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Recife, Agosto de 2020 - Ano V - nº 62
CH Notícias
Recife, Agosto de 2020 - Ano V - nº 62
CH Notícias
Meus queridos amigos e irmãos, estamos ainda em plena pandemia neste mês de agosto, o mês dos pais, a quem reverenciamos
e homenageamos por toda esta nossa edição.
Mas, também não há como, neste mês de agosto, não reverenciarmos a figura venerável do Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, pois
a 29 de agosto de 1831 este espírito de escol reencarnava na Terra no desempenho de uma alta missão, como o grande capitão
que comandaria o navio do movimento espírita na Pátria do Evangelho!
Mas também neste mês, em 16 de agosto de 1886, Dr. Bezerra durante uma conferência expõe publicamente, pela primeira vez,
sua fé no Espiritismo.
E coroando o mês profícuo em Bezerra, em 3 de agosto de 1995 ele assume a presidência da Federação Espírita Brasileira.
Portanto não há como não abençoarmos este mês grandioso como sendo o mês do Médico dos Pobres, do Kardec Brasileiro, do
mentor da Casa dos Humildes: Dr. Adolfo Bezerra de Menezes!
Um Beijo N’alma!
Bruno Tavares
Meus queridos amigos e irmãos, estamos ainda em plena pandemia neste mês de agosto, o mês dos pais, a quem reverenciamos
e homenageamos por toda esta nossa edição.
Mas, também não há como, neste mês de agosto, não reverenciarmos a figura venerável do Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, pois
a 29 de agosto de 1831 este espírito de escol reencarnava na Terra no desempenho de uma alta missão, como o grande capitão
que comandaria o navio do movimento espírita na Pátria do Evangelho!
Mas também neste mês, em 16 de agosto de 1886, Dr. Bezerra durante uma conferência expõe publicamente, pela primeira vez,
sua fé no Espiritismo.
E coroando o mês profícuo em Bezerra, em 3 de agosto de 1995 ele assume a presidência da Federação Espírita Brasileira.
Portanto não há como não abençoarmos este mês grandioso como sendo o mês do Médico dos Pobres, do Kardec Brasileiro, do
mentor da Casa dos Humildes: Dr. Adolfo Bezerra de Menezes!
Um Beijo N’alma!
Bruno Tavares
Leia todas as edições do CH Notícias no Blog:
blogchnoticias.blogspot.com.brCarta aos pais
Não podes viver a esmo, numa estrada indefinida.
Um pai tem obrigações das mais nobres que há na vida.
Meu irmão, em tua casa, nas ternuras dos filhinhos, personifica o
bom-senso entre os beijos e os carinhos.
(...)
Exige-se muito mais dos teus esforços no mundo, recebeste de
Jesus um dom sagrado e profundo.
Se a missão das mães terrestres é conduzir e ensinar, o teu traba-
lho é de agir no esforço de transformar.
Não olvides teus deveres na esfera da educação, fazendo de tua
casa a escola de redenção.
(..)
A tua função no lar não é somente prover, mas adotar providên-
cias, procurando esclarecer.
(...)
Luta sempre, mas se os teus não te seguirem os trilhos, esperemos
nesse Pai de que todos somos filhos.
Na pobreza ou na fortuna, esforça-te, meu amigo.
Exemplifica o trabalho e Deus estará contigo.
Pelo espírito Casimiro Cunha em Cartas do Evangelho e outros po-
emas, psicografado por Chico Xavier)
MENSAGEMMENSAGEM
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Pais – A palavra convence, o exemplo arrasta!
Ana Paula Macedo
Neste mês de Agosto, quando o dia dos pais é comemorado no Brasil, a frase de Confúcio, grande mestre da filosofia oriental,
retorna constantemente aos nossos pensamentos ante a divina missão da paternidade e o reflexo da mesma em nossas vidas.
Na história, sempre ficou na mão das mulheres, todo cuidado e criação dos filhos, sendo antigamente, muito comum os pais
serem ausentes para prover o sustento familiar.
Estereótipos foram construídos para sustentar a primeira célula social de uma humanidade ainda muito embrutecida em seus
sentimentos. A construção familiar estava calcada nos seguintes papeis: a mulher/mãe seria a responsável pelo afeto e o homem/
pai o responsável pela disciplina. À mãe eram permitidos sentimentos, ao pai era autorizada a rigidez.
E novamente ao nos debruçarmos nas histórias das civilizações percebemos que esses papéis não estavam definitivamente
estanques, tão pouco que foram suficientes para a construção de uma sociedade justa, para a construção de indivíduos saudáveis
em sua integralidade.
Sabemos que as encarnações sucedendo os gêneros, isto é, uma vida experimentando as experiências do feminino e em outro
do masculino, deveriam servir para entendermos e respeitarmos essas diferenças e crescermos com elas. Durante muito tempo
regras da sociedade e nossos próprios erros não nos permitiram viver saudavelmente essas experiências.
Com a evolução social/econômica da nossa sociedade, hoje tanto o pai como a mãe trazem o recurso financeiro para dentro do
lar, ficando também, na responsabilidade dos dois (o que sempre deveria ter sido) a criação e educação do filho. Estudando mais
a fundo o Livro dos Espíritos, podemos absorver de conhecimento na questão 208, o que os nossos irmãos iluminados elucidam:
“208. Nenhuma influência exercem os Espíritos dos pais sobre o filho depois do nascimento deste? Ao contrário: bem grande
influência exercem. Conforme já dissemos, os Espíritos têm que contribuir para o progresso uns dos outros. Pois bem, os Espíritos
dos pais têm por missão desenvolver os de seus filhos pela educação. Constitui-lhes isso uma tarefa. Tornar-se-ão culpados, se
vierem a falir no seu desempenho.”
E eis que ao adentramos em um novo milênio, e observamos uma geração de homens buscando quebrar uma cadeia de tira-
nismo e distanciamento da figura de pai.
Vemos hoje pais expressando seus sentimentos, compartilhando com carinho o papel de afetividade da mulher, apaixonados
por seus filhos e filhas e felizes pela condição de pai. Definitivamente, sinais que, sim, evoluímos como humanidade.
Reconhecemos a busca desses “novos pais” em exercer uma autoridade legítima, através de um processo de ajuda ao filho a
crescer e a amadurecer, para que chegue à autonomia sabendo que a liberdade tem um preço: a responsabilidade.
Buscam os pais dessa nova era conduzir o (a) filho(a) à auto-realização, desenvolvendo-lhe
as potencialidades, sem entretanto, exigir mais do que ele/ela possa dar, respeitando-lhe as li-
mitações. É, sobretudo, buscam ser a força moral que o pai deve ter sobre o filho, baseada na
admiração que lhe desperta, por se constituir um modelo digno de ser imitado, rejeitando a
violência e tirania.
Como nos explica Joanna de Ângelis, em seu livro. Leis Morais da Vida, “grande tarefa que se
reserva aos pais no que tange aos valores da educação, deveres que não podem ser postergados
sob pena de lamentáveis consequências. Os filhos - esse patrimônio superior que a Divindade
concede por empréstimo -, através dos liames que a consanguinidade enseja, facultam o reajus-
tamento emocional de Espíritos antipáticos entre si, a sublimação de afeições entre os que já se
amam [...]. Os deveres dos pais em relação aos filhos estão inscritos na consciência. [...]. No com-
promisso do amor, estão evidentes o companheirismo, o diálogo franco, a solidariedade, a indulgência e a energia moral de que
necessitam os filhos, no longo processo da aquisição dos valores éticos, espirituais, intelectuais e sociais. No lar, em consequência,
prossegue sendo na atualidade de fundamental importância no complexo mecanismo da educação. [...].No capítulo da liberdade,
esse fator basilar, nunca deixar esquecido o dever da responsabilidade. Liberdade de ação e responsabilidade dos atos, ajudando
no discernimento desde cedo entre o que se deve, convém e se pode realizar. [...].Os pais educam para a sociedade, quanto para
si mesmos. Examina a tua vida e dela retira as experiências com que possas brindar a tua prole. [...]. Não te poupes esforços na
educação dos filhos.” (Joanna de Ângelis, Leis morais da vida, 6. ed., p. 67-70).
Podemos entender então, o que nossa consciência sempre nos apontou, sim, somos responsáveis não somente pela saúde
física, mas a saúde mental e espiritual de nossos filhos.
