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Emanuel
prrio vem salvar-vos"
(IS 35, 4)
adentrar-se ao mistério
pela mão de uma criança
Emanuel
“Ele próprio
vem salvar-vos"
(IS 35, 4)
Dinâmica de Advento 2012
Apresentação
Jesus Cristo é a grande porta, por onde a Salvação, entra e toca o Homem. Mas é, ao
mesmo tempo, a porta, por onde a humanidade, transcendendo-se, embrenha-se no grande
mistério do Reino de Deus, para descobrir a possibilidade da Vida em plenitude. Em Jesus
Cristo, o Deus Menino Encarnado, rompem-se os céus para que aconteça um novo início:
recomeça de modo novo o ser humano. Todo o Homem nasce do sangue e da vontade do
homem, mas a fé traz ao homem um novo nascimento: entra na origem de Jesus Cristo que
agora se torna a sua própria origem e a única meta possível.
Esta proposta de dinâmica de Advento, apresentada pelo Secretariado Diocesano da
Educação Cristã do Porto, convida-nos a entender o mistério do Natal, como a porta de
entrada da redenção no mundo. O nascimento de Jesus em Belém só fará sentido com a
sua morte em Jerusalém. Por isso quer Belém, quer a Jerusalém terrena confundem-se
com a Jerusalém celeste, porque nelas descobrimos a possibilidade da vida nova, o
cumprimento de todas as promessas de Deus. Assim, neste advento, olharemos o presépio
de Belém como deslumbre da Jerusalém Celeste, na qual todos somos chamados a
participar. Uma iluminura do séc. X, pintada por um monge da abadia de Reichenau, ajudar-
nos a compreender o mistério do Natal como evento salvífico, que só na Páscoa de Jesus,
pode encontrar o seu significado e compreensão.
Que este advento seja para as nossas comunidades paroquiais a oportunidade de,
seguindo as pistas que nos deixou o autor desta iluminura, adentrarmo-nos no mistério do
Deus encarnado, Luz e Salvação para todos os homens.
Uma Coroa de Advento diferente
A Iluminura do monge da abadia de Reichenau, apresenta o menino Deus, envolto em
panos e deitado sobre as quatro portas da cidade, que bem podem significar as grandes
portas de entrada na Jerusalém Celeste.
Para que a coroa de advento, grande símbolo da caminhada da Igreja para o Natal,
acompanhe também a nossa proposta de dinâmica de Advento, propomos que seja
construída de um modo diferente:
1. Construa-se, no material que for mais adequado a cada comunidade, (madeira,
cartão, tecido, pvc…) à semelhança da iluminura, as muralhas protetoras da
cidade fortificada.
2. Na muralha devem-se criar cinco portas: quatro com a mesma dimensão e
semelhantes umas às outras, e uma quinta, em dimensão superior a todas as
outras e que ocupará o lugar central na muralha.
3. Atrás de cada porta deve-se colocar uma vela, exceto na porta central.
4. Em cada semana, abre-se uma porta da nossa cidade fortificada e acende-se a
vela da semana. A porta maior e que ocupará o lugar central, ficará reservada
para o dia de Natal. Quando for aberta, todos poderão contemplar o Menino
Deus, a grande porta de entrada na Jerusalém Celeste.
Acompanhando a coroa de advento, uma ampliação a preto e branco da iluminura
pode ser afixada em lugar visível na Igreja. Cada vez que se abre uma das portas e se
acende a vela da semana, poderá ser colocada, ao jeito de puzzle, uma peça colorida
correspondente ao elemento da iluminura a trabalhar nessa semana. O puzzle ficará
completo no dia de Natal, com a última peça: o menino Jesus.
Lancemo-nos ao caminho: como os pastores, saiamos ao encontro do menino nascido em
Belém. Abandonemos a nossa vida sem sentido para encontrar em Jesus o cumprimento
de todas as promessas, a realização dos nossos sonhos de vida em plenitude.
2. Momento Pós Comunhão: Rezar a oração da semana
A. Intencionalidade da proposta da Dinâmica de Advento
Enquadrada no ano da fé, a dinâmica pretende oferecer aos catequizandos a possibilidade
de descobrir o Natal como um tempo que desperta para a esperança e revela o mistério de
Jesus, Filho de Deus. Na economia da salvação, é necessário partir do mistério pascal para
descobrir o sentido do Natal. Este foi o percurso de fé dos Apóstolos e dos discípulos que
acompanharam a missão de Jesus e, por Ele, foram enviados. Não é apenas a ternura de
um menino que nasce mas a inesperada autoentrega de um Deus que se dá na fragilidade
da criança!
Sendo a mistagogia uma das dimensões constitutivas da
catequese e a exposição orgânica dos conteúdos da fé uma
das suas preocupações, procurar-se-á que o catequizando
entre no mistério da encarnação a partir do mistério pascal
(centro da nossa fé). O suporte para este percurso será uma
iluminura do século X, pintada ao jeito de um ícone, por um
monge, da abadia de Reichenau. Pela imagem, através dos
códigos estéticos nela utilizados, facilmente se reconhece no
menino da “manjedoura” o “Jesus Cristo, ressuscitado, entregue no altar” como pão
eucarístico.
Para além da possibilidade de encontro com o mistério da encarnação a iluminura também
permite o desenvolvimento das competências de contemplação, de sensibilidade estética,
de silêncio, de associação… tão necessárias para equilibrar a vida “frenética e ruidosa” dos
catequizandos e das suas famílias e desenvolver as competências espirituais para que seja
possível o “encontro e a comunhão com Jesus, no Pai, pelo Espírito” (finalidade última da
catequese)!
Que esta dinâmica proporcione um tempo de beleza, de espanto e de silêncio… um oásis
onde se pressintam as nervuras do coração de Deus!
B. Uma Experiência de missão/Nova Evangelização
E se proporcionássemos às famílias a possibilidade de “adentrar-se” ao mistério do Natal
pela mão de uma criança ou de um adolescente? E se os nossos “palmo e meio”
assumissem a missão da “Nova Evangelização” na comunidade e nas famílias… neste
tempo de Advento? O Natal foca-nos a atenção na criança… para apenas lhe dar… ou dela
receber?
A “iluminura/ícone da natividade” será um instrumento precioso a colocar nas mãos dos
catequizandos, permitindo-lhes, a partir dele, surpreenderem os adultos. Assim, o trabalho
de descoberta feito na catequese será entregue aos catequizandos para estes, por sua vez,
fazerem as mesmas perguntas às respetivas famílias.
Esta dinâmica pretende, em termos educativos, criar nos catequizandos o gosto pela
missão evangelizadora da Igreja. Os mais novos, motivados pelos catequistas, têm a
capacidade de serem, no seio familiar, motores de uma experiência de fé para os adultos.
Este desafio proporciona ao catequista a possibilidade de concretizar uma das tarefas da
catequese: “educar para a missão”.
C. Tempos/Espaços de vivência da Dinâmica de Advento
O itinerário destinar-se-á aos grupos de catequese, às famílias e à comunidade paroquial.
Para cada semana é proposto:
1. Na catequese: (nos últimos 15 minutos)
1º um tempo de contemplação do ícone da Natividade;
2º um tempo de diálogo de compreensão do ícone e a partir dele do mistério da
encarnação;
3º um tempo de oração;
4º um tempo de explicação/entrega da dinâmica familiar e comunitária.
A. Em família
1.Tempo para Contemplar/Partilhar
Contemplar/meditar a iluminura. Responder às perguntas. O conjunto dos Pastores. Somos
nós que estamos nesta iluminura representados nestes pastores.
2. Tempo de Rezar
A família reza a oração da semana e acende a quarta vela da coroa de advento.
3.Tempo para Construir:
Convidar a família a fazer um atelier de artesanato familiar:.
Representar a família e todos aqueles a quem a família deseja ver entrar em Belém, “na
casa do pão”, na Jerusalém celeste.
O presépio deste ano deverá ter multidões de pessoas a quem desejaríamos ver entrar pela
Porta, Jesus, para se encontrarem com Deus.
C. Na Comunidade
1.Admonição Inicial
Ao mesmo tempo acender a IV Vela da Coroa de advento e destapar os pastores da
iluminura.
O projeto de Deus tem um rosto: jesus de Nazaré veio ao encontro dos homens para
apresentar aos prisioneiros e aos que jazem na escravidão uma proposta de vida e
liberdade. Cristo é a Porta que nos conduz ao Pai, que nos faz entrar em Belém, na casa do
Pão. Cristo é a Porta para a vida nova, a única que precisamos de atravessar para
alcançarmos a Jerusalém Celeste. (Acender a IV vela do advento e destapar os pastores).
Cristo é a meta de todo o nosso peregrinar, a realização de todos os nossos anseios.
Um sinal é dado pelos anjos aos pastores: “Encontrareis um menino recostado
numa manjedoira” Lc 2,11-12). Este sinal foi longamente meditado pelo monge
pintor que quer chamar a atenção nesta imagem para o Dom de Deus aos homens:
Deus dá-se, para que todo o homem chegue à condição divina (S. João da Cruz).
“O reino dos céus está próximo.” Mt 10,5»
in «À ciel ouvert»
Sylvie Bethmont-Gallerand et Catherine de Salaberry
3.Tempo de Rezar:
Convidar a pensar durante alguns minutos de silêncio: Que convite me faz Jesus no seu
Natal? O que espera ele de mim? Porquê?
Convidar a rezar, a conversar com Jesus sobre a Boa Notícia recebida.
«Obrigado Pai, porque enviaste os anjos
a anunciar a Boa Notícia da chegada do teu Filho.
Alguns pastores ouviram, outros não.
Quero anunciar-Te a todos aqueles
a quem eu gostava
que entrassem em Belém
(tempo de silêncio
– cada um é convidado a entregar ao Pai
todos aqueles que gostaria de ver junto do presépio)
Pai, só Tu, com Jesus podes mover o seu coração
Toca-lhes para que, neste Natal,
aceitem entrar
em belém, na casa do pão
e acolham a vida nova do Reino!»
Vem senhor Jesus, Maranatha! Amen
Este percurso de advento pode ser associado a um jogo de pistas ou a uma história policial.
Em cada semana, haverá códigos a descobrir, pistas a encontrar para desvendar o
“mistério de Deus através de Jesus, no acontecimento do Natal”.
Os códigos são os sinais que o monge escreve/pinta para ajudar a compreender o
“mistério” a fim de descobrir quem é Jesus e quem é o pai de Jesus.
Exemplo de códigos/pistas deste ícone/iluminura:
A manjedoura é um altar que serve de porta a uma cidade fortificada – significa
que Jesus está sobre o altar porque é o pão da eucaristia. O mesmo altar tem
uma porta que permite entrar na Jerusalém celeste, o lugar que Deus tem
preparado para os seus filhos. Este desenho indica que Jesus é a porta pela qual
se chega ao Pai, a Deus! O Natal condensa, assim, o mistério da encarnação, da
ressurreição, da eucaristia por onde se abrem os céus e o homem é levado à
Jerusalém celeste.
Material a preparar:
imprimir ou projetar a imagem colorida (terá de estar presente em todas as
catequeses);
entregar a cada membro da comunidade e a cada catequizando uma imagem
sem cor - esta deverá ser trazida cada semana e será pintada ao longo do tempo
de advento;
na última semana de advento, entregar uma cópia do ícone do tamanho de um
postal sem os pastores. Este será o postal que cada catequizando oferecerá às
pessoas que desejar, a uma ou mais.
Os pastores serão substituídos pelo desenho ou pelo nome das pessoas a quem
o catequizando quer ver entrar na “cidade de Deus” (presépio).
2. Na família:
1º tempo para ouvirem e responderem às perguntas dos catequizandos;
2º tempo para uma breve oração em família e acender a vela da coroa de advento
3º tempo para construírem o presépio a partir do modelo da iluminura.
3. Na comunidade:
1º tempo para uma admonição inicial;
2º tempo para acender a coroa de advento
3º tempo para a comunidade paroquial construir o presépio a partir da iluminura
4º tempo para uma oração no Momento de Pós-Comunhão
D. Construção do presépio na família e na comunidade
À semelhança da iluminura/ícone da natividade, que representa o estábulo como a cidade
fortificada onde mora Deus, a Nova Jerusalém, cada família (e a própria comunidade) é
convidada a recriar um lugar da sua casa, cidade ou aldeia onde desejam que nasça o
“Emanuel” (Deus connosco).
A cidade será fortificada, terá as muralhas que recordam a proteção de Deus e terá uma
porta… será sobre essa porta, em forma de altar, que será colocado o “menino Deus” na
noite de Natal (ver a iluminura). Ele é a porta que nos faz entrar na cidade de Deus, que
nos permite entrar no coração do Pai.
O colocar o menino sobre a “porta/altar” fará a ligação entre o natal e a eucaristia. Jesus é o
pão que se dá todos os dias!
Os pastores, representarão todas as pessoas a quem a família ou a comunidade desejam
ver entrar nessa “cidade onde habita Deus”.
Será interessante reparar que: alguns pastores têm os dois pés dentro do ícone, porque
ouviram e responderam à boa notícia dos Anjos; todavia, outros têm um pé de fora, para
simbolizar que ainda não escutaram, ainda não entraram… Surge a pergunta: que podemos
fazer para que eles escutem e respondam à Boa Notícia do anjo? O que fazer para que
aceitem o convite de entrar na “cidade onde habita Deus”?
2.Tempo para contemplar e partilhar:
Convidar os catequizandos a olharem atentamente o ícone, sobretudo para a parte dos
pastores. O grupo tentará descobrir os códigos utilizados pelo monge e o que ele nos quis
transmitir do mistério de Jesus.
Pistas/códigos a descobrir:
a) Como estão vestidos os pastores? Maria? José? Porquê? (o vestuário
da época representam cada um de nós)
b) Para onde vão os pastores? (Olhem para os pés) O que quer dizer o
monge com esta imagem? (Apenas um escutou e ficou a pensar. Vê-se no sinal da
mão por debaixo do queixo! Apenas este foi ver o menino)
c) Todos compreenderam a mensagem dos anjos?
d) Qual é o sinal dado pelos anjos: um rei, um homem poderoso?
e) O que vos toca?
Indicações para os catequistas:
«Na parte inferior do ícone/iluminura vêm-se os pastores muito atentos. Estão
vestidos ao estilo do século X (da época em que foi pintada a iluminura),
ccontrariamente a Maria e José que vestem com o estilo da palestina. O
vestuário dos pastores recorda a atualidade da mensagem e apresenta-a
como notícia para os homens de hoje.
Os pés dos pastores revelam a sua resposta ao convite do anjo. Os pés de
alguns saem da imagem o que indica que não irão ver o menino, outros estão
voltados para a Jerusalém celeste indicando que responderam ao convite.
Diante deles, nove ovelhas, delicadamente reunidas, pastam ou levantam a
cabeça em direção à torre nomeada: turris gregis, a torre do rebanho (cf. Mi
4,8) da qual a porta está aberta.
IV Domingo de
Advento
Deus dá-se
ao homem para este
ser levado a Deus
A. Na catequese:
Projetar, mostrar ou entregar a cada catequizando o ícone/iluminura da Natividade.
1.Tempo para Ler:
Convidar os catequizandos a escutar a escutarem o texto bíblico da seguinte forma :
a) Olharem/contemplarem os anjos
b) Compararem os dados do texto bíblico e do ícone;
c) Pensarem em perguntas para fazer ao catequista.
«Quando os anjos se afastaram deles em direção ao Céu, os pastores disseram uns
aos outros: «Vamos a Belém ver o que aconteceu e que o Senhor nos deu a
conhecer.» Foram apressadamente e encontraram Maria, José e o menino deitado na
manjedoura. Depois de terem visto, começaram a divulgar o que lhes tinham dito a
respeito daquele menino. Todos os que ouviram se admiravam do que lhes diziam os
pastores. Quanto a Maria, conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu
coração. E os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que
tinham visto e ouvido, conforme lhes fora anunciado.» Lc 2,15-20
1ª semana
Criar a cabana do presépio que será este ano, como na iluminura, a casa, a aldeia ou
cidade onde moramos, onde experimentamos que aí “habita Jesus” , a vida onde
experimentamos que somos filhos de Deus. Esse será o lugar do anúncio da “Boa Notícia
do anjo”. O presépio terá umas muralhas, porque para nele entrar ter-se-á de passar pela
porta “por Jesus”.
2ª semana
Criar as figuras de Jesus, Maria e José parecidos com as da imagem. O menino estará
colocado sobre um altar e esse mesmo altar será a porta por onde se entra na
cidade/casa/presépio.
3º semana
Construir anjos com frases bíblicas escritas nos pergaminhos que seguram.
4ª semana
Cada pessoa, cada família da comunidade poderá entregar à equipa que preparará esta
parte do presépio, uma pequena foto de todos aqueles que deseja ver entrar em Belém, na
casa do Pão, na Jerusalém celeste.
Em vez dos pastores, neste ano da fé, teremos em Belém uma multidões de pessoas a
quem desejaríamos ver entrar pela Porta/Jesus para se encontrarem com Deus.
Toda a comunidade poderá ver-se aí representada!
I Domingo de
Advento
Deus rasga os céus
para nos fazer entrar na
Jerusalém Celeste
A. Na catequese:
Projetar, mostrar ou entregar a cada catequizando o ícone/iluminura da Natividade.
1.Introdução à Iluminura:
Um monge, na idade média, lia um livro por ano. A sua leitura era destinada à memorização
e à interiorização. … É desta leitura lenta, rezada, meditada, amada, feita vida, que um
monge, que viveu no século X pintou, a iluminura da Natividade…
Ele não quis pintar apenas os acontecimentos que S. Lucas descreve no Evangelho, mas o
que quis dizer S. Lucas ao escrever daquela forma o nascimento de Jesus. Não nos
podemos esquecer que os textos relativos ao nascimento de Jesus foram escritos muitos
anos após a Sua ressurreição.
Esta iluminura é uma catequese que nos mostra que o mistério do Natal está,
profundamente, ligado ao mistério da morte e ressurreição de Jesus. Toca a descobrir…
todos os códigos que o monge utiliza para nos anunciar a “Boa Notícia” de Jesus.
O tempo de advento será o momento especial para descobrir a iluminura (a iluminura é uma
imagem que descreve acontecimentos bíblicos)!
2. Tempo de Rezar
A família reza a oração da semana e acende a terceira vela da coroa de advento.
3.Tempo para Construir:
Convidar a família a fazer um atelier de artesanato familiar:
Construir anjos com frases bíblicas escritas nos pergaminhos que seguram.
C.Na Comunidade
1.Admonição Inicial
Ao mesmo tempo acender a III Vela da Coroa de advento e destapar os anjos da iluminura.
Deus dá-se no anúncio do Reino! No mistério do menino envolto em panos, abre-se para
nós um mundo novo de vida em plenitude. Rasgam-se os Céus e abrem-se os nossos
olhos para contemplar o Reino de Deus. (acende-se a III vela da Coroa de Advento e destapam-
se os anjos da iluminura) Um reino luminoso, um imenso clarão, capaz de encher de
significado a vida dos homens, capaz de revestir de divindade a miséria humana. O
nascimento de Jesus em Belém ensinar-nos-á que o Reino de Deus está já entre os
homens. Sejamos capazes de transformar o chão que pisamos num pedaço de Céu.
Juntemo-nos à multidão do exército celeste para cantar glórias a Deus. Acolhamos a vida
nova do Reino.
2. Momento Pós Comunhão: Rezar a oração da semana
3.Tempo de Rezar:
Convidar a pensar durante alguns minutos de silêncio: Que sinal deram os anjos? (Um rei?
Um homem poderoso? Não! Uma criança. Esse era o sinal de Deus.)
« Obrigado Pai, porque nos deste Jesus teu Filho
um menino entre os meninos pobres e frágeis
mas um filho muito amado!
Um filho luminoso capaz de encher a todos de luz!
Um Deus entre os últimos mas todo-poderoso no Amor!
