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Capítulo Rosa Cruz Perfeição - Or.·. de Santos – Grau 18 
Companheiro do Capítulo do Santo Real Arco de Jerusalém - Or.·. de Santos 
Pág.: 1/27
MAÇONARIA e ARQUITETURA encontram-se INTIMAMENTE associadas. 
A maçonaria, podemos dizer que é a Arte de talhar a pedra bruta; 
A arquitetura, é a Arte de conformar o espaço. 
Ambas partilham características comuns: 
- são simultaneamente operativas e especulativas; 
- balançam nessa eterna luta entre o mundo dos interesses e o mundo dos valores; 
- atingem a sua qualidade no equilíbrio entre a razão e a emoção, no equilíbrio entre 
a poética e a erudição. 
Luís Conceição, Arquiteto, Prof. Universitário e M.·. M.·. 
A construção de uma edificação é algo que envolve muito trabalho, muito 
empenho, e sobretudo o domínio de técnicas precisas, transmitidas por alguém, 
para quem o ofício já não tenha segredos (Mestre), para outro alguém 
ignorante no ofício (Aprendiz), no qual se iniciou e com um longo caminho na 
sua frente rumo à perfeição. 
Mestre 
Aprendiz 
Um ofício, qualquer que seja, precisa não só de alguém que tenha conhecimentos 
para nele atuar, mas também de utilizar as ferramentas adequadas à realização das 
tarefas. 
A tarefa do Aprendiz começa, desde logo, por identificar essas ferramentas: 
Pág.: 2/27 
- quais são; 
- como se chamam; 
- para que servem; 
- quando se utilizam; 
- como se utilizam. 
Picaretas, marretas, machados, alavancas, nível (composto por uma superfície reta 
com um círculo do qual pende um prumo), o esquadro, o compasso, o cinzel, as 
marretas com cabeças circulares, machados e martelos.
O esquadro e o compasso eram tão importantes para construções que se 
transformaram em símbolos dos maçons nos tempos modernos. 
Corporações de Ofício 
Na Idade Média as profissões organizaram-se em corporações de ofício, nas quais, poucos 
tinham a oportunidade de ingressar, tal a necessidade de cada corporação guardar 
ciosamente os seus segredos, os seus conhecimentos. 
“O objetivo principal da corporação de ofício foi estabelecer um sistema completo 
de controle industrial sobre todos os que estavam associados no exercício de uma 
vocação comum”. 
A participação geral era dividida em três graus de mestres, jornaleiros 
(companheiro) e aprendizes, mas qualquer jornaleiro podia se tornar um mestre, 
de modo que, até onde a habilidade era considerada, havia somente duas classes. 
O mestre fornecia cama e comida, treinamento técnico, às vezes um salário pequeno, 
às vezes escolaridade, supervisionava sua conduta e, geralmente, ficava com o 
menino no lugar dos pais; o garoto, por sua vez, era obrigado a não ser cativo, de 
boa compleição física, um fiel operário e atento ao bem-estar de seu mestre. 
O costume da aprendizagem, permanece arraigado em nosso próprio sistema 
maçônico para nos lembrar de que um candidato aos nossos “mistérios” precisa 
tanto de treinamento quanto o jovem dos tempos antigos, que batia à porta de uma 
corporação. 
Os membros se reuniam mensalmente num banquete, tinham estatutos, discutiam 
em conjunto os interesses comuns, eram solidários, fraternos e leais por principio, 
acertavam em comum as suas divergências. Eram tipicamente uma associação de 
classe, o embrião de uma loja maçônica especulativa atual. 
Tal aconteceu com os pedreiros franceses responsáveis pela construção de 
Catedrais. 
Pág.: 3/27
Os seus ensinamentos só eram transmitidos a aprendizes, sendo estes, homens de 
características especiais e tinham reconhecidas capacidades de integrar uma 
comunidade tão eclética. 
Essa comunidade era formada, então, de autênticos edificadores, construtores dos 
mais belos monumentos que ainda hoje se podem admirar. 
Construções sólidas, duradouras, quase intemporais, encerrando em si um saber 
acumulado, só desvendado ou acessível a muito poucos. 
MAÇONARIA E ARQUITETURA 
L'Idea della Architettura Universale 
("A Ideia Universal de Arquitectura"), 
publicado em Veneza (1615) 
Vincenzo Scamozzi 
Vincenzo Scamozzi (1548 -1616) foi um arquiteto e teórico de arquitetura italiano. 
Nasceu em Vicenza e atuou sobretudo na sua terra natal e em Veneza. 
A influência de Scamozzi espalhou-se um pouco por toda a parte devido a tratado que 
publicou. 
Scamozzi também discutiu a cerca dos métodos de construção dos edifícios 
ARQUITETURA GÓTICA 
AS CATEDRAIS 
A catedral, na tradição cristã, deve ser a casa de Deus na terra e, como tal, “reflexo 
da ordem e da beleza que resplandecem em Seu trono”. 
Os construtores medievais, grupos de Pedreiros Livres que desempenhavam seu ofício 
em toda a Europa, foram os criadores dos mais fascinantes testemunhos de 
inteligência e fé no final da Idade Média, as catedrais góticas. 
Pág.: 4/27
Essas obras revelam a genialidade dos mestres construtores e algumas de suas 
técnicas. 
A catedral era, seguindo uma visão hierárquica da igreja, meramente uma moradia 
para bispos e sua assembleia religiosa. Porém, com o clima de grande disputa no 
início do período gótico, essas catedrais assumiram grandes proporções, tornando-se 
verdadeiros monumentos. 
A construção de uma catedral gótica formigava com dúzias de trabalhadores 
dispostos em times de trabalho e que recebiam por aquilo que faziam. 
O mestre construtor atuava como um projetista, um artista e ainda como um 
artesão. Com o auxílio de réguas, compassos, esquadros e outras poucas 
ferramentas geométricas, ele fazia as plantas da catedral. 
Cada construção era supervisionada por um mestre construtor e por volta de 30 
artesãos especialistas. Esses especialistas e alguns de seus mais habilidosos 
trabalhadores se moviam de função em função, aplicando lições aprendidas e 
passadas de um a um. 
Pág.: 5/27
Aí está a origem das Lojas Maçônicas modernas, que aproveitaram a estrutura das 
lojas de construtores medievais, suas ferramentas e algumas práticas e a isto 
associaram conhecimentos iniciáticos milenares, patrimônio intelectual da 
humanidade, anterior ao cristianismo. 
Pág.: 6/27 
Construção de uma Catedral Gótica 
A planta básica da catedral gótica pouco diferia das encontradas em catedrais de 
períodos anteriores (catedrais românicas). 
