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Recife, Março de 2020 - Ano V - nº 57
CH Notícias
Recife, Março de 2020 - Ano V - nº 57
CH Notícias
Meus queridos amigos e irmãos, a nossa querida Casa dos Humildes, neste mês de março, tomou a decisão de parar as suas ati-
vidades espíritas, momentaneamente, por conta da pandemia do COVID-19.
Durante anos a fio a nossa casa querida nunca fechou em data alguma, em feriado algum, nem em natal, ano-novo, carnaval,
jamais! Mas a nossa direção física sob a orientação da direção espiritual do Dr. Bezerra de Menezes, preservando a saúde das
nossas vovozinhas residentes e também a saúde de todos os frequentadores e trabalhadores, parou as atividades espíritas gerais,
mantendo o trabalho de vibrações às segundas e quartas-feiras, das 20 às 21h, sob a direção do nosso diretor mediúnico Amaro
Carvalho.
Será, oxalá, um breve período apenas, com as nossas mídias funcionando com palestras e mensagens de consolo, renovando a
nossa fé em Deus e na espiritualidade amiga.
Paz e bem, meus irmãos queridos! Jesus conosco!
Um Beijo N’alma!
Bruno Tavares
Meus queridos amigos e irmãos, a nossa querida Casa dos Humildes, neste mês de março, tomou a decisão de parar as suas ati-
vidades espíritas, momentaneamente, por conta da pandemia do COVID-19.
Durante anos a fio a nossa casa querida nunca fechou em data alguma, em feriado algum, nem em natal, ano-novo, carnaval,
jamais! Mas a nossa direção física sob a orientação da direção espiritual do Dr. Bezerra de Menezes, preservando a saúde das
nossas vovozinhas residentes e também a saúde de todos os frequentadores e trabalhadores, parou as atividades espíritas gerais,
mantendo o trabalho de vibrações às segundas e quartas-feiras, das 20 às 21h, sob a direção do nosso diretor mediúnico Amaro
Carvalho.
Será, oxalá, um breve período apenas, com as nossas mídias funcionando com palestras e mensagens de consolo, renovando a
nossa fé em Deus e na espiritualidade amiga.
Paz e bem, meus irmãos queridos! Jesus conosco!
Um Beijo N’alma!
Bruno Tavares
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blogchnoticias.blogspot.com.br
“Acreditar é uma expressão de crença, dentro da qual os le-
gítimos valores da fé se encontram embrionários.
O ato de crer em alguma coisa demanda a necessidade do
sentimento e do raciocínio, para que a alma edifique a fé em
si mesma. Admitir as afirmativas mais estranhas, sem um
exame minucioso, é caminhar para o desfiladeiro do absur-
do, onde os fantasmas dogmáticos conduzem as criaturas a
todos os despautérios. Mas também interferir nos proble-
mas essenciais da vida, sem que a razão esteja iluminada
pelo sentimento, é buscar o mesmo declive onde os fantas-
mas impiedosos da negação conduzem as almas a muitos
crimes.”
Emmanuel, O consolador, psicografado por Chico Xavier
MENSAGEMMENSAGEM
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Fé: o que, como, por que e para que?
Juana Feitosa de Aguiar
“Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o
âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de re-
alização divina da personalidade. Conseguir a fé é alcançar a possibilidade de não mais
dizer “eu creio”, mas afirmar “eu sei”, com todos os valores da razão tocados pela luz do
sentimento. Essa fé não pode estagnar em nenhuma circunstância da vida e sabe trabalhar
sempre, intensificando a amplitude de sua iluminação, pela dor ou pela responsabilidade,
pelo esforço e pelo dever cumprido. Traduzindo a certeza na assistência de Deus, ela expri-
me a confiança que sabe enfrentar todas as lutas e problemas, com a luz divina no coração,
e significa a humildade redentora que edifica no íntimo do espírito a disposição sincera
do discípulo, relativamente ao ‘faça-se no escravo a vontade do Senhor”. Emmanuel – O
Consolador
A palavra fé tem sua origem no termo fidelitas, que significa adesão, e derivou do termo FIDES que tem o significado de fé
no sentido de crença ou confiança. Porém, há diferença entre crer e ter fé. Crer vem de credere, que em latim é acreditar com
o coração, enquanto ter fé é um ato de entrega, de compromisso e de confiança sem nenhuma comprovação. Acreditar é uma
expressão onde os valores da fé crescem.
Kardec inclusive destacou que “a fé não se prescreve, (...) nem, o que ainda é mais certo, se impõe. Não; ela se adquire e
ninguém há que esteja impedido de possuí-la, mesmo entre os mais refratários. Falamos das verdades espirituais básicas e não
de tal ou qual crença particular. Não é à fé que compete procurá-los; a eles é que cumpre ir-lhe, ao encontro e, se a buscarem
sinceramente, não deixarão de achá-la.” ¹
Fé é vontade, é escolha, quando mais uma vez nosso livre arbítrio é respeitado, é busca, é conhecimento. Na obra Vinhas
de Luz, Emmanuel nos alerta que a fé é tarefa individual de grande esforço e construção do mundo interior, não uma milagrosa
auréola doada a alguns espíritos privilegiados pelo favor divino. A aquisição da fé é um trabalho cotidiano e persistente, onde
cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo. Podemos explicar a maior facilidade de alguns em
desenvolver a fé, por progresso em experiências anteriores, onde a compreensão já foi desenvolvida e agora renasce. Já para
aqueles com maior dificuldade, ainda há necessidade de aprender.
No Evangelho Segundo Espiritismo, o Espírito de Verdade nos adverte que a fé é humana e divina, assim se todos estivessem
convencidos da sua própria força realizaria prodígios. Portanto, que tal desfrutar também de mais fé em si próprio? Somos cente-
lha divina, criados a Sua imagem e semelhança apesar das falhas. E cientes destas imperfeições, precisamos agir com humildade,
razão e confiança no Pai. A fé legítima, edificada no íntimo do ser, nos oferece lucidez que ilumina o caminho em prol do objetivo,
é como se uma voz nos falasse o que e como fazer.
Emmanuel reforça “A fé inoperante se torna uma soberba paisagem improdutiva (...) Revelemos a nossa fé, através das nossas
obras na felicidade comum e o Senhor conferirá à nossa vida o indefinível acréscimo de amor e sabedoria, de beleza e poder.” ²
A fé sincera e verdadeira é sempre calma, apoiada na inteligência e na compreensão das coisas tem paciência pela certeza de
que tudo se conquista e resolve. “A esperança e a caridade são uma consequência da fé. Essas três virtudes formam uma trinda-
de inseparável. (...) A fé, divina inspiração de Deus, desperta todos os sentimentos que conduzem o homem ao bem: é à base da
regeneração.” ³
Existimos para evoluir e esse é o caminho que todos percorreremos. Mas sem dúvida, seremos mais capazes de evitar os
desfiladeiros da miséria e da destruição quando nos amparamos, iluminarmos e nos fortalecemos pela fé ladeada da razão. Su-
portados pelo desejo de domar nossas más inclinações e cumprir os deveres morais elevados, buscamos e alcançamos o maior
tesouro existencial: a consciência reta e pura.
____________________________________________________________________________________________________
¹ Allan Kardec. Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo 19, item 7
² Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier. Fonte Viva, capítulo 26
³ José, Espírito Protetor. Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo 19, item 11
Amélie Gabrielle Boudet
O mês de Março, em especial o seu dia 08, que foi escolhido desde de 1910 e oficializado pela Organização das Nações Unidas – ONU em
1975 como o Dia Internacional da Mulher, é o mês em que se homenageiam as mulheres por suas lutas e conquistas.
Deste modo o CH Notícias participa dessas homenagens através da biografada do mês, Amélie Gabrielle Boudet, mais conhecida como Sra.
Allan Kardec, trazendo sua história de vida que é uma honra narrar.
Podemos dizer que a história desse grande espírito, e espírita de primeira hora, é dividida em 4 fases ou períodos:
•	 de 1795 a 1832, como senhorita Amélie Gabrielle Boudet;
•	 de 1832 a 1857, como a senhora Rivail;
•	 de 1857 a 1869, como a senhora Allan Kardec;
•	 de 1869 a 1883, como a viúva Allan Kardec.
De 1795 a 1832: Conhecendo a Senhorita Amélie Gabrielle Boudet
Nascida em 23 de novembro de 1795, em Sena, França. Filha de Julien-Louis Boudet, proprietário e antigo tabelião, homem portanto bem
colocado na vida, e de Julie-Louise Seigneat de Lacombe, recebeu, na pia batismal o nome de Amélie-Gabrielle Boudet.
A menina Amélie, filha única, aliando desde cedo grande vivacidade e forte interesse pelos estudos, sempre foi um orgulho para os pais, que,
a par de fina educação moral, lhe proporcionaram apurados dotes intelectuais.
Após cursar o colégio primário, estabeleceu-se em Paris com a família, ingressando numa Escola Normal, de onde saiu diplomada em pro-
fessora de 1ª classe.
Revela-nos o Dr. Canuto de Abreu que a senhorinha Amélie também foi professora de Letras e Belas Artes, trazendo de encarnações passa-
das a tendência inata, por assim dizer, para a poesia e o desenho. Culta e inteligente, chegou a dar à luz três obras, assim nomeadas: “Contos
Primaveris”, 1825; “Noções de Desenho”, 1826; “O Essencial em Belas Artes”, 1828.
Vivendo em Paris, no mundo das letras e do ensino, quis o destino que um dia a Srta. Amélie Boudet deparasse com o Professor Hippolyte
Denizard Rivail.