Um Deus reconhecido
pelos pastores, pelos últimos, pelos mal amados,
os que nada valem para o mundo
mas que possuem olhos de crianças,
capazes de verem os teus sinais!
Também eu Jesus quero estar atento
para descobrir os teus sinais
te descobrir na eucaristia,
nos que me rodeiam e dentro de mim,
e… deixar-me amar por ti!»
Vem senhor Jesus, Maranatha! Amen
A. Em família
1.Tempo para Contemplar/Partilhar
Contemplar/meditar a iluminura. O conjunto dos anjos. Um conjunto de novos elementos na
iluminura.
2.Tempo para Ler:
Convidar os catequizandos a escutarem o texto bíblico da seguinte forma :
a. Olharem/contemplarem a parte superior do ícone(só essa parte- as
outras serão trabalhadas nos próximos encontros);
b. Compararem os dados do texto bíblico e do ícone;
c. Pensarem em perguntas para fazer ao catequista.
«Por aqueles dias, saiu um édito da parte de César Augusto para ser
recenseada toda a terra. Este recenseamento foi o primeiro que se fez, sendo
Quirino governador da Síria. Todos iam recensear-se, cada qual à sua própria
cidade. Também José, deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à
Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e linhagem de
David, a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que se encontrava
grávida. E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar
à luz e teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa
manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria.» Lc 2, 1-7
3.Tempo para contemplar e partilhar:
Convidar os catequizandos a olharem atentamente a imagem, pedir que a
descrevam e façam perguntas ao catequista comparando o texto e a
iluminura/ícone.
Recordar que cada imagem tem o seu segredo, pois o monge pintou-a com
“códigos”, “pistas”, e deu “chaves” para serem descobertas e compreendidas.
Naquele tempo, ao pintar, isto é, ao escrever um ícone, o monge revelava algo de
Deus em cada detalhe. O grupo procurará descobrir o olhar do monge sobre o
mistério de Deus, de Jesus!
O que nos diz o monge sobre o Natal, sobre Jesus, sobre o mistério de Deus?
Quais os seus códigos/pistas?
Pistas/códigos a descobrir:
a. Como é representado o presépio? Porquê?
b. Como se entra em Belém? Porquê?
c. Porque é que o presépio está representado em cima da imagem?
d. Qual é esta cidade fortificada?
e. O que se vê nela? O que significa?
f. É Jesus que vai descer ou são os homens vão subir com Jesus?
g. O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu sobre o mistério
de Deus, sobre Jesus?
h. …
Indicações para os catequistas:
“Ah! Se rasgasses os céus e se descesses!” Eis que enfim seria escutada a
ardente súplica de Isaías, e que continua a fazer a igreja no tempo do
advento. Ao situar Belém, o pintor quis revelar o mistério dos céus abertos
aos homens, por Jesus, em que os homens são chamados a tornarem-se
filhos de Deus. Se o altar é uma porta, é porque a única entrada possível para
esta cidade se faz com Jesus Cristo, no dom da nossa vida: “oferecei-vos, vós
mesmos, como hóstia viva.” Rm 12,1. A entrada para esta porta é, então, a
passagem da Páscoa que introduz na Jerusalém celeste. A intuição feliz do
monge foi de colocar Belém nos céus como figura anunciadora da Jerusalém
celeste “morada entre os homens”. Esta cidade pode, assim, adornar-se de
muralhas protetoras e de uma bela basílica que reúne a Igreja- arca de Noé,
sobre a figura do boi e do burro, todos os homens, nómadas ou sedentários,
puros ou impuros, pagãos ou judeus.»
in «À ciel ouvert»
Sylvie Bethmont-Gallerand et Catherine de Salaberry
2.Tempo para contemplar e partilhar:
Convidar os catequizandos a olharem atentamente o ícone, sobretudo para a parte dos
anjos. O grupo tentará descobrir os códigos utilizados pelo monge e o que ele nos quis
transmitir do mistério de Jesus.
Pistas/códigos a descobrir:
a. Em que lugar do ícone/iluminura estão desenhados os anjos? Porquê?
(é o anuncio da Notícia vinda de Deus)
b. O que significa o gesto da mão direita do primeiro anjo?
c. O que traz ele na mão esquerda? Porquê?
d. A quem anunciam o nascimento do “filho de Rei”?
e. Como eram considerados os pastores no tempo de Jesus?
f. Qual é o sinal que indica a maravilha de Deus?
g. O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu sobre o mistério
de Deus, sobre Jesus?
h. …
Indicações para os catequistas:
Entre a Belém celeste e os pastores surgem os anjos anunciando a grande
alegria: “hoje, nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor”. O gesto da
mão direita, do primeiro anjo, indica e confirma que ele fala em nome de Deus. Na
mão esquerda segura um selo que atesta, segundo o uso da corte imperial, o
nascimento de um novo príncipe. Este disco evoca também o mundo sobre o qual
Ele vai reinar.
in «À ciel ouvert»
Sylvie Bethmont-Gallerand et Catherine de Salaberry
III Domingo de
Advento
Deus dá-se
no anúncio do Reino
A. Na catequese:
Projetar, mostrar ou entregar a cada catequizando o ícone/iluminura da Natividade.
1.Tempo para Ler:
Convidar os catequizandos a escutar a escutarem o texto bíblico da seguinte forma :
a) Olharem/contemplarem a parte central do ícone/iluminura: os anjos;
b) Compararem os dados do texto bíblico e do ícone;
c) Pensarem em perguntas para fazer ao catequista.
« Na mesma região encontravam-se uns pastores que pernoitavam nos campos,
guardando os seus rebanhos durante a noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes, e a
glória do Senhor refulgiu em volta deles; e tiveram muito medo. O anjo disse-lhes:
«Não temais, pois anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo:
Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor. Isto vos
servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e deitado numa
manjedoura.» De repente, juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste,
louvando a Deus e dizendo: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do
seu agrado.» Lc 2,8-14
4.Tempo de Rezar:
Convidar a pensar durante alguns minutos de silêncio: Que convite me faz Jesus
no seu Natal? Onde quer Ele que eu entre? Porquê?
Convidar a rezar, a conversar com Jesus sobre a Boa Notícia recebida, a
agradecer-lhe: Jesus é a porta que me faz entrar na “cidade de Deus” para eu ser
Filho de Deus, como Ele!
«Obrigado Jesus, porque me tomas pela mão,
Abres o céu para me fazeres filho de Deus
e me fazes entrar no coração do Pai.
Obrigado porque nessa cidade de Deus,
na “Jerusalém Celeste” Tu, Jesus, és o pão,
o pão que faz viver, que protege do medo e do mal!
Ajuda-me a compreender este mistério
e a amar o meu Pai e todos os irmãos
que contigo entraram na Jerusalém celeste!»
Vem senhor Jesus, Maranatha! Amen
B. Em família
1. Tempo para Contemplar/Partilhar
As famílias, motivadas pelos catequizandos, dedicarão um tempo semanal para
contemplar a iluminura e responder às perguntas presentes na folha da semana (as
mesmas que foram trabalhadas na catequese.
O catequista motivará os catequizandos a criarem espanto e admiração nas famílias, e
a ajudarem estas a conhecerem melhor Jesus. Deverá apresentar-se a dinâmica em
jeito de pedido de colaboração, em nome da Igreja, para que os catequizandos tenham
a consciência de participarem na missão evangelizadora da comunidade.
2. Tempo de Rezar
A família reza a oração da semana e acende a primeira vela da coroa de advento.
3.Tempo para Construir:
Convidar a família a fazer um atelier de artesanato familiar:
Criar a cabana do presépio que será, este ano, como no ícone, a casa, a aldeia ou cidade
onde queremos que seja o “lugar onde habita Jesus” a Jerusalém celeste onde, em família,
nos sentimos filhos de Deus.
C. Na Comunidade
1.Admonição Inicial
Ao mesmo tempo acender a I Vela da Coroa de Advento e destapar a parte de cima da
iluminura.
Com uma garganta convicta e uma voz esperançada, Isaías grita e proclama: “Emanuel,
Ele próprio vem salvar-vos”. Uma iluminura do século X, pintada ao jeito de um ícone, por
um monge, da abadia de Reichenau, ajudar-nos-á a perceber que só pela morte e
ressurreição de Jesus havemos de compreender o mistério do Natal.
Com o Natal de Jesus, Deus rasga os céus para nos fazer entrar na Jerusalém Celeste.
Jesus é a Porta da Fé que nos introduz na vida nova, na alegria em plenitude e na
felicidade eterna. (Destapa-se a parte de cima da iluminura e acende-se a primeira velada coroa do
advento). Neste Ano da Fé, agarremos a mão de Jesus que nos quer fazer entrar no coração
do Pai. O Mistério do Céu foi aberto aos homens. Revistamo-nos de alegria e coragem para
nele entrarmos!
2. Momento Pós Comunhão: Rezar a oração da semana
C. Na Comunidade
1.Admonição Inicial
Ao mesmo tempo acender a II Vela da Coroa de Advento e destapar Jesus, Maria e José
da iluminura.
Na noite escura da pobreza humana, no desespero de uma dor inconsolável e na angústia
da incerteza, Jesus vem para os homens. Na fragilidade de uma criança chegará para
todos nós a Salvação. (Acender a segunda vela da coroa de Advento e destapar Jesus, José e
Maria). Deus dá-se, criança envolvida num lençol, para nos libertar da morte. Deus dá-se
deitado numa manjedoura como Pão Eucarístico. A manjedoura é também o altar em que
Jesus se dá em alimento. O Menino Deus é o Pão da Vida. Tão frágil, mas mesmo tempo o
único capaz de saciar a fome da humanidade: fome de perdão, fome de liberdade, fome de
amor e verdade! Neste tempo de Advento, aprendamos a saborear, cada vez melhor, o Pão
do Céu na eucaristia.
2. Momento Pós Comunhão: Rezar a oração da semana
« Obrigado Jesus, porque o Pai Te levantou da morte,
Te ressuscitou para nos levar para junto dEle.
Obrigado Jesus porque todos os dias é Natal
porque, todos os dias, Te dás sobre o altar no pão
e sacias a fome de Deus e a fome de Amor
a fome de liberdade e a fome de perdão
a fome de verdade e a fome de amizade.
Ajuda-me a saborear, cada vez melhor,
o Pão do Céu na Eucaristia!»
Vem senhor Jesus, Maranatha! Amen
B. Em família
1.Tempo para Contemplar/Partilhar
Contemplar/meditar a iluminura. Jesus, Maria e José. Um conjunto de novos elementos na
iluminura.
2. Tempo de Rezar
A família reza a oração da semana e acende a segunda vela da coroa de advento.
3.Tempo para Construir:
Convidar a família a fazer um atelier de artesanato familiar:
Criar Jesus, Maria e José parecidos com as figuras da imagem. O menino estará colocado
sobre um altar e esse mesmo altar será a porta por onde se entra na cidade/presépio.
II Domingo de
Advento
Deus dá-se
deitado numa manjedoura
como Pão Eucarístico
A. Na catequese:
Projetar, mostrar ou entregar a cada catequizando o ícone/iluminura da Natividade.
1.Tempo para Ler:
Convidar os catequizandos a escutar a escutarem o texto bíblico da seguinte forma :
a) Olharem/contemplarem Jesus, Maria e José.
b) Compararem os dados do texto bíblico e do ícone;
c) Pensarem em perguntas para fazer ao catequista.
«E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e
teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa
manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria.» Lc 2,6-7
2.Tempo para contemplar e partilhar:
Convidar os catequizandos a olharem atentamente para Jesus, Maria e José assim como
para o lugar onde se encontra recostado Jesus.
O grupo tentará descobrir os códigos utilizados pelo monge e o que ele nos quis transmitir
do mistério de Jesus.
Pistas/códigos a descobrir:
a) Onde está deitado Jesus? Onde se coloca o pão na eucaristia? O que nos faz
lembrar esta imagem?
b) Porque será que Jesus não está representado como um bebé? O que lhe
acontecerá quando for grande?
c) Como está vestido? O que faz lembrar? Porquê? (morto e colocado no
sepulcro- e depois ressuscita)
d) O que significa a palavra Belém em hebraico?
e) O que nos diz este altar? (Jesus dá-se todos os dias no altar da eucaristia.
Aí o recebemos como pão – Por isso: é Natal todos os dias no altar da
eucaristia)
f) O que é que liga a imagem do Natal à Páscoa?
g) O que faz Maria?
h) O que faz José?
i) O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu sobre o mistério de
Deus, sobre Jesus?
j) O que vamos celebrar no Natal?
Indicações para os catequistas:
“Cristo é o primeiro nascido de todas as criaturas... Ele é o primogénito de entre
os mortos (quer dizer, o primeiro ressuscitado).” Col 1,15-18); “ Eu vi descer do
céu a nova Jerusalém... a morada de Deus entre os homens.” (Ap 21,3); “De ti
Belém saíra um chefe, que será o pastor de Israel.” Mt 2,6
Jesus é representado deitado num sarcófago, túmulo antigo - que serviu de altar
nas primeiras igrejas. Ao representar assim Jesus deitado, o autor anuncia a
paixão e o dom da sua vida na eucaristia. A cabeça levantada de Jesus anuncia o
“levantar” da ressurreição. A dimensão pascal e a dimensão eucarística estão
intimamente ligadas nesta imagem. Se Jesus está deitado numa “manjedoura” e
Lucas retoma trés vezes estes termos no capítulo 2 são para mostrar que ele se
dá em alimento, Ele é o “pão da vida” que desceu do céu. E Belém em hebraico
significa: casa do pão. Se a manjedoura é um altar nesta imagem, é porque Jesus
continua a oferecer-se quotidianamente no pão da Eucaristia. Maria dá e
apresenta ao mundo o filho “primeiro nascido de todas as criaturas, e primeiro
nascido de entre os mortos” (Col 1,15-18) cujo rosto não é o de uma criança, mas
a do “servo” (Is 53) que dá a sua vida. José, muito atento, assume a
responsabilidade de pai que alimenta ( a mão posada sobre o altar). No
evangeliário, na imagem da descida ao túmulo, José presidirá ao seu nascimento
para o céu! Deus dá-se, criança envolvida num lençol, para nos libertar da
morte.» Que os homens respondam à ardente súplica de Deus (Is 1,3) e
reconheçam, enfim, que a manjedoura do seu Mestre é a mesa da eucaristia.»
in «À ciel ouvert»
Sylvie Bethmont-Gallerand et Catherine de Salaberry
3.Tempo de Rezar:
Convidar a pensar durante alguns minutos de silêncio: Que convite me faz Jesus no seu
Natal? Onde posso receber o Pão do Céu? Porquê?
Convidar a rezar, a conversar com Jesus sobre a Boa Notícia recebida, a agradecer-lhe:
Jesus salva-me da morte, abre para mim o céu e dá-me o pão da eucaristia!
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Emanuel
"Ele próprio vem salvar-vos"
Is 35,4
adentrar-se ao mistério pela mão de uma criança
E se iniciássemos este itinerário de Natal escutando alguém que nos conta uma história, partilha uma
inquietação e lança um desafio? Ora, aqui vai:
«Lê-se em As portas da floresta, de Elie Wiesel, que quando o grande Rabbi Israel Baal Shem-Tov via a desgraça a
ameaçar os judeus, costumava dirigir-se a um determinado lugar na floresta para meditar. Quando lá chegava,
acendia uma luz e dizia uma oração apropriada; o milagre realizava-se e a desgraça afastava-se. Mais tarde, quando
a desgraça voltava a ameaçar, o seu célebre discípulo, Magid de Mezeritch, dirigia-se para o mesmo lugar, na
floresta, e dizia: «Senhor do universo, escuta! Não sei acender a luz, mas ainda sou capaz de dizer a oração». E o
milagre realizava-se outra vez. Mais tarde ainda, Rabbi Moshe-Leib de Sassov, para salvar uma vez mais o seu povo,
dirigia-se para a floresta e dizia: «Não sei acender a luz, não sei a oração, mas sei o lugar e isto será suficiente».
Era suficiente, e o milagre voltava a realizar-se. Aconteceu depois vir a desgraça sobre Rabbi Israel de Rizhin. Este
sentou-se na sua cadeira de braços, pôs a cabeça entre as mãos, e falou a Deus: «Já nem sequer sei encontrar o
lugar na floresta. Tudo o que posso fazer é contar a história, e isto deve ser suficiente». E era suficiente.
A história de Elie Wiesel falava da realização fácil de um milagre que tinha a ver apenas com saber um lugar,
acender uma luz, dizer uma oração. Mas falava também de como, pouco a pouco, de geração em geração, se foi
perdendo sucessivamente a ciência de acender a luz, de dizer a oração, de saber o lugar, tendo ficado apenas a
história que se contava. E o certo é que bastava contar a história para que o milagre se repetisse.
A história de Elie Wiesel pode aplicar-se ao Natal que já bate à nossa porta. Todos fazemos uma festa em nossa
casa, montamos um presépio ou colocamos uma árvore iluminada à janela ou no jardim, fazemos muitas compras,
gastamos muito dinheiro, oferecemos e recebemos muitas prendas, e por toda a parte há mais música e luz. Mas, se
já não sabíamos o lugar, nem acender a luz, nem dizer a oração, parece-me agora que uma parte significativa desta
geração também já nem sequer sabe a história ou rapidamente a começa a esquecer.
Estaremos perante um grande empobrecimento cultural e espiritual se amanhã as crianças começarem a pensar que
o Natal é só compras e prendas, e já nada souberem do menino nascido em Belém há 2000 anos e que veio realizar a
maior revolução de que há memória no coração da humanidade. Se nós já não sabemos contar a história, haverá
com certeza cada vez mais só compras, prendas, doces e sorrisos, e pais-natais nos hipermercados, mas o milagre
não acontecerá. E Natal sem milagre, que Natal é?
Pais e mães, não vos limiteis a comprar, comprar, comprar. Contai a verdadeira história do Natal aos vossos filhos,
para que haja milagre em vossas casas. Em vós e neles. Vereis que é tão fácil e muito mais bonito.
É outra vez Natal é outra vez a hora
De salvar o que resta do tesoiro
Que Deus depositou há dois mil anos
No coração dum menino imorredoiro.
Apressa-te menino e cresce devagar
Das tuas mãos pequenas e abertas
O testemunho do amor há-de passar
Às nossas velhas mãos que tu apertas.»
D. António Couto
in www.mesadepalavras.com
Nota: Este texto poderá servir de motivação para introduzir as famílias na dinâmica… voltar às raízes!
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Será que é possível provocar milagres no caminho do Advento e despertar para o mistério do Natal? E se os
milagres desabrochassem nas mãos das crianças e tocassem o coração dos adultos? E se, como na história de
Elie Wiesel, voltássemos em família ao lugar, acendêssemos a vela e escutássemos a Boa Notícia do anjo?
Caríssimo catequista, que pretende este itinerário de advento?
a- Qual a intencionalidade da proposta da dinâmica de Advento?
Enquadrada no ano da fé, a dinâmica pretende oferecer aos catequizandos a possibilidade de descobrir o Natal
como um tempo que desperta para a esperança e revela o mistério de Jesus, Filho de Deus. Na economia da
salvação, é necessário partir do mistério pascal para descobrir o sentido do Natal. Este foi o percurso de fé dos
Apóstolos e dos discípulos que acompanharam a missão de Jesus e, por Ele, foram enviados. Não é apenas a
ternura de um menino que nasce mas a inesperada autoentrega de um Deus que se dá na fragilidade da criança!
Sendo a mistagogia uma das dimensões constitutivas da catequese e a exposição orgânica dos conteúdos da fé
uma das suas preocupações, procurar-se-á que o catequizando entre no mistério da encarnação a partir do
mistério pascal (centro da nossa fé). O suporte para este percurso será uma iluminura do século X, pintada ao
jeito de um ícone, por um monge, da abadia de Reichenau. Pela imagem, através dos códigos estéticos nela
utilizados, facilmente se reconhece no menino da “manjedoura” o “Jesus Cristo, ressuscitado, entregue no
altar” como pão eucarístico.
