O documento discute a nova lei que proíbe sacolas plásticas no Rio de Janeiro. A lei exige que os supermercados forneçam sacolas biodegradáveis ou reutilizáveis, mas há dúvidas sobre como funcionará na prática e sobre os impactos para os consumidores e para o meio ambiente. Além disso, questiona se a lei vai longe o suficiente para reduzir a poluição plástica.
1. Niterói
07/06 a 21/06/19
www.dizjornal.com
Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói Circulação Quinzenal 16 Mil Exemplares Impressos
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil LeitoresDiz: A Verdade Escrita
1ª Quinzena
Nº 227
de Julho
Ano 11
de 2019
EduardaGomes*BecsModels*makeup:RoziMarinho*Foto:JulioCerino
Página 03
Sacos de
Inimigo
Plástico:
Útil
2. Niterói
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Informes
Expediente
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R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ.
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Diagramação: Eri Alencar
Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
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DG
“Escritores ao ar Livro”
Completa 11 Anos
N
o dia 16 de junho foi comemorado o décimo primeiro aniversário dos “Escritores
ao ar Livro”.
O projeto teve início no dia 22 de junho de 2008, quando o poeta, escritor
Paulo Roberto Cecchetti, lançou a ideia reunindo escritores, poetas e artistas plásticos em
um quiosque na Praça Presidente Getúlio Vargas, no início da Praia de Icaraí. Cecchetti
tornou-se seu presidente vitalício e Sávio Soares de Sousa o presidente de honra. São 11
anos de intensa atividade e realizações.
Nessa praça encontra-se o pedestal de granito do poeta maior, escritor e jornalista Luís
Antônio Pimentel, patrono do projeto, emanando sua energia espiritual para o sucesso do
grupo, que dissemina cultura para a cidade de Niterói.
Café Empresarial na CDL
C
om o objetivo de fomentar o co-
mércio e a economia local, a CDL
Niterói reúne empresários e empre-
endedores em manhã de capacitação e ne-
tworking gratuitos. Na próxima terça-feira,
09 de julho, acontecerá o Café Empresarial,
com palestra de capacitação sobre "Como
investir Melhor", com o Marcos Moutinho,
na sede da entidade, à Rua Andrade Neves,
31 – Centro de Niterói.
Os Cafés Empresariais têm início sempre
às 08h30. A participação é livre e gratui-
ta, bastando realizar inscrição previa pelo
link: bit.ly/2wEZnTv ou pelo telefone
26219919, ramal 2.
Querubins da Grota
F
oi aberta a exposição “Querubins da
Grota”, do fotógrafo Fernando Braune,
nesta quinta-feira, dia 27 passada, às
19 horas, na Sociedade Fluminense de Foto-
grafia (SFF), com a apresentação de um Trio
da Orquestra de Cordas da Grota, que inspi-
rou o trabalho do fotógrafo. A mostra reúne
10 quadros com fotografias em preto e bran-
co dos jovens da Orquestra sobrepostas em
imagens coloridas de vitrais de igrejas.
As visitações serão de segunda a sexta-feira,
no horário de 9h às 20h e aos sábados de 9h as 17h. Ficará em cartaz durante todo o
mês de julho na Galeria Octavio do Prado, e a entrada é franca. A SFF fica na Rua Dr.
Celestino, 115 – Centro, Niterói.
LuizVieira (presidente da CDL) e Marcos Moutinho
3. Niterói
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Documento
Sacos Plásticos: Inimigo Útil
Estamos em pleno vigor da lei estadual (Lei 8.006/18), que proíbe
a utilização de sacolas plásticas. Desde que a lei passou a valer, no
dia 26 de junho, o PROCON verificou 33 estabelecimentos de 14
redes, e encontrou vários problemas de cumprimento integral da
Lei. Com a proibição, os mercados devem oferecer sacolas, produ-
zidas com (pelo menos) 51% de fontes renováveis, como cana, coco
e milho, e outras, que poderão ser reutilizadas por até 50 vezes.
O custo dessas novas sacolas pode ser cobrado aos clientes, mas o
valor deve constar na nota fiscal do cliente e não pode ser maior que
o preço de custo pago pelo supermercado. Neste momento inicial,
determinação só é válida para os grandes supermercados. As micros
e pequenas empresas terão mais seis meses para adaptação.
A
pesar da determinação legal, mui-
ta gente ainda não sabe como a
Lei vai funcionar e quais são os
direitos e deveres do consumidor.
