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Recife, Junho de 2020 - Ano V - nº 60
CH Notícias
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Meus queridos irmãos, a paz do Cristo seja em vossos corações! Nesse início do mês do junho, de forma extraordinária, por conta
da pandemia do Covid-19, a Casa dos Humildes tem realizado suas reuniões em forma online, pelo novo canal do YouTube da
casa. Não escrevam na pesquisa o nome Casa dos Humildes para acessar o canal, esse é o nome do canal velho, escrevam Asso-
ciação Espírita Casa dos Humildes e saboreiem os nossos conteúdos!
Mas em junho também, no dia 5, é o Dia Mundial do Meio Ambiente e a nossa Doutrina, holística por natureza, também celebra
essa data luminosa porque compreendemos que Jesus, O Governador da Terra, não labora única e exclusivamente para o homem,
mas sim que o seu governo é um governo das espécies, pelas espécies e para as espécies! Estão demarcados os tempos para o
final da civilização do ódio e da rapina e surgirá, verticalizado, o ser humano profundamente amante em sintonia com a natureza!
Salve a Mãe Natura, pelo menos ela a sofrer menos nesses tempos de pandemia!
O nosso jornal ainda aborda, neste mês que lembramos o seu nascimento, a figura de João Batista, O Precursor de Jesus.
Que mês esse de Junho esse de 2020, hein?
Salve a Casa dos Humildes, com imensa saudade!
Um Beijo n’alma!
Bruno Tavares
Meus queridos irmãos, a paz do Cristo seja em vossos corações! Nesse início do mês do junho, de forma extraordinária, por conta
da pandemia do Covid-19, a Casa dos Humildes tem realizado suas reuniões em forma online, pelo novo canal do YouTube da
casa. Não escrevam na pesquisa o nome Casa dos Humildes para acessar o canal, esse é o nome do canal velho, escrevam Asso-
ciação Espírita Casa dos Humildes e saboreiem os nossos conteúdos!
Mas em junho também, no dia 5, é o Dia Mundial do Meio Ambiente e a nossa Doutrina, holística por natureza, também celebra
essa data luminosa porque compreendemos que Jesus, O Governador da Terra, não labora única e exclusivamente para o homem,
mas sim que o seu governo é um governo das espécies, pelas espécies e para as espécies! Estão demarcados os tempos para o
final da civilização do ódio e da rapina e surgirá, verticalizado, o ser humano profundamente amante em sintonia com a natureza!
Salve a Mãe Natura, pelo menos ela a sofrer menos nesses tempos de pandemia!
O nosso jornal ainda aborda, neste mês que lembramos o seu nascimento, a figura de João Batista, O Precursor de Jesus.
Que mês esse de Junho esse de 2020, hein?
Salve a Casa dos Humildes, com imensa saudade!
Um Beijo n’alma!
Bruno Tavares
Leia todas as edições do CH Notícias no Blog:
blogchnoticias.blogspot.com.br
Casamento e companheirismo
“....Certamente, nem todos os dias da convivência matrimonial
serão festivos, mas isso ocorre em todos os campos do comporta-
mento. Aquilo que hoje tem um grande sentido e desperta prazer,
amanhã, provavelmente, se torna maçante, desagradável. Nesse
momento, a amizade assume o seu lugar, amenizando o conflito
e proporcionando o companheirismo agradável e benéfico, que
refaz a comunhão, sustentando a afeição.
Em verdade, o que mantém o matrimônio não é o prazer sexual,
sempre fugidio, mesmo quando inspirado pelo amor, mas a
amizade, que responde pelo intercâmbio emocional através do
diálogo, do interesse nas realizações do outro, na convivência
compensadora, na alegria de sentir-se útil e estimado.
(...)
O matrimônio, fomentando o companheirismo, permite a plenifi-
cação do par, que passa a compreender a grandeza das emoções
profundas e realizadoras, administrando as dificuldades que
surgem, prosseguindo com segurança e otimismo”.
Livro: Amor, Imbatível Amor.
Joanna de Ângelis/ Divaldo Franco
MENSAGEMMENSAGEM
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Almas Gêmeas - A procura por si mesmo
Ana Paula Macedo
Chegou o mês de Junho, com o nosso inverno tropical, nossas festas juninas e todas as manifestações culturais próprias desse período.
Dentre elas, as que mais atraem brincantes ou fervorosos crentes, são as promessas e adivinhações em busca de um amor, e se for um grande amor melhor
ainda.
O coitado do Santo Antônio é o mais assediado, sua imagem sofre castigos atrozes (fica de cabeça para baixo, é afogado em água, deixado de castigo), como
se nossos infantis desejos fossem suficientes para dobrar a grandeza de um espirito tão elevado...
...Mas quem nunca...? No entanto, vamos evoluindo, crescendo, estudando e nos questionando porque o homem está sempre na busca incessante de um
amor, de uma alma gêmea de preferência!
Ao estudarmos a história antiga de todos os povos e civilizações teremos esse arquétipo de um amor perfeito entre suas lendas ou mitologia.
E falando em mitologia, logo nos lembramos da Grécia antiga e seus deuses apaixonados e vingativos, arquétipos construídos pelo homem para explicar, ou
justificar, suas próprias fragilidades, mas é na Grécia antiga que encontramos grande filósofos e pensadores dos quais podemos citar Aristóteles e Platão.
Platão, procurando explicar essa incessante procura do ser por alguém que possa complementá-lo (amá-lo), em seu livro O Banquete, escrito a mais de 2.400
anos, tenta definir o que é o amor. E nessa busca, muitos convidados de uma festa, cada um por vez, faz um elogio ao deus Eros (deus do amor). No entanto, um
dos momentos mais fascinantes do texto, e estranho ao mesmo tempo, é quando toma a palavra o comediógrafo Aristófanes. Ele faz um discurso belo e que se
imortalizou como a teoria da alma gêmea.
Em resumo, Platão constrói um cenário com humanos de forma estranha: eram seres completos, de duas cabeças,
quatro pernas, quatro braços, o que permitia a eles um movimento circular muito rápido para se deslocarem. Fundidos
tinham três sexos, não os dois que temos hoje. Alguns eram do sexo masculino em suas duas metades; outros pos-
suíam apenas o sexo feminino; e havia um último tipo, os andrógenos, formados por uma metade feminina e a outra
masculina. Porém, considerando-se seres tão bem desenvolvidos, os homens resolveram subir aos céus e lutar contra
os deuses, destronando-os e ocupando seus lugares. Todavia, os deuses venceram a batalha e Zeus resolveu castigar
os homens por sua rebeldia. Tomou na mão uma espada e cindiu todos os homens, dividindo-os ao meio. Zeus ainda
pediu ao deus Apolo que cicatrizasse o ferimento (o umbigo) e virasse a face dos homens para o lado da fenda para
que observassem o poder de Zeus. Dessa forma, os homens caíram na terra novamente e, desesperados, cada um saiu
à procura da sua outra metade, sem a qual não viveriam. Tendo assumido a forma que nós temos hoje, os homens procuram sua outra metade, pois a saudade
nada mais é do que o sentimento de que algo nos falta, algo que era nosso antes.
Também vamos encontrar o mito da Alma Gêmea na Cabala — filosofia que tem origem no judaísmo. Essa filosofia
explica que existe vida após a morte e a alma volta para a Terra quantas vezes for necessária para completar o tikkun
(ou carma), que é a nossa evolução. E, segundo o Zohar, o principal livro da Cabala, antes de descer para este mundo,
a alma tem dois aspectos complementares — um masculino e um feminino. Ao reencarnar, o masculino vem no corpo
de um homem e o feminino no de uma mulher. Ou seja, a alma se divide em duas e, uma vez na Terra, terá sempre a
sensação de que falta a outra metade. Encontrá-la é a maior plenitude que se pode ter. Mas para tal, é preciso merecer
esse encontro, elevando-se espiritualmente, buscando ser melhor a cada dia.
Com esses dois exemplos, vemos que os mitos traziam a ideia que a completude do ser humano estava fora dele,
era preciso outro ser, pois ele, desde a sua criação não estava completo. O olhar da humanidade era de buscar o outro
para ser amado, ser resgatado da “sua solidão”, isto é, os céus deveriam se mover para propiciar ‘minha felicidade
afetiva’....
Mesmo Jesus tendo vindo, e explicado e exemplificado que o Amor é ação, é troca de afetividade e emoção, exigência de maturidade e desprendimento, que
deve ser dirigido a toda humanidade, o mito da alma gêmea, das metades da laranja, como diria a música, se perpetuou no inconsciente coletivo.
E vez que chega o Espiritismo, explicando esse anseio permanente da alma humana, colocando em palavras exatas, para que não haja dúvidas: o ser humano
é completo! Mas para entender isso temos que se nos aceitar, melhorar nossos pontos negativos, os quais nos afastam da nossa melhor essência, essência essa
que no final procuramos no outro, como nossa tábua de salvação.
E mais, esquecemos, em nosso egocentrismo, que o outro passa por essa mesma procura e anseia por esse ideal, e quando não o encontra e quando somos
forçados a também dar (agir), fugimos dessa relação e procuramos por outra, que possa nos aceitar sem exigir de nós maiores esforços.
Assim, expressa Joanna de Ângelis, em trecho da mensagem Sentimentos e Afetividade, psicografada por Divaldo Franco em 2010:
“Pessoas imaturas, sonhadoras e fantasistas mantêm o sentimento de amor dentro do padrão lúdico, vivendo em busca da sua alma gêmea, a fim de comple-
tar-se, como se os indivíduos fossem metades aguardando a outra parte.
As almas nascem gêmeas nos sentimentos universais, nos ideais de engrandecimento, na grande família, na qual se destacam os Espíritos mais evoluídos,
capazes dos gestos nobres da renúncia e da abnegação em favor daqueles a quem ama e, por extensão, por todas as criaturas...
Desejando-se a alma gêmea, intimamente, anela-se por encontrar alguém disposto a servir e estando sempre presente nas necessidades, sem pensar-se na
retribuição e nos cuidados que devem ser mantidos, por sua vez. (...) Se alguém espera receber é frágil ou fragiliza-se, tornando o outro seu protetor, que tam-
bém tem necessidade de beneficiar-se, e não encontrando esse concurso na pessoa com quem se relaciona, consciente ou inconscientemente parte em busca de
outrem.”
Na verdade, o Espiritismo através das várias manifestações da espiritualidade Amiga, deixa claro a perfeição da Criação, a completude do espírito e da co-
munhão de almas, que precisam e merecem para a própria evolução, sejam universais, sem afastar as afinidades e conquistas amealhadas em nossa jornada em
busca da felicidade.
Essas certezas estão nas repostas às perguntas 297 a 301 do Livro dos Espíritos, mas podemos pinçar dessas, as duas mais instigantes em relação ao tema
abordado:
298.As almas que devam unir-se estão, desde suas origens, predestinadas a essa união e cada um de nós tem, nalguma parte do Universo, sua metade, a que
fatalmente um dia se reunirá?
R.“Não; não há união particular e fatal, de duas almas. A união que há é a de todos os Espíritos, mas em graus diversos,
segundo a categoria que ocupam, isto é, segundo a perfeição que tenham adquirido. Quanto mais perfeitos, tanto mais
unidos. Da discórdia nascem todos os males dos humanos; da concórdia resulta a completa felicidade.”
299.Em que sentido se deve entender a palavra metade, de que alguns Espíritos se servem para designar os Espíritos
simpáticos?
R.“A expressão é inexata. Se um Espírito fosse a metade de outro, separados os dois, estariam ambos incompletos.”
Assim, queridos irmãos, se queremos evoluir precisamos amar, sairmos da nossa própria satisfação infantil/egoísta, ou
mesmos perdemos medo das nossas falhas, limparmos do nosso inconsciente mitos que nos amarram à ideais de amor
limitantes.
Mas amar sem a angústia da complementação, pois completos já somos, precisamos apenas, nos reunirmos à Criação, para não mais nos sentirmos sós, pois
somos e fazemos parte de uma grande família Universal.
Indispensável, portanto, nas tentativas de aprimorar-se os sentimentos e a afetividade, investir-se no auto aprimoramento, no esforço de tornar-se
melhor, dessa maneira, podendo ser feliz com aquele a quem se elege para companhia. (Joanna de Ângelis)
João Batista – O arauto do Novo Reino
Nesse mês de junho comemora-se no calendário católico o dia de São João.
O São João do Carneirinho, como diz a música do nosso folclore nordestino, foi o João, que batizava no Jordão, o asceta que vivia no deserto
e se alimentava de mel e gafanhotos, e principalmente, foi o precursor de Jesus, preparando o espírito do provo hebreu para a Boa Nova do
Amor e da Caridade que Jesus ofereceria à humanidade.
Sua história está bem contada na Bíblia. Hoje muitos livros espíritas jogam luz em passagens pouco conhecidas, mas inquestionáveis, e sobre
a vida de João Batista cuja reencarnação foi exemplificada, comprovando primeiro, que era uma crença que fazia parte da cultura/filosofia dos
povos antigos, inclusive os judeus. Segundo, que era tão importante que essa “ideia” permanecesse no grande documento histórico da cultura
judaico-cristão ocidental, que os fatos foram impossíveis de ser retirados da narrativa bíblica, sem que houvesse dissolução de continuidade da
passagem do Cristo.
