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Estratégias de Intervenção na Carreira
com estudantes do Ensino Superior
RESAPES-AP
Worshop Online, 9 julho de 2021
Diana Aguiar Vieira
ISCAP - Instituto Politécnico do Porto
Slides ficarão disponíveis em
www.beyou-bemore.com
Agenda
 Breve enquadramento teórico
 Estratégias de Intervenção de carreira no Ensino
Superior
Teoria
Intervenção
Investigação
Estratégias
Career  vocacional ou carreira
Guidance  orientação
Vocational  profissional
Vocacional ou carreira = relação da
pessoa com a formação e com o
trabalho, ao longo de toda a vida
Questões de terminologia
 carreira objetiva / externa
mapa do território social percorrido pelo
indivíduo (as escolas, os empregos, os cargos…)
 carreira subjetiva / interna
o significado atribuído pelo indivíduo ao seu
percurso passado, presente e futuro (satisfação,
aspirações…)
O significado de carreira
Arthur et al., 2005
Orientação ou Intervenção vocacional
A orientação refere-se a um conjunto de atividades
interligadas com o objetivo de facilitar…
a concretização das escolhas que os indivíduos, de
qualquer idade e em qualquer ponto das suas vidas,
efetuam nas suas trajetórias educacionais, de
formação e profissionais,
e a gestão eficaz dos seus percursos de vida (Sultana,
2004)
Década de 50 do século XX - 1ºs trabalhos
Investigação em Psicologia há + de 60 anos
Intensa produção teórica e empírica
Teoria da aprendizagem social (Bandura, 1962; 1977a)
Teoria da autoeficácia (Bandura, 1977b)
Teoria Social Cognitiva (Bandura, 1986)
Albert Bandura (1952- )
Comportamento
Pessoa
Contexto
Variáveis da Pessoa
Autoeficácia + Objetivos + Expetativas de Resultados
Género + idade ….
PRESSUPOSTOS da Teoria Social Cognitiva
(Bandura, 1986, 1997)
Definição de Autoeficácia
“Será que eu vou conseguir fazer?”
Autoeficácia percebida refere-se “às crenças que
a pessoa tem acerca da sua capacidade para
organizar e executar cursos de acção requeridos
para alcançar determinados tipos de
desempenhos” (Bandura, 1997, p.3).
Teoria Social Cognitiva (Bandura, 1986, 1997)
Autoeficácia
• Confiança face à utilização futura de uma competência
• Específica de cada domínio comportamental
• Não é um traço psicológico estável
Fontes Autoeficácia Consequências
Teoria Social Cognitiva (Bandura, 1986, 1997)
Fontes de autoeficácia (Bandura, 1986, 1997)
Experiências de sucesso diretas
Experiências de sucesso observadas
Persuasão verbal (apoio social)
Estados físicos e emocionais
Autoeficácia
Autoeficácia
Consequências da autoeficácia
Escolhas e esforço
Bem-estar emocional
Persistência face aos obstáculos
Qualidade do desempenho
Autoeficácia
Autoeficácia
“Se eu fizer isto, o que poderá acontecer?”
“As expetativas de resultado dizem respeito às
consequências antecipadas face a esforços
comportamentais”
(Lent, Hackett & Brown, 1999, p.300)
Expetativas de resultado
Positivas  servem como incentivos
Negativas  atuam como desencorajadoras de
determinado comportamento
Antecipação de resultados:
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Tipos de expetativas de resultado
(Bandura,1986;1997)
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Os indivíduos antecipam a probabilidade de
obtenção de determinados resultados…
“recordando os resultados obtidos em acções
passadas (por exemplo, o estudo permitiu ter
boas notas e sentimentos de auto-aprovação);
observando as consequências experienciadas
por outros (modelagem/modelação);
tendo em conta a opinião de terceiros face às
contingências de reforço”
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Determinação do indivíduo para se envolver numa
dada atividade ou para alcançar um resultado futuro
(ex. terminar o curso, obter um emprego)
(Lent, Hackett & Brown, 1999; 2004)
Objetivo - definição
Objetivos como fonte de agência pessoal
 os objetivos ajudam a regular o dispêndio de
energia, a promover a persistência na tarefa, e a
dirigir a atenção da pessoa para os resultados e para
os aspetos importantes do seu comportamento
Objetivos mais determinantes/motivadores do
comportamento - características
- percebidos como desafiadores mas
possíveis de alcançar
- claros e específicos
- subdivididos em metas
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pretende desenvolver
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(Bandura, 1986; Lent, Hackett & Brown, 2004)
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Necessidades de Orientação no Ensino Superior
Quais são as tarefas e os desafios
com que o estudante se confronta
na entrada no ensino superior?