Algumas redes de supermercados estão
oferecendo gratuitamente até duas sa-
colas biodegradáveis, embora isso não
seja obrigatório; outros estão oferecen-
do caixas de papelão, e por aí vai. Há
expectativas que o consumidor leve, de
casa, suas sacolas para carregar as com-
pras, ou ainda carrinhos de feira, para
facilitar o transporte. Outras redes estão
oferecendo para venda sacolas de tecido
misto, que serão reutilizáveis. A grande
questão, e ainda não esclarecida, é que
estas sacolas, após o uso deverão ser hi-
gienizadas, pois certamente restarão re-
síduos de legumes, verduras e eventuais
bactérias nas embalagens de outros pro-
dutos. O ideal é que se tenha mais de
uma sacola reutilizável para separar pro-
dutos industrializados de verduras, legu-
mes e frutas, carnes e embutidos, e até
produtos de limpeza e abrasivos. Estas
sacolas de produtos orgânicos deverão
ser lavadas para não acumular bactérias e
fungos. E não podem ser confeccionadas
de material muito resistente, pois condi-
cionaria a fabricação com muitas tramas,
que é local mais inacessível à limpeza e
ideal para proliferação de fungos e bac-
térias. É melhor para o planeta, mais é
muito mais complicado para todos. Fa-
zer compras nessas condições vai exigir
novos esforços, aprendizados e saberes,
além de “reciclar” a cultura vigente. Mole
não vai ser...
Um novo padrão de sacola foi desenvol-
vido para adequar-se à coleta seletiva. É
feita de cana-de-açúcar, um material re-
novável. Suporta carregar até 10 quilos
e é cerca de 40% maior que as sacolas
atualmente distribuídas nos supermerca-
dos. Terá resistência maior e permitirá,
por exemplo, o transporte de até três gar-
rafas PET cheias. As novas sacolas serão
verdes e apresentarão orientações sobre
o acondicionamento
adequado dos resídu-
os recicláveis.
A sacola verde não
poderá ser usada para
o descarte do lixo or-
gânico, que deverá ser
depositado em sacos
de lixo adquiridos para
este fim.
Existe um conveniente
discurso de apoio à Lei
por parte dos super-
mercados, e que pro-
curam tirar o máximo
proveito; “é que estão
lutando pela preserva-
ção do meio ambiente,
pela segurança da vida
marinha, pela preven-
ção de enchentes nas
cidades, etc, etc...” Entretanto, olhando
de outro prisma, os problemas com os
utensílios de plástico não param aí. Não
são apenas as sacolas de compras que
poluem as matas, rios, oceanos e cidades.
Nos próprios supermercados tudo gira
em torno das embalagens plásticas, até
na aquisição de pães. Os legumes, frutas
e verduras são acondicionadas em sacos
plásticos. As embalagens de produtos di-
versos, desde o sal ao feijão e arroz, são
de plásticos, e dos mais poluidores pos-
síveis. Além de outros comércios como
farmácias, padarias, lojas de miudezas e
utensílios. Todos usam sacolas plásticas!
A lei não se estendeu aos demais segui-
mentos industriais e comerciais, obrigan-
do-os a criarem e usarem embalagens de
“plástico reciclável” ou
biodegradável. Apenas
como está, será bené-
fico para o meio am-
biente, mas, muito mais
benéfico será para as
grandes redes de super-
mercados, que ficarão
desobrigadas de forne-
cer gratuitamente as em-
balagens para compras.
A partir de agora, a
embalagem e transporte
serão apenas problemas
para quem compra, e
um grande negócio para
quem vende.
Neste quesito ainda
abrem-se novas dúvidas:
o que é reciclável e o
que é biodegradável?
Os “recicláveis” são aqueles que podem
ser reintroduzidos no uso comum através
de processo industrial de origem ou em
transformação, criando novos produtos
ou insumos. Dessa forma há um processo
de transformação das propriedades físico-
-químicas, físicas ou biológicas do mate-
rial. Como exemplo: pneus, plásticos,
alumínio, papel, vidro, baterias, etc. As
embalagens longa-vida, usadas em leite,
sucos e extratos, processadas tornam-se
telhas. As latinhas de alumínio se trans-
formam em componentes para veículos.
O papel jornal em caixas de ovos; as gar-
rafas PET viram componentes de vestuá-
rio; e os utensílios plásticos viram banco
de praça, mesas e cadeiras, etc, etc. Estes
são elementos próprios da reciclagem.