De estatura baixa, mas bem proporcionada, de olhos pardos e serenos, gentil e graciosa, vivaz nos gestos e na palavra, denunciando inteli-
gência admirável, Amélie Boudet, aliando ainda a todos esses predicados um sorriso terno e bondoso, logo se fez notar pelo circunspecto Prof.
Rivail, em quem reconheceu, de imediato, um homem verdadeiramente superior, culto, polido e reto. Na verdade, reencontravam-se duas
almas que se comprometeram a grandes missões pela educação do ser humano, seja no nível material, seja no espiritual.
O casamento entre a senhorita Amélie e o senhor Hippolyte-Léon-Denizard Rivail, foi celebrado em 6 de fevereiro de 1832. Ela tinha nove
mais do que Rivail, mas tal era a sua jovialidade física e espiritual, que a olhos vistos aparentava a mesma idade do marido.
Com certeza a maturidade da senhorita Boudet seria o esteio e a inspiração necessários para o pungente trabalho que teria que desenvolver
o jovem professor, discípulo de Pestalozzi.
De 1832 a 1857: Senhora Rivail – Companheira e Incentivadora
Pouco tempo depois de concluir seus estudos com Pestalozzi, no famoso castelo suíço de Zahringen (Yverdun), o Prof. Rivail funda em Paris
um Instituto Técnico, com orientação baseada nos métodos pestalozzianos. Madame Rivail associou-se ao esposo na afanosa tarefa educacional
que ele vinha desempenhando no referido Instituto havia mais de um lustro.
Em 1835, o casal sofreu doloroso revés. Aquele estabelecimento de ensino foi obrigado a cerrar suas portas e a entrar em liquidação. Ampa-
rando-se mutuamente, ambos se lançaram a maiores trabalhos. Durante o dia, enquanto o Sr. Rivail se encarregava da contabilidade de casas
comerciais, sua esposa colaborava de alguma forma na preparação dos cursos gratuitos que haviam organizado na própria residência, e que
funcionaram de 1835 a 1840.
À noite, novamente juntos, não se davam a descanso justo e merecido, mas improdutivo. O problema da instrução às crianças e aos jovens
tornara-se para Prof. Rivail, como o fora para seu mestre Pestalozzi, sempre digno da maior atenção. Por isso, até mesmo as horas da noite ele as
dividia para diferentes misteres relacionados com aquele problema, recebendo em todos a cooperação talentosa e espontânea de sua esposa.
Além de escrever novas obras de ensino, que, aliás, tiveram grande aceitação, o Prof. Rivail realizava traduções de obras clássicas, preparava
para os cursos de Lévi-Alvarès, frequentados por toda a juventude parisiense do bairro de São Germano, e se dedicava ainda, em dias certos da
semana, juntamente com sua esposa, a professorar as matérias estatuídas para os já referidos cursos gratuitos.
Nos cursos públicos de Matemáticas e Astronomia que o Prof. Rivail semanalmente lecionou, de 1843 a 1848, e aos quais assistiram não só
alunos, que também professores, no “Liceu Polimático” que fundou e dirigiu até 1850, não faltou em tempo algum o auxílio eficiente e cons-
tante de sua dedicada consorte.
Todas essas realizações e outras mais, a bem do povo, se originaram das palestras costumeiras entre os dois cônjuges, mas, como salientou
a Condessa de Ségur, deve-se principalmente à mulher, as inspirações que os homens concretizam. No que toca à Madame Rivail, acreditamos
que em muitas ocasiões, além de conselheira, foi ela a inspiradora de vários projetos que o marido pôs em execução. Muitos amigos declararam
que Sr. Rivail tinha em grande consideração as opiniões de sua esposa.
Graças principalmente às obras pedagógicas do professor Rivail, adotadas pela própria Universidade de França, e que tiveram sucessivas
edições, ele e sua Amélie alcançaram uma posição financeira satisfatória.
O nome Denizard Rivail tornou-se conhecido nos meios cultos e além do mais bastante respeitado. Estava aberto para ele o caminho da
riqueza e da glória, no terreno da Pedagogia. Sobrar-lhe-ia, agora, mais tempo para dedicar-se à esposa, que na sua humildade e elevação de
espírito jamais reclamara coisa alguma.
A esses dois corações que se amavam e que amavam a Humanidade, estava reservada uma missão grandiosa pela sua importância universal,
mas plena de exaustivos trabalhos e dolorosos espinhos. O chamado se deu, em 1854, com o fenômeno das mesas girantes, que Rivail passou
a observar e pesquisar.
Amélie se tornou, então, a secretária do esposo, secundando-o na nova e árdua missão da Codificação da Doutrina Espírita, estimulando-o
e incentivando-o.
De 1857 a 1869: Senhora Allan Kardec – A principal apoiadora da causa espírita
O primeiro toque de chamada verificou-se em 1854, quando o Prof. Rivail foi atraído para os curiosos fe-
nômenos das “mesas girantes”, então em voga no mundo todo. Outros convites da Espiritualidade Maior se
seguiram, e vemos, em meados de 1855, na casa da Família Baudin, o Prof. Rivail iniciar os seus primeiros
estudos sérios sobre os citados fenômenos, entrevendo, ali, a chave do problema que durante milênios viveu
na obscuridade.
Acompanhando o esposo nessas investigações, era de se ver a alegria emotiva com que ela tomava conheci-
mento dos fatos que descerravam para a Humanidade novos horizontes de felicidade.
Após observações e experiências inúmeras, o professor Rivail pôs mãos à maravilhosa obra da Codificação, e
é ainda de sua cara consorte, então com 60 anos, que ele recebe todo o apoio moral nesse cometimento. Tor-
nou-se ela verdadeira secretária do esposo, secundando-o nos novos e bem mais árduos trabalhos que agora
lhe tomavam todo o tempo, estimulando-o, incentivando-o no cumprimento de sua missão.
Lançado O Livro dos Espíritos, da lavra de Allan Kardec, pseudônimo que tomou o Prof. Rivail, meses depois,
a 1º de janeiro de 1858, com o apoio tão somente de sua esposa, deu a lume o primeiro número da “Revue
Spirite” (Revista Espírita), periódico que alcançou mais de um século de existência grandemente benéfica ao Espiritismo.
Havia cerca de seis meses que na residência do casal Rivail, então situada à Rua dos Mártires n. 8, se efetuavam sessões bastante concor-
ridas, exigindo da parte de Madame Rivail uma série de cuidados e atenções, que por vezes a deixavam extenuada. O local chegou a se tornar
apertado para o elevado número de pessoas que ali compareciam, de sorte que em abril de 1858 Allan Kardec fundava, fora do seu lar, a “So-
ciedade Parisiense de Estudos Espíritas”. Mais uma obra de grave responsabilidade!
Tomar tais iniciativas naquela recuada época, em que o despotismo clerical ainda constituía uma força, não era tarefa para muitos. Havia
necessidade de larga dose de devotamento, firmeza de vistas e verdadeiro espírito de sacrifício.
Ao casal Rivail é que coube, apesar de todos os escolhos e perigos que se lhe deparariam em a nova estrada, empreender, com a assistência
e proteção do Alto, a maior revolução de ideias de que se teve notícia nos meados do século XIX.
Allan Kardec foi alvo do ódio, da injúria, da calúnia, da inveja, do ciúme e do despeito de inimigos gratuitos, que a todo custo queriam
conservar a luz sob o alqueire, mas em todos os momentos de provas e dificuldades sempre encontrou, no terno afeto de sua nobre esposa,
amparo e consolação.
Com vasta correspondência epistolar, proveniente da França e de vários outros países, não fosse a ajuda de sua esposa nesse setor, sem
dúvida não sobraria tempo para Allan Kardec se dedicar ao preparo dos livros da Codificação e de sua revista.
Uma série de viagens (em 1860, 1861, 1862, 1864, etc) realizou Kardec, percorrendo mais de vinte cidades francesas, além de várias outras
da Suíça e da Bélgica, em todas semeando as ideias espíritas. Sua veneranda consorte, sempre que suas forças lhe permitiam, acompanhou-o
em muitas dessas viagens, cujas despesas, cumpre informar, corriam por conta do próprio casal. Parafraseando o escritor Carlyle, poder-se-ia
dizer que Madame Allan Kardec, pelo espaço de quase quarenta anos, foi a companheira amante e fiel do seu marido, e com seus atos e suas
palavras sempre o ajudou em tudo quanto ele empreendeu de digno e de bom.
Aos 31 de Março de 1869, com 65 anos de idade, desencarnava, subitamente, Allan Kardec, quando ultimava os preparativos para a mudan-
ça de residência. Foi uma perda irreparável para o mundo espiritista, lançando em consternação a todos quantos o amaram.
Madame Allan Kardec, que partilhara com admirável resignação as desilusões e os infortúnios do esposo, agora, com os cabelos nevados
pelos seus 74 anos de existência e a alma sublimada pelos ensinos dos Espíritos do Senhor, suportaria qualquer realidade mais dura. Ante a par-
tida do querido companheiro para a Espiritualidade, portou-se como verdadeira espírita, cheia de fé e estoicismo, conquanto, como é natural,
abalada no profundo do ser.
Madame Allan Kardec recebeu da França e do estrangeiro, numerosas e efusivas manifestações de simpatia e encorajamento, o que lhe
trouxe novas forças para o prosseguimento da obra do seu amado esposo.
De 1869 a 1883: A viúva Allan Kardec - A verdadeira guardiã do legado de Kardec
Cerca de dois meses após o decesso do excelso missionário de Lyon, sua esposa, no desejo louvável de contribuir para a realização dos pla-
nos futuros que ele tivera em mente, e de cujas obras, revista e livraria passou a ser a única proprietária legal, houve por bem, no interesse da
Doutrina, conceder todos os anos certa verba para uma “Caixa Geral do Espiritismo”, cujos fundos seriam aplicados na aquisição de proprieda-
des, a fim de que pudessem ser remediadas quaisquer eventualidades futuras.
