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Recife, Abril de 2020 - Ano V - nº 58
CH Notícias
Recife, Abril de 2020 - Ano V - nº 58
CH Notícias
Meus queridos amigos e irmãos, tanta coisa e tantas datas gostaríamos de rememorar aqui neste editorial do mês de abril, mas vivemos tempos
tremendos de COVID-19, de quarentena, na doce espera que chegue ao término este confinamento e possamos voltar ao nosso trabalho, ao
convívio dos nossos amigos e familiares e, claro, ao trabalho espírita na nossa querida Casa dos Humildes que tanto amamos!
Mas não podemos deixar passar em branco uma data, mesmo em tempos como este. Dentre todas, salientemos aquela que foi um divisor de
águas, o 18 de abril de 1857, porque representa a data máxima do Espiritismo no mundo, a certidão de nascimento da novel doutrina, a data de
lançamento de O Livro dos Espíritos em Paris, patenteando a chegada do Consolador Prometido por Jesus à Terra, inaugurando uma nova era
para toda a humanidade: A Era da Fé Raciocinada!
Viva O Livro Espíritos! Parabéns para todos nós, os espiritistas do mundo inteiro!
Paz e bem, e saúde a todos, que Jesus amanheça em nossos corações!
Um Beijo N’alma!
Bruno Tavares
Meus queridos amigos e irmãos, tanta coisa e tantas datas gostaríamos de rememorar aqui neste editorial do mês de abril, mas vivemos tempos
tremendos de COVID-19, de quarentena, na doce espera que chegue ao término este confinamento e possamos voltar ao nosso trabalho, ao
convívio dos nossos amigos e familiares e, claro, ao trabalho espírita na nossa querida Casa dos Humildes que tanto amamos!
Mas não podemos deixar passar em branco uma data, mesmo em tempos como este. Dentre todas, salientemos aquela que foi um divisor de
águas, o 18 de abril de 1857, porque representa a data máxima do Espiritismo no mundo, a certidão de nascimento da novel doutrina, a data de
lançamento de O Livro dos Espíritos em Paris, patenteando a chegada do Consolador Prometido por Jesus à Terra, inaugurando uma nova era
para toda a humanidade: A Era da Fé Raciocinada!
Viva O Livro Espíritos! Parabéns para todos nós, os espiritistas do mundo inteiro!
Paz e bem, e saúde a todos, que Jesus amanheça em nossos corações!
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“Talvez não percebas. Entretanto, cada dia, acrescentas algo de ti
ao campo da vida.
(...)
Examina por ti mesmo as situações com que te defrontas, hora
a hora. Por todos os flancos, solicitações e exigências. Tarefas,
compromissos, contatos, reportagens, acontecimentos, comentá-
rios, informações, boatos. Queiras ou não queiras, a tua parcela
de influência conta na soma geral das decisões e realizações da
comunidade, porque em matéria de manifestação, até mesmo o
silêncio vale.
(...)
Acreditemos ou não, tudo o que sentimos, pensamos, dizemos ou
realizamos nos define a contribuição diária no momento de forças
e possibilidades felizes ou menos felizes da existência.
Meditemos nisso. Reflitamos na parcela de influências e de ação
que impomos à vida, na pessoa dos semelhantes, porque de tudo
o que dermos à vida, a vida também nos trará.”
Emmanuel psicografado por Chico Xavier e publicado no livro Mãos Unidas
“A fim de conquistarmo-nos para os objetivos supremos da perfei-
ção, é imperioso nos reconheçamos na estrada do aprimoramen-
to”
Meimei, psicografada por Chico Xavier e publicado no livro Juntos Vence-
remos
MENSAGEMMENSAGEM
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Livre-Arbítrio e Responsabilidade Espiritual
Ana Paula Macedo
Apesar da noção de livre-arbítrio permear o pensamento filosófico da humanidade desde a antiguidade até os dias atuais, é o Espiritismo
que o eleva a ferramenta essencial para a evolução do Espírito.
Esclarecendo melhor... voltemos à antiguidade grega, onde Aristóteles (384-322 a.c) assim ensinava:
Tanto a virtude como o vício dependem da vontade do indivíduo.... onde estamos em condições de dizer não, podemos também dizer sim. De
forma que, se cumprir uma boa ação depende de nós, dependerá também de nós não cumprir uma ação má.
O apóstolo Paulo, consciente de que o uso da faculdade de o homem determinar-se a si mesmo deve, principalmente, trazer dignidade e
paz de espírito, chegou a alertar: “Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam” (1Co 10:23).
Não muito diferente foi seu conselho em Gálatas, 6:7: “Não vos iludais; de Deus não se zomba. O que o homem semear, isso colherá”.
Lutero e Erasmo de Rotterdam, na Idade Média, questionavam o determinismo do Céu e do Inferno, as alegorias da fatalidade do “pecado
original” perpetuando-se por toda a história da humanidade. Inclusive ambos escreveram acerca do “livre arbítrio”, embora com uma diferença
diametral: Erasmo, o humanista, defendendo-o; e Lutero, o reformador, condenando.
O filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804), avançando um passo sobre o entendimento do livre-arbítrio, relacionando com a inteligência
e o conhecimento, assim o explica: A pessoa pode perfeitamente, fazer uso do seu livre-arbítrio sem intervenções de outrem, mas o fará com
segurança se tiver conhecimento e consciência dos limites de sua liberdade.
No Século das Luzes, a Espiritualidade Superior, entendendo que o estágio evolutivo da humanidade, com os conhecimentos da moral e
científicos acumulados até então, permitia a explicação de todos os questionamentos filosóficos do homem, nos presenteia com o Espiritismo.
Através da Doutrina Espírita o livre-arbítrio nos afasta da teoria do vitimíssimo, teoria esta criada pelo inconsciente humano para justificar
nossas falhas, onde tudo era culpa de Deus ou do demônio. O Espiritismo dá ao homem a Autonomia Moral.
O Espírito de Verdade através das respostas constantes no Livro dos Espíritos, e das lições depositadas nos demais livros da Codificação orga-
nizada por Allan Kardec, revela que o Espírito foi criado por Deus simples e ignorante e lançado no caminho para alcançar a perfeição (relativa)
por seus próprios méritos.
No entanto, Deus, em Seu grande Amor, nos ajuda a trilhar esse caminho colocando como balizas as leis uni-
versais ou divinas, que delas ninguém pode se ocultar e sua transgressão torna o caminho mais longo e penoso,
como podemos observar da resposta a pergunta 614 do Livro dos Espíritos: “A lei natural é a lei de Deus. É a única
verdadeira para a felicidade do homem. Indica-lhe o que deve fazer ou deixar de fazer e ele só é infeliz quando dela
se afasta”.
As leis naturais são: de adoração, trabalho, reprodução, conservação, destruição, sociedade, progresso, igualda-
de, liberdade, justiça, amor e caridade.
Por outro lado, como herança divina nos dá o livre-arbítrio que é um atributo de inteligência do Espírito para
galgar por seus próprios méritos o nosso sagrado destino para a felicidade.
Por isso, explicam os Espíritos, quando questionados se Deus não poderia ter criado a Humanidade em melhores
condições (634): “Já te dissemos: os Espíritos foram criados simples e ignorantes (115). Deus deixa que o homem es-
colha o caminho. Tanto pior para ele, se toma o caminho mau: mais longa será sua peregrinação. Se não existissem
montanhas, não compreenderia o homem que se pode subir e descer; senão existissem rochas, não compreenderia
que há corpos duros. É preciso que o Espírito ganhe experiência; é preciso, portanto, que conheça o bem e o mal. Eis
por que se une ao corpo.” (119)
Percebemos, então que o conhecimento que adquirimos sejam eles técnico, afetivo, emocional, moral, filosófico, científico ou religioso mo-
difica o ser e a visão que tem de si mesmo, dos outros, do mundo e de Deus, ou seja, amplia a sua consciência, evolui.
O conhecimento e o comportamento resultantes das situações enfrentadas delimitam um caminho próprio para cada ser inteligente. De
acordo com as suas escolhas, ele tem experiências diferentes e, em consequência, conhecimentos diferentes, que desenham uma sequência
própria que lhe confere individualidade. Na construção do perfil que caracteriza como único cada espírito (inteligência, afeto, sentimento, valor,
consciência) a liberdade de escolha, o exercício do livre-arbítrio, é o que permite ao ser inteligente alcançar os objetivos da vida.
As situações que o espírito enfrenta ao longo de sua trajetória, tanto no polissistema espiritual como no material, podem ser uma consequ-
ência direta de suas atitudes anteriores, ou podem ser condicionadas por variáveis além do seu controle. Entretanto, a escolha que o espírito
adota diante da situação apresentada é de sua completa responsabilidade. Dentro dos limites de seu entendimento, o espírito é responsável
pelas consequências, efeitos, desdobramentos e novas situações geradas a partir de suas decisões.
Deste modo, observamos que o livre-arbítrio é nosso norteador não só na nossa experiência no plano terreno, mas, também, no mundo
espiritual, quando estamos com a consciência plena e participamos do nosso projeto reencarnatório, com as escolhas das provas e dificuldades
que favorecerão o nosso crescimento.
Por isso, devemos ter consciência integral do nosso ser, observar nossas escolhas e estudar sempre, pois o livre-arbítrio é a ação do espírito
no limite de seu conhecimento e responsável na medida do seu entendimento.
Fontes:
www.aluzdoespiritismo.com.br
www.sbee.org.br
www.febnet.org.br
Judas Iscariotes
O que sabemos sobre essa personagem da história do cristianismo é praticamente o
que nos contam os evangelhos do Novo Testamento. Os traços negativos da sua persona-
lidade são extremamente enfatizados, sugerindo uma melhor reflexão sobre esse espírito
protagonista de um dos maiores momentos da história da humanidade.
Filho de Simão (João 6,71), mais conhecido no Evangelho e na história como “o trai-
dor”, nasceu em Kerioth, uma localidade situada a 20 Km ao sul de Hebrom (atuais ruínas
de el-Kureitein) na região da Judeia tendo sido, portanto, o único discípulo não natural da
Galiléia diferentemente de todos os outros apóstolos originais.
De nome extremamente comum, foi sobrenomeado de“Iscariotes” para ser diferenciado de outros apóstolos (Judas Tadeu e Judas Tomé), e
demais homônimos íntimos do grupo encabeçado por Jesus.