Esclarecemos que a biografia aqui traçada tem como fonte a Bíblia, livros e artigos espíritas.
O nascimento de João Batista foi revestido de um clima de expectativas e surpresas, uma vez que Isabel, sua mãe, encontrava-se numa idade
em que, usualmente, as mulheres não engravidam.
Assim descreve a Bíblia que existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher
era das filhas de Arão; o nome dela era Isabel. E eram ambos justos perante Deus, vivendo irrepreensivelmente em todos os mandamentos e
preceitos do Senhor. E não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e ambos eram avançados em idade. E aconteceu que, exercendo ele o sacer-
dócio diante de Deus, na ordem da sua turma, segundo o costume sacerdotal, coube-lhe em sorte entrar no templo do Senhor para oferecer
o incenso. E toda a multidão do povo estava fora, orando, à hora do incenso. Então, um anjo do Senhor lhe apareceu, posto em pé, à direita
do altar do incenso. E Zacarias, vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre ele. Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi
ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João. E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento,
porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. E
converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus, e irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter o coração dos pais
aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto. Disse, então, Zacarias ao anjo: Como
saberei isso? Pois eu já sou velho, e minha mulher, avançada em idade. E, respondendo o anjo, disse-lhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de
Deus, e fui enviado a falar-te e dar-te estas alegres novas. Todavia ficarás mudo e não poderás falar até ao dia em que estas coisas aconteçam,
porquanto não creste nas minhas palavras, que a seu tempo se hão de cumprir. E o povo estava esperando a Zacarias e maravilhava-se de que
tanto se demorasse no templo. E, saindo ele, não lhes podia falar; e entenderam que tivera alguma visão no templo. E falava por acenos e ficou
mudo. E sucedeu que, terminados os dias de seu ministério, voltou para sua casa. E, depois daqueles dias, Isabel, sua mulher, concebeu e, por
cinco meses, se ocultou, dizendo: Assim me fez o Senhor, nos dias em que atentou em mim, para destruir o meu opróbrio entre os homens.
(Lucas, 1.5-25)
Foi necessário que ocorresse a mudez de Zacarias, não como um castigo, mas para que se cumprissem as predições anunciadas pelo anjo. O
povo deveria perceber que alguém especial iria nascer, um Espírito consagrado a Deus; um profeta enviado para anunciar a vinda do Messias,
previsto nas escrituras e ardentemente aguardado pelos judeus.
E completou-se para Isabel o tempo de dar à luz, e teve um filho. E os seus vizinhos e parentes ouviram que tinha Deus usado para com ela
de grande misericórdia e alegraram-se com ela. E aconteceu que, ao oitavo dia, vieram circuncidar o menino e lhe chamavam Zacarias, o nome
de seu pai. E, respondendo sua mãe, disse: Não, porém será chamado João. E disseram-lhe: Ninguém há na tua parentela que se chame por
este nome. E perguntaram por acenos, ao pai como queria que lhe chamassem. E, pedindo ele uma tabuinha de escrever, escreveu, dizendo:
O seu nome é João. E todos se maravilharam. E logo a boca se lhe abriu, e a língua se lhe soltou; e falava, louvando a Deus. E veio temor sobre
todos os seus vizinhos, e em todas as montanhas da Judeia foram divulgadas todas essas coisas. E todos os que as ouviam as conservavam em
seu coração, dizendo: Quem será, pois, este menino? E a mão do Senhor estava com ele. (Lucas, 1.57-66)
João Batista desenvolvia-se plenamente, preparando-se para a sua missão. O menino crescia e se robustecia em espírito, e esteve nos deser-
tos até ao dia em que havia de mostrar-se a Israel. (Lucas, 1.80)
As mãos de Deus, indiscutivelmente, pousavam sobre o seu lar. Depois… Ao seguir para o deserto, vestiu-se como o antigo profeta Elias: uma
pele de camelo no corpo, em volta dos rins um cinto de couro… Iniciara o ministério por volta do ano 15 do império de Tibério César, sendo
Pôncio Pilatos, governador da Judeia e Herodes Antipas tetrarca da Galiléia… (1)
Reencontramos João batizando no deserto e pregando o batismo de arrependimento, para remissão de pecados. E toda a província da Judeia
e todos os habitantes de Jerusalém iam ter com ele; e todos eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. E João andava
vestido de pelos de camelo e com um cinto de couro em redor de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre, e pregava, dizendo: Após
mim vem aquele que é mais forte do que eu, do qual não sou digno de, abaixando-me, desatar a correia das sandálias. Eu, em verdade, tenho-
vos batizado com água; ele, porém, vos batizará com o Espírito Santo. (Marcos, 1.4-8)
João Batista veio de uma linhagem sacerdotal, mas não seguiu o sacerdócio, pelo menos na forma como o seu pai praticava. Adotou um
modo de vida simples, ascético, alimentando-se com frugalidade (de mel e gafanhotos) e vivendo, mais tempo, no deserto da Judeia. Foi um
profeta.
Pregador rude, homem de viver austeríssimo, desprezou as comodidades da vida, a ponto de se alimentar com o que achava no deserto e
de se vestir com a pele de animais. Assim, impressionou fortemente o povo, que acorria a ouvi-lo e a pedir-lhe conselhos. Poderoso médium
inspirado, foi o transmissor das mensagens do Alto, pelas quais se anunciava a chegada do Mestre e o começo dos trabalhos de regeneração da
humanidade. Ato dos que queriam tornar-se dignos do reino dos céus, João aconselhava que fizessem penitência. Qual seria essa penitência,
primeiro passo a ser dado em direção ao reino de Deus? Não eram as longas orações, nem os donativos e esmolas; nem as peregrinações aos
lugares santos; nem as construções de capelas; nem jejuns; nem votos; nem as promessas; não era a adoração de imagens nem a entronização
delas. A penitência não consistia em formalidades exteriores, mas sim na reforma do caráter e na retificação dos atos errados que cada um
tinha praticado. (4)
Após o período passado no deserto, João Batista inicia a sua pregação. Com zelo profético ele anuncia a vinda do reino dos céus.
Transcorridos alguns anos, vamos encontrar o Batista na sua gloriosa tarefa de preparação do caminho à verdade, precedendo o trabalho
divino do amor, que o mundo conheceria em Jesus-Cristo. João, de fato, partiu primeiro, a fim de executar as operações iniciais para a grandiosa
conquista. Esclarecendo com energia e deixando-se degolar em testemunho à Verdade, ele precedeu a lição da misericórdia e da bondade. O
Mestre dos mestres quis colocar a figura franca e áspera do seu profeta no limiar de seus gloriosos ensinos e, por isso, encontramos em João
Batista um dos mais belos de todos os símbolos imortais do Cristianismo. […] João era a verdade, e a verdade, na sua tarefa de aperfeiçoamen-
to, dilacera e magoa, deixando-se levar aos sacrifícios extremos. (8)
A pregação de João Batista, todavia, era contundente, desagradando a muitos, em consequência. Revelava um temperamento ardente,
apaixonado.
Como a dor que precede as poderosas manifestações da luz no íntimo dos corações, ela recebe o bloco de mármore bruto e lhe trabalha as
asperezas para que a obra do amor surja, em sua pureza divina. João Batista foi a voz clamante do deserto. Operário da primeira hora, é ele o
símbolo rude da verdade que arranca as mais fortes raízes do mundo, para que o reino de Deus prevaleça nos corações. Exprimindo a austera
disciplina que antecede a espontaneidade do amor, a luta para que se desfaçam as sombras do caminho, João é o primeiro sinal do cristão ativo,
em guerra com as próprias imperfeições do seu mundo interior, a fim de estabelecerem si mesmo o santuário de sua realização com o Cristo.
Foi por essa razão que dele disse Jesus: “Dos nascidos de mulher, João Batista é o maior de todos”. (8)
A fama de João Batista chega, então até os sacerdotes judeus e aos levitas que resolvem interrogá-lo.
Quem és tu? E confessou e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo. E perguntaram-lhe: Então, quem és, pois? És tu Elias? E disse: Não sou.
És tu o profeta? E respondeu: Não. Disseram-lhe, pois: Quem és, para que demos resposta àqueles que nos enviaram? Que dizes de ti mesmo?
Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. E os que tinham sido enviados eram
dos fariseus, e perguntaram-lhe, e disseram-lhe: Por que batizas, pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta? João respondeu-lhes,
dizendo: Eu batizo com água, mas, no meio de vós, está um a quem vós não conheceis. Este é aquele que vem após mim, que foi antes de mim,
do qual eu não sou digno de desatar as correias das sandálias. Essas coisas aconteceram em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava
batizando. No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Este é aquele do
qual eu disse: após mim vem um homem que foi antes de mim, porque já era primeiro do que eu. (João, 1.19-30)
Posteriormente, vamos ver que é o próprio Cristo quem testemunharia a respeito de João Batista, enaltecendo a sua missão: “Em verdade
vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista.” (Mateus, 11.11)
Enfim, João Batista arcaria com a responsabilidade de abrir para a Humanidade a era evangélica. Por isso é que Jesus diz que dos nascidos
de mulher, nenhum foi maior do que João Batista; isto é, não se encarnou ainda nenhum Espírito com missão maior do que a de João Batista.
[…] Jesus, conquanto justifique o amor que o povo consagrava a João Batista, adverte-o de que no mundo espiritual existiam Espíritos ainda
maiores, por serem mais evoluídos que João Batista. (5)
O Espiritismo aceita a ideia de ser João Batista a reencarnação do profeta Elias. Há muitas semelhanças na personalidade de ambos, indicati-
vas de que se tratava do mesmo Espírito. O próprio Jesus afirma, segundo as anotações de Mateus: “Porque todos os profetas e a lei profetiza-
ram até João. E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir. Quem tem ouvidos para ouvir que ouça.” (Mateus, 11.13-15) Em um outro
momento, após o fenômeno da transfiguração, os apóstolos Pedro, Tiago e João, ao descerem do monte, são orientados por Jesus a guardarem
silêncio sobre o que presenciaram (transfiguração).
E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão até que o Filho do Homem seja ressuscitado dos mortos.
E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que dizem, então, os escribas que é mister que Elias venha primeiro? E Jesus, respondendo,
disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro e restaurará todas as coisas. Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas Fizeram-lhe
tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do Homem. Então, entenderam os discípulos que lhes falara de João Batista.
(Mateus, 17.9-13)
As pregações de João Batista, a despeito de agradarem o povo, eram criticadas pelos sacerdotes e familiares do rei Herodes.
A mensagem de João Batista caiu em Israel como fogo na palha. […] As multidões que o ouviam incluíam publicanos e prostitutas. […] O
Judaísmo nunca se deparara com nada exatamente igual a isso. […] (2)
João Batista desagradava os sacerdotes porque introduziu modificações nas práticas religiosas do Judaísmo. Em primeiro lugar estabelece,
no batismo pela água, uma forma de renascimento ou metáfora da redenção espiritual. Segundo as suas orientações, a pessoa nascia judeu,
mas para se redimir deveria passar por um processo simbólico de renascimento. “O rito de João era tão singular que foi nomeado segundo ele
(“Batista”), e Jesus claramente o vê como dado a João por Deus mediante revelação.” (2)
Outro ponto, provocador de sérias controvérsias religiosas entre o clero judaico, foi o fato de João não fazer caso do templo judaico e dos
seus ritos; talvez a rejeição dos sacerdotes a João tenha relação primordial com a onda generalizada de repulsa à corrupção do templo e dos
seus sacerdotes no século I d.C., e que foi asperamente criticada pelo precursor. (2)
A família real também detestava João Batista porque dele recebia, em público, constantes críticas a respeito do modo indecoroso em que
viviam.
Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele e agradou a Herodes, pelo que prometeu, com
juramento, dar-lhe tudo o que pedisse. E ela, instruída previamente por sua mãe, disse: Dá-me aqui num prato a cabeça de João Batista. E o rei
afligiu-se, mas, por causa do juramento e dos que estavam à mesa com ele, ordenou que se lhe desse. E mandou degolar João no cárcere, e a
sua cabeça foi trazida num prato e dada à jovem, e ela a levou a sua mãe. E chegaram os seus discípulos, e levaram o corpo, e o sepultaram, e
foram anunciá-lo a Jesus. (Mateus, 14.6-12)
O nascimento e vida de João Batista teve uma única finalidade, segundo o Espiritismo: anunciar a vinda do Cristo, daí ser ele chamado — com
justiça — o precursor.
João Batista é o símbolo do cristão que se sacrifica pela verdade. Todavia João Batista não sofreu unicamente pela Verdade que pregava. Em
virtude da lei de causa e efeito, sabemos que não há efeito sem causa. Por conseguinte, para que João Batista sofresse a pena de decapitação
é porque ainda tinha dívidas de encarnações anteriores a pagar. Apesar do alto grau de espiritualidade que tinha alcançado, João teve de pas-
sar pela mesma pena que infligira aos outros. De fato, se João Batista era Elias, poderemos ver nessa decapitação o saldo da dívida que tinha
contraído quando, como Elias, mandou decapitar os sacerdotes de Baal. É a Justiça Divina que se cumpre, nada deixando sem pagamento. (7)
Após João Batista, o povo judeu não teve outro profeta. Foi o último de uma linhagem que se preparou para trazer ao mundo a mensagem
de Jesus.