Outras sábias decisões foram por ela tomadas no sentido de salvaguardar a propaganda do Espiritismo, sendo, por isso, bastante apreciado
pelos espíritas de todo o Mundo o seu nobre desinteresse e devotamento.
Apesar de sua avançada idade, Madame Allan Kardec demonstrava um espírito de trabalho fora do comum, fazendo questão de tudo gerir
pessoalmente, cuidando de assuntos diversos, que demandariam várias cabeças.
Além de comparecer à reuniões, para as quais era convidada, todos os anos presidia à belíssima sessão em que se comemorava o Dia dos
Mortos, e na qual, após vários oradores mostrarem o que em verdade significa a morte à luz do Espiritismo, expressivas comunicações de Espí-
ritos Superiores eram recebidas por diversos médiuns.
Se Madame Allan Kardec – conforme se lê em Revue Spirite de 1869 – se entregasse ao seu interesse pessoal, deixando que as coisas andas-
sem por si mesmas e sem preocupação de sua parte, ela facilmente poderia assegurar tranquilidade e repouso à sua velhice. Mas, colocando-se
num ponto de vista superior, e guiada, além disso, pela certeza de que Allan Kardec com ela contava para prosseguir, no rumo já traçado, a
obra moralizadora que lhe foi objeto de toda a solicitude durante os últimos anos de vida, Madame Allan Kardec não hesitou um só instante.
Profundamente convencida da verdade dos ensinos espíritas, ela buscou garantir a vitalidade do Espiritismo no futuro, e, conforme ela mes-
ma o disse, melhor não saberia aplicar o tempo que ainda lhe restava na Terra, antes de reunir-se ao esposo.
Esforçando-se por concretizar os planos expostos por Allan Kardec em “Revue Spirite” de 1868, ela conseguiu, depois de cuidadosos estudos
feitos conjuntamente com alguns dos velhos discípulos de Kardec, fundar a “Sociedade Anônima do Espiritismo”.
Destinada à divulgação do Espiritismo por todos os meios permitidos pelas leis, a referida sociedade tinha, contudo, como fito principal, a
continuação da “Revue Spirite”, a publicação das obras de Kardec e bem assim de todos os livros que tratassem do Espiritismo.
Graças, pois, à visão, ao empenho, ao devotamento sem limites de Madame Allan Kardec, o Espiritismo cresceu a passos de gigante, não só
na França, mas também no mundo todo.
Parecendo muito comercial, aos olhos de alguns espíritas puritanos, o título dado à Sociedade, Madame Allan Kardec, que também nunca
simpatizara com esse título, mas que o aceitara por causa de certas conveniências, resolveu, na assembléia geral de 18 de Outubro de 1873,
dar-lhe novo nome: “Sociedade para a Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”, satisfazendo com isso a gregos e troianos.
Muito ainda fez essa extraordinária mulher a prol do Espiritismo e de todos quantos lhe pediam um conselho ou uma palavra de consolo,
até que em 21 de janeiro de 1883, às 5 horas da madrugada, docemente, com rara lucidez der espírito, com aquele mesmo gracioso e meigo
sorriso que sempre lhe brincava nos lábios, desatou-se dos últimos laços que a prendiam à matéria.
A querida Amélie tinha então 87 anos, e nessa idade, contam os que a conheceram, ainda lia sem precisar de óculos e escrevia ao mesmo
tempo corretamente e com letra firme.
Aplicando-lhe as expressões de célebre escritor, pode-se dizer, sem nenhum excesso, que “sua existência inteira foi um poema cheio de
coragem, perseverança, caridade e sabedoria”.
A nota mais tocante daquelas homenagens póstumas foi dada pelo Sr. Lecoq. Leu ele, para alegria de todos, bela comunicação mediúnica
de Antonio de Pádua, recebida em 22 de janeiro, na qual esse iluminado Espírito descrevia a brilhante recepção com que elevados Amigos da
Espriritualidade juntamente com Allan Kardec, acolheram a doce Amélie.
Em 26 de janeiro de 1883, o conceituado médium parisiense Sr. E. Cordurié recebia espontaneamente uma mensagem assinada pelo Espírito
de Madame Allan Kardec, logo seguida de outra, da autoria de seu esposo. Singelas na forma, belas nos conceitos, tinham ainda um sopro de
imortalidade e comprovavam que a vida continua...
Pesquisa realizada por Ana Paula Macedo
Fontes:
www.feb.org.br
www.autoresespiritasclassicos.com
www.mundoespirita.com.br
Na hora da Cruz
Quando o Mestre se afastou do Pretório, suportando o madeiro a que fora sentenciado pelo povo em desvario, pun-
gentes reflexões lhe assomavam ao pensamento. Que fizera senão o bem? Que desejara aos perseguidores senão a
benção da alegria e a visitação da luz? Quando receberiam os homens o dom da fraternidade e da paz? Devotara-se
aos doentes com carinho, afeiçoara-se aos discípulos com fervor… Entretanto, sentia-se angustiadamente só. Doíam-
lhe os ombros dilacerados Porque fora libertado Barrabás, o rebelde, e condenado ele, que reverenciava a ordem
e a disciplina? Em derredor, judeus irritado ameaçavam-no erguendo os punhos, enquanto legionários semiébrios
proferiam maldições. A saliva dos perversos fustigava-lhe o rosto e, inclinando-o para o solo, a cruz enorme pesava…
“Ó Pai! – refletia, avançando dificilmente – que fiz para receber semelhante flagelação?”
Anciãs humildes tentavam confortá-lo, mas, curvado qual se via, nem mesmo lhes divisava os semblantes.
“Porque a cruz? – continuava meditando, agoniado – porque lhe cabia tolerar o martírio reservado aos criminosos?”
Lembrou as crianças e as mulheres simples da Galiléia, que lhe compreendiam o olhar, recordando saudoso, o gran-
de lago, onde sentia a presença do Todo-Compassivo, na bondade da natureza… Lágrimas quentes borbotavam-lhe
dos olhos feridos, lágrimas que suas mãos não conseguiam enxugar. Turvara-selhe a visão e, incapaz de mais seguro equilíbrio sobre o pedregulho
do caminho estreito, tropeçou e caiu de joelhos. Guardas rudes vergastaram-lhe a face com mais violência. Alguns deles, porém, acreditando-o sob
incoercível cansaço, obrigaram Simão, o Cirineu, que voltava do campo, a auxiliá-lo na condução do madeiro. Constrangido, o lavrador tomou sobre
os ombros o terrível instrumento de tortura e só então conseguiu Jesus levantar a cabeça e contemplar a multidão que se adensava em torno. E
observando a
turba irada, oh! sublime transformação!… Notou que os circunstantes estavam algemados a tremendas cruzes, invisíveis ao olhar comum. O primeiro
que pode analisar particularmente foi Joab, o cambista, velho companheiro de Anás, nos negócios do Templo. Ele se achava atado ao lenho da usura.
Vociferava, aflito, escancarando a garganta sequiosa de ouro. Não longe, Apolônio, o soldado da corte, mostrava-se agarrado à enorme cruz da luxú-
ria, repleta de vermes roazes a lhe devorarem o próprio corpo. Caleb, o incensador, berrava frenético, entretanto, apresentava-se jungido ao madeiro
do remorso por homicídios ocultos. Amós, o mercador de cabras, arrastava a cruz da enfermidade que o forçava a sustentar-se em vigorosas muletas.
José de Arimatéia, o amigo generoso, que o seguia, discreto, achava-se preso ao frio lenho dos deveres políticos, e Nicodemos, o doutor da Lei, junto
dele, vergava, mudo, sob o estafante madeiro da vaidade. Todas as criaturas daquele estranho ajuntamento traziam consigo flagelações diversas. O
Mestre reconhecia-as acabrunhado. Eram cruzes de ignorância e miséria, de revolta e concupiscência, de aflição e despeito, de inveja e iniquidade.
Tentou concentrar-se em maior exame, contudo, piedosas mulheres em lágrimas acercavam-se dele, de improviso.
– Senhor, que será de nós, quando partires? – gritava uma delas.
– Senhor, compadece-te de nossa desventura!… – suplicava outra.
– Senhor, nós te lamentamos!…
– Mestre, pobre de ti!…
Cristo fitou-as, admirado. Todas exibiam asfixiantes padecimentos. Viu que, entre elas, Maria de Cleofas trazia a cruz da maternidade dolorosa, que
Maria de Magdala pranteava sob a cruz da tristeza e que Joana de Cusa, que viera igualmente às celebrações da Páscoa, sofria sob o madeiro do
casamento infeliz…
Azorragues lamberam-lhe a cabeça coroada de espinhos. A multidão começava a mover-se, de novo. Era preciso caminhar… Foi então que o Celeste
Benfeitor, acariciando a própria cruz que Simão, o Cirineu passara a carregar, nela sentiu precioso rebento de esperança, com que o Pai Amoroso lhe
agraciara o testemunho, a fim de que as sementes da renovação espiritual felicitassem a Humanidade. E, endereçando compadecido olhar às mulhe-
res que o cercavam, pronunciou as inesquecíveis palavras do Evangelho: – Filhas de Jerusalém, não choreis por mim!… Chorai, antes, por vós mesmas
e por vossos filhos, porque dias virão em que direis: bem aventurados os ventres que não geraram e os seios que não amamentaram!… Então, cla-
mareis para os montes: Caí sobre nós! – e rogareis aos outeiros: Cobri-nos! – Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará com o lenho seco?