Segundo o Novo Testamento, Judas foi o 12º apóstolo (por ter sido o último) escolhido por Cristo para juntar-se a Ele. Jesus percebendo
seu nível de conhecimento nas letras e habilidade com os números, ou seja, ser o mais instruído e precoce do grupo, outorgou-lhe o cargo de
Tesoureiro dos Apóstolos, designando-o, dessa forma, para cuidar do dinheiro da comuna que O acompanhava. (João 13:29).
Mas Judas tinha uma personalidade fraca e uma natureza mesquinha. Tinha também a característica negativa da avareza. Sua avidez pela
riqueza fazia-o usar de forma indevida da “bolsa de dinheiro” da qual era responsável. Esse dinheiro, obtido das esmolas, prática usual aos pre-
gadores da época, servia para as necessidades mais prementes do grupo bem como para auxílio aos necessitados encontrados pelos caminhos.
Era portanto desleal e ganancioso.
A sua limitação moral era reconhecida pelo grupo. Assim vemos o relato de João (que o conhecia muito bem), nessa passagem do evange-
lho: “Ora, Ele não disse isso por se importar com os pobres, mas porque era ladrão, sendo responsável pela bolsa de dinheiro, frequentemente
tirava o que nela era depositado” (João 12.6). Em outras palavras, reconheciam-no como uma pessoa mentirosa,enganadora, gananciosa e ca-
paz de roubar. Além disso, também era dissimulado pois que conseguia iludir, facilmente, os outros companheiros de jornada o que se percebe
claramente nessa outra passagem (Mateus 26:25) quando diante do anúncio de Jesus de que havia entre eles um traidor, Judas Iscariotes foi
tão frio a ponto de dizer: “Porventura sou eu, Rabi?”.
Judas abriu mão da sua vida ao receber e aceitar o convite, para seguir Jesus. Primeiro como discípulo e depois como Apóstolo. Envolvido
com o Ministério, durante três anos, juntamente com os outros 11 apóstolos, peregrinou, estudou, aprendeu e praticou com o Mestre Ilumi-
nado, a pregação do evangelho – “O Reino de Deus”. Jesus ainda deu-lhes o poder, o dom e a autoridade da cura aos enfermos e o de expulsar
demônios (Lucas 9:1,2). Apesar de aparentar ser sincero na sua fé, apenas o fez de corpo e não de coração. Não conseguiu modificar a si mesmo.
Não tinha “olhos de enxergar e os ouvidos de ouvir” (Mateus 13:16). Não se deu o prazer de conhecer, verdadeiramente, o Mestre. Judas apenas
se preocupava mais em angariar “tesouros terrenos, do que celestiais” (Mateus 6,19-21).
Também testemunhou, bem de perto, os milagres, as curas e as conversões que Jesus praticava. Teve maravilhosos exemplos de fé, de
conversão e de amor. Inclusive, presenciou o momento glorioso da ressureição de Lázaro. Ouviu também, os ensinamentos, diretamente da
boca de Jesus, nas conversas íntimas e particulares do grupo e nos grandes sermões, como o do Monte; ouviu parábolas e avisos sobre perdão,
caridade e condutas honestas. Muitas das parábolas que ouviu, a exemplo da “Parábola do Administrador Infiel” (Lucas 6.1-13) parecia ter ele
mesmo como endereço certo, mas não entendeu assim. Judas Iscariotes teve tudo que precisava para uma evolução moral grandiosa. Viu,
ouviu, presenciou e testemunhou atos de um Ser exemplar e Divino. Poderia, portanto, ter feito ainda naquela encarnação, uma opção menos
dolorosa para ele e para a história da humanidade.
Nenhum dos apóstolos foi escolhido por acaso. Cada um tinha sua imperfeição a exemplo da tripla negação de Pedro a Jesus - Marcos 14:30
(E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás.) mas todos tinham boas
intenções. No entanto Judas, ao que parece, ficou preso às suas crenças particulares. Isso significa que Jesus o escolheu já sabendo, desde o
início, que ele o trairia (João 6:64, João 13.18, Salmos 41.9, e 109). Essa traição era necessária para que se cumprisse o plano Divino. Contudo
Judas não foi coagido e poderia ter usado o seu “livre-arbítrio” de forma positiva e ter mudado tudo. Se assim agiu, foi de livre e espontânea
vontade.
Foi o apóstolo Mateus 26:14-16, quem mais forneceu detalhes acerca do acordo entre Judas Iscariotes e os principais sacerdotes a fim de
trair Jesus. (“Judas Iscariotes, um dos doze discípulos, foi ter com os chefes dos sacerdotes, para entregar Jesus. Eles ficaram muito contentes
quando ouviram isso, e prometeram dar dinheiro a Judas). Então Judas começou a procurar o momento mais oportuno para poder trair e en-
tregar o Senhor (Lucas 22:6).
Ao cair da tarde logo após as negociações, Judas Iscariotes foi para junto do grupo que se encontrava reunido à mesa para a ceia, no Cená-
culo, onde Jesus, mais uma vez comprovou amor, humildade e servilidade. Foi nesse momento também que Ele, com palavras, gestos e atitudes
demonstrou o quanto tinha conhecimento da traição de Judas e do que estava por vir. Segundo as palavras de João temos: “enquanto estavam
à mesa comendo, Jesus disse: “nem todos aqui estão puros” (João 13.11); e: “Em verdade, em verdade vos afirmo que um dentre vós me trairá”
(João 13.18-21). Os discípulos, tristes e atônitos, olharam uns para os outros, e João pergunta para Jesus “Será que sou eu? Jesus lhes disse: É
um dos doze que aqui se encontra. É aquele que põe comigo a mão no prato.” (Marcos 14:17-18-19-20). E, por fim, no momento que foi lavar
os pés dos Apóstolos, quando todos eles tentaram resistir envergonhados, Judas não esboça nenhuma reação (João 13 4:12)
Após a Ceia, Jesus foi para o Getsêmani (No jardim das Oliveiras), seu lugar preferido para orações e que todos os apóstolos conheciam muito
bem (João 18.2). É aí, nesse exato momento, que Judas encontrou a oportunidade exata e cometeu seu grande e “terrível engano”. Chegou
juntamente com uma escolta de soldados romanos e alguns guardas (João 18.3). Uma grande multidão armada de pedras e armas (Mateus
26.47, Marcos 14.43 e Lucas 22.52). Ao avistá-los, Jesus se levantou e foi ao encontro da comitiva dirigindo-se à Judas perguntando-lhe: “Amigo,
para que viste?” (Mateus 26.50). A resposta de Judas foi um beijo em Sua testa. O beijo era a senha combinada. O sinal de que aquele era o
traidor. “Jesus é aquele que eu beijar, prendam! Judas logo se aproximou de Jesus, e disse: Salve Mestre. Jesus lhe disse: Amigo, faça logo o que
tem a fazer. Então os outros avançaram, lançaram as mãos sobre Jesus e o prenderam”. (Mateus 26:47-48-49-50). Nesse momento, Jesus foi,
amarrando e levado para ser entregue aos sacerdotes. Entregaram-no a Pôncio Pilatos, Governador Romano que lavou as mãos por entender
que, sendo Jesus um Galiléu, estaria sob a jurisdição de Herodes Antibas a quem mandou entregá-lo para ser julgado.
Só ao ver Jesus condenado é que Judas tem um vislumbre de arrependimento e, tomado de remorso, tentou devolver aos chefes dos sacer-
dotes e líderes religiosos as trinta moedas de prata dizendo a eles: “Pequei, pois traí sangue inocente”.
Ao que eles responderam: “Que nos importa? A responsabilidade é sua”. (Mateus 27.3-4). Judas jogou o dinheiro dentro do templo e, saiu
para mais um momento de terrível amargura: o suicídio por enforcamento no galho de uma figueira.
Os clérigos, sabendo que a procedência do dinheiro era impura, pecaminosa e envolvidas num negócio de “sangue” não puderam as reco-
lher para o tesouro sagrado. Muito menos puderam restituir ao dono que já estava morto. Assim, como era de práxis, empregam-na numa obra
pública de finalidade humanitária e compraram, em nome de Judas, o campo do Oleiro, uma depressão de terreno já extenuado e abandonado
situado em Jerusalém, para usá-lo como cemitério de estrangeiros (os gentios) e onde os soldados romanos também poderiam ser enterrados.
Além disso, deram o crédito da compra ao Iscariotes, porque, perante a Lei da época, qualquer arrependimento atenuava um ato grave. Verifi-
ca-se, assim, que foi o próprio Judas quem comprou aquele campo ao ter devolvido as moedas aossacerdotes e anciãos. E é, justamente neste
terreno que o corpo de Judas Iscariotes veio a tombar, após seu suicídio, derramando também seu próprio sangue.
Conhecido, até hoje como “Campo de Sangue” (Akéldama – ou ” (Hakl-ed-damm),situa-se ao sul do monte Sião, próximo ao vale Hinon
(Jerusalém). É interessante saber que só há registro da morte de Judas Iscariotes em Mateus 27:3-5 e Atos 1:18.
Apesar da traição à Jesus e das consequência dela decorridas, Judas Iscariotes jamais deixou de ser chamado de Apóstolo tendo sido, seu
maior erro, não a traição, que já era uma previsão da Misericórdia Divina para com seus filhos mas, sim, seu ato suicida pelo qual precisou
passar longo tempo nas esferas de muita dor e sofrimento.