Sob a forma de uma cruz, a catedral se dividia basicamente em: nave, transeptos, e 
coro. 
Na parte inferior da cruz se situava a nave central circundada por naves laterais; 
Na faixa horizontal existiam os transeptos e o cruzeiro, e na base da nave tinha-se a 
fachada principal; 
Existiam ainda torres, porém de localização variada. 
Planta básica gótica Planta básica românica
Arquitetura romana Arquitetura gótica 
Séculos XII ao XV Séculos X ao XII 
Pág.: 7/27 
Legenda: 
1. Capela Radial 
2. Deambulatório (charola) 
3. Altar 
4. Coro 
5. Corredores laterais do coro 
6. Cruzeiro 
7. Transepto 
8. Contraforte 
9. Nave 
10. Nave lateral 
11. Fachada, portal.
A fundação das catedrais tinha por volta de 9 metros de profundidade e era formada 
por camadas de pedras (blocos de calcário) assentadas com argamassa 
cuidadosamente dosada de areia, cal e água sobre a terra argilosa no fundo da 
escavação. 
Fundação da Catedral 
Macaulay, David. 
Construção de uma Catedral. 
Martins Fontes, São Paulo, 1988 
Devido ao custo, os andaimes eram mínimos, assim os trabalhadores confiavam sua 
alma a Deus e andavam sobre flexíveis plataformas. 
Um perigoso momento para os trabalhadores ocorria quando as paredes atingiam 
suas alturas finais e os troncos de madeira para o telhado deviam ser elevados a 
essas alturas. 
O telhado era colocado antes da construção das abóbadas. Auto-portantes, os 
telhados serviam de plataforma para a subida do maquinário empregado na 
construção das abóbadas de pedra. 
Pág.: 8/27
Também no "canteiro" da catedral estavam presentes os artesãos especialistas em 
fazer e juntar pedaços de coloridos e brilhantes vidros para completar os buracos 
deixados entre as pedras e formar enormes e belos vitrais. Várias cores eram obtidas 
unindo óxidos de metais e vidro fundido. O vidro era soprado e trabalhado em forma 
de cilindro e, após resfriado, cortado, com a ajuda de um instrumento a base de ferro 
quente, em pequenos pedaços, geralmente menores que a própria palma da mão. 
Vitral da catedral de Bourges 
A Anunciação 
Desta forma, a permanência intacta da maioria das catedrais góticas, sua beleza e 
grandiosidade atestam o desenvolvido conhecimento de princípios estruturais detidos 
pelos mestres construtores e, além disso, mostram uma capacidade maior dos 
mesmos: o ilusionismo, pois até os dias de hoje parecem construções realizadas em 
outro mundo. 
Pág.: 9/27
Catedrais francesas 
Embora estivesse preso ao juramento de silêncio em não revelar os segredos de Arte 
Operativa aos não-iniciados, Matthauss Röriczer, falecido em 1492, quebrou o mesmo 
publicando muitos detalhes que até então permaneciam escondidos nos livros de anotações 
reservados dos mestres construtores. 
Embora a única obra publicada por Matthäus Röriczer fosse um pequeno panfleto, ela tem 
importância fundamental por ser a única sobrevivente da geometria sagrada maçônica 
medieval. Essa obra, intitulada On the Ordination of Pinacles, forneceu a solução de como 
erigir um pináculo de proporções corretas a partir de uma dada planta baixa. Por volta do 
final do período medieval, os mestres estavam produzindo obras-primas do gótico flamboyant 
e perpendicular pelos meios mais simples. As plantas de execução (conhecidas na Inglaterra 
como “plats”) eram preparadas pelos mestres até nos seus mínimos detalhes. 
Pág.: 10/27
Sistema Estrutural de uma catedral Gótica 
As catedrais românicas possuíam um sistema estrutural baseado em espessas 
paredes e abóbadas semicirculares localizadas logo abaixo do telhado. Dispostas 
como indicado na figura, as paredes tinham que ser espessas e com poucas 
aberturas, pois resistiam tanto aos esforços verticais, quanto aos esforços horizontais 
gerados pelo vento, abóbadas e telhado. 
Estrutura de uma catedral românica 
De acordo com a finalidade espiritual buscada no estilo gótico, as catedrais deveriam 
possuir: elevadas alturas, grande luminosidade e uma plena continuidade entre o 
início de seus pilares e o cume de suas abóbadas. 
Vista interna de uma catedral gótica - José Bracons. Saber Ver - Arte Gótica 
Martins Fontes. São Paulo, 1992 
Pág.: 11/27
Assim, em 1180 na construção da Catedral de Notre Dame, um novo sistema 
estrutural foi projetado tornando possíveis todos esses requisitos. Formado por um 
complexo sistema de abóbadas ogivais (diferentemente das semicirculares românicas, 
eram pontiagudas, mais flexíveis e de maior adaptação),arcobotantes, esbeltos 
pilares e contrafortes, a estrutura da catedral gótica venceu elevadas alturas e 
extensos vãos. 
Como se desejava que as paredes da nave central tivessem pouca espessura e 
fossem cobertas por vitrais para dar luminosidade à catedral, os esforços horizontais 
não poderiam ser resistidos por essas paredes. A solução encontrada foi transferi-los 
por meio de arcobotantes a grandes e pesados contrafortes colocados na periferia da 
igreja. 
Estrutura de uma catedral gótica 
Os esforços horizontais provenientes do telhado e das abóbadas eram recebidos pelos 
arcobotantes (já fora da catedral) e transferidos aos contrafortes, que os 
descarregavam sobre a fundação. 
Pág.: 12/27
Esquema dos esforços em uma catedral gótica 
The Builders. 
Marvels of Engeneering. 
National Geographic. Washington D.C., 1992 
Desta forma, com os elementos resistentes aos esforços horizontais colocados longe 
das paredes, estas não precisavam ser baixas e espessas (como nas catedrais 
românicas), possibilitando a presença de grande e belos vitrais (busca da grande 
luminosidade), grande altura e garantindo a plena continuidade da catedral, desde o 
início de seus pilares até o cume de suas abóbadas. 
Cathédrale St-Etienne d’Auxerre (Yonne) 
As abóbadas em ogiva assentam em pilares Os motivos vegetais são privilegiados 
Pág.: 13/27 
Pilar
A coluna costuma ser caracterizada por uma estrutura mais esbelta e esguia em 
prumo (tradicionalmente de secção cilíndrica podendo também ser poligonal) e que 
acarreta um significado histórico, decorativo e simbólico mais acentuado. 