Desafiamos o catequista a deixar-se surpreender!
Para além da possibilidade de encontro com o mistério da encarnação a iluminura também permite o
desenvolvimento das competências de contemplação, de sensibilidade estética, de silêncio, de associação… tão
necessárias para equilibrar a vida “frenética e ruidosa” dos catequizandos e das suas famílias e desenvolver as
competências espirituais para que seja possível o “encontro e a comunhão com Jesus, no Pai, pelo Espírito”
(finalidade última da catequese)!
Que esta dinâmica proporcione um tempo de beleza, de espanto e de silêncio… um oásis onde se pressintam as
nervuras do coração de Deus!
b- Uma Experiência de missão/Nova Evangelização na família e na comunidade: anunciar Jesus, o filho que
nos revela o Pai.
E se proporcionássemos às famílias a possibilidade de “adentrar-se” ao mistério do Natal pela mão de
uma criança ou de um adolescente? E se os nossos “palmo e meio” assumissem a missão da “Nova
Evangelização” na comunidade e nas famílias… neste tempo de Advento? O Natal foca-nos a atenção na criança…
para apenas lhe dar… ou dela receber?
A “iluminura/ícone da natividade” será um instrumento precioso a colocar nas mãos dos catequizandos,
permitindo-lhes, a partir dele, surpreenderem os adultos. Assim, o trabalho de descoberta feito na catequese
será entregue aos catequizandos para estes, por sua vez, fazerem as mesmas perguntas às respetivas famílias e
comunidade.
Esta dinâmica pretende, em termos educativos, criar nos catequizandos o gosto pela missão evangelizadora da
Igreja. Os mais novos, motivados pelos catequistas, têm a capacidade de serem, no seio familiar, motores de
uma experiência de fé para os adultos.
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Este desafio proporciona ao catequista a possibilidade de concretizar uma das tarefas da catequese: “educar
para a missão”.
c- Porquê utilizar uma iluminura do século X?
O ícone permitirá:
Descobrir a forma como os monges viviam, liam, contemplavam e reescreviam a palavra, pintando-a
(para deles aprenderem o jeito);
Acompanhar a descoberta do Natal à luz do mistério pascal. Sendo a Páscoa o acontecimento central da
fé cristã, o Natal só tem sentido lido à luz da ressurreição;
Desenvolver competências de: escuta, silêncio, contemplação, oração, interpretação iconográfica e
bíblica;
Surpreender os adultos pelas perguntas dos mais novos…
d- Como construir o presépio nas famílias e na comunidade?
À semelhança da iluminura/ícone da natividade, que representa o estábulo como a cidade fortificada onde mora
Deus, a Nova Jerusalém, cada família (e a própria comunidade) é convidada a recriar um lugar da sua casa,
cidade ou aldeia onde desejam que nasça o “Emanuel” (Deus connosco).
A cidade será fortificada, terá as muralhas que recordam a proteção de Deus e terá uma porta… será sobre essa
porta, em forma de altar, que será colocado o “menino Deus” na noite de Natal (ver a iluminura). Ele é a porta
que nos faz entrar na cidade de Deus, que nos permite entrar no coração do Pai.
O colocar o menino sobre a “porta/altar” fará a ligação entre o natal e a eucaristia. Jesus é o pão que se dá
todos os dias!
Os pastores, representarão todas as pessoas a quem a família ou a comunidade desejam ver entrar nessa “cidade
onde habita Deus”.
Será interessante reparar que: alguns pastores têm os dois pés dentro do ícone, porque ouviram e responderam à
boa notícia dos Anjos; todavia, outros têm um pé de fora, para simbolizar que ainda não escutaram, ainda não
entraram… Surge a pergunta: que podemos fazer para que eles escutem e respondam à Boa Notícia do anjo? O
que fazer para que aceitem o convite de entrar na “cidade onde habita Deus”?
c- Quando fazer?
Propõe-se que se realize a dinâmica nos últimos quinze minutos do encontro de catequese.
d- Como fazer?
O itinerário destinar-se-á aos grupos de catequese, às famílias e à comunidade. Para cada semana é proposto:
Na catequese: (nos últimos 15 minutos)
1º um tempo de contemplação do ícone da Natividade;
2º um tempo de diálogo de compreensão do ícone e a partir dele do mistério da encarnação;
3º um tempo de oração;
4º um tempo de explicação/entrega da dinâmica familiar e comunitária.
Na família:
1º tempo para ouvirem e responderem às perguntas dos catequizandos;
2º tempo para uma breve oração em família;
3º tempo para construirem progressivamente o presépio a partir do modelo da iluminura.
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Na comunidade:
1º tempo para os catequizandos colocarem as questões sobre a iluminura à comunidade;
2º tempo para os catequizandos recolherem os donativos para a partilha;
3º tempo para os catequizandos e suas famílias recriarem o presépio paroquial.
e- Como surpreender os catequizandos?
Este percurso de advento pode ser associado a um jogo de pistas ou a uma história policial. Em cada
semana, haverá códigos a descobrir, pistas a encontrar para desvendar o “mistério de Deus através de
Jesus, no acontecimento do Natal”.
Os códigos são os sinais que o monge escreve/pinta para ajudar a compreender o “mistério” a fim de
descobrir quem é Jesus e quem é o pai de Jesus.
Exemplo de códigos/pistas deste ícone/iluminura:
A manjedoura é um altar que serve de porta a uma cidade fortificada – significa que Jesus está sobre
o altar porque é o pão da eucaristia. O mesmo altar tem uma porta que permite entrar na Jerusalém
celeste, o lugar que Deus tem preparado para os seus filhos. Este desenho indica que Jesus é a porta
pela qual se chega ao Pai, a Deus! O Natal condensa, assim, o mistério da encarnação, da
ressurreição, da eucaristia por onde se abrem os céus e o homem é levado à Jerusalém celeste.
f- Material a preparar
imprimir ou projetar a imagem colorida (terá de estar presente em todas as catequeses);
entregar a cada membro da comunidade e a cada catequizando uma imagem sem cor - esta deverá
ser trazida cada semana e será pintada ao longo do tempo de advento;
na última semana de advento, entregar uma cópia do ícone do tamanho de um postal sem os
pastores. Este será o postal que cada catequizando oferecerá às pessoas que desejar, a uma ou
mais.
Os pastores serão substituídos pelo desenho ou pelo nome das pessoas a quem o catequizando quer
ver entrar na “cidade de Deus” (presépio).
g- Para que idades?
A mesma dinâmica poderá ser desenvolvida para a infância ou para a adolescência. Dever-se-á, no entanto,
ter em conta a linguagem e cada catequista deverá adaptá-la ao seu grupo.
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h- Esquema geral da dinâmica:
Descobrir o Natal à luz do Mistério Pascal e viver uma experiência de missão em família
1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana
Leituras
Jer 33, 14-16
Salmo 24 (25)
1 Tes 3, 12 __ 4, 2
Lc 21, 25-28.34-36
Bar 5, 1-9
Salmo 125 (126)
Filip 1, 4-6.8-11
Lc 3, 1-6
Sof 3, 14-18a
Is 12, 2-3.4bcd.5-6
Filip 4, 4-7
Lc 3, 10-18
Miq 5, 1-4a
Salmo 79 (80)
Hebr 10, 5-10
Lc 1, 39-45
na catequese e na família
Anúncio
Pistas para
descobrir o
mistério
do Natal à luz do
Mistério Pascal
de Belém
à Jerusalém
celeste
da manjedoira
ao altar
da Eucaristia
da notícia dos anjos
à boa notícia para
hoje
dos pastores
aos homens e
mulheres de hoje
Deus rasga os céus
para nos fazer
entrar na
Jerusalém celeste
Deus dá-se
deitado na
manjedoura como pão
eucarístico
Deus dá-se
no anúncio do Reino
Deus dá-se ao
Homem
para este ser
levado a Deus
Atelier familiar
Fazer:
a cidade
fortificada: a casa,
a aldeia ou cidade
onde vive a família
Fazer:
manjedoura/altar
Jesus, Maria, José
Fazer:
os anjos
Fazer:
Pastores/multidão
que entrarão em
Belém
na comunidade
Acolhimento nas
celebrações
Grupos do 1ºano
saudar a
comunidade
Grupos do 2ºano
saudar a comunidade
Grupos do 3ºano
saudar a comunidade
Grupos do 4ºano
saudar a
comunidade
Momento do
envio
adentrar-se no
mistério pela
mão de uma
criança
Grupos do 3º ano
Perguntas sobre a
iluminura/ ícone
Grupos do 4º ano
Perguntas sobre a
iluminura/ ícone
Grupos do 2º ano
Perguntas sobre a
iluminura/ ícone
Grupos do 1º ano
Perguntas sobre a
iluminura/ ícone
Atelier
comunitário
Criação do
presépio
Fazer:
a cidade
fortificada: a casa,
a aldeia ou cidade
grupos do 9º e 10º
anos
com suas famílias
Fazer:
manjedoura/altar
Jesus, Maria, José
grupos do 7º e 8º anos
com suas famílias
Fazer:
manjedoura/altar
Jesus, Maria, José
grupos do 5º e 6º
anos
com suas famílias
Fazer:
manjedoura/altar
Jesus, Maria, José
coordenado pelos
4º e 3º anos
implicando todos
os grupos
Diaconia
serviço
oferecidos nos
ofertórios
Recolher os dons
de todos os grupos
de catequese
apresentá-los à
comunidade
grupos 1º e 10º ano
Recolher os dons de
todos os grupos de
catequese
apresentá-los à
comunidade
grupos 2º e 9º ano
Recolher os dons de
todos os grupos de
catequese
apresentá-los à
comunidade
grupos 3º, 5º e 8º
ano
Recolher os dons
de todos os grupos
de catequese
apresentá-los à
comunidade
grupos 4º, 6º e 7º
ano
Na comunidade - Cada semana
O que se entende por: Acolhimento nas celebrações
As crianças da catequese são convidadas a acolher as pessoas à porta da igreja com um sorriso, um bom
dia… e desejarem uma feliz celebração.
Que entre na igreja uma comunidade sorridente acolhida por crianças felizes!
Se a comunidade tiver possibilidade as crianças poderão oferecer uma frase bíblica da leitura do dia, a
todos, no momento do acolhimento.
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O que se entende por: Momento do envio: adentrar-se ao mistério pela mão de uma criança
No momento do envio da eucaristia:
As crianças que participam na catequese paroquial são convidadas a partilharem o seu percurso de
advento com a comunidade oferecendo a todos a possibilidade de pensarem em algumas perguntas que
ajudarão cada um a levar, para a semana, um pouco de mistério a desvendar a partir da iluminura.
Na semana seguinte, as mesmas crianças darão as respostas às perguntas da semana anterior e lançam as
perguntas para a semana seguinte.
Se a comunidade assim o desejar, depois da resposta às perguntas as mesmas crianças poderão fazer, na
celebração, a oração que rezaram na catequese e em família.
1ª semana – as mesmas perguntas que foram feitas na catequese
Na primeira semana, propõe-se que se ofereça à comunidade um postal com a representação da
iluminura.
Explicar que se tentará, ao longo do Advento, desvendar o mistério desta imagem pintada, escrita por
um monge do século X. Uma iluminura meditada, uma profissão de fé de alguém que meditou, rezou,
saboreou a Palavra…
2ª semana - as mesmas perguntas que foram feitas na catequese
3º semana - as mesmas perguntas que foram feitas na catequese
4ª semana - as mesmas perguntas que foram feitas na catequese
O que se entende por: Criação do presépio
Propõe-se que este ano, o presépio da comunidade seja construído pelos vários grupos de catequese e
suas respetivas famílias. Sugere-se que o presépio seja realizado a partir da iluminura com uma
intencionalidade comunitária e missionária que dê a ver o Ano da Fé:
1ª semana
Criar a cabana do presépio que será este ano, como na iluminura, a casa, a aldeia ou cidade onde
moramos, onde experimentamos que aí “habita Jesus” , a vida onde experimentamos que somos filhos
de Deus. Esse será o lugar do anúncio da “Boa Notícia do anjo”. O presépio terá umas muralhas, porque
para nele entrar ter-se-á de passar pela porta “por Jesus”.
2ª semana
Criar as figuras de Jesus, Maria e José parecidos com as da imagem. O menino estará colocado sobre um
altar e esse mesmo altar será a porta por onde se entra na cidade/casa/presépio.
3º semana
Construir anjos com frases bíblicas escritas nos pergaminhos que seguram.
4ª semana
Cada pessoa, cada família da comunidade poderá entregar à equipa que preparará esta parte do
presépio, uma pequena foto de todos aqueles que deseja ver entrar em Belém, na casa do Pão, na
Jerusalém celeste.
Em vez dos pastores, neste ano da fé, teremos em Belém uma multidões de pessoas a quem
desejaríamos ver entrar pela Porta/Jesus para se encontrarem com Deus.
Toda a comunidade poderá ver-se aí representada!
O mesmo percurso criativo de construção do presépio é proposto às famílias dos catequizandos. A sugestão
poderá ser oferecida a toda a comunidade.
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O que se entende por: Diaconia
Sugere-se que todos os grupos de catequese tragam alimentos para partilhar com os mais atingidos pela
crise económica. Rotativamente, os grupos de catequese indicados farão a recolha e entregarão
semanalmente os alimentos no ofertório dominical. Para os membros da comunidade que não têm filhos
na catequese terão a possibilidade de entregarem a sua partilha ao chegar à igreja. Os catequizandos
estarão disponíveis para os recolher.
1ª semana de Advento
Deus rasga os céus para nos fazer entrar na Jerusalém celeste
Na catequese
Projetar, mostrar ou entregar a cada catequizando o ícone/iluminura da Natividade.
Introdução da iluminura – explicação como foi pintada
…Para compreender o que quer dizer “Ler a Bíblia”, olhemos para a prática dos monges, em meados da
idade média. A sua relação com o livro não é a mesma que a nossa.
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-quando nós devoramos os livros, eles saboreavam-nos
-quando nós fazemos uma leitura rápida, eles dedicavam-se a uma leitura lenta e repetitiva.
Um monge, na idade média, lia um livro por ano. A sua leitura era destinada à memorização e à
interiorização.
… É desta leitura lenta, rezada, meditada, amada, feita vida, que um monge, que viveu no século X
pintou, a iluminura da Natividade…
Ele não quis pintar apenas os acontecimentos que S. Lucas descreve no Evangelho, mas o que quis dizer
S. Lucas ao escrever daquela forma o nascimento de Jesus. Não nos podemos esquecer que os textos
relativos ao nascimento de Jesus foram escritos muitos anos após a Sua ressurreição.
Esta iluminura é uma catequese que nos mostra que o mistério do Natal está, profundamente, ligado ao
mistério da morte e ressurreição de Jesus. Toca a descobrir… todos os códigos que o monge utiliza para
nos anunciar a “Boa Notícia” de Jesus.
O tempo de advento será o momento especial para descobrir a iluminura (a iluminura é uma imagem que
descreve acontecimentos bíblicos)!
Tempo para Ler
O texto bíblico – Lc 2, 1-7 pedindo aos catequizandos para, durante a leitura:
a. Olharem/contemplarem a parte superior do ícone (só essa parte- as outras serão trabalhadas nos próximos
encontros);
b. Compararem os dados do texto bíblico e do ícone;
c. Pensarem em perguntas para fazer ao catequista.
«Por aqueles dias, saiu um édito da parte de César Augusto para ser recenseada toda a terra. Este recenseamento foi o
primeiro que se fez, sendo Quirino governador da Síria. Todos iam recensear-se, cada qual à sua própria cidade.
Também José, deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser
da casa e linhagem de David, a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que se encontrava grávida. E, quando eles ali
se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e
recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria.» Lc 2, 1-7
Tempo para contemplar e partilhar
a. Convidar os catequizandos a olharem atentamente a imagem, pedir que a descrevam e façam
perguntas ao catequista comparando o texto e a iluminura/ícone.
Recordar que cada imagem tem o seu segredo, pois o monge pintou-a com “códigos”, “pistas”, e deu
“chaves” para serem descobertas e compreendidas. Naquele tempo, ao pintar, isto é, ao escrever um
ícone, o monge revelava algo de Deus em cada detalhe. O grupo procurará descobrir o olhar do monge
sobre o mistério de Deus, de Jesus!
O que nos diz o monge sobre o Natal, sobre Jesus, sobre o mistério de Deus? Quais os seus
códigos/pistas?
b. Perguntas para aprofundar- Pistas/códigos a descobrir
Algumas perguntas (o catequista apenas intervém depois dos catequizandos fazerem, eles mesmos, as
perguntas – catequese ativa!):
a. Como é representado o presépio? Porquê?
b. Como se entra em Belém? Porquê?
c. Porque é que o presépio está representado em cima da imagem?
d. Qual é esta cidade fortificada?
e. O que se vê nela? O que significa?
f. É Jesus que vai descer ou são os homens vão subir com Jesus?
g. O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu sobre o mistério de Deus, sobre Jesus?
h. …
Indicações para os catequistas
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“Ah! Se rasgasses os céus e se descesses!” Eis que enfim seria escutada a ardente súplica de Isaías, e que
continua a fazer a igreja no tempo do advento.
Ao situar Belém, o pintor quis revelar o mistério dos céus abertos aos homens, por Jesus, em que os
homens são chamados a tornarem-se filhos de Deus.
Se o altar é uma porta, é porque a única entrada possível para esta cidade se faz com Jesus Cristo, no dom
da nossa vida: “oferecei-vos, vós mesmos, como hóstia viva.” Rm 12,1.
A entrada para esta porta é, então, a passagem da Páscoa que introduz na Jerusalém celeste. A intuição
feliz do monge foi de colocar Belém nos céus como figura anunciadora da Jerusalém celeste “morada entre
os homens”. Esta cidade pode, assim, adornar-se de muralhas protetoras e de uma bela basílica que reúne
a Igreja- arca de Noé, sobre a figura do boi e do burro, todos os homens, nómadas ou sedentários, puros ou
impuros, pagãos ou judeus.»
in «À ciel ouvert»
Sylvie Bethmont-Gallerand et Catherine de Salaberry
Texto adaptado
Tempo de acender a 1ª vela do Advento
Tempo de oração
Convidar a pensar durante alguns minutos de silêncio: Que convite me faz Jesus no seu Natal? Onde
quer Ele que eu entre? Porquê?
Convidar a rezar, a conversar com Jesus sobre a Boa Notícia recebida, a agradecer-lhe: Jesus é a
porta que me faz entrar na “cidade de Deus” para eu ser Filho de Deus, como Ele!
«Obrigado Jesus, porque me tomas pela mão,
Abres o céu para me fazeres filho de Deus
e me fazes entrar no coração do Pai.
Obrigado porque nessa cidade de Deus,
na “Jerusalém Celeste” Tu, Jesus, és o pão,
o pão que faz viver, que protege do medo e do mal!
Ajuda-me a compreender este mistério
e a amar o meu Pai e todos os irmãos
que contigo entraram na Jerusalém celeste!»
Vem senhor Jesus, Maranatha! Amen
Tempo para explicar/entregar a dinâmica a enviar às famílias
(ver o texto das indicações para a família)
Em família
Convidar os catequizandos a levarem para casa o ícone/iluminura e a fazerem à família as mesmas perguntas
da catequese.
O catequista motivará os catequizandos a criarem espanto e admiração nas famílias, e a ajudarem estas a
conhecerem melhor Jesus. Deverá apresentar-se a dinâmica em jeito de pedido de colaboração, em nome
da Igreja, para que os catequizandos tenham a consciência de participarem na missão evangelizadora da
comunidade. Poderá ser a oportunidade para conversarem sobre o sínodo para a “nova evangelização”(cada
semana entrega-se aos catequizandos um cartão com as perguntas que farão à família):
a. Como é representado o presépio? Porquê?
b. Como se entra em Belém? Porquê?
c. Porque é que o presépio está representado em cima da imagem?
d. Qual é esta cidade fortificada?
e. O que se vê nela? O que significa?
f. É Jesus que vai descer ou são os homens vão subir com Jesus? (Jesus desce para fazer subir com Ele os homens)
g. O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu sobre o mistério de Deus, sobre Jesus?