Pesquisa realizada por Mônica Porto
Fontes:
Há Dois Mil Anos - Espírito Emmanuel, pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier,
http://pt.wikipedia.org/wiki/Judas_Iscariotes
https://www.infoescola.com/biografias/judas-iscariotes/
https://www.bibliaonline.com.br/nvi
05 - JUDAS ESCARIOTES (19 de Abril de 1935)
Nas margens caladas do Jordão, não longe talvez do lugar sagrado, onde Precursor batizou Jesus Cristo, divisei um homem sentado sobre
uma pedra. De sua expressão fisionômica irradiava-se uma simpatia cativante. - Sabe quem é este? - murmurou alguém aos meus ouvidos. -
Este é Judas. - Judas?!... - Sim. Os espíritos apreciam, às vezes, não obstante o progresso que já alcançaram, volver atrás, visitando os sítios onde
se engrandeceram ou prevaricaram, sentindo-se momentaneamente transportados aos tempos idos. Então mergulham o pensamento no pas-
sado, regressando ao presente, dispostos ao heroísmo necessário do futuro. Judas costuma vir à Terra, nos dias em que se comemora a Paixão
de Nosso Senhor, meditando nos seus atos de antanho... Aquela figura de homem magnetizava-me. Eu não estou ainda livre da curiosidade do
repórter, mas entre as minhas maldades de pecador e a perfeição de Judas existia um abismo. O meu atrevimento, porém, e a santa humildade
de seu coração, ligaram-se para que eu o atravessasse, procurando ouvi-lo. - O senhor é, de fato, o ex-filho de Iscariot? - Sim, sou Judas - res-
pondeu aquele homem triste, enxugando uma lágrima nas dobras de sua longa túnica. Como o Jeremias, das Lamentações, contemplo às vezes
esta Jerusalém arruinada, meditando no juízo dos homens transitórios... - É uma verdade tudo quanto reza o Novo Testamento com respeito à
sua personalidade na tragédia da condenação de Jesus? - Em parte... Os escribas que redigiram os evangelhos não atenderam às circunstâncias
e às tricas políticas que acima dos meus atos predominaram na nefanda crucificação. Pôncio Pilatos e o tetrarca da Galiléia, além dos seus inte-
resses individuais na questão, tinham ainda a seu cargo salvaguardar os interesses do Estado romano, empenhado em satisfazer as aspirações
religiosas dos anciãos judeus. Sempre a mesma história. O Sanedrim desejava o reino do céu pelejando por Jeová, a ferro e fogo; Roma queria o
reino da Terra. Jesus estava entre essas forças antagônicas com a sua pureza imaculada. Ora, eu era um dos apaixonados pelas ideias socialistas
do Mestre, porém o meu excessivo zelo pela doutrina me fez sacrificar o seu fundador. Acima dos corações, eu via a política, única arma com
a qual poderia triunfar e Jesus não obteria nenhuma vitória. Com as suas teorias nunca poderia conquistar as rédeas do poder já que, no seu
manto de pobre, se sentia possuído de um santo horror à propriedade. Planejei então uma revolta surda como se projeta hoje em dia na Terra
a queda de um chefe de Estado.O Mestre passaria a um plano secundário e eu arranjaria colaboradores para uma obra vasta e enérgica como
a que fez mais tarde Constantino Primeiro, o Grande, depois de vencer Maxêncio às portas de Roma, o que aliás apenas serviu para desvirtuar
o Cristianismo. Entregando, pois, o Mestre, a Caifás, não julguei que as coisas atingissem um fim tão lamentável e, ralado de remorsos, presumi
que o suicídio era a única maneira de me redimir aos seus olhos. - E chegou a salvar-se pelo arrependimento? - Não. Não consegui. O remorso
é uma força preliminar para os trabalhos reparadores. Depois da minha morte trágica submergi-me em séculos de sofrimento expiatório da mi-
nha falta. Sofri horrores nas perseguições infligidas em Roma aos adeptos da doutrina de Jesus e as minhas provas culminaram em uma fogueira
inquisitorial, onde imitando o Mestre, fui traído, vendido e usurpado. Vítima da felonia e da traição deixei na Terra os derradeiros resquícios do
meu crime, na Europa do século XV. Desde esse dia, em que me entreguei por amor do Cristo a todos os tormentos e infâmias que me aviltavam,
com resignação e piedade pelos meus verdugos, fechei o ciclo das minhas dolorosas reencarnações na Terra, sentido na fronte o ósculo de per-
dão da minha própria consciência... - E está hoje meditando nos dias que se foram... - pensei com tristeza. - Sim... Estou recapitulando os fatos
como se passaram. E agora, irmanado com Ele, que se acha no seu luminoso Reino das Alturas, que não é deste mundo, sinto nestas estradas
os sinais dos seus divinos passos. Vejo-O ainda na cruz entregando a Deus o seu destino... Sinto a clamorosa injustiça dos que O abandonaram
inteiramente e me vem uma recordação carinhosa das poucas mulheres O ampararam no doloroso transe... Em todas as homenagens a Ele
prestadas, eu sou sempre a figura do repugnante traidor... Olho complacente os que me acusam sem refletir se podem atirar a primeira pedra...
Sobre o meu nome pesa a maldição milenária, como sobre estes sítios de miséria e infortúnio. Pessoalmente, porém, estou saciado de justiça,
porque já fui absolvido no tribunal da minha consciência no tribunal dos suplícios redentores. Quanto ao Divino Mestre - continuou Judas com
seus prantos - infinita é a sua Misericórdia, e não só para comigo, porque se recebi trinta moedas vendendo-O a seus algozes, há muitos séculos
Ele está sendo criminosamente vendido no mundo a grosso e a retalho, por todos os padrões de ouro amoedado... - É verdade - concluí - e os
novos negociadores do Cristo não se enforcam depois de vendê-Lo. Judas afastou-se tomando a direção do Santo Sepulcro e eu, confundido
nas sombras invisíveis para o mundo vi que no céu brilhavam algumas estrelas sobre as nuvens pardacentas e tristes, enquanto o Jordão rolava
na sua quietude como um lençol de águas mornas, procurando um mar morto.
Humberto de Campos
Fonte: CRÔNICAS DE ALÉM-TÚMULO – Francisco Cândido Xavier - Pelo Espírito Humberto de Campos
Pesquisa realizada por Mônica Porto
“Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal,
ninguém precisará ensiná-lo a amar seus semelhantes. ”
Albert Schweitzer
O que motivou um homem intelectualmente dotado, socialmente reconhecido e abastado materialmente a deixar suas circunstâncias e se
dedicar aos cuidados de pobres e doentes em uma localidade longínqua?
	 Pouco conhecido em nosso meio Albert Schweitzer, conheceu os horrores da Primeira Grande Guerra num campo de concentração e
retornou a sua missão na África, onde morreu aos 90 anos de idade e dedicados ao respeito a vida em suas mais simples manifestações.
Doutor em Filosofia, Teologia, e em Medicina, músico internacionalmente reconhecido, principalmente nos estudos profundos de Bach e
Beethoven, pastor protestante, professor universitário, erudito, missionário, precursor da bioética e Prêmio Nobel da Paz em 1952. Abdicou das
ilusões transitórias e se dedicou ao chamado do Cristo. Quando Suas palavras tocaram o fundo da sua consciência, vem e segue-Me... deixou a
docência universitária, a erudição e a fama europeia, atendeu a esse chamado, cursou medicina e juntamente com sua esposa enfermeira, se
dedicou aos doentes africanos em Lambarené, na África Equatorial Francesa.
Se deparou com a miséria humana em suas mais diferentes faces, desde as mazelas orgânicas e as da ignorância intelectual, e num simples
galinheiro iniciou suas instalações hospitalares para o tratamento das doenças tropicais que castigavam o já tão castigado povo africano.	
Albert Schweitzer, desenvolveu uma filosofia calcada nos mais simples e mais profundos ensinamentos do Cristo, o respeito. Sua atitude para
com a vida representava um constante reconhecimento da obra de Deus. Sua ética de respeito, era vivenciada constantemente em seus atos
e suas ideias, postulava que a filosofia fora feita para o homem e não o contrário e que nossa responsabilidade extrapolava além do cuidado
com nossos semelhantes, mas para com todas as manifestações da vida. Estabelece com esses postulados, a precursão da bioética, lançando o
germe do respeito e responsabilidade para ajudar a ciência em seu desenvolvimento.
O respeito, obrigação de responder pelas ações próprias ou dos outros, foi levado em seu absoluto conceito por esse espírito que entendeu
a concepção de vida, como sendo a doação plena de suas atitudes e amor.
“Assim também vocês, quando tiverem feito tudo o que for ordenado, devem dizer:
‘Somos servos inúteis; apenas cumprimos o nosso dever’”. Lucas 17:10
Guttemberg A. C. Cruz
Oração de entrega
Senhor:
Eu sou o barro humilde em Tuas mãos de Oleiro Sublime, aguardando que modeles a felicidade que devo experienciar;
Eu sou o metal rijo que a Tua chama de amor ardente irá produzir a forma que delineias para mim;
Eu sou a pedra bruta, que o Teu cinzel trabalha, a fim de libertar-me das anfractuosidades que me deformam;
Eu sou a madeira grotesca, que sofre a lâmina do Teu labor, de modo a converter-me em utilidade;
Eu sou a água impura que o Teu filtro de misericórdia restitui a pureza perdida;
Eu sou a ave prisioneira na gaiola estreita das paixões e que Tu libertas para alçar o voo da imortalidade...
Nem sempre tenho sabido entender-Te os desígnios.
Supunha, equivocada, que o meu amor por ti, possuiria o miraculoso condão de poupar-me aos sofrimentos
e aos desafios necessários, dando me conta, agora, que esses mecanismos são teus instrumentos para purificar-me,
aproximando-me mais de ti.
Ó verdadeiro amor, faz-me descobrir que o infortúnio e a dor não passam de efeitos da insensatez que os
desencadeou, sendo, portanto, justo, experimentá-los, a fim de aprender disciplina e ordem.
Trabalha-me, cada vez mais, para que eu consiga romper a estrutura estreita que me asfixia, permitindo -me ser livre
contigo em comunhão profunda.
Senhor!
Toma-me nas Tuas mãos e trabalha-me!
Fonte: Livro: A Busca da Perfeição – Pelo Espírito EROS – Divaldo Franco – item 10
Imagem captada da Internet
Pesquisa realizada por Mônica Porto
__________________________________________________________________________________________________________________________________
A coluna de preces tem o objetivo de trazer belos exemplos de preces colhidas das comunicações com a espiritualidade amiga, buscando inspirar a todos nesse
importante momento de ligação com Deus.
Páscoa e Espiritismo
O Espiritismo é uma doutrina que se fundamenta nos pilares da ciência, da filosofia e culmina com a religiosidade pautada no desenvol-
vimento da fé raciocinada, não se atendo a dogmas e inspirando aos que o buscam a se instruírem. Por isso, é comum durante o período da
Páscoa surgir o questionamento de os espíritas deverem comemorá-la. Tornando-se necessário aprofundar um pouco sobre o significado desse
período.
Assim sendo, ao se debruçar sobre o significado da palavra Páscoa, ela tem origem nos vocábulos hebraicos pasah, que significa “passar por
cima” (Êxodo, 23: 14-17) e pessach (ou pasha, do grego) - que indica “passagem”.1
Sendo festejada pelos judeus, devido a passagem de dois
acontecimentos, sendo o primeiro a libertação do povo judeu do julgo da escravidão pelos egípcios, tendo como
marco a travessia no Mar Vermelho (Êxodo, 12, 13 e 14)e o recebimento do Decálogo ou Os Dez Mandamentos da
Lei de Deus (Êxodo 20: 1 a 21)1
. O primeiro evento representa a conquista da liberdade e o segundo o momento em
que há a organização da vida em sociedade com aquela liberdade recém-adquirida, para os judeus é um momento
de grande celebração, com as comemorações se estendendo por sete dias.