E que nós possamos como cristão e espíritas reverberar esse comportamento do pai participativo, entendendo que muitos
resgastes do passado, que só são possíveis no seio familiar, estão sendo melhor tratados com essas novas práticas de amor.
Com certeza ganharemos todos!! E que possamos dizer aos pais dos nossos filhos e aos nossos filhos que serão pais, que os
mesmos são e serão co-criadores de uma nova humanidade!
“A criança é responsabilidade nossa e responderemos, ante as leis da vida, pela proteção ou pelo abandono que estejamos
devotando aos pequeninos confiados à nossa tutela temporária.” (Emmanuel, Amigo, p. 102)
ADOLFO BEZERRA DE MENEZES
“A felicidade sem lindes existe, meu filho, como decorrência do bem que fazemos, das lágrimas que enxugamos, das palavras que seme-
amos no caminho, para atapetar a senda que um dia percorreremos.” Bezerra de Menezes, no livro “O Semeador de Estrelas”, Suely Caldas
Schubert
Este ano comemora-se 120 anos de desencarnação de Bezerra de Menezes, que faleceu em 11 de abril de 1900, no Rio de
Janeiro. Esse espírito que há séculos vem devotando seu amor e conhecimentos à humanidade, sendo exemplo para muitos tra-
balhos dentro da Doutrina Espírita e patrono de diversos centros espíritas, dentre esse a nossa querida Casa dos Humildes, é o
nosso homenageado através da sua biografia.
Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti nasceu em 29 de agosto de 1831 na fazenda Santa Bárbara, no lugar chamado Riacho
das Pedras, município cearense de Riacho do Sangue, hoje Jaguaretama, estado do Ceará. Filho de Antônio Bezerra de Menezes,
capitão das antigas milícias e tenente-coronel da Guarda Nacional, e de Fabiana Cavalcanti de Albuquerque, nascida em 29 de
setembro de1791.
Desde estudante, o itinerário de Bezerra de Menezes foi muito significativo. Em 1838, no interior do Ceará, conheceu as
primeiras letras, em escola da Vila do Frade, estando à altura do saber de seu mestre em 10 meses. Já na Serra dos Martins, no
Rio Grande do Norte, para onde se transferiu em 1842 com a família, por motivo de perseguições políticas, aprendeu latim em
dois anos, a ponto de substituir o professor. Em 1846, já em Fortaleza, sob as vistas do irmão mais velho, o Dr. Manoel Soares da
Silva Bezerra, conceituado intelectual e líder católico, efetuou os estudos preparatórios, destacando-se entre os primeiros alunos
do tradicional Liceu do Ceará. Bezerra queria tornar-se médico, mas o pai, que enfrentava dificuldades financeiras, não podia
custear-lhe os estudos. Em 1851, aos 19 anos, tomou ele a iniciativa de ir para o Rio de Janeiro, a então capital do Império, a fim
de cursar medicina, levando consigo a importância de 400 mil réis, que os parentes lhe deram para ajudar na viagem. No Rio de
Janeiro, ingressou, em 1852, como praticante interno no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Para poder estudar, dava aula
de filosofia e matemática. Doutorou-se em1856 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em março de 1857, solicitou sua
admissão no Corpo de Saúde do Exército, sentando praça em 20 de fevereiro de 1858, como cirurgião tenente.
Em 6 de novembro de 1858, casou-se com a Sra. Maria Cândida de Lacerda, que desencarnou no início de 1863, deixando-lhe
um casal de filhos. Em 21 de janeiro de 1865, casou-se, em segunda núpcias, com Dona Cândida Augusta de Lacerda Machado,
irmã materna de sua primeira esposa, com quem teve sete filhos. Já em franca atividade médica, Bezerra de Menezes demons-
trava o grande coração que iria semear, até o fim do século, sobretudo entre os menos favorecidos da fortuna, o carinho, a de-
dicação e o alto valor profissional. Foi justamente o respeito e o reconhecimento de numerosos amigos que o levaram à política,
que ele, em mensagem ao deputado Freitas Nobre, seu conterrâneo e admirador, definiu como “a ciência de criar o bem de
todos”. Bezerra de Menezes atuou 30 anos na vida parlamentar. Elegeu-se vereador para Câmara Municipal do Rio de Janeiro em
1860, pelo Partido Liberal. Foi reeleito com simpatia geral para o período de 1864-1868. Não se candidatou ao exercício de 1869
a 1872. Em 1867, foi eleito deputado-geral (correspondente hoje a deputado federal) pelo Rio de Janeiro. Em 1873, após quatro
anos afastados da política, retomou suas atividades, novamente como vereador. Em 1878, com a volta dos liberais ao poder, foi
novamente eleito à Câmara dos Deputados, representando o Rio de Janeiro, cargo que exerceu até 1885, quando atingiu o fim
de suas atividades políticas.
Agora outra missão o aguardava, esta mais nobre ainda, aquela de que o incumbira Ismael, não para coroá-lo de glórias, que
perecem, mas para trazer sua mensagem à imortalidade. O Espiritismo, qual novo maná celeste, já vinha atraindo multidões de
crentes, a todos saciando na sua missão de consolador. Logo que apareceu a primeira tradução brasileira de “O Livro dos Espíri-
tos”, em 1875, foi oferecido a Bezerra de Menezes um exemplar da obra, tendo dito, ao proceder a leitura de monumental obra:
“Lia, mas não encontrava nada que fosse novo para meu espírito, entretanto tudo aquilo era novo para mim [...]. Preocupei-me
seriamente com este fato maravilhoso e a mim mesmo dizia: parece que eu era espírita inconsciente, ou mesmo, como se diz
vulgarmente, de nascença”. Mais que um adepto, Bezerra de Menezes foi um defensor e um divulgador da Doutrina Espírita. Em
1883, recrudescia, de súbito, um movimento contrário ao Espiritismo e, naquele mesmo ano, fora lançado por Augusto Elias da
Silva o “Reformador”, órgão oficial da Federação Espírita Brasileira e o periódico mais antigo do Brasil, ainda em circulação. Elias
da Silva consultava Bezerra de Menezes sobre as melhores diretrizes a seguir em defesa dos ideais espíritas. O venerável médico
aconselhava-o a contrapor-se ao ódio, o amor, e a agir com discrição, paciência e harmonia. Bezerra não ficou, porém, no conse-
lho teórico. Com as iniciais A. M., principiou a colaborar com o “Reformador”. Em 16 de agosto de 1886, aos 55 anos de idade,
Bezerra de Menezes, perante grande público, em torno de 1.500 a 2.000 pessoas, no salão de Conferência da Guarda Velha, em
longa alocução, justificou a sua opção definitiva de abraçar os princípios da consoladora doutrina.
Daí por diante Bezerra de Menezes foi o catalisador de todo o movimento espírita na Pátria do Cruzeiro, exatamente como
preconizara Ismael. Com sua cultura privilegiada, aliada ao descortino de homem público e ao inexcedível amor ao próximo,
conduziu o barco de nossa doutrina por sobreas águas atribuladas pelo iluminismo fátuo, pelo cientificismo presunçoso, que
pretendia deslustrar o grande significado da Codificação Kardequiana. Presidente da FEB em 1889, ao espinhoso cargo foi recon-
duzido em1895, quando mais se agigantava a maré da discórdia e das radicalizações nomeio espírita, nele permanecendo até
1900, quando desencarnou.
Bezerra de Menezes desencarnou em 11 de abril de 1900, às 11h30min, tendo ao lado a dedicada companheira de tantos
anos, Cândida Augusta. Por ocasião de sua morte, assim se pronunciou Leon Denis, um dos maiores discípulos de Kardec: “Quan-
do tais homens deixam de existir, enluta-se não somente o Brasil, mas os espíritas de todo o mundo”.
Inúmeros são os relatos de quantos ajudou, abrindo mão muitas vezes de seu sustento e bens, e milhares são as demonstra-
ções de carinho e afeto por todos aqueles a quem ajudou, culminando esse reconhecimento com a forma como foi recebido no
mundo espiritual, como narrou Divaldo Franco à Suely Caldas Schubert no livro semeador de estrelas.
A personalidade que conhecemos como Bezerra de Menezes, em quem se realizaram as virtudes da humildade, desapego e
simplicidade, já vinha sendo trabalhada no seu íntimo há milênios, pois, as virtudes somente se consolidam com o exercício, a
repetição, a impregnação, a troca dos valores do “homem velho” pelos do “homem novo”, ou sejam, as coisas e interesses do
mundo material vão sendo substituídas pelas coisas e interesses do mundo espiritual, o que demanda esforço de milênios.