Os “degradáveis” são aqueles capazes
de decomposição por intermédio de mi-
crorganismos aeróbios, (que são aqueles
que necessitam de oxigênio para subsistir,
ou sobrevivem na presença de oxigênio),
mas que geram dióxido de carbono, água
e novas células microbianas. Se for por
processo anaeróbio, (que é exatamente
o contrário, diz-se que o metabolismo
ocorre em ausência de oxigênio), também
gerará dióxido de carbono, metano e ou-
tros gases.
Para ser considerado biodegradável, é
necessário que um material se decom-
ponha em semanas ou meses e também
deverá ser descartado em local adequa-
do para que esse processo seja realizado
em condições próprias de temperatura,
oxigênio, luz e umidade, nutrientes para
a sua decomposição. Fazem parte dessa
categoria todos que, potencialmente, so-
fram decomposição por ação de micro-
-organismos, como, madeira, papel, al-
guns tipos de detergentes, bioplásticos,
entre outros.
Finalmente, com a nova lei, válida em
todo o estado do Rio de Janeiro, a ex-
pectativa é reduzir cerca de três bilhões
por ano o número de sacolas plásticas em
circulação no estado.
4. Niterói
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti
cecchettipaulo@gmail.com
Internet
O
campus Pampulha, da Univer-
sidade Federal de Minas Gerais
(UFMG), recebeu a exposição
“Polímatas”. Com obras de 46 artistas, a
mostra reúne ciência, arte e tecnologia, em
cinco diferentes espaços da universidade.
De acordo com a organização, o nome
“Polímatas” representa o indivíduo cujo sa-
ber não está restrito a uma única área.
Ao conceber a exposição, os artistas dialo-
gam sobre diferentes mídias, linguagens e
disciplinas do conhecimento. Arte, biologia
e ecologia estão entre os diversos campos
que a exposição conseguiu aproximar.
Um dos destaques da programação é a ins-
talação “Gênesis”, do artista Eduardo Kac,
que foi aberta ao público. O trabalho foi
concebido em 1999 e traz um “gene de
artista” inventado por Kac. Esta obra é cha-
mada de “transgênica”, pois é feita a par-
tir da introdução de um gene sintético em
bactérias que são iluminadas por luz UV
durante a exibição.
O gene foi criado a partir de um trecho
em inglês do Velho Testamento da Bíblia
que foi traduzido em Código Morse e, em
seguida, transcrito para uma sequência de
Aprovação em Segundos
DNA. Esta obra fica exposta na galeria da
EBA até o dia 11 de junho.
Também faz parte do circuito “Polímatas”,
a obra “Máquinas de conexão”, que está no
gramado da Reitoria da UFMG. A criação
do artista Pierre Fonseca tem cones insta-
lados na copa de uma árvore que são co-
nectados a tubos e a fones de ouvido. A
intenção é oferecer ao público o contato
com a paisagem sonora do alto.
A exposição “Polímatas” tem obras expos-
tas até o dia 13 de setembro, com mon-
tagens também no saguão e no mezanino
da reitoria, na Faculdade de Letras (Fale) e
no gramado da Faculdade de Ciências Eco-
nômicas. A exposição foi organizada pelo
grupo Intermídia, da Fale, em parceria com
a Diretoria de Ação Cultural da UFMG.A
entrada é gratuita.
DIZ pra mim... (que eu conto)
09 de julho às 8h30
Bate Papo Empresarial
Como investir melhor!
Venha compartilhar experiências e conhecimentos
que podem mudar o rumo do seu negócio
Local: Sede da CDL Niterói
Rua General Andrade Neves, 31, Centro
Confirmação de presença pelo telefone:
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Apoio:Uma campanha:
- A Galeria do Instituto Cultural Germânico (Av. Sete de Setembro, nº 131 - Icaraí), apre-
senta a exposição “Desdobramentos”, do fotógrafo e designer Daniel Marques. Visitação
até 31 de julho, de 2ª a 6ª, das 15 às 20 h; sábados, das 11 às 16 h. Entrada gratuita.