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(Vieira, 2018)
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Questionário de Vivências Académicas – Versão Reduzida (QVA-r) 60
itens, escala 1 a 5 pontos e 5 dimensões (Almeida et al.,1999; 2002)
n = 165 Média D. P.
Interpessoal 3,7 ,58
Carreira 3,7 ,57
Institucional 3,6 ,47
Pessoal 3,5 ,64
Estudo 3,4 ,52
Maior média
=
Melhor adaptação
Interpessoal
Vocacional/Carreira
Institucional
Pessoal
Estudo/Curso
ß= -.25*** Nº de
disciplinas sem
aproveitamento
final do 1º ano
Necessidades de Orientação no Ensino Superior
Início do 1º ano Fim do 1º ano
Com base no que aprendemos sobre
as fontes de autoeficácia, o que se
pode fazer para facilitar a adaptação
na entrada no ensino superior?
Necessidades de Orientação no Ensino Superior
Intervenção Vocacional junto de novos estudantes
(à entrada do ES)
 Guia do Estudante
 Sessão de Boas-Vindas aos novos alunos
 Projetos mentoria
 Sessões de esclarecimento acerca das saídas
profissionais dos cursos
 Apoio individualizado na integração académica
Necessidades de Orientação no Ensino Superior
Quais são as tarefas e desafios com
que o estudante se confronta nos
anos intermédios do ensino
superior?
Necessidades de Orientação no Ensino Superior
Anos intermédios
Este período não é de transição
O foco não será na adaptação mas sim no
desempenho académico e no desenvolvimento
vocacional
Promover um maior conhecimento do mercado de
trabalho
Desenvolver as competências mais valorizadas no
mercado de trabalho
Autoeficácia
na Formação
Superior
~ 1 ano
Índice de reprovações
(IR) nas disciplinas 1º ano
[varia entre 0 e 1, sendo 1 o pior resultado]
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positiva comparativamente equivalente entre
os diferentes cursos]
Continuidade no curso
Fase 1
Nov
Fase 2
Out
ß=.16*
Autoeficácia e desempenho académico
178 estudantes do 1º ano 1ª vez ESEIG
E-Book
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Quais as competências mais valorizadas? - Portugal
Empregadores Diplomados
Analise e resolução de problemas 1º ( 51%) 1º (53%)
Criatividade e inovação 2º (47%) 2º (49%)
Adaptação e flexibilidade 3º (45%) 3º (39%)
Planeamento e organização 4º (40%) 4º (38%)
Motivação para a excelência 5º (33%) 10º (28%)
Competências técnicas da área formativa 6º (31%) 7º (32%)
Relacionamento interpessoal 7º (29%) 9º (29%)
Línguas estrangeiras 8º (28%) 5º (38%)
Trabalho em equipe 9º (27%) 6º (33%)
Tecnologias de informação e comunicação 10º (25%) 8º (31%)
(781 empregadores e 6444 diplomados; Vieira & Marques, 2014)
Com base no que aprendemos, o
que se pode fazer para desenvolver
os estudantes
em fases intermédias no ensino
superior?
Necessidades de Orientação no Ensino Superior
 Formação em competências transversais, soft skills
(ex. relacionamento interpessoal)
 Feira de Emprego
 Bolsa de estágio/emprego
 Consulta de psicologia/ Apoio psicopedagógico
Intervenção Vocacional junto de estudantes
(durante a frequência do ES)
Necessidades de Orientação no Ensino Superior
Quais são as tarefas e os desafios
com que o estudante se confronta no
final do ensino superior?
Influências Individuais e Contextuais
(género, origem social, área e grau de formação)
Influências
Individuais
e
Contextuais
Influências
Individuais
e
Contextuais
Influências Individuais e Contextuais
Experiências de
Aprendizagem
(exploração
vocacional)
Expetativa de
Resultados
(procura de emprego)
Objetivos
(investimento
profissional)
1
2
3
5
4
8
Autoeficácia
(procura emprego e
adaptação laboral)
Sucesso na
transição
para o
trabalho
Apoio Social
(apoio social
percebido)
6
7
Modelo sociocognitivo da transição para o trabalho
(MSTT; Vieira, 2012)
Sucesso
na
transição
para
o
trabalho
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Remuneração
“elevada”?