Informam os amigos Espirituais como Eurípedes Barsanulfo, na obra A grande espera, psicografada pela médium Corina No-
velino, que o espírito de Bezerra de Menezes já participava do grande projeto da vinda de Jesus, como Lisandro, um sábio ancião
ligado aos essênios, que conheceu Jesus em sua adolescência e que preparava os jovens para seguir o caminho traçado pelo
Divino Mestre. Dessa leitura, vemos que a grandeza desse espírito vem de encarnações ainda mais pretéritas...
Já Emmanuel, no livro Ave Cristo, psicografado por Chico Xavier, nos revela mais duas encarnações de Bezerra de Menezes:
como Quinto Varro (irmão Corvino), para converter seu filho Taciano, e posteriormente como Quinto Celso.
E o próprio Bezerra de Menezes, através de Chico Xavier na obra “História da Destruição da Casa dos Benefícios”, nos revela
outra das suas encarnações, agora no século V, como Irmão Parmênio, onde, como as suas outras vidas, mais uma vez é martiriza-
do. Irmão Parmênio, que, em idade avançada é abandonado pela família anticristã, construíra o recanto a que chamava Casa dos
Benefícios, para melhor cumprir os seus deveres de homem, cujo coração se represara dos ensinos do Divino Mestre, abrigando
sofredores de qualquer procedência.
Por sua nobre trajetória terrena, após 50 anos do seu desencarne, foi informado por Celina, que Maria o chamaria a uma tarefa
maior em esferas mais evoluídas, no entanto, apesar de emocionado com a deferência de Maria Santíssima, suplica a continuar
próximo a Terra, ajudando aos irmãos deste orbe. Pedido concedido pela Mãe de Jesus, que assim o respondeu: “Que sim, que
Bezerra ficasse no seu Posto o tempo que quisesse e sempre sob suas bênçãos!” (em Lindos casos de Bezerra de Menezes por
Ramiro Gama).
Pesquisa realizada por Ana Paula Macedo
Fonte:
www.febnet.org.br
www.mundoespirita.com.br
A Salvação Inesperada
Num país europeu, certa tarde, muito chuvosa, um maquinista, cheio de fé em Deus, começando a acionar a locomotiva com
o trem repleto de passageiros para longa viagem, fixou o céu escuro e repetiu, com muito sentimento, a oração dominical. O
comboio percorreu léguas e léguas, dentro das trevas densas, quando, alta noite, ele viu, à luz do farol aceso, alguns sinais que
lhe pareceram feitos pela sombra de dois braços angustiados a lhe pedirem atenção e socorro. Emocionado, fez o trem parar,
de repente, e, seguido de muitos viajantes, correu pelos trilhos de ferro, procurando verificar se estavam ameaçados de algum
perigo. Depois de alguns passos, foram surpreendidos por gigantesca inundação que, invadindo a terra com violência, destruíra a
ponte que o comboio deveria atravessar. O trem fora salvo, milagrosamente. Tomados de infinita alegria, o maquinista e os viajo-
res procuraram a pessoa que lhes fornecera o aviso salvador, mas ninguém aparecia. Intrigados, continuaram na busca, quando
encontraram no chão um grande morcego agonizante, O enorme voador batera as asas, à frente do farol, em forma de dois bra-
ços agitados, e caíra sob as engrenagens. O maquinista retirou-o com cuidado e carinho, mostrou-o aos passageiros assombrados
e contou como orara, ardentemente, invocando a proteção de Deus, antes de partir. E, ali mesmo, ajoelhou-se, ante o morcego
que acabava de morrer, exclamando em alta voz:
– Pai Nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome, venha a nós o teu reino,
seja feita a tua vontade, assim na Terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-
nos hoje, perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores,
não nos deixes cair em tentação e livra-nos do mal, porque teu é o reino, o poder e a
glória para sempre. Assim seja.
Quando acabou de orar, grande quietude reinava na paisagem. Todos os passageiros,
crentes e descrentes, estavam também ajoelhados, repetindo a prece com amoroso res-
peito. Alguns choravam de emoção e reconhecimento, agradecendo ao Pai Celestial, que
lhes salvara a vida, por intermédio de um animal que infunde tanto pavor às criaturas
humanas. E até a chuva parara de cair, como se o céu silencioso estivesse igualmente
acompanhando a sublime oração.
Fonte: Livro PAI NOSSO - Francisco Cândido Xavier pelo Espírito Meimei – Item nº 39
Pesquisa realizada por Mônica Porto
Imagem captada da internet
ORFANDADE
	 Uma das grandes crises que estamos enfrentando em nossa realidade é a orfandade. Órfão é a criança que perdeu 1
de seus pais, os dois ou mais recentemente órfão de pais vivos. No Brasil chegam a 3,7 milhões, segundo a UNICEF angariando
a nona posição dentre as nações em desenvolvimento com o maior número de órfãos no mundo. Esses números são subesti-
mados, pois não contemplam as crianças que vivem nas ruas, as vítimas do trabalho infantil ou exploração sexual. Tema grave e
assustador no tocante ao desenvolvimento de uma sociedade que irá acolher uma outra sociedade que envelhece e necessita de
cuidados.
	 Todo alicerce construído para formação da personalidade tem como base o amor no seio familiar. As descendências dos
pais não atestam o caráter definitivo da formação, pais bons, podem gerar filhos ruins e o contrário também é comprovado. Cada
indivíduo é um espírito único que deverá caminhar na sua evolução de maneira pessoal e intransferível. As características morais
e amorais não passam para a descendência e por afinidade ou necessidade nascemos no seio da família que precisamos.
	 A responsabilidade das famílias em educar seus filhos para o progresso é determinada bem antes de nossa presença
material. Os órfãos de pais vivos carregam essa falha por não obediência dos pais a esse preceito. No Evangelho Segundo o Espiri-
tismo essa responsabilidade é bem explicitada quando nos fala que esses pais são infelizes com seus filhos, porque não lhes com-
bateram desde o princípio as más tendências! Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os gérmens do
orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do coração.
Essa modalidade de orfandade está crescendo assustadoramente na atualidade, pais que se isolam sufocados no trabalho
excessivo e sem tempo para as vicissitudes do lar, mães, por vezes, dispersas em suas tarefas relegando seu posto a outrem que
não satisfaz esse lugar. São os órfãos do nosso milênio, sem parâmetros e sem freios que se esbarram mais tardiamente na dro-
gadição, depressão e suicídio.
	 Poderemos classificar em órfãos diretos aqueles que perderam um ou os dois pais, para esses, a benevolência alheia será
seu determinante. Atualmente 8.540 é o número de crianças e adolescentes cadastrados no Cadastro Nacional de Adoção (CNA),
número relativamente expressivo de crianças aguardando que o amor lhes salve.
	 Adotar, seria o imperioso remédio para esse mal, embalar no seio o filho alheio sem receio, como disse Amália Rodrigues
é o meio pelo qual pularemos etapas em nossa evolução apoiados na vara do amor. Não falo das crianças sadias a espera de pais,
como nos contos e pensados nas nossas fantasias, falo de crianças vulneráveis, filhas da violência doméstica, órfãs dos feminicí-
dios, as sofridas do abuso físico e sexual, aquelas arrancadas do miserável cubículo no qual se abatiam e aquelas deficientes rele-
gadas como fardo. As vítimas dos pais aidéticos, que de sua importância, mereceu menção em documento da ONU por meio da
UNGASS (United Nations General Assembly Special Session on HIV/AIDS), a Declaração de Compromisso que definiu um conjunto
de metas e indicadores para que os países implementassem políticas e estabeleceu uma sistemática de avaliação e monitora-
mento da epidemia da SIDA. Essas crianças são coroadas com toda problemática psicológica e sentimental obstaculizando esse
ingresso nas famílias. 	
Amparar nos cuidados, na atenção e na responsabilidade, enxergando o filho como um depositário de cuidados e ensinos,
vislumbrando o adulto cidadão, é condição imperiosa de nossa escolha como pais. Coragem para abraçar a missão tão nobre nos
confiada para não nos tornarmos comprometidos na não formação e não evolução de nossos irmãos de caminhada, confiados
aos nossos cuidados.
