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Inovação30da
> 2017 | edição 21 | Brasil magazine
30+
Como empresas investem em tecnologia e iniciam a jornada
da transformação digital, com melhor atendimento ao cliente, mobilidade
no espaço de trabalho, conectividade, segurança e sistemas digitais
CISCO LIVE#21_Capa+Orelha.indd 1 12/04/2017 14:49:28
CISCO LIVE#21_Anuncios.indd 2 07/04/2017 12:10:16
CISCO LIVE#21_Anuncios.indd 3 07/04/2017 12:11:32
CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL
Conselho Editorial
Adriana Bueno,
Alexandre Bessa,
Carlos Eduardo Alves,
Daniela Dias, Fernanda Arajie,
Felipe Dreher, Isabela Polito,
Isabella Micali, Jackeline
Carvalho, Julia Funchal Tigevisk,
Junia Reis, Karen Kuba,
Laérico Albuquerque,
Monica Lau David,
Paula Silveira Temple,
Renata Barros,
Renata Marcicano,
Rodrigo Leme e Susana Byun
Revisão
Comunicação Interativa
Administração e Logística
Maria Estela de Melo Luiz
Direção de Arte
Ricardo Alves de Souza
Assistente de Arte
Josy Angélica
Tiragem
6000 exemplares
Estagiários de Marketing Cisco
Marina Lopes de Sousa
Rafael Barbosa Slepicka
Thaís Soares Nascimento
Assessoria de Imprensa
Golin
PRODUÇÃO
Comunicação Interativa Editora
Jornalista Responsável e
Diretora de Redação
Jackeline Carvalho - MTB 12456
Reportagem
João Monteiro
editorial
Atecnologia está por toda a parte. A presença massiva de recursos
computacionais em nosso cotidiano muda a forma como pessoas,
empresas e governos interagem. E essa revolução causada pela
tecnologia está derrubando gigantes e fazendo surgir novos líderes.
Mas a Transformação Digital não acontece de uma hora para
outra. Trata-se de uma jornada, que exige esforços de adaptação
nas estruturas e processos. Lidar com o crescimento exponencial
de dispositivos conectados, que causa uma explosão no número de
aplicativos em uso e aumento no volume de dados gerados só será
possível com uma plataforma inteligente, eficiente e segura.
Nesse momento, podemos observar o esforço de companhias
de todos os segmentos econômicos, que começam a viver e a
experimentar essa era de hiperconectividade e Internet das Coisas,
que certamente trará uma melhor qualidade de vida às pessoas e
ajudará empresas serem mais eficientes e produtivas.
A Cisco entende o impacto dessa “revolução” nos negócios dos
nossos clientes. Justamente por isso estamos criando plataformas
inteligentes e seguras para suportar a evolução de qualquer empresa
nesses tempos de hiperinovação.
De olho em toda essa transformação, apresentamos uma edição
especial da Cisco Live Magazine, trazendo mais de 30 histórias de
clientes e parceiros que já iniciaram sua jornada rumo ao digital.
Os projetos apresentados aqui, e tantos outros nos quais estamos
envolvidos Brasil a fora, nos dão segurança para afirmar que estamos
prontos para ser o pilar sólido que sustentará a revolução digital
de empresas, governos e da sociedade como um todo.
Com nosso portfólio de soluções completas, estamos
realmente prontos e vigilantes para apoiar os nossos clientes
nessa magnífica jornada.
Boa leitura!
Laércio Albuquerque,
Presidente da Cisco do Brasil
SERVIÇOS
6Totvs – Novo data center impulsiona
empresa à transformação digital
CSU – Migração para SDN reduziu custos
Grand Thornton – Rede atualizada e segura
para acompanhar crescimento
Hilton – Hotel no Rio escolhe Cisco como
provedora de rede
Trench ADV – Telefonia IP otimiza rede
de escritório de advocacia
NETNOW – NET entrega conteúdo
on demand com solução Cisco
CorpFlex – HyperFlex aumenta
disponibilidade de prestadora de serviços
18VAREJO
Via Varejo – Hiperconvergência suporta
operação de e-commerce na Black Friday
Ecolumen – Soluções IP garantem eficiência
operacional de startup
CSD – Varejista diminui custos e aumenta
eficiência com novo data center
Aliansce – WiFi promove lojas em shoppings
Dimed – Atualização da infra amplia
capacidade de tráfego em 20x
Lojão do Brás – Nova rede dão mais
disponibilidade e segurança para lojista
34MANUFATURA
Suzano – WiFi aumenta colaboração
entre funcionários
Souza Cruz – Colaboração e segurança
cortam custos em fabricante de cigarros
Astra Zeneca – Telepresença poupa
executivos de viagens para reuniões
Bausch+Lomb – Gastos com telefonia
caem 40% após migração para IP
Kinross – Disponibilidade total com
adoção de Flexpod
Celulose Riograndense – Novo data center
suporta aumento de produção
52EDUCAÇÃO
EsCom – Exército capacita 8,4 mil soldados
com programa Cisco Network Academy
ESPM – EAD aumenta produtividade
de mestres e alunos
UFES – Rede totalmente rastreável
UNIT – Universidade atualiza infra para
suportar o ensino digital
IBTA – Sala de aula conectada possibilita
interatividade entre professores e alunos
Positivo – Telefonia IP acaba com falhas
sistêmicas e aumenta produtividade
Faculdade Sumaré – WiFi coloca
universidade no topo de ranking de
infraestrutura
Dante Alighieri – Segurança e velocidade
são diferenciais de rede wireless no colégio
74SAÚDE
Unimed VTRP – Cooperativa adere a
rede autônoma
76FINANÇAS
Porto Seguro – Seguradora monta
prédio 100% WiFi
80ENERGIA
CPFL – Controle de acesso à rede
82AGRONEGÓCIO
SLC – Cooperativa usa telefonia IP
para comunicar fazendas
sumário
Construa seu
alicerce digital
04_EDIT+SUMARIO.indd 4 12/04/2017 15:21:08
CISCO LIVE#21_Anuncios.indd 5 12/04/2017 15:24:02
serviços
H
á cerca de dois anos e
meio, a TOTVS observou
um movimento acelerado
de migração do mercado
de software em direção à
computação em nuvem. De olho
na transformação que se dese-
nhava, a provedora de soluções
de negócios redesenhou suas
aplicações e estabeleceu uma
estratégia baseada em cloud
computing. Resolvida a migração
tecnológica, a empresa criou o
TOTVS Intera, um modelo co-
mercial para a oferta de serviços
em nuvem híbrida, a partir do data
center próprio e da infraestrutura
contratada junto a provedores de
nuvem pública.
O novo modelo de abordagem
ao mercado, no entanto, de-
mandava uma infraestrutura de
cloud robusta o suficiente para
suportar um volume intenso de
dados e transações gerados
pelos clientes que rapidamente
aderiram ao modelo de assinatura
de software. O desafio que levou
a TOTVS ao investimento em uma
plataforma apoiada em servidores
6 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
um padrão da empresa, o que se
revelou um desafio em termos de
escalabilidade, principalmente na
hora de dimensionar o tamanho
do projeto. “Por isso procuramos
tecnologias que nos dessem fle-
xibilidade para crescer”, explica.
Weber Canova, vice-presidente
de Tecnologia da TOTVS, diz
Servidores Cisco UCS suportam tráfego de 40
GB e ajudam empresa a impulsionar usuários no
modelo de contratação de software como serviço
Novo data center impulsiona
a jornada da TOTVS rumo à
transformação digital
Cisco UCS, ambiente que garante
eficiência no tráfego de dados
entre as aplicações, com throu-
ghput de 40 GB.
Conforme explica Vinicius
Mendes, gerente executivo de
Cloud Computing e Data Center
na TOTVS, a entrega de serviço
através da nuvem passou a ser
Servidores Cisco UCS
garantem eficiência no
tráfego de dados entre
aplicações
SERVICOS_[Totvs].indd 6 17/04/2017 12:26:12
30+ da Inovação | Cisco Live Magazine | 7
Dividendos
Cinco vantagens dos servidores Cisco UCS, segundo a TOTVS:
1 – Suportam grandes volumes de dados
2 – Permitem a redução de custos com a gestão do ambiente
3 – Otimizam investimentos na expansão da rede
4 – Garantem alto desempenho e resiliência dos switches de rede
5 – Simplificam o gerenciamento da infraestrutura de data center
“A transformação
digital é um caminho
sem volta e, para
apoiarmos nossos
clientes nessa
jornada, precisamos
prover soluções
em nuvem de
forma responsiva e
escalável”
Weber Canova, vice-presidente
de Tecnologia da TOTVS
que os planos na área de cloud
contavam com três iniciativas: ho-
mologar os parceiros provedores
de nuvem pública; remodelar a
forma como trabalhavam a cloud
privada, passando da tradicional
entrega de serviços para um de-
senvolvimento em Openstack; e
desenvolver uma plataforma para
orquestrar e entregar a solução
de forma transparente ao cliente,
dando a mesma experiência a ele
independente do ambiente, se
público ou privado.
Quando iniciou a pesquisa de
mercado para decidir o fornece-
dor, a empresa buscou perfor-
mance e escalabilidade, selecio-
nando a solução Cisco, em um
projeto realizado pela integradora
Vortex. “Eles participaram ativa-
mente do projeto, contribuindo
para acelerar a adoção da solu-
ção”, diz o executivo.
Operação
Como rodam em multicloud, os
produtos TOTVS apresentam
demanda de processamento di-
versificada, em especial quando
o cliente personaliza a solução.
“É preciso ter capacidade de
entregá-la no mesmo minuto, o
que exige escalabilidade e de-
sempenho”, cita.
A tecnologia se mostrou efi-
ciente na entrega do serviço de
assinatura devido à performance
dos servidores UCS, capazes
de suportar grande volume de
dados, declara Mendes. Além
disso, a tecnologia reduziu os
custos com a gestão do ambien-
te e os investimentos em expan-
são da rede.
Somam-se aos resultados, o
desempenho e a resiliência dos
switches de rede Nexus 9000,
orquestrados automaticamente.
lista em infraestrutura para avaliar
os resultados do ambiente.
“Tanto a Cisco quanto a Vor-
tex prestam hoje um serviço de
consultoria, nos ajudando também
a desenvolver novos projetos para
atender à demanda crescente da
TOTVS”, diz o gerente.
Futuro
Outro ganho, segundo Mendes,
foi a liberdade criativa da equipe
de cloud. Após a implantação e
a transferência de conhecimento
realizada pela Vortex, os espe-
cialistas podem focar em tarefas
menos operacionais.
Dessa forma, foi criado um time
de Engenharia, formado por qua-
tro funcionários, que passaram
a ter uma visão mais estratégica
de cloud, voltada à inovação.
“Estamos em constante atualiza-
ção, e isso demanda uma equipe
dedicada a buscar novas tecno-
logias”, acredita.