Para os católicos das igrejas romana e ortodoxa, a Páscoa é o momento de relembrar a ressurreição de Jesus,
após a crucificação (Mateus, 28: 1-20; Marcos, 16: 1-20; Lucas, 24: 1-53; João, 20: 1-31 e 21: 1-25)1
.
E para compreender de onde surgiu o símbolo do coelho e dos ovos é necessário
remontar à Idade Média e relembrar que nos cultos pagãos europeus nesta época do
ano se homenageava Ostera, ou Esther (em inglês Easter significa Páscoa) - deusa da
Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade.
Ishtar ou Astarte é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã,
na mitologia nórdica e mitologia germânica, a primavera, as lebres e os ovos pintados
com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados. A lebre (e não o coelho) era seu símbolo2
.
Com a cristianização dos povos pagãos, alguns elementos de sua cultura foram absorvidos, como o por exemplo o
hábito de se pintar ovos - que aos poucos foi substituído pelos ovos de páscoa e a imagem da lebre - substituída pela
imagem do coelho. A tradição de enfeitar os ovos e escondê-los teria chegado ao continente americano por meio de
imigrantes alemães no século XVIII3
.
O Espiritismo embora não celebre a Páscoa respeita e compreende as comemorações realizadas durante esse
período, tanto por judeus, como por católicos.
Jesus Cristo, veio à humanidade para trazer os ensinamentos do nosso Pai, tendo vivenciado-os e, por isso, devi-
do a ignorância e infantilidade dos homens terrestres deixou a vida física através de muito sofrimento, contudo, ainda assim, em seus derradei-
ros momentos ainda rogou ao Pai que nos perdoasse, porque não sabíamos o que fazíamos. Não somente pregou o amor universal, como se
tornou perante a humanidade a personificação do verdadeiro amor.
E com a compreensão da ressurreição do ponto de vista Espírita, é-nos possível perceber que ao se apresentar sem as vestes físicas, Ele
deixou um dos mais valiosos ensinamentos, o de que a morte física não é o fim de tudo, deixando-nos a consciência da brevidade da matéria e
da existência da imortalidade da alma. Cabendo a cada ser a responsabilidade perante seus atos, assim, pela sua trajetória, Jesus nos mostrou
que somos detentores de nosso livre-arbítrio e que é necessário o autoconhecimento para podermos utilizar da melhor forma esse presente
dado por Deus, amando nosso próximo como a nós mesmos e fazendo-lhes o que gostaríamos que nos fosse feito.
Que nessa “passagem” que a humanidade atravessa no ano de 2020, perante uma pandemia que ameaça a vida material e a organização
da sociedade, seja possível a reaproximação com os ensinamentos do Mestre Jesus, que na simplicidade e no exercício da caridade deixou-nos
um legado de amor incondicional.
Assim sendo, que possamos nos inspirar na mensagem que Emmanuel nos trouxe no livro Fonte Viva4
e agradecer as oportunidades de
amadurecimento espiritual que nos são ofertadas a todos os instantes de nossa existência:
Humanidade real
“...Eis o Homem!” Pilatos (João, 19:5)
Apresentando o Cristo à multidão, Pilatos não designava um triunfador terrestre...
Nem banquete, nem púrpura.
Nem aplauso, nem flores.
Jesus achava­se diante da morte.
Terminava uma semana de terríveis flagelações.
Traído, não se rebelara.
Preso, exercera a paciência.
Humilhado, não se entregou a revides.
Esquecido, não se confiou à revolta. Escarnecido, desculpara. Açoitado, olvidou a ofensa.
Injustiçado, não se defendeu.
Sentenciado ao martírio, soube perdoar.
Crucificado, voltaria à convivência dos mesmos discípulos e beneficiários que o haviam abandonado, para soerguer­-lhes a esperança.
Mas, exibindo­-o, diante do povo, Pilatos não afirma: — “Eis o condenado, eis a vítima!”
Diz simplesmente: — “Eis o Homem!”
Aparentemente vencido, o Mestre surgia em plena grandeza espiritual, revelando o mais alto padrão de dignidade humana.
Rememorando, pois, semelhante passagem, recordemos que somente nas linhas morais do Cristo é que atingiremos a Humanidade Real.
Ingrid Cavalcanti
______________________________________________________________________________________________________________________________
Fontes
1
Os Simbolismos da Páscoa e o Espiritismo. Disponível em: < https://www.febnet.org.br/blog/geral/colunistas/os-simbolismos-da-pascoa-e-o-espiritismo/>.
2
Páscoa e os rituais pagãos. Disponível em: <https://www.raizesespirituais.com.br/pascoa-rituais-pagaos/>.
3
Origem da Páscoa. Disponível em: https://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/origem-pascoa.htm>.
4
Livro: Fonte Viva - 127 - Humanidade Real, ditado pelo Espíritos Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier.
Bibliografia do Pentateuco
05 livros fundamentais na Doutrina Espírita
Por Allan Kardec
Bruno Tavares Expositor Espírita
www.blogdobrunotavares.wordpress.com
Associação Espírita Casa dos Humildes
www.casadoshumildes.com
Presidente: Ivaneide Amorim.
Vice-Presidente: Iale de Oliveira.
Deptº de Divulgação Doutrinária: Bruno Tavares.
Deptº de Mediúnico: Amaro Carvalho.
Edição: Ana Paula Macedo, Bruno Tavares, Gut-
temberg Cruz, Juana Feitosa e Mônica Porto.
Projeto Gráfico: Ingrid Cavalcanti.
EXPEDIENTE
CH Notícias
Nº 58 – Circulação mensal
Distribuição on-line
Recife-PE, 18/Abril/2020
CONTATO
Rua Henrique Machado, nº 110
Casa Forte - Recife/PE
(81) 30485922
casadoshumildes.com
blogchnoticias.blogspot.com.br
chnoticias@yahoo.com.br
chnoticias2015@gmail.com
Sugestão de livros
Tendo a trilogia: livre arbítrio, responsabilidade e respeito como tema da edição de abril/2020 do CH Notícias, sugerimos a leitura de 3 obras:
• Ação e Reação - Livro de André Luiz e psicografia de Chico Xavier.
Publicado em 1957, Ação e Reação reforça a responsabilidade que temos pelo uso do nosso livre arbítrio. Nesse livro, André Luiz passa aproximada-
mente três anos na Mansão Paz, uma casa de auxílio espiritual que se encontra nas zonas inferiores, e que tem ligações com Nosso Lar.
Entre as diversas histórias contadas está o caso Antônio Olímpio, que afoga seus irmãos para não dividir a herança deixada pelos pais. A obra fala das
consequências de nossos atos, mostrando-nos que o infinito amor de Deus se estende para todos, dando-nos a dor que auxilia, a dor que regenera,
a dor que expia, a dor que faz evoluir.
• Rumo Certo - Escrito por Emmanuel e psicografado por Chico Xavier
Neste livro, Emmanuel apresenta lições evangélicas que atendem às necessidades dos que procuram a evolução, nossa exclusiva responsabilidade.
Ressalta a importância do estudo e do auto aperfeiçoamento, caracterizando o autoconhecimento como medida impositiva para que o erro e o dese-
quilíbrio não comprometam a busca pelo bem, pela própria recuperação íntima.
Por meio de mensagens que abordam assuntos como caridade, perseverança, impaciência e provações, o mentor espiritual mostra como a Misericór-
dia divina proporciona aos necessitados da paz interior a oportunidade de conhecerem as próprias deficiências, bem como a maneira de corrigi-las,
a caminho da evolução.
• Psicologia da gratidão - obra de Joanna de Ângelis e psicografia de Divaldo Franco
“O respeito é uma conquista que cada um consegue pela maneira como se comporta, pelos atos e palavras, pela vivência e forma de conquistar os
demais. Toda vez que se estabelecem normas de imposição, violenta-se o livre-arbítrio, o direito de optar-se pela aceitação do outro com todas as
maneiras absurdas que lhe são características. A vida vale pelo que se lhe pode acrescentar de bom, de belo, de útil, sem a valorização demasiada do
empenho para consegui-lo.”
Boa leitura!
Segunda-feira 19 h 45 min
Sala 1 – Curso de Passe
Sala 2 – Curso Trabalhadores: ESTEM
Sala 3 – Iniciantes Curso de Mediunidade
Terça-feira
(a cada 15 dias)
19 h 45 min
EADE – Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita
ESDE – Estudo Sistemático da Doutrina Espírita
Quarta-feira 19 h 45 min
Sala 1 – Iniciantes Básico do Espiritismo
Sala 2 – Curso Trabalhadores: Doutrinação
Sala 3 – Iniciantes Curso de Doutrinação
Segunda-feira 19 h 45 min Reunião de Consulta espiritual.
Terça-feira 20 h Reunião Pública de Estudo de “O Livro dos Espíritos”.
Terça-feira 20 h Reunião de Vibrações Espirituais.
Quarta-feira 19 h 45 min Reunião Pública de Desobsessão.
Quinta-feira (apenas a 1ª do mês) 19 h 45 min Desobsessão dos Trabalhadores da Casa.
Sexta-feira
19 h 30
Reunião Pública de Estudos Espíritas:
1ª Sexta do mês: André Luiz;
2ª Sexta: Emmanuel;
3ª sexta: Allan Kardec;
4ª sexta: Bezerra de Menezes.
Domingo 16 h Evangelização Infantil e Reunião da Juventude Espírita.
Domingo 16 h Reunião Pública de Estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
ATIVIDADES REQUISITOS DIA/HORA
Campanha do Quilo Boa vontade e tolerância. Todos os domingos – 8 h.
Evangelização Infanto-Juvenil
Habilidades na área de educação e de ativi-
dades lúdicas. Boa interação com crianças
e jovens.
Domingo – 16 h.
Passes e vibração Ter feito o curso de passes.
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públicas;
Terças, Quartas e Sextas após as reuniões;
Domingos antes e depois das reuniões.
Recepção e atendimento fraterno
Ter feito o curso de passes e ser doutrina-
dor.
Segunda e Quarta – 19 h;
Domingo – 16 h.
Assistência a gestantes
Querer compartilhar saberes e acolher o
próximo.
Quarta – 13 h 30 min e
Um Domingo no mês.
Trabalho mediúnico e doutrinário
Ter feito todos os cursos
básicos e o de passes.
Segunda e Quarta – 19 h 45 min;
Domingo – 16 h
Instrutor e dirigente de reunião
Ter feito os cursos básicos e de passes. Para
instrutor, experiência e comunicação.
Nos dias de curso e de reunião no auditó-
rio.