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Satisfação com percurso
académico-profissional
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Satisfação no trabalho
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Sucesso na transição para o trabalho?
Satisfação com percurso
académico-profissional
Satisfação no trabalho
Autoeficácia
~ 1 ano
Média conclusão curso
Situação laboral (trabalha)
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Objetivos
Fase 1
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resultados encontrados apenas em 1 estudo
resultados encontrados em ambos os estudos
Modelo sociocognitivo da transição para o trabalho
(MSTT; Vieira, 2012)
Com base no que aprendemos, o
que se pode fazer para desenvolver
os estudantes
no final do ensino superior?
Necessidades de Orientação no Ensino Superior
 Aumentar a autoeficácia na transição trazendo
testemunhos de alumni e/ou colocando-os como
mentores
 Bolsa de emprego
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Intervenção Vocacional junto de finalistas e/ou recém-
diplomados (à saída do ES)
Necessidades de Orientação no Ensino Superior
Quais são as tarefas e os desafios
com que o antigo estudante se
confronta?
Necessidades Orientação no Ensino Superior
Conseguir uma atividade profissional
remunerada
Gerir transições entre emprego/desemprego
Adquirir novas competências (aprendizagem
ao longo da vida)
Com base no que aprendemos, o
que se pode fazer para desenvolver
os antigos estudantes
do ensino superior?
Necessidades de Orientação no Ensino Superior
Intervenção Vocacional junto dos antigos
estudantes do Ensino Superior
“Alumni” (latim) = o conjunto dos antigos
estudantes de uma dada Instituição de Ensino
“Alumnus” e “Alumna” = singular masculino e
feminino, respetivamente
“Alumnae” = feminino no plural. Plataforma
inovadora em Portugal
Intervenção Vocacional junto dos antigos
estudantes do Ensino Superior
Alumni Relations (Gabinete Alumni) = área de
intervenção dos serviços de ensino superior
vocacionada para a relação entre antigos
estudantes e a Instituição
Grande tradição nos EUA ou em Inglaterra
Área emergente e com grande potencial nos
Países de Língua Portuguesa
Partilhar a experiência profissional em
aula/seminário/conferência
Receber visitas no seu local de trabalho
Orientar diplomados na criação do próprio negócio (ex.
contabilidade)
Orientar diplomados na procura de emprego
Acompanhar um/a estudante ao longo do curso
Responder a dúvidas de estudantes/diplomados sobre a
sua área profissional
Exemplos atividades com alumni
www.icarealumni.com
ICAReAlumni Linkedin Group
https://beyou-bemore.com/category/artigos-cientificos/
www.icarealumni.com
https://scholar.google.com/citations?user=fb1gV98AAAAJ&hl=en
NOTAS FINAIS
Estratégias gerais de intervenção vocacional no
Ensino Superior
• Entender as tarefas e os desafios colocados ao
estudante ou antigo aluno
• Fortalecer a autoeficácia face a esses desafios ou
tarefas, com atividades que atuem nas fontes de AE
• Promover a exploração vocacional (de si próprio e
do mercado de trabalho)
Estratégias gerais de intervenção vocacional no
Ensino Superior
• Ajudar a definir objetivos vocacionais (ou de
carreira) de acordo com as características típicas dos
objetivos mais mobilizadores da ação
• Expor os estudantes a experiencias que criem
expetativas de resultado positivas
• Ser fonte de apoio social e ajudar à mobilização de
outras fontes
Obrigada pela atenção!
