O documento analisa os resultados das eleições municipais em Niterói em 2020. Em três frases:
A pandemia beneficiou o prefeito Rodrigo Neves, que usou recursos públicos para ajudar a população, legitimando a "compra de votos" para o candidato Axel Grael. A experiência negativa de Felipe Peixoto como Secretário de Saúde e as ações de Rodrigo Neves durante a pandemia explicam a esmagadora vitória de Grael no primeiro turno.
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Os artigos assinados são de integral e absoluta responsabilidade dos autores.
O
livro de po-
emas “No
Ventre do
Mundo”, escrito por
Ana Luiza França, é a
consolidação de uma
vida dedicada aos mo-
vimentos artísticos. Vi-
vendo há três décadas
na cidade de Niterói,
ela se prepara para
o lançamento de sua
obra, que ocorrerá no
dia 10 de dezembro,
com uma live no seu
perfil do Instagram @
palavrafranca.
Atriz, professora de
Teatro e Artes, con-
tadora de histórias e
produtora, Ana Lui-
za seguiu o desejo de
materializar a narrativa
poética “por estar nes-
se mundo”. Os 106
poemas publicados na
obra servem para refletir o mundo à sua volta.
“Minhas primeiras tentativas de poemas nasceram com as letras de quem está apren-
dendo a ler”, conta Ana Luiza.
A pré-venda do livro se dará através do perfil https://www.instagram.com/palavrafran-
ca/, onde os interessados vão poder adquiri-lo a partir do dia 30 de novembro. É
nesse mesmo link que ocorrerá a live do dia 10 de dezembro.
A
OAB Niterói assinou convênio através da Comissão de Segurança Pública,
presidida por Raffaela Cupello, com a Associação Viver Bem, para agilizar e
contribuir com melhor desempenho da advocacia niteroiense, na segurança e
utilidade pública da cidade.
O convênio foi assinado entre o presidente da OAB Niterói, Claudio Vianna, e o pre-
sidente da Associação Viver Bem, Felipe Reis de Almeida.
Estavam presentes à solenidade Ralph de Andrade, diretor-tesoureiro da OAB Niterói,
Raffaela Cupello e Daniela Braga, delegada da Comissão de Segurança Pública.
O objetivo é permitir a disponibilização de imagens que forem capturadas pelas câ-
meras da Associação Viver Bem, para ajudar na elucidação de casos nas esferas ad-
ministrativa e judicial.
Todo o trâmite será fiscalizado pela OAB Niterói, para que haja transparência a todos
os advogados que fizerem a requisição.
A Viver Bem é uma associação de direito privado sem fins lucrativos, de duração
indeterminada, caráter cultural e social, organizada nos termos das leis civis do país.
Melhor Desempenho
para Segurança
Ana Luiza França
“No Ventre do Mundo”
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3
Documento
Eleição em Niterói: O Que Aconteceu?
Depois de passada a refrega eleitoral e quando os ânimos se
abrandam, vem-nos a reflexão e inevitavelmente as perguntas: o
que aconteceu? É como se todos empenhados na disputa per-
dessem a capacidade de raciocinar friamente. Quase sempre as
respostas estavam à mostra, mas envoltas num véu que embriaga
e impede a percepção mais próxima, como se fosse uma miopia
às avessas.
P
oderia ter tido outro resultado? Po-
deria, se as condições dos opositores
fossem outras. Vamos examinar inicial-
mente do ponto de vista de quem perdeu a
eleição. A primeira perspectiva trata da per-
cepção voltada para as memórias mais recen-
tes. Nessa eleição estavam dois candidatos,
digamos, veteranos nesse pleito. O Flavio
Serafini (PSOL) e Felipe Peixoto, ambos com
bons desempenhos em eleições anteriores.
Eram evidentemente os que mais teriam chan-
ces nessa disputa de 2020. Felipe Peixoto
mais ainda, pois foi para o segundo turno na
primeira disputa, e perdeu por pequena dife-
rença; repetiu o feito quatro anos após. Flavio
Serafini teve 50 mil votos na primeira eleição
e 47.069 na segunda vez, com percentuais
de 20% e 18,5%. Nessa terceira disputa ficou
em segundo lugar, com quase 24.00 votos,
com percentual de votos de 9,8%. Entre os
pleitos municipais, elegeu-se deputado Esta-
dual, em 2014, com pouco mais de 16 mil
votos; e 2018 reelegeu-se com 64 mil votos,
aproximadamente. Mas, entre uma eleição e
outra reside a interferência dos novos fatos.