Assistência às vovozinhas da Casa
dos Humildes
Formação na área da saúde. Para lazer,
nenhum requisito.
De acordo com a disponibilidade.
Biblioteca e Livraria Ser trabalhador da Casa Antes das reuniões públicas.
TI e eletroeletrônicos, manutenção Habilidade na área e vontade de aprender. Antes das reuniões públicas.

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Edição n. 58 do CH Noticias - Abril/2020

  • 1. Recife, Abril de 2020 - Ano V - nº 58 CH Notícias Recife, Abril de 2020 - Ano V - nº 58 CH Notícias Meus queridos amigos e irmãos, tanta coisa e tantas datas gostaríamos de rememorar aqui neste editorial do mês de abril, mas vivemos tempos tremendos de COVID-19, de quarentena, na doce espera que chegue ao término este confinamento e possamos voltar ao nosso trabalho, ao convívio dos nossos amigos e familiares e, claro, ao trabalho espírita na nossa querida Casa dos Humildes que tanto amamos! Mas não podemos deixar passar em branco uma data, mesmo em tempos como este. Dentre todas, salientemos aquela que foi um divisor de águas, o 18 de abril de 1857, porque representa a data máxima do Espiritismo no mundo, a certidão de nascimento da novel doutrina, a data de lançamento de O Livro dos Espíritos em Paris, patenteando a chegada do Consolador Prometido por Jesus à Terra, inaugurando uma nova era para toda a humanidade: A Era da Fé Raciocinada! Viva O Livro Espíritos! Parabéns para todos nós, os espiritistas do mundo inteiro! Paz e bem, e saúde a todos, que Jesus amanheça em nossos corações! Um Beijo N’alma! Bruno Tavares Meus queridos amigos e irmãos, tanta coisa e tantas datas gostaríamos de rememorar aqui neste editorial do mês de abril, mas vivemos tempos tremendos de COVID-19, de quarentena, na doce espera que chegue ao término este confinamento e possamos voltar ao nosso trabalho, ao convívio dos nossos amigos e familiares e, claro, ao trabalho espírita na nossa querida Casa dos Humildes que tanto amamos! Mas não podemos deixar passar em branco uma data, mesmo em tempos como este. Dentre todas, salientemos aquela que foi um divisor de águas, o 18 de abril de 1857, porque representa a data máxima do Espiritismo no mundo, a certidão de nascimento da novel doutrina, a data de lançamento de O Livro dos Espíritos em Paris, patenteando a chegada do Consolador Prometido por Jesus à Terra, inaugurando uma nova era para toda a humanidade: A Era da Fé Raciocinada! Viva O Livro Espíritos! Parabéns para todos nós, os espiritistas do mundo inteiro! Paz e bem, e saúde a todos, que Jesus amanheça em nossos corações! Um Beijo N’alma! Bruno Tavares Leia todas as edições do CH Notícias no Blog: blogchnoticias.blogspot.com.br “Talvez não percebas. Entretanto, cada dia, acrescentas algo de ti ao campo da vida. (...) Examina por ti mesmo as situações com que te defrontas, hora a hora. Por todos os flancos, solicitações e exigências. Tarefas, compromissos, contatos, reportagens, acontecimentos, comentá- rios, informações, boatos. Queiras ou não queiras, a tua parcela de influência conta na soma geral das decisões e realizações da comunidade, porque em matéria de manifestação, até mesmo o silêncio vale. (...) Acreditemos ou não, tudo o que sentimos, pensamos, dizemos ou realizamos nos define a contribuição diária no momento de forças e possibilidades felizes ou menos felizes da existência. Meditemos nisso. Reflitamos na parcela de influências e de ação que impomos à vida, na pessoa dos semelhantes, porque de tudo o que dermos à vida, a vida também nos trará.” Emmanuel psicografado por Chico Xavier e publicado no livro Mãos Unidas “A fim de conquistarmo-nos para os objetivos supremos da perfei- ção, é imperioso nos reconheçamos na estrada do aprimoramen- to” Meimei, psicografada por Chico Xavier e publicado no livro Juntos Vence- remos MENSAGEMMENSAGEM Pág 01 Pág 01 Pág 02 Pág 03 Pág 04 Pág 05 Pág 05 Pág 06 Pág 07 Pág 08
  • 2. Livre-Arbítrio e Responsabilidade Espiritual Ana Paula Macedo Apesar da noção de livre-arbítrio permear o pensamento filosófico da humanidade desde a antiguidade até os dias atuais, é o Espiritismo que o eleva a ferramenta essencial para a evolução do Espírito. Esclarecendo melhor... voltemos à antiguidade grega, onde Aristóteles (384-322 a.c) assim ensinava: Tanto a virtude como o vício dependem da vontade do indivíduo.... onde estamos em condições de dizer não, podemos também dizer sim. De forma que, se cumprir uma boa ação depende de nós, dependerá também de nós não cumprir uma ação má. O apóstolo Paulo, consciente de que o uso da faculdade de o homem determinar-se a si mesmo deve, principalmente, trazer dignidade e paz de espírito, chegou a alertar: “Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam” (1Co 10:23). Não muito diferente foi seu conselho em Gálatas, 6:7: “Não vos iludais; de Deus não se zomba. O que o homem semear, isso colherá”. Lutero e Erasmo de Rotterdam, na Idade Média, questionavam o determinismo do Céu e do Inferno, as alegorias da fatalidade do “pecado original” perpetuando-se por toda a história da humanidade. Inclusive ambos escreveram acerca do “livre arbítrio”, embora com uma diferença diametral: Erasmo, o humanista, defendendo-o; e Lutero, o reformador, condenando. O filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804), avançando um passo sobre o entendimento do livre-arbítrio, relacionando com a inteligência e o conhecimento, assim o explica: A pessoa pode perfeitamente, fazer uso do seu livre-arbítrio sem intervenções de outrem, mas o fará com segurança se tiver conhecimento e consciência dos limites de sua liberdade. No Século das Luzes, a Espiritualidade Superior, entendendo que o estágio evolutivo da humanidade, com os conhecimentos da moral e científicos acumulados até então, permitia a explicação de todos os questionamentos filosóficos do homem, nos presenteia com o Espiritismo. Através da Doutrina Espírita o livre-arbítrio nos afasta da teoria do vitimíssimo, teoria esta criada pelo inconsciente humano para justificar nossas falhas, onde tudo era culpa de Deus ou do demônio. O Espiritismo dá ao homem a Autonomia Moral. O Espírito de Verdade através das respostas constantes no Livro dos Espíritos, e das lições depositadas nos demais livros da Codificação orga- nizada por Allan Kardec, revela que o Espírito foi criado por Deus simples e ignorante e lançado no caminho para alcançar a perfeição (relativa) por seus próprios méritos. No entanto, Deus, em Seu grande Amor, nos ajuda a trilhar esse caminho colocando como balizas as leis uni- versais ou divinas, que delas ninguém pode se ocultar e sua transgressão torna o caminho mais longo e penoso, como podemos observar da resposta a pergunta 614 do Livro dos Espíritos: “A lei natural é a lei de Deus. É a única verdadeira para a felicidade do homem. Indica-lhe o que deve fazer ou deixar de fazer e ele só é infeliz quando dela se afasta”. As leis naturais são: de adoração, trabalho, reprodução, conservação, destruição, sociedade, progresso, igualda- de, liberdade, justiça, amor e caridade. Por outro lado, como herança divina nos dá o livre-arbítrio que é um atributo de inteligência do Espírito para galgar por seus próprios méritos o nosso sagrado destino para a felicidade. Por isso, explicam os Espíritos, quando questionados se Deus não poderia ter criado a Humanidade em melhores condições (634): “Já te dissemos: os Espíritos foram criados simples e ignorantes (115). Deus deixa que o homem es- colha o caminho. Tanto pior para ele, se toma o caminho mau: mais longa será sua peregrinação. Se não existissem montanhas, não compreenderia o homem que se pode subir e descer; senão existissem rochas, não compreenderia que há corpos duros. É preciso que o Espírito ganhe experiência; é preciso, portanto, que conheça o bem e o mal. Eis por que se une ao corpo.” (119) Percebemos, então que o conhecimento que adquirimos sejam eles técnico, afetivo, emocional, moral, filosófico, científico ou religioso mo- difica o ser e a visão que tem de si mesmo, dos outros, do mundo e de Deus, ou seja, amplia a sua consciência, evolui. O conhecimento e o comportamento resultantes das situações enfrentadas delimitam um caminho próprio para cada ser inteligente. De acordo com as suas escolhas, ele tem experiências diferentes e, em consequência, conhecimentos diferentes, que desenham uma sequência própria que lhe confere individualidade. Na construção do perfil que caracteriza como único cada espírito (inteligência, afeto, sentimento, valor, consciência) a liberdade de escolha, o exercício do livre-arbítrio, é o que permite ao ser inteligente alcançar os objetivos da vida. As situações que o espírito enfrenta ao longo de sua trajetória, tanto no polissistema espiritual como no material, podem ser uma consequ- ência direta de suas atitudes anteriores, ou podem ser condicionadas por variáveis além do seu controle. Entretanto, a escolha que o espírito adota diante da situação apresentada é de sua completa responsabilidade. Dentro dos limites de seu entendimento, o espírito é responsável pelas consequências, efeitos, desdobramentos e novas situações geradas a partir de suas decisões. Deste modo, observamos que o livre-arbítrio é nosso norteador não só na nossa experiência no plano terreno, mas, também, no mundo espiritual, quando estamos com a consciência plena e participamos do nosso projeto reencarnatório, com as escolhas das provas e dificuldades que favorecerão o nosso crescimento. Por isso, devemos ter consciência integral do nosso ser, observar nossas escolhas e estudar sempre, pois o livre-arbítrio é a ação do espírito no limite de seu conhecimento e responsável na medida do seu entendimento. Fontes: www.aluzdoespiritismo.com.br www.sbee.org.br www.febnet.org.br