Diana Aguiar Vieira
dianavieira@iscap.ipp.pt
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  • 1. Estratégias de Intervenção na Carreira com estudantes do Ensino Superior RESAPES-AP Worshop Online, 9 julho de 2021 Diana Aguiar Vieira ISCAP - Instituto Politécnico do Porto
  • 2. Slides ficarão disponíveis em www.beyou-bemore.com
  • 3. Agenda  Breve enquadramento teórico  Estratégias de Intervenção de carreira no Ensino Superior Teoria Intervenção Investigação Estratégias
  • 4. Career  vocacional ou carreira Guidance  orientação Vocational  profissional Vocacional ou carreira = relação da pessoa com a formação e com o trabalho, ao longo de toda a vida Questões de terminologia
  • 5.  carreira objetiva / externa mapa do território social percorrido pelo indivíduo (as escolas, os empregos, os cargos…)  carreira subjetiva / interna o significado atribuído pelo indivíduo ao seu percurso passado, presente e futuro (satisfação, aspirações…) O significado de carreira Arthur et al., 2005
  • 6. Orientação ou Intervenção vocacional A orientação refere-se a um conjunto de atividades interligadas com o objetivo de facilitar… a concretização das escolhas que os indivíduos, de qualquer idade e em qualquer ponto das suas vidas, efetuam nas suas trajetórias educacionais, de formação e profissionais, e a gestão eficaz dos seus percursos de vida (Sultana, 2004)
  • 7. Década de 50 do século XX - 1ºs trabalhos Investigação em Psicologia há + de 60 anos Intensa produção teórica e empírica Teoria da aprendizagem social (Bandura, 1962; 1977a) Teoria da autoeficácia (Bandura, 1977b) Teoria Social Cognitiva (Bandura, 1986) Albert Bandura (1952- )
  • 8. Comportamento Pessoa Contexto Variáveis da Pessoa Autoeficácia + Objetivos + Expetativas de Resultados Género + idade …. PRESSUPOSTOS da Teoria Social Cognitiva (Bandura, 1986, 1997)
  • 9. Definição de Autoeficácia “Será que eu vou conseguir fazer?” Autoeficácia percebida refere-se “às crenças que a pessoa tem acerca da sua capacidade para organizar e executar cursos de acção requeridos para alcançar determinados tipos de desempenhos” (Bandura, 1997, p.3). Teoria Social Cognitiva (Bandura, 1986, 1997)
  • 10. Autoeficácia • Confiança face à utilização futura de uma competência • Específica de cada domínio comportamental • Não é um traço psicológico estável Fontes Autoeficácia Consequências Teoria Social Cognitiva (Bandura, 1986, 1997)
  • 11. Fontes de autoeficácia (Bandura, 1986, 1997) Experiências de sucesso diretas Experiências de sucesso observadas Persuasão verbal (apoio social) Estados físicos e emocionais Autoeficácia Autoeficácia
  • 12. Consequências da autoeficácia Escolhas e esforço Bem-estar emocional Persistência face aos obstáculos Qualidade do desempenho Autoeficácia Autoeficácia
  • 13. “Se eu fizer isto, o que poderá acontecer?” “As expetativas de resultado dizem respeito às consequências antecipadas face a esforços comportamentais” (Lent, Hackett & Brown, 1999, p.300) Expetativas de resultado
  • 14. Positivas  servem como incentivos Negativas  atuam como desencorajadoras de determinado comportamento Antecipação de resultados: Físicos (experiências sensoriais de prazer ou de desconforto físico) Sociais (aprovação, reconhecimento) Autoavaliativos (auto-satisfação, orgulho) Tipos de expetativas de resultado (Bandura,1986;1997)
  • 15. Fontes de expetativas de resultados Os indivíduos antecipam a probabilidade de obtenção de determinados resultados… “recordando os resultados obtidos em acções passadas (por exemplo, o estudo permitiu ter boas notas e sentimentos de auto-aprovação); observando as consequências experienciadas por outros (modelagem/modelação); tendo em conta a opinião de terceiros face às contingências de reforço” (Lent, Brown & Hackett, 1994, p.102)
  • 16. Determinação do indivíduo para se envolver numa dada atividade ou para alcançar um resultado futuro (ex. terminar o curso, obter um emprego) (Lent, Hackett & Brown, 1999; 2004) Objetivo - definição Objetivos como fonte de agência pessoal  os objetivos ajudam a regular o dispêndio de energia, a promover a persistência na tarefa, e a dirigir a atenção da pessoa para os resultados e para os aspetos importantes do seu comportamento