Sob a ótica do negócio, Weber
Canova conta que o foco é ter o
maior número possível de clientes
utilizando o modelo de assinatura
Intera. “A transformação digital
é um caminho sem volta e, para
apoiarmos nossos clientes nessa
jornada, precisamos prover solu-
ções em nuvem de forma res-
ponsiva e escalável”, encerra.
“A automação também otimizou
nossos recursos para a gestão do
ambiente”, diz Mendes. “Somando
tudo, o retorno sobre o inves-
timento (ROI) do projeto já está
sendo obtido”, afirma.
Parceria e conhecimento
Vinicius Mendes lembra que a
TOTVS não fechou qualquer
contrato de serviço, seja com a
Cisco ou com a Vortex, mas as
duas empresas a apoiam com
visitas semanais de um especia-
SERVICOS_[Totvs].indd 7 12/04/2017 15:27:34
serviços
8 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
A
CSU ITS, empresa conhe-
cida pela terceirização de
infraestrutura de TI e de
sistemas de atendimento
ao cliente, entre outras
transações, montou o 4º data
center em Barueri (SP), com um
investimento de R$ 14 milhões,
diluído em dois anos e meio. O
empreendimento tem como di-
ferencial a gestão automatizada,
feita por software, o que reduziu
a demanda de mão de obra e o
custo operacional.
Com montagem iniciada em
2014 e finalizada em julho de
2016, o data center, equipado
com infraestrutura de rede Cisco,
foi desenhado para uma oferta
de computação em nuvem otimi-
zada e mais econômica.
Conforme explica Paulo Wag-
ner Ribeiro, superintendente de
Tecnologia e Sistemas da CSU
ITS, a empresa fugiu do modelo
tradicional de oferta de serviços.
“Nossa solução usa elementos
virtuais para se destacar e ter um
custo operacional mais baixo”, diz.
O executivo comenta que fun-
cionalidades específicas foram
contempladas pelos switches
- SDN (software defined network),
com gestão simplificada e tarefas
menos complexas, para uma dis-
ponibilidade ainda mais ampla.
Estar “always on” é imprescin-
dível para a companhia devido
a grande quantidade de clientes
de missão crítica. “São áreas que
requerem disponibilidade, alta
tecnologia e mão de obra es-
pecializada”, afirma Ribeiro. “Por
isso a necessidade de ofertar
uma nuvem com alto padrão de
infraestrutura e redundância.”
A redundância, segundo ele,
é obtida por meio de outros três
data centers convencionais e
um link de rede com velocidade
variando entre 10 e 40 gbps.
Integrador
A rede foi instalada pela integra-
dora Service IT, parceira da Cisco.
Com a implantação concluída em
julho, Ribeiro diz que a nuvem
é utilizada por empresas dos
mercados de varejo, comércio
eletrônico, manufatura e serviços.
A expectativa é que a infraes-
trutura atual suporte a expansão
dos negócios da CSU ITS por um
período de três a cinco anos.
Expectativa é que a nova infraestrutura
suporte o crescimento da companhia
por três a cinco anos
CSU ITS migra para
rede definida por software
e corta custo operacional
Cisco Nexus 9000, entre elas a
possibilidade de upgrade do am-
biente sem interromper a operação.
A gestão do crescimento e a
interoperabilidade com outras
marcas e tecnologias também
foram pontuadas pela CSU ITS.
A companhia precisava controlar
seus custos e queria escolher a
melhor hora para realizar novos
investimentos; por outro lado,
também queria um ambiente au-
tomatizado, baseado em software
“Nossa cloud já
está preparada
inclusive para
ambientes de maior
processamento e
carga”
Adenilson Francisco,
diretor executivo e
comercial da CSU ITS
SERVICOS_[CSU]_v2.indd 8 12/04/2017 15:29:10
CISCO LIVE#21_Anuncios.indd 9 12/04/2017 15:30:11
serviços
10 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
B
uscando sempre ter uma
infraestrutura de TI atua-
lizada e potente, a Grant
Thornton, uma das maiores
empresas do mundo de
auditoria, consultoria, transa-
ções e BPS – Business Process
Solutions, contratou a integra-
dora B2On, parceira Cisco, para
avaliar e atualizar o sistema de
segurança no Brasil.
A consultoria tem operações
em 142 países e acumula um
faturamento anual de US$ 4,7
bilhões. No Brasil, está presen-
te em nove estados, nos treze
Grant Thornton Brasil aumenta o
controle dos acessos à rede após
centralizar infraestrutura de Firewall
Conectividade sim,
mas com segurança
Os firewalls de
cada ponto de
presença foram
consolidados em
dois concentradores
de rede Cisco
FirePower
principais centros de negócios
do País, com mais de 1.200
profissionais.
A B2On consolidou os firewalls
- antes descentralizados em
cada ponto de presença - em
dois concentradores de rede
Cisco FirePower, instalados no
data center. O projeto previu que
a comunicação entre todos os
pontos passassem pelo siste-
ma de firewall centralizado para
melhorar a gestão do acesso à
rede corporativa.
A infraestrutura antiga exigia que
as regras de acesso fossem inse-
ridas manualmente em cada filial.
Com a nova solução, o controle é
realizado diretamente da matriz.
A implementação do sistema
de segurança foi feita em etapas,
em cada uma das filiais, para não
impactar a operação.
As vantagens do contrato
foram decisivas para a escolha
da plataforma Cisco, informa a
B2On. Seguindo um modelo de
leasing, o acordo de cinco anos
prevê que após este período, a
Grant Thornton possa escolher
entre ficar com os produtos, a
um preço abaixo do valor de
mercado, ou pagar o valor total
das soluções obtidas, utilizando
o desconto para atualizar a
rede novamente.
Como não apresentava pro-
blemas com disponibilidade ou
comunicação, a decisão da Grant
Thornton Brasil foi motivada pela
necessidade de acompanhar o
crescimento constante da com-
panhia, e de criar uma solução
de ponta para a segurança da
informação de toda a rede.
Atualização da rede visou
acompanhar crescimento
constante da Grant Thornthon
SERVICOS_[GrantThornton].indd 10 12/04/2017 15:44:07
30+ da Inovação | Cisco Live Magazine | 11
E
m abril de 2015, a Hilton
Worldwide, dona dos Hotéis
Hilton espalhados em 102
países, inaugurou o primei-
ro hotel no Rio de Janeiro,
o Hilton Barra Rio de Janeiro.
Localizado na Barra da Tijuca, o
empreendimento conta com 298
quartos, 220 funcionários e foi
planejado para ser a referência
do público durante os Jogos
Rio 2016.
Para provisionar a infraes-
trutura de TI do novo hotel, a
companhia escolheu a Cisco
como fornecedora, adquirin-
do switches da linha Catalyst,
roteadores e a Controller 5500.
As soluções respondem pela
cobertura WiFi de todo o prédio,
incluindo a área de eventos, que
abrange 1,3 mil m².
Laura Castagnini, diretora geral
do Hilton Barra Rio de Janeiro,
explica que a escolha pela Cisco
foi baseada no padrão interna-
cional do grupo, que já utiliza
soluções da fornecedora em
outros hotéis no mundo. “Temos
normas cujos padrões de tecno-
logia exigem empresas que são
líderes mundiais em seu mercado
atuante”, afirma.
Ela também destaca que a
Padrão mundial e capacidade tecnológica foram
diferenciais na seleção da tecnologia Cisco;
prédio possui cinco segmentos de rede
Conexões rápidas e
seguras no hotel Hilton RJ
DIVULGAÇÃO/HILTON
presença mundial da fabricante
facilita a manutenção dos equi-
pamentos e sistemas. “Tenho
certeza de que sempre seremos
bem atendidos, dentro do con-
trato de serviço”, diz.
A decisão por quais equipa-
mentos comprar demorou cerca
de três meses para ser tomada.
“O ‘site survey’ detalhado e mi-
nucioso foi crucial para a escolha
das soluções”, ressalta Laura. A
implantação na infraestrutura de
rede, realizada ao longo de 2014
e finalizada em março de 2015,
foi feita pela integradora Guest-Tek,
parceira da Cisco, que criou cin-
co redes distintas: administrativa,
de hóspedes (cabeada e Wi-Fi),
CFTV, BMS automação e Tele-
fonia IP. O objetivo da segmen-
tação é manter todas as redes
estáveis e operando
com o máximo de eficiência.
Benefícios
Após um ano de uso, os bene-
fícios foram percebidos a partir
da satisfação dos hóspedes,
aponta Laura. Para ela, cober-
tura, quantidade de clientes
conectados simultaneamente,
capacidade e velocidade de
transmissão de dados são os
diferenciais do projeto.
Hilton Barra Rio de Janeiro:
Soluções Cisco mantêm
padrão internacional
SERVICOS_[Hilton].indd 11 12/04/2017 15:38:13
CISCO LIVE#21_Anuncios.indd 12 12/04/2017 15:47:50
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serviços
14 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
O
Trench, Rossi e Watanabe
Advogados desenvolveu um
projeto de Comunicações
Unificadas, com telefonia IP,
videoconferência e telepre-
sença instalados na sede, em São
Paulo. A iniciativa otimiza recursos
de TI e contribui para aumentar a
produtividade dos colaboradores.
Fundado em 1959, o Trench,
Rossi e Watanabe Advogados é
considerado uma das maiores
bancas de advocacia do Brasil.
Atualmente, conta com mais de
200 advogados na sede e nas
filiais no Rio de Janeiro, Brasília
e Porto Alegre.
talyst 2960-S. Já nas redes WiFi,
foram integradas controladoras
Wireless LAN Controller 2504 e
Access Points 1660-21.
A parte mais robusta do projeto
foi a implantação de 400 tele-
fones IP, sob o gerenciamento
da Cisco Business Edition 6000
(BE6000) - plataforma que integra
vídeo, voz, troca de mensagens e
conferência em um único servidor.
Junto com a BE6000 foi implanta-
da também a Cisco TelePresence
SX20 Quick Set, uma solução de
configuração rápida que trans-
forma qualquer tela plana em um
terminal de telepresença.
“Para quem veio de uma tecno-
logia analógica, as vantagens do
mundo IP são incomparáveis”, afirma
Valter Araújo, diretor de TI do Tren-
ch, Rossi e Watanabe Advogados.
Uma particularidade do projeto foi
o prazo mandatório para a imple-
mentação. A mudança do escritório
deveria durar apenas um fim de
semana e este foi o único tem-
po disponível para que a Interatell
instalasse os 400 ramais. Também
se destacam a redução de gastos
com manutenção e cabeamento e
a otimização de links de Internet e
dos investimentos em TI.
Com nova rede, Trench, Rossi e Watanabe Advogados
melhorou a conectividade e pôde adotar soluções de
telefonia IP, videoconferência e telepresença
Escritório de advocacia
migra para IP e otimiza
infraestrutura de TI
O escritório também trabalha
em cooperação com a Baker
 McKenzie, uma das maiores
companhias de Direito do mun-
do, presente em 47 países e em
quase 80 cidades.