Felipe Peixoto que vinha de uma experiência
exitosa como secretário Estadual de Pesca e
Abastecimento, posteriormente recebeu o
convite desafiador para ser secretário Estadu-
al de Saúde, que é a mais difícil e perigosa
secretaria do governo do Rio de Janeiro. Ela,
pelos apelos e facilidades que possui, se cons-
titui no maior antro de oportunistas e corrup-
tos do país. Não é que outras secretarias es-
taduais de Saúde, pelo Brasil não tenham os
mesmos problemas. São similares em muita
coisa; apenas a do Rio de Janeiro, tem uma
tradição de escândalos, desatinos e desgra-
ças, que vence as demais reunidas. Ela é tão
complicada e ardilosa, que mesmo os mais
experientes e competentes secretários que
por ela passaram tiveram graves problemas.
Acreditamos que para políticos ela é uma
armadilha destrutiva e desconstrói até repu-
tações muito sólidas. Quando Felipe Peixoto
veio a este jornal comunicar a sua decisão de
tornar-se secretario de Saúde, ouviu desse
editor a seguinte frase: “você naturalmente
sabe o risco que vai correr, pois, sabemos que
dessa secretaria só se sai preso ou desmora-
lizado. O que você prefere? Felipe respondeu
Todo resultado eleitoral é previsível, embora, com alguma espe-
rança de mudança, quem disputa com paixão segue lutando até a
exaustão. Em Niterói, para muita gente foi surpresa, pelo menos,
com resultado de tamanha desproporção. A questão tem funda-
mentos lógicos e é tudo muito simples, quando as circunstâncias
se encaixam como uma espécie de trama do universo; afinal tudo
se encaixou e conspirou a favor do vencedor. Vejamos...
de pronto: “comigo vai ser diferente”. A sua
juventude e a excessiva autoconfiança o leva-
ram às labaredas do inferno dessa secretaria.
Felipe é do bem e é correto, mas para este
caso isso é pouco. Com tantas armadilhas e
interesse milionários, capciosos questiona-
mentos de velhas raposas da ALERJ, somadas
às pressões dos grandes grupos, ávidos de
continuar corrompendo e subtraindo milhões
com superfaturamentos, Felipe parecia uma
folha de papel no meio de uma ventania. To-
mou medidas duras e corretas, como expor as
mazelas da secretaria, mandou auditar con-
tas e estoques de medicamentos. Mas, ainda
assim, os “inimigos” se valeram de pequenas
intrigas para acusá-lo, desconstruí-lo, além da
sua indesejável Ouvidoria, que montou uma
barreira contra desvios e superfaturamentos.
Entretanto, ele perdia até quando ganhava.
Deixou a secretaria para novamente disputar a
eleição municipal, mas, ali já sentiu o peso da
desconstrução. Ainda assim foi para o segun-
do turno, mas teve um desempenho inferior
que na outra eleição. Rodrigo Neves tornou
a vencer. Os problemas e conseqüências da
estadia na secretaria de Saúde começaram a
persegui-lo, aliado a perseguição de Rodrigo
Neves. Teve tantos problemas que acabou ju-
ridicamente inelegível. Mesmo assim concor-
reu a deputado Estadual, com a candidatura
sub judice e considerado inelegível por de-
nuncia de Rodrigo, ainda assim, ficou na pri-
meira suplência. Conseguiu desvencilhar-se
das acusações, mas o estigma da corrupção
o perseguiu, ainda que nada fosse provado
contra ele. Com esse histórico veio disputar
a terceira eleição municipal, e aparentemente
sem explicação, ficou em quarto lugar com
estreitos 17.469 votos, ou seja, 7,2% do per-
centual dos votos. Este panorama é uma das
razões do resultado dessa eleição em Niterói.
Agora vamos ver por outro ângulo: o candi-
dato Axel Grael já foi vice prefeito de Rodrigo
Neves no primeiro Governo, e secretário no
segundo. Sempre teve atividades produtivas
durante os governos, mas, nunca ficou nos
holofotes e sua discrição condiz com o seu
temperamento. Não tem, nem de longe, um
perfil vívido de um político comum. Grael tem
postura mais de um técnico e nem se esforça
para parecer “comandante e nem populista”.