Convidar a acender a 1ª vela do advento
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Convidar a rezar: (a oração já rezada em grupo na catequese- pode ser entregue no mesmo postal que as
perguntas)
Convidar a família a fazer um atelier de artesanato familiar:
Criar a cabana do presépio que será, este ano, como no ícone, a casa, a aldeia ou cidade onde queremos
que seja o “lugar onde habita Jesus” a Jerusalém celeste onde, em família, nos sentimos filhos de Deus.
Convidar a família à partilha, a diaconia da Igreja:
Partilhar um alimento que será trazido para a catequese na semana seguinte. Se possível os
catequizandos que têm mesadas, serão convidados a partilharem eles também.
Em comunidade -(ver esquema geral da dinâmica)
____________________________________________________
2ª semana de Advento
Deus dá-se deitado na manjedoura como pão eucarístico
Na catequese
Projetar, mostrar ou entregar a cada catequizando o ícone/iluminura da Natividade.
Tempo para Ler
o texto bíblico – Lc 2,6-7
pedindo aos catequizandos para durante a leitura:
a. Olharem/contemplarem Jesus, Maria e José;
b. Compararem os dados do texto bíblico e do ícone;
c. Pensarem em perguntas para fazer ao catequista.
«E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho
primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles
na hospedaria.» Lc 2,6-7
Tempo para contemplar e partilhar
a. Convidar os catequizandos a olharem atentamente para Jesus, Maria e José assim como para o lugar
onde se encontra recostado Jesus.
O grupo tentará descobrir os códigos utilizados pelo monge e o que ele nos quis transmitir do
mistério de Jesus.
b. Perguntas para aprofundar- Pistas/códigos a descobrir
Algumas perguntas (o catequista apenas intervém depois dos catequizandos fazerem eles mesmos as
perguntas – catequese ativa!):
a. Onde está deitado Jesus? Onde se coloca o pão na eucaristia? O que nos faz lembrar esta
imagem?
b. Porque será que Jesus não está representado como um bebé? O que lhe acontecerá quando for
grande?
c. Como está vestido? O que faz lembrar? Porquê? (morto e colocado no sepulcro- e depois ressuscita)
d. O que significa a palavra Belém em hebraico?
e. O que nos diz este altar? (Jesus dá-se todos os dias no altar da eucaristia. Aí o recebemos como pão – Por isso: é
Natal todos os dias no altar da eucaristia)
f. O que é que liga a imagem do Natal à Páscoa?
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(é a Páscoa de Jesus que nos indica que, no Natal, Deus abre os céus, dá-nos Jesus que nos dá a conhecer o
Pai, se dá em alimento, nos faz filhos e salva.
O que faz Maria?
g. O que faz José?
h. O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu sobre o mistério de Deus, sobre Jesus?
i. O que vamos celebrar no Natal?…
Indicações para os catequistas
“Cristo é o primeiro nascido de todas as criaturas... Ele é o primogénito de entre os mortos (quer
dizer, o primeiro ressuscitado).” Col 1,15-18)
“ Eu vi descer do céu a nova Jerusalém... a morada de Deus entre os homens.” (Ap 21,3)
“De ti Belém saíra um chefe, que será o pastor de Israel.” Mt 2,6
Jesus é representado deitado num sarcófago, túmulo antigo - que serviu de altar nas primeiras igrejas. Ao
representar assim Jesus deitado, o autor anuncia a paixão e o dom da sua vida na eucaristia.
A cabeça levantada de Jesus anuncia o “levantar” da ressurreição. A dimensão pascal e a dimensão
eucarística estão intimamente ligadas nesta imagem. Se Jesus está deitado numa “manjedoura” e Lucas
retoma trés vezes estes termos no capítulo 2 são para mostrar que ele se dá em alimento, Ele é o “pão da
vida” que desceu do céu. E Belém em hebraico significa: casa do pão.
Se a manjedoura é um altar nesta imagem, é porque Jesus continua a oferecer-se quotidianamente no pão
da Eucaristia.
Maria dá e apresenta ao mundo o filho “primeiro nascido de todas as criaturas, e primeiro nascido de entre
os mortos” (Col 1,15-18) cujo rosto não é o de uma criança, mas a do “servo” (Is 53) que dá a sua vida.
José, muito atento, assume a responsabilidade de pai que alimenta ( a mão posada sobre o altar). No
evangeliário, na imagem da descida ao túmulo, José presidirá ao seu nascimento para o céu! Deus dá-se,
criança envolvida num lençol, para nos libertar da morte.»
Que os homens respondam à ardente súplica de Deus (Is 1,3) e reconheçam, enfim, que a manjedoura do
seu Mestre é a mesa da eucaristia.»
in «À ciel ouvert»
Sylvie Bethmont-Gallerand et Catherine de Salaberry
Texto adaptado
Tempo de acender a 2ª vela do Advento
Tempo de oração
Convidar a pensar durante alguns minutos de silêncio: Que convite me faz Jesus no seu Natal? Onde
posso receber o Pão do Céu? Porquê?
Convidar a rezar, a conversar com Jesus sobre a Boa Notícia recebida, a agradecer-lhe: Jesus salva-
me da morte, abre para mim o céu e dá-me o pão da eucaristia!
«Obrigado Jesus, porque o Pai Te levantou da morte,
Te ressuscitou para nos levar para junto dEle.
Obrigado Jesus porque todos os dias é Natal
porque, todos os dias, Te dás sobre o altar no pão
e sacias a fome de Deus e a fome de Amor
a fome de liberdade e a fome de perdão
a fome de verdade e a fome de amizade.
Ajuda-me a saborear, cada vez melhor,
o Pão do Céu na Eucaristia!»
Vem senhor Jesus, Maranatha! Amen
Tempo para explicar/entregar a dinâmica a enviar às famílias
(ver o texto das indicações para a família)
Em família
Convidar os catequizandos a fazerem à família as perguntas sobre o ícone/iluminura:
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a. Onde está deitado Jesus? Onde se coloca o pão na eucaristia? O que nos faz lembrar esta
imagem?
b. Porque será que Jesus não está representado como um bebé? O que lhe acontecerá quando for
grande?
c. Como está vestido? O que faz lembrar? Porquê? (morto e colocado no sepulcro- e depois ressuscita)
d. O que significa a palavra Belém em hebraico?
e. O que nos diz este altar? (Jesus dá-se todos os dias no altar da eucaristia. Aí o recebemos como pão – Por isso: é
Natal todos os dias no altar da eucaristia)
f. O que é que liga a imagem do Natal à Páscoa?
(é a Páscoa de Jesus que nos indica que, no Natal, Deus abre os céus e dá-nos Jesus que vem para nos dar a
conhecer o Pai, fazer-nos Filhos de Deus e dar-nos o alimento, o pão do céu, e a todos para salvar da morte)
g. O que faz Maria?
h. O que faz José?
i. O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu sobre o mistério de Deus, sobre Jesus?
j. O que vamos celebrar no Natal?…
Convidar a acender a 2ª vela do advento
Convidar a rezar: (a oração já rezada, em grupo, na catequese)
Convidar a família a fazer um atelier de artesanato familiar:
Criar Jesus, Maria e José parecidos com as figuras da imagem. O menino estará colocado sobre um altar
e esse mesmo altar será a porta por onde se entra na cidade/presépio.
Convidar a família à partilha, a diaconia da Igreja:
Partilhar um alimento que será trazido para a catequese na semana seguinte. Se possível os
catequizandos que têm mesadas, serão convidados a partilharem eles também.
Em comunidade -(ver esquema geral da dinâmica)
________________________________________
3ª semana de Advento
Deus dá-se no anúncio do Reino
Na catequese
Projetar, mostrar ou entregar a cada catequizando o ícone/iluminura da Natividade.
Tempo para Ler
o texto bíblico –Lc 2,8-14 pedindo aos catequizandos para durante a leitura:
a. Olharem/contemplarem a parte central do ícone/iluminura: os anjos;
b. Compararem os dados do texto bíblico e do ícone;
c. Pensarem em perguntas para fazer ao catequista.
«Na mesma região encontravam-se uns pastores que pernoitavam nos campos, guardando os seus
rebanhos durante a noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor refulgiu em
volta deles; e tiveram muito medo. O anjo disse-lhes: «Não temais, pois anuncio-vos uma
grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador,
que é o Messias Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e
deitado numa manjedoura.» De repente, juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste,
louvando a Deus e dizendo: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do seu
agrado.» Lc 2,8-14
13
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Tel. 226056037 – E-mail: portosdec@gmail.com - sdecportosecretaria@gmail.com (Secretaria) Site: www.catequesedoporto.com
Tempo para contemplar e partilhar
a. Convidar os catequizandos a olharem atentamente a imagem e pedir que descrevam a mesma e
façam perguntas ao catequista comparando o texto e o ícone/iluminura.
b. Perguntas para aprofundar- Pistas/códigos a descobrir
Algumas perguntas (o catequista apenas intervém depois dos catequizandos fazerem eles mesmos as
perguntas – catequese ativa!):
a. Em que lugar do ícone/iluminura estão desenhados os anjos? Porquê? (é o anuncio da Notícia vinda de
Deus)
b. O que significa o gesto da mão direita do primeiro anjo?
c. O que traz ele na mão esquerda? Porquê?
d. A quem anunciam o nascimento do “filho de Rei”?
e. Como eram considerados os pastores no tempo de Jesus?
f. Qual é o sinal que indica a maravilha de Deus?
g. O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu sobre o mistério de Deus, sobre Jesus?
h. …
Indicações para os catequistas
Entre a Belém celeste e os pastores surgem os anjos anunciando a grande alegria: “hoje, nasceu para vós o Salvador, que
é o Cristo Senhor”. O gesto da mão direita, do primeiro anjo, indica e confirma que ele fala em nome de Deus. Na mão
esquerda segura um selo que atesta, segundo o uso da corte imperial, o nascimento de um novo príncipe. Este disco
evoca também o mundo sobre o qual Ele vai reinar.
in «À ciel ouvert»
Sylvie Bethmont-Gallerand et Catherine de Salaberry
Texto adaptado
No tempo de Jesus, em Israel, os pastores eram considerados impuros. Faziam parte dos últimos da sociedade.
Tempo de acender a 3ª vela do Advento
Tempo de oração
Convidar a pensar durante alguns minutos de silêncio: Que sinal deram os anjos? (Um rei? Um
homem poderoso? Não! Uma criança. Esse era o sinal de Deus.)
Convidar a rezar, a conversar com Jesus sobre a Boa Notícia recebida, a agradecer-lhe:
«Obrigado Pai, porque nos deste Jesus teu Filho
um menino entre os meninos pobres e frágeis
mas um filho muito amado!
Um filho luminoso capaz de encher a todos de luz!
Um Deus entre os últimos mas todo-poderoso no Amor!
Um Deus reconhecido
pelos pastores, pelos últimos, pelos mal amados,
os que nada valem para o mundo
mas que possuem olhos de crianças,
capazes de verem os teus sinais!
Também eu Jesus quero estar atento
para descobrir os teus sinais
te descobrir na eucaristia,
nos que me rodeiam e dentro de mim,
e…
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deixar-me amar por ti!»
Vem senhor Jesus, Maranatha! Amen
Tempo para explicar/entregar a dinâmica a enviar às famílias
(ver o texto das indicações para a família)
Em família
Convidar os catequizandos a levarem para casa o ícone/iluminura e a fazerem à família as perguntas:
a. Em que lugar do ícone/iluminura estão desenhados os anjos? Porquê? (é o anuncio da Notícia vinda de
Deus)
b. O que significa o gesto da mão direita do primeiro anjo?
c. O que traz ele na mão esquerda? Porquê?
d. A quem anunciam o nascimento do “filho de Rei”?
e. Como eram considerados os pastores no tempo de Jesus?
f. Qual é o sinal que indica a maravilha de Deus?
g. O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu sobre o mistério de Deus, sobre Jesus?
Convidar a acender a 3ª vela do advento
Convidar a rezar: (a oração já rezada em grupo na catequese)
Convidar as famílias a fazer um atelier de artesanato familiar:
Construir anjos com frases bíblicas escritas nos pergaminhos que seguram.
Convidar a família à partilha, a diaconia da Igreja:
Partilhar um alimento que será trazido para a catequese na semana seguinte. Se possível os
catequizandos que têm mesadas, serão convidados a partilharem eles também.
Em comunidade -(ver esquema geral da dinâmica)
__________________________________________________________
4ª semana de Advento
Deus dá-se ao Homem para este ser levado a Deus
Na catequese
Projetar, mostrar ou entregar a cada catequizando o ícone/iluminura da Natividade.
Tempo para Ler
o texto bíblico – Lc 2,15-20 pedindo aos catequizandos para durante a leitura:
a. Olharem/contemplarem os pastores;
b. Compararem os dados do texto bíblico e do ícone;
c. Pensarem em perguntas para fazer ao catequista.
«Quando os anjos se afastaram deles em direção ao Céu, os pastores disseram uns aos outros: «Vamos a
Belém ver o que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer.» Foram apressadamente e encontraram
Maria, José e o menino deitado na manjedoura. Depois de terem visto, começaram a divulgar o que lhes
tinham dito a respeito daquele menino. Todos os que ouviram se admiravam do que lhes diziam os
pastores. Quanto a Maria, conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração. E os pastores
voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, conforme lhes fora
anunciado.» Lc 2,15-20
Tempo para contemplar e partilhar
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Tel. 226056037 – E-mail: portosdec@gmail.com - sdecportosecretaria@gmail.com (Secretaria) Site: www.catequesedoporto.com
Convidar os catequizandos a olharem atentamente os pastores e pedir que descrevam a mesma e façam
perguntas ao catequista comparando o texto e o ícone.
Perguntas para aprofundar- Pistas/códigos a descobrir
a. Como estão vestidos os pastores? Maria? José? Porquê? (o vestuário da época representam cada um de nós)
b. Para onde vão os pastores? (Olhem para os pés) O que quer dizer o monge com esta imagem? (Apenas
um escutou e ficou a pensar. Vê-se no sinal da mão por debaixo do queixo! Apenas este foi ver o menino)
c. Todos compreenderam a mensagem dos anjos?
d. Qual é o sinal dado pelos anjos: um rei, um homem poderoso?
e. O que vos toca?
Indicações para os catequistas
«Na parte inferior do ícone/iluminura vêm-se os pastores muito atentos. Estão vestidos ao estilo do século
X (da época em que foi pintada a iluminura), ccontrariamente a Maria e José que vestem com o estilo da
palestina. O vestuário dos pastores recorda a atualidade da mensagem e apresenta-a como notícia para os
homens de hoje.
Os pés dos pastores revelam a sua resposta ao convite do anjo. Os pés de alguns saem da imagem o que
indica que não irão ver o menino, outros estão voltados para a Jerusalém celeste indicando que
responderam ao convite.
Diante deles, nove ovelhas, delicadamente reunidas, pastam ou levantam a cabeça em direção à torre
nomeada: turris gregis, a torre do rebanho (cf. Mi 4,8) da qual a porta está aberta.
Um sinal é dado pelos anjos aos pastores: “Encontrareis um menino recostado numa manjedoira” Lc 2,11-
12). Este sinal foi longamente meditado pelo monge pintor que quer chamar a atenção nesta imagem para o
Dom de Deus aos homens:
Deus dá-se, para que todo o homem chegue à condição divina (S. João da Cruz).
“O reino dos céus está próximo.” Mt 10,5»
in «À ciel ouvert»
Sylvie Bethmont-Gallerand et Catherine de Salaberry
Texto adaptado
Tempo de acender a 4ª vela do Advento
Tempo de oração
Convidar a pensar durante alguns minutos de silêncio: Que convite me faz Jesus no seu Natal? O que
espera ele de mim? Porquê?
Convidar a rezar, a conversar com Jesus sobre a Boa Notícia recebida.
«Obrigado Pai, porque enviaste os anjos
a anunciar a Boa Notícia da chegada do teu Filho.
Alguns pastores ouviram, outros não.
Quero anunciar-Te a todos aqueles
a quem eu gostava
que entrassem em Belém
(tempo de silêncio
– cada um é convidado a entregar ao Pai
todos aqueles que gostaria de ver junto do presépio)
Pai, só Tu, com Jesus podes mover o seu coração
Toca-lhes para que, neste Natal,
aceitem entrar
em belém, na casa do pão
e acolham a vida nova do Reino!»
Vem senhor Jesus, Maranatha! Amen
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Tel. 226056037 – E-mail: portosdec@gmail.com - sdecportosecretaria@gmail.com (Secretaria) Site: www.catequesedoporto.com
Tempo para explicar/entregar a dinâmica a enviar às famílias
(ver o texto das indicações para a família)
Em família
Convidar os catequizandos a levarem para casa o ícone/iluminura e a fazerem à família as perguntas:
a. Como estão vestidos os pastores? Como Maria? José? Porquê? (o vestuário da época representam cada um
de nós)
b. Para onde vão os pastores? (Olhem para os pés) O que quer dizer o monge com esta imagem? (Apenas
um escutou e ficou a pensar. Vê-se no sinal da mão por debaixo do queixo! Apenas este foi ver o menino)
c. Todos compreenderam a mensagem dos anjos?
d. Qual é o sinal dado pelos anjos: um rei, um homem poderoso? (Então se era Deus?)
e. O que vos toca?
Convidar a acender a 4ª vela do advento
Convidar as famílias a fazerem um atelier de artesanato familiar:
Representar a família e todos aqueles a quem a família deseja ver entrar em Belém, “na casa do pão”,
na Jerusalém celeste.
O presépio deste ano deverá ter multidões de pessoas a quem desejaríamos ver entrar pela Porta, Jesus,
para se encontrarem com Deus.
Convidar a rezar: (a oração já rezada em grupo na catequese)
Em comunidade - (ver esquema geral da dinâmica)
Natal/Festa da Sagrada Família na comunidade
Convidar todas as famílias a trazerem o seu presépio no dia de Natal ou na Festa da Sagrada Família, momento
propício para fazer a bênção das famílias.
O conjunto dos presépios poderia ficar em exposição, durante o tempo entre a Festa da Sagrada Família e o
Batismo do Senhor.
Postais de Natal
Convidam-se todos os catequizandos e a comunidade, quem assim o desejar, a oferecerem
postais de Natal com a representação da iluminura.
Como fazer:
Entregar a Iluminura a preto e branco sem a representação dos pastores;
Convidar a desenhar e a escrever o nome ou colocar a foto da pessoa a quem vai ser oferecido o postal,
substituindo os pastores (porquê?… as pessoas representadas serão aquelas a quem se deseja ver entrar
no coração da “Jerusalém celeste”, na cidade de Deus. Esta proposta pretende intensificar laços e ser um
gesto evangelizador).
Sugere-se que se pinte o postal, de acordo com as cores do original. Cada cor tem uma intencionalidade
simbólica.
Onde encontrar as imagens para a dinâmica?