Por indicação da Baker 
McKenzie, que já tem como
padrão global a tecnologia da
Cisco, o Trench, Rossi e Watanabe
Advogados utilizou as soluções da
fabricante em um projeto de mo-
dernização da infraestrutura de TI,
que substituiu a antiga plataforma
analógica, que não suportava mais
o crescimento da companhia.
Novas instalações
A mudança da sede para
um novo edifício em maio
de 2015 foi a oportunida-
de para o escritório imple-
mentar a nova tecnologia.
Elaborado em conjunto
com a Interatell, integra-
dora parceria da Cisco, o
projeto visava à princípio
unificar as comuni-
cações, mas acabou
também por abranger as
redes do escritório. Fo-
ram utilizados switches
Cisco core 4500 e Ca-
(Da esq. para dir.) Renato Ferraro, gerente
de Contas da Interatell, Valter Araujo, da
Trench Rossi Watanabe Advogados, e Flávio
Pereira, gerente comercial da Interatell
SERVICOS_[TrenchADV].indd 14 12/04/2017 15:55:07
30+ da Inovação | Cisco Live Magazine | 15
P
egue o controle remoto,
sente-se no sofá e, em
segundos, tenha na tela
um vasto conteúdo em alta
resolução, incluindo filmes,
séries e programas esportivos
e de variedades, além de filmes
3D. Assim é o NOW, o serviço de
vídeo sob demanda da NET.
O produto foi lançado em
2011, como resultado de mais
um passo na parceria entre a
operadora e a Cisco. “Desde
2007 trabalhamos com a Cisco
no desenvolvimento de tecnolo-
gia de alta definição e na oferta
dos decodificadores preparados
para on-demand”, conta Alessan-
dro Maluf, gerente de marketing
de produto da NET.
O NOW utiliza o conceito CDN
(Content Delivery Network, ou
Rede de Distribuição de Conteú-
do), sistema estruturado em uma
rede com vários servidores. No
modelo, assim que um assinante
solicita o acesso a um determina-
do conteúdo do NOW, o sistema
identifica a sua localização geo-
gráfica e coloca o decodificador
em contato com o servidor mais
próximo à residência do usuá-
rio. Esse servidor, por sua vez,
“espelha” o conteúdo gerado pelo
data center aumentando a veloci-
dade de carregamento
do conteúdo.
NET entrega conteúdo HD a
um toque do controle remoto
Alta definição sob
demanda e sem intervalos
Histórico
A primeira etapa da aliança entre a
NET e a Cisco ocorreu à época do
lançamento da TV Digital no Brasil,
quando as empresas lançaram
um decodificador capaz de gravar
programas em alta definição.
A NET tem como objetivo prover
serviço de alta qualidade, propor-
cionando experiência singular ao
usuário. E o NOW é parte deste
plano. Para se ter ideia, uma casa
com três pontos de recepção pode
assistir a até três diferentes progra-
mas simultaneamente, acessar a
internet e falar ao telefone sem que
um serviço interfira na qualidade e
no desempenho do outro.
Isso é possível porque, diferente
da infraestrutura ADSL, a rede da
operadora foi preparada, desde o
início, para carregar vídeo
on-demand em alta definição.
A rede da NET possui o núcleo
em fibra óptica e usa cabos co-
axiais na última milha (até a casa
do usuário). Sobre esta malha
roda o NOW, um projeto de-
senvolvido a quatro mãos com a
Cisco, numa oferta completa, que
envolve desde o decodificador
até a infraestrutura IP.
Rede da NET foi preparada
para que sinal de TV não
interferisse na qualidade
dos outros serviços FOTOS:@2017CISCOSYSTEMS,INC.TODOSOSDIREITOSRESERVADOS
SERVICOS_[NetNow]_V2.indd 15 17/04/2017 12:29:05
serviços
16 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
N
egócios cada vez mais digi-
tais exigem respostas extre-
mamente rápidas e nenhuma
possibilidade de falha. Ter
uma infraestrutura preparada
para suportar cargas de trabalho
intensas e instantâneas é funda-
mental para o sucesso de qualquer
organização em um mundo depen-
dente dos recursos de tecnologia.
E a CorpFlex sabe bem disso.
Fundada em 1992, a companhia
presta serviços gerenciados de
tecnologia customizadas à neces-
sidade de cada empresa. Ao longo
de mais de 20 anos, a provedora
viu o mercado se transformar e
adaptou sua oferta para ir muito
além do servidor, oferecendo so-
luções robustas em uma plata-
forma de cloud privada completa,
ágil, inteligente e flexível, ajudando
clientes a reduzirem custos e ele-
varem a produtividade de sua TI.
O bom desempenho e a quali-
dade no atendimento ao mercado
impulsionam a expansão da com-
panhia. “Nossa estrutura cresce,
em média, entre 25% a 30% ao
ano. Oferecemos serviços de
missão crítica, precisamos perfor-
mance e não podemos ter para-
das”, conta Diogo Santos, gerente
de prévendas da provedora que
ajuda empresas em suas jornadas
rumo à transformação digital.
Ao final de 2016, uma compa-
nhia do setor de varejo resolveu
CorpFlex adota Cisco HyperFlex para ajudar
clientes a aumentarem disponibilidade e
diminuírem a latência de seus sistemas críticos
Quando poucos segundos
fazem muita diferença
DIVULGAÇÃO/CORPFLEX
migrar seu software integrado de
gestão (ERP) para o ambiente
da CorpFlex. Até então, o clien-
te rodava seu ERP dentro de
seu data center. Por se tratar de
uma aplicação de negócios, que
suportaria atividades em lojas
espalhadas por todo o país, além
da operação de e-commerce, o
projeto demandava um ambiente
computacional de alta disponibili-
dade e baixa latência.
“O atendimento ao cliente
daquele varejista, tanto em suas
lojas físicas quanto na virtual,
estava relacionado à performan-
ce e disponibilidade do ERP. Se
o sistema ficasse fora do ar ou
não respondesse em um tempo
adequado, iria gerar insatisfação
e perdas financeiras”, ilustra o ge-
rente, citando que uma requisição
ao sistema não deveria demorar
mais do que 2 segundos.
De olho nas necessidades do
varejista, e sempre atenta a ino-
vações no mercado, a CorpFlex
buscou o HyperFlex, plataforma
hiperconvergente da Cisco, para
dar conta daquela tarefa. “Juntou
a fome com a vontade de comer”,
brinca Santos, sobre a possibilida-
de de rodar uma prova de concei-
to (POC) de um sistema de missão
crítica na solução que havia sido
lançada recentemente no Brasil.
Edivaldo Rocha,
CEO da CorpFlex
SERVICOS_[CorpFlex].indd 16 12/04/2017 16:01:33
30+ da Inovação | Cisco Live Magazine | 17
“Com a tecnologia observamos
um alto ganho de performance
e redução de custos”, comenta
Santos, destacando também a
simplicidade para instalar o
hardware no data center e confi-
gurar o sistema, colocando todo o
ambiente computacional do clien-
te no ar com muita velocidade.
Desempenho e TCO
Além de uma rápida implementa-
ção e alta performance, o uso do
Cisco HyperFlex permitiu uma re-
dução de custos à CorpFlex. Esta
redução permitiu que a empresa
entregasse aos clientes e ao
mercado um preço mais compe-
titivo. “A consolidação da hiper-
convergência permite um custo
total de propriedade (TCO) mais
efetivo”, reforça Edivaldo Rocha,
CEO da CorpFlex.
Na visão do executivo, a junção
de servidor, storage e rede em
uma única solução é um “cami-
nho sem volta”, devido a facilidade
na administração do ambiente.
Segundo ele, a abordagem do
HyperFlex garante mais veloci-
dade na entrega do ambiente,
diminuição nos custos e esforços
de administração, uma gestão
mais efetiva, que se soma a alta
disponibilidade e performance.
Principais vantagens do
HyperFlex, segundo a CorpFlex
1. Simplicidade na operação
2. Redução de custos
3. Agilidade na entrega de novos serviços ao mercado
4. Facilidade de implementação
5. Maior desempenho
6. Redução do TCO
SERVICOS_[CorpFlex].indd 17 12/04/2017 16:01:33
varejo
18 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
A
Ecolumen, empresa espe-
cializada em projetos e ven-
da de produtos de ilumina-
ção LED, modernizou a rede
IP de seu escritório, em
São Paulo, com tecnologia Cisco.
Além de aumentar a cobertura
de todos os espaços com redes
cabeadas e wireless, a empre-
sa também adquiriu câmeras de
videovigilância e telefonia IP.
Com o projeto, desenhado pela
integradora B2On, a empresa
passou a oferecer conexão em
banda larga com total segurança,
informa Vanderlei Ferreira, sócio-
fundador da Ecolumen. Além
disso, uma central IP, com 10
transacionado”, diz o executivo.
Para Tiago Santos, diretor
técnico da B2On, a economia
sugerida pelo projeto foi crucial
para a Cisco e a B2On vencerem
a concorrência para o projeto.
Segundo o fundador da Ecolu-
men, seriam necessários cinco
Access Points para dar cobertura
a todas as localidades do prédio.
Contudo, com a robustez dos
equipamentos Cisco, o mesmo
desempenho foi alcançado com
apenas três pontos, diminuindo o
custo de investimento e de ener-
gia elétrica para manter o sistema
em funcionamento ininterrupto. “A
economia de energia foi significa-
tiva”, afirma Santos.
Além disso, o projeto levou em
conta o plano de crescimento da
Ecolumen para os dois anos se-
guintes, baseado na instalação de
produtos modulares, como forma
de proteger o investimento.
“Identificamos que a Cisco, pela
tradição e qualidade, seria a solu-
ção ideal”, diz Ferreira. Ele aponta
que a confiabilidade e a eficiên-
cia dos produtos Cisco, como
baixo risco de inatividade e ampla
cobertura de sinal, preservam não
só este investimento como novos
aportes em atualizações com-
patíveis com o crescimento da
Ecolumen nos próximos anos.
Especializada na venda de produtos e projetos de iluminação
LED, Ecolumen adota solução de rede cabeada, wireless,
telefonia IP e câmeras de videovigilância
Startup garante eficiência
e segurança com soluções IP
ramais, foi instalada para atender
a diferentes segmentos da em-
presa, como a sala de reuniões, a
administração, área de empaco-
tamento e até no showroom.
“Nos preocupamos em ter co-
nectividade em 100% do espaço,
porém com gerenciamento da
rede para manter o banco de
dados protegido pelo firewall da
Cisco”, diz Ferreira, ao comentar a
segurança do ambiente.
Já o sistema de câmeras IP
contou com 13 equipamentos
espalhados pelo prédio. “Além
de ajudar no controle de acesso,
estamos protegendo o estoque e
mantendo controle de tudo que é
DIVULGAÇÃO/ECOLUMEN
Projeto Cisco contou com apenas
três APs para cobrir toda a empresa,
enquanto concorrentes precisariam de
cinco dispositivos
VAREJO_[Ecolumen].indd 18 17/04/2017 12:31:50
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varejo
20 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
B
lack Friday é uma das
datas mais esperadas pelos
consumidores brasileiros.