Os materiais de construção podem variar entre a pedra, alvenaria, madeira, metal ou 
mesmo tijolo atingindo-se uma grande variedade formal e decorativa que se pode 
observar desde a antiguidade. 
Portais da Biblioteca de Celso 
Ruinas de Éfeso - Turquia 
Uma coluna é um elemento arquitetônico destinado a receber as cargas verticais de 
uma obra de arquitetura (arco, arquitrave, abóbada) transmitindo-as à fundação. 
Embora tenha a mesma função de um pilar, este é geralmente mais robusto e de 
secção quadrada, (o que poderia corresponder genericamente ao corpo da coluna). 
As colunas que decoram os templos maçônicos 
Os Templos Maçônicos Modernos são decorados em seu interior por uma série de 
variadas colunas, mas, antes de descrevermos os tipos de cada uma, vamos primeiro 
conceituar o que vem a ser uma coluna. 
Pág.: 14/27
As presenças físicas das mesmas nos Templos Maçônicos variam conforme o rito ou a 
potência adotada pela Loja, mas de uma forma geral podemos apresentar os estilos 
mais usados na construção dessas colunas. 
De estilo Grego: As Colunas Dórica, Jônica e Coríntia; 
De estilo Latino: A toscana; 
De estilo Egípcio: A papiriforme com capitel em gomo florado. 
A Ordem Dórica é a mais rústica das três ordens arquitetônicas gregas. 
Dentre suas características é possível citar as colunas desprovidas de base, capitel 
despojado, arquitrave lisa, friso com métopas e tríglifos, e mútulos sob o frontão. 
Coluna de Ordem Dórica 
Surge nas costas do Peloponeso, ao sul e apresenta-se no auge no século V a.C.. 
É principalmente empregada no exterior de templos dedicados a divindades 
masculinas e é a mais simples das três ordens gregas definindo um edifício em geral 
baixo e de carácter sólido. 
Pág.: 15/27
A Ordem Jônica é uma das ordens arquitetônicas clássicas. 
Suas colunas possuem capitéis ornamentados com duas volutas, altura nove vezes 
maior que seu diâmetro, arquitrave ornamentada com frisos e base simples. 
Coluna de Ordem Jônica 
Surge a leste, na Grécia oriental e seria, por volta de 450a.c., adoptada também por 
Atenas. 
Desenvolvendo-se paralelamente ao dórico apresenta, no entanto, formas mais 
fluidas e uma leveza geral, sendo mais utilizado em templos dedicados a divindades 
femininas. 
A Ordem Coríntia é a mais ornamentada das três ordens arquitetônicas gregas. 
As colunas de ordem coríntia têm de 9 a 11 vezes a medida do diâmetro da base. 
Exemplos de templos de ordem coríntia são: Templo de Zeus (Atenas), Templo de 
Apolo (Olímpia). 
Foi tendência no final do século V a.C. e o início do século IV a.C. 
Coluna de Ordem Coríntia 
Pág.: 16/27
É característica do final do século V a.C. e, utilizada inicialmente só no interior, é um 
estilo notoriamente mais decorativo e trabalhado. 
A coluna possui geralmente dez módulos de altura e o fuste é composto por vinte e 
quatro caneluras afiadas. 
O capitel apresenta uma profusão decorativa de rebentos e folhas de acanto tendo-se 
tornado o capitel de uso generalizado na época romana. 
A Ordem Toscana é desenvolvida na época romana e trata-se de uma simplificação 
de mesmas proporções do dórico. 
A coluna dispõe de base e apresentam sete módulos de altura, o fuste é liso, sem 
caneluras, e o capitel simples. 
Coluna de Ordem Toscana 
Os romanos inventaram a ordem toscana que é uma versão modificadas das ordens 
gregas. 
A ordem toscana é uma versão simplificada da coluna dórica e é identificável por seu 
fuste simples sem ranhuras e por ter um capitel de ábaco. 
Coluna de Ordem Compósita 
As colunas da ordem compósita são uma combinação das ordens jônicas e coríntias. 
Pág.: 17/27
São chamadas de compósitas porque seus capitéis possuem arabescos espirais 
encontrados em uma coluna jônica e porque são decoradas com folhas de acanto 
encontradas em uma coluna coríntia. 
Em relação às Colunas gregas e à Latina toscana, a papiriforme é a que apresenta as 
diferenças mais gritantes, pois as colunas egípcias tiram em geral suas formas das 
palmeiras ou dos papiros, com suas nervuras e seu movimento impetuoso para o alto 
(CHEVALIÉ, 2002). 
Capitéis de Colunas em estilo Papiriforme 
No R:.E:.A:.A:., por exemplo, se diz que em cada lado da entrada do templo, 
encostada na parede do Ocidente ficam duas colunas papiriformes, proporcionais à 
altura da porta, estando as mesmas situadas dentro do Templo. 
Coluna papiriforme em um Templo Maçônico 
No mesmo Rito, mas só que sendo praticado em uma Loja que esteja filiada 
ao GOB, as mesmas colunas encontram-se no exterior do templo ao lado da 
porta de entrada. 
Pág.: 18/27
As colunas em estilo grego encontram-se distribuídas no interior do templo. 
Nos templos em que se trabalha no R:.E:.A:.A:., as mesmas fazem-se presentes 
sobre as mesas do Ven:. M:., do 1º Vig:. e do 2º Vig:., sendo assim distribuídas: 
na mesa do Venerável Mestre fica uma coluneta em estilo Dórico, 
na mesa do 1º Vigilante fica uma coluna em estilo Jônico e 
na mesa do 2º Vigilante uma em estilo Coríntio. 
No Grande Oriente do Brasil não se utilizam tais colunetas nas mesas do Venerável e 
de seus Vigilantes, mas nos demais ritos maçônicos aceitos e reconhecidos pelo 
Grande Oriente do Brasil elas são encontradas. 
Os Ritos Brasileiro e Schröeder ainda as utilizam. 
Adonhiramita, ao invés de se utilizar de colunas egípcias no pórtico do templo, se vale 
de duas colunas gregas em estilo coríntio. 
A Coluna toscana talvez seja a menos utilizada na decoração de Templos Maçônicos, 
uma vez que a única referência encontrada sobre a mesma é no R:.E:.A:.A:. 
praticado nas Grandes Lojas, em que se diz que ao lado do sólio devem estar 
presentes duas colunas deste estilo, sendo uma à direita e a outra à esquerda. 