A iluminura quer a cor quer a preto e branco encontra-se no site:
www.catequesedoporto.com
A porta para a vida nova
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A porta para a vida nova

  • 1. Emanuel prrio vem salvar-vos" (IS 35, 4) adentrar-se ao mistério pela mão de uma criança Emanuel “Ele próprio vem salvar-vos" (IS 35, 4) Dinâmica de Advento 2012
  • 2. Apresentação Jesus Cristo é a grande porta, por onde a Salvação, entra e toca o Homem. Mas é, ao mesmo tempo, a porta, por onde a humanidade, transcendendo-se, embrenha-se no grande mistério do Reino de Deus, para descobrir a possibilidade da Vida em plenitude. Em Jesus Cristo, o Deus Menino Encarnado, rompem-se os céus para que aconteça um novo início: recomeça de modo novo o ser humano. Todo o Homem nasce do sangue e da vontade do homem, mas a fé traz ao homem um novo nascimento: entra na origem de Jesus Cristo que agora se torna a sua própria origem e a única meta possível. Esta proposta de dinâmica de Advento, apresentada pelo Secretariado Diocesano da Educação Cristã do Porto, convida-nos a entender o mistério do Natal, como a porta de entrada da redenção no mundo. O nascimento de Jesus em Belém só fará sentido com a sua morte em Jerusalém. Por isso quer Belém, quer a Jerusalém terrena confundem-se com a Jerusalém celeste, porque nelas descobrimos a possibilidade da vida nova, o cumprimento de todas as promessas de Deus. Assim, neste advento, olharemos o presépio de Belém como deslumbre da Jerusalém Celeste, na qual todos somos chamados a participar. Uma iluminura do séc. X, pintada por um monge da abadia de Reichenau, ajudar- nos a compreender o mistério do Natal como evento salvífico, que só na Páscoa de Jesus, pode encontrar o seu significado e compreensão. Que este advento seja para as nossas comunidades paroquiais a oportunidade de, seguindo as pistas que nos deixou o autor desta iluminura, adentrarmo-nos no mistério do Deus encarnado, Luz e Salvação para todos os homens. Uma Coroa de Advento diferente A Iluminura do monge da abadia de Reichenau, apresenta o menino Deus, envolto em panos e deitado sobre as quatro portas da cidade, que bem podem significar as grandes portas de entrada na Jerusalém Celeste. Para que a coroa de advento, grande símbolo da caminhada da Igreja para o Natal, acompanhe também a nossa proposta de dinâmica de Advento, propomos que seja construída de um modo diferente: 1. Construa-se, no material que for mais adequado a cada comunidade, (madeira, cartão, tecido, pvc…) à semelhança da iluminura, as muralhas protetoras da cidade fortificada. 2. Na muralha devem-se criar cinco portas: quatro com a mesma dimensão e semelhantes umas às outras, e uma quinta, em dimensão superior a todas as outras e que ocupará o lugar central na muralha. 3. Atrás de cada porta deve-se colocar uma vela, exceto na porta central. 4. Em cada semana, abre-se uma porta da nossa cidade fortificada e acende-se a vela da semana. A porta maior e que ocupará o lugar central, ficará reservada para o dia de Natal. Quando for aberta, todos poderão contemplar o Menino Deus, a grande porta de entrada na Jerusalém Celeste. Acompanhando a coroa de advento, uma ampliação a preto e branco da iluminura pode ser afixada em lugar visível na Igreja. Cada vez que se abre uma das portas e se acende a vela da semana, poderá ser colocada, ao jeito de puzzle, uma peça colorida correspondente ao elemento da iluminura a trabalhar nessa semana. O puzzle ficará completo no dia de Natal, com a última peça: o menino Jesus.
  • 3. Lancemo-nos ao caminho: como os pastores, saiamos ao encontro do menino nascido em Belém. Abandonemos a nossa vida sem sentido para encontrar em Jesus o cumprimento de todas as promessas, a realização dos nossos sonhos de vida em plenitude. 2. Momento Pós Comunhão: Rezar a oração da semana A. Intencionalidade da proposta da Dinâmica de Advento Enquadrada no ano da fé, a dinâmica pretende oferecer aos catequizandos a possibilidade de descobrir o Natal como um tempo que desperta para a esperança e revela o mistério de Jesus, Filho de Deus. Na economia da salvação, é necessário partir do mistério pascal para descobrir o sentido do Natal. Este foi o percurso de fé dos Apóstolos e dos discípulos que acompanharam a missão de Jesus e, por Ele, foram enviados. Não é apenas a ternura de um menino que nasce mas a inesperada autoentrega de um Deus que se dá na fragilidade da criança! Sendo a mistagogia uma das dimensões constitutivas da catequese e a exposição orgânica dos conteúdos da fé uma das suas preocupações, procurar-se-á que o catequizando entre no mistério da encarnação a partir do mistério pascal (centro da nossa fé). O suporte para este percurso será uma iluminura do século X, pintada ao jeito de um ícone, por um monge, da abadia de Reichenau. Pela imagem, através dos códigos estéticos nela utilizados, facilmente se reconhece no menino da “manjedoura” o “Jesus Cristo, ressuscitado, entregue no altar” como pão eucarístico. Para além da possibilidade de encontro com o mistério da encarnação a iluminura também permite o desenvolvimento das competências de contemplação, de sensibilidade estética, de silêncio, de associação… tão necessárias para equilibrar a vida “frenética e ruidosa” dos catequizandos e das suas famílias e desenvolver as competências espirituais para que seja possível o “encontro e a comunhão com Jesus, no Pai, pelo Espírito” (finalidade última da catequese)! Que esta dinâmica proporcione um tempo de beleza, de espanto e de silêncio… um oásis onde se pressintam as nervuras do coração de Deus!
  • 4. B. Uma Experiência de missão/Nova Evangelização E se proporcionássemos às famílias a possibilidade de “adentrar-se” ao mistério do Natal pela mão de uma criança ou de um adolescente? E se os nossos “palmo e meio” assumissem a missão da “Nova Evangelização” na comunidade e nas famílias… neste tempo de Advento? O Natal foca-nos a atenção na criança… para apenas lhe dar… ou dela receber? A “iluminura/ícone da natividade” será um instrumento precioso a colocar nas mãos dos catequizandos, permitindo-lhes, a partir dele, surpreenderem os adultos. Assim, o trabalho de descoberta feito na catequese será entregue aos catequizandos para estes, por sua vez, fazerem as mesmas perguntas às respetivas famílias. Esta dinâmica pretende, em termos educativos, criar nos catequizandos o gosto pela missão evangelizadora da Igreja. Os mais novos, motivados pelos catequistas, têm a capacidade de serem, no seio familiar, motores de uma experiência de fé para os adultos. Este desafio proporciona ao catequista a possibilidade de concretizar uma das tarefas da catequese: “educar para a missão”. C. Tempos/Espaços de vivência da Dinâmica de Advento O itinerário destinar-se-á aos grupos de catequese, às famílias e à comunidade paroquial. Para cada semana é proposto: 1. Na catequese: (nos últimos 15 minutos) 1º um tempo de contemplação do ícone da Natividade; 2º um tempo de diálogo de compreensão do ícone e a partir dele do mistério da encarnação; 3º um tempo de oração; 4º um tempo de explicação/entrega da dinâmica familiar e comunitária. A. Em família 1.Tempo para Contemplar/Partilhar Contemplar/meditar a iluminura. Responder às perguntas. O conjunto dos Pastores. Somos nós que estamos nesta iluminura representados nestes pastores. 2. Tempo de Rezar A família reza a oração da semana e acende a quarta vela da coroa de advento. 3.Tempo para Construir: Convidar a família a fazer um atelier de artesanato familiar:. Representar a família e todos aqueles a quem a família deseja ver entrar em Belém, “na casa do pão”, na Jerusalém celeste. O presépio deste ano deverá ter multidões de pessoas a quem desejaríamos ver entrar pela Porta, Jesus, para se encontrarem com Deus. C. Na Comunidade 1.Admonição Inicial Ao mesmo tempo acender a IV Vela da Coroa de advento e destapar os pastores da iluminura. O projeto de Deus tem um rosto: jesus de Nazaré veio ao encontro dos homens para apresentar aos prisioneiros e aos que jazem na escravidão uma proposta de vida e liberdade. Cristo é a Porta que nos conduz ao Pai, que nos faz entrar em Belém, na casa do Pão. Cristo é a Porta para a vida nova, a única que precisamos de atravessar para alcançarmos a Jerusalém Celeste. (Acender a IV vela do advento e destapar os pastores). Cristo é a meta de todo o nosso peregrinar, a realização de todos os nossos anseios.
  • 5. Um sinal é dado pelos anjos aos pastores: “Encontrareis um menino recostado numa manjedoira” Lc 2,11-12). Este sinal foi longamente meditado pelo monge pintor que quer chamar a atenção nesta imagem para o Dom de Deus aos homens: Deus dá-se, para que todo o homem chegue à condição divina (S. João da Cruz). “O reino dos céus está próximo.” Mt 10,5» in «À ciel ouvert» Sylvie Bethmont-Gallerand et Catherine de Salaberry 3.Tempo de Rezar: Convidar a pensar durante alguns minutos de silêncio: Que convite me faz Jesus no seu Natal? O que espera ele de mim? Porquê? Convidar a rezar, a conversar com Jesus sobre a Boa Notícia recebida. «Obrigado Pai, porque enviaste os anjos a anunciar a Boa Notícia da chegada do teu Filho. Alguns pastores ouviram, outros não. Quero anunciar-Te a todos aqueles a quem eu gostava que entrassem em Belém (tempo de silêncio – cada um é convidado a entregar ao Pai todos aqueles que gostaria de ver junto do presépio) Pai, só Tu, com Jesus podes mover o seu coração Toca-lhes para que, neste Natal, aceitem entrar em belém, na casa do pão e acolham a vida nova do Reino!» Vem senhor Jesus, Maranatha! Amen Este percurso de advento pode ser associado a um jogo de pistas ou a uma história policial. Em cada semana, haverá códigos a descobrir, pistas a encontrar para desvendar o “mistério de Deus através de Jesus, no acontecimento do Natal”. Os códigos são os sinais que o monge escreve/pinta para ajudar a compreender o “mistério” a fim de descobrir quem é Jesus e quem é o pai de Jesus. Exemplo de códigos/pistas deste ícone/iluminura: A manjedoura é um altar que serve de porta a uma cidade fortificada – significa que Jesus está sobre o altar porque é o pão da eucaristia. O mesmo altar tem uma porta que permite entrar na Jerusalém celeste, o lugar que Deus tem preparado para os seus filhos. Este desenho indica que Jesus é a porta pela qual se chega ao Pai, a Deus! O Natal condensa, assim, o mistério da encarnação, da ressurreição, da eucaristia por onde se abrem os céus e o homem é levado à Jerusalém celeste. Material a preparar: imprimir ou projetar a imagem colorida (terá de estar presente em todas as catequeses); entregar a cada membro da comunidade e a cada catequizando uma imagem sem cor - esta deverá ser trazida cada semana e será pintada ao longo do tempo de advento; na última semana de advento, entregar uma cópia do ícone do tamanho de um postal sem os pastores. Este será o postal que cada catequizando oferecerá às pessoas que desejar, a uma ou mais. Os pastores serão substituídos pelo desenho ou pelo nome das pessoas a quem o catequizando quer ver entrar na “cidade de Deus” (presépio).
  • 6. 2. Na família: 1º tempo para ouvirem e responderem às perguntas dos catequizandos; 2º tempo para uma breve oração em família e acender a vela da coroa de advento 3º tempo para construírem o presépio a partir do modelo da iluminura. 3. Na comunidade: 1º tempo para uma admonição inicial; 2º tempo para acender a coroa de advento 3º tempo para a comunidade paroquial construir o presépio a partir da iluminura 4º tempo para uma oração no Momento de Pós-Comunhão D. Construção do presépio na família e na comunidade À semelhança da iluminura/ícone da natividade, que representa o estábulo como a cidade fortificada onde mora Deus, a Nova Jerusalém, cada família (e a própria comunidade) é convidada a recriar um lugar da sua casa, cidade ou aldeia onde desejam que nasça o “Emanuel” (Deus connosco). A cidade será fortificada, terá as muralhas que recordam a proteção de Deus e terá uma porta… será sobre essa porta, em forma de altar, que será colocado o “menino Deus” na noite de Natal (ver a iluminura). Ele é a porta que nos faz entrar na cidade de Deus, que nos permite entrar no coração do Pai. O colocar o menino sobre a “porta/altar” fará a ligação entre o natal e a eucaristia. Jesus é o pão que se dá todos os dias! Os pastores, representarão todas as pessoas a quem a família ou a comunidade desejam ver entrar nessa “cidade onde habita Deus”. Será interessante reparar que: alguns pastores têm os dois pés dentro do ícone, porque ouviram e responderam à boa notícia dos Anjos; todavia, outros têm um pé de fora, para simbolizar que ainda não escutaram, ainda não entraram… Surge a pergunta: que podemos fazer para que eles escutem e respondam à Boa Notícia do anjo? O que fazer para que aceitem o convite de entrar na “cidade onde habita Deus”? 2.Tempo para contemplar e partilhar: Convidar os catequizandos a olharem atentamente o ícone, sobretudo para a parte dos pastores. O grupo tentará descobrir os códigos utilizados pelo monge e o que ele nos quis transmitir do mistério de Jesus. Pistas/códigos a descobrir: a) Como estão vestidos os pastores? Maria? José? Porquê? (o vestuário da época representam cada um de nós) b) Para onde vão os pastores? (Olhem para os pés) O que quer dizer o monge com esta imagem? (Apenas um escutou e ficou a pensar. Vê-se no sinal da mão por debaixo do queixo! Apenas este foi ver o menino) c) Todos compreenderam a mensagem dos anjos? d) Qual é o sinal dado pelos anjos: um rei, um homem poderoso? e) O que vos toca? Indicações para os catequistas: «Na parte inferior do ícone/iluminura vêm-se os pastores muito atentos. Estão vestidos ao estilo do século X (da época em que foi pintada a iluminura), ccontrariamente a Maria e José que vestem com o estilo da palestina. O vestuário dos pastores recorda a atualidade da mensagem e apresenta-a como notícia para os homens de hoje. Os pés dos pastores revelam a sua resposta ao convite do anjo. Os pés de alguns saem da imagem o que indica que não irão ver o menino, outros estão voltados para a Jerusalém celeste indicando que responderam ao convite. Diante deles, nove ovelhas, delicadamente reunidas, pastam ou levantam a cabeça em direção à torre nomeada: turris gregis, a torre do rebanho (cf. Mi 4,8) da qual a porta está aberta.
  • 7. IV Domingo de Advento Deus dá-se ao homem para este ser levado a Deus A. Na catequese: Projetar, mostrar ou entregar a cada catequizando o ícone/iluminura da Natividade. 1.Tempo para Ler: Convidar os catequizandos a escutar a escutarem o texto bíblico da seguinte forma : a) Olharem/contemplarem os anjos b) Compararem os dados do texto bíblico e do ícone; c) Pensarem em perguntas para fazer ao catequista. «Quando os anjos se afastaram deles em direção ao Céu, os pastores disseram uns aos outros: «Vamos a Belém ver o que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer.» Foram apressadamente e encontraram Maria, José e o menino deitado na manjedoura. Depois de terem visto, começaram a divulgar o que lhes tinham dito a respeito daquele menino. Todos os que ouviram se admiravam do que lhes diziam os pastores. Quanto a Maria, conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração. E os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, conforme lhes fora anunciado.» Lc 2,15-20 1ª semana Criar a cabana do presépio que será este ano, como na iluminura, a casa, a aldeia ou cidade onde moramos, onde experimentamos que aí “habita Jesus” , a vida onde experimentamos que somos filhos de Deus. Esse será o lugar do anúncio da “Boa Notícia do anjo”. O presépio terá umas muralhas, porque para nele entrar ter-se-á de passar pela porta “por Jesus”. 2ª semana Criar as figuras de Jesus, Maria e José parecidos com as da imagem. O menino estará colocado sobre um altar e esse mesmo altar será a porta por onde se entra na cidade/casa/presépio. 3º semana Construir anjos com frases bíblicas escritas nos pergaminhos que seguram. 4ª semana Cada pessoa, cada família da comunidade poderá entregar à equipa que preparará esta parte do presépio, uma pequena foto de todos aqueles que deseja ver entrar em Belém, na casa do Pão, na Jerusalém celeste. Em vez dos pastores, neste ano da fé, teremos em Belém uma multidões de pessoas a quem desejaríamos ver entrar pela Porta/Jesus para se encontrarem com Deus. Toda a comunidade poderá ver-se aí representada!
  • 8. I Domingo de Advento Deus rasga os céus para nos fazer entrar na Jerusalém Celeste A. Na catequese: Projetar, mostrar ou entregar a cada catequizando o ícone/iluminura da Natividade. 1.Introdução à Iluminura: Um monge, na idade média, lia um livro por ano. A sua leitura era destinada à memorização e à interiorização. … É desta leitura lenta, rezada, meditada, amada, feita vida, que um monge, que viveu no século X pintou, a iluminura da Natividade… Ele não quis pintar apenas os acontecimentos que S. Lucas descreve no Evangelho, mas o que quis dizer S. Lucas ao escrever daquela forma o nascimento de Jesus. Não nos podemos esquecer que os textos relativos ao nascimento de Jesus foram escritos muitos anos após a Sua ressurreição. Esta iluminura é uma catequese que nos mostra que o mistério do Natal está, profundamente, ligado ao mistério da morte e ressurreição de Jesus. Toca a descobrir… todos os códigos que o monge utiliza para nos anunciar a “Boa Notícia” de Jesus. O tempo de advento será o momento especial para descobrir a iluminura (a iluminura é uma imagem que descreve acontecimentos bíblicos)! 2. Tempo de Rezar A família reza a oração da semana e acende a terceira vela da coroa de advento. 3.Tempo para Construir: Convidar a família a fazer um atelier de artesanato familiar: Construir anjos com frases bíblicas escritas nos pergaminhos que seguram. C.Na Comunidade 1.Admonição Inicial Ao mesmo tempo acender a III Vela da Coroa de advento e destapar os anjos da iluminura. Deus dá-se no anúncio do Reino! No mistério do menino envolto em panos, abre-se para nós um mundo novo de vida em plenitude. Rasgam-se os Céus e abrem-se os nossos olhos para contemplar o Reino de Deus. (acende-se a III vela da Coroa de Advento e destapam- se os anjos da iluminura) Um reino luminoso, um imenso clarão, capaz de encher de significado a vida dos homens, capaz de revestir de divindade a miséria humana. O nascimento de Jesus em Belém ensinar-nos-á que o Reino de Deus está já entre os homens. Sejamos capazes de transformar o chão que pisamos num pedaço de Céu. Juntemo-nos à multidão do exército celeste para cantar glórias a Deus. Acolhamos a vida nova do Reino. 2. Momento Pós Comunhão: Rezar a oração da semana
  • 9. 3.Tempo de Rezar: Convidar a pensar durante alguns minutos de silêncio: Que sinal deram os anjos? (Um rei? Um homem poderoso? Não! Uma criança. Esse era o sinal de Deus.) « Obrigado Pai, porque nos deste Jesus teu Filho um menino entre os meninos pobres e frágeis mas um filho muito amado! Um filho luminoso capaz de encher a todos de luz! Um Deus entre os últimos mas todo-poderoso no Amor! Um Deus reconhecido pelos pastores, pelos últimos, pelos mal amados, os que nada valem para o mundo mas que possuem olhos de crianças, capazes de verem os teus sinais! Também eu Jesus quero estar atento para descobrir os teus sinais te descobrir na eucaristia, nos que me rodeiam e dentro de mim, e… deixar-me amar por ti!» Vem senhor Jesus, Maranatha! Amen A. Em família 1.Tempo para Contemplar/Partilhar Contemplar/meditar a iluminura. O conjunto dos anjos. Um conjunto de novos elementos na iluminura. 2.Tempo para Ler: Convidar os catequizandos a escutarem o texto bíblico da seguinte forma : a. Olharem/contemplarem a parte superior do ícone(só essa parte- as outras serão trabalhadas nos próximos encontros); b. Compararem os dados do texto bíblico e do ícone; c. Pensarem em perguntas para fazer ao catequista. «Por aqueles dias, saiu um édito da parte de César Augusto para ser recenseada toda a terra. Este recenseamento foi o primeiro que se fez, sendo Quirino governador da Síria. Todos iam recensear-se, cada qual à sua própria cidade. Também José, deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e linhagem de David, a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que se encontrava grávida. E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria.» Lc 2, 1-7 3.Tempo para contemplar e partilhar: Convidar os catequizandos a olharem atentamente a imagem, pedir que a descrevam e façam perguntas ao catequista comparando o texto e a iluminura/ícone. Recordar que cada imagem tem o seu segredo, pois o monge pintou-a com “códigos”, “pistas”, e deu “chaves” para serem descobertas e compreendidas. Naquele tempo, ao pintar, isto é, ao escrever um ícone, o monge revelava algo de Deus em cada detalhe. O grupo procurará descobrir o olhar do monge sobre o mistério de Deus, de Jesus! O que nos diz o monge sobre o Natal, sobre Jesus, sobre o mistério de Deus? Quais os seus códigos/pistas?