  • 17. Objetivos mais determinantes/motivadores do comportamento - características - percebidos como desafiadores mas possíveis de alcançar - claros e específicos - subdivididos em metas - temporalmente próximos das ações que se pretende desenvolver - suscetíveis de controlo voluntário - estabelecidos publicamente - mantidos com um forte compromisso (Bandura, 1986; Lent, Hackett & Brown, 2004)
  • 18. Transição da formação para o trabalho como processo Percurso académico (curso) Procura de trabalho remunerado Adaptação ao trabalho Necessidades de Orientação no Ensino Superior Vieira (2012, 2018)
  • 20. Fases/momentos de intervenção À entrada no ensino superior (transição/adaptação) Durante a frequência do ensino superior (desenvolvimento) À saída do ensino superior (transição/adaptação) Após o ensino superior (transições/escolhas) Necessidades de Orientação no Ensino Superior
  • 21. Quais são as tarefas e os desafios com que o estudante se confronta na entrada no ensino superior? Necessidades de Orientação no Ensino Superior
  • 22. Dificuldades na entrada do E. Superior Necessidades de Orientação no Ensino Superior “Carga Horária Excessiva; Carga de Trabalhos e Responsabilidade; Professores mais do que exigentes” “As aulas têm uma maior duração; Os professores são mais 'desligados' dos alunos; aos alunos da 3ºfase não lhes é explicado rigorosamente nada!” Fonte: Determinantes e Significados do Ingresso no Ensino Superior na Perspetiva dos Jovens (Vieira, 2018)
  • 23. Dificuldades na entrada do E. Superior Necessidades de Orientação no Ensino Superior “Estar longe da família; Maior dificuldade do estudo; Menor proximidade professor-aluno” “ Muito mais matéria para estudar, exige métodos de estudo; Exige muito em termos psicológicos e emocionais (em termos de gestão de tempo, lidar com todas as novas emoções)” Fonte: Determinantes e Significados do Ingresso no Ensino Superior na Perspetiva dos Jovens (Vieira, 2018)
  • 24. Dificuldades na entrada do E. Superior Necessidades de Orientação no Ensino Superior Questionário de Vivências Académicas – Versão Reduzida (QVA-r) 60 itens, escala 1 a 5 pontos e 5 dimensões (Almeida et al.,1999; 2002) n = 165 Média D. P. Interpessoal 3,7 ,58 Carreira 3,7 ,57 Institucional 3,6 ,47 Pessoal 3,5 ,64 Estudo 3,4 ,52 Maior média = Melhor adaptação
  • 25. Interpessoal Vocacional/Carreira Institucional Pessoal Estudo/Curso ß= -.25*** Nº de disciplinas sem aproveitamento final do 1º ano Necessidades de Orientação no Ensino Superior Início do 1º ano Fim do 1º ano
  • 26. Com base no que aprendemos sobre as fontes de autoeficácia, o que se pode fazer para facilitar a adaptação na entrada no ensino superior? Necessidades de Orientação no Ensino Superior
  • 27. Intervenção Vocacional junto de novos estudantes (à entrada do ES)  Guia do Estudante  Sessão de Boas-Vindas aos novos alunos  Projetos mentoria  Sessões de esclarecimento acerca das saídas profissionais dos cursos  Apoio individualizado na integração académica
  • 28. Necessidades de Orientação no Ensino Superior Quais são as tarefas e desafios com que o estudante se confronta nos anos intermédios do ensino superior?
  • 29. Necessidades de Orientação no Ensino Superior Anos intermédios Este período não é de transição O foco não será na adaptação mas sim no desempenho académico e no desenvolvimento vocacional Promover um maior conhecimento do mercado de trabalho Desenvolver as competências mais valorizadas no mercado de trabalho
  • 30. Autoeficácia na Formação Superior ~ 1 ano Índice de reprovações (IR) nas disciplinas 1º ano [varia entre 0 e 1, sendo 1 o pior resultado] Média notas no 1º ano [transf. notas Z + 5 para ter uma medida positiva comparativamente equivalente entre os diferentes cursos] Continuidade no curso Fase 1 Nov Fase 2 Out ß=.16* Autoeficácia e desempenho académico 178 estudantes do 1º ano 1ª vez ESEIG
  • 32. Quais as competências mais valorizadas? - Portugal Empregadores Diplomados Analise e resolução de problemas 1º ( 51%) 1º (53%) Criatividade e inovação 2º (47%) 2º (49%) Adaptação e flexibilidade 3º (45%) 3º (39%) Planeamento e organização 4º (40%) 4º (38%) Motivação para a excelência 5º (33%) 10º (28%) Competências técnicas da área formativa 6º (31%) 7º (32%) Relacionamento interpessoal 7º (29%) 9º (29%) Línguas estrangeiras 8º (28%) 5º (38%) Trabalho em equipe 9º (27%) 6º (33%) Tecnologias de informação e comunicação 10º (25%) 8º (31%) (781 empregadores e 6444 diplomados; Vieira & Marques, 2014)
  • 33.