Em 2016, o comércio online
vendeu R$ 1,9 bilhão no dia
de promoções, segundo a E-bit,
consultoria especializada no setor.
Como era de se esperar, o even-
to foi muito importante também
para a Via Varejo Online, unidade
de negócio para o e-commerce
do Grupo Pão de Açúcar (GPA),
responsável pelos sites Extra.
com.br, Pontofrio.com, Casas-
bahia.com.br e também pela
infraestrutura do extradelivery.
com.br e paodeacucar.com.br,
entre outros sites de comércio
eletrônico de clientes e parceiros.
Os números da Black Friday são
grandiosos para a companhia: as
conexões simultâneas e as re-
quisições por segundo aumentam
Via Varejo Online para suportar o
volume de carga no dia de promo-
ções, melhorar a escalabilidade e
diminuir a latência nas respostas
consistia em mover para a nuvem
pública algumas aplicações que ti-
nham sido preparadas para serem
armazenadas e executadas em
contêineres, pequenas estruturas
virtuais que abrigam os sistemas.
“As aplicações foram migradas
para contêineres e, simultane-
amente, para a nuvem pública”,
recorda Alexandre Nascimento,
arquiteto de TI e administrador de
infraestrutura de data center da
empresa. Ao final dessa migração,
Plataforma hiperconvergente suporta
operação de e-commerce do Grupo
Pão de Açúcar em dia de pico no varejo
Passando no teste
da Black Friday
400% em comparação a um dia
normal. Mas o bom desempenho
na data é altamente dependente
da infraestrutura de tecnologia.
A ideia inicial da equipe de TI da
Benefícios da hiperconvergência
Cisco na Via Varejo Online
Performance
Capacidade de armazenamento e espaço físico no data center
Fácil expansão
Melhor desempenho para lidar com dados duplicados em
máquinas virtuais
Data center hiperconvergente
garantiu a agilidade e a escalabilidade
que a Via Varejo precisava
FOTOS:@2017CISCOSYSTEMS,INC.TODOSOSDIREITOSRESERVADOS
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30+ da Inovação | Cisco Live Magazine | 21
diversas ocorrências (algumas re-
lacionadas a TI e outras relaciona-
das a questões operacionais) pro-
vocaram o roll-back da migração,
ou seja, as aplicações voltaram
para o data center da companhia,
porém, rodando em uma estrutura
de contêineres.
Nesse modelo, máquinas virtuais
que rodavam apenas uma apli-
cação, de repente, passaram a
atender algo em torno de 20 apli-
cações, com alto volume de pro-
cessamento e geração de massa
de dados. Nas palavras de Nasci-
mento, “isso provocou a degrada-
ção do desempenho da aplicação,
travando desde os sistemas até os
processos de backup”.
O dia da Black Friday se apro-
ximava e o cenário ainda era
desafiador. Foi então que o time
de TI da companhia optou pela
plataforma hiperconvergente Cisco
HyperFlex. A solução, que havia
sido apresentada à Via Varejo On-
line pela integradora Vortex, une
e integra elementos de rede, de
processamento e de armazena-
mento em um único sistema.
Já às vésperas do dia de pro-
moções foi realizada a migração
para a plataforma hiperconvergen-
te da Cisco, que ajudou a empresa
a superar dois grandes desafios:
o curto espaço de tempo para a
implementação e o teste de de-
sempenho na principal data para o
varejo eletrônico.
“O HyperFlex não apenas garan-
tiu uma Black Friday sem inciden-
tes, como suportou os picos de
leitura e escrita intensa das máqui-
nas virtuais”, enfatiza Nascimento.
“Com apenas três nós, eu não
esperava que o HyperFlex fizesse
tudo o que fez”, reforça.
Além de garantir o desempenho
das máquinas virtuais, o Cisco
de dados, “um diferencial para a
nossa empresa”, completa.
Projeto fácil e simples
De acordo com Nascimento, a
implantação do HyperFlex foi
simples e levou apenas algumas
horas (prazo que inclui toda fase
de cabeamento e preparação do
ambiente para receber a tec-
nologia). “Depois que o rack foi
instalado, precisamos apenas
encaixar o equipamento no rack”,
lembra o arquiteto. “Essa sim-
plicidade de instalação é outra
excelente característica da hiper-
convergência”, reforça.
Já sobre o crescimento da
hiperconvergência, Nascimento
acredita que deve ser simples,
apenas gerando novos nós e
plugando o cabeamento. “A con-
figuração é automatizada por uma
máquina virtual e esse processo
dura em torno de 90 minutos
como um todo”, ilustra.
Segundo ele, a tecnologia segue
no radar para novos projetos que
demandam agilidade, alto desem-
penho, escalabilidade e simplici-
dade. “Onde houver muitos dados
e for necessário performance, va-
mos considerar a hiperconvergên-
cia Cisco, com certeza”, finaliza.
“O HyperFlex não
apenas garantiu uma
Black Friday sem
incidentes, como
suportou os picos
de leitura e escrita
intensa das máquinas
virtuais. Com apenas
três nós, eu não
esperava que o
HyperFlex fizesse
tudo o que fez”
Alexandre Nascimento,
arquiteto de TI e administrador
de infraestrutura de data center
da Via Varejo Online
HyperFlex aumentou a capacida-
de de processamento e liberou
espaço físico no data center da
Via Varejo Online. Outro benefício
detectado foi a fácil expansão da
solução. Aliás, o arquiteto de TI
destaca que solução pode aten-
der áreas com muitas duplicações
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varejo
26 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
A
Companhia Sulamericana
de Distribuição (CSD) é
dona de 46 supermer-
cados das redes Cidade
Canção e São Franciso em
São Paulo, Paraná e Mato Gros-
so do Sul, mas planeja atingir
o dobro de lojas até o final da
década. E para acompanhar este
objetivo, preparou sua infraes-
trutura de TI a fim de suportar a
nova estratégia.
Sistemas de armazenamento,
servidores e switches foram ins-
talados nos dois data centers da
companhia - o principal e o de
backup. Segundo Fabrício Rocha,
coordenador de Infraestrutura
de TI da CSD, o projeto partiu
acabaria com diversos gargalos
do antigo data center: múltiplos
contratos de suporte; complexi-
dade tecnológica; e alto consu-
mo de energia.
O projeto foi orçado com
base no volume de dados e na
infraestrutura de energia - no-
breaks, sistemas secundários
que entram em ação em caso
de falta de abastecimento de
eletricidade e geradores, am-
bos projetados para cinco anos.
O cálculo também considerou
o suporte e a troca de equi-
pamentos ao longo do período
planejado. “A Exata TI e a Cisco
nos apresentaram uma proposta
com visão de negócio, facilitan-
Para dobrar número de lojas, empresa integrou plataforma
convergente, compensando custo adicional com o ganho
de eficiência e a economia gerada pelo ambiente
O projeto três em
um da varejista CSD
DIVULGAÇÃO/CSD
da necessidade de atualizar a
plataforma de armazenamento,
que não suportaria a expansão
dos negócios, por uma tecnolo-
gia mais moderna e com cus-
tos menores de operação e de
manutenção.
A integradora Exata TI, parceira
da Cisco, sugeriu a instalação do
Cisco FlexPod, plataforma que
integra servidores Cisco UCS,
switches Nexus e sistemas de
armazenamento. Uma proposta
que não só extrapolava tecni-
camente o plano inicial da CSD,
como aumentava o orçamento
do projeto. Mas, a integrado-
ra defendeu e mostrou em um
plano de negócio que o sistema
Para dobrar número de lojas,
CSD precisou aumentar a
capacidade da rede
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30+ da Inovação | Cisco Live Magazine | 27
do o entendimento e a aceitação
da diretoria da CSD”, diz Rocha.
Execução
A implantação da tecnologia,
iniciada em julho de 2015, teve
como principal desafio a migração
dos serviços sem causar interrup-
ções nos sistemas dos supermer-
cados e do centro de distribuição,
que opera 24 horas por dia.
A robustez do projeto era ou-
tra dificuldade, visto que envol-
via os dois data centers, totali-
zando 15TB em 51 servidores
virtualizados, além de outros 15
novos servidores.
Oito meses após o término da
implantação – que durou dois me-
ses - a operação já apresentava
ganhos no provisionamento de
serviços, mais disponibilidade e
estabilidade dos sistemas. “Itens
fundamentais para a operação
dos supermercados”, diz Rocha. A
velocidade de conexão entre os
data centers e as lojas também
aumentou, com mais dados sen-
do transferidos em menor tempo.
Outra vantagem foi a simetria
alcançada nos dois data centers.
Rocha explica que seria impos-
sível transferir a operação para
o ambiente de backup antigo
mantendo os mesmos serviços
funcionando, já que as configu-
rações eram distintas.
A conta de energia também
mostra sinais de encolhimen-
to, justamente pela redução do
número de servidores e hacks na
proporção de três para um. “Está
sobrando espaço no data center,
e reduzimos o uso de ar condi-
cionado”, aponta o coordenador.
Na visão da Cisco, o FlexPod dá
à CSD a capacidade de crescer por
pelo menos cinco anos sem se pre-
ocupar com a infraestrutura de TI.
Rede de ponta
Seguindo o plano de expansão, a
rede de supermercados conso-
lidou três centros de distribuição
(CD) em uma única instalação com
30 mil metros quadrados de área
construída, em três prédios na
cidade de Paiçandu, no Paraná.
O prédio recebeu uma infraes-
trutura de rede compatível com
as suas dimensões e responsa-
bilidade. E em um projeto que
contratou switch core, plataforma
de conectividade cabeada e sem
fio, além de telefonia IP, a Cisco,
representada novamente pela
Exata TI, sagrou-se vencedora
de uma concorrência cujo foco
era atender também demandas
futuras de instalação de tele-
conferência, videoconferência e
outros recursos de colaboração.
Dois pontos críticos na opera-
ção do novo CD foram contem-
plados no projeto: a conectivida-
de, já que o data center fica na
sede administrativa da organiza-
ção, na cidade de Maringá (PA);
Oito meses
após o término
da implantação
da plataforma
hiperconvergente,
a CSD registrava
ganhos no
provisionamento de
serviços, além de
mais disponibilidade
e estabilidade
dos sistemas
e a operação dos coletores, o
coração da logística.
Para garantir alta disponibili-
dade ao ambiente corporativo,
a conectividade do centro de
distribuição com o data center
segue um modelo de redundân-
cia - link principal com fibra e
backup com rádio, integrada ao
switch core da Cisco. Também
foram instalados dois switches e
dois controles - para a rede sem
fio - em cada prédio.
Os coletores sem fio são utiliza-
dos para as entradas e os reportes
de saída de todos os itens do CD,
ambiente no qual todos os dispo-
sitivos são conectados, o que dá
a dimensão da criticidade da rede
sem fio. A empresa tem cerca de
100 coletores ligados à infraestru-
tura de rede, para de receber em
torno de 50 mil caixas por dia.