Pág.: 19/27
Na Arquitetura 
– edifícios, jardins, espaços urbanos, monumento erigido em cemitérios e sepulcros; 
- várias marcas, símbolos e suportes canônicos foram sendo deixados, ao longo dos 
tempos, por Arquiteto Maçons ou apenas por Pedreiros Livres, como pegadas desse 
tempo “intemporal” e desse espaço “atípicos”, e simultaneamente universais, que 
caracterizam a Augusta Ordem e a infinita cadeia de união que a forma: 
do Oriente ao Ocidente, 
do Norte ao Sul, 
do Zênite ao Nadir, 
do passado ao presente 
do presente ao futuro; 
entre o meio dia e a meia noite. 
Pág.: 20/27
Museu do Louvre, em Paris, um templo maçônico? 
Em 6 de Maio de 1791 foi aprovado um projeto - lei determinando que o Palácio do 
Louvre passaria a funcionar como Museu permanente, graças às iniciativas do 
Marquês de Marigny, superintendente geral dos edifícios do Rei, e do seu sucessor, o 
Conde de Angivillier, ambos membros ativos da Franco-Maçonaria em Paris, com 
papel destacado na Revolução. 
É aqui que aparece pela primeira vez, após as reformas arquitetônicas do palácio para 
ser adaptado a museu, a referência singular da planta estrutural do Louvre ser 
idêntica à planta de uma Loja Maçônica. Isto porque o Louvre está ordenado em três 
partes distintas, tal qual um templo maçônico, para as quais não faltam inclusive 
símbolos decorativos exportados da Maçonaria. 
Pág.: 21/27
Tal como um templo maçônico, que tem o formato dum duplo quadrado ou retângulo, 
também o Louvre possui estrutura quase retangular e reparte-se em três alas tal qual 
aquele está ordenado: 
– A Ala Richelieu, ao Norte, corresponde ao lugar dos Aprendizes. Representa o 
vestíbulo exterior da Loja, onde os não-iniciados são recebidos, e que é assim uma 
espécie de “espaço profano”, tal qual o adro das igrejas onde se reúne o povo. 
– A Ala Denon, ao Sul, corresponde ao lugar dos Companheiros. Representa a nave 
ou “espaço sagrado” da Loja, onde os iniciados se reúnem. 
– A Ala Sully, a Oriente, sendo o lugar dos Mestres. Expressa o centro da Loja, o 
“lugar secreto” correspondendo ao “Santo dos Santos” (Sanctum Sanctorum), onde 
os iniciadores se reúnem. 
A Capela de Rosslyn, ou Catedral de Rosslyn, foi construída em 1446, em Rosslyn, 
na Escócia. Foi fundada por William Sinclair, conde de Caithness, com o nome 
de Collegiate Chapel of St.Matthew. 
É atravessada pelo meridiano de Paris. Diz a lenda que ela foi construída 
pelos Cavaleiros Templários para proteger o Santo Graal, que, como se diz, está em 
baixo da rosa. Rosslyn é a linha rosa original, por isso a tal lenda. Foi popularizada no 
romance O Código da Vinci pelo autor americano Dan Brown. 
Pág.: 22/27
Tem-se certeza que, no século XVIII as portas e janelas da maioria das casas de 
Paraty eram pintadas em branco e azul, o chamado azul hortênsia da Maçonaria 
Simbólica. 
A exemplo de Óbidos, em Portugal, que é uma cidade maçônica, também pintada de 
branco e azul hortênsia, Paraty foi urbanizada por Maçons. 
Mas a simbologia está muito mais presente em Paraty do que podemos imaginar. 
Outro exemplo típico é a proporção dos vãos entre as janelas, em que o segundo 
espaço é o dobro do primeiro, e o terceiro é a soma dos dois anteriores; 
Isto é, A+B=C, ou seja, a soma das partes é igual ao todo, que se resume no 
retângulo áureo de concepção maçônica. 
Até as plantas das casas, feitas na escala 1: 33.33, têm a marca da simbologia dos 
maçons, desta vez da Ordem Filosófica, cujo grau máximo é o de no. 33. 
Este número é uma referência muito forte. Paraty possui 33 quarteirões e, na 
Pág.: 23/27
administração municipal da época, existia o cargo de Fiscal de Quarteirão, exercido 
por 33 fiscais. 
Este casarão, de bonito estilo arquitetônico que direciona aos estilos entre 1920 a 
1930. Uma certa influência da simbologia maçônica é detectada nos detalhes 
arquitetônicos decorativos, da parte final superior, à esquerda, da edificação. 
As duas colunas que ladeiam o pequeno triângulo acima das portas. Atualmente, este 
edifício sedia a Secretaria de Tributação do Munícipio, e antes, sediou a Prefeitura 
Municipal de Mossoró RN. 
Pág.: 24/27
Em 1924, passou a funcionar no prédio atual, que abrigava um amplo ambulatório de 
pediatria, com lactário e ala de internação para as crianças, dando origem a um 
hospital infantil. Logo depois, em 1939, foi inaugurado o Hospital Infantil da Gota de 
Leite e devido ao abandono de crianças no hospital, foi criado o Internato. 
Gota de Leite – Santos /SP 
Quinta da Regaleira – Sintra / Portugal 
A quinta de 4 hectares, o palácio, rodeado de luxuriantes jardins, lagos, grutas e 
construções enigmáticas, lugares estes que ocultam significados alquímicos, como os 
evocados pela a Maçonaria, os Templários e Rosa Cruz. Modela o espaço em traçados 
mistos, que evocam a arquitetura romântica, gótica, renascentista e manuelina. 
A Alquimia, a Maçonaria e os Templários, por exemplo, incorporam teorias, rituais e 
procedimentos herméticos que se integram no âmbito do esoterismo. 
Pág.: 25/27
Na tipologia do misticismo judaico, firmado na procura de Deus e na experiência da 
divindade, o esoterismo baseia-se, fundamentalmente, na lei das correspondências, 
que visa encontrar, através do recurso à analogia, relações simbólicas entre o divino 
e o terreno, entre o transcendente e o imanente, entre o visível e o invisível, entre o 
homem e o universo. 
Construtor: António Augusto Carvalho Monteiro, pelo traço do arquiteto italiano Luigi 
Manini 
Quinta da Regaleira 
Sintra / Portugal 
Cemitério dos Prazeres / Lisboa – Portugal 
Túmulo de António Augusto Carvalho Monteiro 
O jazigo, localizado do lado esquerdo na alameda de quem entra no Cemitério, 
ocupando uma área com o lugar, o tamanho e a forma do secretário num 
templo maçônico referenciando a igreja como oriente, ostenta múltipla e 
variada simbologia. 