	 Que a orfandade seja uma palavra mal dita, mal pensada e a exemplo do Cristo que recomendou a Maria de Magdala,
que não poderia ser mãe, amar e adotar os que não lhes pertencia ....vai, Maria!... Sacrifica-te e ama sempre. Longo é o caminho,
difícil a jornada, estreita a porta; mas, a fé remove os obstáculos...
Guttemberg A. C. Cruz
PRECE
Chico Xavier
SENHOR !
Nesta hora em que todos procuramos um caminho de paz e
amor para viver e conviver e também para sobreviver às
nossas próprias dificuldades, nós Te rogamos apoio.
Rogamos, Amado Jesus, que nos abençoes e conserva-nos
na fé viva em Ti. Não nos deixes o coração tresmalhado nas
vacilações do caminho terrestre ou na agressividade
exagerada que tantas vezes nos surpreendem depois da
infância e da adolescência, nas quais aprendemos a pedir-
Te a bênção no colo de nossas mães!
Disseste-nos que aqueles que não se fizerem crianças não
serão dignos do Reino de Deus. Faze-nos, pois, simples de
coração! Ajuda-nos a considerar que precisamos trabalhar
uns pelos outros. Que todos somos chamados para nos tole-
rarmos reciprocamente em nossas dificuldades e problemas, a fim de que a nossa vida possa produzir paz, luz,
amor e alegria, no progresso a que estamos destinados por Ti, em nome do nosso Pai Supremo!
Ampara-nos! Que nossos templos dedicados à Tua memória, seja qual for a faixa de conhecimento e venera-
ção em que nos expressamos, sejam preservados, agora e no futuro, afim de que, por eles e com eles, venhamos
a construir, na Terra, a nossa felicidade imortal.
Fonte: Livro “Preces e Orações” – Chico Xavier
Imagem extraída da internet
Pesquisa Mônica Porto
DEUS
Na primeira questão do Livro dos Espíritos Kardec indaga: “Que é Deus?”, obtendo a seguinte resposta: “Deus é a inteligência
suprema, causa primária de todas as coisas.” Ao analisar-se a profundidade do questionamento e do ensinamento trazido pela
espiritualidade, percebe-se que Kardec procedeu com uma clareza e intuição impecáveis, desconstruindo o pensamento de Deus
como um “homem”, pensamento esse enraizado desde a infância da humanidade. No que concerne à resposta, a espiritualidade
sintetiza com simplicidade que Deus é o criador, é o Pai. Levando-nos a reflexão de que somos todos filhos de Deus.
Em outra obra, de caráter fundamental ao estudantes do Espiritismo - O Consolador, na questão 302 indagou-se a Emmanuel
como compreender a afirmativa de Jesus aos judeus: - “Sois deuses”?, ao que ele responde: “ - Em todo homem repousa a
partícula da divindade do Criador, com a qual pode a criatura terrestre participar dos poderes sagrados da Criação. O Espírito
encarnado ainda não ponderou devidamente o conjunto de possibilidades divinas guardadas em suas mãos, dons sagrados
tantas vezes convertidos em elementos de ruína e destruição. Entretanto, os poucos que sabem crescer na sua divindade,
pela exemplificação e pelo ensinamento, são cognominados santos e heróis, por afirmarem a sua condição espiritual, sendo
justo que todas as criaturas procurem alcançar esses valores, desenvolvendo para o bem e para a luz a sua natureza divina.”
Poder-se-ia enumerar os bons exemplos e os heróis que já passaram pela Terra e deixaram sua existência para nos inspirarem,
contudo, a reflexão que queremos chegar é a seguinte: por sermos todos criados por Deus, trazemos em nós sua essência! E com
o espiritismo passamos a compreender que somos responsáveis pela nossa caminhada evolutiva, buscando nos elevar acima de
sentimentos de culpa pelas faltas cometidas e agir como portadores conscientes dessa essência divina.
Assim sendo, no mês em que se homenageiam os pais encarnados, que nos guiam e orientam em nossas passagens pela es-
cola do mundo material, não se poderia deixar de homenagear também nosso Pai Celestial, onipotente e onipresente em nossa
existência enquanto ser integral! Que sejamos mais gratos por termos sido criados, que possamos cada vez mais perceber as
oportunidades de exercitar essa “divindade” a cada instante de nossa existência, que possamos aprender o verdadeiro sentido
do amor, para assim nos tornarmos o bom exemplo ao nosso próximo!
Ingrid Cavalcanti
Bibliografia do Pentateuco
05 livros fundamentais na Doutrina Espírita
Por Allan Kardec
Bruno Tavares Expositor Espírita
www.blogdobrunotavares.wordpress.com
Associação Espírita Casa dos Humildes
www.casadoshumildes.com
Presidente: Ivaneide Amorim.
Vice-Presidente: Iale de Oliveira.
Deptº de Divulgação Doutrinária: Bruno Tavares.
Deptº de Mediúnico: Amaro Carvalho.
Edição: Ana Paula Macedo, Bruno Tavares, Gut-
temberg Cruz e Mônica Porto.
Projeto Gráfico: Ingrid Cavalcanti.
EXPEDIENTE
CH Notícias
Nº 62 – Circulação mensal
Distribuição on-line
Recife-PE, 23/Agosto/2020
CONTATO
Rua Henrique Machado, nº 110
Casa Forte - Recife/PE
(81) 30485922
casadoshumildes.com
blogchnoticias.blogspot.com.br
chnoticias@yahoo.com.br
chnoticias2015@gmail.com
O conteúdo e linguagem vibrante destas sublimes mensagens faz lembrar,
com perfeição, a boa nova de Cristo.
Ao adentrar estas páginas, mergulha-se fundo na grandeza espiritual univer-
sal, fortalecendo a fé com esperança de alcançar um futuro de paz, amor e
fraternidade entre os homens. Instruções que transcendem as expectativas,
porque falam à alma e ao coração.
A segunda parte é composta por detalhada biografia de Pietro Ubaldi escrita
por José Amaral, amigo e confidente do autor durante seus últimos vinte
anos de vida neste mundo. Nela, se conhece a trajetória singular de um ho-
mem que viveu para amar ao próximo e servir à humanidade.
De Bezerra de Menezes Para Você é uma coletânea mediúnica, apresentan-
do mensagens e orientações sempre oportunas, extraídas de diversos livros
psicografados pelo médium Divaldo Pereira Franco.
Falando como um pai que anseia pela felicidade de seus filhos, Dr. Bezerra
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Campanha do Quilo Boa vontade e tolerância. Todos os domingos – 8 h.
Evangelização Infanto-Juvenil
Habilidades na área de educação e de ativi-
dades lúdicas. Boa interação com crianças
e jovens.
Domingo – 16 h.
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públicas;
Terças, Quartas e Sextas após as reuniões;
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Ter feito o curso de passes e ser doutrina-
dor.
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próximo.
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Instrutor e dirigente de reunião
Ter feito os cursos básicos e de passes. Para
instrutor, experiência e comunicação.
Nos dias de curso e de reunião no auditó-
rio.
Assistência às vovozinhas da Casa
dos Humildes
Formação na área da saúde. Para lazer,
nenhum requisito.
De acordo com a disponibilidade.
Biblioteca e Livraria Ser trabalhador da Casa Antes das reuniões públicas.
TI e eletroeletrônicos, manutenção Habilidade na área e vontade de aprender. Antes das reuniões públicas.
Durante a corrente pandemia, em 2020, as reuniões públicas estarão sendo realizadas online pelo Canal Associação Espírita Casa dos Hu-
mildes - no YouTube. Acesse: <https://www.youtube.com/channel/UC00-dTR-57uAcBHFeCpAyRg>
SUSPENSAS ATÉ AVALIAÇÃO DE RETORNO PRESENCIAL PELA DIRETORIA DA CH
Cursos presenciais suspensos. Aulas ofertadas online para os trabalhadores do centro.