  • 10. Pistas/códigos a descobrir: a. Como é representado o presépio? Porquê? b. Como se entra em Belém? Porquê? c. Porque é que o presépio está representado em cima da imagem? d. Qual é esta cidade fortificada? e. O que se vê nela? O que significa? f. É Jesus que vai descer ou são os homens vão subir com Jesus? g. O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu sobre o mistério de Deus, sobre Jesus? h. … Indicações para os catequistas: “Ah! Se rasgasses os céus e se descesses!” Eis que enfim seria escutada a ardente súplica de Isaías, e que continua a fazer a igreja no tempo do advento. Ao situar Belém, o pintor quis revelar o mistério dos céus abertos aos homens, por Jesus, em que os homens são chamados a tornarem-se filhos de Deus. Se o altar é uma porta, é porque a única entrada possível para esta cidade se faz com Jesus Cristo, no dom da nossa vida: “oferecei-vos, vós mesmos, como hóstia viva.” Rm 12,1. A entrada para esta porta é, então, a passagem da Páscoa que introduz na Jerusalém celeste. A intuição feliz do monge foi de colocar Belém nos céus como figura anunciadora da Jerusalém celeste “morada entre os homens”. Esta cidade pode, assim, adornar-se de muralhas protetoras e de uma bela basílica que reúne a Igreja- arca de Noé, sobre a figura do boi e do burro, todos os homens, nómadas ou sedentários, puros ou impuros, pagãos ou judeus.» in «À ciel ouvert» Sylvie Bethmont-Gallerand et Catherine de Salaberry 2.Tempo para contemplar e partilhar: Convidar os catequizandos a olharem atentamente o ícone, sobretudo para a parte dos anjos. O grupo tentará descobrir os códigos utilizados pelo monge e o que ele nos quis transmitir do mistério de Jesus. Pistas/códigos a descobrir: a. Em que lugar do ícone/iluminura estão desenhados os anjos? Porquê? (é o anuncio da Notícia vinda de Deus) b. O que significa o gesto da mão direita do primeiro anjo? c. O que traz ele na mão esquerda? Porquê? d. A quem anunciam o nascimento do “filho de Rei”? e. Como eram considerados os pastores no tempo de Jesus? f. Qual é o sinal que indica a maravilha de Deus? g. O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu sobre o mistério de Deus, sobre Jesus? h. … Indicações para os catequistas: Entre a Belém celeste e os pastores surgem os anjos anunciando a grande alegria: “hoje, nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor”. O gesto da mão direita, do primeiro anjo, indica e confirma que ele fala em nome de Deus. Na mão esquerda segura um selo que atesta, segundo o uso da corte imperial, o nascimento de um novo príncipe. Este disco evoca também o mundo sobre o qual Ele vai reinar. in «À ciel ouvert» Sylvie Bethmont-Gallerand et Catherine de Salaberry
  • 11. III Domingo de Advento Deus dá-se no anúncio do Reino A. Na catequese: Projetar, mostrar ou entregar a cada catequizando o ícone/iluminura da Natividade. 1.Tempo para Ler: Convidar os catequizandos a escutar a escutarem o texto bíblico da seguinte forma : a) Olharem/contemplarem a parte central do ícone/iluminura: os anjos; b) Compararem os dados do texto bíblico e do ícone; c) Pensarem em perguntas para fazer ao catequista. « Na mesma região encontravam-se uns pastores que pernoitavam nos campos, guardando os seus rebanhos durante a noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor refulgiu em volta deles; e tiveram muito medo. O anjo disse-lhes: «Não temais, pois anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura.» De repente, juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste, louvando a Deus e dizendo: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do seu agrado.» Lc 2,8-14 4.Tempo de Rezar: Convidar a pensar durante alguns minutos de silêncio: Que convite me faz Jesus no seu Natal? Onde quer Ele que eu entre? Porquê? Convidar a rezar, a conversar com Jesus sobre a Boa Notícia recebida, a agradecer-lhe: Jesus é a porta que me faz entrar na “cidade de Deus” para eu ser Filho de Deus, como Ele! «Obrigado Jesus, porque me tomas pela mão, Abres o céu para me fazeres filho de Deus e me fazes entrar no coração do Pai. Obrigado porque nessa cidade de Deus, na “Jerusalém Celeste” Tu, Jesus, és o pão, o pão que faz viver, que protege do medo e do mal! Ajuda-me a compreender este mistério e a amar o meu Pai e todos os irmãos que contigo entraram na Jerusalém celeste!» Vem senhor Jesus, Maranatha! Amen B. Em família 1. Tempo para Contemplar/Partilhar As famílias, motivadas pelos catequizandos, dedicarão um tempo semanal para contemplar a iluminura e responder às perguntas presentes na folha da semana (as mesmas que foram trabalhadas na catequese. O catequista motivará os catequizandos a criarem espanto e admiração nas famílias, e a ajudarem estas a conhecerem melhor Jesus. Deverá apresentar-se a dinâmica em jeito de pedido de colaboração, em nome da Igreja, para que os catequizandos tenham a consciência de participarem na missão evangelizadora da comunidade.
  • 12. 2. Tempo de Rezar A família reza a oração da semana e acende a primeira vela da coroa de advento. 3.Tempo para Construir: Convidar a família a fazer um atelier de artesanato familiar: Criar a cabana do presépio que será, este ano, como no ícone, a casa, a aldeia ou cidade onde queremos que seja o “lugar onde habita Jesus” a Jerusalém celeste onde, em família, nos sentimos filhos de Deus. C. Na Comunidade 1.Admonição Inicial Ao mesmo tempo acender a I Vela da Coroa de Advento e destapar a parte de cima da iluminura. Com uma garganta convicta e uma voz esperançada, Isaías grita e proclama: “Emanuel, Ele próprio vem salvar-vos”. Uma iluminura do século X, pintada ao jeito de um ícone, por um monge, da abadia de Reichenau, ajudar-nos-á a perceber que só pela morte e ressurreição de Jesus havemos de compreender o mistério do Natal. Com o Natal de Jesus, Deus rasga os céus para nos fazer entrar na Jerusalém Celeste. Jesus é a Porta da Fé que nos introduz na vida nova, na alegria em plenitude e na felicidade eterna. (Destapa-se a parte de cima da iluminura e acende-se a primeira velada coroa do advento). Neste Ano da Fé, agarremos a mão de Jesus que nos quer fazer entrar no coração do Pai. O Mistério do Céu foi aberto aos homens. Revistamo-nos de alegria e coragem para nele entrarmos! 2. Momento Pós Comunhão: Rezar a oração da semana C. Na Comunidade 1.Admonição Inicial Ao mesmo tempo acender a II Vela da Coroa de Advento e destapar Jesus, Maria e José da iluminura. Na noite escura da pobreza humana, no desespero de uma dor inconsolável e na angústia da incerteza, Jesus vem para os homens. Na fragilidade de uma criança chegará para todos nós a Salvação. (Acender a segunda vela da coroa de Advento e destapar Jesus, José e Maria). Deus dá-se, criança envolvida num lençol, para nos libertar da morte. Deus dá-se deitado numa manjedoura como Pão Eucarístico. A manjedoura é também o altar em que Jesus se dá em alimento. O Menino Deus é o Pão da Vida. Tão frágil, mas mesmo tempo o único capaz de saciar a fome da humanidade: fome de perdão, fome de liberdade, fome de amor e verdade! Neste tempo de Advento, aprendamos a saborear, cada vez melhor, o Pão do Céu na eucaristia. 2. Momento Pós Comunhão: Rezar a oração da semana
  • 13. « Obrigado Jesus, porque o Pai Te levantou da morte, Te ressuscitou para nos levar para junto dEle. Obrigado Jesus porque todos os dias é Natal porque, todos os dias, Te dás sobre o altar no pão e sacias a fome de Deus e a fome de Amor a fome de liberdade e a fome de perdão a fome de verdade e a fome de amizade. Ajuda-me a saborear, cada vez melhor, o Pão do Céu na Eucaristia!» Vem senhor Jesus, Maranatha! Amen B. Em família 1.Tempo para Contemplar/Partilhar Contemplar/meditar a iluminura. Jesus, Maria e José. Um conjunto de novos elementos na iluminura. 2. Tempo de Rezar A família reza a oração da semana e acende a segunda vela da coroa de advento. 3.Tempo para Construir: Convidar a família a fazer um atelier de artesanato familiar: Criar Jesus, Maria e José parecidos com as figuras da imagem. O menino estará colocado sobre um altar e esse mesmo altar será a porta por onde se entra na cidade/presépio. II Domingo de Advento Deus dá-se deitado numa manjedoura como Pão Eucarístico A. Na catequese: Projetar, mostrar ou entregar a cada catequizando o ícone/iluminura da Natividade. 1.Tempo para Ler: Convidar os catequizandos a escutar a escutarem o texto bíblico da seguinte forma : a) Olharem/contemplarem Jesus, Maria e José. b) Compararem os dados do texto bíblico e do ícone; c) Pensarem em perguntas para fazer ao catequista. «E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria.» Lc 2,6-7 2.Tempo para contemplar e partilhar: Convidar os catequizandos a olharem atentamente para Jesus, Maria e José assim como para o lugar onde se encontra recostado Jesus.
  • 14. O grupo tentará descobrir os códigos utilizados pelo monge e o que ele nos quis transmitir do mistério de Jesus. Pistas/códigos a descobrir: a) Onde está deitado Jesus? Onde se coloca o pão na eucaristia? O que nos faz lembrar esta imagem? b) Porque será que Jesus não está representado como um bebé? O que lhe acontecerá quando for grande? c) Como está vestido? O que faz lembrar? Porquê? (morto e colocado no sepulcro- e depois ressuscita) d) O que significa a palavra Belém em hebraico? e) O que nos diz este altar? (Jesus dá-se todos os dias no altar da eucaristia. Aí o recebemos como pão – Por isso: é Natal todos os dias no altar da eucaristia) f) O que é que liga a imagem do Natal à Páscoa? g) O que faz Maria? h) O que faz José? i) O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu sobre o mistério de Deus, sobre Jesus? j) O que vamos celebrar no Natal? Indicações para os catequistas: “Cristo é o primeiro nascido de todas as criaturas... Ele é o primogénito de entre os mortos (quer dizer, o primeiro ressuscitado).” Col 1,15-18); “ Eu vi descer do céu a nova Jerusalém... a morada de Deus entre os homens.” (Ap 21,3); “De ti Belém saíra um chefe, que será o pastor de Israel.” Mt 2,6 Jesus é representado deitado num sarcófago, túmulo antigo - que serviu de altar nas primeiras igrejas. Ao representar assim Jesus deitado, o autor anuncia a paixão e o dom da sua vida na eucaristia. A cabeça levantada de Jesus anuncia o “levantar” da ressurreição. A dimensão pascal e a dimensão eucarística estão intimamente ligadas nesta imagem. Se Jesus está deitado numa “manjedoura” e Lucas retoma trés vezes estes termos no capítulo 2 são para mostrar que ele se dá em alimento, Ele é o “pão da vida” que desceu do céu. E Belém em hebraico significa: casa do pão. Se a manjedoura é um altar nesta imagem, é porque Jesus continua a oferecer-se quotidianamente no pão da Eucaristia. Maria dá e apresenta ao mundo o filho “primeiro nascido de todas as criaturas, e primeiro nascido de entre os mortos” (Col 1,15-18) cujo rosto não é o de uma criança, mas a do “servo” (Is 53) que dá a sua vida. José, muito atento, assume a responsabilidade de pai que alimenta ( a mão posada sobre o altar). No evangeliário, na imagem da descida ao túmulo, José presidirá ao seu nascimento para o céu! Deus dá-se, criança envolvida num lençol, para nos libertar da morte.» Que os homens respondam à ardente súplica de Deus (Is 1,3) e reconheçam, enfim, que a manjedoura do seu Mestre é a mesa da eucaristia.» in «À ciel ouvert» Sylvie Bethmont-Gallerand et Catherine de Salaberry 3.Tempo de Rezar: Convidar a pensar durante alguns minutos de silêncio: Que convite me faz Jesus no seu Natal? Onde posso receber o Pão do Céu? Porquê? Convidar a rezar, a conversar com Jesus sobre a Boa Notícia recebida, a agradecer-lhe: Jesus salva-me da morte, abre para mim o céu e dá-me o pão da eucaristia!
  • 15. 1 S E C R E T A R I A D O D I O C E S A N O D A E D U C A Ç Ã O C R I S T Ã - C A T E Q U E S E D O P O R T O Tel. 226056037 – E-mail: portosdec@gmail.com - sdecportosecretaria@gmail.com (Secretaria) Site: www.catequesedoporto.com Emanuel "Ele próprio vem salvar-vos" Is 35,4 adentrar-se ao mistério pela mão de uma criança E se iniciássemos este itinerário de Natal escutando alguém que nos conta uma história, partilha uma inquietação e lança um desafio? Ora, aqui vai: «Lê-se em As portas da floresta, de Elie Wiesel, que quando o grande Rabbi Israel Baal Shem-Tov via a desgraça a ameaçar os judeus, costumava dirigir-se a um determinado lugar na floresta para meditar. Quando lá chegava, acendia uma luz e dizia uma oração apropriada; o milagre realizava-se e a desgraça afastava-se. Mais tarde, quando a desgraça voltava a ameaçar, o seu célebre discípulo, Magid de Mezeritch, dirigia-se para o mesmo lugar, na floresta, e dizia: «Senhor do universo, escuta! Não sei acender a luz, mas ainda sou capaz de dizer a oração». E o milagre realizava-se outra vez. Mais tarde ainda, Rabbi Moshe-Leib de Sassov, para salvar uma vez mais o seu povo, dirigia-se para a floresta e dizia: «Não sei acender a luz, não sei a oração, mas sei o lugar e isto será suficiente». Era suficiente, e o milagre voltava a realizar-se. Aconteceu depois vir a desgraça sobre Rabbi Israel de Rizhin. Este sentou-se na sua cadeira de braços, pôs a cabeça entre as mãos, e falou a Deus: «Já nem sequer sei encontrar o lugar na floresta. Tudo o que posso fazer é contar a história, e isto deve ser suficiente». E era suficiente. A história de Elie Wiesel falava da realização fácil de um milagre que tinha a ver apenas com saber um lugar, acender uma luz, dizer uma oração. Mas falava também de como, pouco a pouco, de geração em geração, se foi perdendo sucessivamente a ciência de acender a luz, de dizer a oração, de saber o lugar, tendo ficado apenas a história que se contava. E o certo é que bastava contar a história para que o milagre se repetisse. A história de Elie Wiesel pode aplicar-se ao Natal que já bate à nossa porta. Todos fazemos uma festa em nossa casa, montamos um presépio ou colocamos uma árvore iluminada à janela ou no jardim, fazemos muitas compras, gastamos muito dinheiro, oferecemos e recebemos muitas prendas, e por toda a parte há mais música e luz. Mas, se já não sabíamos o lugar, nem acender a luz, nem dizer a oração, parece-me agora que uma parte significativa desta geração também já nem sequer sabe a história ou rapidamente a começa a esquecer. Estaremos perante um grande empobrecimento cultural e espiritual se amanhã as crianças começarem a pensar que o Natal é só compras e prendas, e já nada souberem do menino nascido em Belém há 2000 anos e que veio realizar a maior revolução de que há memória no coração da humanidade. Se nós já não sabemos contar a história, haverá com certeza cada vez mais só compras, prendas, doces e sorrisos, e pais-natais nos hipermercados, mas o milagre não acontecerá. E Natal sem milagre, que Natal é? Pais e mães, não vos limiteis a comprar, comprar, comprar. Contai a verdadeira história do Natal aos vossos filhos, para que haja milagre em vossas casas. Em vós e neles. Vereis que é tão fácil e muito mais bonito. É outra vez Natal é outra vez a hora De salvar o que resta do tesoiro Que Deus depositou há dois mil anos No coração dum menino imorredoiro. Apressa-te menino e cresce devagar Das tuas mãos pequenas e abertas O testemunho do amor há-de passar Às nossas velhas mãos que tu apertas.» D. António Couto in www.mesadepalavras.com Nota: Este texto poderá servir de motivação para introduzir as famílias na dinâmica… voltar às raízes!
  • 16. 2 S E C R E T A R I A D O D I O C E S A N O D A E D U C A Ç Ã O C R I S T Ã - C A T E Q U E S E D O P O R T O Tel. 226056037 – E-mail: portosdec@gmail.com - sdecportosecretaria@gmail.com (Secretaria) Site: www.catequesedoporto.com Será que é possível provocar milagres no caminho do Advento e despertar para o mistério do Natal? E se os milagres desabrochassem nas mãos das crianças e tocassem o coração dos adultos? E se, como na história de Elie Wiesel, voltássemos em família ao lugar, acendêssemos a vela e escutássemos a Boa Notícia do anjo? Caríssimo catequista, que pretende este itinerário de advento? a- Qual a intencionalidade da proposta da dinâmica de Advento? Enquadrada no ano da fé, a dinâmica pretende oferecer aos catequizandos a possibilidade de descobrir o Natal como um tempo que desperta para a esperança e revela o mistério de Jesus, Filho de Deus. Na economia da salvação, é necessário partir do mistério pascal para descobrir o sentido do Natal. Este foi o percurso de fé dos Apóstolos e dos discípulos que acompanharam a missão de Jesus e, por Ele, foram enviados. Não é apenas a ternura de um menino que nasce mas a inesperada autoentrega de um Deus que se dá na fragilidade da criança! Sendo a mistagogia uma das dimensões constitutivas da catequese e a exposição orgânica dos conteúdos da fé uma das suas preocupações, procurar-se-á que o catequizando entre no mistério da encarnação a partir do mistério pascal (centro da nossa fé). O suporte para este percurso será uma iluminura do século X, pintada ao jeito de um ícone, por um monge, da abadia de Reichenau. Pela imagem, através dos códigos estéticos nela utilizados, facilmente se reconhece no menino da “manjedoura” o “Jesus Cristo, ressuscitado, entregue no altar” como pão eucarístico. Desafiamos o catequista a deixar-se surpreender! Para além da possibilidade de encontro com o mistério da encarnação a iluminura também permite o desenvolvimento das competências de contemplação, de sensibilidade estética, de silêncio, de associação… tão necessárias para equilibrar a vida “frenética e ruidosa” dos catequizandos e das suas famílias e desenvolver as competências espirituais para que seja possível o “encontro e a comunhão com Jesus, no Pai, pelo Espírito” (finalidade última da catequese)! Que esta dinâmica proporcione um tempo de beleza, de espanto e de silêncio… um oásis onde se pressintam as nervuras do coração de Deus! b- Uma Experiência de missão/Nova Evangelização na família e na comunidade: anunciar Jesus, o filho que nos revela o Pai. E se proporcionássemos às famílias a possibilidade de “adentrar-se” ao mistério do Natal pela mão de uma criança ou de um adolescente? E se os nossos “palmo e meio” assumissem a missão da “Nova Evangelização” na comunidade e nas famílias… neste tempo de Advento? O Natal foca-nos a atenção na criança… para apenas lhe dar… ou dela receber? A “iluminura/ícone da natividade” será um instrumento precioso a colocar nas mãos dos catequizandos, permitindo-lhes, a partir dele, surpreenderem os adultos. Assim, o trabalho de descoberta feito na catequese será entregue aos catequizandos para estes, por sua vez, fazerem as mesmas perguntas às respetivas famílias e comunidade. Esta dinâmica pretende, em termos educativos, criar nos catequizandos o gosto pela missão evangelizadora da Igreja. Os mais novos, motivados pelos catequistas, têm a capacidade de serem, no seio familiar, motores de uma experiência de fé para os adultos.