  • 34. Com base no que aprendemos, o que se pode fazer para desenvolver os estudantes em fases intermédias no ensino superior? Necessidades de Orientação no Ensino Superior
  • 35.  Formação em competências transversais, soft skills (ex. relacionamento interpessoal)  Feira de Emprego  Bolsa de estágio/emprego  Consulta de psicologia/ Apoio psicopedagógico Intervenção Vocacional junto de estudantes (durante a frequência do ES)
  • 36. Necessidades de Orientação no Ensino Superior Quais são as tarefas e os desafios com que o estudante se confronta no final do ensino superior?
  • 37. Influências Individuais e Contextuais (género, origem social, área e grau de formação) Influências Individuais e Contextuais Influências Individuais e Contextuais Influências Individuais e Contextuais Experiências de Aprendizagem (exploração vocacional) Expetativa de Resultados (procura de emprego) Objetivos (investimento profissional) 1 2 3 5 4 8 Autoeficácia (procura emprego e adaptação laboral) Sucesso na transição para o trabalho Apoio Social (apoio social percebido) 6 7 Modelo sociocognitivo da transição para o trabalho (MSTT; Vieira, 2012)
  • 38. Sucesso na transição para o trabalho Conseguir emprego? Remuneração “elevada”? Outros aspetos? Satisfação com percurso académico-profissional Média conclusão curso Satisfação no trabalho Situação laboral (trabalha) Remuneração Sucesso na transição para o trabalho?
  • 39. Satisfação com percurso académico-profissional Satisfação no trabalho Autoeficácia ~ 1 ano Média conclusão curso Situação laboral (trabalha) Remuneração Objetivos Fase 1 finalistas Fase 2 diplomados resultados encontrados apenas em 1 estudo resultados encontrados em ambos os estudos Modelo sociocognitivo da transição para o trabalho (MSTT; Vieira, 2012)
  • 40. Com base no que aprendemos, o que se pode fazer para desenvolver os estudantes no final do ensino superior? Necessidades de Orientação no Ensino Superior
  • 41.  Aumentar a autoeficácia na transição trazendo testemunhos de alumni e/ou colocando-os como mentores  Bolsa de emprego  Formação em técnicas de procura de emprego Intervenção Vocacional junto de finalistas e/ou recém- diplomados (à saída do ES)
  • 42. Necessidades de Orientação no Ensino Superior Quais são as tarefas e os desafios com que o antigo estudante se confronta?
  • 43. Necessidades Orientação no Ensino Superior Conseguir uma atividade profissional remunerada Gerir transições entre emprego/desemprego Adquirir novas competências (aprendizagem ao longo da vida)
  • 44. Com base no que aprendemos, o que se pode fazer para desenvolver os antigos estudantes do ensino superior? Necessidades de Orientação no Ensino Superior
  • 45. Intervenção Vocacional junto dos antigos estudantes do Ensino Superior “Alumni” (latim) = o conjunto dos antigos estudantes de uma dada Instituição de Ensino “Alumnus” e “Alumna” = singular masculino e feminino, respetivamente “Alumnae” = feminino no plural. Plataforma inovadora em Portugal
  • 46. Intervenção Vocacional junto dos antigos estudantes do Ensino Superior Alumni Relations (Gabinete Alumni) = área de intervenção dos serviços de ensino superior vocacionada para a relação entre antigos estudantes e a Instituição Grande tradição nos EUA ou em Inglaterra Área emergente e com grande potencial nos Países de Língua Portuguesa
  • 47. Partilhar a experiência profissional em aula/seminário/conferência Receber visitas no seu local de trabalho Orientar diplomados na criação do próprio negócio (ex. contabilidade) Orientar diplomados na procura de emprego Acompanhar um/a estudante ao longo do curso Responder a dúvidas de estudantes/diplomados sobre a sua área profissional Exemplos atividades com alumni
  • 51. Estratégias gerais de intervenção vocacional no Ensino Superior • Entender as tarefas e os desafios colocados ao estudante ou antigo aluno • Fortalecer a autoeficácia face a esses desafios ou tarefas, com atividades que atuem nas fontes de AE • Promover a exploração vocacional (de si próprio e do mercado de trabalho)
  • 52. Estratégias gerais de intervenção vocacional no Ensino Superior • Ajudar a definir objetivos vocacionais (ou de carreira) de acordo com as características típicas dos objetivos mais mobilizadores da ação • Expor os estudantes a experiencias que criem expetativas de resultado positivas • Ser fonte de apoio social e ajudar à mobilização de outras fontes
  • 53. Obrigada pela atenção! Diana Aguiar Vieira dianavieira@iscap.ipp.pt Instituto Politécnico do Porto