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Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
 

Edição n. 63 do CH Noticias - Agosto/2020

  • 1. Recife, Agosto de 2020 - Ano V - nº 62 CH Notícias Recife, Agosto de 2020 - Ano V - nº 62 CH Notícias Meus queridos amigos e irmãos, estamos ainda em plena pandemia neste mês de agosto, o mês dos pais, a quem reverenciamos e homenageamos por toda esta nossa edição. Mas, também não há como, neste mês de agosto, não reverenciarmos a figura venerável do Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, pois a 29 de agosto de 1831 este espírito de escol reencarnava na Terra no desempenho de uma alta missão, como o grande capitão que comandaria o navio do movimento espírita na Pátria do Evangelho! Mas também neste mês, em 16 de agosto de 1886, Dr. Bezerra durante uma conferência expõe publicamente, pela primeira vez, sua fé no Espiritismo. E coroando o mês profícuo em Bezerra, em 3 de agosto de 1995 ele assume a presidência da Federação Espírita Brasileira. Portanto não há como não abençoarmos este mês grandioso como sendo o mês do Médico dos Pobres, do Kardec Brasileiro, do mentor da Casa dos Humildes: Dr. Adolfo Bezerra de Menezes! Um Beijo N’alma! Bruno Tavares Meus queridos amigos e irmãos, estamos ainda em plena pandemia neste mês de agosto, o mês dos pais, a quem reverenciamos e homenageamos por toda esta nossa edição. Mas, também não há como, neste mês de agosto, não reverenciarmos a figura venerável do Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, pois a 29 de agosto de 1831 este espírito de escol reencarnava na Terra no desempenho de uma alta missão, como o grande capitão que comandaria o navio do movimento espírita na Pátria do Evangelho! Mas também neste mês, em 16 de agosto de 1886, Dr. Bezerra durante uma conferência expõe publicamente, pela primeira vez, sua fé no Espiritismo. E coroando o mês profícuo em Bezerra, em 3 de agosto de 1995 ele assume a presidência da Federação Espírita Brasileira. Portanto não há como não abençoarmos este mês grandioso como sendo o mês do Médico dos Pobres, do Kardec Brasileiro, do mentor da Casa dos Humildes: Dr. Adolfo Bezerra de Menezes! Um Beijo N’alma! Bruno Tavares Leia todas as edições do CH Notícias no Blog: blogchnoticias.blogspot.com.brCarta aos pais Não podes viver a esmo, numa estrada indefinida. Um pai tem obrigações das mais nobres que há na vida. Meu irmão, em tua casa, nas ternuras dos filhinhos, personifica o bom-senso entre os beijos e os carinhos. (...) Exige-se muito mais dos teus esforços no mundo, recebeste de Jesus um dom sagrado e profundo. Se a missão das mães terrestres é conduzir e ensinar, o teu traba- lho é de agir no esforço de transformar. Não olvides teus deveres na esfera da educação, fazendo de tua casa a escola de redenção. (..) A tua função no lar não é somente prover, mas adotar providên- cias, procurando esclarecer. (...) Luta sempre, mas se os teus não te seguirem os trilhos, esperemos nesse Pai de que todos somos filhos. Na pobreza ou na fortuna, esforça-te, meu amigo. Exemplifica o trabalho e Deus estará contigo. Pelo espírito Casimiro Cunha em Cartas do Evangelho e outros po- emas, psicografado por Chico Xavier) MENSAGEMMENSAGEM Pág 01 Pág 01 Pág 02 Pág 03 Pág 04 Pág 05 Pág 05 Pág 06 Pág 06 Pág 07 Pág 08
  • 2. Pais – A palavra convence, o exemplo arrasta! Ana Paula Macedo Neste mês de Agosto, quando o dia dos pais é comemorado no Brasil, a frase de Confúcio, grande mestre da filosofia oriental, retorna constantemente aos nossos pensamentos ante a divina missão da paternidade e o reflexo da mesma em nossas vidas. Na história, sempre ficou na mão das mulheres, todo cuidado e criação dos filhos, sendo antigamente, muito comum os pais serem ausentes para prover o sustento familiar. Estereótipos foram construídos para sustentar a primeira célula social de uma humanidade ainda muito embrutecida em seus sentimentos. A construção familiar estava calcada nos seguintes papeis: a mulher/mãe seria a responsável pelo afeto e o homem/ pai o responsável pela disciplina. À mãe eram permitidos sentimentos, ao pai era autorizada a rigidez. E novamente ao nos debruçarmos nas histórias das civilizações percebemos que esses papéis não estavam definitivamente estanques, tão pouco que foram suficientes para a construção de uma sociedade justa, para a construção de indivíduos saudáveis em sua integralidade. Sabemos que as encarnações sucedendo os gêneros, isto é, uma vida experimentando as experiências do feminino e em outro do masculino, deveriam servir para entendermos e respeitarmos essas diferenças e crescermos com elas. Durante muito tempo regras da sociedade e nossos próprios erros não nos permitiram viver saudavelmente essas experiências. Com a evolução social/econômica da nossa sociedade, hoje tanto o pai como a mãe trazem o recurso financeiro para dentro do lar, ficando também, na responsabilidade dos dois (o que sempre deveria ter sido) a criação e educação do filho. Estudando mais a fundo o Livro dos Espíritos, podemos absorver de conhecimento na questão 208, o que os nossos irmãos iluminados elucidam: “208. Nenhuma influência exercem os Espíritos dos pais sobre o filho depois do nascimento deste? Ao contrário: bem grande influência exercem. Conforme já dissemos, os Espíritos têm que contribuir para o progresso uns dos outros. Pois bem, os Espíritos dos pais têm por missão desenvolver os de seus filhos pela educação. Constitui-lhes isso uma tarefa. Tornar-se-ão culpados, se vierem a falir no seu desempenho.” E eis que ao adentramos em um novo milênio, e observamos uma geração de homens buscando quebrar uma cadeia de tira- nismo e distanciamento da figura de pai. Vemos hoje pais expressando seus sentimentos, compartilhando com carinho o papel de afetividade da mulher, apaixonados por seus filhos e filhas e felizes pela condição de pai. Definitivamente, sinais que, sim, evoluímos como humanidade. Reconhecemos a busca desses “novos pais” em exercer uma autoridade legítima, através de um processo de ajuda ao filho a crescer e a amadurecer, para que chegue à autonomia sabendo que a liberdade tem um preço: a responsabilidade. Buscam os pais dessa nova era conduzir o (a) filho(a) à auto-realização, desenvolvendo-lhe as potencialidades, sem entretanto, exigir mais do que ele/ela possa dar, respeitando-lhe as li- mitações. É, sobretudo, buscam ser a força moral que o pai deve ter sobre o filho, baseada na admiração que lhe desperta, por se constituir um modelo digno de ser imitado, rejeitando a violência e tirania. Como nos explica Joanna de Ângelis, em seu livro. Leis Morais da Vida, “grande tarefa que se reserva aos pais no que tange aos valores da educação, deveres que não podem ser postergados sob pena de lamentáveis consequências. Os filhos - esse patrimônio superior que a Divindade concede por empréstimo -, através dos liames que a consanguinidade enseja, facultam o reajus- tamento emocional de Espíritos antipáticos entre si, a sublimação de afeições entre os que já se amam [...]. Os deveres dos pais em relação aos filhos estão inscritos na consciência. [...]. No com- promisso do amor, estão evidentes o companheirismo, o diálogo franco, a solidariedade, a indulgência e a energia moral de que necessitam os filhos, no longo processo da aquisição dos valores éticos, espirituais, intelectuais e sociais. No lar, em consequência, prossegue sendo na atualidade de fundamental importância no complexo mecanismo da educação. [...].No capítulo da liberdade, esse fator basilar, nunca deixar esquecido o dever da responsabilidade. Liberdade de ação e responsabilidade dos atos, ajudando no discernimento desde cedo entre o que se deve, convém e se pode realizar. [...].Os pais educam para a sociedade, quanto para si mesmos. Examina a tua vida e dela retira as experiências com que possas brindar a tua prole. [...]. Não te poupes esforços na educação dos filhos.” (Joanna de Ângelis, Leis morais da vida, 6. ed., p. 67-70). Podemos entender então, o que nossa consciência sempre nos apontou, sim, somos responsáveis não somente pela saúde física, mas a saúde mental e espiritual de nossos filhos. E que nós possamos como cristão e espíritas reverberar esse comportamento do pai participativo, entendendo que muitos resgastes do passado, que só são possíveis no seio familiar, estão sendo melhor tratados com essas novas práticas de amor. Com certeza ganharemos todos!! E que possamos dizer aos pais dos nossos filhos e aos nossos filhos que serão pais, que os mesmos são e serão co-criadores de uma nova humanidade! “A criança é responsabilidade nossa e responderemos, ante as leis da vida, pela proteção ou pelo abandono que estejamos devotando aos pequeninos confiados à nossa tutela temporária.” (Emmanuel, Amigo, p. 102)