Fonte: Livro: Cartas e Crônicas
Pesquisa realizada por Mônica Porto
Imagem captada da internet
A MULHER DO FLUXO DE SANGUE
“E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue havia doze anos, e gastara com os médicos todo o seu sustento, e por
nenhum pudera ser curada.
Chegando por detrás dele, tocou a orla da sua veste, e o fluxo do seu sangue logo estancou.
E disse Jesus: Quem é que me tocou? E negando todos, disseram Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multi-
dão te aperta e oprime, e dizes: Quem é que me tocou?
E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem percebi que de mim saiu poder.
Então a mulher, vendo que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo, e prostrando-se ante ele, declarou-lhe
diante de todo o povo a causa por que havia tocado nele, e como logo sarara.
E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz. ” (Lucas 8:43-48)
A mulher havia 12 anos que não estava curada e já tinha passado por vários médicos que lhe atestaram ser incurável. Trazia consigo o estig-
ma, como os leprosos, da margem social. Era impura pela lei judaica, não podia frequentar locais públicos ou tocar objetos. Vivia em solidão.
Ouviu falar do Mestre e seu desejo superou a sua insanidade, o tocou. Recebeu a Energia Vital, o poder do amor que transcendeu Suas vestes
e a curou.
	 Fé. Crença em algo sem duvidar, sem questionar, não deixa margem para dúvidas, não admite o controverso. Raciocínio. Exercício da
razão, questionamento que nos leva aos fatos, entendimento. Caminhamos uma longa jornada em que a fé e o raciocínio estiveram dissonantes
e por vezes tão complementares. Nos primórdios a fé nas forças da natureza determinava o comportamento. Ainda não tínhamos o raciocínio
pleno. Por vezes foi a fé imposta e passamos pelas trevas do medievalismo até que nos libertamos e entendemos o seu significado superior.
	 Entender a fé é uma necessidade. Acreditar sem questionar é um retrocesso. Kardec trouxe a luz e a compreensão que complementava
os ensinamentos do Cristo. Esse legado que nos capacita a ter fé em Deus, não por imposição, mas sem dúvidas.
	 As aceitações compulsórias dos milagres sagrados vão perdendo as forças à medida que o raciocínio vai retirando esse véu da nossa
fé. Compreendemos melhor nossa natureza material e reagimos com mais passividade as verdades científicas da nossa espiritualidade. É a
construção da fé até o desaparecimento total das dúvidas e incompreensões para que Deus se revele e possamos verdadeiramente ama-Lo.
	 Necessitamos ter fé, como a mulher do fluxo hemorrágico que se mostra constante e vergonhoso, como a nossa infidelidade para com
os preceitos evangélicos. A procura pelos médicos, são nossas viagens aos diferentes tipos de crenças, tentando acertar uma que satisfaça nos-
sas vaidades, sem sucesso. Até que ouvimos falar da verdadeira fé, do verdadeiro caminho. Acendemos essa esperança e procuramos o Cristo
na multidão. Na multidão de nós mesmos, na multidão de nossos pecados, na esperança que nosso fluxo impuro cesse. E quando nos mostra-
mos sinceros, procuramos Jesus por trás, tão envergonhado que não nos sentimos dignos de dirigir-Lhes a palavra e ajoelhados, reconhecendo
nossa inferioridade, tocamos Suas roupas.
	 Mas a infinita Misericórdia nos presenteia com o caminho para nossa cura, tira nossa venda dos olhos e nos mostra que a fé é nosso
poderoso remédio, ela que é a verdadeira cura de nossas mazelas, ela é o fluxo que cessa e o ânimo que nos sustenta.
	 Caros leitores, que a fé nos cure de nossos fluxos impuros e vergonhosos através de nossa humilde súplica ao Cristo. Saúde e Paz.
Guttemberg Cruz
Espírito reencarnado
No corpo que te contém,
Ante as provas necessárias,
Espera fazendo o bem.
Se aguardas tranquilidade
Na luta que te advém,
Em qualquer lance da estrada,
Espera fazendo o bem.
Exerces muitos encargos,
Sem apoio de ninguém...
Não te queixes, nem reclames,
Espera fazendo o bem.
Sobre a tarefa em que vives,
Muita pedra sobrevém,
Sê fiel à obrigação,
Espera fazendo o bem.
Calúnia veio ferir-te
Sem que se saiba de quem,
Não somes forças das trevas,
Espera fazendo o bem.
Padeces desilusão,
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Não permutes mal por mal,
Espera fazendo o bem.
Lamentas pesares, golpes,
Choras o escárnio de alguém,
Tristeza não edifica,
Espera fazendo o bem.
Alguém te falou com mágoa
Do lodo que o mundo tem,
Contempla o céu, fita o sol...
Espera fazendo o bem.
Se queres felicidade
Na terra e no mais além,
Não te afastes do serviço,
Espera fazendo o bem.
Deus é Pai justo e Perfeito,
Dá tudo e nada retém,
Se anseias vida mais alta,
Espera fazendo o bem.
Casimiro Cunha
Livros: “Mãos Marcadas” - FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER / ESPÍRITOS DIVERSOS
Pesquisa realizada por Mônica Porto
Imagem retirada da Internet
__________________________________________________________________________________________________________________________________
A coluna de preces tem o objetivo de trazer belos exemplos de preces colhidas das comunicações com a espiritualidade amiga, buscando inspirar a todos nesse
importante momento de ligação com Deus.
Bibliografia do Pentateuco
05 livros fundamentais na Doutrina Espírita
Por Allan Kardec
Bruno Tavares Expositor Espírita
www.blogdobrunotavares.wordpress.com
Associação Espírita Casa dos Humildes
www.casadoshumildes.com
Presidente: Ivaneide Amorim.
Vice-Presidente: Iale de Oliveira.
Deptº de Divulgação Doutrinária: Bruno Tavares.
Deptº de Mediúnico: Amaro Carvalho.
Edição: Ana Paula Macedo, Bruno Tavares, Juana
Feitosa, Mônica Porto e Patrícia Casé.
Projeto Gráfico: Ingrid Cavalcanti.
EXPEDIENTE
CH Notícias
Nº 56 – Circulação mensal
Distribuição on-line
Recife-PE, 23/Março/2020
CONTATO
Rua Henrique Machado, nº 110
Casa Forte - Recife/PE
(81) 3268-3954
casadoshumildes.com
blogchnoticias.blogspot.com.br
chnoticias@yahoo.com.br
chnoticias2015@gmail.com
A obra Religião de Carlos De Brito Imbassahy apresenta raciocínios claros e rigorosamente lógicos que focalizam o Espi-
ritismo no seu tríplice aspecto: científico, filosófico e religioso.
O foco do livro é o aspecto religioso da Doutrina Espírita e ele busca esclarecer-nos quanto ao caráter religioso do Espi-
ritismo, seu papel entre as religiões e a tarefa que lhe cabe no encaminhamento espiritual dos seres.
Ao destacar os princípios do Espiritismo que facilitam a ascensão espiritual do homem, Carlos Imbassahy apresenta ain-
da os seguintes assuntos: adversários do Espiritismo, crenças antigas, profetas, Sócrates, tríplice aspecto do Espiritismo,
valor e eficácia da prece.
Boa leitura!!!
Segunda-feira 19 h 45 min
Sala 1 – Curso de Passe
Sala 2 – Curso Trabalhadores: ESTEM
Sala 3 – Iniciantes Curso de Mediunidade
Terça-feira
(a cada 15 dias)
19 h 45 min
EADE – Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita
ESDE – Estudo Sistemático da Doutrina Espírita
Quarta-feira 19 h 45 min
Sala 1 – Iniciantes Básico do Espiritismo
Sala 2 – Curso Trabalhadores: Doutrinação
Sala 3 – Iniciantes Curso de Doutrinação
Segunda-feira 19 h 45 min Reunião de Consulta espiritual.
Terça-feira 20 h Reunião Pública de Estudo de “O Livro dos Espíritos”.
Terça-feira 20 h Reunião de Vibrações Espirituais.
Quarta-feira 19 h 45 min Reunião Pública de Desobsessão.
Quinta-feira (apenas a 1ª do mês) 19 h 45 min Desobsessão dos Trabalhadores da Casa.
Sexta-feira
19 h 30
Reunião Pública de Estudos Espíritas:
1ª Sexta do mês: André Luiz;
2ª Sexta: Emmanuel;
3ª sexta: Allan Kardec;
4ª sexta: Bezerra de Menezes.
Domingo 16 h Evangelização Infantil e Reunião da Juventude Espírita.
Domingo 16 h Reunião Pública de Estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
ATIVIDADES REQUISITOS DIA/HORA
Campanha do Quilo Boa vontade e tolerância. Todos os domingos – 8 h.
Evangelização Infanto-Juvenil
Habilidades na área de educação e de ativi-
dades lúdicas. Boa interação com crianças
e jovens.
Domingo – 16 h.
Passes e vibração Ter feito o curso de passes.
Segundas antes das reuniões
públicas;
Terças, Quartas e Sextas após as reuniões;
Domingos antes e depois das reuniões.
Recepção e atendimento fraterno
Ter feito o curso de passes e ser doutrina-
dor.
Segunda e Quarta – 19 h;
Domingo – 16 h.
Assistência a gestantes
Querer compartilhar saberes e acolher o
próximo.
Quarta – 13 h 30 min e
Um Domingo no mês.
Trabalho mediúnico e doutrinário
Ter feito todos os cursos
básicos e o de passes.
Segunda e Quarta – 19 h 45 min;
Domingo – 16 h
Instrutor e dirigente de reunião
Ter feito os cursos básicos e de passes. Para
instrutor, experiência e comunicação.