Telefonia
Na área de colaboração, a CSD
adotou a plataforma BE6000
(Business Edition 6000), já com o
intuito de expandir a telefonia IP
para toda a operação. Gerando
economia de 50% no cabea-
mento, o sistema compartilha a
rede de dados da organização,
mas utiliza uma rede local virtual
(VLAN), que gerencia a qualidade
do serviço (QoS - Quality of Ser-
vice) e dá prioridade à telefonia e
aos coletores de dados.
A central tem capacidade para
suportar até 1500 usuários, de-
pendendo da quantidade de recur-
sos utilizados - videoconferência,
WebEx, etc.
Os três prédios do centro de
distribuição são interligados por
fibra óptica, em uma topologia
que permite a inversão de rota
dos dados em caso de falha de
um dos segmentos de rede.
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varejo
28 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
C
om 30 centros comerciais
no Brasil, sendo 19 pró-
prios, a Aliansce Shopping
Centers enfrenta o desafio
não apenas de lotar os cor-
redores dos shoppings, mas prin-
cipalmente garantir as compras
e, consequentemente, a receita
dos lojistas. Para isso, apostou em
serviços digitais baseados
em redes WiFi que co-
nectam, gratuitamente, os
consumidores e viabilizam
a comunicação entre lojis-
tas e clientes.
Instaladas em todos
os shoppings da rede,
totalizando uma cobertu-
ra de 920 mil m² de área
bruta locável (ABL), base
para mais de 5 mil lojas,
a rede da Aliansce ainda conta
com um diferencial: a captura de
dados dos consumidores a fim de
engajá-los e fidelizá-los.
“Os lojistas querem atrair clien-
tes, e o WiFi é a base para este
objetivo”, afirma Fabio Moraes,
superintendente da Aliansce
Shopping Center. A instalação
das redes sem fio, feita pela
ThinkDigital – parceira Cisco - nos
19 centros comerciais próprios
rede Aliansce abriu caminho para
a instalação do Cisco Meraki,
plataforma que, entre outros re-
geolocalização da ferramenta
para mapear as áreas mais movi-
mentadas, chamadas de quentes,
planejar investimentos e indicar
estratégias aos lojistas.
Após dois anos de uso na pri-
meira unidade a receber a ferra-
menta, o recurso já informa o nú-
mero de vezes que o cliente visita
mensalmente uma deter-
minada área do shopping e
avalia se ele é ou não um
cliente fiel. “É possível en-
viar notificações push pelo
celular para saber a razão
do desinteresse por outras
áreas”, explica Moraes.
Um aplicativo móvel
complementa a solução e
serve de interface para o
consumidor do shopping, e
acessa as informações capturadas
pelo Cisco Meraki enquanto ele
estiver logado à rede.
Moraes define: “o app liga o
usuário/cliente diretamente ao
shopping e ao lojista, permitindo
que o último crie e envie ofertas
personalizadas”. Como exemplo,
o executivo comenta o caso do
Shopping Via Parque, no Rio de Ja-
neiro, que evitou a perda de clientes
usando o app para enviar mensa-
gens de ofertas específicas para
quem saía dos shows feitos na casa
de espetáculos do shopping.
Rede Aliansce utiliza WiFi inteligente para
captar clientes, dados de consumo e direcionar
promoções utilizando recursos de geolocalização
Rede WiFi ajuda a promover
lojas em shopping centers
cursos, mapeia o comportamento
dos consumidores durante a
permanência dentro do shopping,
a partir da conexão ao WiFi.
Alicerce da transformação di-
gital do Grupo Aliansce, o Meraki
também gera dados relativos à
localização do cliente no shopping,
além de dar o envio de mensa-
gens a ele; a geração de receita
através de publicidade digital; e dar
ao lojista a possibilidade de geren-
ciar suas próprias promoções.
Baseada em nuvem, a solução,
segundo Moraes, exige baixo in-
vestimento, apresenta fácil imple-
mentação e alta disponibilidade,
além de escalabilidade. “O Cisco
Meraki é uma solução plug and
play, de fácil instalação, que conta
com dashboards mais amigáveis”,
lembra Andréa Domingues Cubos,
gerente comercial da ThinkDigital.
O shopping usa o recurso de
“Os lojistas querem
atrair clientes, e o
WiFi é a base para
este objetivo”
Fabio Moraes, superintendente
da Aliansce Shopping Center
DIVULGAÇÃO/ALIANSCE
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varejo
30 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
O
Lojão do Brás, rede
paulista especializada em
moda e artigos para casa,
atualizou a infraestrutura
de TI na busca por maior
capacidade de gerenciamento,
segurança e disponibilidade. O
projeto foi iniciado em 2014,
quando o varejista reestruturou
as redes WAN e wireless em
quatro lojas, três em São Paulo,
incluindo a matriz, e a unidade
em Santo André, no ABC.
Elaborado junto com a integra-
dora 3S Networks, parceira da
Cisco, o projeto foi dividido em
os processos internos, enquan-
to as câmeras de vigilância e as
ligações não podiam ultrapassar
10% cada, por exemplo.
Esta fase foi finalizada com a
entrega de uma rede redundan-
te, e a garantia de segurança do
firewall. Já na segunda etapa, o
Lojão substituiu toda a infraestru-
tura para ganhar capacidade de
oferecer conexão WiFi também
aos consumidores e funcionários,
com controle e segurança.
A empresa adquiriu duas con-
troladoras e 22 Access Points
(APs), além de um conjunto de
antenas. A segurança foi garanti-
da pela segmentação da rede
por perfil de usuários.
De acordo com Jonas Viana,
gerente comercial da 3S
Networks, o desafio era encaixar a
melhor solução às particularidades
do ambiente do Lojão do Brás.
Ele comenta que foi necessário
adequar o desenho do projeto e o
dimensionamento da solução.
Findada a implementação com
sucesso, Felix, do Lojão, diz que
a qualidade o fez escolher a
Cisco. “Se você quer uma rede
bem configurada e centraliza-
da, tem que procurar a Cisco”,
afirma o executivo.
Varejista priorizou adotou plataforma gerenciada para
disponibilizar conectividade inclusive aos consumidores
Lojão do Brás acelera
negócios com nova
infraestrutura de rede
“Se você quer uma
rede bem configurada
e centralizada,
tem que procurar
a Cisco”
duas etapas: a instalação da rede
WAN, projetada para entregar alta
disponibilidade a todos os
serviços do Lojão, bem como
segurança desta rede; e a
implantação de rede WiFi.
Na primeira etapa, a rede
varejista adquiriu dois
switches para agrega-
ção dos links WAN e dois
firewalls Cisco. Bruno Felix,
gerente de TI do Lojão do
Brás, explica que a empresa
precisava de maior flexi-
bilidade e capacidade de
gestão da comunicação
entre as lojas.
Basicamente, o executivo
precisava destinar 50% da
capacidade de rede para
DIVULGAÇÃO/LOJÃODOBRÁS
Desafio foi adequar
desenho do projeto ao
perfil do Lojão do Brás
Bruno Felix, gerente de
TI do Lojão do Brás
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varejo
32 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
V
isando atualizar sua infra-
estrutura de rede e conec-
tividade para os próximos
10 anos de crescimento, o
Grupo Dimed, distribuidor
de medicamentos e controlador
da rede de farmácias PanVel, com
mais de 360 lojas nos estados do
Rio Grande do Sul, Santa Catari-
na, Paraná e São Paulo, realizou
a modernização de sua infraes-
trutura de data center utilizando
equipamentos Cisco.
“Esta atualização tecnológica
de infraestrutura de rede ampliou
nossa capacidade de tráfego de
rede em cerca de 20x, totalizan-
do aproximadamente 10 Terabits
de dados por segundo, sem con-
tar o ganho de disponibilidade do
centro da rede”, afirma o coorde-
nador de infraestrutura do grupo,
Jefferson Santana.
por realizar a conectividade entre
todo e qualquer dado transmitido
dentro e fora da empresa, desde
uma venda, TEF, e-mail, emissões
de NFCes, extranet, app e portais.
Alicerce
“Nossa diretoria acredita no digital
como alicerce da melhor expe-
riência de consumo aos nossos
clientes e também na otimização
permanente de custos e uso inten-
sivo dos ativos investidos ao longo
de sua história”, afirma o gerente
executivo de TI, Alexandre Arnold.
A solução anterior, diz ele, “já pas-
sava de uma década de vida útil e
foi possível repetir a solução Cisco,
que estabeleceu a melhor relação
custo-benefício. Com envolvimento
pleno da diretoria na negociação e
acompanhamento da execução”.
Responsável por realizar este
projeto em parceria com a Cisco,
a integradora RCX, forneceu e im-
plantou o projeto, em um processo
que demandou cinco meses.
“Durante o processo, o Grupo
Dimed teve a oportunidade de
conhecer grandes cases de data
centers convergentes, baseados
na infraestrutura Cisco, entregues
pela RCX.” afirma Rodolpho Pe-
reira, CIO da integradora.
Atualização tecnológica de infraestrutura de
rede ampliou a capacidade de tráfego em
cerca de 20x, chegando a quase10Terabits
de dados por segundo
Grupo Dimed se prepara para
uma década de crescimento
Segundo ele, o projeto, dividido
em seis fases dentro de janelas
programadas sem qualquer im-
pacto ao negócio, “atingiu todos
objetivos de forma excelente com
trabalho em equipe entre Dimed,
Cisco e RCX.”
O processo partiu de uma RFP
desenvolvida em cerca de 5
meses, com investimento es-
timado em R$ 1,4 milhão onde
participaram os grandes players
de conectividade de rede. Foram
balizados itens como escalabili-
dade, alta disponibilidade, virtu-
alização de rede, unificação de
switch fabric e custo.
Para o projeto foi aderida a
tecnologia de convergência em
rede para data center da Cisco,
contando com switches Nexus e
Catalyst, destacando o modelo
Cisco Nexus 7700, responsável
Foram balizados itens como:
Escalabilidade
Disponibilidade
Virtualização de rede
Unificação de switch fabric
Custo
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manufatura
34 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
Empresa usou rede wireless como
base para projeto que estimula a
colaboração entre os funcionários
Suzano derruba as
paredes dos escritórios
FOTOS:SÉRGIOZACCHI/DIVULGAÇÃO-SUZANO
A
Suzano Papel e Celulose,
uma das cinco maiores
companhias do setor no
mundo, mudou o layout
dos escritórios para apro-
ximar seus colaboradores. A
iniciativa, batizada de Juntos 
Misturados, derrubou as barrei-
ras físicas entre departamentos
e funcionários, que passaram a
escolher a mesa de trabalho e
podem, inclusive, fazer home
office como se estivessem den-
tro das instalações da empresa.
“O foco do programa Juntos
 Misturados é criar um espaço
de trabalho aberto, para que
os funcionários se sintam mais
à vontade e possam colabo-
rar entre si, promovendo assim
“O objetivo é
estimular a quebra
de silos e o trabalho
em equipe”
Wagner Barchi, coordenador
de TI para Telecom e
Segurança da Informação da
Suzano Papel e Celulose
Colaboração entre equipes
foi facilitada após a iniciativa
Juntos  Misturados
MANUFATURA_[Suzano].indd 34 12/04/2017 16:28:34
30+ da Inovação | Cisco Live Magazine | 35
uma maior integração entre as
áreas”, explica Wagner Barchi,
coordenador de TI para Telecom
e Segurança da Informação da
Suzano Papel e Celulose.