- A Aliança Francesa de Niterói (Rua Lopes
Trovão, nº 52 - Icaraí) apresenta os vence-
dores do concurso “Prix Photo Aliança Fran-
cesa 2018”, cujo tema foi ‘Mas onde está
a água?’. Weberton Skeff, Ana Carolina Fer-
nandes e Rodrigo Lessa, conquistaram - res-
pectivamente - 1º, 2º e 3º lugares. Visitação
gratuita até 10 de agosto, de 2ª a 6ª, das
8:30 h às 20 h; e aos sábados, das 9 às 12h.
- O escultor Albenzio Almeida participa de coletiva no Museu Nacional de Belas Artes/
MNBA (Av. Rio Branco, Centro - Rio). Visitação até 30 de julho.
- A cantora Claudia Foureaux mostra sua bela voz no Museu de Arte Contemporânea/
MAC, dia 13 de julho. Im-per-dí- vel!!!
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Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
O Retorno ao País Sem Lei
É
preciso tomar muito
cuidado com o que
ouvimos e lemos
atualmente. Não importa
que um site pareça hones-
to ou aquela publicação
tenha uma boa aparência.
Nesse momento brasileiro
tudo é possível no meio
desses expedientes mal-
dosos, que fazem mentiras
sórdidas parecerem verda-
des absolutas.
O grande Sindicato dos Crimes (de todas
as categorias e formas), comandados por
políticos inescrupulosos entrou em deses-
pero e está jogando pesado e com todas
as cartas e fichas. Já tiveram a estrutura
central da organização avariada pelas des-
cobertas, prisões de líderes e confisco de
fortunas roubadas pela Lavajato.
Nesse momento a estratégia é desacredi-
tar instituições e pessoas, invertendo a si-
tuação de imagem na mídia venal e na in-
ternet: eles (os criminosos) se apresentam
como vítimas e os juízes e procuradores e
policiais federais como bandidos.
Basta ver esta manobra de hackers in-
vadindo telefones de autoridades para,
(baseados em supostas mensagens) de-
sacreditar a Lavajato, procuradores e juí-
zes. O grande objetivo é anular sentenças
consolidadas, julgadas por colegiados em
segunda e terceira instancias, com bene-
fício em destaque para o bandido chefão,
o Lula da Silva. Os membros dessa orga-
nização criminosa não tem limites, e no
desespero de estarem sendo investigados
e que a sua hora também vai chegar, estão
ficando loucos e atirados.
E ainda existem os mais disfarçados, que
tentam não ter aparentes ligações com
estes membros da ORCRIM, mas, os aju-
dam “por debaixo dos panos”.
Não levem a sério o que eles dizem, apa-
rentemente sem pretensão, mas, carre-
gados de veneno e destilando ódio, pois
sabem que em algum momento sua hora
também vai chegar.
O melhor exemplo de desespero foi o
ataque do deputado Federal Glauber Bra-
ga (PSOL) ao ministro da Justiça, Sergio
Moro, na audiência em que ministro se
propôs a esclarecer dúvidas dos deputa-
dos sobre as ilegais e suspeitas mensagens
clonadas do seu telefone no Whatsapp.
Ele covardemente, como um réptil que
se esgueira nas sombras, criou um expe-
diente escapista de fazer uma “analogia”,
referindo-se a um jogo de futebol, onde
o juiz da partida orientaria jogadores alia-
dos a terem desempenho combinado para
vitória. Na mesma linha, se arrastando,
disse que Moro futuramente teria referen-
cia na história como um juiz ladrão. Usou
o jargão popular e agressivo, que definem
maus juízes de futebol, pois não teria a
coragem, nem a estatura, ou razões plau-
síveis para fazer uma afirmação tão esta-
pafúrdia a respeito de Sergio Moro.
Ladrões são aqueles que desviaram gran-
des somas do dinheiro público, que usam
como desculpa para os delitos recorren-
tes, ser uma “expropriação”. Essa é a
desculpa mais descabida que usam para
dissimular o assalto aos cofres públicos,
para benefícios pessoais. São incalculá-
veis as fortunas do Lula e José Dirceu, e
muitos membros petistas, isso sem falar
de comparsas em outros partidos, espe-
cialmente no PP e MDB. Esta manobra
rasteira poderia resultar no reingresso
na sociedade de figuras como, Eduardo
Cunha, Sergio Cabral, Carlos Miranda,
Pezão, Paulo Melo, Geddel Vieira Lima,
Paulo Preto (PSDB) (145 anos de pena),
João Vaccari Neto e André Vargas (PT),
Pedro Correa (PP), Gim Argello, Guido
Mantega; além de livrar a cara da Dilma,
Renan Calheiros, Collor, Jucá, Temer, Lo-
bão, Palocci e Garotinho. Ainda, os ope-
radores e destruidores da Petrobrás, de
Marcelo Odebrecht, irmãos Batista, Leo
Pinheiro. Eike Batista, e mais de cente-
nas de vagabundos de escalão mais baixo,
além do Lula e José Dirceu. De volta ao
país do caos!