João é o último profeta enviado pelo Senhor para ensinar os homens a viverem de acordo com os mandamentos divinos. De agora em diante
Jesus legará o Evangelho ao mundo, como um roteiro seguro que o conduzirá a Deus. E hoje temos o Espiritismo, um profeta que está em toda
parte, falando ao coração e à inteligência de todas as criaturas: aos humildes e aos letrados, aos pobres e aos ricos, aos sãos e aos doentes,
espalhando ensinamentos espirituais de fácil compreensão. (6)
Referências citadas no texto:
1. FRANCO, Divaldo Pereira. Primícias do Reino. Pelo Espírito Amélia Rodrigues. 4. ed. Salvador [BA]: LEAL, 1987, (Respingos históricos), p. 20-21.
2. DICIONÁRIO DA BÍBLIA. Vol. 1. As pessoas e os lugares. Organizado por Bruce M. Metzer e Michael D. Coogan. Tradução de Maria Luiza X. de A. Borges. Rio
de Janeiro: Jorge Zahar, 2002, p. 161.
3. GODOY, Paulo Alves. O Evangelho por dentro. 2. ed. São Paulo: FEESP, 1992, (João Batista — o precursor de Jesus-Cristo), p. 133
4. RIGONATTI, Eliseu. O Evangelho dos humildes. 15. ed. São Paulo: Editora Pensamento — Cultrix, 2003. Capítulo 3, p. 17.
5. Idem - Capítulo 11, p. 104.
6. Idem, ibidem - p. 104-105.
7. Idem - Capítulo 14, p. 142-143.
8. XAVIER, Francisco Cândido. Boa Nova. Pelo Espírito Humberto de Campos. 33. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Capítulo 2 (Jesus e o precursor), p. 24.
Pesquisa feita por Ana Paula Macedo
Fonte: www.bibliadocaminho.com
www.febnet.org.br
www.oconsolador.com.br
Metades Eternas
Extraímos a seguinte passagem da carta de um de nossos assinantes.
“(...) Há alguns anos perdi uma esposa boa e virtuosa e, malgrado me houvesse deixado seis filhos, sentia-me em completo isolamento, quando ouvi
falar das manifestações espíritas. Logo me encontrava no seio de um pequeno grupo de bons amigos, que todas as noites se ocupavam desse assunto.
Nas comunicações obtidas, cedo aprendi que a verdadeira vida não está na Terra, mas no mundo dos Espíritos; que minha Clémence lá era feliz e que,
como os outros, trabalhava pela felicidade dos que aqui havia conhecido. Ora, eis um ponto sobre o qual desejo ardentemente ser por vós esclarecido.
“Uma noite, dizia eu à minha Clémence: querida amiga, por que, apesar de todo o nosso amor, acontecia que nem sempre nos punhamos de acordo
nas diferentes circunstâncias de nossa vida comum, e por que muitas vezes éramos forçados a nos fazer mútuas concessões para vivermos em boa
harmonia?
“Ela me respondeu isto: meu amigo, éramos pessoas honradas e honestas; vivemos juntos, e poderíamos dizer, do melhor modo possível nesta Terra
de provas; mas não éramos nossas metades eternas. Tais uniões são raras na Terra; podem ser encontradas, entretanto representam um grande favor
de Deus. Os que desfrutam dessa felicidade experimentam alegrias que te são desconhecidas.
“Podes dizer-me – repliquei – se vês tua metade eterna? – Sim, diz ela, é um pobre coitado que vive na Ásia; só poderá reunir-se a mim dentro de
175 anos, segundo a vossa maneira de contar. – Reunir-vos-eis na Terra ou num outro mundo? – Na Terra. Mas escuta: não te posso descrever bem a
felicidade dos seres assim reunidos; rogarei a Heloísa e Abelardo que te venham informar. – Então, senhor, esses dois seres felizes vieram nos falar dessa
indizível felicidade. “À nossa vontade”, disseram eles, “dois não fazem mais que um; viajamos nos espaços; desfrutamos de tudo; amamo-nos com um
amor sem-fim, acima do qual só pode existir o amor de Deus e dos seres perfeitos. Vossas maiores alegrias não valem um só de nossos olhares, um só
de nossos apertos de mão.”
“A ideia das metades eternas me alegra. Ao criar a Humanidade, parece que Deus a fez dupla e, ao separar suas duas metades, teria dito: Ide por esse
mundo e procurai encarnações. Se fizerdes o bem, a viagem será curta e permitirei a vossa união; do contrário, muitos séculos se passarão antes que
possais desfrutar dessa felicidade. Tal é, parece-me, a causa primeira do movimento instintivo que leva a Humani-
dade a buscar a felicidade; felicidade que não compreendemos e que não nos damos ao trabalho de compreender.
“Desejo ardentemente, senhor, ser esclarecido sobre essa teoria das metades eternas e ficaria feliz se encontrasse
uma explicação sobre o assunto em um dos vossos próximos números (...)”
Abelardo e Heloísa, interrogados sobre esse ponto, nos deram as seguintes respostas:
P. As almas foram criadas duplas? Resp. – Se tivessem sido criadas duplas as simples seriam imperfeitas.
P. É possível reunirem-se duas almas na eternidade e formarem um todo? Resp. – Não.
P. Tu e Heloísa formastes, desde a origem, dois seres bem distintos? Resp. – Sim.
P. Formai-vos ainda, neste momento, duas almas distintas? Resp. – Sim; mas sempre unidas.
P. Todos os homens se encontram na mesma condição? Resp. – Conforme sejam mais ou menos perfeitos.
P. Todas as almas são destinadas a um dia se unirem a uma outra alma? Resp. – Cada Espírito tem a tendência
de procurar um outro Espírito que lhe seja afim; a isso chamas simpatia.
P. Nessa união há uma condição de sexo? Resp. – As almas não têm sexo.
Tanto para satisfazer o desejo de nosso assinante quanto para nossa própria instrução, dirigimos ao Espírito São Luís as seguintes perguntas:
1. As almas que devem unir-se estão, desde suas origens, predestinadas a essa união e cada um de nós tem, nalguma parte do Universo, sua metade,
a que fatalmente um dia se reunirá? Resp. – Não; não há união particular e fatal, de duas almas. A união que há é a de todos os Espíritos, mas em graus
diversos, segundo a categoria que ocupam, isto é, segundo a perfeição que tenham adquirido. Quanto mais perfeitos, tanto mais unidos. Da discórdia
nascem todos os males humanos; da concórdia resulta a completa felicidade.
2. Em que sentido se deve entender a palavra metade, de que alguns Espíritos se servem para designar os Espíritos simpáticos? Resp. – A expressão
é inexata. Se um Espírito fosse a metade do outro, separados os dois, estariam ambos incompletos;
3. Se dois Espíritos perfeitamente simpáticos se reunirem, estarão unidos para todo o sempre, ou poderão separar-se e se unirem a outros Espíritos?
Resp. – Todos os Espíritos estão reciprocamente unidos. Falo dos que atingiram a perfeição. Nas esferas inferiores, desde que um Espírito se eleva, já
não simpatiza, como dantes, com os que lhe ficaram abaixo.
4. Dois Espíritos simpáticos são complemento um do outro, ou a simpatia entre eles existente é resultado de identidade perfeita? Resp. – A simpatia
que atrai um Espírito a outro resulta da perfeita concordância de seus pendores e instintos. Se um tivesse que completar o outro, perderia a sua indi-
vidualidade.
5. A identidade necessária à existência da simpatia perfeita apenas consiste na analogia dos pensamentos e sentimentos, ou também na uniformi-
dade dos conhecimentos adquiridos? Resp. – Na igualdade dos graus de elevação.
6. Podem tornar-se simpáticos futuramente Espíritos que no momento não o são? Resp. – Todos o serão. Um Espírito, que hoje está numa esfera
inferior, ascenderá, aperfeiçoando-se, à em que se acha tal outro Espírito. E ainda mais depressa se dará o encontro dos dois, se o mais elevado, supor-
tando mal as provas a que se submeteu, demorou-se no mesmo estado.
Uma visão diferente
	 Em todas as instâncias de nossas vidas nos deparamos com os ciclos. Ciclos das águas, ciclo de Krebs, ciclo dos átomos... tudo marcado pelo
início, meio e fim e mais atualmente recomeço. Mas como nossas vidas se encaixam nessa temática? Como iniciamos esse processo tão demorado
e tão penoso de falhas e acertos? Vivenciamos um aprendizado calcado nos íngremes percalços do mal. Limitados nas nossas capacidades, caímos e
levantamos e caímos novamente até nos modificarmos a índole e iniciarmos um novo ciclo de aprendizado.
Desde as manifestações humanas nas cavernas, cultuadas nos primórdios da mediunidade, o homem iniciou esse ciclo até conseguir um auge de
experiências sensoriais, nas quais nos atestam as várias passagens bíblicas. No decorrer dos tempos, iniciou-se um ciclo de decadência dessas mani-
festações na lúgubre passagem pela Idade Média. Agora iniciamos um novo ciclo de vivências espirituais; mais responsáveis, mais embasadas e mais
amorosas.
	 Os contextos nos levam a essa nova realidade, com a mídia mais atenta as manifestações espirituais, confirmamos nossos princípios em séries
e filmes que abordam as bases da doutrina. Essa nova realidade vai se infiltrando nas mentes, para deixá-las mais susceptíveis a ensinamentos maiores
e mais complexos. É o novo ciclo de despertar da humanidade, dos valores espirituais deixados e perseguidos na remota idade. São as novas ordens de
elevação e de valores. Essas ordens podem ser observadas nas novas formações da célula familiar, como nos mostra o tempo e como determinam as
evidências.
Presenciamos hoje um movimento que, dentro da complexidade social, vai se firmando no nosso cotidiano, a união de casais do mesmo sexo. Essa
nova modalidade de experiência social nos faz despertar sentimentos ocultos que flertam, ora com a incompreensão, ora com a inadmissão e ora com
a receptividade.
	 Somos espíritos imortais e assexuais, essa tonalidade que versa entre o masculino e o feminino vai se fixando conforme nossas experiências
nos corpos e papéis que nos propomos a vivenciar em nossas reencarnações. A atitude homossexual desempenhada revela uma posição de choque
entre a identidade sexual psíquica e a formação anatômica, tornando um sofrimento para o espírito essa escolha que conforme as Leis de Deus se
cumpre sempre segundo a sua necessidade. Segundo André Luiz, no livro “Ação e Reação”, “Os grandes corações e os belos caracteres que, em muitas
circunstâncias, reencarnam em corpos que lhes não correspondem aos mais recônditos sentimentos, posição solicitada por eles próprios, no intuito de
operarem com mais segurança e valor, não só o acrisolamento moral de si mesmo, assim como execução de tarefas especializadas, através de estágios
perigosos de solidão, em favor do campo social terrestre que se lhes vale da renúncia construtiva para acelerar o passo no entendimento da vida e no
progresso.”
Essa atitude de acrisolamento as vezes tentada por determinados espíritos para sua lapidação moral pela renúncia pode falir e tomados de amor e de
outros sentimentos dignos a dialogarem nessa nova esfera estruturando essa nova formação de casais, que outrora, encontrava resistência nos alicerces
sociais, legais e religiosos, vem minando esses alicerces para a construção de novas leis que contemplam sucessão, adoção, respeito e reconhecimento.
	 Na questão 695. de O Livro dos Espíritos, Alan Kardec pergunta: “Será contrário a lei da Natureza o casamento, isto é, a união permanente de
dois seres?” E a resposta é “um progresso na marcha da Humanidade. ” e acrescenta na questão seguinte que “O casamento constitui um dos primeiros
atos de progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a solidariedade fraterna e se observa entre todos os povos, se bem que em condições
diversas.”
Observamos que quando dois seres se unem para realizar um ato de amor onde o companheirismo, o respeito a solidariedade se fazem presentes,
nos perguntamos se todos esses predicados invalidam as escolhas relacionadas com o gênero.
Em O Evangelho segundo o Espiritismo > Capítulo XXII, nos é advertido que Imutável só há o que vem de Deus, como a procriação que depende
do específico gênero feminino, na maioria das espécies, como da mesma forma, o amor, a compaixão, a caridade, a proteção, a lealdade, sentimentos
nobres que habitam nossos corações e são a expressão máxima da presença de Deus em nossas vidas
Se Deus está presente em todos esses sentimentos e esses sentimentos enlaçam a união entre seres, será corruptível estendê-la a essa nova moda-
lidade de casal? Também no Evangelho iremos encontrar que “na união dos sexos, a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra
lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor. Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne,
mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se lhes transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los,
a cuidar deles e a fazê-los progredir.”
Aspecto importante a ser observado, que em famílias constituídas por casais do mesmo sexo, ao contrário que possa parecer, os filhos dessa união
não apresentam problemáticas psicossociais supostas, às vezes perfazendo estatística em favor do ajustamento social e psíquico que algumas forma-
ções familiares ortodoxas não apresentam. Mas uma vez provando que o amor, a paz, o respeito e proteção, valores cristãos são mais importantes que
padrões observáveis. 	