Mas, para dar total mobilidade
à equipe, foi preciso também
reduzir ao máximo a utilização
dos cabos de rede, o que levou
ao projeto de cobertura WiFi,
contratado junto à integrado-
ra 2S Inovações Tecnológicas,
parceira da Cisco.
Tanto o projeto WiFi quanto
o programa Juntos  Mistura-
dos foram implantados na sede
administrativa da empresa a partir
do final de 2015. O primeiro entre
outubro e dezembro, e o segun-
do entre novembro de 2015 e
fevereiro de 2016. As fábricas em
Limeira (SP), Suzano (SP) e
Mucuri (BA) integraram os pro-
jetos entre março e maio, totali-
zando cerca de 2,2 mil colabo-
radores beneficiados pelo novo
formato no espaço de trabalho.
Apesar de ainda não ter indica-
dores que dimensionem o aumen-
to de produtividade dos funcioná-
rios em função desses projetos,
Barchi diz que pesquisas internas
apontam melhoras significativas
nos índices de satisfação dos
usuários. “Já é possível perceber
um maior engajamento”, afirma.
Colaboradores podem
trabalhar em qualquer lugar
da empresa graças à rede
wireless segura e estável
O projeto
A Suzano Papel e Celulose já
contava com redes WiFi antes
do projeto Cisco, mas Barchi
explica que eram limitadas e
atendiam apenas uma parte dos
funcionários. Outro problema
eram os picos de indisponibili-
dade da antiga solução.
“Hoje não há registros de mau
funcionamento”, afirma o exe-
cutivo. Segundo ele, algo que
se deve às características da
tecnologia Cisco. “Buscávamos
um bom nível de suporte, e a
Cisco está ‘ano-luz’ de distân-
cia de seus concorrentes nesse
quesito”, afirma.
Como evolução da iniciativa, a
Suzano planeja ampliar a cola-
boração investindo em tecnolo-
gias de videoconferência, ainda
este semestre. “Será um dos
grandes desafios para 2017,
mas nossa rede já está prepara-
da para a atualização”, encerra o
coordenador de TI.
Ambiente sem barreiras cria
espaço mais colaborativo
e empresa já vê maior
engajamento de funcionários
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manufatura
36 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
Plataformas de colaboração e segurança
geram economia e contribuem para maior
produtividade dos colaboradores
Souza Cruz corta custos
e ganha eficiência
A
Souza Cruz, produtora de
cigarros, promoveu um
processo de modernização
da rede e do sistema de
telefonia, atualizando toda
a infraestrutura de seus 16 sites
no Brasil. A iniciativa integra o
projeto batizado de Be Con-
nected, implantado em todas as
empresas da British American
Tobacco (BAT), grupo do qual a
Souza Cruz faz parte, na Améri-
ca Latina e Caribe.
Base do projeto, a plataforma
IP da Cisco já era utilizada pela
BAT em outros países. Com a
consultoria da integradora Nap
funcionalidades de colaboração.
Segundo Matheus Ferreira,
gerente de TI para a área de
Product Center e Global Leaf RD
da Souza Cruz, a principal van-
tagem da solução é a economia.
As chamadas internacionais (DDI),
por exemplo, passaram a ser rea-
lizadas pela rede de dados. O Call
Manager também avalia a rota
de menor custo para as ligações
DDD, transformando chamadas
interurbanas em locais, desde que
direcionadas a uma região com
ponto de presença da Souza Cruz
com sistema de telefonia atualiza-
do para IP. O plano da Souza Cruz
IT Network Solutions, o projeto
brasileiro foi iniciado por um piloto
na matriz, no Rio de Janeiro, no
começo de 2015, transformando
30% da telefonia em IP.
Entre os 11 softwares de
comunicações unificadas (UC)
adquiridos pela Souza Cruz,
destaca-se o Call Manager
10.0, que faz a gerência de todo
o ambiente de telefonia IP, inclu-
sive dos serviços de Voice Mail,
Instant Messaging, comparti-
lhamento de tela (via softpho-
ne), videoconferência (via soft
e hardphone) pela rede local e
pela internet (SIP), entre outras
“Com o Cisco ASA,
a empresa passou a
detectar quedas de
link e a direcionar,
automaticamente,
todo o tráfego
para um link de
contingência”
Matheus Ferreira, gerente de TI
para a área de Product Center e
Global Leaf RD da BAT
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manufatura
38 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
é que o projeto se pague a partir
dessa economia.
Revisão
Sete mil funcionários diretos e
terceiros foram impactados pela
plataforma IP, que antes de ser
instalada exigiu uma revisão da
rede de dados da companhia.
Nesta fase, foi instalado o Cis-
co ASA, plataforma modular de
segurança e serviços para rede
virtual privada (VPN).
A iniciativa gerou economia de
até R$ 1,4 milhão e estabilizou
a conexão a sistemas internos
e externos, eliminando impactos
negativos nas áreas de vendas
e faturamento e nos centros de
distribuição das 20 unidades de
negócios da empresa no Brasil.
A integradora Nap IT estudou os
incidentes, os sistemas impacta-
dos e as tecnologias envolvidas
em cada localidade, e a partir do
Com a instalação
do Cisco ASA,
a Souza Cruz
conquistou:
Melhoria de 50% na
velocidade de acesso
e utilização nos
sistemas de e-mail;
Melhoria de 80% no
acesso à Internet local;
Melhoria de 30% no acesso
aos sistemas de faturamento.
diagnóstico de desempenho da
rede e do consumo de banda,
sugeriu a melhoria do desempe-
nho no acesso aos sistemas por
meio do balanceamento de rede.
Desenhado e implantado em
cinco meses, o projeto Cisco ASA
melhorou a velocidade
de acesso a e-mail,
Internet e sistemas de
faturamento, além de
estabelecer a preven-
ção a ataques. Segundo
Rodrigo Alabarce, diretor
de Serviços da Nap
IT, a Souza Cruz con-
seguiu diminuir custos
relacionados com novos
sistemas de segurança e
gerenciamento, além de
evitar a perda de produ-
tividade dos funcionários
devido a falhas sistê-
micas, que obrigavam a
realizar horas extras para
cumprir tarefas, garan-
tindo o acesso à rede.
“Com o Cisco ASA,
a empresa passou a
detectar quedas de link
e a direcionar, automa-
ticamente, todo o tráfego para
um link de contingência”, escla-
rece Ferreira.
Ele também comenta que
esse balanceamento aumentou
o fluxo de dados nas trocas de
arquivos e acesso aos sistemas.
Depois do projeto, a velocida-
de de acesso e utilização dos
sistemas de e-mail cresceu
50%, houve melhoria de 80%
no acesso à Internet e 30% nos
sistemas de faturamento.
A economia também aconteceu
com a substituição dos links MPLS
(Multiprotocol Label Switching) por
conexões ADSL (Asymmetric Digi-
tal Subscriber Line), para suportar
as aplicações de colaboração (voz,
dados e vídeo). “Conseguimos
otimizar os links de comunicação
sem aumentar os custos”, diz Fer-
reira, ao informar que os sistemas
estão integrados por meio de uma
nuvem privada.
FOTOS:DIVULGAÇÃO/SOUZACRUZ
Sete mil funcionários diretos e
terceiros foram impactados pela
plataforma IP na Souza Cruz
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manufatura
40 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
A
biofarmacêutica global As-
traZeneca recorreu à tele-
presença para facilitar a vida
de seus diretores e evitar
viagens caras e cansativas
ao exterior. Em 2016, a sede bra-
sileira, localizada em Cotia (SP),
implantou o Cisco Telepresence
IX5000 Series, economizando
tempo dos executivos e dinheiro
da companhia.
O projeto faz parte de uma
iniciativa global da AstraZeneca,
destaca Felipe Ruescas, líder
AstraZeneca utiliza tecnologia para
reduzir desgastes com viagens e
possibilitar reuniões globais imediatas
Telepresença reduz custos
de biofarmacêutica
A sala de telepresença:
Três telas LCD de 70 polegadas;
Vídeo 1080p60 real nas três telas com metade da largura
de banda dos produtos atuais;
Os 18 alto-falantes e o subwoofer personalizados oferecem
qualidade de áudio de cinema;
Três câmeras 4K de definição ultra alta;
Barra de microfones elevada para captura de áudio ideal;
Configurações para 6 e 18 participantes.
Executivos da área de TI da AstraZeneca, Mario
Hernandez, Raymond Amill e Rodrigo De León,
utilizam a videoconferência com frequência
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30+ da Inovação | Cisco Live Magazine | 41
de Equipe de Infraestrutura de
TI para América Latina. “Com
a tecnologia, a chefia global
pretendia reduzir as viagens de
colaboradores, que chegavam a
perder até dois dias para parti-
cipar de reuniões com uma hora
de duração”, exemplifica.
Em quase dois anos de uso,
a sede local da companhia já
percebe a diminuição das viagens
de executivos. “A telepresen-
ça foi bem aceita pelo board da
empresa e a maioria das reuniões
globais hoje é realizada através
desta tecnologia. Está bem mais
difícil aprovar viagens ao exterior”,
brinca Ruescas.
Para ele, a qualidade da sala foi
o principal motivo da boa acei-
tação da tecnologia. Por ser um
projeto global, a matriz britânica
repassou as especificações que
deveriam ser atendidas pela sede
brasileira. Dessa forma, foi pos-
sível montar salas iguais, inclu-
sive na decoração, em diversos
países. “Devido a qualidade das
câmeras e das três telas LCD
de 70’ 4K na sala, a impressão
que se tem é de que estamos no
mesmo ambiente. A qualidade é
impressionante”, ressalta.
Ainda sobre a implementação
do projeto, que ficou sob res-
ponsabilidade da integradora
5F Soluções em TI, parceira da
Cisco, Ruescas comenta que, não
houve qualquer intercorrência na
montagem da sala.
A implementação, feita en-
tre janeiro e março de 2016,
teve como facilidade o fato de a
AstraZeneca já ter migrado para
a telefonia IP da Cisco em 2010.
“A empresa já tinha um ambiente
de rede preparado para a tele-
presença”, comenta Sylvio Herbst,
diretor comercial da 5F.
Projeto economizou tempo
de executivos e dinheiro da
companhia, que perdiam
até dois dias para participar
de reuniões internacionais
com apenas uma hora de
duração
Aproveitamento da sala de
telepresença gira em torno
de 75% e 85%, com média
de cinco reuniões por dia
Retorno sobre o
investimento (ROI)
ocorrerá em quatro anos
Ruescas ainda lembra que a in-
fraestrutura de telepresença con-
ta com um switch e um roteador
próprios, além de um link dedica-
do. Tudo para garantir a máxima
qualidade durante as reuniões.