O que esta gente quer é que o país volte a
ser a terra sem lei e justiça, sem verdade,
numa roleta russa de corrupção e delitos
cotidianos.
Jornalzinho é o Cacete!
É
claro que percebo que não há
nenhuma intenção de desme-
recer ou apequenar o jornal,
quando fazem referências a ele como
“jornalzinho”. Existe no Brasil uma
cultura de se referenciar as coisas pelo
tamanho aparente, esquecendo de va-
lorizar conteúdos. Aqui se considera
“jornalzão” o formato standard. Os
tablóides, na nossa cultura, sempre
existiram para fazer suplementos, uma
edição comemorativa de um fato... Se
estivéssemos na Inglaterra, onde mais
de 70% dos jornais são no formato
tablóide, e são respeitadíssimos, (in-
clusive os sensacionalistas), ninguém
faria esta referência aparentemente
depreciativa de “jornalzinho” para
jornais aguerridos como o nosso.
As pessoas imaginam que todo jornal no formato tablóide é “jornal de bairro”, o que é
um engano.
O nosso Jornal Diz não é um jornal de bairro, embora o tipo de distribuição física (gratui-
ta) seja igual. O Diz é um jornal da cidade de Niterói. É claro, que pelo seu perfil editorial
prioriza a Zona Sul, Região Oceânica e Centro. Mas. Também atinge a Zona Norte.
É importante salientar que a plataforma digital do Jornal Diz, se estende pelo Estado em
68 municípios, para 1 milhão e 800 pessoas, enviadas por e-mail. Além de autarquias,
câmara de vereadores, deputados, senadores e tribunais. E é com interlocução constante,
incluindo visitas ao nosso site (muita gente prefere baixar as edições no site) e a atuação
expressiva em redes sociais, com maior visibilidade no Instagran e Facebook, onde tam-
bém publicamos nossos vídeos.
Para nós que trabalhamos duro, principalmente para manter a independência, a coerência
e liberdade de nos expressarmos, soa como uma disparidade, um desconhecimento, que
provavelmente somos responsáveis. Mas, estamos nos posicionando, reagindo positiva-
mente, para que nos vejam do tamanho que somos. A dignidade é a nossa marca. Daí,
jornalzinho é o cacete!
Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói
2ª Quinzena
Nº 195
de Março
Ano 10
de 2018
HelenaFroufe-Makeup:ClaudioCosta-BecsModel–Foto:JulioCerino
Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores
Circula por 15 dias 16 Mil Exemplares Impressos
Diz: A Verdade Escrita
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Página 03
São
Direitos
Respeitados?
Os Nossos
Um Cão
Solitário.
de Guarda
Página 5
Chumbo Trocado
O
Governo Bolsona-
ro não precisa de
oposição. Eles cos-
tumam, entre eles mesmos,
criar grupos de confronto,
trocam farpas e ataques ex-
plícitos. Se o desperdício de
energia dessas escaramuças
internas se fosse aplicado na
construção de uma base de
sustentação no Congresso e
trânsito nas instituições da
República, seria um governo
forte; reconheceriam que o
inimigo comum está do ou-
tro lado.
Enfim... Maturidade emocional e equilíbrio não se conquistam da noite para o dia.
6. Niterói
07/06 a 21/06/19
www.dizjornal.com
6
Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Subtraídos Pela Sibutramina
U
m cliente recém separado veio
me consultar para seu divórcio.
Normalmente, o advogado tem
conhecimento das razões básicas da
separação e dessa vez, mesmo acostu-
mado a ouvir todo o tipo de história ou
situação, fiquei surpreso com o relato
da causa. Segue um resumo do relato,
autorizado por ele:
O ex casal viveu por muitos anos uma
relação harmoniosa e sem grandes pro-
blemas, inclusive financeiros.
Disse ele que para perder aqueles 15
quilos que ela adquiriu por anos de “fe-
licidade”, procurou um médico “mila-
groso”, desses que não demoram muito
e entram nas páginas policiais pela por-
ta dos fundos.