Nos dias de curso e de reunião no auditó-
rio.
Assistência às vovozinhas da Casa
dos Humildes
Formação na área da saúde. Para lazer,
nenhum requisito.
De acordo com a disponibilidade.
Biblioteca e Livraria Ser trabalhador da Casa Antes das reuniões públicas.
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Casa dos Humildes fecha atividades por COVID-19

  • 1. Recife, Março de 2020 - Ano V - nº 57 CH Notícias Recife, Março de 2020 - Ano V - nº 57 CH Notícias Meus queridos amigos e irmãos, a nossa querida Casa dos Humildes, neste mês de março, tomou a decisão de parar as suas ati- vidades espíritas, momentaneamente, por conta da pandemia do COVID-19. Durante anos a fio a nossa casa querida nunca fechou em data alguma, em feriado algum, nem em natal, ano-novo, carnaval, jamais! Mas a nossa direção física sob a orientação da direção espiritual do Dr. Bezerra de Menezes, preservando a saúde das nossas vovozinhas residentes e também a saúde de todos os frequentadores e trabalhadores, parou as atividades espíritas gerais, mantendo o trabalho de vibrações às segundas e quartas-feiras, das 20 às 21h, sob a direção do nosso diretor mediúnico Amaro Carvalho. Será, oxalá, um breve período apenas, com as nossas mídias funcionando com palestras e mensagens de consolo, renovando a nossa fé em Deus e na espiritualidade amiga. Paz e bem, meus irmãos queridos! Jesus conosco! Um Beijo N’alma! Bruno Tavares Meus queridos amigos e irmãos, a nossa querida Casa dos Humildes, neste mês de março, tomou a decisão de parar as suas ati- vidades espíritas, momentaneamente, por conta da pandemia do COVID-19. Durante anos a fio a nossa casa querida nunca fechou em data alguma, em feriado algum, nem em natal, ano-novo, carnaval, jamais! Mas a nossa direção física sob a orientação da direção espiritual do Dr. Bezerra de Menezes, preservando a saúde das nossas vovozinhas residentes e também a saúde de todos os frequentadores e trabalhadores, parou as atividades espíritas gerais, mantendo o trabalho de vibrações às segundas e quartas-feiras, das 20 às 21h, sob a direção do nosso diretor mediúnico Amaro Carvalho. Será, oxalá, um breve período apenas, com as nossas mídias funcionando com palestras e mensagens de consolo, renovando a nossa fé em Deus e na espiritualidade amiga. Paz e bem, meus irmãos queridos! Jesus conosco! Um Beijo N’alma! Bruno Tavares Leia todas as edições do CH Notícias no Blog: blogchnoticias.blogspot.com.br “Acreditar é uma expressão de crença, dentro da qual os le- gítimos valores da fé se encontram embrionários. O ato de crer em alguma coisa demanda a necessidade do sentimento e do raciocínio, para que a alma edifique a fé em si mesma. Admitir as afirmativas mais estranhas, sem um exame minucioso, é caminhar para o desfiladeiro do absur- do, onde os fantasmas dogmáticos conduzem as criaturas a todos os despautérios. Mas também interferir nos proble- mas essenciais da vida, sem que a razão esteja iluminada pelo sentimento, é buscar o mesmo declive onde os fantas- mas impiedosos da negação conduzem as almas a muitos crimes.” Emmanuel, O consolador, psicografado por Chico Xavier MENSAGEMMENSAGEM Pág 01 Pág 01 Pág 02 Pág 03 Pág 05 Pág 06 Pág 06 Pág 07 Pág 08
  • 2. Fé: o que, como, por que e para que? Juana Feitosa de Aguiar “Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de re- alização divina da personalidade. Conseguir a fé é alcançar a possibilidade de não mais dizer “eu creio”, mas afirmar “eu sei”, com todos os valores da razão tocados pela luz do sentimento. Essa fé não pode estagnar em nenhuma circunstância da vida e sabe trabalhar sempre, intensificando a amplitude de sua iluminação, pela dor ou pela responsabilidade, pelo esforço e pelo dever cumprido. Traduzindo a certeza na assistência de Deus, ela expri- me a confiança que sabe enfrentar todas as lutas e problemas, com a luz divina no coração, e significa a humildade redentora que edifica no íntimo do espírito a disposição sincera do discípulo, relativamente ao ‘faça-se no escravo a vontade do Senhor”. Emmanuel – O Consolador A palavra fé tem sua origem no termo fidelitas, que significa adesão, e derivou do termo FIDES que tem o significado de fé no sentido de crença ou confiança. Porém, há diferença entre crer e ter fé. Crer vem de credere, que em latim é acreditar com o coração, enquanto ter fé é um ato de entrega, de compromisso e de confiança sem nenhuma comprovação. Acreditar é uma expressão onde os valores da fé crescem. Kardec inclusive destacou que “a fé não se prescreve, (...) nem, o que ainda é mais certo, se impõe. Não; ela se adquire e ninguém há que esteja impedido de possuí-la, mesmo entre os mais refratários. Falamos das verdades espirituais básicas e não de tal ou qual crença particular. Não é à fé que compete procurá-los; a eles é que cumpre ir-lhe, ao encontro e, se a buscarem sinceramente, não deixarão de achá-la.” ¹ Fé é vontade, é escolha, quando mais uma vez nosso livre arbítrio é respeitado, é busca, é conhecimento. Na obra Vinhas de Luz, Emmanuel nos alerta que a fé é tarefa individual de grande esforço e construção do mundo interior, não uma milagrosa auréola doada a alguns espíritos privilegiados pelo favor divino. A aquisição da fé é um trabalho cotidiano e persistente, onde cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo. Podemos explicar a maior facilidade de alguns em desenvolver a fé, por progresso em experiências anteriores, onde a compreensão já foi desenvolvida e agora renasce. Já para aqueles com maior dificuldade, ainda há necessidade de aprender. No Evangelho Segundo Espiritismo, o Espírito de Verdade nos adverte que a fé é humana e divina, assim se todos estivessem convencidos da sua própria força realizaria prodígios. Portanto, que tal desfrutar também de mais fé em si próprio? Somos cente- lha divina, criados a Sua imagem e semelhança apesar das falhas. E cientes destas imperfeições, precisamos agir com humildade, razão e confiança no Pai. A fé legítima, edificada no íntimo do ser, nos oferece lucidez que ilumina o caminho em prol do objetivo, é como se uma voz nos falasse o que e como fazer. Emmanuel reforça “A fé inoperante se torna uma soberba paisagem improdutiva (...) Revelemos a nossa fé, através das nossas obras na felicidade comum e o Senhor conferirá à nossa vida o indefinível acréscimo de amor e sabedoria, de beleza e poder.” ² A fé sincera e verdadeira é sempre calma, apoiada na inteligência e na compreensão das coisas tem paciência pela certeza de que tudo se conquista e resolve. “A esperança e a caridade são uma consequência da fé. Essas três virtudes formam uma trinda- de inseparável. (...) A fé, divina inspiração de Deus, desperta todos os sentimentos que conduzem o homem ao bem: é à base da regeneração.” ³ Existimos para evoluir e esse é o caminho que todos percorreremos. Mas sem dúvida, seremos mais capazes de evitar os desfiladeiros da miséria e da destruição quando nos amparamos, iluminarmos e nos fortalecemos pela fé ladeada da razão. Su- portados pelo desejo de domar nossas más inclinações e cumprir os deveres morais elevados, buscamos e alcançamos o maior tesouro existencial: a consciência reta e pura. ____________________________________________________________________________________________________ ¹ Allan Kardec. Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo 19, item 7 ² Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier. Fonte Viva, capítulo 26 ³ José, Espírito Protetor. Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo 19, item 11
  • 3. Amélie Gabrielle Boudet O mês de Março, em especial o seu dia 08, que foi escolhido desde de 1910 e oficializado pela Organização das Nações Unidas – ONU em 1975 como o Dia Internacional da Mulher, é o mês em que se homenageiam as mulheres por suas lutas e conquistas. Deste modo o CH Notícias participa dessas homenagens através da biografada do mês, Amélie Gabrielle Boudet, mais conhecida como Sra. Allan Kardec, trazendo sua história de vida que é uma honra narrar. Podemos dizer que a história desse grande espírito, e espírita de primeira hora, é dividida em 4 fases ou períodos: • de 1795 a 1832, como senhorita Amélie Gabrielle Boudet; • de 1832 a 1857, como a senhora Rivail; • de 1857 a 1869, como a senhora Allan Kardec; • de 1869 a 1883, como a viúva Allan Kardec. De 1795 a 1832: Conhecendo a Senhorita Amélie Gabrielle Boudet Nascida em 23 de novembro de 1795, em Sena, França. Filha de Julien-Louis Boudet, proprietário e antigo tabelião, homem portanto bem colocado na vida, e de Julie-Louise Seigneat de Lacombe, recebeu, na pia batismal o nome de Amélie-Gabrielle Boudet. A menina Amélie, filha única, aliando desde cedo grande vivacidade e forte interesse pelos estudos, sempre foi um orgulho para os pais, que, a par de fina educação moral, lhe proporcionaram apurados dotes intelectuais. Após cursar o colégio primário, estabeleceu-se em Paris com a família, ingressando numa Escola Normal, de onde saiu diplomada em pro- fessora de 1ª classe. Revela-nos o Dr. Canuto de Abreu que a senhorinha Amélie também foi professora de Letras e Belas Artes, trazendo de encarnações passa- das a tendência inata, por assim dizer, para a poesia e o desenho. Culta e inteligente, chegou a dar à luz três obras, assim nomeadas: “Contos Primaveris”, 1825; “Noções de Desenho”, 1826; “O Essencial em Belas Artes”, 1828. Vivendo em Paris, no mundo das letras e do ensino, quis o destino que um dia a Srta. Amélie Boudet deparasse com o Professor Hippolyte Denizard Rivail. De estatura baixa, mas bem proporcionada, de olhos pardos e serenos, gentil e graciosa, vivaz nos gestos e na palavra, denunciando inteli- gência admirável, Amélie Boudet, aliando ainda a todos esses predicados um sorriso terno e bondoso, logo se fez notar pelo circunspecto Prof. Rivail, em quem reconheceu, de imediato, um homem verdadeiramente superior, culto, polido e reto. Na verdade, reencontravam-se duas almas que se comprometeram a grandes missões pela educação do ser humano, seja no nível material, seja no espiritual. O casamento entre a senhorita Amélie e o senhor Hippolyte-Léon-Denizard Rivail, foi celebrado em 6 de fevereiro de 1832. Ela tinha nove mais do que Rivail, mas tal era a sua jovialidade física e espiritual, que a olhos vistos aparentava a mesma idade do marido. Com certeza a maturidade da senhorita Boudet seria o esteio e a inspiração necessários para o pungente trabalho que teria que desenvolver o jovem professor, discípulo de Pestalozzi. De 1832 a 1857: Senhora Rivail – Companheira e Incentivadora Pouco tempo depois de concluir seus estudos com Pestalozzi, no