  • 3. Judas Iscariotes O que sabemos sobre essa personagem da história do cristianismo é praticamente o que nos contam os evangelhos do Novo Testamento. Os traços negativos da sua persona- lidade são extremamente enfatizados, sugerindo uma melhor reflexão sobre esse espírito protagonista de um dos maiores momentos da história da humanidade. Filho de Simão (João 6,71), mais conhecido no Evangelho e na história como “o trai- dor”, nasceu em Kerioth, uma localidade situada a 20 Km ao sul de Hebrom (atuais ruínas de el-Kureitein) na região da Judeia tendo sido, portanto, o único discípulo não natural da Galiléia diferentemente de todos os outros apóstolos originais. De nome extremamente comum, foi sobrenomeado de“Iscariotes” para ser diferenciado de outros apóstolos (Judas Tadeu e Judas Tomé), e demais homônimos íntimos do grupo encabeçado por Jesus. Segundo o Novo Testamento, Judas foi o 12º apóstolo (por ter sido o último) escolhido por Cristo para juntar-se a Ele. Jesus percebendo seu nível de conhecimento nas letras e habilidade com os números, ou seja, ser o mais instruído e precoce do grupo, outorgou-lhe o cargo de Tesoureiro dos Apóstolos, designando-o, dessa forma, para cuidar do dinheiro da comuna que O acompanhava. (João 13:29). Mas Judas tinha uma personalidade fraca e uma natureza mesquinha. Tinha também a característica negativa da avareza. Sua avidez pela riqueza fazia-o usar de forma indevida da “bolsa de dinheiro” da qual era responsável. Esse dinheiro, obtido das esmolas, prática usual aos pre- gadores da época, servia para as necessidades mais prementes do grupo bem como para auxílio aos necessitados encontrados pelos caminhos. Era portanto desleal e ganancioso. A sua limitação moral era reconhecida pelo grupo. Assim vemos o relato de João (que o conhecia muito bem), nessa passagem do evange- lho: “Ora, Ele não disse isso por se importar com os pobres, mas porque era ladrão, sendo responsável pela bolsa de dinheiro, frequentemente tirava o que nela era depositado” (João 12.6). Em outras palavras, reconheciam-no como uma pessoa mentirosa,enganadora, gananciosa e ca- paz de roubar. Além disso, também era dissimulado pois que conseguia iludir, facilmente, os outros companheiros de jornada o que se percebe claramente nessa outra passagem (Mateus 26:25) quando diante do anúncio de Jesus de que havia entre eles um traidor, Judas Iscariotes foi tão frio a ponto de dizer: “Porventura sou eu, Rabi?”. Judas abriu mão da sua vida ao receber e aceitar o convite, para seguir Jesus. Primeiro como discípulo e depois como Apóstolo. Envolvido com o Ministério, durante três anos, juntamente com os outros 11 apóstolos, peregrinou, estudou, aprendeu e praticou com o Mestre Ilumi- nado, a pregação do evangelho – “O Reino de Deus”. Jesus ainda deu-lhes o poder, o dom e a autoridade da cura aos enfermos e o de expulsar demônios (Lucas 9:1,2). Apesar de aparentar ser sincero na sua fé, apenas o fez de corpo e não de coração. Não conseguiu modificar a si mesmo. Não tinha “olhos de enxergar e os ouvidos de ouvir” (Mateus 13:16). Não se deu o prazer de conhecer, verdadeiramente, o Mestre. Judas apenas se preocupava mais em angariar “tesouros terrenos, do que celestiais” (Mateus 6,19-21). Também testemunhou, bem de perto, os milagres, as curas e as conversões que Jesus praticava. Teve maravilhosos exemplos de fé, de conversão e de amor. Inclusive, presenciou o momento glorioso da ressureição de Lázaro. Ouviu também, os ensinamentos, diretamente da boca de Jesus, nas conversas íntimas e particulares do grupo e nos grandes sermões, como o do Monte; ouviu parábolas e avisos sobre perdão, caridade e condutas honestas. Muitas das parábolas que ouviu, a exemplo da “Parábola do Administrador Infiel” (Lucas 6.1-13) parecia ter ele mesmo como endereço certo, mas não entendeu assim. Judas Iscariotes teve tudo que precisava para uma evolução moral grandiosa. Viu, ouviu, presenciou e testemunhou atos de um Ser exemplar e Divino. Poderia, portanto, ter feito ainda naquela encarnação, uma opção menos dolorosa para ele e para a história da humanidade. Nenhum dos apóstolos foi escolhido por acaso. Cada um tinha sua imperfeição a exemplo da tripla negação de Pedro a Jesus - Marcos 14:30 (E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás.) mas todos tinham boas intenções. No entanto Judas, ao que parece, ficou preso às suas crenças particulares. Isso significa que Jesus o escolheu já sabendo, desde o início, que ele o trairia (João 6:64, João 13.18, Salmos 41.9, e 109). Essa traição era necessária para que se cumprisse o plano Divino. Contudo Judas não foi coagido e poderia ter usado o seu “livre-arbítrio” de forma positiva e ter mudado tudo. Se assim agiu, foi de livre e espontânea vontade. Foi o apóstolo Mateus 26:14-16, quem mais forneceu detalhes acerca do acordo entre Judas Iscariotes e os principais sacerdotes a fim de trair Jesus. (“Judas Iscariotes, um dos doze discípulos, foi ter com os chefes dos sacerdotes, para entregar Jesus. Eles ficaram muito contentes quando ouviram isso, e prometeram dar dinheiro a Judas). Então Judas começou a procurar o momento mais oportuno para poder trair e en- tregar o Senhor (Lucas 22:6). Ao cair da tarde logo após as negociações, Judas Iscariotes foi para junto do grupo que se encontrava reunido à mesa para a ceia, no Cená- culo, onde Jesus, mais uma vez comprovou amor, humildade e servilidade. Foi nesse momento também que Ele, com palavras, gestos e atitudes demonstrou o quanto tinha conhecimento da traição de Judas e do que estava por vir. Segundo as palavras de João temos: “enquanto estavam à mesa comendo, Jesus disse: “nem todos aqui estão puros” (João 13.11); e: “Em verdade, em verdade vos afirmo que um dentre vós me trairá” (João 13.18-21). Os discípulos, tristes e atônitos, olharam uns para os outros, e João pergunta para Jesus “Será que sou eu? Jesus lhes disse: É um dos doze que aqui se encontra. É aquele que põe comigo a mão no prato.” (Marcos 14:17-18-19-20). E, por fim, no momento que foi lavar os pés dos Apóstolos, quando todos eles tentaram resistir envergonhados, Judas não esboça nenhuma reação (João 13 4:12) Após a Ceia, Jesus foi para o Getsêmani (No jardim das Oliveiras), seu lugar preferido para orações e que todos os apóstolos conheciam muito bem (João 18.2). É aí, nesse exato momento, que Judas encontrou a oportunidade exata e cometeu seu grande e “terrível engano”. Chegou juntamente com uma escolta de soldados romanos e alguns guardas (João 18.3). Uma grande multidão armada de pedras e armas (Mateus 26.47, Marcos 14.43 e Lucas 22.52). Ao avistá-los, Jesus se levantou e foi ao encontro da comitiva dirigindo-se à Judas perguntando-lhe: “Amigo, para que viste?” (Mateus 26.50). A resposta de Judas foi um beijo em Sua testa. O beijo era a senha combinada. O sinal de que aquele era o traidor. “Jesus é aquele que eu beijar, prendam! Judas logo se aproximou de Jesus, e disse: Salve Mestre. Jesus lhe disse: Amigo, faça logo o que tem a fazer. Então os outros avançaram, lançaram as mãos sobre Jesus e o prenderam”. (Mateus 26:47-48-49-50). Nesse momento, Jesus foi, amarrando e levado para ser entregue aos sacerdotes. Entregaram-no a Pôncio Pilatos, Governador Romano que lavou as mãos por entender que, sendo Jesus um Galiléu, estaria sob a jurisdição de Herodes Antibas a quem mandou entregá-lo para ser julgado. Só ao ver Jesus condenado é que Judas tem um vislumbre de arrependimento e, tomado de remorso, tentou devolver aos chefes dos sacer- dotes e líderes religiosos as trinta moedas de prata dizendo a eles: “Pequei, pois traí sangue inocente”. Ao que eles responderam: “Que nos importa? A responsabilidade é sua”. (Mateus 27.3-4). Judas jogou o dinheiro dentro do templo e, saiu para mais um momento de terrível amargura: o suicídio por enforcamento no galho de uma figueira.