É do caráter dele e por mais que possa se
esforçar, não vai mudar muito.
E é aí que muitos perguntam: e como ganhou
a eleição, e de forma esmagadora?
Grael (PDT) teve pouco mais de seis vezes a
votação do segundo colocado. Teve 151.846
votos, contra o mais votado, o deputado Se-
rafini (PSOL), que teve 23.834 votos. Nos úl-
timos 30 anos não aconteceu nada parecido,
incluindo uma vitória no 1º Turno, exceto uma
eleição de Jorge Roberto Silveira. Aí ficam as
perguntas no ar. O que foi que aconteceu?
É simples e matemático. A pandemia (Bendito
Corona Vírus) caiu no colo de Rodrigo Neves
como um presente, repleta de oportunidades
eleitorais. Facilitou e deu legalidade a uma
distribuição de dinheiro para quase 70 mil fa-
mílias, que receberam e continuam a receber
500 reais por mês, a título de ajuda emer-
gencial. Na pior das hipóteses essas famílias
representam 140.000 votos. Dessa forma
tornou-se indefensável. Com todo respeito ao
Axel Grael, quem ganhou a eleição foi a ajuda
financeira ao povo. E quem pode condenar
um prefeito que num momento de extrema
necessidade salva seu povo da fome e da mi-
séria total? A pandemia legitimou a “compra
de votos”. Essa prática seria inadmissível em
outra circunstância. Ganhou o Grael como ga-
nharia qualquer ilustre desconhecido. O que
estava na disputa era o “candidato do Rodrigo
Neves”, que usou sabiamente a oportunida-
de. Rodrigo não fez nada ilegal, e não pode
ser censurado por essas e outras práticas.
Rodrigo Neves mandou “desinfetar” as ruas
da cidade. Embora alguns infectologistas po-
nham em dúvida a eficiência da ação. Pouco
importa se mata ou não mata o vírus. Fez viver
a esperança, agradou aos olhos do eleitor, as-
sustado pela ameaça real. Quem pode conde-
nar Rodrigo Neves por usar recursos públicos
para distribuir frutas nas comunidades e locais
mais pobres numa situação como a atual? Até
errando em algumas ações, causando descon-
forto, Rodrigo Neves conseguiu para o Grael
o que não conseguiu para si mesmo; quando
foi para disputa do segundo turno, com uma
votação muito menor, e em tempos normais.
É preciso salientar que foram perdidos em
torno de 30% dos votos na cidade. Muita
gente não foi votar. E ainda assim o candidato
do prefeito teve a maior votação nominal e
diferença numérica do concorrente de toda
história do município. Fora tudo isso, Rodrigo
montou uma imensa coligação com quase 20
partidos. Poderíamos dizer que alguns des-
ses partidos em nada contribuem. Mas, não
atrapalham e ainda no marketing apresenta
volume de apoios, de adesão, que é uma for-
ma de afirmação e convencimento do eleitor
desinformado.
Podem falar o que quiserem do Rodrigo Ne-
ves. Mas, algo é irrefutável: fez uma campa-
nha calculada e usou muito bem cada opor-
tunidade. Nos últimos 30 anos a eleição do
representante da situação se repete. Só que
dessa vez extrapolou todas as expectativas.
Foi de “lavada”.
Sabíamos dessa perspectiva e tentamos ali-
cerçar outras candidaturas como um ato de
resistência. E não retiramos nada do que dis-
semos a respeito dos candidatos.
Mas, a matemática e a força tornaram-se im-
batíveis.
4. Niterói
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ço no início da compra é o mesmo
quando chega a hora do pagamento.
De acordo com o Código de Defesa
do Consumidor (CDC), compras feitas
pela internet podem ser canceladas no
prazo de sete dias a partir da entrega
do produto, mesmo que ele não apre-
sente qualquer defeito. O consumidor
também tem o direito de requerer o
produto pelo mesmo preço e condi-
ções anunciadas caso a compra não
seja finalizada devido a problemas no
site. O fornecedor pode ser responsa-
bilizado pela falha no sistema.