famoso castelo suíço de Zahringen (Yverdun), o Prof. Rivail funda em Paris um Instituto Técnico, com orientação baseada nos métodos pestalozzianos. Madame Rivail associou-se ao esposo na afanosa tarefa educacional que ele vinha desempenhando no referido Instituto havia mais de um lustro. Em 1835, o casal sofreu doloroso revés. Aquele estabelecimento de ensino foi obrigado a cerrar suas portas e a entrar em liquidação. Ampa- rando-se mutuamente, ambos se lançaram a maiores trabalhos. Durante o dia, enquanto o Sr. Rivail se encarregava da contabilidade de casas comerciais, sua esposa colaborava de alguma forma na preparação dos cursos gratuitos que haviam organizado na própria residência, e que funcionaram de 1835 a 1840. À noite, novamente juntos, não se davam a descanso justo e merecido, mas improdutivo. O problema da instrução às crianças e aos jovens tornara-se para Prof. Rivail, como o fora para seu mestre Pestalozzi, sempre digno da maior atenção. Por isso, até mesmo as horas da noite ele as dividia para diferentes misteres relacionados com aquele problema, recebendo em todos a cooperação talentosa e espontânea de sua esposa. Além de escrever novas obras de ensino, que, aliás, tiveram grande aceitação, o Prof. Rivail realizava traduções de obras clássicas, preparava para os cursos de Lévi-Alvarès, frequentados por toda a juventude parisiense do bairro de São Germano, e se dedicava ainda, em dias certos da semana, juntamente com sua esposa, a professorar as matérias estatuídas para os já referidos cursos gratuitos. Nos cursos públicos de Matemáticas e Astronomia que o Prof. Rivail semanalmente lecionou, de 1843 a 1848, e aos quais assistiram não só alunos, que também professores, no “Liceu Polimático” que fundou e dirigiu até 1850, não faltou em tempo algum o auxílio eficiente e cons- tante de sua dedicada consorte. Todas essas realizações e outras mais, a bem do povo, se originaram das palestras costumeiras entre os dois cônjuges, mas, como salientou a Condessa de Ségur, deve-se principalmente à mulher, as inspirações que os homens concretizam. No que toca à Madame Rivail, acreditamos que em muitas ocasiões, além de conselheira, foi ela a inspiradora de vários projetos que o marido pôs em execução. Muitos amigos declararam que Sr. Rivail tinha em grande consideração as opiniões de sua esposa. Graças principalmente às obras pedagógicas do professor Rivail, adotadas pela própria Universidade de França, e que tiveram sucessivas edições, ele e sua Amélie alcançaram uma posição financeira satisfatória. O nome Denizard Rivail tornou-se conhecido nos meios cultos e além do mais bastante respeitado. Estava aberto para ele o caminho da riqueza e da glória, no terreno da Pedagogia. Sobrar-lhe-ia, agora, mais tempo para dedicar-se à esposa, que na sua humildade e elevação de espírito jamais reclamara coisa alguma. A esses dois corações que se amavam e que amavam a Humanidade, estava reservada uma missão grandiosa pela sua importância universal, mas plena de exaustivos trabalhos e dolorosos espinhos. O chamado se deu, em 1854, com o fenômeno das mesas girantes, que Rivail passou a observar e pesquisar. Amélie se tornou, então, a secretária do esposo, secundando-o na nova e árdua missão da Codificação da Doutrina Espírita, estimulando-o e incentivando-o.
  • 4. De 1857 a 1869: Senhora Allan Kardec – A principal apoiadora da causa espírita O primeiro toque de chamada verificou-se em 1854, quando o Prof. Rivail foi atraído para os curiosos fe- nômenos das “mesas girantes”, então em voga no mundo todo. Outros convites da Espiritualidade Maior se seguiram, e vemos, em meados de 1855, na casa da Família Baudin, o Prof. Rivail iniciar os seus primeiros estudos sérios sobre os citados fenômenos, entrevendo, ali, a chave do problema que durante milênios viveu na obscuridade. Acompanhando o esposo nessas investigações, era de se ver a alegria emotiva com que ela tomava conheci- mento dos fatos que descerravam para a Humanidade novos horizontes de felicidade. Após observações e experiências inúmeras, o professor Rivail pôs mãos à maravilhosa obra da Codificação, e é ainda de sua cara consorte, então com 60 anos, que ele recebe todo o apoio moral nesse cometimento. Tor- nou-se ela verdadeira secretária do esposo, secundando-o nos novos e bem mais árduos trabalhos que agora lhe tomavam todo o tempo, estimulando-o, incentivando-o no cumprimento de sua missão. Lançado O Livro dos Espíritos, da lavra de Allan Kardec, pseudônimo que tomou o Prof. Rivail, meses depois, a 1º de janeiro de 1858, com o apoio tão somente de sua esposa, deu a lume o primeiro número da “Revue Spirite” (Revista Espírita), periódico que alcançou mais de um século de existência grandemente benéfica ao Espiritismo. Havia cerca de seis meses que na residência do casal Rivail, então situada à Rua dos Mártires n. 8, se efetuavam sessões bastante concor- ridas, exigindo da parte de Madame Rivail uma série de cuidados e atenções, que por vezes a deixavam extenuada. O local chegou a se tornar apertado para o elevado número de pessoas que ali compareciam, de sorte que em abril de 1858 Allan Kardec fundava, fora do seu lar, a “So- ciedade Parisiense de Estudos Espíritas”. Mais uma obra de grave responsabilidade! Tomar tais iniciativas naquela recuada época, em que o despotismo clerical ainda constituía uma força, não era tarefa para muitos. Havia necessidade de larga dose de devotamento, firmeza de vistas e verdadeiro espírito de sacrifício. Ao casal Rivail é que coube, apesar de todos os escolhos e perigos que se lhe deparariam em a nova estrada, empreender, com a assistência e proteção do Alto, a maior revolução de ideias de que se teve notícia nos meados do século XIX. Allan Kardec foi alvo do ódio, da injúria, da calúnia, da inveja, do ciúme e do despeito de inimigos gratuitos, que a todo custo queriam conservar a luz sob o alqueire, mas em todos os momentos de provas e dificuldades sempre encontrou, no terno afeto de sua nobre esposa, amparo e consolação. Com vasta correspondência epistolar, proveniente da França e de vários outros países, não fosse a ajuda de sua esposa nesse setor, sem dúvida não sobraria tempo para Allan Kardec se dedicar ao preparo dos livros da Codificação e de sua revista. Uma série de viagens (em 1860, 1861, 1862, 1864, etc) realizou Kardec, percorrendo mais de vinte cidades francesas, além de várias outras da Suíça e da Bélgica, em todas semeando as ideias espíritas. Sua veneranda consorte, sempre que suas forças lhe permitiam, acompanhou-o em muitas dessas viagens, cujas despesas, cumpre informar, corriam por conta do próprio casal. Parafraseando o escritor Carlyle, poder-se-ia dizer que Madame Allan Kardec, pelo espaço de quase quarenta anos, foi a companheira amante e fiel do seu marido, e com seus atos e suas palavras sempre o ajudou em tudo quanto ele empreendeu de digno e de bom. Aos 31 de Março de 1869, com 65 anos de idade, desencarnava, subitamente, Allan Kardec, quando ultimava os preparativos para a mudan- ça de residência. Foi uma perda irreparável para o mundo espiritista, lançando em consternação a todos quantos o amaram. Madame Allan Kardec, que partilhara com admirável resignação as desilusões e os infortúnios do esposo, agora, com os cabelos nevados pelos seus 74 anos de existência e a alma sublimada pelos ensinos dos Espíritos do Senhor, suportaria qualquer realidade mais dura. Ante a par- tida do querido companheiro para a Espiritualidade, portou-se como verdadeira espírita, cheia de fé e estoicismo, conquanto, como é natural, abalada no profundo do ser. Madame Allan Kardec recebeu da França e do estrangeiro, numerosas e efusivas manifestações de simpatia e encorajamento, o que lhe trouxe novas forças para o prosseguimento da obra do seu amado esposo. De 1869 a 1883: A viúva Allan Kardec - A verdadeira guardiã do legado de Kardec Cerca de dois meses após o decesso do excelso missionário de Lyon, sua esposa, no desejo louvável de contribuir para a realização dos pla- nos futuros que ele tivera em mente, e de cujas obras, revista e livraria passou a ser a única proprietária legal, houve por bem, no interesse da Doutrina, conceder todos os anos certa verba para uma “Caixa Geral do Espiritismo”, cujos fundos seriam aplicados na aquisição de proprieda- des, a fim de que pudessem ser remediadas quaisquer eventualidades futuras. Outras sábias decisões foram por ela tomadas no sentido de salvaguardar a propaganda do Espiritismo, sendo, por isso, bastante apreciado pelos espíritas de todo o Mundo o seu nobre desinteresse e devotamento. Apesar de sua avançada idade, Madame Allan Kardec demonstrava um espírito de trabalho fora do comum, fazendo questão de tudo gerir pessoalmente, cuidando de assuntos diversos, que demandariam várias cabeças. Além de comparecer à reuniões, para as quais era convidada, todos os anos presidia à belíssima sessão em que se comemorava o Dia dos Mortos, e na qual, após vários oradores mostrarem o que em verdade significa a morte à luz do Espiritismo, expressivas comunicações de Espí- ritos Superiores eram recebidas por diversos médiuns. Se Madame Allan Kardec – conforme se lê em Revue Spirite de 1869 – se entregasse ao seu interesse pessoal, deixando que as coisas andas- sem por si mesmas e sem preocupação de sua parte, ela facilmente poderia assegurar tranquilidade e repouso à sua velhice. Mas, colocando-se num ponto de vista superior, e guiada, além disso, pela certeza de que Allan Kardec com ela contava para prosseguir, no rumo já traçado, a obra moralizadora que lhe foi objeto de toda a solicitude durante os últimos anos de vida, Madame Allan Kardec não hesitou um só instante. Profundamente convencida da verdade dos ensinos espíritas, ela buscou garantir a vitalidade do Espiritismo no futuro, e, conforme ela mes- ma o disse, melhor não saberia aplicar o tempo que ainda lhe restava na Terra, antes de reunir-se ao esposo. Esforçando-se por concretizar os planos expostos por Allan Kardec em “Revue Spirite” de 1868, ela conseguiu, depois de cuidadosos estudos feitos conjuntamente com alguns dos velhos discípulos de Kardec, fundar a “Sociedade Anônima do Espiritismo”. Destinada à divulgação do Espiritismo por todos os meios permitidos pelas leis, a referida sociedade tinha, contudo, como fito principal, a continuação da “Revue Spirite”, a publicação das obras de Kardec e bem assim de todos os livros que tratassem do Espiritismo. Graças, pois, à visão, ao empenho, ao devotamento sem limites de Madame Allan Kardec, o Espiritismo cresceu a passos de gigante, não só na França, mas também no mundo todo.