Pág.: 26/27
A porta tem uma abelha gravada na aldraba, carregando uma caveira. A abelha, 
diligente e trabalhadora, representa o maçom no seu esforço organizado. 
O gradeamento, que podemos ver nas traseiras do jazigo, ostenta a 
simbologia do vinho e do pão, o espírito e o corpo. Corujas,símbolos de sabedoria 
ornamentam o jazigo, assim como as papoilas-dormideiras que simbolizam a morte. 
Hercules M. Rozo 
M.’. M.’. 
ARLS “Martim Afonso – Samaritá” – 450 (GLESP) 
Oriente de Santos – São Paulo 
Pág.: 27/27

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  • 1. HERCULES MOSTEIRO ROZO M .·. M .·. - CIM 50110 M .·. I .·. 2012/2013 A.·. R.·. L.·. S.·. MARTIM AFONSO SAMARITÁ Nº 450 OR.·. DE SANTOS/SP - GLESP 2º. Diácono do Venerável Colégio da GLESP / Adm 2013/2016 2º. Vig.·. – Excelsa Loja de Perfeição Redenção - Or.·. de Santos Capítulo Rosa Cruz Perfeição - Or.·. de Santos – Grau 18 Companheiro do Capítulo do Santo Real Arco de Jerusalém - Or.·. de Santos Pág.: 1/27
  • 2. MAÇONARIA e ARQUITETURA encontram-se INTIMAMENTE associadas. A maçonaria, podemos dizer que é a Arte de talhar a pedra bruta; A arquitetura, é a Arte de conformar o espaço. Ambas partilham características comuns: - são simultaneamente operativas e especulativas; - balançam nessa eterna luta entre o mundo dos interesses e o mundo dos valores; - atingem a sua qualidade no equilíbrio entre a razão e a emoção, no equilíbrio entre a poética e a erudição. Luís Conceição, Arquiteto, Prof. Universitário e M.·. M.·. A construção de uma edificação é algo que envolve muito trabalho, muito empenho, e sobretudo o domínio de técnicas precisas, transmitidas por alguém, para quem o ofício já não tenha segredos (Mestre), para outro alguém ignorante no ofício (Aprendiz), no qual se iniciou e com um longo caminho na sua frente rumo à perfeição. Mestre Aprendiz Um ofício, qualquer que seja, precisa não só de alguém que tenha conhecimentos para nele atuar, mas também de utilizar as ferramentas adequadas à realização das tarefas. A tarefa do Aprendiz começa, desde logo, por identificar essas ferramentas: Pág.: 2/27 - quais são; - como se chamam; - para que servem; - quando se utilizam; - como se utilizam. Picaretas, marretas, machados, alavancas, nível (composto por uma superfície reta com um círculo do qual pende um prumo), o esquadro, o compasso, o cinzel, as marretas com cabeças circulares, machados e martelos.
  • 3. O esquadro e o compasso eram tão importantes para construções que se transformaram em símbolos dos maçons nos tempos modernos. Corporações de Ofício Na Idade Média as profissões organizaram-se em corporações de ofício, nas quais, poucos tinham a oportunidade de ingressar, tal a necessidade de cada corporação guardar ciosamente os seus segredos, os seus conhecimentos. “O objetivo principal da corporação de ofício foi estabelecer um sistema completo de controle industrial sobre todos os que estavam associados no exercício de uma vocação comum”. A participação geral era dividida em três graus de mestres, jornaleiros (companheiro) e aprendizes, mas qualquer jornaleiro podia se tornar um mestre, de modo que, até onde a habilidade era considerada, havia somente duas classes. O mestre fornecia cama e comida, treinamento técnico, às vezes um salário pequeno, às vezes escolaridade, supervisionava sua conduta e, geralmente, ficava com o menino no lugar dos pais; o garoto, por sua vez, era obrigado a não ser cativo, de boa compleição física, um fiel operário e atento ao bem-estar de seu mestre. O costume da aprendizagem, permanece arraigado em nosso próprio sistema maçônico para nos lembrar de que um candidato aos nossos “mistérios” precisa tanto de treinamento quanto o jovem dos tempos antigos, que batia à porta de uma corporação. Os membros se reuniam mensalmente num banquete, tinham estatutos, discutiam em conjunto os interesses comuns, eram solidários, fraternos e leais por principio, acertavam em comum as suas divergências. Eram tipicamente uma associação de classe, o embrião de uma loja maçônica especulativa atual. Tal aconteceu com os pedreiros franceses responsáveis pela construção de Catedrais. Pág.: 3/27
  • 4. Os seus ensinamentos só eram transmitidos a aprendizes, sendo estes, homens de características especiais e tinham reconhecidas capacidades de integrar uma comunidade tão eclética. Essa comunidade era formada, então, de autênticos edificadores, construtores dos mais belos monumentos que ainda hoje se podem admirar. Construções sólidas, duradouras, quase intemporais, encerrando em si um saber acumulado, só desvendado ou acessível a muito poucos. MAÇONARIA E ARQUITETURA L'Idea della Architettura Universale ("A Ideia Universal de Arquitectura"), publicado em Veneza (1615) Vincenzo Scamozzi Vincenzo Scamozzi (1548 -1616) foi um arquiteto e teórico de arquitetura italiano. Nasceu em Vicenza e atuou sobretudo na sua terra natal e em Veneza. A influência de Scamozzi espalhou-se um pouco por toda a parte devido a tratado que publicou. Scamozzi também discutiu a cerca dos métodos de construção dos edifícios ARQUITETURA GÓTICA AS CATEDRAIS A catedral, na tradição cristã, deve ser a casa de Deus na terra e, como tal, “reflexo da ordem e da beleza que resplandecem em Seu trono”. Os construtores medievais, grupos de Pedreiros Livres que desempenhavam seu ofício em toda a Europa, foram os criadores dos mais fascinantes testemunhos de inteligência e fé no final da Idade Média, as catedrais góticas. Pág.: 4/27
  • 5. Essas obras revelam a genialidade dos mestres construtores e algumas de suas técnicas. A catedral era, seguindo uma visão hierárquica da igreja, meramente uma moradia para bispos e sua assembleia religiosa. Porém, com o clima de grande disputa no início do período gótico, essas catedrais assumiram grandes proporções, tornando-se verdadeiros monumentos. A construção de uma catedral gótica formigava com dúzias de trabalhadores dispostos em times de trabalho e que recebiam por aquilo que faziam. O mestre construtor atuava como um projetista, um artista e ainda como um artesão. Com o auxílio de réguas, compassos, esquadros e outras poucas ferramentas geométricas, ele fazia as plantas da catedral. Cada construção era supervisionada por um mestre construtor e por volta de 30 artesãos especialistas. Esses especialistas e alguns de seus mais habilidosos trabalhadores se moviam de função em função, aplicando lições aprendidas e passadas de um a um. Pág.: 5/27
  • 6. Aí está a origem das Lojas Maçônicas modernas, que aproveitaram a estrutura das lojas de construtores medievais, suas ferramentas e algumas práticas e a isto associaram conhecimentos iniciáticos milenares, patrimônio intelectual da humanidade, anterior ao cristianismo. Pág.: 6/27 Construção de uma Catedral Gótica A planta básica da catedral gótica pouco diferia das encontradas em catedrais de períodos anteriores (catedrais românicas). Sob a forma de uma cruz, a catedral se dividia basicamente em: nave, transeptos, e coro. Na parte inferior da cruz se situava a nave central circundada por naves laterais; Na faixa horizontal existiam os transeptos e o cruzeiro, e na base da nave tinha-se a fachada principal; Existiam ainda torres, porém de localização variada. Planta básica gótica Planta básica românica
  • 7. Arquitetura romana Arquitetura gótica Séculos XII ao XV Séculos X ao XII Pág.: 7/27 Legenda: 1. Capela Radial 2. Deambulatório (charola) 3. Altar 4. Coro 5. Corredores laterais do coro 6. Cruzeiro 7. Transepto 8. Contraforte 9. Nave 10. Nave lateral 11. Fachada, portal.