Na ocorrência de defeito do produ-
to, a empresa terá o prazo de 30 dias
para reparar a falha. Caso não ocorra
no prazo, o consumidor pode exigir
a troca por outro produto em per-
feitas condições de uso, a devolução
integral da quantia paga, devidamen-
te atualizada, ou o abatimento pro-
porcional do preço. Outros direitos
podem ser conferidos na página do
Instituto Brasileiro de Defesa do Con-
sumidor (Idec).
.
M
uitas pessoas esperam a se-
mana da Black Friday para
comprar os presentes das
festas de Natal e ano-novo. A previ-
são é que os consumidores vão prefe-
rir fazer as compras de forma on-line
por causa da pandemia. No entanto,
algumas pessoas sentem certa insegu-
rança na hora da compra por causa
dos golpes que são aplicados pela in-
ternet hoje em dia.
No momento da compra pela inter-
net, os clientes precisam estar aten-
tos ao valor do frete e ao preço da
compra. No caso do valor de entrega,
o consumidor deve avaliar se o pre-
ço aplicado ao produto é razoável.
Muitas vezes as empresas reduzem o
valor do produto, mas, na hora de pa-
gar, o consumidor percebe que o frete
tem um valor exorbitante.Além disso,
o consumidor deve verificar se o pre-
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti
cecchettipaulo@gmail.com
Internet
DIZ pra mim... (que eu conto)
Black Faude: Cuidado!
- O Espaço Cultural Correios Niterói (Av. Visconde do Rio Branco, nº 481 - Centro) apre-
senta a exposição “Outro Lado”, da artista plástica Ira Etz com suas pinturas, colagens e
fotografias. Visitação até 16 de janeiro de 2021, das 11 às 19 horas, com entrada gratuita.
- Também nos Correios, a coletiva do grupo “Dez ao Cubo”, trazendo conceitos visuais
das diversas trajetórias de artistas plásticos envolvidos no evento.
- O CINEFOOT - Festival de Futebol do Brasil realiza sua 11ª edição de 20 a 27 de no-
vembro, no formato on-line, com acesso gratuito na plataforma INNSEAI.TV. Um gol de
placa!
- O confrade e multimídia Alberto Araújo
(foto) é outorgado com o título “Amigo Espe-
cial da Trova”, concedido pela União Brasileira
de Trovadores/UBT-Niterói.
Agradeço aos
amigos que
compareceram ao
lançamento do
meu livro
“Antídoto contra
a solidão”, na
Cafeteria Gourmet
Da Vinci’s.
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Reflexões Covidianas
Nas ondas das notícias “covidia-
nas” é que vamos chegando ao
final de ano.
Papai Noel, um reconhecido idoso com
saúde de jovem já avisou: “não saio
para entregar os presentes nem que a
rena tussa!”.
Com essa agressiva pandemia nos ro-
deando e fazendo amigos se infectarem
por todos os lados, cheguei à conclusão
que vamos todos pegar essa coisa um
dia.
A verdade que não quer calar são duas:
o Covid agora transita entre as classes
A e B porque a C e a D já tiveram um
grande número de infectados em ôni-
bus, BRTs, metrô, barcas, hospitais e no
trabalho.
Os jovens não agüentaram mais ficar
em casa e saíram para as baladas, praias
cheias, barzinhos. Tudo como se a vida
tivesse voltado ao normal, com a gran-
de maioria sem máscaras para conse-
guir beber, mergulhar e beijar.
E voltaram para casa contaminando
pais, irmãos, vizinhos, colegas de tra-
balho e etc.
Tenho que reclamar, não é?
Imagens nos telejornais foram conclu-
sivas quanto às baladas, bailes funk lo-
tados.
Pois, é essa mesma juventude que pre-
ga respeito, liberdade total para tudo,
todas e todos que, agora, compromete
a saúde dos outros de forma irrespon-
sável, pois estão preocupadas consigo
mesmas.
“Todas as vidas importam”, gritarei
sempre.
Jovens, por favor, segurem a onda até a
vacina! Faltam poucos meses.
Como todos já des-
confiavam, os políti-
cos estão doidinhos
para decretar lockdo-
wn. Estão apenas
aguardando o fim do
2° turno das eleições
para dar a “notí-
cia” com sangue nos
olhos.
Dória está excitado e
doidinho para parar
tudo em SP. Ele adora
ficar naquela espécie
de púlpito cercado
de olhares e falando
como se estivesse
apresentando o Os-
car.