  • 5. Parecendo muito comercial, aos olhos de alguns espíritas puritanos, o título dado à Sociedade, Madame Allan Kardec, que também nunca simpatizara com esse título, mas que o aceitara por causa de certas conveniências, resolveu, na assembléia geral de 18 de Outubro de 1873, dar-lhe novo nome: “Sociedade para a Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”, satisfazendo com isso a gregos e troianos. Muito ainda fez essa extraordinária mulher a prol do Espiritismo e de todos quantos lhe pediam um conselho ou uma palavra de consolo, até que em 21 de janeiro de 1883, às 5 horas da madrugada, docemente, com rara lucidez der espírito, com aquele mesmo gracioso e meigo sorriso que sempre lhe brincava nos lábios, desatou-se dos últimos laços que a prendiam à matéria. A querida Amélie tinha então 87 anos, e nessa idade, contam os que a conheceram, ainda lia sem precisar de óculos e escrevia ao mesmo tempo corretamente e com letra firme. Aplicando-lhe as expressões de célebre escritor, pode-se dizer, sem nenhum excesso, que “sua existência inteira foi um poema cheio de coragem, perseverança, caridade e sabedoria”. A nota mais tocante daquelas homenagens póstumas foi dada pelo Sr. Lecoq. Leu ele, para alegria de todos, bela comunicação mediúnica de Antonio de Pádua, recebida em 22 de janeiro, na qual esse iluminado Espírito descrevia a brilhante recepção com que elevados Amigos da Espriritualidade juntamente com Allan Kardec, acolheram a doce Amélie. Em 26 de janeiro de 1883, o conceituado médium parisiense Sr. E. Cordurié recebia espontaneamente uma mensagem assinada pelo Espírito de Madame Allan Kardec, logo seguida de outra, da autoria de seu esposo. Singelas na forma, belas nos conceitos, tinham ainda um sopro de imortalidade e comprovavam que a vida continua... Pesquisa realizada por Ana Paula Macedo Fontes: www.feb.org.br www.autoresespiritasclassicos.com www.mundoespirita.com.br Na hora da Cruz Quando o Mestre se afastou do Pretório, suportando o madeiro a que fora sentenciado pelo povo em desvario, pun- gentes reflexões lhe assomavam ao pensamento. Que fizera senão o bem? Que desejara aos perseguidores senão a benção da alegria e a visitação da luz? Quando receberiam os homens o dom da fraternidade e da paz? Devotara-se aos doentes com carinho, afeiçoara-se aos discípulos com fervor… Entretanto, sentia-se angustiadamente só. Doíam- lhe os ombros dilacerados Porque fora libertado Barrabás, o rebelde, e condenado ele, que reverenciava a ordem e a disciplina? Em derredor, judeus irritado ameaçavam-no erguendo os punhos, enquanto legionários semiébrios proferiam maldições. A saliva dos perversos fustigava-lhe o rosto e, inclinando-o para o solo, a cruz enorme pesava… “Ó Pai! – refletia, avançando dificilmente – que fiz para receber semelhante flagelação?” Anciãs humildes tentavam confortá-lo, mas, curvado qual se via, nem mesmo lhes divisava os semblantes. “Porque a cruz? – continuava meditando, agoniado – porque lhe cabia tolerar o martírio reservado aos criminosos?” Lembrou as crianças e as mulheres simples da Galiléia, que lhe compreendiam o olhar, recordando saudoso, o gran- de lago, onde sentia a presença do Todo-Compassivo, na bondade da natureza… Lágrimas quentes borbotavam-lhe dos olhos feridos, lágrimas que suas mãos não conseguiam enxugar. Turvara-selhe a visão e, incapaz de mais seguro equilíbrio sobre o pedregulho do caminho estreito, tropeçou e caiu de joelhos. Guardas rudes vergastaram-lhe a face com mais violência. Alguns deles, porém, acreditando-o sob incoercível cansaço, obrigaram Simão, o Cirineu, que voltava do campo, a auxiliá-lo na condução do madeiro. Constrangido, o lavrador tomou sobre os ombros o terrível instrumento de tortura e só então conseguiu Jesus levantar a cabeça e contemplar a multidão que se adensava em torno. E observando a turba irada, oh! sublime transformação!… Notou que os circunstantes estavam algemados a tremendas cruzes, invisíveis ao olhar comum. O primeiro que pode analisar particularmente foi Joab, o cambista, velho companheiro de Anás, nos negócios do Templo. Ele se achava atado ao lenho da usura. Vociferava, aflito, escancarando a garganta sequiosa de ouro. Não longe, Apolônio, o soldado da corte, mostrava-se agarrado à enorme cruz da luxú- ria, repleta de vermes roazes a lhe devorarem o próprio corpo. Caleb, o incensador, berrava frenético, entretanto, apresentava-se jungido ao madeiro do remorso por homicídios ocultos. Amós, o mercador de cabras, arrastava a cruz da enfermidade que o forçava a sustentar-se em vigorosas muletas. José de Arimatéia, o amigo generoso, que o seguia, discreto, achava-se preso ao frio lenho dos deveres políticos, e Nicodemos, o doutor da Lei, junto dele, vergava, mudo, sob o estafante madeiro da vaidade. Todas as criaturas daquele estranho ajuntamento traziam consigo flagelações diversas. O Mestre reconhecia-as acabrunhado. Eram cruzes de ignorância e miséria, de revolta e concupiscência, de aflição e despeito, de inveja e iniquidade. Tentou concentrar-se em maior exame, contudo, piedosas mulheres em lágrimas acercavam-se dele, de improviso. – Senhor, que será de nós, quando partires? – gritava uma delas. – Senhor, compadece-te de nossa desventura!… – suplicava outra. – Senhor, nós te lamentamos!… – Mestre, pobre de ti!… Cristo fitou-as, admirado. Todas exibiam asfixiantes padecimentos. Viu que, entre elas, Maria de Cleofas trazia a cruz da maternidade dolorosa, que Maria de Magdala pranteava sob a cruz da tristeza e que Joana de Cusa, que viera igualmente às celebrações da Páscoa, sofria sob o madeiro do casamento infeliz… Azorragues lamberam-lhe a cabeça coroada de espinhos. A multidão começava a mover-se, de novo. Era preciso caminhar… Foi então que o Celeste Benfeitor, acariciando a própria cruz que Simão, o Cirineu passara a carregar, nela sentiu precioso rebento de esperança, com que o Pai Amoroso lhe agraciara o testemunho, a fim de que as sementes da renovação espiritual felicitassem a Humanidade. E, endereçando compadecido olhar às mulhe- res que o cercavam, pronunciou as inesquecíveis palavras do Evangelho: – Filhas de Jerusalém, não choreis por mim!… Chorai, antes, por vós mesmas e por vossos filhos, porque dias virão em que direis: bem aventurados os ventres que não geraram e os seios que não amamentaram!… Então, cla- mareis para os montes: Caí sobre nós! – e rogareis aos outeiros: Cobri-nos! – Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará com o lenho seco? Fonte: Livro: Cartas e Crônicas Pesquisa realizada por Mônica Porto Imagem captada da internet