  • 17. 3 S E C R E T A R I A D O D I O C E S A N O D A E D U C A Ç Ã O C R I S T Ã - C A T E Q U E S E D O P O R T O Tel. 226056037 – E-mail: portosdec@gmail.com - sdecportosecretaria@gmail.com (Secretaria) Site: www.catequesedoporto.com Este desafio proporciona ao catequista a possibilidade de concretizar uma das tarefas da catequese: “educar para a missão”. c- Porquê utilizar uma iluminura do século X? O ícone permitirá: Descobrir a forma como os monges viviam, liam, contemplavam e reescreviam a palavra, pintando-a (para deles aprenderem o jeito); Acompanhar a descoberta do Natal à luz do mistério pascal. Sendo a Páscoa o acontecimento central da fé cristã, o Natal só tem sentido lido à luz da ressurreição; Desenvolver competências de: escuta, silêncio, contemplação, oração, interpretação iconográfica e bíblica; Surpreender os adultos pelas perguntas dos mais novos… d- Como construir o presépio nas famílias e na comunidade? À semelhança da iluminura/ícone da natividade, que representa o estábulo como a cidade fortificada onde mora Deus, a Nova Jerusalém, cada família (e a própria comunidade) é convidada a recriar um lugar da sua casa, cidade ou aldeia onde desejam que nasça o “Emanuel” (Deus connosco). A cidade será fortificada, terá as muralhas que recordam a proteção de Deus e terá uma porta… será sobre essa porta, em forma de altar, que será colocado o “menino Deus” na noite de Natal (ver a iluminura). Ele é a porta que nos faz entrar na cidade de Deus, que nos permite entrar no coração do Pai. O colocar o menino sobre a “porta/altar” fará a ligação entre o natal e a eucaristia. Jesus é o pão que se dá todos os dias! Os pastores, representarão todas as pessoas a quem a família ou a comunidade desejam ver entrar nessa “cidade onde habita Deus”. Será interessante reparar que: alguns pastores têm os dois pés dentro do ícone, porque ouviram e responderam à boa notícia dos Anjos; todavia, outros têm um pé de fora, para simbolizar que ainda não escutaram, ainda não entraram… Surge a pergunta: que podemos fazer para que eles escutem e respondam à Boa Notícia do anjo? O que fazer para que aceitem o convite de entrar na “cidade onde habita Deus”? c- Quando fazer? Propõe-se que se realize a dinâmica nos últimos quinze minutos do encontro de catequese. d- Como fazer? O itinerário destinar-se-á aos grupos de catequese, às famílias e à comunidade. Para cada semana é proposto: Na catequese: (nos últimos 15 minutos) 1º um tempo de contemplação do ícone da Natividade; 2º um tempo de diálogo de compreensão do ícone e a partir dele do mistério da encarnação; 3º um tempo de oração; 4º um tempo de explicação/entrega da dinâmica familiar e comunitária. Na família: 1º tempo para ouvirem e responderem às perguntas dos catequizandos; 2º tempo para uma breve oração em família; 3º tempo para construirem progressivamente o presépio a partir do modelo da iluminura.
  • 18. 4 S E C R E T A R I A D O D I O C E S A N O D A E D U C A Ç Ã O C R I S T Ã - C A T E Q U E S E D O P O R T O Tel. 226056037 – E-mail: portosdec@gmail.com - sdecportosecretaria@gmail.com (Secretaria) Site: www.catequesedoporto.com Na comunidade: 1º tempo para os catequizandos colocarem as questões sobre a iluminura à comunidade; 2º tempo para os catequizandos recolherem os donativos para a partilha; 3º tempo para os catequizandos e suas famílias recriarem o presépio paroquial. e- Como surpreender os catequizandos? Este percurso de advento pode ser associado a um jogo de pistas ou a uma história policial. Em cada semana, haverá códigos a descobrir, pistas a encontrar para desvendar o “mistério de Deus através de Jesus, no acontecimento do Natal”. Os códigos são os sinais que o monge escreve/pinta para ajudar a compreender o “mistério” a fim de descobrir quem é Jesus e quem é o pai de Jesus. Exemplo de códigos/pistas deste ícone/iluminura: A manjedoura é um altar que serve de porta a uma cidade fortificada – significa que Jesus está sobre o altar porque é o pão da eucaristia. O mesmo altar tem uma porta que permite entrar na Jerusalém celeste, o lugar que Deus tem preparado para os seus filhos. Este desenho indica que Jesus é a porta pela qual se chega ao Pai, a Deus! O Natal condensa, assim, o mistério da encarnação, da ressurreição, da eucaristia por onde se abrem os céus e o homem é levado à Jerusalém celeste. f- Material a preparar imprimir ou projetar a imagem colorida (terá de estar presente em todas as catequeses); entregar a cada membro da comunidade e a cada catequizando uma imagem sem cor - esta deverá ser trazida cada semana e será pintada ao longo do tempo de advento; na última semana de advento, entregar uma cópia do ícone do tamanho de um postal sem os pastores. Este será o postal que cada catequizando oferecerá às pessoas que desejar, a uma ou mais. Os pastores serão substituídos pelo desenho ou pelo nome das pessoas a quem o catequizando quer ver entrar na “cidade de Deus” (presépio). g- Para que idades? A mesma dinâmica poderá ser desenvolvida para a infância ou para a adolescência. Dever-se-á, no entanto, ter em conta a linguagem e cada catequista deverá adaptá-la ao seu grupo.
  • 19. 5 S E C R E T A R I A D O D I O C E S A N O D A E D U C A Ç Ã O C R I S T Ã - C A T E Q U E S E D O P O R T O Tel. 226056037 – E-mail: portosdec@gmail.com - sdecportosecretaria@gmail.com (Secretaria) Site: www.catequesedoporto.com h- Esquema geral da dinâmica: Descobrir o Natal à luz do Mistério Pascal e viver uma experiência de missão em família 1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana Leituras Jer 33, 14-16 Salmo 24 (25) 1 Tes 3, 12 __ 4, 2 Lc 21, 25-28.34-36 Bar 5, 1-9 Salmo 125 (126) Filip 1, 4-6.8-11 Lc 3, 1-6 Sof 3, 14-18a Is 12, 2-3.4bcd.5-6 Filip 4, 4-7 Lc 3, 10-18 Miq 5, 1-4a Salmo 79 (80) Hebr 10, 5-10 Lc 1, 39-45 na catequese e na família Anúncio Pistas para descobrir o mistério do Natal à luz do Mistério Pascal de Belém à Jerusalém celeste da manjedoira ao altar da Eucaristia da notícia dos anjos à boa notícia para hoje dos pastores aos homens e mulheres de hoje Deus rasga os céus para nos fazer entrar na Jerusalém celeste Deus dá-se deitado na manjedoura como pão eucarístico Deus dá-se no anúncio do Reino Deus dá-se ao Homem para este ser levado a Deus Atelier familiar Fazer: a cidade fortificada: a casa, a aldeia ou cidade onde vive a família Fazer: manjedoura/altar Jesus, Maria, José Fazer: os anjos Fazer: Pastores/multidão que entrarão em Belém na comunidade Acolhimento nas celebrações Grupos do 1ºano saudar a comunidade Grupos do 2ºano saudar a comunidade Grupos do 3ºano saudar a comunidade Grupos do 4ºano saudar a comunidade Momento do envio adentrar-se no mistério pela mão de uma criança Grupos do 3º ano Perguntas sobre a iluminura/ ícone Grupos do 4º ano Perguntas sobre a iluminura/ ícone Grupos do 2º ano Perguntas sobre a iluminura/ ícone Grupos do 1º ano Perguntas sobre a iluminura/ ícone Atelier comunitário Criação do presépio Fazer: a cidade fortificada: a casa, a aldeia ou cidade grupos do 9º e 10º anos com suas famílias Fazer: manjedoura/altar Jesus, Maria, José grupos do 7º e 8º anos com suas famílias Fazer: manjedoura/altar Jesus, Maria, José grupos do 5º e 6º anos com suas famílias Fazer: manjedoura/altar Jesus, Maria, José coordenado pelos 4º e 3º anos implicando todos os grupos Diaconia serviço oferecidos nos ofertórios Recolher os dons de todos os grupos de catequese apresentá-los à comunidade grupos 1º e 10º ano Recolher os dons de todos os grupos de catequese apresentá-los à comunidade grupos 2º e 9º ano Recolher os dons de todos os grupos de catequese apresentá-los à comunidade grupos 3º, 5º e 8º ano Recolher os dons de todos os grupos de catequese apresentá-los à comunidade grupos 4º, 6º e 7º ano Na comunidade - Cada semana O que se entende por: Acolhimento nas celebrações As crianças da catequese são convidadas a acolher as pessoas à porta da igreja com um sorriso, um bom dia… e desejarem uma feliz celebração. Que entre na igreja uma comunidade sorridente acolhida por crianças felizes! Se a comunidade tiver possibilidade as crianças poderão oferecer uma frase bíblica da leitura do dia, a todos, no momento do acolhimento.
  • 20. 6 S E C R E T A R I A D O D I O C E S A N O D A E D U C A Ç Ã O C R I S T Ã - C A T E Q U E S E D O P O R T O Tel. 226056037 – E-mail: portosdec@gmail.com - sdecportosecretaria@gmail.com (Secretaria) Site: www.catequesedoporto.com O que se entende por: Momento do envio: adentrar-se ao mistério pela mão de uma criança No momento do envio da eucaristia: As crianças que participam na catequese paroquial são convidadas a partilharem o seu percurso de advento com a comunidade oferecendo a todos a possibilidade de pensarem em algumas perguntas que ajudarão cada um a levar, para a semana, um pouco de mistério a desvendar a partir da iluminura. Na semana seguinte, as mesmas crianças darão as respostas às perguntas da semana anterior e lançam as perguntas para a semana seguinte. Se a comunidade assim o desejar, depois da resposta às perguntas as mesmas crianças poderão fazer, na celebração, a oração que rezaram na catequese e em família. 1ª semana – as mesmas perguntas que foram feitas na catequese Na primeira semana, propõe-se que se ofereça à comunidade um postal com a representação da iluminura. Explicar que se tentará, ao longo do Advento, desvendar o mistério desta imagem pintada, escrita por um monge do século X. Uma iluminura meditada, uma profissão de fé de alguém que meditou, rezou, saboreou a Palavra… 2ª semana - as mesmas perguntas que foram feitas na catequese 3º semana - as mesmas perguntas que foram feitas na catequese 4ª semana - as mesmas perguntas que foram feitas na catequese O que se entende por: Criação do presépio Propõe-se que este ano, o presépio da comunidade seja construído pelos vários grupos de catequese e suas respetivas famílias. Sugere-se que o presépio seja realizado a partir da iluminura com uma intencionalidade comunitária e missionária que dê a ver o Ano da Fé: 1ª semana Criar a cabana do presépio que será este ano, como na iluminura, a casa, a aldeia ou cidade onde moramos, onde experimentamos que aí “habita Jesus” , a vida onde experimentamos que somos filhos de Deus. Esse será o lugar do anúncio da “Boa Notícia do anjo”. O presépio terá umas muralhas, porque para nele entrar ter-se-á de passar pela porta “por Jesus”. 2ª semana Criar as figuras de Jesus, Maria e José parecidos com as da imagem. O menino estará colocado sobre um altar e esse mesmo altar será a porta por onde se entra na cidade/casa/presépio. 3º semana Construir anjos com frases bíblicas escritas nos pergaminhos que seguram. 4ª semana Cada pessoa, cada família da comunidade poderá entregar à equipa que preparará esta parte do presépio, uma pequena foto de todos aqueles que deseja ver entrar em Belém, na casa do Pão, na Jerusalém celeste. Em vez dos pastores, neste ano da fé, teremos em Belém uma multidões de pessoas a quem desejaríamos ver entrar pela Porta/Jesus para se encontrarem com Deus. Toda a comunidade poderá ver-se aí representada! O mesmo percurso criativo de construção do presépio é proposto às famílias dos catequizandos. A sugestão poderá ser oferecida a toda a comunidade.
  • 21. 7 S E C R E T A R I A D O D I O C E S A N O D A E D U C A Ç Ã O C R I S T Ã - C A T E Q U E S E D O P O R T O Tel. 226056037 – E-mail: portosdec@gmail.com - sdecportosecretaria@gmail.com (Secretaria) Site: www.catequesedoporto.com O que se entende por: Diaconia Sugere-se que todos os grupos de catequese tragam alimentos para partilhar com os mais atingidos pela crise económica. Rotativamente, os grupos de catequese indicados farão a recolha e entregarão semanalmente os alimentos no ofertório dominical. Para os membros da comunidade que não têm filhos na catequese terão a possibilidade de entregarem a sua partilha ao chegar à igreja. Os catequizandos estarão disponíveis para os recolher. 1ª semana de Advento Deus rasga os céus para nos fazer entrar na Jerusalém celeste Na catequese Projetar, mostrar ou entregar a cada catequizando o ícone/iluminura da Natividade. Introdução da iluminura – explicação como foi pintada …Para compreender o que quer dizer “Ler a Bíblia”, olhemos para a prática dos monges, em meados da idade média. A sua relação com o livro não é a mesma que a nossa.
  • 22. 8 S E C R E T A R I A D O D I O C E S A N O D A E D U C A Ç Ã O C R I S T Ã - C A T E Q U E S E D O P O R T O Tel. 226056037 – E-mail: portosdec@gmail.com - sdecportosecretaria@gmail.com (Secretaria) Site: www.catequesedoporto.com -quando nós devoramos os livros, eles saboreavam-nos -quando nós fazemos uma leitura rápida, eles dedicavam-se a uma leitura lenta e repetitiva. Um monge, na idade média, lia um livro por ano. A sua leitura era destinada à memorização e à interiorização. … É desta leitura lenta, rezada, meditada, amada, feita vida, que um monge, que viveu no século X pintou, a iluminura da Natividade… Ele não quis pintar apenas os acontecimentos que S. Lucas descreve no Evangelho, mas o que quis dizer S. Lucas ao escrever daquela forma o nascimento de Jesus. Não nos podemos esquecer que os textos relativos ao nascimento de Jesus foram escritos muitos anos após a Sua ressurreição. Esta iluminura é uma catequese que nos mostra que o mistério do Natal está, profundamente, ligado ao mistério da morte e ressurreição de Jesus. Toca a descobrir… todos os códigos que o monge utiliza para nos anunciar a “Boa Notícia” de Jesus. O tempo de advento será o momento especial para descobrir a iluminura (a iluminura é uma imagem que descreve acontecimentos bíblicos)! Tempo para Ler O texto bíblico – Lc 2, 1-7 pedindo aos catequizandos para, durante a leitura: a. Olharem/contemplarem a parte superior do ícone (só essa parte- as outras serão trabalhadas nos próximos encontros); b. Compararem os dados do texto bíblico e do ícone; c. Pensarem em perguntas para fazer ao catequista. «Por aqueles dias, saiu um édito da parte de César Augusto para ser recenseada toda a terra. Este recenseamento foi o primeiro que se fez, sendo Quirino governador da Síria. Todos iam recensear-se, cada qual à sua própria cidade. Também José, deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e linhagem de David, a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que se encontrava grávida. E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria.» Lc 2, 1-7 Tempo para contemplar e partilhar a. Convidar os catequizandos a olharem atentamente a imagem, pedir que a descrevam e façam perguntas ao catequista comparando o texto e a iluminura/ícone. Recordar que cada imagem tem o seu segredo, pois o monge pintou-a com “códigos”, “pistas”, e deu “chaves” para serem descobertas e compreendidas. Naquele tempo, ao pintar, isto é, ao escrever um ícone, o monge revelava algo de Deus em cada detalhe. O grupo procurará descobrir o olhar do monge sobre o mistério de Deus, de Jesus! O que nos diz o monge sobre o Natal, sobre Jesus, sobre o mistério de Deus? Quais os seus códigos/pistas? b. Perguntas para aprofundar- Pistas/códigos a descobrir Algumas perguntas (o catequista apenas intervém depois dos catequizandos fazerem, eles mesmos, as perguntas – catequese ativa!): a. Como é representado o presépio? Porquê? b. Como se entra em Belém? Porquê? c. Porque é que o presépio está representado em cima da imagem? d. Qual é esta cidade fortificada? e. O que se vê nela? O que significa? f. É Jesus que vai descer ou são os homens vão subir com Jesus? g. O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu sobre o mistério de Deus, sobre Jesus? h. … Indicações para os catequistas
  • 23. 9 S E C R E T A R I A D O D I O C E S A N O D A E D U C A Ç Ã O C R I S T Ã - C A T E Q U E S E D O P O R T O Tel. 226056037 – E-mail: portosdec@gmail.com - sdecportosecretaria@gmail.com (Secretaria) Site: www.catequesedoporto.com “Ah! Se rasgasses os céus e se descesses!” Eis que enfim seria escutada a ardente súplica de Isaías, e que continua a fazer a igreja no tempo do advento. Ao situar Belém, o pintor quis revelar o mistério dos céus abertos aos homens, por Jesus, em que os homens são chamados a tornarem-se filhos de Deus. Se o altar é uma porta, é porque a única entrada possível para esta cidade se faz com Jesus Cristo, no dom da nossa vida: “oferecei-vos, vós mesmos, como hóstia viva.” Rm 12,1. A entrada para esta porta é, então, a passagem da Páscoa que introduz na Jerusalém celeste. A intuição feliz do monge foi de colocar Belém nos céus como figura anunciadora da Jerusalém celeste “morada entre os homens”. Esta cidade pode, assim, adornar-se de muralhas protetoras e de uma bela basílica que reúne a Igreja- arca de Noé, sobre a figura do boi e do burro, todos os homens, nómadas ou sedentários, puros ou impuros, pagãos ou judeus.» in «À ciel ouvert» Sylvie Bethmont-Gallerand et Catherine de Salaberry Texto adaptado Tempo de acender a 1ª vela do Advento Tempo de oração Convidar a pensar durante alguns minutos de silêncio: Que convite me faz Jesus no seu Natal? Onde quer Ele que eu entre? Porquê? Convidar a rezar, a conversar com Jesus sobre a Boa Notícia recebida, a agradecer-lhe: Jesus é a porta que me faz entrar na “cidade de Deus” para eu ser Filho de Deus, como Ele! «Obrigado Jesus, porque me tomas pela mão, Abres o céu para me fazeres filho de Deus e me fazes entrar no coração do Pai. Obrigado porque nessa cidade de Deus, na “Jerusalém Celeste” Tu, Jesus, és o pão, o pão que faz viver, que protege do medo e do mal! Ajuda-me a compreender este mistério e a amar o meu Pai e todos os irmãos que contigo entraram na Jerusalém celeste!» Vem senhor Jesus, Maranatha! Amen Tempo para explicar/entregar a dinâmica a enviar às famílias (ver o texto das indicações para a família) Em família Convidar os catequizandos a levarem para casa o ícone/iluminura e a fazerem à família as mesmas perguntas da catequese. O catequista motivará os catequizandos a criarem espanto e admiração nas famílias, e a ajudarem estas a conhecerem melhor Jesus. Deverá apresentar-se a dinâmica em jeito de pedido de colaboração, em nome da Igreja, para que os catequizandos tenham a consciência de participarem na missão evangelizadora da comunidade. Poderá ser a oportunidade para conversarem sobre o sínodo para a “nova evangelização”(cada semana entrega-se aos catequizandos um cartão com as perguntas que farão à família): a. Como é representado o presépio? Porquê? b. Como se entra em Belém? Porquê? c. Porque é que o presépio está representado em cima da imagem? d. Qual é esta cidade fortificada? e. O que se vê nela? O que significa? f. É Jesus que vai descer ou são os homens vão subir com Jesus? (Jesus desce para fazer subir com Ele os homens) g. O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu sobre o mistério de Deus, sobre Jesus? Convidar a acender a 1ª vela do advento
  • 24. 10 S E C R E T A R I A D O D I O C E S A N O D A E D U C A Ç Ã O C R I S T Ã - C A T E Q U E S E D O P O R T O Tel. 226056037 – E-mail: portosdec@gmail.com - sdecportosecretaria@gmail.com (Secretaria) Site: www.catequesedoporto.com Convidar a rezar: (a oração já rezada em grupo na catequese- pode ser entregue no mesmo postal que as perguntas) Convidar a família a fazer um atelier de artesanato familiar: Criar a cabana do presépio que será, este ano, como no ícone, a casa, a aldeia ou cidade onde queremos que seja o “lugar onde habita Jesus” a Jerusalém celeste onde, em família, nos sentimos filhos de Deus. Convidar a família à partilha, a diaconia da Igreja: Partilhar um alimento que será trazido para a catequese na semana seguinte. Se possível os catequizandos que têm mesadas, serão convidados a partilharem eles também. Em comunidade -(ver esquema geral da dinâmica) ____________________________________________________ 2ª semana de Advento Deus dá-se deitado na manjedoura como pão eucarístico Na catequese Projetar, mostrar ou entregar a cada catequizando o ícone/iluminura da Natividade. Tempo para Ler o texto bíblico – Lc 2,6-7 pedindo aos catequizandos para durante a leitura: a. Olharem/contemplarem Jesus, Maria e José; b. Compararem os dados do texto bíblico e do ícone; c. Pensarem em perguntas para fazer ao catequista. «E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria.» Lc 2,6-7 Tempo para contemplar e partilhar a. Convidar os catequizandos a olharem atentamente para Jesus, Maria e José assim como para o lugar onde se encontra recostado Jesus. O grupo tentará descobrir os códigos utilizados pelo monge e o que ele nos quis transmitir do mistério de Jesus. b. Perguntas para aprofundar- Pistas/códigos a descobrir Algumas perguntas (o catequista apenas intervém depois dos catequizandos fazerem eles mesmos as perguntas – catequese ativa!): a. Onde está deitado Jesus? Onde se coloca o pão na eucaristia? O que nos faz lembrar esta imagem? b. Porque será que Jesus não está representado como um bebé? O que lhe acontecerá quando for grande? c. Como está vestido? O que faz lembrar? Porquê? (morto e colocado no sepulcro- e depois ressuscita) d. O que significa a palavra Belém em hebraico? e. O que nos diz este altar? (Jesus dá-se todos os dias no altar da eucaristia. Aí o recebemos como pão – Por isso: é Natal todos os dias no altar da eucaristia) f. O que é que liga a imagem do Natal à Páscoa?