Opiniões diversas irão fomentar uma discussão interior, pois o tema é encarado ou apreciado sob diversos ângulos, mas abrindo nossas mentes para
o amor incondicional do ser humano, acima de escolhas e padrões e tomando a complexidade de sentimentos e processos de evolução a que somos
expostos, será que esse ciclo se fechará com a compreensão do ser humano em seus sentimentos mais puros, reflexos do amor de Deus em nossos
corações?
Guttemberg A. C. Cruz
7. Podem deixar de ser simpáticos um ao outro, dois Espíritos que já o sejam? Resp. – Certamente, se um deles for preguiçoso.
Essas respostas resolvem perfeitamente a questão. A teoria das metades eternas encerra uma simples figura, representativa da união de dois Espíri-
tos simpáticos. Trata-se de uma expressão usada até na linguagem vulgar e que se não deve tomar ao pé da letra. Não pertencem, decerto, a uma ordem
elevada os Espíritos que a empregaram. Sendo necessariamente limitado o campo de suas ideias, exprimiram seus pensamentos com os termos de que
se teriam utilizado na vida corporal. Não se deve, pois, aceitar a ideia de que, criado um para o outro, dois Espíritos tenham fatalmente de reunir-se um
dia na eternidade, depois de estarem separados por tempo mais ou menos longo.1
Fonte: Revista Espírita, Maio - 1858 – pág. 211 a 215
Imagem retirada da internet
Pesquisa realizada por Mônica Porto
Nota do Tradutor: Esse assunto não foi abordado na primeira edição de O Livro dos Espíritos, dada a lume por Allan Kardec a 18 de abril de 1857, e
que continha somente 501 perguntas, divididas em três partes. Aparece na segunda edição – definitiva – de 1860. As sete questões acima correspon-
dem às perguntas de números 298 a 303 a, do referido livro, acrescidas dos comentários com que o Codificador as enriqueceu. Vide Nota à questão
324, inserta no final do livro O Consolador, do Espírito Emmanuel, editado pela FEB e psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, a respeito da
teoria das almas gêmeas.
PRECE DA UNIÃO
Senhor Jesus, concedeste-nos o abençoado caminho da união contigo, desde a manjedoura iluminada até a ressurreição
divina, com passagem pela cruz do trabalho e da renunciação, da fé viva e do testemunho santificante. Viajores que somos
na estrada redentora que a tua misericórdia nos desdobra, no campo da vida eterna, rogamos-te, ainda, luz para as nossas
sombras, certeza para as nossas dúvidas, esclarecimento às nossas hesitações! Auxilia-nos a aceitar o roteiro que teu amor
infinito nos traça a benefício da paz e da felicidade de nós mesmos... Que o sacrifício seja para nós uma bênção, a luta uma
escola de aperfeiçoamento sublime, o serviço a oportunidade salvadora, o obstáculo o ensinamento maior, o sofrimento um
mestre sábio e eficaz; que as nossas dores sejam emissárias de alegrias, que os espinhos da estrada permaneçam adornados
de flores para os nossos corações e que os percalços e lágrimas da senda constituam renovadas esperanças para nossa alma
sequiosa de tua luz!...
Assim te suplicamos, porque a nossa união é alegria para os tristes, vitória para os
vencidos, consolo para os desesperados, sementeira de imperecível ventura para
quantos prosseguem à retaguarda, aspirando a um mundo melhor!... Desse modo,
Senhor, agradecendo-te a caridade divina da paz com que nos felicitas a alma, nes-
te dia de abençoada luz, esperamos que o teu amor viva em nós infinitamente e
que a tua misericórdia nos acompanhe, em todos os passos da redenção espiritual,
convictos, quanto estamos, de que em ti encontramos o Caminho, a Verdade e a
Vida com eterna libertação. Cumpra-se em nós a tua vontade, hoje e sempre
Emmanuel
Fonte: Cartas do Coração – Francisco Cândido Xavier – Espíritos Diversos
Imagens retiradas da internet
Pesquisa realizada por Mônica Porto
Espiritismo, Dever, União
No âmbito jurídico o dever é um conceito amplo, no qual se encontra inserido o conceito de obrigação. É um comando imposto pelo direito
objetivo, para que todas as pessoas mantenham uma certa conduta, havendo a possibilidade de receberam uma sanção pelo não cumprimento
do comportamento regulamentado pela norma jurídica1
. No capítulo XVII - Sede Perfeitos, do Evangelho Segundo o Espiritismo, nas Instruções
dos Espíritos, nos foi esclarecido que “o dever é a obrigação moral, primeiro para consigo mesmo, e depois para com os outros”2
. Assim, perante
a justiça humana material o cumprimento do dever é uma imposição necessária, visando se evitar que os seres humanos se desrespeitem e se
prejudiquem mutuamente. Já através do esclarecimento da espiritualidade compreendemos que acima de leis materiais, temos um compro-
misso com a moral, e, consequentemente, com nossa consciência enquanto Espíritos imortais.
Ao se falar em dever, pode-se pensar em várias esferas da reencarnação, como a da família, por exemplo. Para a construção da família,
é necessária, inicialmente, a união de dois seres que cultivem o amor e se decidam por construir uma vida juntos. No Livro dos Espíritos, na
questão 695, Kardec perguntou: “O casamento, quer dizer, a união permanente de dois seres, é contrário à lei natural? - É um progresso na
marcha da Humanidade.”3
Kardec com muita sabedoria, conseguiu expressar que a união de duas almas que se amem não se restringe apenas
ao compromisso assumido perante a lei material, ou seja, ele ultrapassa essa convenção social, estando incluído verdadeiramente no âmbito do
sentimento. Contudo, é importante salientar que somos ainda Espíritos imperfeitos, e com uma parcela generosa de imperfeições, logo, além
dos sentimentos, é necessário também o senso moral do dever para poder se compartilhar uma trajetória juntos e se construir uma família.
Podemos aqui citar o exemplo de Emmanuel, que exortou Chico Xavier ao desenvolvimento, aprimoramento e vivência da disciplina. Como
lemos no Evangelho Segundo o Espiritismo, o dever na ordem de sentimentos é difícil de ser cumprido, devido desacordos que possam surgir
devido as seduções do interesse e do coração2
.Ora, sabemos que somos Espíritos imortais, e que muitos dos laços afetivos que reencontramos
e renovamos aqui na Terra muitas vezes foram desvirtuados em encarnações anteriores, por isso nem sempre é simples a convivência em famí-
lia e entre os seres que resolvem comungar uma vida juntos. É necessário se desenvolver o amor, mas também a virtude da caridade (“mãe”,
aliás, de todas as virtudes), que irá trazer consigo a benevolência, a paciência, o respeito àquele ser que de tão próximo acaba carregando
pedacinhos de seu companheiro - algumas manias, comunhão de alguns pontos de vista, de conduta, dentre tantas outras construções que são
feitas ao longo de uma união fundamentada no companheirismo.
Assim sendo, que como estudantes dessa doutrina consoladora e que nos presenteia com o Cristianismo redivivo, possamos construir rela-
cionamentos pautados no desenvolvimento de um amor cada vez mais depurado. Cumprindo o dever que assumimos primeiramente conosco,
com nosso ser integral, de galgar nossa evolução e também com o ser amado, com o qual nos dispomos a construir uma instituição tão impor-
tante como a da família, a qual permite que tantos outros irmãos possam buscar sua evolução!
Ingrid Cavalcanti
Referências:
1
A Teoria Geral das Obrigações na sistemática brasileira. Disponível em: < https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-civil/a-teoria-geral-das-obriga-
coes-na-sistematica-brasileira/#:~:text=Dever%20jur%C3%ADdico%20%C3%A9%20conceito%20amplo,inserido%20o%20conceito%20de%20obriga%C3%A7%-
C3%A3o.&text=O%20dever%20jur%C3%ADdico%20%C3%A9%20comando,comportamento%20prescrito%20pela%20norma%20jur%C3%ADdica.>.
2
O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo XVII - Sede Perfeitos. Allan Kardec: tradução de J. Herculano Pires. 96ª Edição. São Paulo - LAKE, 2016.	
3
O Livro dos Espíritos. Livro III - Capítulo IV - Lei de Reprodução. Allan Kardec: tradução de Salvador Gentile, revisão de Elias Barbosa. Araras, SP, IDE, 87ª
edição, 1994.
Bibliografia do Pentateuco
05 livros fundamentais na Doutrina Espírita
Por Allan Kardec
Bruno Tavares Expositor Espírita
www.blogdobrunotavares.wordpress.com
Associação Espírita Casa dos Humildes
www.casadoshumildes.com
Presidente: Ivaneide Amorim.
Vice-Presidente: Iale de Oliveira.
Deptº de Divulgação Doutrinária: Bruno Tavares.
Deptº de Mediúnico: Amaro Carvalho.
Edição: Ana Paula Macedo, Bruno Tavares, Gut-
temberg Cruz e Mônica Porto.
Projeto Gráfico: Ingrid Cavalcanti.
EXPEDIENTE
CH Notícias
Nº 59 – Circulação mensal
Distribuição on-line
Recife-PE, 23/Junho/2020
CONTATO
Rua Henrique Machado, nº 110
Casa Forte - Recife/PE
(81) 30485922
casadoshumildes.com
blogchnoticias.blogspot.com.br
chnoticias@yahoo.com.br
chnoticias2015@gmail.com
Sugestão de livros
No Rio de Janeiro de meados do século XX, a trajetória de duas famílias – Torres e
Nogueira – se entrelaça em tramas repletas de amor, paixão, vaidade, luxúria e ódio,
preenchendo existências de tragédia e favorecendo a concretização de obsessões
doentias no espírito de jovens e adultos membros das famílias.
Auxiliado pela psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, o Espírito An-
dré Luiz apresenta o mais denso romance da coleção A vida no mundo espiritual,
intercalando reflexões sobre amor e consciência, liberdade e compromisso, culpa e
resgate, lar e reencarnação, com respostas sobre o relacionamento sexual humano
e a consequência das condutas e experiências sexuais do presente em vidas futuras,
sujeitas às leis de causa e efeito que podem delinear todo o destino do ser.
Mais um livro da série psicológica, que deu início a uma nova linguagem espírita, por
iniciativa da Benfeitora Joanna de Ângelis.
Nele são abordados temas de profundo interesse para as criaturas. O amor sob vá-
rias angulações, desde a visão de Reich com a sua proposta de prazer, passando pe-
los modernos psicólogos humanistas e transpessoais, culmina com a visão espírita
libertadora e ideal.
Boa leitura!
Segunda-feira 19 h 45 min
Sala 1 – Curso de Passe
Sala 2 – Curso Trabalhadores: ESTEM
Sala 3 – Iniciantes Curso de Mediunidade
Terça-feira
(a cada 15 dias)
19 h 45 min
EADE – Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita
ESDE – Estudo Sistemático da Doutrina Espírita
Quarta-feira 19 h 45 min
Sala 1 – Iniciantes Básico do Espiritismo
Sala 2 – Curso Trabalhadores: Doutrinação
Sala 3 – Iniciantes Curso de Doutrinação
Segunda-feira 19 h 45 min Reunião de Consulta espiritual.
Terça-feira 20 h Reunião Pública de Estudo de “O Livro dos Espíritos”.
Terça-feira 20 h Reunião de Vibrações Espirituais.
Quarta-feira 19 h 45 min Reunião Pública de Desobsessão.
Quinta-feira (apenas a 1ª do mês) 19 h 45 min Desobsessão dos Trabalhadores da Casa.
Sexta-feira
19 h 30
Reunião Pública de Estudos Espíritas:
1ª Sexta do mês: André Luiz;
2ª Sexta: Emmanuel;
3ª sexta: Allan Kardec;
4ª sexta: Bezerra de Menezes.
Domingo 16 h Evangelização Infantil e Reunião da Juventude Espírita.
Domingo 16 h Reunião Pública de Estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
ATIVIDADES REQUISITOS DIA/HORA
Campanha do Quilo Boa vontade e tolerância. Todos os domingos – 8 h.
Evangelização Infanto-Juvenil
Habilidades na área de educação e de ativi-
dades lúdicas. Boa interação com crianças
e jovens.
Domingo – 16 h.
Passes e vibração Ter feito o curso de passes.
Segundas antes das reuniões
públicas;
Terças, Quartas e Sextas após as reuniões;
Domingos antes e depois das reuniões.
Recepção e atendimento fraterno
Ter feito o curso de passes e ser doutrina-
dor.
Segunda e Quarta – 19 h;
Domingo – 16 h.
Assistência a gestantes
Querer compartilhar saberes e acolher o
próximo.
Quarta – 13 h 30 min e
Um Domingo no mês.
Trabalho mediúnico e doutrinário
Ter feito todos os cursos
básicos e o de passes.
Segunda e Quarta – 19 h 45 min;
Domingo – 16 h
Instrutor e dirigente de reunião
Ter feito os cursos básicos e de passes. Para
instrutor, experiência e comunicação.
Nos dias de curso e de reunião no auditó-
rio.
Assistência às vovozinhas da Casa
dos Humildes
Formação na área da saúde. Para lazer,
nenhum requisito.
