têm mostrado que o Hormônio do
Crescimento tem a capacidade de reverter algumas
alterações do envelhecimento, tais como, fazer os
cabelos voltarem a crescer e a recuperar sua cor
normal, tornar a pele mais fina e delicada, diminuir as
rugas e a flacidez da pele, tornar as unhas brilhantes e
resistentes, recupera a musculatura, faz desaparecer
massa gordurosa excedente, recalcifica os ossos,
recupera os ligamentos e articulações.
- Até recentemente, a terapia com hormônio do
crescimento só estava disponível através de injeções
muito caras e difíceis de usar. O hormônio usado por via
oral era destruído pelos ácidos no estômago e não
chegava a ser absorvido pelo organismo, devendo sua
administração ser injetável.
202. -Mas já existem substâncias naturais capazes de aumentar
os níveis de Hormônio do Crescimento em níveis
bastante satisfatórios. Agora, com o Pró-hGH, há
estimulação do IGF-1, chamado Pró-Hormônio do
Crescimento, que pode ser usado por via oral.
203. - Symbiotropin é todo o hormônio natural de crescimento que libera
o composto na forma de comprimido que se dissolve em uma
bebida efervescente. Não há nenhum ingrediente inativo. Dirige-se
à influência inteira da na liberação do GH;
- é uma combinação testada clinicamente, aminoácidos e os
extratos de plantas, que provaram ter um benefício significativo à
saúde e ao rejuvenecimento do corpo aumentando os próprios
níveis naturais do corpo de hormônio do crescimento humano.