  • 25. 11 S E C R E T A R I A D O D I O C E S A N O D A E D U C A Ç Ã O C R I S T Ã - C A T E Q U E S E D O P O R T O Tel. 226056037 – E-mail: portosdec@gmail.com - sdecportosecretaria@gmail.com (Secretaria) Site: www.catequesedoporto.com (é a Páscoa de Jesus que nos indica que, no Natal, Deus abre os céus, dá-nos Jesus que nos dá a conhecer o Pai, se dá em alimento, nos faz filhos e salva. O que faz Maria? g. O que faz José? h. O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu sobre o mistério de Deus, sobre Jesus? i. O que vamos celebrar no Natal?… Indicações para os catequistas “Cristo é o primeiro nascido de todas as criaturas... Ele é o primogénito de entre os mortos (quer dizer, o primeiro ressuscitado).” Col 1,15-18) “ Eu vi descer do céu a nova Jerusalém... a morada de Deus entre os homens.” (Ap 21,3) “De ti Belém saíra um chefe, que será o pastor de Israel.” Mt 2,6 Jesus é representado deitado num sarcófago, túmulo antigo - que serviu de altar nas primeiras igrejas. Ao representar assim Jesus deitado, o autor anuncia a paixão e o dom da sua vida na eucaristia. A cabeça levantada de Jesus anuncia o “levantar” da ressurreição. A dimensão pascal e a dimensão eucarística estão intimamente ligadas nesta imagem. Se Jesus está deitado numa “manjedoura” e Lucas retoma trés vezes estes termos no capítulo 2 são para mostrar que ele se dá em alimento, Ele é o “pão da vida” que desceu do céu. E Belém em hebraico significa: casa do pão. Se a manjedoura é um altar nesta imagem, é porque Jesus continua a oferecer-se quotidianamente no pão da Eucaristia. Maria dá e apresenta ao mundo o filho “primeiro nascido de todas as criaturas, e primeiro nascido de entre os mortos” (Col 1,15-18) cujo rosto não é o de uma criança, mas a do “servo” (Is 53) que dá a sua vida. José, muito atento, assume a responsabilidade de pai que alimenta ( a mão posada sobre o altar). No evangeliário, na imagem da descida ao túmulo, José presidirá ao seu nascimento para o céu! Deus dá-se, criança envolvida num lençol, para nos libertar da morte.» Que os homens respondam à ardente súplica de Deus (Is 1,3) e reconheçam, enfim, que a manjedoura do seu Mestre é a mesa da eucaristia.» in «À ciel ouvert» Sylvie Bethmont-Gallerand et Catherine de Salaberry Texto adaptado Tempo de acender a 2ª vela do Advento Tempo de oração Convidar a pensar durante alguns minutos de silêncio: Que convite me faz Jesus no seu Natal? Onde posso receber o Pão do Céu? Porquê? Convidar a rezar, a conversar com Jesus sobre a Boa Notícia recebida, a agradecer-lhe: Jesus salva- me da morte, abre para mim o céu e dá-me o pão da eucaristia! «Obrigado Jesus, porque o Pai Te levantou da morte, Te ressuscitou para nos levar para junto dEle. Obrigado Jesus porque todos os dias é Natal porque, todos os dias, Te dás sobre o altar no pão e sacias a fome de Deus e a fome de Amor a fome de liberdade e a fome de perdão a fome de verdade e a fome de amizade. Ajuda-me a saborear, cada vez melhor, o Pão do Céu na Eucaristia!» Vem senhor Jesus, Maranatha! Amen Tempo para explicar/entregar a dinâmica a enviar às famílias (ver o texto das indicações para a família) Em família Convidar os catequizandos a fazerem à família as perguntas sobre o ícone/iluminura:
  • 26. 12 S E C R E T A R I A D O D I O C E S A N O D A E D U C A Ç Ã O C R I S T Ã - C A T E Q U E S E D O P O R T O Tel. 226056037 – E-mail: portosdec@gmail.com - sdecportosecretaria@gmail.com (Secretaria) Site: www.catequesedoporto.com a. Onde está deitado Jesus? Onde se coloca o pão na eucaristia? O que nos faz lembrar esta imagem? b. Porque será que Jesus não está representado como um bebé? O que lhe acontecerá quando for grande? c. Como está vestido? O que faz lembrar? Porquê? (morto e colocado no sepulcro- e depois ressuscita) d. O que significa a palavra Belém em hebraico? e. O que nos diz este altar? (Jesus dá-se todos os dias no altar da eucaristia. Aí o recebemos como pão – Por isso: é Natal todos os dias no altar da eucaristia) f. O que é que liga a imagem do Natal à Páscoa? (é a Páscoa de Jesus que nos indica que, no Natal, Deus abre os céus e dá-nos Jesus que vem para nos dar a conhecer o Pai, fazer-nos Filhos de Deus e dar-nos o alimento, o pão do céu, e a todos para salvar da morte) g. O que faz Maria? h. O que faz José? i. O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu sobre o mistério de Deus, sobre Jesus? j. O que vamos celebrar no Natal?… Convidar a acender a 2ª vela do advento Convidar a rezar: (a oração já rezada, em grupo, na catequese) Convidar a família a fazer um atelier de artesanato familiar: Criar Jesus, Maria e José parecidos com as figuras da imagem. O menino estará colocado sobre um altar e esse mesmo altar será a porta por onde se entra na cidade/presépio. Convidar a família à partilha, a diaconia da Igreja: Partilhar um alimento que será trazido para a catequese na semana seguinte. Se possível os catequizandos que têm mesadas, serão convidados a partilharem eles também. Em comunidade -(ver esquema geral da dinâmica) ________________________________________ 3ª semana de Advento Deus dá-se no anúncio do Reino Na catequese Projetar, mostrar ou entregar a cada catequizando o ícone/iluminura da Natividade. Tempo para Ler o texto bíblico –Lc 2,8-14 pedindo aos catequizandos para durante a leitura: a. Olharem/contemplarem a parte central do ícone/iluminura: os anjos; b. Compararem os dados do texto bíblico e do ícone; c. Pensarem em perguntas para fazer ao catequista. «Na mesma região encontravam-se uns pastores que pernoitavam nos campos, guardando os seus rebanhos durante a noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor refulgiu em volta deles; e tiveram muito medo. O anjo disse-lhes: «Não temais, pois anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura.» De repente, juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste, louvando a Deus e dizendo: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do seu agrado.» Lc 2,8-14
  • 27. 13 S E C R E T A R I A D O D I O C E S A N O D A E D U C A Ç Ã O C R I S T Ã - C A T E Q U E S E D O P O R T O Tel. 226056037 – E-mail: portosdec@gmail.com - sdecportosecretaria@gmail.com (Secretaria) Site: www.catequesedoporto.com Tempo para contemplar e partilhar a. Convidar os catequizandos a olharem atentamente a imagem e pedir que descrevam a mesma e façam perguntas ao catequista comparando o texto e o ícone/iluminura. b. Perguntas para aprofundar- Pistas/códigos a descobrir Algumas perguntas (o catequista apenas intervém depois dos catequizandos fazerem eles mesmos as perguntas – catequese ativa!): a. Em que lugar do ícone/iluminura estão desenhados os anjos? Porquê? (é o anuncio da Notícia vinda de Deus) b. O que significa o gesto da mão direita do primeiro anjo? c. O que traz ele na mão esquerda? Porquê? d. A quem anunciam o nascimento do “filho de Rei”? e. Como eram considerados os pastores no tempo de Jesus? f. Qual é o sinal que indica a maravilha de Deus? g. O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu sobre o mistério de Deus, sobre Jesus? h. … Indicações para os catequistas Entre a Belém celeste e os pastores surgem os anjos anunciando a grande alegria: “hoje, nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor”. O gesto da mão direita, do primeiro anjo, indica e confirma que ele fala em nome de Deus. Na mão esquerda segura um selo que atesta, segundo o uso da corte imperial, o nascimento de um novo príncipe. Este disco evoca também o mundo sobre o qual Ele vai reinar. in «À ciel ouvert» Sylvie Bethmont-Gallerand et Catherine de Salaberry Texto adaptado No tempo de Jesus, em Israel, os pastores eram considerados impuros. Faziam parte dos últimos da sociedade. Tempo de acender a 3ª vela do Advento Tempo de oração Convidar a pensar durante alguns minutos de silêncio: Que sinal deram os anjos? (Um rei? Um homem poderoso? Não! Uma criança. Esse era o sinal de Deus.) Convidar a rezar, a conversar com Jesus sobre a Boa Notícia recebida, a agradecer-lhe: «Obrigado Pai, porque nos deste Jesus teu Filho um menino entre os meninos pobres e frágeis mas um filho muito amado! Um filho luminoso capaz de encher a todos de luz! Um Deus entre os últimos mas todo-poderoso no Amor! Um Deus reconhecido pelos pastores, pelos últimos, pelos mal amados, os que nada valem para o mundo mas que possuem olhos de crianças, capazes de verem os teus sinais! Também eu Jesus quero estar atento para descobrir os teus sinais te descobrir na eucaristia, nos que me rodeiam e dentro de mim, e…
  • 28. 14 S E C R E T A R I A D O D I O C E S A N O D A E D U C A Ç Ã O C R I S T Ã - C A T E Q U E S E D O P O R T O Tel. 226056037 – E-mail: portosdec@gmail.com - sdecportosecretaria@gmail.com (Secretaria) Site: www.catequesedoporto.com deixar-me amar por ti!» Vem senhor Jesus, Maranatha! Amen Tempo para explicar/entregar a dinâmica a enviar às famílias (ver o texto das indicações para a família) Em família Convidar os catequizandos a levarem para casa o ícone/iluminura e a fazerem à família as perguntas: a. Em que lugar do ícone/iluminura estão desenhados os anjos? Porquê? (é o anuncio da Notícia vinda de Deus) b. O que significa o gesto da mão direita do primeiro anjo? c. O que traz ele na mão esquerda? Porquê? d. A quem anunciam o nascimento do “filho de Rei”? e. Como eram considerados os pastores no tempo de Jesus? f. Qual é o sinal que indica a maravilha de Deus? g. O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu sobre o mistério de Deus, sobre Jesus? Convidar a acender a 3ª vela do advento Convidar a rezar: (a oração já rezada em grupo na catequese) Convidar as famílias a fazer um atelier de artesanato familiar: Construir anjos com frases bíblicas escritas nos pergaminhos que seguram. Convidar a família à partilha, a diaconia da Igreja: Partilhar um alimento que será trazido para a catequese na semana seguinte. Se possível os catequizandos que têm mesadas, serão convidados a partilharem eles também. Em comunidade -(ver esquema geral da dinâmica) __________________________________________________________ 4ª semana de Advento Deus dá-se ao Homem para este ser levado a Deus Na catequese Projetar, mostrar ou entregar a cada catequizando o ícone/iluminura da Natividade. Tempo para Ler o texto bíblico – Lc 2,15-20 pedindo aos catequizandos para durante a leitura: a. Olharem/contemplarem os pastores; b. Compararem os dados do texto bíblico e do ícone; c. Pensarem em perguntas para fazer ao catequista. «Quando os anjos se afastaram deles em direção ao Céu, os pastores disseram uns aos outros: «Vamos a Belém ver o que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer.» Foram apressadamente e encontraram Maria, José e o menino deitado na manjedoura. Depois de terem visto, começaram a divulgar o que lhes tinham dito a respeito daquele menino. Todos os que ouviram se admiravam do que lhes diziam os pastores. Quanto a Maria, conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração. E os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, conforme lhes fora anunciado.» Lc 2,15-20 Tempo para contemplar e partilhar
  • 29. 15 S E C R E T A R I A D O D I O C E S A N O D A E D U C A Ç Ã O C R I S T Ã - C A T E Q U E S E D O P O R T O Tel. 226056037 – E-mail: portosdec@gmail.com - sdecportosecretaria@gmail.com (Secretaria) Site: www.catequesedoporto.com Convidar os catequizandos a olharem atentamente os pastores e pedir que descrevam a mesma e façam perguntas ao catequista comparando o texto e o ícone. Perguntas para aprofundar- Pistas/códigos a descobrir a. Como estão vestidos os pastores? Maria? José? Porquê? (o vestuário da época representam cada um de nós) b. Para onde vão os pastores? (Olhem para os pés) O que quer dizer o monge com esta imagem? (Apenas um escutou e ficou a pensar. Vê-se no sinal da mão por debaixo do queixo! Apenas este foi ver o menino) c. Todos compreenderam a mensagem dos anjos? d. Qual é o sinal dado pelos anjos: um rei, um homem poderoso? e. O que vos toca? Indicações para os catequistas «Na parte inferior do ícone/iluminura vêm-se os pastores muito atentos. Estão vestidos ao estilo do século X (da época em que foi pintada a iluminura), ccontrariamente a Maria e José que vestem com o estilo da palestina. O vestuário dos pastores recorda a atualidade da mensagem e apresenta-a como notícia para os homens de hoje. Os pés dos pastores revelam a sua resposta ao convite do anjo. Os pés de alguns saem da imagem o que indica que não irão ver o menino, outros estão voltados para a Jerusalém celeste indicando que responderam ao convite. Diante deles, nove ovelhas, delicadamente reunidas, pastam ou levantam a cabeça em direção à torre nomeada: turris gregis, a torre do rebanho (cf. Mi 4,8) da qual a porta está aberta. Um sinal é dado pelos anjos aos pastores: “Encontrareis um menino recostado numa manjedoira” Lc 2,11- 12). Este sinal foi longamente meditado pelo monge pintor que quer chamar a atenção nesta imagem para o Dom de Deus aos homens: Deus dá-se, para que todo o homem chegue à condição divina (S. João da Cruz). “O reino dos céus está próximo.” Mt 10,5» in «À ciel ouvert» Sylvie Bethmont-Gallerand et Catherine de Salaberry Texto adaptado Tempo de acender a 4ª vela do Advento Tempo de oração Convidar a pensar durante alguns minutos de silêncio: Que convite me faz Jesus no seu Natal? O que espera ele de mim? Porquê? Convidar a rezar, a conversar com Jesus sobre a Boa Notícia recebida. «Obrigado Pai, porque enviaste os anjos a anunciar a Boa Notícia da chegada do teu Filho. Alguns pastores ouviram, outros não. Quero anunciar-Te a todos aqueles a quem eu gostava que entrassem em Belém (tempo de silêncio – cada um é convidado a entregar ao Pai todos aqueles que gostaria de ver junto do presépio) Pai, só Tu, com Jesus podes mover o seu coração Toca-lhes para que, neste Natal, aceitem entrar em belém, na casa do pão e acolham a vida nova do Reino!» Vem senhor Jesus, Maranatha! Amen
  • 30. 16 S E C R E T A R I A D O D I O C E S A N O D A E D U C A Ç Ã O C R I S T Ã - C A T E Q U E S E D O P O R T O Tel. 226056037 – E-mail: portosdec@gmail.com - sdecportosecretaria@gmail.com (Secretaria) Site: www.catequesedoporto.com Tempo para explicar/entregar a dinâmica a enviar às famílias (ver o texto das indicações para a família) Em família Convidar os catequizandos a levarem para casa o ícone/iluminura e a fazerem à família as perguntas: a. Como estão vestidos os pastores? Como Maria? José? Porquê? (o vestuário da época representam cada um de nós) b. Para onde vão os pastores? (Olhem para os pés) O que quer dizer o monge com esta imagem? (Apenas um escutou e ficou a pensar. Vê-se no sinal da mão por debaixo do queixo! Apenas este foi ver o menino) c. Todos compreenderam a mensagem dos anjos? d. Qual é o sinal dado pelos anjos: um rei, um homem poderoso? (Então se era Deus?) e. O que vos toca? Convidar a acender a 4ª vela do advento Convidar as famílias a fazerem um atelier de artesanato familiar: Representar a família e todos aqueles a quem a família deseja ver entrar em Belém, “na casa do pão”, na Jerusalém celeste. O presépio deste ano deverá ter multidões de pessoas a quem desejaríamos ver entrar pela Porta, Jesus, para se encontrarem com Deus. Convidar a rezar: (a oração já rezada em grupo na catequese) Em comunidade - (ver esquema geral da dinâmica) Natal/Festa da Sagrada Família na comunidade Convidar todas as famílias a trazerem o seu presépio no dia de Natal ou na Festa da Sagrada Família, momento propício para fazer a bênção das famílias. O conjunto dos presépios poderia ficar em exposição, durante o tempo entre a Festa da Sagrada Família e o Batismo do Senhor. Postais de Natal Convidam-se todos os catequizandos e a comunidade, quem assim o desejar, a oferecerem postais de Natal com a representação da iluminura. Como fazer: Entregar a Iluminura a preto e branco sem a representação dos pastores; Convidar a desenhar e a escrever o nome ou colocar a foto da pessoa a quem vai ser oferecido o postal, substituindo os pastores (porquê?… as pessoas representadas serão aquelas a quem se deseja ver entrar no coração da “Jerusalém celeste”, na cidade de Deus. Esta proposta pretende intensificar laços e ser um gesto evangelizador). Sugere-se que se pinte o postal, de acordo com as cores do original. Cada cor tem uma intencionalidade simbólica. Onde encontrar as imagens para a dinâmica? A iluminura quer a cor quer a preto e branco encontra-se no site: www.catequesedoporto.com