  • 8. A fundação das catedrais tinha por volta de 9 metros de profundidade e era formada por camadas de pedras (blocos de calcário) assentadas com argamassa cuidadosamente dosada de areia, cal e água sobre a terra argilosa no fundo da escavação. Fundação da Catedral Macaulay, David. Construção de uma Catedral. Martins Fontes, São Paulo, 1988 Devido ao custo, os andaimes eram mínimos, assim os trabalhadores confiavam sua alma a Deus e andavam sobre flexíveis plataformas. Um perigoso momento para os trabalhadores ocorria quando as paredes atingiam suas alturas finais e os troncos de madeira para o telhado deviam ser elevados a essas alturas. O telhado era colocado antes da construção das abóbadas. Auto-portantes, os telhados serviam de plataforma para a subida do maquinário empregado na construção das abóbadas de pedra. Pág.: 8/27
  • 9. Também no "canteiro" da catedral estavam presentes os artesãos especialistas em fazer e juntar pedaços de coloridos e brilhantes vidros para completar os buracos deixados entre as pedras e formar enormes e belos vitrais. Várias cores eram obtidas unindo óxidos de metais e vidro fundido. O vidro era soprado e trabalhado em forma de cilindro e, após resfriado, cortado, com a ajuda de um instrumento a base de ferro quente, em pequenos pedaços, geralmente menores que a própria palma da mão. Vitral da catedral de Bourges A Anunciação Desta forma, a permanência intacta da maioria das catedrais góticas, sua beleza e grandiosidade atestam o desenvolvido conhecimento de princípios estruturais detidos pelos mestres construtores e, além disso, mostram uma capacidade maior dos mesmos: o ilusionismo, pois até os dias de hoje parecem construções realizadas em outro mundo. Pág.: 9/27
  • 10. Catedrais francesas Embora estivesse preso ao juramento de silêncio em não revelar os segredos de Arte Operativa aos não-iniciados, Matthauss Röriczer, falecido em 1492, quebrou o mesmo publicando muitos detalhes que até então permaneciam escondidos nos livros de anotações reservados dos mestres construtores. Embora a única obra publicada por Matthäus Röriczer fosse um pequeno panfleto, ela tem importância fundamental por ser a única sobrevivente da geometria sagrada maçônica medieval. Essa obra, intitulada On the Ordination of Pinacles, forneceu a solução de como erigir um pináculo de proporções corretas a partir de uma dada planta baixa. Por volta do final do período medieval, os mestres estavam produzindo obras-primas do gótico flamboyant e perpendicular pelos meios mais simples. As plantas de execução (conhecidas na Inglaterra como “plats”) eram preparadas pelos mestres até nos seus mínimos detalhes. Pág.: 10/27
  • 11. Sistema Estrutural de uma catedral Gótica As catedrais românicas possuíam um sistema estrutural baseado em espessas paredes e abóbadas semicirculares localizadas logo abaixo do telhado. Dispostas como indicado na figura, as paredes tinham que ser espessas e com poucas aberturas, pois resistiam tanto aos esforços verticais, quanto aos esforços horizontais gerados pelo vento, abóbadas e telhado. Estrutura de uma catedral românica De acordo com a finalidade espiritual buscada no estilo gótico, as catedrais deveriam possuir: elevadas alturas, grande luminosidade e uma plena continuidade entre o início de seus pilares e o cume de suas abóbadas. Vista interna de uma catedral gótica - José Bracons. Saber Ver - Arte Gótica Martins Fontes. São Paulo, 1992 Pág.: 11/27
  • 12. Assim, em 1180 na construção da Catedral de Notre Dame, um novo sistema estrutural foi projetado tornando possíveis todos esses requisitos. Formado por um complexo sistema de abóbadas ogivais (diferentemente das semicirculares românicas, eram pontiagudas, mais flexíveis e de maior adaptação),arcobotantes, esbeltos pilares e contrafortes, a estrutura da catedral gótica venceu elevadas alturas e extensos vãos. Como se desejava que as paredes da nave central tivessem pouca espessura e fossem cobertas por vitrais para dar luminosidade à catedral, os esforços horizontais não poderiam ser resistidos por essas paredes. A solução encontrada foi transferi-los por meio de arcobotantes a grandes e pesados contrafortes colocados na periferia da igreja. Estrutura de uma catedral gótica Os esforços horizontais provenientes do telhado e das abóbadas eram recebidos pelos arcobotantes (já fora da catedral) e transferidos aos contrafortes, que os descarregavam sobre a fundação. Pág.: 12/27
  • 13. Esquema dos esforços em uma catedral gótica The Builders. Marvels of Engeneering. National Geographic. Washington D.C., 1992 Desta forma, com os elementos resistentes aos esforços horizontais colocados longe das paredes, estas não precisavam ser baixas e espessas (como nas catedrais românicas), possibilitando a presença de grande e belos vitrais (busca da grande luminosidade), grande altura e garantindo a plena continuidade da catedral, desde o início de seus pilares até o cume de suas abóbadas. Cathédrale St-Etienne d’Auxerre (Yonne) As abóbadas em ogiva assentam em pilares Os motivos vegetais são privilegiados Pág.: 13/27 Pilar
  • 14. A coluna costuma ser caracterizada por uma estrutura mais esbelta e esguia em prumo (tradicionalmente de secção cilíndrica podendo também ser poligonal) e que acarreta um significado histórico, decorativo e simbólico mais acentuado. Os materiais de construção podem variar entre a pedra, alvenaria, madeira, metal ou mesmo tijolo atingindo-se uma grande variedade formal e decorativa que se pode observar desde a antiguidade. Portais da Biblioteca de Celso Ruinas de Éfeso - Turquia Uma coluna é um elemento arquitetônico destinado a receber as cargas verticais de uma obra de arquitetura (arco, arquitrave, abóbada) transmitindo-as à fundação. Embora tenha a mesma função de um pilar, este é geralmente mais robusto e de secção quadrada, (o que poderia corresponder genericamente ao corpo da coluna). As colunas que decoram os templos maçônicos Os Templos Maçônicos Modernos são decorados em seu interior por uma série de variadas colunas, mas, antes de descrevermos os tipos de cada uma, vamos primeiro conceituar o que vem a ser uma coluna. Pág.: 14/27