  • 6. A MULHER DO FLUXO DE SANGUE “E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue havia doze anos, e gastara com os médicos todo o seu sustento, e por nenhum pudera ser curada. Chegando por detrás dele, tocou a orla da sua veste, e o fluxo do seu sangue logo estancou. E disse Jesus: Quem é que me tocou? E negando todos, disseram Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multi- dão te aperta e oprime, e dizes: Quem é que me tocou? E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem percebi que de mim saiu poder. Então a mulher, vendo que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo, e prostrando-se ante ele, declarou-lhe diante de todo o povo a causa por que havia tocado nele, e como logo sarara. E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz. ” (Lucas 8:43-48) A mulher havia 12 anos que não estava curada e já tinha passado por vários médicos que lhe atestaram ser incurável. Trazia consigo o estig- ma, como os leprosos, da margem social. Era impura pela lei judaica, não podia frequentar locais públicos ou tocar objetos. Vivia em solidão. Ouviu falar do Mestre e seu desejo superou a sua insanidade, o tocou. Recebeu a Energia Vital, o poder do amor que transcendeu Suas vestes e a curou. Fé. Crença em algo sem duvidar, sem questionar, não deixa margem para dúvidas, não admite o controverso. Raciocínio. Exercício da razão, questionamento que nos leva aos fatos, entendimento. Caminhamos uma longa jornada em que a fé e o raciocínio estiveram dissonantes e por vezes tão complementares. Nos primórdios a fé nas forças da natureza determinava o comportamento. Ainda não tínhamos o raciocínio pleno. Por vezes foi a fé imposta e passamos pelas trevas do medievalismo até que nos libertamos e entendemos o seu significado superior. Entender a fé é uma necessidade. Acreditar sem questionar é um retrocesso. Kardec trouxe a luz e a compreensão que complementava os ensinamentos do Cristo. Esse legado que nos capacita a ter fé em Deus, não por imposição, mas sem dúvidas. As aceitações compulsórias dos milagres sagrados vão perdendo as forças à medida que o raciocínio vai retirando esse véu da nossa fé. Compreendemos melhor nossa natureza material e reagimos com mais passividade as verdades científicas da nossa espiritualidade. É a construção da fé até o desaparecimento total das dúvidas e incompreensões para que Deus se revele e possamos verdadeiramente ama-Lo. Necessitamos ter fé, como a mulher do fluxo hemorrágico que se mostra constante e vergonhoso, como a nossa infidelidade para com os preceitos evangélicos. A procura pelos médicos, são nossas viagens aos diferentes tipos de crenças, tentando acertar uma que satisfaça nos- sas vaidades, sem sucesso. Até que ouvimos falar da verdadeira fé, do verdadeiro caminho. Acendemos essa esperança e procuramos o Cristo na multidão. Na multidão de nós mesmos, na multidão de nossos pecados, na esperança que nosso fluxo impuro cesse. E quando nos mostra- mos sinceros, procuramos Jesus por trás, tão envergonhado que não nos sentimos dignos de dirigir-Lhes a palavra e ajoelhados, reconhecendo nossa inferioridade, tocamos Suas roupas. Mas a infinita Misericórdia nos presenteia com o caminho para nossa cura, tira nossa venda dos olhos e nos mostra que a fé é nosso poderoso remédio, ela que é a verdadeira cura de nossas mazelas, ela é o fluxo que cessa e o ânimo que nos sustenta. Caros leitores, que a fé nos cure de nossos fluxos impuros e vergonhosos através de nossa humilde súplica ao Cristo. Saúde e Paz. Guttemberg Cruz Espírito reencarnado No corpo que te contém, Ante as provas necessárias, Espera fazendo o bem. Se aguardas tranquilidade Na luta que te advém, Em qualquer lance da estrada, Espera fazendo o bem. Exerces muitos encargos, Sem apoio de ninguém... Não te queixes, nem reclames, Espera fazendo o bem. Sobre a tarefa em que vives, Muita pedra sobrevém, Sê fiel à obrigação, Espera fazendo o bem. Calúnia veio ferir-te Sem que se saiba de quem, Não somes forças das trevas, Espera fazendo o bem. Padeces desilusão, Sarcasmo, insulto, desdém... Não permutes mal por mal, Espera fazendo o bem. Lamentas pesares, golpes, Choras o escárnio de alguém, Tristeza não edifica, Espera fazendo o bem. Alguém te falou com mágoa Do lodo que o mundo tem, Contempla o céu, fita o sol... Espera fazendo o bem. Se queres felicidade Na terra e no mais além, Não te afastes do serviço, Espera fazendo o bem. Deus é Pai justo e Perfeito, Dá tudo e nada retém, Se anseias vida mais alta, Espera fazendo o bem. Casimiro Cunha Livros: “Mãos Marcadas” - FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER / ESPÍRITOS DIVERSOS Pesquisa realizada por Mônica Porto Imagem retirada da Internet __________________________________________________________________________________________________________________________________ A coluna de preces tem o objetivo de trazer belos exemplos de preces colhidas das comunicações com a espiritualidade amiga, buscando inspirar a todos nesse importante momento de ligação com Deus.
  • 7. Bibliografia do Pentateuco 05 livros fundamentais na Doutrina Espírita Por Allan Kardec Bruno Tavares Expositor Espírita www.blogdobrunotavares.wordpress.com Associação Espírita Casa dos Humildes www.casadoshumildes.com Presidente: Ivaneide Amorim. Vice-Presidente: Iale de Oliveira. Deptº de Divulgação Doutrinária: Bruno Tavares. Deptº de Mediúnico: Amaro Carvalho. Edição: Ana Paula Macedo, Bruno Tavares, Juana Feitosa, Mônica Porto e Patrícia Casé. Projeto Gráfico: Ingrid Cavalcanti. EXPEDIENTE CH Notícias Nº 56 – Circulação mensal Distribuição on-line Recife-PE, 23/Março/2020 CONTATO Rua Henrique Machado, nº 110 Casa Forte - Recife/PE (81) 3268-3954 casadoshumildes.com blogchnoticias.blogspot.com.br chnoticias@yahoo.com.br chnoticias2015@gmail.com A obra Religião de Carlos De Brito Imbassahy apresenta raciocínios claros e rigorosamente lógicos que focalizam o Espi- ritismo no seu tríplice aspecto: científico, filosófico e religioso. O foco do livro é o aspecto religioso da Doutrina Espírita e ele busca esclarecer-nos quanto ao caráter religioso do Espi- ritismo, seu papel entre as religiões e a tarefa que lhe cabe no encaminhamento espiritual dos seres. Ao destacar os princípios do Espiritismo que facilitam a ascensão espiritual do homem, Carlos Imbassahy apresenta ain- da os seguintes assuntos: adversários do Espiritismo, crenças antigas, profetas, Sócrates, tríplice aspecto do Espiritismo, valor e eficácia da prece. Boa leitura!!!
  • 8. Segunda-feira 19 h 45 min Sala 1 – Curso de Passe Sala 2 – Curso Trabalhadores: ESTEM Sala 3 – Iniciantes Curso de Mediunidade Terça-feira (a cada 15 dias) 19 h 45 min EADE – Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita ESDE – Estudo Sistemático da Doutrina Espírita Quarta-feira 19 h 45 min Sala 1 – Iniciantes Básico do Espiritismo Sala 2 – Curso Trabalhadores: Doutrinação Sala 3 – Iniciantes Curso de Doutrinação Segunda-feira 19 h 45 min Reunião de Consulta espiritual. Terça-feira 20 h Reunião Pública de Estudo de “O Livro dos Espíritos”. Terça-feira 20 h Reunião de Vibrações Espirituais. Quarta-feira 19 h 45 min Reunião Pública de Desobsessão. Quinta-feira (apenas a 1ª do mês) 19 h 45 min Desobsessão dos Trabalhadores da Casa. Sexta-feira 19 h 30 Reunião Pública de Estudos Espíritas: 1ª Sexta do mês: André Luiz; 2ª Sexta: Emmanuel; 3ª sexta: Allan Kardec; 4ª sexta: Bezerra de Menezes. Domingo 16 h Evangelização Infantil e Reunião da Juventude Espírita. Domingo 16 h Reunião Pública de Estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. ATIVIDADES REQUISITOS DIA/HORA Campanha do Quilo Boa vontade e tolerância. Todos os domingos – 8 h. Evangelização Infanto-Juvenil Habilidades na área de educação e de ativi- dades lúdicas. Boa interação com crianças e jovens. Domingo – 16 h. Passes e vibração Ter feito o curso de passes. Segundas antes das reuniões públicas; Terças, Quartas e Sextas após as reuniões; Domingos antes e depois das reuniões. Recepção e atendimento fraterno Ter feito o curso de passes e ser doutrina- dor. Segunda e Quarta – 19 h; Domingo – 16 h. Assistência a gestantes Querer compartilhar saberes e acolher o próximo. Quarta – 13 h 30 min e Um Domingo no mês. Trabalho mediúnico e doutrinário Ter feito todos os cursos básicos e o de passes. Segunda e Quarta – 19 h 45 min; Domingo – 16 h Instrutor e dirigente de reunião Ter feito os cursos básicos e de passes. Para instrutor, experiência e comunicação. Nos dias de curso e de reunião no auditó- rio. Assistência às vovozinhas da Casa dos Humildes Formação na área da saúde. Para lazer, nenhum requisito. De acordo com a disponibilidade. Biblioteca e Livraria Ser trabalhador da Casa Antes das reuniões públicas. TI e eletroeletrônicos, manutenção Habilidade na área e vontade de aprender. Antes das reuniões públicas.