A promessa de perda de peso foi sendo
cumprida com rapidez e sua ex perdeu
quase 10 kg em dois meses. Tudo à
base dos remédios prescritos e alguns
montados em farmácias de manipulação
e que recebiam tarja preta, com reten-
ção da receita, etc.
Contou-me ainda que no primeiro mês
ela ainda conseguia dar as costumeiras
gargalhadas. Era a sua marcante perso-
nalidade: uma pessoa animada, sorri-
dente, companheira, amiga e... Gordi-
nha, coisa que ele jamais se importou.
Afinal, o amor está dentro da pessoa e
não no seu invólucro.
Ocorre que ao mesmo tempo que ema-
grecia, outra mudança teve inicio. Hou-
ve um princípio de perda de cabelo,
logo debelada com vitaminas. Depois,
veio um sono interminável. Ela não con-
seguia se divertir à noite como sempre
fez, saindo com amigos e participando
de noitadas. Chegou mesmo a ficar na
cama a maior parte do tempo.
Ele achou que fosse depressão
e sugeriu um psicólogo. E foi
aí que começou a fase 3, disse
ele.
A fase 3 foi a mudança súbita
de humor. Dormia sorrindo e
acordava com ódio de tudo.
Esse ódio foi sendo aos poucos
concentrado no meu cliente.
Tudo que acontecia de ruim
caía no colo dele.
O apetite sexual foi sendo exter-
minado. As críticas começavam
no café da manhã e iam para
cama também.
Mas, como assim? Uma mulher
faz de tudo para emagrecer, fi-
car esbelta e bonita para depois
não amar mais? Não transar
mais?
E foi na fase de “manutenção”
da magreza que o casamento
tropeçou e caiu. Todo esse pro-
cesso durou em torno de dois
anos
Com o fim do casamento, como
sempre acontece infelizmente,
desapareceu uma bela família
com um casal de filhos adoles-
centes que contavam em en-
contrar seus pais em casa todos
os dias. Uma pena...
Disse-me ele que ela cotidiana-
mente o olhava com verdadeiro
ódio; algo incontrolável. Seus olhos per-
deram o brilho sereno. Nesse momento,
meu cliente chorou e disse entre lágrimas:
perdi minha mulher para a tal da Sibutra-
mina!
Sibutramina? Indaguei com curiosidade.
Pelo que sei, é um regulador de apeti-
te e apenas perigoso para cardíacos, por
exemplo.
A Sibutramina não é só um remédio pe-
rigoso para o coração, ele pode armar
situações que levam à depressão e com-
portamento agressivo. Nesses casos os
médicos que receitam esse medicamento
deveriam também observar o comporta-
mento psicológico dos seus pacientes.
Perguntar sobre a sua vida! Indagar...
Então, você culpa exclusivamente a tal
da sibutramina, perguntei? Quem vou
responsabilizar; desde que foi a partir do
uso dos remédios que ela mudou? – Res-
pondeu-me com outra pergunta.
Sei que depende de estudos científicos e
do famoso “cada caso é um caso”.
Ainda deixo claro que ouvi apenas um
lado da história, mas fiquei impressiona-
do. Um matrimônio acabar dessa manei-
ra, sem traições, sem violência... Tudo
com base numa súbita mudança de com-
portamento psicológico.
Há anos o brasileiro vem exagerando no
uso de medicamentos que combate a
depressão, a ansiedade e a obesidade. E
o país é considerado um dos campeões
mundiais no consumo de psicotrópicos.
Assustador...
GAME
OVER
7. Niterói
07/06 a 21/06/19
www.dizjornal.com
7
Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
Stranger Games
A
maior feira de games do planeta
aconteceu recentemente, em Los
Angeles, nos Estados Unidos. E
durante o evento, muitas novidades foram
anunciadas, como novos jogos, funcionali-
dade, mas, nada de novos aparelhos e nem
novidades do sistema de gaming na nuvem
do Google. De fato, o que mais marcou
presença, ainda que de maneira tímida, foi
a Netflix. O serviço de streaming começou
a engatinhar no mundo dos jogos eletrô-
nicos nos últimos meses, com parcerias
anunciadas com gigantes do setor, como a
Nintendo, pode anunciar uma convergência
entre conteúdos de entretenimento.