  • 4. Os clérigos, sabendo que a procedência do dinheiro era impura, pecaminosa e envolvidas num negócio de “sangue” não puderam as reco- lher para o tesouro sagrado. Muito menos puderam restituir ao dono que já estava morto. Assim, como era de práxis, empregam-na numa obra pública de finalidade humanitária e compraram, em nome de Judas, o campo do Oleiro, uma depressão de terreno já extenuado e abandonado situado em Jerusalém, para usá-lo como cemitério de estrangeiros (os gentios) e onde os soldados romanos também poderiam ser enterrados. Além disso, deram o crédito da compra ao Iscariotes, porque, perante a Lei da época, qualquer arrependimento atenuava um ato grave. Verifi- ca-se, assim, que foi o próprio Judas quem comprou aquele campo ao ter devolvido as moedas aossacerdotes e anciãos. E é, justamente neste terreno que o corpo de Judas Iscariotes veio a tombar, após seu suicídio, derramando também seu próprio sangue. Conhecido, até hoje como “Campo de Sangue” (Akéldama – ou ” (Hakl-ed-damm),situa-se ao sul do monte Sião, próximo ao vale Hinon (Jerusalém). É interessante saber que só há registro da morte de Judas Iscariotes em Mateus 27:3-5 e Atos 1:18. Apesar da traição à Jesus e das consequência dela decorridas, Judas Iscariotes jamais deixou de ser chamado de Apóstolo tendo sido, seu maior erro, não a traição, que já era uma previsão da Misericórdia Divina para com seus filhos mas, sim, seu ato suicida pelo qual precisou passar longo tempo nas esferas de muita dor e sofrimento. Pesquisa realizada por Mônica Porto Fontes: Há Dois Mil Anos - Espírito Emmanuel, pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier, http://pt.wikipedia.org/wiki/Judas_Iscariotes https://www.infoescola.com/biografias/judas-iscariotes/ https://www.bibliaonline.com.br/nvi 05 - JUDAS ESCARIOTES (19 de Abril de 1935) Nas margens caladas do Jordão, não longe talvez do lugar sagrado, onde Precursor batizou Jesus Cristo, divisei um homem sentado sobre uma pedra. De sua expressão fisionômica irradiava-se uma simpatia cativante. - Sabe quem é este? - murmurou alguém aos meus ouvidos. - Este é Judas. - Judas?!... - Sim. Os espíritos apreciam, às vezes, não obstante o progresso que já alcançaram, volver atrás, visitando os sítios onde se engrandeceram ou prevaricaram, sentindo-se momentaneamente transportados aos tempos idos. Então mergulham o pensamento no pas- sado, regressando ao presente, dispostos ao heroísmo necessário do futuro. Judas costuma vir à Terra, nos dias em que se comemora a Paixão de Nosso Senhor, meditando nos seus atos de antanho... Aquela figura de homem magnetizava-me. Eu não estou ainda livre da curiosidade do repórter, mas entre as minhas maldades de pecador e a perfeição de Judas existia um abismo. O meu atrevimento, porém, e a santa humildade de seu coração, ligaram-se para que eu o atravessasse, procurando ouvi-lo. - O senhor é, de fato, o ex-filho de Iscariot? - Sim, sou Judas - res- pondeu aquele homem triste, enxugando uma lágrima nas dobras de sua longa túnica. Como o Jeremias, das Lamentações, contemplo às vezes esta Jerusalém arruinada, meditando no juízo dos homens transitórios... - É uma verdade tudo quanto reza o Novo Testamento com respeito à sua personalidade na tragédia da condenação de Jesus? - Em parte... Os escribas que redigiram os evangelhos não atenderam às circunstâncias e às tricas políticas que acima dos meus atos predominaram na nefanda crucificação. Pôncio Pilatos e o tetrarca da Galiléia, além dos seus inte- resses individuais na questão, tinham ainda a seu cargo salvaguardar os interesses do Estado romano, empenhado em satisfazer as aspirações religiosas dos anciãos judeus. Sempre a mesma história. O Sanedrim desejava o reino do céu pelejando por Jeová, a ferro e fogo; Roma queria o reino da Terra. Jesus estava entre essas forças antagônicas com a sua pureza imaculada. Ora, eu era um dos apaixonados pelas ideias socialistas do Mestre, porém o meu excessivo zelo pela doutrina me fez sacrificar o seu fundador. Acima dos corações, eu via a política, única arma com a qual poderia triunfar e Jesus não obteria nenhuma vitória. Com as suas teorias nunca poderia conquistar as rédeas do poder já que, no seu manto de pobre, se sentia possuído de um santo horror à propriedade. Planejei então uma revolta surda como se projeta hoje em dia na Terra a queda de um chefe de Estado.O Mestre passaria a um plano secundário e eu arranjaria colaboradores para uma obra vasta e enérgica como a que fez mais tarde Constantino Primeiro, o Grande, depois de vencer Maxêncio às portas de Roma, o que aliás apenas serviu para desvirtuar o Cristianismo. Entregando, pois, o Mestre, a Caifás, não julguei que as coisas atingissem um fim tão lamentável e, ralado de remorsos, presumi que o suicídio era a única maneira de me redimir aos seus olhos. - E chegou a salvar-se pelo arrependimento? - Não. Não consegui. O remorso é uma força preliminar para os trabalhos reparadores. Depois da minha morte trágica submergi-me em séculos de sofrimento expiatório da mi- nha falta. Sofri horrores nas perseguições infligidas em Roma aos adeptos da doutrina de Jesus e as minhas provas culminaram em uma fogueira inquisitorial, onde imitando o Mestre, fui traído, vendido e usurpado. Vítima da felonia e da traição deixei na Terra os derradeiros resquícios do meu crime, na Europa do século XV. Desde esse dia, em que me entreguei por amor do Cristo a todos os tormentos e infâmias que me aviltavam, com resignação e piedade pelos meus verdugos, fechei o ciclo das minhas dolorosas reencarnações na Terra, sentido na fronte o ósculo de per- dão da minha própria consciência... - E está hoje meditando nos dias que se foram... - pensei com tristeza. - Sim... Estou recapitulando os fatos como se passaram. E agora, irmanado com Ele, que se acha no seu luminoso Reino das Alturas, que não é deste mundo, sinto nestas estradas os sinais dos seus divinos passos. Vejo-O ainda na cruz entregando a Deus o seu destino... Sinto a clamorosa injustiça dos que O abandonaram inteiramente e me vem uma recordação carinhosa das poucas mulheres O ampararam no doloroso transe... Em todas as homenagens a Ele prestadas, eu sou sempre a figura do repugnante traidor... Olho complacente os que me acusam sem refletir se podem atirar a primeira pedra... Sobre o meu nome pesa a maldição milenária, como sobre estes sítios de miséria e infortúnio. Pessoalmente, porém, estou saciado de justiça, porque já fui absolvido no tribunal da minha consciência no tribunal dos suplícios redentores. Quanto ao Divino Mestre - continuou Judas com seus prantos - infinita é a sua Misericórdia, e não só para comigo, porque se recebi trinta moedas vendendo-O a seus algozes, há muitos séculos Ele está sendo criminosamente vendido no mundo a grosso e a retalho, por todos os padrões de ouro amoedado... - É verdade - concluí - e os novos negociadores do Cristo não se enforcam depois de vendê-Lo. Judas afastou-se tomando a direção do Santo Sepulcro e eu, confundido nas sombras invisíveis para o mundo vi que no céu brilhavam algumas estrelas sobre as nuvens pardacentas e tristes, enquanto o Jordão rolava na sua quietude como um lençol de águas mornas, procurando um mar morto. Humberto de Campos Fonte: CRÔNICAS DE ALÉM-TÚMULO – Francisco Cândido Xavier - Pelo Espírito Humberto de Campos Pesquisa realizada por Mônica Porto
  • 5. “Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seus semelhantes. ” Albert Schweitzer O que motivou um homem intelectualmente dotado, socialmente reconhecido e abastado materialmente a deixar suas circunstâncias e se dedicar aos cuidados de pobres e doentes em uma localidade longínqua? Pouco conhecido em nosso meio Albert Schweitzer, conheceu os horrores da Primeira Grande Guerra num campo de concentração e retornou a sua missão na África, onde morreu aos 90 anos de idade e dedicados ao respeito a vida em suas mais simples manifestações. Doutor em Filosofia, Teologia, e em Medicina, músico internacionalmente reconhecido, principalmente nos estudos profundos de Bach e Beethoven, pastor protestante, professor universitário, erudito, missionário, precursor da bioética e Prêmio Nobel da Paz em 1952. Abdicou das ilusões transitórias e se dedicou ao chamado do Cristo. Quando Suas palavras tocaram o fundo da sua consciência, vem e segue-Me... deixou a docência universitária, a erudição e a fama europeia, atendeu a esse chamado, cursou medicina e juntamente com sua esposa enfermeira, se dedicou aos doentes africanos em Lambarené, na África Equatorial Francesa. Se deparou com a miséria humana em suas mais diferentes faces, desde as mazelas orgânicas e as da ignorância intelectual, e num simples galinheiro iniciou suas instalações hospitalares para o tratamento das doenças tropicais que castigavam o já tão castigado povo africano. Albert Schweitzer, desenvolveu uma filosofia calcada nos mais simples e mais profundos ensinamentos do Cristo, o respeito. Sua atitude para com a vida representava um constante reconhecimento da obra de Deus. Sua ética de respeito, era vivenciada constantemente em seus atos e suas ideias, postulava que a filosofia fora feita para o homem e não o contrário e que nossa responsabilidade extrapolava além do cuidado com nossos semelhantes, mas para com todas as manifestações da vida. Estabelece com esses postulados, a precursão da bioética, lançando o germe do respeito e responsabilidade para ajudar a ciência em seu desenvolvimento. O respeito, obrigação de responder pelas ações próprias ou dos outros, foi levado em seu absoluto conceito por esse espírito que entendeu a concepção de vida, como sendo a doação plena de suas atitudes e amor. “Assim também vocês, quando tiverem feito tudo o que for ordenado, devem dizer: ‘Somos servos inúteis; apenas cumprimos o nosso dever’”. Lucas 17:10 Guttemberg A. C. Cruz Oração de entrega Senhor: Eu sou o barro humilde em Tuas mãos de Oleiro Sublime, aguardando que modeles a felicidade que devo experienciar; Eu sou o metal rijo que a Tua chama de amor ardente irá produzir a forma que delineias para mim; Eu sou a pedra bruta, que o Teu cinzel trabalha, a fim de libertar-me das anfractuosidades que me deformam; Eu sou a madeira grotesca, que sofre a lâmina do Teu labor, de modo a converter-me em utilidade; Eu sou a água impura que o Teu filtro de misericórdia restitui a pureza perdida; Eu sou a ave prisioneira na gaiola estreita das paixões e que Tu libertas para alçar o voo da imortalidade... Nem sempre tenho sabido entender-Te os desígnios. Supunha, equivocada, que o meu amor por ti, possuiria o miraculoso condão de poupar-me aos sofrimentos e aos desafios necessários, dando me conta, agora, que esses mecanismos são teus instrumentos para purificar-me, aproximando-me mais de ti. Ó verdadeiro amor, faz-me descobrir que o infortúnio e a dor não passam de efeitos da insensatez que os desencadeou, sendo, portanto, justo, experimentá-los, a fim de aprender disciplina e ordem. Trabalha-me, cada vez mais, para que eu consiga romper a estrutura estreita que me asfixia, permitindo -me ser livre contigo em comunhão profunda. Senhor! Toma-me nas Tuas mãos e trabalha-me! Fonte: Livro: A Busca da Perfeição – Pelo Espírito EROS – Divaldo Franco – item 10 Imagem captada da Internet Pesquisa realizada por Mônica Porto __________________________________________________________________________________________________________________________________ A coluna de preces tem o objetivo de trazer belos exemplos de preces colhidas das comunicações com a espiritualidade amiga, buscando inspirar a todos nesse importante momento de ligação com Deus.