De acordo com a disponibilidade.
Biblioteca e Livraria Ser trabalhador da Casa Antes das reuniões públicas.
TI e eletroeletrônicos, manutenção Habilidade na área e vontade de aprender. Antes das reuniões públicas.
Durante a corrente pandemia, em 2020, as reuniões públicas estarão sendo realizadas online pelo Canal Associação Espírita Casa dos Hu-
mildes - no YouTube. Acesse: <https://www.youtube.com/channel/UC00-dTR-57uAcBHFeCpAyRg>
SUSPENSAS ATÉ AVALIAÇÃO DE RETORNO PRESENCIAL PELA DIRETORIA DA CH
Cursos presenciais suspensos. Aulas ofertadas online para os trabalhadores do centro.

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  • 1. Recife, Junho de 2020 - Ano V - nº 60 CH Notícias Recife, Junho de 2020 - Ano V - nº 60 CH Notícias Meus queridos irmãos, a paz do Cristo seja em vossos corações! Nesse início do mês do junho, de forma extraordinária, por conta da pandemia do Covid-19, a Casa dos Humildes tem realizado suas reuniões em forma online, pelo novo canal do YouTube da casa. Não escrevam na pesquisa o nome Casa dos Humildes para acessar o canal, esse é o nome do canal velho, escrevam Asso- ciação Espírita Casa dos Humildes e saboreiem os nossos conteúdos! Mas em junho também, no dia 5, é o Dia Mundial do Meio Ambiente e a nossa Doutrina, holística por natureza, também celebra essa data luminosa porque compreendemos que Jesus, O Governador da Terra, não labora única e exclusivamente para o homem, mas sim que o seu governo é um governo das espécies, pelas espécies e para as espécies! Estão demarcados os tempos para o final da civilização do ódio e da rapina e surgirá, verticalizado, o ser humano profundamente amante em sintonia com a natureza! Salve a Mãe Natura, pelo menos ela a sofrer menos nesses tempos de pandemia! O nosso jornal ainda aborda, neste mês que lembramos o seu nascimento, a figura de João Batista, O Precursor de Jesus. Que mês esse de Junho esse de 2020, hein? Salve a Casa dos Humildes, com imensa saudade! Um Beijo n’alma! Bruno Tavares Meus queridos irmãos, a paz do Cristo seja em vossos corações! Nesse início do mês do junho, de forma extraordinária, por conta da pandemia do Covid-19, a Casa dos Humildes tem realizado suas reuniões em forma online, pelo novo canal do YouTube da casa. Não escrevam na pesquisa o nome Casa dos Humildes para acessar o canal, esse é o nome do canal velho, escrevam Asso- ciação Espírita Casa dos Humildes e saboreiem os nossos conteúdos! Mas em junho também, no dia 5, é o Dia Mundial do Meio Ambiente e a nossa Doutrina, holística por natureza, também celebra essa data luminosa porque compreendemos que Jesus, O Governador da Terra, não labora única e exclusivamente para o homem, mas sim que o seu governo é um governo das espécies, pelas espécies e para as espécies! Estão demarcados os tempos para o final da civilização do ódio e da rapina e surgirá, verticalizado, o ser humano profundamente amante em sintonia com a natureza! Salve a Mãe Natura, pelo menos ela a sofrer menos nesses tempos de pandemia! O nosso jornal ainda aborda, neste mês que lembramos o seu nascimento, a figura de João Batista, O Precursor de Jesus. Que mês esse de Junho esse de 2020, hein? Salve a Casa dos Humildes, com imensa saudade! Um Beijo n’alma! Bruno Tavares Leia todas as edições do CH Notícias no Blog: blogchnoticias.blogspot.com.br Casamento e companheirismo “....Certamente, nem todos os dias da convivência matrimonial serão festivos, mas isso ocorre em todos os campos do comporta- mento. Aquilo que hoje tem um grande sentido e desperta prazer, amanhã, provavelmente, se torna maçante, desagradável. Nesse momento, a amizade assume o seu lugar, amenizando o conflito e proporcionando o companheirismo agradável e benéfico, que refaz a comunhão, sustentando a afeição. Em verdade, o que mantém o matrimônio não é o prazer sexual, sempre fugidio, mesmo quando inspirado pelo amor, mas a amizade, que responde pelo intercâmbio emocional através do diálogo, do interesse nas realizações do outro, na convivência compensadora, na alegria de sentir-se útil e estimado. (...) O matrimônio, fomentando o companheirismo, permite a plenifi- cação do par, que passa a compreender a grandeza das emoções profundas e realizadoras, administrando as dificuldades que surgem, prosseguindo com segurança e otimismo”. Livro: Amor, Imbatível Amor. Joanna de Ângelis/ Divaldo Franco MENSAGEMMENSAGEM Pág 01 Pág 01 Pág 02 Pág 03 Pág 05 Pág 05 Pág 06 Pág 07 Pág 07 Pág 08 Pág 09
  • 2. Almas Gêmeas - A procura por si mesmo Ana Paula Macedo Chegou o mês de Junho, com o nosso inverno tropical, nossas festas juninas e todas as manifestações culturais próprias desse período. Dentre elas, as que mais atraem brincantes ou fervorosos crentes, são as promessas e adivinhações em busca de um amor, e se for um grande amor melhor ainda. O coitado do Santo Antônio é o mais assediado, sua imagem sofre castigos atrozes (fica de cabeça para baixo, é afogado em água, deixado de castigo), como se nossos infantis desejos fossem suficientes para dobrar a grandeza de um espirito tão elevado... ...Mas quem nunca...? No entanto, vamos evoluindo, crescendo, estudando e nos questionando porque o homem está sempre na busca incessante de um amor, de uma alma gêmea de preferência! Ao estudarmos a história antiga de todos os povos e civilizações teremos esse arquétipo de um amor perfeito entre suas lendas ou mitologia. E falando em mitologia, logo nos lembramos da Grécia antiga e seus deuses apaixonados e vingativos, arquétipos construídos pelo homem para explicar, ou justificar, suas próprias fragilidades, mas é na Grécia antiga que encontramos grande filósofos e pensadores dos quais podemos citar Aristóteles e Platão. Platão, procurando explicar essa incessante procura do ser por alguém que possa complementá-lo (amá-lo), em seu livro O Banquete, escrito a mais de 2.400 anos, tenta definir o que é o amor. E nessa busca, muitos convidados de uma festa, cada um por vez, faz um elogio ao deus Eros (deus do amor). No entanto, um dos momentos mais fascinantes do texto, e estranho ao mesmo tempo, é quando toma a palavra o comediógrafo Aristófanes. Ele faz um discurso belo e que se imortalizou como a teoria da alma gêmea. Em resumo, Platão constrói um cenário com humanos de forma estranha: eram seres completos, de duas cabeças, quatro pernas, quatro braços, o que permitia a eles um movimento circular muito rápido para se deslocarem. Fundidos tinham três sexos, não os dois que temos hoje. Alguns eram do sexo masculino em suas duas metades; outros pos- suíam apenas o sexo feminino; e havia um último tipo, os andrógenos, formados por uma metade feminina e a outra masculina. Porém, considerando-se seres tão bem desenvolvidos, os homens resolveram subir aos céus e lutar contra os deuses, destronando-os e ocupando seus lugares. Todavia, os deuses venceram a batalha e Zeus resolveu castigar os homens por sua rebeldia. Tomou na mão uma espada e cindiu todos os homens, dividindo-os ao meio. Zeus ainda pediu ao deus Apolo que cicatrizasse o ferimento (o umbigo) e virasse a face dos homens para o lado da fenda para que observassem o poder de Zeus. Dessa forma, os homens caíram na terra novamente e, desesperados, cada um saiu à procura da sua outra metade, sem a qual não viveriam. Tendo assumido a forma que nós temos hoje, os homens procuram sua outra metade, pois a saudade nada mais é do que o sentimento de que algo nos falta, algo que era nosso antes. Também vamos encontrar o mito da Alma Gêmea na Cabala — filosofia que tem origem no judaísmo. Essa filosofia explica que existe vida após a morte e a alma volta para a Terra quantas vezes for necessária para completar o tikkun (ou carma), que é a nossa evolução. E, segundo o Zohar, o principal livro da Cabala, antes de descer para este mundo, a alma tem dois aspectos complementares — um masculino e um feminino. Ao reencarnar, o masculino vem no corpo de um homem e o feminino no de uma mulher. Ou seja, a alma se divide em duas e, uma vez na Terra, terá sempre a sensação de que falta a outra metade. Encontrá-la é a maior plenitude que se pode ter. Mas para tal, é preciso merecer esse encontro, elevando-se espiritualmente, buscando ser melhor a cada dia. Com esses dois exemplos, vemos que os mitos traziam a ideia que a completude do ser humano estava fora dele, era preciso outro ser, pois ele, desde a sua criação não estava completo. O olhar da humanidade era de buscar o outro para ser amado, ser resgatado da “sua solidão”, isto é, os céus deveriam se mover para propiciar ‘minha felicidade afetiva’.... Mesmo Jesus tendo vindo, e explicado e exemplificado que o Amor é ação, é troca de afetividade e emoção, exigência de maturidade e desprendimento, que deve ser dirigido a toda humanidade, o mito da alma gêmea, das metades da laranja, como diria a música, se perpetuou no inconsciente coletivo. E vez que chega o Espiritismo, explicando esse anseio permanente da alma humana, colocando em palavras exatas, para que não haja dúvidas: o ser humano é completo! Mas para entender isso temos que se nos aceitar, melhorar nossos pontos negativos, os quais nos afastam da nossa melhor essência, essência essa que no final procuramos no outro, como nossa tábua de salvação. E mais, esquecemos, em nosso egocentrismo, que o outro passa por essa mesma procura e anseia por esse ideal, e quando não o encontra e quando somos forçados a também dar (agir), fugimos dessa relação e procuramos por outra, que possa nos aceitar sem exigir de nós maiores esforços. Assim, expressa Joanna de Ângelis, em trecho da mensagem Sentimentos e Afetividade, psicografada por Divaldo Franco em 2010: “Pessoas imaturas, sonhadoras e fantasistas mantêm o sentimento de amor dentro do padrão lúdico, vivendo em busca da sua alma gêmea, a fim de comple- tar-se, como se os indivíduos fossem metades aguardando a outra parte. As almas nascem gêmeas nos sentimentos universais, nos ideais de engrandecimento, na grande família, na qual se destacam os Espíritos mais evoluídos, capazes dos gestos nobres da renúncia e da abnegação em favor daqueles a quem ama e, por extensão, por todas as criaturas... Desejando-se a alma gêmea, intimamente, anela-se por encontrar alguém disposto a servir e estando sempre presente nas necessidades, sem pensar-se na retribuição e nos cuidados que devem ser mantidos, por sua vez. (...) Se alguém espera receber é frágil ou fragiliza-se, tornando o outro seu protetor, que tam- bém tem necessidade de beneficiar-se, e não encontrando esse concurso na pessoa com quem se relaciona, consciente ou inconscientemente parte em busca de outrem.” Na verdade, o Espiritismo através das várias manifestações da espiritualidade Amiga, deixa claro a perfeição da Criação, a completude do espírito e da co- munhão de almas, que precisam e merecem para a própria evolução, sejam universais, sem afastar as afinidades e conquistas amealhadas em nossa jornada em busca da felicidade. Essas certezas estão nas repostas às perguntas 297 a 301 do Livro dos Espíritos, mas podemos pinçar dessas, as duas mais instigantes em relação ao tema abordado: 298.As almas que devam unir-se estão, desde suas origens, predestinadas a essa união e cada um de nós tem, nalguma parte do Universo, sua metade, a que fatalmente um dia se reunirá? R.“Não; não há união particular e fatal, de duas almas. A união que há é a de todos os Espíritos, mas em graus diversos, segundo a categoria que ocupam, isto é, segundo a perfeição que tenham adquirido. Quanto mais perfeitos, tanto mais unidos. Da discórdia nascem todos os males dos humanos; da concórdia resulta a completa felicidade.” 299.Em que sentido se deve entender a palavra metade, de que alguns Espíritos se servem para designar os Espíritos simpáticos? R.“A expressão é inexata. Se um Espírito fosse a metade de outro, separados os dois, estariam ambos incompletos.” Assim, queridos irmãos, se queremos evoluir precisamos amar, sairmos da nossa própria satisfação infantil/egoísta, ou mesmos perdemos medo das nossas falhas, limparmos do nosso inconsciente mitos que nos amarram à ideais de amor limitantes. Mas amar sem a angústia da complementação, pois completos já somos, precisamos apenas, nos reunirmos à Criação, para não mais nos sentirmos sós, pois somos e fazemos parte de uma grande família Universal. Indispensável, portanto, nas tentativas de aprimorar-se os sentimentos e a afetividade, investir-se no auto aprimoramento, no esforço de tornar-se melhor, dessa maneira, podendo ser feliz com aquele a quem se elege para companhia. (Joanna de Ângelis)