Uma das novidades apresentadas pela Ne-
tflix durante o evento foi o terceiro jogo
mobile da série Stranger Things. Suces-
so no streaming, a série teve sua primei-
ra incursão no mundo digital em 2017,
em jogo desenvolvido pela Next Game
chamado Stanger Things: The Game.
O jogo número três da série, chamado de
Stranger Things3: The Game, será lançado
em 2020 no dia 4 de julho; no mesmo dia
que a é apresentada a nova temporada da
série.
Outra parceria anunciada é a da Netflix
com a produtora de games Nintendo, que
irão desenvolver respectivamente uma série
e um jogo do filme clássico de 1982 Dark
Crystal. A série está marcada para estrear
em agosto desde ano.
Ainda não se sabe se a Netflix irá entrar de
cabeça no mundo dos video games, mas as
primeiras parcerias indicam que a compa-
nhia está testando maneiras que expandir a
maneira como eles exploram suas proprie-
dades intelectuais para que no futuro, o
serviço de streaming de conteúdo audiovi-
sual possa se tornar também um streaming
de games. O que nos resta é aguardar e
torcer para que dê certo essa incursão da
Netflix.
Ausência de Sinal
Tim, Tim, saudações ao silêncio
e falta de sinal nos telefones
da TIM. Incompreensivelmente, na
Rua da Conceição, em pleno Cen-
tro de Niterói, tem uma espécie de
zona muda. Os telefones da TIM fi-
cam mudos, e quando digitamos os
números ou mesmo recorremos às
listas de recentes ligações, recebe-
mos a mensagem de que “este nú-
mero não está registrado na rede”.
No Edifício Senador, no número
137, os ocupantes das salas vão para rua, e caminham para a esquina para obtenção de
sinal telefônico. Em frente da Faculdade Estácio de Sá, muitas vezes a resposta é a mesma:
“este telefone não está registrado na rede”. Aliás, nesse pedaço da rua deve ter alguma
mágica para obtenção de problemas. Se chover e ventar, o transformador, quase em frente
ao 137, entra em curto e desliga a energia deste pedaço. Fica-se às escuras e sem tele-
fones da TIM. O pior, é que quando conseguimos falar com a ENEL para comunicar o
problema, temos que esperar muito pelo atendimento técnico da ENEL; que o serviço é
simples: basta religar os terminais com uma vara. Da última vez levou três dias. Acho que
deveremos mandar benzer este pedaço da Rua da Conceição. Dias de trevas, e quem é
cliente da TIM, tem de brinde o silêncio e a negação. Quem poderá nos socorrer?
Snipers com Armas de Paintball
Disseram-me que a modalidade já existe
há algum tempo, mas, somente agora
tomei conhecimento e estou estarrecido. As-
salto em estacionamento de supermercado?
E o que é mais surpreendente, é que querem
as compras! Mas, quanto vale estas compras?
As minhas “grandes compras” não passam
de 250 reais. Vale à pena arriscar ser preso,
matar alguém ou ser morto por tão pouco?
Como me disseram que a prática é antiga,
só posso imaginar que é total banalização
da vida de todos e a certeza de impunidade.
Se o Estado não dá respostas à altura desses
delitos, e nem mesmo a segurança particular
das lojas mostram-se capazes para este enfrentamento, os bandidos fazem qualquer ne-
gócio, cientes que não passamos de patinhos indefesos.
Quando os bandidos não respeitam a polícia, fazem com fizeram esta semana em São
Gonçalo. Assaltaram e seqüestraram um ônibus de passageiros, mandaram tocar até o
seu reduto, encheram de bandidos e mandaram seguir para Itaboraí. Aí, o motorista ficou
sabendo que era um jogo de futebol, que a bandidagem e platéia iriam atuar naquele lugar
e ele deveria esperar para levá-los de volta ao reduto; quando acabasse o jogo, as come-
morações, as cervejas e os baseados fumados socialmente.
Isso é o que pensam os bandidos: tudo podem, quando querem e quem estiver insatis-
feito que vá se queixar ao Papa. Estado que é bom... Só figuração. Snipers com armas de
paintball.
8. Niterói
07/06 a 21/06/19
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Zeneida Seixas na Presidência do Rotary Niterói-Norte
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Posse de Paulo Bagueira na ALERJ
Paulo Bagueira assina o termo de posse Raíssa Machado, Paulo Bagueira e André Siciliano, presidente da ALERJ
Tomou posse como deputado Estadual o vereador Paulo Bagueira, nesta sexta feira, dia 05 de julho.