Tudo mentirinha po-
lítica e que estamos
vergonhosamente
cansados de ouvir.
Aliás, que sociedade
dividia é essa que es-
tamos vivendo, não é?
A igualdade foi para o
espaço!
Muita gente pregando
uma igualdade que
deseja ser aplicada de
qualquer forma, mas
dividindo e classifi-
cando pessoas e coi-
sas, num triste “sepa-
ratismo”.
Acho que quem tenta dividir a socieda-
de tem um péssimo ideal de vida, pois
pensa num futuro bastante sombrio.
Ser livre é respeitar as diferenças.
Pobre dessas crianças que estudam em
escolas ricas, sob o comando da
liberdade, mas que somente aceita
amigos com IPhone 12 e os pais
compram anéis de diamante para as
professoras.
Como essas crianças enxergarão um
mendigo como ser humano? Como
serão felizes com menos materialis-
mo? Como irão respeitar os pais se
esses vierem a passar dificuldades
financeiras um dia?
Essas perguntas jamais o Paulo Frei-
re saberia responder, pois acharia
que a resposta está “dentro de cada
um, transitando com liberdade, sem
conceitos”.
Esses estudantes acham que Anitta
é melhor que Paul McCartney. E se
você for contra esse absurdo, vai ser
tratado com rispidez pelo prepoten-
te infanto-juvenil-super-sensível.
E assim, o Papai Noel vai fazendo
falta, mesmo que tenha sido criado
pela Coca-Cola no século passado
e um dia andou trajando uma roupa
na cor verde.
Quem sabe o Natal de 2021 será
mais completo?
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Conexões contato@agenciastilo.com
E! Games
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É perceptível que a politi-
ca influencia diretamente a
vida da população, as re-
lações e também o merca-
do consumidor. Nos anos
eleitorais muitos games
independentes aprovei-
tam esse momento para
“hitar” nas redes sociais
lançando jogos que pa-
rodiam o cenário ou até
um candidato “estranho”.
Quem esqueceu o game
do cuspe de Jean Wyllys
sem Bolsonaro, ou ainda
o Pula Molusco, game no
qual o ex presidente tinha
que fugir da Policia Fede-
ral. Retornando essas ten-
dências na coluna desta
edição falaremos de dois jogos que estão
bombando nas redes sociais.
Inspirado em jogos de luta como Mortal
Kombat e Street Fighter, o “Políticos Me-
mes Kombat” foi disponibilizado para An-
droid, e nele os jogadores controlam po-
líticos brasileiros em combates, no estilo
soco, chute, pulo e magia. Dentre os per-
sonagens estão Bolsonaro, Lula, Ciro Go-
mes, Michel Temer, Enéas e Cabo Daciolo.
O jogo tem comandos simples e é levado
para o lado cômico, com ironia até nos
nomes dos políticos. Personagens com
golpes e transformações engraçadas são o
ponto alto: o ex-presidente Michel Temer
consegue se transformar em um vampiro.
Ciro Gomes incorpora o “nordestino reta-
do” e o presidente Jair Bolsonaro consegue
“invocar” o ministro Paulo Guedes para
ajudá-lo.
Política nos Games
O PSOL lançou o segundo game para o
candidato a prefeitura de São Paulo, trata-
-se do “Boulos Radical”. Nele, o candida-
to tem que desviar de fake news, tucanos,
mosquitos e outros obstáculos que tentam
atrapalhar sua vitória na eleição. Todas as
ilustrações do jogo foram feitas pelo ilus-
trador Cristiano Siqueira, o @crisvector
nas redes.
O jogo foi colocado no ar oficialmente
na noite de sábado (21) por voluntários.
A ideia teria partido após Felipe Neto ter
publicado uma montagem do Boulos num
skate, dizendo que era isso que ele pen-
sava quando chamavam Boulos de radical.
No primeiro turno, a campanha de Boulos
já tinha feito um jogo, o “Super Boulos”,
onde o candidato era um super herói, que
ia passando pelos bairros da cidade de São
Paulo.