  • 3. João Batista – O arauto do Novo Reino Nesse mês de junho comemora-se no calendário católico o dia de São João. O São João do Carneirinho, como diz a música do nosso folclore nordestino, foi o João, que batizava no Jordão, o asceta que vivia no deserto e se alimentava de mel e gafanhotos, e principalmente, foi o precursor de Jesus, preparando o espírito do provo hebreu para a Boa Nova do Amor e da Caridade que Jesus ofereceria à humanidade. Sua história está bem contada na Bíblia. Hoje muitos livros espíritas jogam luz em passagens pouco conhecidas, mas inquestionáveis, e sobre a vida de João Batista cuja reencarnação foi exemplificada, comprovando primeiro, que era uma crença que fazia parte da cultura/filosofia dos povos antigos, inclusive os judeus. Segundo, que era tão importante que essa “ideia” permanecesse no grande documento histórico da cultura judaico-cristão ocidental, que os fatos foram impossíveis de ser retirados da narrativa bíblica, sem que houvesse dissolução de continuidade da passagem do Cristo. Esclarecemos que a biografia aqui traçada tem como fonte a Bíblia, livros e artigos espíritas. O nascimento de João Batista foi revestido de um clima de expectativas e surpresas, uma vez que Isabel, sua mãe, encontrava-se numa idade em que, usualmente, as mulheres não engravidam. Assim descreve a Bíblia que existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; o nome dela era Isabel. E eram ambos justos perante Deus, vivendo irrepreensivelmente em todos os mandamentos e preceitos do Senhor. E não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e ambos eram avançados em idade. E aconteceu que, exercendo ele o sacer- dócio diante de Deus, na ordem da sua turma, segundo o costume sacerdotal, coube-lhe em sorte entrar no templo do Senhor para oferecer o incenso. E toda a multidão do povo estava fora, orando, à hora do incenso. Então, um anjo do Senhor lhe apareceu, posto em pé, à direita do altar do incenso. E Zacarias, vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre ele. Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João. E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento, porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus, e irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto. Disse, então, Zacarias ao anjo: Como saberei isso? Pois eu já sou velho, e minha mulher, avançada em idade. E, respondendo o anjo, disse-lhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e dar-te estas alegres novas. Todavia ficarás mudo e não poderás falar até ao dia em que estas coisas aconteçam, porquanto não creste nas minhas palavras, que a seu tempo se hão de cumprir. E o povo estava esperando a Zacarias e maravilhava-se de que tanto se demorasse no templo. E, saindo ele, não lhes podia falar; e entenderam que tivera alguma visão no templo. E falava por acenos e ficou mudo. E sucedeu que, terminados os dias de seu ministério, voltou para sua casa. E, depois daqueles dias, Isabel, sua mulher, concebeu e, por cinco meses, se ocultou, dizendo: Assim me fez o Senhor, nos dias em que atentou em mim, para destruir o meu opróbrio entre os homens. (Lucas, 1.5-25) Foi necessário que ocorresse a mudez de Zacarias, não como um castigo, mas para que se cumprissem as predições anunciadas pelo anjo. O povo deveria perceber que alguém especial iria nascer, um Espírito consagrado a Deus; um profeta enviado para anunciar a vinda do Messias, previsto nas escrituras e ardentemente aguardado pelos judeus. E completou-se para Isabel o tempo de dar à luz, e teve um filho. E os seus vizinhos e parentes ouviram que tinha Deus usado para com ela de grande misericórdia e alegraram-se com ela. E aconteceu que, ao oitavo dia, vieram circuncidar o menino e lhe chamavam Zacarias, o nome de seu pai. E, respondendo sua mãe, disse: Não, porém será chamado João. E disseram-lhe: Ninguém há na tua parentela que se chame por este nome. E perguntaram por acenos, ao pai como queria que lhe chamassem. E, pedindo ele uma tabuinha de escrever, escreveu, dizendo: O seu nome é João. E todos se maravilharam. E logo a boca se lhe abriu, e a língua se lhe soltou; e falava, louvando a Deus. E veio temor sobre todos os seus vizinhos, e em todas as montanhas da Judeia foram divulgadas todas essas coisas. E todos os que as ouviam as conservavam em seu coração, dizendo: Quem será, pois, este menino? E a mão do Senhor estava com ele. (Lucas, 1.57-66) João Batista desenvolvia-se plenamente, preparando-se para a sua missão. O menino crescia e se robustecia em espírito, e esteve nos deser- tos até ao dia em que havia de mostrar-se a Israel. (Lucas, 1.80) As mãos de Deus, indiscutivelmente, pousavam sobre o seu lar. Depois… Ao seguir para o deserto, vestiu-se como o antigo profeta Elias: uma pele de camelo no corpo, em volta dos rins um cinto de couro… Iniciara o ministério por volta do ano 15 do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos, governador da Judeia e Herodes Antipas tetrarca da Galiléia… (1) Reencontramos João batizando no deserto e pregando o batismo de arrependimento, para remissão de pecados. E toda a província da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém iam ter com ele; e todos eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. E João andava vestido de pelos de camelo e com um cinto de couro em redor de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre, e pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais forte do que eu, do qual não sou digno de, abaixando-me, desatar a correia das sandálias. Eu, em verdade, tenho- vos batizado com água; ele, porém, vos batizará com o Espírito Santo. (Marcos, 1.4-8) João Batista veio de uma linhagem sacerdotal, mas não seguiu o sacerdócio, pelo menos na forma como o seu pai praticava. Adotou um modo de vida simples, ascético, alimentando-se com frugalidade (de mel e gafanhotos) e vivendo, mais tempo, no deserto da Judeia. Foi um profeta. Pregador rude, homem de viver austeríssimo, desprezou as comodidades da vida, a ponto de se alimentar com o que achava no deserto e de se vestir com a pele de animais. Assim, impressionou fortemente o povo, que acorria a ouvi-lo e a pedir-lhe conselhos. Poderoso médium inspirado, foi o transmissor das mensagens do Alto, pelas quais se anunciava a chegada do Mestre e o começo dos trabalhos de regeneração da humanidade. Ato dos que queriam tornar-se dignos do reino dos céus, João aconselhava que fizessem penitência. Qual seria essa penitência, primeiro passo a ser dado em direção ao reino de Deus? Não eram as longas orações, nem os donativos e esmolas; nem as peregrinações aos lugares santos; nem as construções de capelas; nem jejuns; nem votos; nem as promessas; não era a adoração de imagens nem a entronização delas. A penitência não consistia em formalidades exteriores, mas sim na reforma do caráter e na retificação dos atos errados que cada um tinha praticado. (4) Após o período passado no deserto, João Batista inicia a sua pregação. Com zelo profético ele anuncia a vinda do reino dos céus. Transcorridos alguns anos, vamos encontrar o Batista na sua gloriosa tarefa de preparação do caminho à verdade, precedendo o trabalho divino do amor, que o mundo conheceria em Jesus-Cristo. João, de fato, partiu primeiro, a fim de executar as operações iniciais para a grandiosa conquista. Esclarecendo com energia e deixando-se degolar em testemunho à Verdade, ele precedeu a lição da misericórdia e da bondade. O Mestre dos mestres quis colocar a figura franca e áspera do seu profeta no limiar de seus gloriosos ensinos e, por isso, encontramos em João
  • 4. Batista um dos mais belos de todos os símbolos imortais do Cristianismo. […] João era a verdade, e a verdade, na sua tarefa de aperfeiçoamen- to, dilacera e magoa, deixando-se levar aos sacrifícios extremos. (8) A pregação de João Batista, todavia, era contundente, desagradando a muitos, em consequência. Revelava um temperamento ardente, apaixonado. Como a dor que precede as poderosas manifestações da luz no íntimo dos corações, ela recebe o bloco de mármore bruto e lhe trabalha as asperezas para que a obra do amor surja, em sua pureza divina. João Batista foi a voz clamante do deserto. Operário da primeira hora, é ele o símbolo rude da verdade que arranca as mais fortes raízes do mundo, para que o reino de Deus prevaleça nos corações. Exprimindo a austera disciplina que antecede a espontaneidade do amor, a luta para que se desfaçam as sombras do caminho, João é o primeiro sinal do cristão ativo, em guerra com as próprias imperfeições do seu mundo interior, a fim de estabelecerem si mesmo o santuário de sua realização com o Cristo. Foi por essa razão que dele disse Jesus: “Dos nascidos de mulher, João Batista é o maior de todos”. (8) A fama de João Batista chega, então até os sacerdotes judeus e aos levitas que resolvem interrogá-lo. Quem és tu? E confessou e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo. E perguntaram-lhe: Então, quem és, pois? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu o profeta? E respondeu: Não. Disseram-lhe, pois: Quem és, para que demos resposta àqueles que nos enviaram? Que dizes de ti mesmo? Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. E os que tinham sido enviados eram dos fariseus, e perguntaram-lhe, e disseram-lhe: Por que batizas, pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta? João respondeu-lhes, dizendo: Eu batizo com água, mas, no meio de vós, está um a quem vós não conheceis. Este é aquele que vem após mim, que foi antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar as correias das sandálias. Essas coisas aconteceram em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando. No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Este é aquele do qual eu disse: após mim vem um homem que foi antes de mim, porque já era primeiro do que eu. (João, 1.19-30) Posteriormente, vamos ver que é o próprio Cristo quem testemunharia a respeito de João Batista, enaltecendo a sua missão: “Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista.” (Mateus, 11.11) Enfim, João Batista arcaria com a responsabilidade de abrir para a Humanidade a era evangélica. Por isso é que Jesus diz que dos nascidos de mulher, nenhum foi maior do que João Batista; isto é, não se encarnou ainda nenhum Espírito com missão maior do que a de João Batista. […] Jesus, conquanto justifique o amor que o povo consagrava a João Batista, adverte-o de que no mundo espiritual existiam Espíritos ainda maiores, por serem mais evoluídos que João Batista. (5) O Espiritismo aceita a ideia de ser João Batista a reencarnação do profeta Elias. Há muitas semelhanças na personalidade de ambos, indicati- vas de que se tratava do mesmo Espírito. O próprio Jesus afirma, segundo as anotações de Mateus: “Porque todos os profetas e a lei profetiza- ram até João. E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir. Quem tem ouvidos para ouvir que ouça.” (Mateus, 11.13-15) Em um outro momento, após o fenômeno da transfiguração, os apóstolos Pedro, Tiago e João, ao descerem do monte, são orientados por Jesus a guardarem silêncio sobre o que presenciaram (transfiguração). E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão até que o Filho do Homem seja ressuscitado dos mortos. E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que dizem, então, os escribas que é mister que Elias venha primeiro? E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro e restaurará todas as coisas. Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas Fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do Homem. Então, entenderam os discípulos que lhes falara de João Batista. (Mateus, 17.9-13) As pregações de João Batista, a despeito de agradarem o povo, eram criticadas pelos sacerdotes e familiares do rei Herodes. A mensagem de João Batista caiu em Israel como fogo na palha. […] As multidões que o ouviam incluíam publicanos e prostitutas. […] O Judaísmo nunca se deparara com nada exatamente igual a isso. […] (2) João Batista desagradava os sacerdotes porque introduziu modificações nas práticas religiosas do Judaísmo. Em primeiro lugar estabelece, no batismo pela água, uma forma de renascimento ou metáfora da redenção espiritual. Segundo as suas orientações, a pessoa nascia judeu, mas para se redimir deveria passar por um processo simbólico de renascimento. “O rito de João era tão singular que foi nomeado segundo ele (“Batista”), e Jesus claramente o vê como dado a João por Deus mediante revelação.” (2) Outro ponto, provocador de sérias controvérsias religiosas entre o clero judaico, foi o fato de João não fazer caso do templo judaico e dos seus ritos; talvez a rejeição dos sacerdotes a João tenha relação primordial com a onda generalizada de repulsa à corrupção do templo e dos seus sacerdotes no século I d.C., e que foi asperamente criticada pelo precursor. (2) A família real também detestava João Batista porque dele recebia, em público, constantes críticas a respeito do modo indecoroso em que viviam. Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele e agradou a Herodes, pelo que prometeu, com juramento, dar-lhe tudo o que pedisse. E ela, instruída previamente por sua mãe, disse: Dá-me aqui num prato a cabeça de João Batista. E o rei afligiu-se, mas, por causa do juramento e dos que estavam à mesa com ele, ordenou que se lhe desse. E mandou degolar João no cárcere, e a sua cabeça foi trazida num prato e dada à jovem, e ela a levou a sua mãe. E chegaram os seus discípulos, e levaram o corpo, e o sepultaram, e foram anunciá-lo a Jesus. (Mateus, 14.6-12) O nascimento e vida de João Batista teve uma única finalidade, segundo o Espiritismo: anunciar a vinda do Cristo, daí ser ele chamado — com justiça — o precursor. João Batista é o símbolo do cristão que se sacrifica pela verdade. Todavia João Batista não sofreu unicamente pela Verdade que pregava. Em virtude da lei de causa e efeito, sabemos que não há efeito sem causa. Por conseguinte, para que João Batista sofresse a pena de decapitação é porque ainda tinha dívidas de encarnações anteriores a pagar. Apesar do alto grau de espiritualidade que tinha alcançado, João teve de pas- sar pela mesma pena que infligira aos outros. De fato, se João Batista era Elias, poderemos ver nessa decapitação o saldo da dívida que tinha contraído quando, como Elias, mandou decapitar os sacerdotes de Baal. É a Justiça Divina que se cumpre, nada deixando sem pagamento. (7) Após João Batista, o povo judeu não teve outro profeta. Foi o último de uma linhagem que se preparou para trazer ao mundo a mensagem de Jesus. João é o último profeta enviado pelo Senhor para ensinar os homens a viverem de acordo com os mandamentos divinos. De agora em diante Jesus legará o Evangelho ao mundo, como um roteiro seguro que o conduzirá a Deus. E hoje temos o Espiritismo, um profeta que está em toda parte, falando ao coração e à inteligência de todas as criaturas: aos humildes e aos letrados, aos pobres e aos ricos, aos sãos e aos doentes, espalhando ensinamentos espirituais de fácil compreensão. (6)