  • 3. ADOLFO BEZERRA DE MENEZES “A felicidade sem lindes existe, meu filho, como decorrência do bem que fazemos, das lágrimas que enxugamos, das palavras que seme- amos no caminho, para atapetar a senda que um dia percorreremos.” Bezerra de Menezes, no livro “O Semeador de Estrelas”, Suely Caldas Schubert Este ano comemora-se 120 anos de desencarnação de Bezerra de Menezes, que faleceu em 11 de abril de 1900, no Rio de Janeiro. Esse espírito que há séculos vem devotando seu amor e conhecimentos à humanidade, sendo exemplo para muitos tra- balhos dentro da Doutrina Espírita e patrono de diversos centros espíritas, dentre esse a nossa querida Casa dos Humildes, é o nosso homenageado através da sua biografia. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti nasceu em 29 de agosto de 1831 na fazenda Santa Bárbara, no lugar chamado Riacho das Pedras, município cearense de Riacho do Sangue, hoje Jaguaretama, estado do Ceará. Filho de Antônio Bezerra de Menezes, capitão das antigas milícias e tenente-coronel da Guarda Nacional, e de Fabiana Cavalcanti de Albuquerque, nascida em 29 de setembro de1791. Desde estudante, o itinerário de Bezerra de Menezes foi muito significativo. Em 1838, no interior do Ceará, conheceu as primeiras letras, em escola da Vila do Frade, estando à altura do saber de seu mestre em 10 meses. Já na Serra dos Martins, no Rio Grande do Norte, para onde se transferiu em 1842 com a família, por motivo de perseguições políticas, aprendeu latim em dois anos, a ponto de substituir o professor. Em 1846, já em Fortaleza, sob as vistas do irmão mais velho, o Dr. Manoel Soares da Silva Bezerra, conceituado intelectual e líder católico, efetuou os estudos preparatórios, destacando-se entre os primeiros alunos do tradicional Liceu do Ceará. Bezerra queria tornar-se médico, mas o pai, que enfrentava dificuldades financeiras, não podia custear-lhe os estudos. Em 1851, aos 19 anos, tomou ele a iniciativa de ir para o Rio de Janeiro, a então capital do Império, a fim de cursar medicina, levando consigo a importância de 400 mil réis, que os parentes lhe deram para ajudar na viagem. No Rio de Janeiro, ingressou, em 1852, como praticante interno no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Para poder estudar, dava aula de filosofia e matemática. Doutorou-se em1856 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em março de 1857, solicitou sua admissão no Corpo de Saúde do Exército, sentando praça em 20 de fevereiro de 1858, como cirurgião tenente. Em 6 de novembro de 1858, casou-se com a Sra. Maria Cândida de Lacerda, que desencarnou no início de 1863, deixando-lhe um casal de filhos. Em 21 de janeiro de 1865, casou-se, em segunda núpcias, com Dona Cândida Augusta de Lacerda Machado, irmã materna de sua primeira esposa, com quem teve sete filhos. Já em franca atividade médica, Bezerra de Menezes demons- trava o grande coração que iria semear, até o fim do século, sobretudo entre os menos favorecidos da fortuna, o carinho, a de- dicação e o alto valor profissional. Foi justamente o respeito e o reconhecimento de numerosos amigos que o levaram à política, que ele, em mensagem ao deputado Freitas Nobre, seu conterrâneo e admirador, definiu como “a ciência de criar o bem de todos”. Bezerra de Menezes atuou 30 anos na vida parlamentar. Elegeu-se vereador para Câmara Municipal do Rio de Janeiro em 1860, pelo Partido Liberal. Foi reeleito com simpatia geral para o período de 1864-1868. Não se candidatou ao exercício de 1869 a 1872. Em 1867, foi eleito deputado-geral (correspondente hoje a deputado federal) pelo Rio de Janeiro. Em 1873, após quatro anos afastados da política, retomou suas atividades, novamente como vereador. Em 1878, com a volta dos liberais ao poder, foi novamente eleito à Câmara dos Deputados, representando o Rio de Janeiro, cargo que exerceu até 1885, quando atingiu o fim de suas atividades políticas. Agora outra missão o aguardava, esta mais nobre ainda, aquela de que o incumbira Ismael, não para coroá-lo de glórias, que perecem, mas para trazer sua mensagem à imortalidade. O Espiritismo, qual novo maná celeste, já vinha atraindo multidões de crentes, a todos saciando na sua missão de consolador. Logo que apareceu a primeira tradução brasileira de “O Livro dos Espíri- tos”, em 1875, foi oferecido a Bezerra de Menezes um exemplar da obra, tendo dito, ao proceder a leitura de monumental obra: “Lia, mas não encontrava nada que fosse novo para meu espírito, entretanto tudo aquilo era novo para mim [...]. Preocupei-me seriamente com este fato maravilhoso e a mim mesmo dizia: parece que eu era espírita inconsciente, ou mesmo, como se diz vulgarmente, de nascença”. Mais que um adepto, Bezerra de Menezes foi um defensor e um divulgador da Doutrina Espírita. Em 1883, recrudescia, de súbito, um movimento contrário ao Espiritismo e, naquele mesmo ano, fora lançado por Augusto Elias da Silva o “Reformador”, órgão oficial da Federação Espírita Brasileira e o periódico mais antigo do Brasil, ainda em circulação. Elias da Silva consultava Bezerra de Menezes sobre as melhores diretrizes a seguir em defesa dos ideais espíritas. O venerável médico aconselhava-o a contrapor-se ao ódio, o amor, e a agir com discrição, paciência e harmonia. Bezerra não ficou, porém, no conse- lho teórico. Com as iniciais A. M., principiou a colaborar com o “Reformador”. Em 16 de agosto de 1886, aos 55 anos de idade, Bezerra de Menezes, perante grande público, em torno de 1.500 a 2.000 pessoas, no salão de Conferência da Guarda Velha, em longa alocução, justificou a sua opção definitiva de abraçar os princípios da consoladora doutrina. Daí por diante Bezerra de Menezes foi o catalisador de todo o movimento espírita na Pátria do Cruzeiro, exatamente como preconizara Ismael. Com sua cultura privilegiada, aliada ao descortino de homem público e ao inexcedível amor ao próximo, conduziu o barco de nossa doutrina por sobreas águas atribuladas pelo iluminismo fátuo, pelo cientificismo presunçoso, que pretendia deslustrar o grande significado da Codificação Kardequiana. Presidente da FEB em 1889, ao espinhoso cargo foi recon- duzido em1895, quando mais se agigantava a maré da discórdia e das radicalizações nomeio espírita, nele permanecendo até 1900, quando desencarnou. Bezerra de Menezes desencarnou em 11 de abril de 1900, às 11h30min, tendo ao lado a dedicada companheira de tantos anos, Cândida Augusta. Por ocasião de sua morte, assim se pronunciou Leon Denis, um dos maiores discípulos de Kardec: “Quan- do tais homens deixam de existir, enluta-se não somente o Brasil, mas os espíritas de todo o mundo”.