Popularidade
De acordo com números da Astra-
Zeneca, o aproveitamento da sala
de telepresença hoje gira em torno
de 75% a 85%. Mas não somente
pelos altos executivos.Ruescas
Matriz da empresa fica no
Reino Unido: telepresença
evita longas viagens
conta que a tecnologia tem sido
utilizada também para gestão de
equipes regionais e para treina-
mentos. “A qualidade dos equipa-
mentos de vídeo é tão grande que
permite o broadcast de treinamen-
tos para nossa força de vendas em
todo o Brasil”, exemplifica. Dessa
forma, a área de treinamento foi
uma das mais beneficiadas com
o projeto e utiliza o sistema com
grande frequência.
Além disso, Ruescas diz que
a gestão de equipes regionais
espalhadas pelo Brasil também
é feita através da sala. “Nós já uti-
lizávamos soluções genéricas de
videoconferência informalmente,
mas a reunião por um ambiente
como esse retém mais a atenção
dos nossos funcionários. A pro-
dutividade aumentou”, afirma.
São cerca de cinco reuniões
realizadas por dia na sala de
telepresença, número que traduz
o retorno sobre o investimento
(ROI), caso que para a AstraZe-
neca ocorrerá em quatro anos. “O
custo da depreciação do ativo é
dividido em 48 meses”, diz.
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manufatura
44 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
Empresa atualizou sistema para ganhar escalabilidade
e disponibilidade, e agora colhe os frutos da redução
de custos e engajamento das equipes
Bausch + Lomb corta 40%
dos gastos com telefonia
após migrar para IP
A
Bausch + Lomb, fabrican-
te de lentes de contato e
medicamentos para a saúde
ocular, trocou uma plata-
forma híbrida (analógico e
digital) de telefonia por um siste-
ma 100% IP (Cisco BE 6000). A
atualização, em operação desde
o final do primeiro semestre de
2016, já reflete economia de 40%
na conta de telefone e outras
sendo necessário investir em
cabeamento estruturado para
realizar essas iniciativas. Além
disso, também eram comuns
quedas de disponibilidade.
Por isso, ao final de 2015, a
fabricante viu a oportunidade
de implantar a telefonia IP tanto
na área de produção, em Porto
Alegre (RS), quanto nos escri-
tórios e centros de distribuição.
vantagens, como a maior produti-
vidade dos colaboradores.
Conforme explica Jeremias
Goedert, responsável pela área
de TI da Bausch + Lomb, a atua-
lização da telefonia era necessá-
ria devido à idade da plataforma
utilizada que, como todo sistema
analógico, apresentava limitações
para expansão e remanejamento
de ramais dentro dos escritórios,
FOTOS:@2017CISCOSYSTEMS,INC.TODOSOSDIREITOSRESERVADOS
Telefonia IP aumentou
produtividade de colaboradores,
que agora fazem reuniões via
audioconferência
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manufatura
46 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
O escritório corporativo da Va-
leant, holding farmacêutica dona
da Bausch + Lomb, em São
Paulo (SP), também foi atualiza-
do com a tecnologia.
“Com a BE6000 reduzimos
custos com chamadas DDD e
também os gastos com a gestão e
a manutenção da plataforma”, relata
Goedert, lembrando que o antigo
sistema era gerenciado por um ter-
ceiro. “Hoje, quem faz esse serviço
é nosso próprio pessoal de TI.”
Além de trabalhar em plena
disponibilidade, a central de tele-
fonia IP traz a escalabilidade como
benefício. Goedert diz que ficou
mais fácil instalar novos ramais
e até implantar locais de opera-
ção da companhia. A Bausch +
Lomb também tem planos de criar
ramais virtuais (hoje, todos são
físicos) para áreas que trabalham
em deslocamento.
Histórico
Vários fatores pesaram na escolha
do projeto de telefonia IP desen-
volvido pela NGX, integradora
parceira da Cisco. Um deles, o fato
de outros escritórios da Bausch +
Lomb no mundo, incluindo a matriz,
já serem clientes da fabricante.
“Isso é importante porque facilita
a interoperabilidade, algo que seria
impactado se escolhêssemos
outro fornecedor. Mas não há uma
diretriz que obrigue o uso da solu-
ção Cisco”, explica Goedert.
Até mesmo o custo da platafor-
ma Cisco, que Goedert imaginava
ser alto, provou-se equivalente
aos dos concorrentes, surpre-
endendo o responsável pela
TI. “Imaginávamos que, por ser
considerada a melhor solução do
mercado, ela seria mais cara, o
que não aconteceu”, diz.
O ganho também ocorreu no
tempo de implementação, reduzi-
do pela infraestrutura de rede da
Bausch + Lomb, que já era Cisco,
e “mais um ponto a favor da tec-
nologia”, afirma Goedert.
Engajamento
A plataforma foi bem aceita pelos
usuários da Bausch + Lomb,
que agora têm acesso a recur-
sos como consulta a diretório
de ramais, mensagens de voz e
audioconferências.
A adaptação ao novo sistema
de telefonia foi tamanha que já é
possível notar ganhos de produ-
tividade, de acordo com o exe-
cutivo. A audioconferência, por
exemplo, incentivou os funcioná-
rios a fazer pequenas reuniões
por telefone, encontros que antes
eram apenas presenciais, “o que
era difícil por motivos de concilia-
ção de agendas e de disponibili-
dade de salas de reunião”, explica
Goedert. “Hoje, eles podem,
rapidamente, se reunir por audi-
conferência e tomar decisões de
forma mais rápia”, diz.
O próximo passo, a instalação
de sistemas videoconferência
e telepresença, ainda não foi
preparado pela Bausch + Lomb,
que preferiu atualizar a infraestru-
tura de comunicação os poucos.
O plano da empresa é primeiro
equalizar a infraestrutura de rede,
em seguida a telefonia IP e com
o tempo adicionar novas tecnolo-
gias que ajudem o negócio.
“Este primeiro projeto foi sim-
ples, mas trouxe grandes ganhos
para a Bausch + Lomb”, afirma
Goedert. “Normalmente, uma
migração como essa é comple-
xa, algo que não foi percebido
neste projeto, o que nos encoraja
a evoluir para novas tecnologias”,
encerra o executivo.
“Com a telefonia
IP, foi possível
reduzir custos
das chamadas
DDD e da gestão
e manutenção da
plataforma”
Jeremias Goedert,
responsável pela
TI da Baush + Lomb
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manufatura
48 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
Mineradora adotou solução Flexpod
e projeto de disaster recovery, para
garantir a disponibilidade dos sistemas
que servem à mina de ouro
Kinross decreta tolerância
zero às paradas sistêmicas
É
certo que paradas involun-
tárias dos sistemas geram
dores de cabeça em equi-
pes de TI, mas o impacto à
produtividade da organização
afetada é ainda maior. Especial-
mente aquela dedicada a aprimo-
rar processos de negócio, como a
Kinross que, para evitar solavan-
cos provocados pela tecnologia,
construiu um novo data center,
juntamente com um plano de
disaster recovery (DR).
A mineradora de ouro, res-
ponsável por 22% da produção
brasileira, queria uma operação
sem falhas, para assegurar alta
produtividade da mina Morro do
Ouro, em Paracatu (MG), de onde
são extraídas 16 toneladas do
minério por ano.
“A companhia não funciona sem
a TI”, afirma Allisson Cândido Silva,
especialista de TI da Kinross para
América do Sul. Segundo ele, há
diversos sistemas e equipamen-
tos interconectados e “qualquer
falha de dados e conexões signi-
fica prejuízo”.
A expansão dos negócios da
Kinross na última década estran-
gulou a capacidade do antigo data
center e fez a mineradora contratar,
em 2015, a solução Flexpod – pla-
taforma desenvolvida pela Cisco e
a Netapp, integrada pela ForceOne.
Silva explica que a Flexpod
integra soluções de virtualiza-
ção, provendo um ambiente
convergente com administração
centralizada. A implementação
do data center foi dividida em
três fases: alvenaria, sistemas de
climatização (ar condicionado) e
de geração de energia, em 2013;
atualização do primeiro data cen-
ter (ambiente de backup), com
a implantação de switches Cisco
Nexus, storage Netapp FAS e
upgrade dos servidores de outro
fornecedor, em 2014; e implan-
tação das soluções de tecnologia
no novo data center, em 2015.
Nessa última etapa do projeto
foram instalados links redundan-
tes entre os dois data centers;
e o novo data center recebeu
plataforma Flexpod, com storage
Netapp FAZ; switches Cisco
Nexus; e servidores Cisco UCS
com quatro lâminas.
“Os sistemas de TI tornaram-se
indispensáveis para as operações
de mina, planta e manutenção.
Buscamos construir data centers
redundantes para operacionalizar
e automatizar o plano de disas-
ter recovery com RTO (tempo de
recuperação do sistema) de duas
horas e POR (Point of Recorvey)
de cinco minutos para todos os
nossos sistemas”, informa Eduardo
Magalhães, diretor de TI da Kinross
na América do Sul.
Silva, da Kinross, diz que no
novo ambiente alguns sistemas
são restabelecidos em minutos,
enquanto o sistema de mina, um
dos principais softwares utilizados
no processo produtivo da empre-
sa, leva 18 minutos para reiniciar
no data center backup. “Fortale-
cer a segurança dos dados e, ao
mesmo tempo, manter a perfor-
mance e a simplicidade de geren-
ciamento, obtendo uma governan-
ça consistente e confiável, foi o
nosso foco e a realidade atingida”,
afirma Lucas Piau, gerente de
Projetos de TI da Kinross.
“Na nova arquitetura,
o sistema de mina
leva 18 minutos para
reiniciar no data
center backup”
Allisson Silva, especialista de TI
da Kinross.
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manufatura
50 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
Novo data center e revisão da infraestrutura
de rede suportam aumento da produção na
Celulose Riograndense
Gigante de celulose organiza
sistemas para suportar
crescimento da produção
E
m dezembro de 2012, a
CMPC Celulose Riogranden-
se decidiu investir
R$ 5 bilhões na construção
de uma segunda linha de
produção na fábrica de Guaíba
(RS). Inaugurada em maio de
2015, a ampliação quase quadru-
plicou a produtividade de fibra de
celulose da planta, que era de 450
mil toneladas por ano, para 1,75
milhão de toneladas, em 2016.
Tamanha modernização preci-
sou ser acompanhada por uma
infraestrutura de TI mais robusta.
Rafael Gonçalves, especialista
em Infraestrutura de TI da Celu-
lose Riograndense, conta que o
data center ganhou importância,
sendo necessário repensar uma
estrutura de rede mais integrada
e com capacidade para suportar a
quantidade de dados, voz e vídeo
demandada pelos sistemas de
telefonia IP, CFTV e equipamentos
conectados à rede wireless das
duas linhas de produção.
A integradora Nexa, parceira da
Cisco, assumiu o projeto de insta-
lação de soluções de data center,
switches e rede WiFi segura, com
controle e gerenciamento.