Uma Dúzia de Camisas de Vênus
Ésempre a mesma dificuldade. Quando fa-
lamos desse Consorcio de Transportes, o
tal do Oceânico, que é composto de três em-
presas, (mas a maioria dos ônibus pertence à
Viação Pendotiba), é sempre problema; além
de outros, e outros problemas. É uma estru-
tura viciada, cheia de entraves inexplicáveis,
de inclui corrupção, cooptação políticos, in-
cluindo o atual prefeito, que já foi até preso
com os donos dessas empresas, e uma polí-
tica de relações trabalhistas da pior espécie.
É mais um capítulo dos desmandos nesse
município e que parece não ter fim. Até um
simples episódio de esquecer uma sacola
plástica de farmácia, com um complexo vitamínico, dois respiradores Vick e um pacote
com 12 preservativos sexuais, torna-se uma amostra da desonestidade, falta de controle e
organização desse “Consórcio”.
Peguei o 38 A no Centro da cidade. Estava cheio (inclusive contrariando as normas de
segurança da pandemia) e parecia que era o único ônibus disponível na linha. Fiquei no
ponto esperando uns 40 minutos e levou uma hora e meia para chegar em Itaipu. Veio
parando para pegar e soltar passageiros em todo trajeto, Realmente parecia o único carro
rodando naquela hora, e que não era tarde. Quando peguei o ônibus eram sete horas
e pouco. Vim imprensado por quase todo trajeto. Quem senta ao lado do corredor so-
fre. Tem sempre uma mochila roçando no rosto, alguém se esfregando... É um horror!
Quando chegamos ao final do Engenho do Mato já não havia mais passageiros. Tinha
uma senhora sentada num dos últimos bancos perto da porta de descida e eu no primeiro
banco após a roleta. Toquei para descer (era o último ponto do Engenho do Mato) em
frente ao Posto de Saúde. O telefone tocou. Atrapalhei-me e desci sem levar as minhas
compras da farmácia. Logo que desci percebi o esquecimento. Moro perto e liguei para
minha mulher para viesse com o carro para ir atrás do ônibus. Ela não demorou nem cinco
minutos. Fomos pela estrada até o ponto final em Itaipu. Tinha alguns ônibus parados e
me dirigi ao despachante. Ele me assegurou que o último carro 38 A já havia retornado
para a garagem em Várzea das Moças. Segui pela Avenida Central verificando todos os
ônibus (verdes) do Consórcio Oceânico. Já na garagem fui informado que seria impossí-
vel saber qual seria o ônibus que teria ficado com a sacola. Disse-me o segurança que
este pacote somente seria achado na revista noturna, quando os carros são higienizados.
Que eu ligasse após as seis da manhã que já teriam encontrado o “pacote”. Fiz isso às
06h30minh. Ouvi como resposta que nada havia sido encontrado em todos os ônibus,
mas, que ainda teria uma chance de achar, pois um dos faxineiros tinha ido embora mais
cedo e ele poderia ter “guardado” em outro lugar... Liguei mais três vezes em horários
diversos. Nada apareceu. Fico pensando em outros perdidos como são encaminhados.
Se no “pacote” não tiver nada interessante, até pode ser devolvido. Mas, vitaminas caras
com uma dúzia de preservativos sexuais... Fica difícil reaver, considerando a política moral
interna da empresa. Se eles se apoderam de dinheiro público sem o menor escrúpulo, qual
o incentivo moral teria um funcionário faxineiro para devolver um saco de produtos tão
úteis? O sujeito vitaminado, com as vias aéreas desobstruídas pelo Vick, tem mais é que
usar vigorosamente os preservativos sexuais. Prova apenas que o exemplo que é dado em
cima serve de base de comportamento nos funcionários abaixo.
Pobre Niterói refém das Viações Ingá e Pendotiba, onde tudo acontece e nada se resolve.
É mesmo caso de polícia.
8. Niterói
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Renda Fina
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Aniversariantes da Edição
Claudia Foreaux Leila Almeida Fausto Hoeltz Jaqueline Moço Dulce Galindo Luciene Bressand
Antídoto Contra a SolidãoPaulo Roberto Cecchetti lança seu 27º livro, “Antídoto contra a solidão”, na Cafeteira Gourmet Da Vinci’s.
PR Cecchetti, Liane Arêas, Will Martins e Zeneida Seixas Leonardo Botelho, PR Cecchetti e Valmir Rodrigues
Casota comemora com os amigos Tete Oliveira e Nabor Pereira Comte Bittencourt, Fabiano Gonçalves e Chico D Angelo
Os Vitoriosos