  • 4. Inúmeros são os relatos de quantos ajudou, abrindo mão muitas vezes de seu sustento e bens, e milhares são as demonstra- ções de carinho e afeto por todos aqueles a quem ajudou, culminando esse reconhecimento com a forma como foi recebido no mundo espiritual, como narrou Divaldo Franco à Suely Caldas Schubert no livro semeador de estrelas. A personalidade que conhecemos como Bezerra de Menezes, em quem se realizaram as virtudes da humildade, desapego e simplicidade, já vinha sendo trabalhada no seu íntimo há milênios, pois, as virtudes somente se consolidam com o exercício, a repetição, a impregnação, a troca dos valores do “homem velho” pelos do “homem novo”, ou sejam, as coisas e interesses do mundo material vão sendo substituídas pelas coisas e interesses do mundo espiritual, o que demanda esforço de milênios. Informam os amigos Espirituais como Eurípedes Barsanulfo, na obra A grande espera, psicografada pela médium Corina No- velino, que o espírito de Bezerra de Menezes já participava do grande projeto da vinda de Jesus, como Lisandro, um sábio ancião ligado aos essênios, que conheceu Jesus em sua adolescência e que preparava os jovens para seguir o caminho traçado pelo Divino Mestre. Dessa leitura, vemos que a grandeza desse espírito vem de encarnações ainda mais pretéritas... Já Emmanuel, no livro Ave Cristo, psicografado por Chico Xavier, nos revela mais duas encarnações de Bezerra de Menezes: como Quinto Varro (irmão Corvino), para converter seu filho Taciano, e posteriormente como Quinto Celso. E o próprio Bezerra de Menezes, através de Chico Xavier na obra “História da Destruição da Casa dos Benefícios”, nos revela outra das suas encarnações, agora no século V, como Irmão Parmênio, onde, como as suas outras vidas, mais uma vez é martiriza- do. Irmão Parmênio, que, em idade avançada é abandonado pela família anticristã, construíra o recanto a que chamava Casa dos Benefícios, para melhor cumprir os seus deveres de homem, cujo coração se represara dos ensinos do Divino Mestre, abrigando sofredores de qualquer procedência. Por sua nobre trajetória terrena, após 50 anos do seu desencarne, foi informado por Celina, que Maria o chamaria a uma tarefa maior em esferas mais evoluídas, no entanto, apesar de emocionado com a deferência de Maria Santíssima, suplica a continuar próximo a Terra, ajudando aos irmãos deste orbe. Pedido concedido pela Mãe de Jesus, que assim o respondeu: “Que sim, que Bezerra ficasse no seu Posto o tempo que quisesse e sempre sob suas bênçãos!” (em Lindos casos de Bezerra de Menezes por Ramiro Gama). Pesquisa realizada por Ana Paula Macedo Fonte: www.febnet.org.br www.mundoespirita.com.br A Salvação Inesperada Num país europeu, certa tarde, muito chuvosa, um maquinista, cheio de fé em Deus, começando a acionar a locomotiva com o trem repleto de passageiros para longa viagem, fixou o céu escuro e repetiu, com muito sentimento, a oração dominical. O comboio percorreu léguas e léguas, dentro das trevas densas, quando, alta noite, ele viu, à luz do farol aceso, alguns sinais que lhe pareceram feitos pela sombra de dois braços angustiados a lhe pedirem atenção e socorro. Emocionado, fez o trem parar, de repente, e, seguido de muitos viajantes, correu pelos trilhos de ferro, procurando verificar se estavam ameaçados de algum perigo. Depois de alguns passos, foram surpreendidos por gigantesca inundação que, invadindo a terra com violência, destruíra a ponte que o comboio deveria atravessar. O trem fora salvo, milagrosamente. Tomados de infinita alegria, o maquinista e os viajo- res procuraram a pessoa que lhes fornecera o aviso salvador, mas ninguém aparecia. Intrigados, continuaram na busca, quando encontraram no chão um grande morcego agonizante, O enorme voador batera as asas, à frente do farol, em forma de dois bra- ços agitados, e caíra sob as engrenagens. O maquinista retirou-o com cuidado e carinho, mostrou-o aos passageiros assombrados e contou como orara, ardentemente, invocando a proteção de Deus, antes de partir. E, ali mesmo, ajoelhou-se, ante o morcego que acabava de morrer, exclamando em alta voz: – Pai Nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome, venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na Terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá- nos hoje, perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores, não nos deixes cair em tentação e livra-nos do mal, porque teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Assim seja. Quando acabou de orar, grande quietude reinava na paisagem. Todos os passageiros, crentes e descrentes, estavam também ajoelhados, repetindo a prece com amoroso res- peito. Alguns choravam de emoção e reconhecimento, agradecendo ao Pai Celestial, que lhes salvara a vida, por intermédio de um animal que infunde tanto pavor às criaturas humanas. E até a chuva parara de cair, como se o céu silencioso estivesse igualmente acompanhando a sublime oração. Fonte: Livro PAI NOSSO - Francisco Cândido Xavier pelo Espírito Meimei – Item nº 39 Pesquisa realizada por Mônica Porto Imagem captada da internet
  • 5. ORFANDADE Uma das grandes crises que estamos enfrentando em nossa realidade é a orfandade. Órfão é a criança que perdeu 1 de seus pais, os dois ou mais recentemente órfão de pais vivos. No Brasil chegam a 3,7 milhões, segundo a UNICEF angariando a nona posição dentre as nações em desenvolvimento com o maior número de órfãos no mundo. Esses números são subesti- mados, pois não contemplam as crianças que vivem nas ruas, as vítimas do trabalho infantil ou exploração sexual. Tema grave e assustador no tocante ao desenvolvimento de uma sociedade que irá acolher uma outra sociedade que envelhece e necessita de cuidados. Todo alicerce construído para formação da personalidade tem como base o amor no seio familiar. As descendências dos pais não atestam o caráter definitivo da formação, pais bons, podem gerar filhos ruins e o contrário também é comprovado. Cada indivíduo é um espírito único que deverá caminhar na sua evolução de maneira pessoal e intransferível. As características morais e amorais não passam para a descendência e por afinidade ou necessidade nascemos no seio da família que precisamos. A responsabilidade das famílias em educar seus filhos para o progresso é determinada bem antes de nossa presença material. Os órfãos de pais vivos carregam essa falha por não obediência dos pais a esse preceito. No Evangelho Segundo o Espiri- tismo essa responsabilidade é bem explicitada quando nos fala que esses pais são infelizes com seus filhos, porque não lhes com- bateram desde o princípio as más tendências! Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os gérmens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do coração. Essa modalidade de orfandade está crescendo assustadoramente na atualidade, pais que se isolam sufocados no trabalho excessivo e sem tempo para as vicissitudes do lar, mães, por vezes, dispersas em suas tarefas relegando seu posto a outrem que não satisfaz esse lugar. São os órfãos do nosso milênio, sem parâmetros e sem freios que se esbarram mais tardiamente na dro- gadição, depressão e suicídio. Poderemos classificar em órfãos diretos aqueles que perderam um ou os dois pais, para esses, a benevolência alheia será seu determinante. Atualmente 8.540 é o número de crianças e adolescentes cadastrados no Cadastro Nacional de Adoção (CNA), número relativamente expressivo de crianças aguardando que o amor lhes salve. Adotar, seria o imperioso remédio para esse mal, embalar no seio o filho alheio sem receio, como disse Amália Rodrigues é o meio pelo qual pularemos etapas em nossa evolução apoiados na vara do amor. Não falo das crianças sadias a espera de pais, como nos contos e pensados nas nossas fantasias, falo de crianças vulneráveis, filhas da violência doméstica, órfãs dos feminicí- dios, as sofridas do abuso físico e sexual, aquelas arrancadas do miserável cubículo no qual se abatiam e aquelas deficientes rele- gadas como fardo. As vítimas dos pais aidéticos, que de sua importância, mereceu menção em documento da ONU por meio da UNGASS (United Nations General Assembly Special Session on HIV/AIDS), a Declaração de Compromisso que definiu um conjunto de metas e indicadores para que os países implementassem políticas e estabeleceu uma sistemática de avaliação e monitora- mento da epidemia da SIDA. Essas crianças são coroadas com toda problemática psicológica e sentimental obstaculizando esse ingresso nas famílias. Amparar nos cuidados, na atenção e na responsabilidade, enxergando o filho como um depositário de cuidados e ensinos, vislumbrando o adulto cidadão, é condição imperiosa de nossa escolha como pais. Coragem para abraçar a missão tão nobre nos confiada para não nos tornarmos comprometidos na não formação e não evolução de nossos irmãos de caminhada, confiados aos nossos cuidados. Que a orfandade seja uma palavra mal dita, mal pensada e a exemplo do Cristo que recomendou a Maria de Magdala, que não poderia ser mãe, amar e adotar os que não lhes pertencia ....vai, Maria!... Sacrifica-te e ama sempre. Longo é o caminho, difícil a jornada, estreita a porta; mas, a fé remove os obstáculos... Guttemberg A. C. Cruz