  • 6. Páscoa e Espiritismo O Espiritismo é uma doutrina que se fundamenta nos pilares da ciência, da filosofia e culmina com a religiosidade pautada no desenvol- vimento da fé raciocinada, não se atendo a dogmas e inspirando aos que o buscam a se instruírem. Por isso, é comum durante o período da Páscoa surgir o questionamento de os espíritas deverem comemorá-la. Tornando-se necessário aprofundar um pouco sobre o significado desse período. Assim sendo, ao se debruçar sobre o significado da palavra Páscoa, ela tem origem nos vocábulos hebraicos pasah, que significa “passar por cima” (Êxodo, 23: 14-17) e pessach (ou pasha, do grego) - que indica “passagem”.1 Sendo festejada pelos judeus, devido a passagem de dois acontecimentos, sendo o primeiro a libertação do povo judeu do julgo da escravidão pelos egípcios, tendo como marco a travessia no Mar Vermelho (Êxodo, 12, 13 e 14)e o recebimento do Decálogo ou Os Dez Mandamentos da Lei de Deus (Êxodo 20: 1 a 21)1 . O primeiro evento representa a conquista da liberdade e o segundo o momento em que há a organização da vida em sociedade com aquela liberdade recém-adquirida, para os judeus é um momento de grande celebração, com as comemorações se estendendo por sete dias. Para os católicos das igrejas romana e ortodoxa, a Páscoa é o momento de relembrar a ressurreição de Jesus, após a crucificação (Mateus, 28: 1-20; Marcos, 16: 1-20; Lucas, 24: 1-53; João, 20: 1-31 e 21: 1-25)1 . E para compreender de onde surgiu o símbolo do coelho e dos ovos é necessário remontar à Idade Média e relembrar que nos cultos pagãos europeus nesta época do ano se homenageava Ostera, ou Esther (em inglês Easter significa Páscoa) - deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade. Ishtar ou Astarte é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica, a primavera, as lebres e os ovos pintados com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados. A lebre (e não o coelho) era seu símbolo2 . Com a cristianização dos povos pagãos, alguns elementos de sua cultura foram absorvidos, como o por exemplo o hábito de se pintar ovos - que aos poucos foi substituído pelos ovos de páscoa e a imagem da lebre - substituída pela imagem do coelho. A tradição de enfeitar os ovos e escondê-los teria chegado ao continente americano por meio de imigrantes alemães no século XVIII3 . O Espiritismo embora não celebre a Páscoa respeita e compreende as comemorações realizadas durante esse período, tanto por judeus, como por católicos. Jesus Cristo, veio à humanidade para trazer os ensinamentos do nosso Pai, tendo vivenciado-os e, por isso, devi- do a ignorância e infantilidade dos homens terrestres deixou a vida física através de muito sofrimento, contudo, ainda assim, em seus derradei- ros momentos ainda rogou ao Pai que nos perdoasse, porque não sabíamos o que fazíamos. Não somente pregou o amor universal, como se tornou perante a humanidade a personificação do verdadeiro amor. E com a compreensão da ressurreição do ponto de vista Espírita, é-nos possível perceber que ao se apresentar sem as vestes físicas, Ele deixou um dos mais valiosos ensinamentos, o de que a morte física não é o fim de tudo, deixando-nos a consciência da brevidade da matéria e da existência da imortalidade da alma. Cabendo a cada ser a responsabilidade perante seus atos, assim, pela sua trajetória, Jesus nos mostrou que somos detentores de nosso livre-arbítrio e que é necessário o autoconhecimento para podermos utilizar da melhor forma esse presente dado por Deus, amando nosso próximo como a nós mesmos e fazendo-lhes o que gostaríamos que nos fosse feito. Que nessa “passagem” que a humanidade atravessa no ano de 2020, perante uma pandemia que ameaça a vida material e a organização da sociedade, seja possível a reaproximação com os ensinamentos do Mestre Jesus, que na simplicidade e no exercício da caridade deixou-nos um legado de amor incondicional. Assim sendo, que possamos nos inspirar na mensagem que Emmanuel nos trouxe no livro Fonte Viva4 e agradecer as oportunidades de amadurecimento espiritual que nos são ofertadas a todos os instantes de nossa existência: Humanidade real “...Eis o Homem!” Pilatos (João, 19:5) Apresentando o Cristo à multidão, Pilatos não designava um triunfador terrestre... Nem banquete, nem púrpura. Nem aplauso, nem flores. Jesus achava­se diante da morte. Terminava uma semana de terríveis flagelações. Traído, não se rebelara. Preso, exercera a paciência. Humilhado, não se entregou a revides. Esquecido, não se confiou à revolta. Escarnecido, desculpara. Açoitado, olvidou a ofensa. Injustiçado, não se defendeu. Sentenciado ao martírio, soube perdoar. Crucificado, voltaria à convivência dos mesmos discípulos e beneficiários que o haviam abandonado, para soerguer­-lhes a esperança. Mas, exibindo­-o, diante do povo, Pilatos não afirma: — “Eis o condenado, eis a vítima!” Diz simplesmente: — “Eis o Homem!” Aparentemente vencido, o Mestre surgia em plena grandeza espiritual, revelando o mais alto padrão de dignidade humana. Rememorando, pois, semelhante passagem, recordemos que somente nas linhas morais do Cristo é que atingiremos a Humanidade Real. Ingrid Cavalcanti ______________________________________________________________________________________________________________________________ Fontes 1 Os Simbolismos da Páscoa e o Espiritismo. Disponível em: < https://www.febnet.org.br/blog/geral/colunistas/os-simbolismos-da-pascoa-e-o-espiritismo/>. 2 Páscoa e os rituais pagãos. Disponível em: <https://www.raizesespirituais.com.br/pascoa-rituais-pagaos/>. 3 Origem da Páscoa. Disponível em: https://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/origem-pascoa.htm>. 4 Livro: Fonte Viva - 127 - Humanidade Real, ditado pelo Espíritos Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier.
  • 7. Bibliografia do Pentateuco 05 livros fundamentais na Doutrina Espírita Por Allan Kardec Bruno Tavares Expositor Espírita www.blogdobrunotavares.wordpress.com Associação Espírita Casa dos Humildes www.casadoshumildes.com Presidente: Ivaneide Amorim. Vice-Presidente: Iale de Oliveira. Deptº de Divulgação Doutrinária: Bruno Tavares. Deptº de Mediúnico: Amaro Carvalho. Edição: Ana Paula Macedo, Bruno Tavares, Gut- temberg Cruz, Juana Feitosa e Mônica Porto. Projeto Gráfico: Ingrid Cavalcanti. EXPEDIENTE CH Notícias Nº 58 – Circulação mensal Distribuição on-line Recife-PE, 18/Abril/2020 CONTATO Rua Henrique Machado, nº 110 Casa Forte - Recife/PE (81) 30485922 casadoshumildes.com blogchnoticias.blogspot.com.br chnoticias@yahoo.com.br chnoticias2015@gmail.com Sugestão de livros Tendo a trilogia: livre arbítrio, responsabilidade e respeito como tema da edição de abril/2020 do CH Notícias, sugerimos a leitura de 3 obras: • Ação e Reação - Livro de André Luiz e psicografia de Chico Xavier. Publicado em 1957, Ação e Reação reforça a responsabilidade que temos pelo uso do nosso livre arbítrio. Nesse livro, André Luiz passa aproximada- mente três anos na Mansão Paz, uma casa de auxílio espiritual que se encontra nas zonas inferiores, e que tem ligações com Nosso Lar. Entre as diversas histórias contadas está o caso Antônio Olímpio, que afoga seus irmãos para não dividir a herança deixada pelos pais. A obra fala das consequências de nossos atos, mostrando-nos que o infinito amor de Deus se estende para todos, dando-nos a dor que auxilia, a dor que regenera, a dor que expia, a dor que faz evoluir. • Rumo Certo - Escrito por Emmanuel e psicografado por Chico Xavier Neste livro, Emmanuel apresenta lições evangélicas que atendem às necessidades dos que procuram a evolução, nossa exclusiva responsabilidade. Ressalta a importância do estudo e do auto aperfeiçoamento, caracterizando o autoconhecimento como medida impositiva para que o erro e o dese- quilíbrio não comprometam a busca pelo bem, pela própria recuperação íntima. Por meio de mensagens que abordam assuntos como caridade, perseverança, impaciência e provações, o mentor espiritual mostra como a Misericór- dia divina proporciona aos necessitados da paz interior a oportunidade de conhecerem as próprias deficiências, bem como a maneira de corrigi-las, a caminho da evolução. • Psicologia da gratidão - obra de Joanna de Ângelis e psicografia de Divaldo Franco “O respeito é uma conquista que cada um consegue pela maneira como se comporta, pelos atos e palavras, pela vivência e forma de conquistar os demais. Toda vez que se estabelecem normas de imposição, violenta-se o livre-arbítrio, o direito de optar-se pela aceitação do outro com todas as maneiras absurdas que lhe são características. A vida vale pelo que se lhe pode acrescentar de bom, de belo, de útil, sem a valorização demasiada do empenho para consegui-lo.” Boa leitura!
  • 8. Segunda-feira 19 h 45 min Sala 1 – Curso de Passe Sala 2 – Curso Trabalhadores: ESTEM Sala 3 – Iniciantes Curso de Mediunidade Terça-feira (a cada 15 dias) 19 h 45 min EADE – Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita ESDE – Estudo Sistemático da Doutrina Espírita Quarta-feira 19 h 45 min Sala 1 – Iniciantes Básico do Espiritismo Sala 2 – Curso Trabalhadores: Doutrinação Sala 3 – Iniciantes Curso de Doutrinação Segunda-feira 19 h 45 min Reunião de Consulta espiritual. Terça-feira 20 h Reunião Pública de Estudo de “O Livro dos Espíritos”. Terça-feira 20 h Reunião de Vibrações Espirituais. Quarta-feira 19 h 45 min Reunião Pública de Desobsessão. Quinta-feira (apenas a 1ª do mês) 19 h 45 min Desobsessão dos Trabalhadores da Casa. Sexta-feira 19 h 30 Reunião Pública de Estudos Espíritas: 1ª Sexta do mês: André Luiz; 2ª Sexta: Emmanuel; 3ª sexta: Allan Kardec; 4ª sexta: Bezerra de Menezes. Domingo 16 h Evangelização Infantil e Reunião da Juventude Espírita. Domingo 16 h Reunião Pública de Estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. ATIVIDADES REQUISITOS DIA/HORA Campanha do Quilo Boa vontade e tolerância. Todos os domingos – 8 h. Evangelização Infanto-Juvenil Habilidades na área de educação e de ativi- dades lúdicas. Boa interação com crianças e jovens. Domingo – 16 h. Passes e vibração Ter feito o curso de passes. Segundas antes das reuniões públicas; Terças, Quartas e Sextas após as reuniões; Domingos antes e depois das reuniões. Recepção e atendimento fraterno Ter feito o curso de passes e ser doutrina- dor. Segunda e Quarta – 19 h; Domingo – 16 h. Assistência a gestantes Querer compartilhar saberes e acolher o próximo. Quarta – 13 h 30 min e Um Domingo no mês. Trabalho mediúnico e doutrinário Ter feito todos os cursos básicos e o de passes. Segunda e Quarta – 19 h 45 min; Domingo – 16 h Instrutor e dirigente de reunião Ter feito os cursos básicos e de passes. Para instrutor, experiência e comunicação. Nos dias de curso e de reunião no auditó- rio. Assistência às vovozinhas da Casa dos Humildes Formação na área da saúde. Para lazer, nenhum requisito. De acordo com a disponibilidade. Biblioteca e Livraria Ser trabalhador da Casa Antes das reuniões públicas. TI e eletroeletrônicos, manutenção Habilidade na área e vontade de aprender. Antes das reuniões públicas.