  • 15. As presenças físicas das mesmas nos Templos Maçônicos variam conforme o rito ou a potência adotada pela Loja, mas de uma forma geral podemos apresentar os estilos mais usados na construção dessas colunas. De estilo Grego: As Colunas Dórica, Jônica e Coríntia; De estilo Latino: A toscana; De estilo Egípcio: A papiriforme com capitel em gomo florado. A Ordem Dórica é a mais rústica das três ordens arquitetônicas gregas. Dentre suas características é possível citar as colunas desprovidas de base, capitel despojado, arquitrave lisa, friso com métopas e tríglifos, e mútulos sob o frontão. Coluna de Ordem Dórica Surge nas costas do Peloponeso, ao sul e apresenta-se no auge no século V a.C.. É principalmente empregada no exterior de templos dedicados a divindades masculinas e é a mais simples das três ordens gregas definindo um edifício em geral baixo e de carácter sólido. Pág.: 15/27
  • 16. A Ordem Jônica é uma das ordens arquitetônicas clássicas. Suas colunas possuem capitéis ornamentados com duas volutas, altura nove vezes maior que seu diâmetro, arquitrave ornamentada com frisos e base simples. Coluna de Ordem Jônica Surge a leste, na Grécia oriental e seria, por volta de 450a.c., adoptada também por Atenas. Desenvolvendo-se paralelamente ao dórico apresenta, no entanto, formas mais fluidas e uma leveza geral, sendo mais utilizado em templos dedicados a divindades femininas. A Ordem Coríntia é a mais ornamentada das três ordens arquitetônicas gregas. As colunas de ordem coríntia têm de 9 a 11 vezes a medida do diâmetro da base. Exemplos de templos de ordem coríntia são: Templo de Zeus (Atenas), Templo de Apolo (Olímpia). Foi tendência no final do século V a.C. e o início do século IV a.C. Coluna de Ordem Coríntia Pág.: 16/27
  • 17. É característica do final do século V a.C. e, utilizada inicialmente só no interior, é um estilo notoriamente mais decorativo e trabalhado. A coluna possui geralmente dez módulos de altura e o fuste é composto por vinte e quatro caneluras afiadas. O capitel apresenta uma profusão decorativa de rebentos e folhas de acanto tendo-se tornado o capitel de uso generalizado na época romana. A Ordem Toscana é desenvolvida na época romana e trata-se de uma simplificação de mesmas proporções do dórico. A coluna dispõe de base e apresentam sete módulos de altura, o fuste é liso, sem caneluras, e o capitel simples. Coluna de Ordem Toscana Os romanos inventaram a ordem toscana que é uma versão modificadas das ordens gregas. A ordem toscana é uma versão simplificada da coluna dórica e é identificável por seu fuste simples sem ranhuras e por ter um capitel de ábaco. Coluna de Ordem Compósita As colunas da ordem compósita são uma combinação das ordens jônicas e coríntias. Pág.: 17/27
  • 18. São chamadas de compósitas porque seus capitéis possuem arabescos espirais encontrados em uma coluna jônica e porque são decoradas com folhas de acanto encontradas em uma coluna coríntia. Em relação às Colunas gregas e à Latina toscana, a papiriforme é a que apresenta as diferenças mais gritantes, pois as colunas egípcias tiram em geral suas formas das palmeiras ou dos papiros, com suas nervuras e seu movimento impetuoso para o alto (CHEVALIÉ, 2002). Capitéis de Colunas em estilo Papiriforme No R:.E:.A:.A:., por exemplo, se diz que em cada lado da entrada do templo, encostada na parede do Ocidente ficam duas colunas papiriformes, proporcionais à altura da porta, estando as mesmas situadas dentro do Templo. Coluna papiriforme em um Templo Maçônico No mesmo Rito, mas só que sendo praticado em uma Loja que esteja filiada ao GOB, as mesmas colunas encontram-se no exterior do templo ao lado da porta de entrada. Pág.: 18/27
  • 19. As colunas em estilo grego encontram-se distribuídas no interior do templo. Nos templos em que se trabalha no R:.E:.A:.A:., as mesmas fazem-se presentes sobre as mesas do Ven:. M:., do 1º Vig:. e do 2º Vig:., sendo assim distribuídas: na mesa do Venerável Mestre fica uma coluneta em estilo Dórico, na mesa do 1º Vigilante fica uma coluna em estilo Jônico e na mesa do 2º Vigilante uma em estilo Coríntio. No Grande Oriente do Brasil não se utilizam tais colunetas nas mesas do Venerável e de seus Vigilantes, mas nos demais ritos maçônicos aceitos e reconhecidos pelo Grande Oriente do Brasil elas são encontradas. Os Ritos Brasileiro e Schröeder ainda as utilizam. Adonhiramita, ao invés de se utilizar de colunas egípcias no pórtico do templo, se vale de duas colunas gregas em estilo coríntio. A Coluna toscana talvez seja a menos utilizada na decoração de Templos Maçônicos, uma vez que a única referência encontrada sobre a mesma é no R:.E:.A:.A:. praticado nas Grandes Lojas, em que se diz que ao lado do sólio devem estar presentes duas colunas deste estilo, sendo uma à direita e a outra à esquerda. Pág.: 19/27
  • 20. Na Arquitetura – edifícios, jardins, espaços urbanos, monumento erigido em cemitérios e sepulcros; - várias marcas, símbolos e suportes canônicos foram sendo deixados, ao longo dos tempos, por Arquiteto Maçons ou apenas por Pedreiros Livres, como pegadas desse tempo “intemporal” e desse espaço “atípicos”, e simultaneamente universais, que caracterizam a Augusta Ordem e a infinita cadeia de união que a forma: do Oriente ao Ocidente, do Norte ao Sul, do Zênite ao Nadir, do passado ao presente do presente ao futuro; entre o meio dia e a meia noite. Pág.: 20/27