  • 6. PRECE Chico Xavier SENHOR ! Nesta hora em que todos procuramos um caminho de paz e amor para viver e conviver e também para sobreviver às nossas próprias dificuldades, nós Te rogamos apoio. Rogamos, Amado Jesus, que nos abençoes e conserva-nos na fé viva em Ti. Não nos deixes o coração tresmalhado nas vacilações do caminho terrestre ou na agressividade exagerada que tantas vezes nos surpreendem depois da infância e da adolescência, nas quais aprendemos a pedir- Te a bênção no colo de nossas mães! Disseste-nos que aqueles que não se fizerem crianças não serão dignos do Reino de Deus. Faze-nos, pois, simples de coração! Ajuda-nos a considerar que precisamos trabalhar uns pelos outros. Que todos somos chamados para nos tole- rarmos reciprocamente em nossas dificuldades e problemas, a fim de que a nossa vida possa produzir paz, luz, amor e alegria, no progresso a que estamos destinados por Ti, em nome do nosso Pai Supremo! Ampara-nos! Que nossos templos dedicados à Tua memória, seja qual for a faixa de conhecimento e venera- ção em que nos expressamos, sejam preservados, agora e no futuro, afim de que, por eles e com eles, venhamos a construir, na Terra, a nossa felicidade imortal. Fonte: Livro “Preces e Orações” – Chico Xavier Imagem extraída da internet Pesquisa Mônica Porto DEUS Na primeira questão do Livro dos Espíritos Kardec indaga: “Que é Deus?”, obtendo a seguinte resposta: “Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.” Ao analisar-se a profundidade do questionamento e do ensinamento trazido pela espiritualidade, percebe-se que Kardec procedeu com uma clareza e intuição impecáveis, desconstruindo o pensamento de Deus como um “homem”, pensamento esse enraizado desde a infância da humanidade. No que concerne à resposta, a espiritualidade sintetiza com simplicidade que Deus é o criador, é o Pai. Levando-nos a reflexão de que somos todos filhos de Deus. Em outra obra, de caráter fundamental ao estudantes do Espiritismo - O Consolador, na questão 302 indagou-se a Emmanuel como compreender a afirmativa de Jesus aos judeus: - “Sois deuses”?, ao que ele responde: “ - Em todo homem repousa a partícula da divindade do Criador, com a qual pode a criatura terrestre participar dos poderes sagrados da Criação. O Espírito encarnado ainda não ponderou devidamente o conjunto de possibilidades divinas guardadas em suas mãos, dons sagrados tantas vezes convertidos em elementos de ruína e destruição. Entretanto, os poucos que sabem crescer na sua divindade, pela exemplificação e pelo ensinamento, são cognominados santos e heróis, por afirmarem a sua condição espiritual, sendo justo que todas as criaturas procurem alcançar esses valores, desenvolvendo para o bem e para a luz a sua natureza divina.” Poder-se-ia enumerar os bons exemplos e os heróis que já passaram pela Terra e deixaram sua existência para nos inspirarem, contudo, a reflexão que queremos chegar é a seguinte: por sermos todos criados por Deus, trazemos em nós sua essência! E com o espiritismo passamos a compreender que somos responsáveis pela nossa caminhada evolutiva, buscando nos elevar acima de sentimentos de culpa pelas faltas cometidas e agir como portadores conscientes dessa essência divina. Assim sendo, no mês em que se homenageiam os pais encarnados, que nos guiam e orientam em nossas passagens pela es- cola do mundo material, não se poderia deixar de homenagear também nosso Pai Celestial, onipotente e onipresente em nossa existência enquanto ser integral! Que sejamos mais gratos por termos sido criados, que possamos cada vez mais perceber as oportunidades de exercitar essa “divindade” a cada instante de nossa existência, que possamos aprender o verdadeiro sentido do amor, para assim nos tornarmos o bom exemplo ao nosso próximo! Ingrid Cavalcanti
  • 7. Bibliografia do Pentateuco 05 livros fundamentais na Doutrina Espírita Por Allan Kardec Bruno Tavares Expositor Espírita www.blogdobrunotavares.wordpress.com Associação Espírita Casa dos Humildes www.casadoshumildes.com Presidente: Ivaneide Amorim. Vice-Presidente: Iale de Oliveira. Deptº de Divulgação Doutrinária: Bruno Tavares. Deptº de Mediúnico: Amaro Carvalho. Edição: Ana Paula Macedo, Bruno Tavares, Gut- temberg Cruz e Mônica Porto. Projeto Gráfico: Ingrid Cavalcanti. EXPEDIENTE CH Notícias Nº 62 – Circulação mensal Distribuição on-line Recife-PE, 23/Agosto/2020 CONTATO Rua Henrique Machado, nº 110 Casa Forte - Recife/PE (81) 30485922 casadoshumildes.com blogchnoticias.blogspot.com.br chnoticias@yahoo.com.br chnoticias2015@gmail.com O conteúdo e linguagem vibrante destas sublimes mensagens faz lembrar, com perfeição, a boa nova de Cristo. Ao adentrar estas páginas, mergulha-se fundo na grandeza espiritual univer- sal, fortalecendo a fé com esperança de alcançar um futuro de paz, amor e fraternidade entre os homens. Instruções que transcendem as expectativas, porque falam à alma e ao coração. A segunda parte é composta por detalhada biografia de Pietro Ubaldi escrita por José Amaral, amigo e confidente do autor durante seus últimos vinte anos de vida neste mundo. Nela, se conhece a trajetória singular de um ho- mem que viveu para amar ao próximo e servir à humanidade. De Bezerra de Menezes Para Você é uma coletânea mediúnica, apresentan- do mensagens e orientações sempre oportunas, extraídas de diversos livros psicografados pelo médium Divaldo Pereira Franco. Falando como um pai que anseia pela felicidade de seus filhos, Dr. Bezerra traz entre outros, os seguintes temas: O ministério do evangelho no lar, Me- canismos da saúde, Vivência Espírita, Palavras de um cego, Ante o infinito, Televisão e sintonia elevada, Evasão humana e as drogas, dentre outros te- mas interessantíssimos. Boa Leitura
  • 8. Segunda-feira 19 h 45 min Sala 1 – Curso de Passe Sala 2 – Curso Trabalhadores: ESTEM Sala 3 – Iniciantes Curso de Mediunidade Terça-feira (a cada 15 dias) 19 h 45 min EADE – Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita ESDE – Estudo Sistemático da Doutrina Espírita Quarta-feira 19 h 45 min Sala 1 – Iniciantes Básico do Espiritismo Sala 2 – Curso Trabalhadores: Doutrinação Sala 3 – Iniciantes Curso de Doutrinação Segunda-feira 19 h 45 min Reunião de Consulta espiritual. Terça-feira 20 h Reunião Pública de Estudo de “O Livro dos Espíritos”. Terça-feira 20 h Reunião de Vibrações Espirituais. Quarta-feira 19 h 45 min Reunião Pública de Desobsessão. Quinta-feira (apenas a 1ª do mês) 19 h 45 min Desobsessão dos Trabalhadores da Casa. Sexta-feira 19 h 30 Reunião Pública de Estudos Espíritas: 1ª Sexta do mês: André Luiz; 2ª Sexta: Emmanuel; 3ª sexta: Allan Kardec; 4ª sexta: Bezerra de Menezes. Domingo 16 h Evangelização Infantil e Reunião da Juventude Espírita. Domingo 16 h Reunião Pública de Estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. ATIVIDADES REQUISITOS DIA/HORA Campanha do Quilo Boa vontade e tolerância. Todos os domingos – 8 h. Evangelização Infanto-Juvenil Habilidades na área de educação e de ativi- dades lúdicas. Boa interação com crianças e jovens. Domingo – 16 h. Passes e vibração Ter feito o curso de passes. Segundas antes das reuniões públicas; Terças, Quartas e Sextas após as reuniões; Domingos antes e depois das reuniões. Recepção e atendimento fraterno Ter feito o curso de passes e ser doutrina- dor. Segunda e Quarta – 19 h; Domingo – 16 h. Assistência a gestantes Querer compartilhar saberes e acolher o próximo. Quarta – 13 h 30 min e Um Domingo no mês. Trabalho mediúnico e doutrinário Ter feito todos os cursos básicos e o de passes. Segunda e Quarta – 19 h 45 min; Domingo – 16 h Instrutor e dirigente de reunião Ter feito os cursos básicos e de passes. Para instrutor, experiência e comunicação. Nos dias de curso e de reunião no auditó- rio. Assistência às vovozinhas da Casa dos Humildes Formação na área da saúde. Para lazer, nenhum requisito. De acordo com a disponibilidade. Biblioteca e Livraria Ser trabalhador da Casa Antes das reuniões públicas. TI e eletroeletrônicos, manutenção Habilidade na área e vontade de aprender. Antes das reuniões públicas. Durante a corrente pandemia, em 2020, as reuniões públicas estarão sendo realizadas online pelo Canal Associação Espírita Casa dos Hu- mildes - no YouTube. Acesse: <https://www.youtube.com/channel/UC00-dTR-57uAcBHFeCpAyRg> SUSPENSAS ATÉ AVALIAÇÃO DE RETORNO PRESENCIAL PELA DIRETORIA DA CH Cursos presenciais suspensos. Aulas ofertadas online para os trabalhadores do centro.