  • 5. Referências citadas no texto: 1. FRANCO, Divaldo Pereira. Primícias do Reino. Pelo Espírito Amélia Rodrigues. 4. ed. Salvador [BA]: LEAL, 1987, (Respingos históricos), p. 20-21. 2. DICIONÁRIO DA BÍBLIA. Vol. 1. As pessoas e os lugares. Organizado por Bruce M. Metzer e Michael D. Coogan. Tradução de Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002, p. 161. 3. GODOY, Paulo Alves. O Evangelho por dentro. 2. ed. São Paulo: FEESP, 1992, (João Batista — o precursor de Jesus-Cristo), p. 133 4. RIGONATTI, Eliseu. O Evangelho dos humildes. 15. ed. São Paulo: Editora Pensamento — Cultrix, 2003. Capítulo 3, p. 17. 5. Idem - Capítulo 11, p. 104. 6. Idem, ibidem - p. 104-105. 7. Idem - Capítulo 14, p. 142-143. 8. XAVIER, Francisco Cândido. Boa Nova. Pelo Espírito Humberto de Campos. 33. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Capítulo 2 (Jesus e o precursor), p. 24. Pesquisa feita por Ana Paula Macedo Fonte: www.bibliadocaminho.com www.febnet.org.br www.oconsolador.com.br Metades Eternas Extraímos a seguinte passagem da carta de um de nossos assinantes. “(...) Há alguns anos perdi uma esposa boa e virtuosa e, malgrado me houvesse deixado seis filhos, sentia-me em completo isolamento, quando ouvi falar das manifestações espíritas. Logo me encontrava no seio de um pequeno grupo de bons amigos, que todas as noites se ocupavam desse assunto. Nas comunicações obtidas, cedo aprendi que a verdadeira vida não está na Terra, mas no mundo dos Espíritos; que minha Clémence lá era feliz e que, como os outros, trabalhava pela felicidade dos que aqui havia conhecido. Ora, eis um ponto sobre o qual desejo ardentemente ser por vós esclarecido. “Uma noite, dizia eu à minha Clémence: querida amiga, por que, apesar de todo o nosso amor, acontecia que nem sempre nos punhamos de acordo nas diferentes circunstâncias de nossa vida comum, e por que muitas vezes éramos forçados a nos fazer mútuas concessões para vivermos em boa harmonia? “Ela me respondeu isto: meu amigo, éramos pessoas honradas e honestas; vivemos juntos, e poderíamos dizer, do melhor modo possível nesta Terra de provas; mas não éramos nossas metades eternas. Tais uniões são raras na Terra; podem ser encontradas, entretanto representam um grande favor de Deus. Os que desfrutam dessa felicidade experimentam alegrias que te são desconhecidas. “Podes dizer-me – repliquei – se vês tua metade eterna? – Sim, diz ela, é um pobre coitado que vive na Ásia; só poderá reunir-se a mim dentro de 175 anos, segundo a vossa maneira de contar. – Reunir-vos-eis na Terra ou num outro mundo? – Na Terra. Mas escuta: não te posso descrever bem a felicidade dos seres assim reunidos; rogarei a Heloísa e Abelardo que te venham informar. – Então, senhor, esses dois seres felizes vieram nos falar dessa indizível felicidade. “À nossa vontade”, disseram eles, “dois não fazem mais que um; viajamos nos espaços; desfrutamos de tudo; amamo-nos com um amor sem-fim, acima do qual só pode existir o amor de Deus e dos seres perfeitos. Vossas maiores alegrias não valem um só de nossos olhares, um só de nossos apertos de mão.” “A ideia das metades eternas me alegra. Ao criar a Humanidade, parece que Deus a fez dupla e, ao separar suas duas metades, teria dito: Ide por esse mundo e procurai encarnações. Se fizerdes o bem, a viagem será curta e permitirei a vossa união; do contrário, muitos séculos se passarão antes que possais desfrutar dessa felicidade. Tal é, parece-me, a causa primeira do movimento instintivo que leva a Humani- dade a buscar a felicidade; felicidade que não compreendemos e que não nos damos ao trabalho de compreender. “Desejo ardentemente, senhor, ser esclarecido sobre essa teoria das metades eternas e ficaria feliz se encontrasse uma explicação sobre o assunto em um dos vossos próximos números (...)” Abelardo e Heloísa, interrogados sobre esse ponto, nos deram as seguintes respostas: P. As almas foram criadas duplas? Resp. – Se tivessem sido criadas duplas as simples seriam imperfeitas. P. É possível reunirem-se duas almas na eternidade e formarem um todo? Resp. – Não. P. Tu e Heloísa formastes, desde a origem, dois seres bem distintos? Resp. – Sim. P. Formai-vos ainda, neste momento, duas almas distintas? Resp. – Sim; mas sempre unidas. P. Todos os homens se encontram na mesma condição? Resp. – Conforme sejam mais ou menos perfeitos. P. Todas as almas são destinadas a um dia se unirem a uma outra alma? Resp. – Cada Espírito tem a tendência de procurar um outro Espírito que lhe seja afim; a isso chamas simpatia. P. Nessa união há uma condição de sexo? Resp. – As almas não têm sexo. Tanto para satisfazer o desejo de nosso assinante quanto para nossa própria instrução, dirigimos ao Espírito São Luís as seguintes perguntas: 1. As almas que devem unir-se estão, desde suas origens, predestinadas a essa união e cada um de nós tem, nalguma parte do Universo, sua metade, a que fatalmente um dia se reunirá? Resp. – Não; não há união particular e fatal, de duas almas. A união que há é a de todos os Espíritos, mas em graus diversos, segundo a categoria que ocupam, isto é, segundo a perfeição que tenham adquirido. Quanto mais perfeitos, tanto mais unidos. Da discórdia nascem todos os males humanos; da concórdia resulta a completa felicidade. 2. Em que sentido se deve entender a palavra metade, de que alguns Espíritos se servem para designar os Espíritos simpáticos? Resp. – A expressão é inexata. Se um Espírito fosse a metade do outro, separados os dois, estariam ambos incompletos; 3. Se dois Espíritos perfeitamente simpáticos se reunirem, estarão unidos para todo o sempre, ou poderão separar-se e se unirem a outros Espíritos? Resp. – Todos os Espíritos estão reciprocamente unidos. Falo dos que atingiram a perfeição. Nas esferas inferiores, desde que um Espírito se eleva, já não simpatiza, como dantes, com os que lhe ficaram abaixo. 4. Dois Espíritos simpáticos são complemento um do outro, ou a simpatia entre eles existente é resultado de identidade perfeita? Resp. – A simpatia que atrai um Espírito a outro resulta da perfeita concordância de seus pendores e instintos. Se um tivesse que completar o outro, perderia a sua indi- vidualidade. 5. A identidade necessária à existência da simpatia perfeita apenas consiste na analogia dos pensamentos e sentimentos, ou também na uniformi- dade dos conhecimentos adquiridos? Resp. – Na igualdade dos graus de elevação. 6. Podem tornar-se simpáticos futuramente Espíritos que no momento não o são? Resp. – Todos o serão. Um Espírito, que hoje está numa esfera inferior, ascenderá, aperfeiçoando-se, à em que se acha tal outro Espírito. E ainda mais depressa se dará o encontro dos dois, se o mais elevado, supor- tando mal as provas a que se submeteu, demorou-se no mesmo estado.
  • 6. Uma visão diferente Em todas as instâncias de nossas vidas nos deparamos com os ciclos. Ciclos das águas, ciclo de Krebs, ciclo dos átomos... tudo marcado pelo início, meio e fim e mais atualmente recomeço. Mas como nossas vidas se encaixam nessa temática? Como iniciamos esse processo tão demorado e tão penoso de falhas e acertos? Vivenciamos um aprendizado calcado nos íngremes percalços do mal. Limitados nas nossas capacidades, caímos e levantamos e caímos novamente até nos modificarmos a índole e iniciarmos um novo ciclo de aprendizado. Desde as manifestações humanas nas cavernas, cultuadas nos primórdios da mediunidade, o homem iniciou esse ciclo até conseguir um auge de experiências sensoriais, nas quais nos atestam as várias passagens bíblicas. No decorrer dos tempos, iniciou-se um ciclo de decadência dessas mani- festações na lúgubre passagem pela Idade Média. Agora iniciamos um novo ciclo de vivências espirituais; mais responsáveis, mais embasadas e mais amorosas. Os contextos nos levam a essa nova realidade, com a mídia mais atenta as manifestações espirituais, confirmamos nossos princípios em séries e filmes que abordam as bases da doutrina. Essa nova realidade vai se infiltrando nas mentes, para deixá-las mais susceptíveis a ensinamentos maiores e mais complexos. É o novo ciclo de despertar da humanidade, dos valores espirituais deixados e perseguidos na remota idade. São as novas ordens de elevação e de valores. Essas ordens podem ser observadas nas novas formações da célula familiar, como nos mostra o tempo e como determinam as evidências. Presenciamos hoje um movimento que, dentro da complexidade social, vai se firmando no nosso cotidiano, a união de casais do mesmo sexo. Essa nova modalidade de experiência social nos faz despertar sentimentos ocultos que flertam, ora com a incompreensão, ora com a inadmissão e ora com a receptividade. Somos espíritos imortais e assexuais, essa tonalidade que versa entre o masculino e o feminino vai se fixando conforme nossas experiências nos corpos e papéis que nos propomos a vivenciar em nossas reencarnações. A atitude homossexual desempenhada revela uma posição de choque entre a identidade sexual psíquica e a formação anatômica, tornando um sofrimento para o espírito essa escolha que conforme as Leis de Deus se cumpre sempre segundo a sua necessidade. Segundo André Luiz, no livro “Ação e Reação”, “Os grandes corações e os belos caracteres que, em muitas circunstâncias, reencarnam em corpos que lhes não correspondem aos mais recônditos sentimentos, posição solicitada por eles próprios, no intuito de operarem com mais segurança e valor, não só o acrisolamento moral de si mesmo, assim como execução de tarefas especializadas, através de estágios perigosos de solidão, em favor do campo social terrestre que se lhes vale da renúncia construtiva para acelerar o passo no entendimento da vida e no progresso.” Essa atitude de acrisolamento as vezes tentada por determinados espíritos para sua lapidação moral pela renúncia pode falir e tomados de amor e de outros sentimentos dignos a dialogarem nessa nova esfera estruturando essa nova formação de casais, que outrora, encontrava resistência nos alicerces sociais, legais e religiosos, vem minando esses alicerces para a construção de novas leis que contemplam sucessão, adoção, respeito e reconhecimento. Na questão 695. de O Livro dos Espíritos, Alan Kardec pergunta: “Será contrário a lei da Natureza o casamento, isto é, a união permanente de dois seres?” E a resposta é “um progresso na marcha da Humanidade. ” e acrescenta na questão seguinte que “O casamento constitui um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a solidariedade fraterna e se observa entre todos os povos, se bem que em condições diversas.” Observamos que quando dois seres se unem para realizar um ato de amor onde o companheirismo, o respeito a solidariedade se fazem presentes, nos perguntamos se todos esses predicados invalidam as escolhas relacionadas com o gênero. Em O Evangelho segundo o Espiritismo > Capítulo XXII, nos é advertido que Imutável só há o que vem de Deus, como a procriação que depende do específico gênero feminino, na maioria das espécies, como da mesma forma, o amor, a compaixão, a caridade, a proteção, a lealdade, sentimentos nobres que habitam nossos corações e são a expressão máxima da presença de Deus em nossas vidas Se Deus está presente em todos esses sentimentos e esses sentimentos enlaçam a união entre seres, será corruptível estendê-la a essa nova moda- lidade de casal? Também no Evangelho iremos encontrar que “na união dos sexos, a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor. Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se lhes transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir.” Aspecto importante a ser observado, que em famílias constituídas por casais do mesmo sexo, ao contrário que possa parecer, os filhos dessa união não apresentam problemáticas psicossociais supostas, às vezes perfazendo estatística em favor do ajustamento social e psíquico que algumas forma- ções familiares ortodoxas não apresentam. Mas uma vez provando que o amor, a paz, o respeito e proteção, valores cristãos são mais importantes que padrões observáveis. Opiniões diversas irão fomentar uma discussão interior, pois o tema é encarado ou apreciado sob diversos ângulos, mas abrindo nossas mentes para o amor incondicional do ser humano, acima de escolhas e padrões e tomando a complexidade de sentimentos e processos de evolução a que somos expostos, será que esse ciclo se fechará com a compreensão do ser humano em seus sentimentos mais puros, reflexos do amor de Deus em nossos corações? Guttemberg A. C. Cruz 7. Podem deixar de ser simpáticos um ao outro, dois Espíritos que já o sejam? Resp. – Certamente, se um deles for preguiçoso. Essas respostas resolvem perfeitamente a questão. A teoria das metades eternas encerra uma simples figura, representativa da união de dois Espíri- tos simpáticos. Trata-se de uma expressão usada até na linguagem vulgar e que se não deve tomar ao pé da letra. Não pertencem, decerto, a uma ordem elevada os Espíritos que a empregaram. Sendo necessariamente limitado o campo de suas ideias, exprimiram seus pensamentos com os termos de que se teriam utilizado na vida corporal. Não se deve, pois, aceitar a ideia de que, criado um para o outro, dois Espíritos tenham fatalmente de reunir-se um dia na eternidade, depois de estarem separados por tempo mais ou menos longo.1 Fonte: Revista Espírita, Maio - 1858 – pág. 211 a 215 Imagem retirada da internet Pesquisa realizada por Mônica Porto Nota do Tradutor: Esse assunto não foi abordado na primeira edição de O Livro dos Espíritos, dada a lume por Allan Kardec a 18 de abril de 1857, e que continha somente 501 perguntas, divididas em três partes. Aparece na segunda edição – definitiva – de 1860. As sete questões acima correspon- dem às perguntas de números 298 a 303 a, do referido livro, acrescidas dos comentários com que o Codificador as enriqueceu. Vide Nota à questão 324, inserta no final do livro O Consolador, do Espírito Emmanuel, editado pela FEB e psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, a respeito da teoria das almas gêmeas.