  • 21. Museu do Louvre, em Paris, um templo maçônico? Em 6 de Maio de 1791 foi aprovado um projeto - lei determinando que o Palácio do Louvre passaria a funcionar como Museu permanente, graças às iniciativas do Marquês de Marigny, superintendente geral dos edifícios do Rei, e do seu sucessor, o Conde de Angivillier, ambos membros ativos da Franco-Maçonaria em Paris, com papel destacado na Revolução. É aqui que aparece pela primeira vez, após as reformas arquitetônicas do palácio para ser adaptado a museu, a referência singular da planta estrutural do Louvre ser idêntica à planta de uma Loja Maçônica. Isto porque o Louvre está ordenado em três partes distintas, tal qual um templo maçônico, para as quais não faltam inclusive símbolos decorativos exportados da Maçonaria. Pág.: 21/27
  • 22. Tal como um templo maçônico, que tem o formato dum duplo quadrado ou retângulo, também o Louvre possui estrutura quase retangular e reparte-se em três alas tal qual aquele está ordenado: – A Ala Richelieu, ao Norte, corresponde ao lugar dos Aprendizes. Representa o vestíbulo exterior da Loja, onde os não-iniciados são recebidos, e que é assim uma espécie de “espaço profano”, tal qual o adro das igrejas onde se reúne o povo. – A Ala Denon, ao Sul, corresponde ao lugar dos Companheiros. Representa a nave ou “espaço sagrado” da Loja, onde os iniciados se reúnem. – A Ala Sully, a Oriente, sendo o lugar dos Mestres. Expressa o centro da Loja, o “lugar secreto” correspondendo ao “Santo dos Santos” (Sanctum Sanctorum), onde os iniciadores se reúnem. A Capela de Rosslyn, ou Catedral de Rosslyn, foi construída em 1446, em Rosslyn, na Escócia. Foi fundada por William Sinclair, conde de Caithness, com o nome de Collegiate Chapel of St.Matthew. É atravessada pelo meridiano de Paris. Diz a lenda que ela foi construída pelos Cavaleiros Templários para proteger o Santo Graal, que, como se diz, está em baixo da rosa. Rosslyn é a linha rosa original, por isso a tal lenda. Foi popularizada no romance O Código da Vinci pelo autor americano Dan Brown. Pág.: 22/27
  • 23. Tem-se certeza que, no século XVIII as portas e janelas da maioria das casas de Paraty eram pintadas em branco e azul, o chamado azul hortênsia da Maçonaria Simbólica. A exemplo de Óbidos, em Portugal, que é uma cidade maçônica, também pintada de branco e azul hortênsia, Paraty foi urbanizada por Maçons. Mas a simbologia está muito mais presente em Paraty do que podemos imaginar. Outro exemplo típico é a proporção dos vãos entre as janelas, em que o segundo espaço é o dobro do primeiro, e o terceiro é a soma dos dois anteriores; Isto é, A+B=C, ou seja, a soma das partes é igual ao todo, que se resume no retângulo áureo de concepção maçônica. Até as plantas das casas, feitas na escala 1: 33.33, têm a marca da simbologia dos maçons, desta vez da Ordem Filosófica, cujo grau máximo é o de no. 33. Este número é uma referência muito forte. Paraty possui 33 quarteirões e, na Pág.: 23/27
  • 24. administração municipal da época, existia o cargo de Fiscal de Quarteirão, exercido por 33 fiscais. Este casarão, de bonito estilo arquitetônico que direciona aos estilos entre 1920 a 1930. Uma certa influência da simbologia maçônica é detectada nos detalhes arquitetônicos decorativos, da parte final superior, à esquerda, da edificação. As duas colunas que ladeiam o pequeno triângulo acima das portas. Atualmente, este edifício sedia a Secretaria de Tributação do Munícipio, e antes, sediou a Prefeitura Municipal de Mossoró RN. Pág.: 24/27
  • 25. Em 1924, passou a funcionar no prédio atual, que abrigava um amplo ambulatório de pediatria, com lactário e ala de internação para as crianças, dando origem a um hospital infantil. Logo depois, em 1939, foi inaugurado o Hospital Infantil da Gota de Leite e devido ao abandono de crianças no hospital, foi criado o Internato. Gota de Leite – Santos /SP Quinta da Regaleira – Sintra / Portugal A quinta de 4 hectares, o palácio, rodeado de luxuriantes jardins, lagos, grutas e construções enigmáticas, lugares estes que ocultam significados alquímicos, como os evocados pela a Maçonaria, os Templários e Rosa Cruz. Modela o espaço em traçados mistos, que evocam a arquitetura romântica, gótica, renascentista e manuelina. A Alquimia, a Maçonaria e os Templários, por exemplo, incorporam teorias, rituais e procedimentos herméticos que se integram no âmbito do esoterismo. Pág.: 25/27
  • 26. Na tipologia do misticismo judaico, firmado na procura de Deus e na experiência da divindade, o esoterismo baseia-se, fundamentalmente, na lei das correspondências, que visa encontrar, através do recurso à analogia, relações simbólicas entre o divino e o terreno, entre o transcendente e o imanente, entre o visível e o invisível, entre o homem e o universo. Construtor: António Augusto Carvalho Monteiro, pelo traço do arquiteto italiano Luigi Manini Quinta da Regaleira Sintra / Portugal Cemitério dos Prazeres / Lisboa – Portugal Túmulo de António Augusto Carvalho Monteiro O jazigo, localizado do lado esquerdo na alameda de quem entra no Cemitério, ocupando uma área com o lugar, o tamanho e a forma do secretário num templo maçônico referenciando a igreja como oriente, ostenta múltipla e variada simbologia. Pág.: 26/27
  • 27. A porta tem uma abelha gravada na aldraba, carregando uma caveira. A abelha, diligente e trabalhadora, representa o maçom no seu esforço organizado. O gradeamento, que podemos ver nas traseiras do jazigo, ostenta a simbologia do vinho e do pão, o espírito e o corpo. Corujas,símbolos de sabedoria ornamentam o jazigo, assim como as papoilas-dormideiras que simbolizam a morte. Hercules M. Rozo M.’. M.’. ARLS “Martim Afonso – Samaritá” – 450 (GLESP) Oriente de Santos – São Paulo Pág.: 27/27