  • 7. PRECE DA UNIÃO Senhor Jesus, concedeste-nos o abençoado caminho da união contigo, desde a manjedoura iluminada até a ressurreição divina, com passagem pela cruz do trabalho e da renunciação, da fé viva e do testemunho santificante. Viajores que somos na estrada redentora que a tua misericórdia nos desdobra, no campo da vida eterna, rogamos-te, ainda, luz para as nossas sombras, certeza para as nossas dúvidas, esclarecimento às nossas hesitações! Auxilia-nos a aceitar o roteiro que teu amor infinito nos traça a benefício da paz e da felicidade de nós mesmos... Que o sacrifício seja para nós uma bênção, a luta uma escola de aperfeiçoamento sublime, o serviço a oportunidade salvadora, o obstáculo o ensinamento maior, o sofrimento um mestre sábio e eficaz; que as nossas dores sejam emissárias de alegrias, que os espinhos da estrada permaneçam adornados de flores para os nossos corações e que os percalços e lágrimas da senda constituam renovadas esperanças para nossa alma sequiosa de tua luz!... Assim te suplicamos, porque a nossa união é alegria para os tristes, vitória para os vencidos, consolo para os desesperados, sementeira de imperecível ventura para quantos prosseguem à retaguarda, aspirando a um mundo melhor!... Desse modo, Senhor, agradecendo-te a caridade divina da paz com que nos felicitas a alma, nes- te dia de abençoada luz, esperamos que o teu amor viva em nós infinitamente e que a tua misericórdia nos acompanhe, em todos os passos da redenção espiritual, convictos, quanto estamos, de que em ti encontramos o Caminho, a Verdade e a Vida com eterna libertação. Cumpra-se em nós a tua vontade, hoje e sempre Emmanuel Fonte: Cartas do Coração – Francisco Cândido Xavier – Espíritos Diversos Imagens retiradas da internet Pesquisa realizada por Mônica Porto Espiritismo, Dever, União No âmbito jurídico o dever é um conceito amplo, no qual se encontra inserido o conceito de obrigação. É um comando imposto pelo direito objetivo, para que todas as pessoas mantenham uma certa conduta, havendo a possibilidade de receberam uma sanção pelo não cumprimento do comportamento regulamentado pela norma jurídica1 . No capítulo XVII - Sede Perfeitos, do Evangelho Segundo o Espiritismo, nas Instruções dos Espíritos, nos foi esclarecido que “o dever é a obrigação moral, primeiro para consigo mesmo, e depois para com os outros”2 . Assim, perante a justiça humana material o cumprimento do dever é uma imposição necessária, visando se evitar que os seres humanos se desrespeitem e se prejudiquem mutuamente. Já através do esclarecimento da espiritualidade compreendemos que acima de leis materiais, temos um compro- misso com a moral, e, consequentemente, com nossa consciência enquanto Espíritos imortais. Ao se falar em dever, pode-se pensar em várias esferas da reencarnação, como a da família, por exemplo. Para a construção da família, é necessária, inicialmente, a união de dois seres que cultivem o amor e se decidam por construir uma vida juntos. No Livro dos Espíritos, na questão 695, Kardec perguntou: “O casamento, quer dizer, a união permanente de dois seres, é contrário à lei natural? - É um progresso na marcha da Humanidade.”3 Kardec com muita sabedoria, conseguiu expressar que a união de duas almas que se amem não se restringe apenas ao compromisso assumido perante a lei material, ou seja, ele ultrapassa essa convenção social, estando incluído verdadeiramente no âmbito do sentimento. Contudo, é importante salientar que somos ainda Espíritos imperfeitos, e com uma parcela generosa de imperfeições, logo, além dos sentimentos, é necessário também o senso moral do dever para poder se compartilhar uma trajetória juntos e se construir uma família. Podemos aqui citar o exemplo de Emmanuel, que exortou Chico Xavier ao desenvolvimento, aprimoramento e vivência da disciplina. Como lemos no Evangelho Segundo o Espiritismo, o dever na ordem de sentimentos é difícil de ser cumprido, devido desacordos que possam surgir devido as seduções do interesse e do coração2 .Ora, sabemos que somos Espíritos imortais, e que muitos dos laços afetivos que reencontramos e renovamos aqui na Terra muitas vezes foram desvirtuados em encarnações anteriores, por isso nem sempre é simples a convivência em famí- lia e entre os seres que resolvem comungar uma vida juntos. É necessário se desenvolver o amor, mas também a virtude da caridade (“mãe”, aliás, de todas as virtudes), que irá trazer consigo a benevolência, a paciência, o respeito àquele ser que de tão próximo acaba carregando pedacinhos de seu companheiro - algumas manias, comunhão de alguns pontos de vista, de conduta, dentre tantas outras construções que são feitas ao longo de uma união fundamentada no companheirismo. Assim sendo, que como estudantes dessa doutrina consoladora e que nos presenteia com o Cristianismo redivivo, possamos construir rela- cionamentos pautados no desenvolvimento de um amor cada vez mais depurado. Cumprindo o dever que assumimos primeiramente conosco, com nosso ser integral, de galgar nossa evolução e também com o ser amado, com o qual nos dispomos a construir uma instituição tão impor- tante como a da família, a qual permite que tantos outros irmãos possam buscar sua evolução! Ingrid Cavalcanti Referências: 1 A Teoria Geral das Obrigações na sistemática brasileira. Disponível em: < https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-civil/a-teoria-geral-das-obriga- coes-na-sistematica-brasileira/#:~:text=Dever%20jur%C3%ADdico%20%C3%A9%20conceito%20amplo,inserido%20o%20conceito%20de%20obriga%C3%A7%- C3%A3o.&text=O%20dever%20jur%C3%ADdico%20%C3%A9%20comando,comportamento%20prescrito%20pela%20norma%20jur%C3%ADdica.>. 2 O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo XVII - Sede Perfeitos. Allan Kardec: tradução de J. Herculano Pires. 96ª Edição. São Paulo - LAKE, 2016. 3 O Livro dos Espíritos. Livro III - Capítulo IV - Lei de Reprodução. Allan Kardec: tradução de Salvador Gentile, revisão de Elias Barbosa. Araras, SP, IDE, 87ª edição, 1994.
  • 8. Bibliografia do Pentateuco 05 livros fundamentais na Doutrina Espírita Por Allan Kardec Bruno Tavares Expositor Espírita www.blogdobrunotavares.wordpress.com Associação Espírita Casa dos Humildes www.casadoshumildes.com Presidente: Ivaneide Amorim. Vice-Presidente: Iale de Oliveira. Deptº de Divulgação Doutrinária: Bruno Tavares. Deptº de Mediúnico: Amaro Carvalho. Edição: Ana Paula Macedo, Bruno Tavares, Gut- temberg Cruz e Mônica Porto. Projeto Gráfico: Ingrid Cavalcanti. EXPEDIENTE CH Notícias Nº 59 – Circulação mensal Distribuição on-line Recife-PE, 23/Junho/2020 CONTATO Rua Henrique Machado, nº 110 Casa Forte - Recife/PE (81) 30485922 casadoshumildes.com blogchnoticias.blogspot.com.br chnoticias@yahoo.com.br chnoticias2015@gmail.com Sugestão de livros No Rio de Janeiro de meados do século XX, a trajetória de duas famílias – Torres e Nogueira – se entrelaça em tramas repletas de amor, paixão, vaidade, luxúria e ódio, preenchendo existências de tragédia e favorecendo a concretização de obsessões doentias no espírito de jovens e adultos membros das famílias. Auxiliado pela psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, o Espírito An- dré Luiz apresenta o mais denso romance da coleção A vida no mundo espiritual, intercalando reflexões sobre amor e consciência, liberdade e compromisso, culpa e resgate, lar e reencarnação, com respostas sobre o relacionamento sexual humano e a consequência das condutas e experiências sexuais do presente em vidas futuras, sujeitas às leis de causa e efeito que podem delinear todo o destino do ser. Mais um livro da série psicológica, que deu início a uma nova linguagem espírita, por iniciativa da Benfeitora Joanna de Ângelis. Nele são abordados temas de profundo interesse para as criaturas. O amor sob vá- rias angulações, desde a visão de Reich com a sua proposta de prazer, passando pe- los modernos psicólogos humanistas e transpessoais, culmina com a visão espírita libertadora e ideal. Boa leitura!
  • 9. Segunda-feira 19 h 45 min Sala 1 – Curso de Passe Sala 2 – Curso Trabalhadores: ESTEM Sala 3 – Iniciantes Curso de Mediunidade Terça-feira (a cada 15 dias) 19 h 45 min EADE – Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita ESDE – Estudo Sistemático da Doutrina Espírita Quarta-feira 19 h 45 min Sala 1 – Iniciantes Básico do Espiritismo Sala 2 – Curso Trabalhadores: Doutrinação Sala 3 – Iniciantes Curso de Doutrinação Segunda-feira 19 h 45 min Reunião de Consulta espiritual. Terça-feira 20 h Reunião Pública de Estudo de “O Livro dos Espíritos”. Terça-feira 20 h Reunião de Vibrações Espirituais. Quarta-feira 19 h 45 min Reunião Pública de Desobsessão. Quinta-feira (apenas a 1ª do mês) 19 h 45 min Desobsessão dos Trabalhadores da Casa. Sexta-feira 19 h 30 Reunião Pública de Estudos Espíritas: 1ª Sexta do mês: André Luiz; 2ª Sexta: Emmanuel; 3ª sexta: Allan Kardec; 4ª sexta: Bezerra de Menezes. Domingo 16 h Evangelização Infantil e Reunião da Juventude Espírita. Domingo 16 h Reunião Pública de Estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. ATIVIDADES REQUISITOS DIA/HORA Campanha do Quilo Boa vontade e tolerância. Todos os domingos – 8 h. Evangelização Infanto-Juvenil Habilidades na área de educação e de ativi- dades lúdicas. Boa interação com crianças e jovens. Domingo – 16 h. Passes e vibração Ter feito o curso de passes. Segundas antes das reuniões públicas; Terças, Quartas e Sextas após as reuniões; Domingos antes e depois das reuniões. Recepção e atendimento fraterno Ter feito o curso de passes e ser doutrina- dor. Segunda e Quarta – 19 h; Domingo – 16 h. Assistência a gestantes Querer compartilhar saberes e acolher o próximo. Quarta – 13 h 30 min e Um Domingo no mês. Trabalho mediúnico e doutrinário Ter feito todos os cursos básicos e o de passes. Segunda e Quarta – 19 h 45 min; Domingo – 16 h Instrutor e dirigente de reunião Ter feito os cursos básicos e de passes. Para instrutor, experiência e comunicação. Nos dias de curso e de reunião no auditó- rio. Assistência às vovozinhas da Casa dos Humildes Formação na área da saúde. Para lazer, nenhum requisito. De acordo com a disponibilidade. Biblioteca e Livraria Ser trabalhador da Casa Antes das reuniões públicas. TI e eletroeletrônicos, manutenção Habilidade na área e vontade de aprender. Antes das reuniões públicas. Durante a corrente pandemia, em 2020, as reuniões públicas estarão sendo realizadas online pelo Canal Associação Espírita Casa dos Hu- mildes - no YouTube. Acesse: <https://www.youtube.com/channel/UC00-dTR-57uAcBHFeCpAyRg> SUSPENSAS ATÉ AVALIAÇÃO DE RETORNO PRESENCIAL PELA DIRETORIA DA CH Cursos presenciais suspensos. Aulas ofertadas online para os trabalhadores do centro.