A integradora primeiro fez a
migração do data center em uma
transição gradual, com janelas de
indisponibilidade bem curtas para
evitar impactos na fábrica. O anti-
go data center passou a funcionar
como um switch de distribuição
entre as duas linhas de produção.
Conectividade
Na busca por uma rede WiFi
robusta, que suportasse a
necessidade de mobilidade da
fábrica, a Celulose Riogranden-
se adquiriu duas controladoras,
Access Points (APs) - sendo
12 out-door Mesh, e o software
de gestão de rede Cisco Prime.
A redundância foi garantida por
dois core de rede Nexus.
Entre as principais vantagens
da nova rede, a CMPC destaca
a alta disponibilidade e a mobili-
dade. Por exemplo, as gruas do
pátio de madeira, encarregadas
de separar as toras que serão uti-
lizadas na produção de celulose,
enviam dados para o tablet dos
operadores, e compartilham as
imagens das câmeras que filmam
o processo de produção com
dispositivos móveis.
Das sete gruas, quatro são
móveis e três são fixas, e a rede
Mesh faz a consolidação dos
dados gerados pelos APs, que re-
cebem o sinal wireless e fornecem
conectividade aos equipamentos.
Gerenciamento de rede
O gerenciamento dos APs é feito
pelo Cisco Prime, software que
provê a segmentação da rede
para garantir a segurança não só
dos dados corporativos, mas das
informações de colaboradores e
visitantes conectados.
A solução também tem o
recurso de backup automático
das configurações, e monitora
a rede, trazendo informações
sobre o funcionamento dos
equipamentos e, em caso de
falhas, emite avisos para uma
solução rápida do problema.
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educação
52 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
A
s companhias aéreas esti-
mam que cerca de 11 mil
pessoas utilizam a ponte
aérea entre Rio-São Paulo
diariamente. Um volume
que por si só já reflete o stress
gerado pelo vai e vém a passos
apressados nos aeroportos de
Congonhas e Santos Dumont, as
duas principais conexões entre as
maiores metrópoles do país. Mas
não para os professores contrata-
dos pela Miami Ad School/ESPM,
parceria da Miami Ad School, lo-
calizada nos Estados Unidos, com
Fachada da filial de São
Paulo da Miami Ad School
Miami Ad School/ESPM investe em sistema
de videoconferência para levar professor de
São Paulo ao Rio de Janeiro, e vice-versa,
sem paradas em aeroportos
EAD aumenta a produtividade
de mestres e alunos
a Escola Superior de Propaganda
e Marketing (ESPM).
A instituição driblou a aglome-
ração e o stress dos atrasos de
voos instalando, em janeiro de
2015, um sistema de videoconfe-
rência da Cisco nas salas de aula
das filiais do Rio de Janeiro e de
São Paulo.
Paulo Marsula, diretor de TI
da ESPM, explica que era difí-
cil conciliar a agenda de alguns
professores que trabalhavam em
agências de propaganda ou de
design em São Paulo e precisa-
vam lecionar no Rio de Janeiro,
e vice-versa. “Os custos com
locomoção e hospedagem, além
da rotina cansativa da ponte aérea
exigiram uma solução diferente
que não prejudicasse a qualidade
dos cursos da escola”, diz.
A Miami Ad School/ESPM testou,
mas sem sucesso, algumas outras
soluções de colaboração de ou-
tros fornecedores, que não a Cis-
co, mas houve perda de qualidade
tanto de áudio (voz) e vídeo. Por
outro lado, apesar da vontade de
ter uma sala de videoconferência
imersiva, uma infraestrutura desse
porte representaria um custo proi-
bitivo para a escola.
Diante do impasse, a Cisco rapi-
damente identificou junto à Miami
Ad School/ESPM a demanda por
melhoria no serviço e, atuando
junto com a Added – parceiro
especializado em Educação e Co-
laboração, conseguiu implementar
uma solução baseada nos equipa-
mentos Cisco SX20.
Colaboração eficiente
Com a função Quick Set, a
plataforma SX20 se diferencia
pela capacidade de transformar,
rapidamente, qualquer monitor
de tela plana em um sistema de
EDUCACAO_[ESPM]_2pg.indd 52 12/04/2017 16:53:02
30+ da Inovação | Cisco Live Magazine | 53
videoconferência. De acordo com
Amadeo Magedanz, gerente de
infraestrutura de TI da ESPM,
a dúvida maior era saber se a
qualidade da videoconferência
seria mantida na unidade carioca
da Miami Ad School/ESPM, que
possui um link de Internet com ca-
pacidade inferior ao de São Paulo.
“Para a nossa surpresa, a qualida-
de se manteve excelente”, afirma
Magedanz. “Isso porque o sistema
usa apenas 2 mbps de banda
larga durante o processo.”
O feedback positivo dos pro-
fessores foi imediato, aponta
Magedanz. “A solução da Cisco,
que utiliza duas telas nas quais
o professor visualiza a sala de
aula e o PowerPoint da matéria,
simultaneamente e em vídeo full
para ligar o sistema e iniciar a aula
para São Paulo e Rio de Janeiro.
“Ele não sente a necessidade de
um técnico em TI para operar o
equipamento”, diz.
O sucesso do projeto é medido
pela sua utilização. O sistema da
Cisco está sendo demandado
com uma frequência maior que a
planejada pela Miami Ad School/
ESPM, de acordo com Magedanz.
Outro ponto positivo foi a redu-
ção de custos com transporte
e hospedagens de professores.
Sem revelar números, Marsula
afirma que foi possível eliminar a
necessidade de viagens e, como
os professores extrapolaram o
uso previsto do sistema, a econo-
mia já se mostra proporcional ao
investimento feito na tecnologia.
HD, faz com que a aula pareça
presencial”, indica o executivo.
Além da característica de imer-
são, o gerente lembra que o do-
cente leva apenas alguns minutos
“Com duas telas
para o docente,
uma com visão da
sala de aula e outra
com o PowerPoint
da matéria, tudo em
vídeo full HD, a aula
parece presencial”
Amadeo Magedanz, gerente de
infraestrutura de TI da ESPM
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educação
54 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
D
esde outubro de 2015, a
Escola de Comunicações do
Exército Brasileiro (EsCom) já
capacitou mais de 8,4 mil alu-
nos em cursos de redes, por
meio do modelo de ensino a distân-
cia (EaD). O projeto, que faz parte
do programa Cisco Networking
Academy (NetAcad) tem o objetivo
de oferecer capacitação em gestão
de redes aos militares e, ao mesmo
tempo, prover uma especialização,
mesmo para aqueles que não pros-
sigam na carreira militar, como forma
de contribuição à sociedade.
O NetAcad é um programa
um dos fornecedores de offset.
Conforme explica oTenente-
Coronel de Comunicações, Ândrei
Clauhs, a adesão ao NetAcad
teve como um de seus objetivos
equilibrar as próprias necessida-
des com a demanda da socieda-
de, oferecendo cursos capazes
de diferenciar, no mercado de
trabalho, os próprios militares e
também aqueles que não prosse-
guirem na carreira militar.
Do ponto de vista das Forças
Armadas, o Tenente-Coronel
Clauhs diz que era necessário criar
o “soldado do futuro”, um profissio-
Escola de Comunicações do Exército
participa de programa Cisco Networking
Academy para treinar militares
Exército capacita 8,4mil
soldados do futuro
global de capacitação profissional
e desenvolvimento de carreiras
no setor de TI para instituições
de ensino e pessoas. Mais de 6
milhões de profissionais já foram
certificados pelo NetAcad desde
1997, e a Escola de Comunica-
ções do Exército foi convidada a
ofertar os cursos justamente por
ser ligada à área de comunica-
ções e proteção cibernética.
A ideia básica é capacitar os ofi-
ciais do Exército na área de redes,
para operarem o Sistema Integra-
do de Monitoramento de Frontei-
ras (SISFRON), do qual a Cisco é
Representantes da EsCom posam com prêmio
Cisco Partner: Escola foi credenciada como uma
das 20 melhores academias de rede do mundo
DIVULGAÇÃO/ESCOM
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30+ da Inovação | Cisco Live Magazine | 55
nal capacitado a operar redes em
diferentes ambientes e situações,
inclusive no campo de batalha.
Estabelecimento de ensino do
Exército Brasileiro, situada no Dis-
trito Federal, a EsCom é subordi-
nada ao Centro de Comunicações
e Guerra Eletrônica do Exército, e
este ao Departamento de Ciência
e Tecnologia. Sua missão é habili-
tar, conforme as necessidades do
Exército Brasileiro, profissionais
militares a exercerem, com com-
petência, as atribuições do cargo
a que se destinam, especialmente
na área de comunicações, dentro
das normas de ensino do Exér-
cito, realizando pesquisas para
contribuir com o desenvolvimento
da doutrina de emprego das co-
municações e da manutenção de
seus diversos meios.
Videoaulas
Para atingir esse objetivo, a
Escola de Comunicações do
Exército Brasileiro montou um
laboratório para realizar as video-
aulas. Com uma infraestrutura
100% Cisco, o espaço conta com
um servidor próprio, 12 máquinas,
quatro switches, dois roteadores
e um firewall. O Exército con-
tou, ainda, com o suporte de um
PRÊMIO CISCO PARTNER 2016
A Escola de Comunicações do Exército recebeu o Prêmio Cisco Partner 2016 e foi considerada uma das
20 melhores academias de redes do mundo, baseado em critérios como número de alunos, abrangência
e feedback dos estudantes.
A premiação é resultado da oferta gratuita de cursos de alta qualidade, que geraram comentários
positivos por parte dos alunos, segundo o coronel Ândrei Clauhs.
O coronel ainda menciona que a qualidade dos cursos é resultado da combinação do modelo EaD com
o atendimento rápido às dúvidas dos alunos, de preferência, na mesma noite em que realizam seus
estudos.
“A maioria dos estudantes acessam a plataforma no período noturno, então buscamos responder às
dúvidas rapidamente, para não atrasar o progresso do aluno no dia seguinte.”
“O principal
benefício que
percebemos é
a facilidade em
apresentar novas
tecnologias a
militares que não
são especializados
na área. Montar uma
rede para operações
especiais, como o
combate à dengue,
se tornou
mais simples”
Ândrei Clauhs, Tenente-Coronel
de Comunicações da EsCom
receptividade ao projeto foi tão
positiva, que a instituição decidiu
expandir os cursos para reservis-
tas, militares da Força Aérea Bra-
sileira e da Marinha do Brasil, bem
como dependentes de militares e
também aos civis.
“As certificações abrangem
diferentes níveis e qualificações,
inclusive temas como Internet das
Coisas (IoT) e empreendedorismo”,
diz o Tenente-Coronel Clauhs.
Ainda segundo ele, parte ma-
joritária da mão de obra forma-
da pelo NetAcad foi absorvida
para integrar o projeto SISFRON
e um segundo grupo se inte-
grou à equipe de TI das pró-
prias Forças Armadas.
“O principal benefício que
percebemos é a possibilidade
de apresentar novas tecnologias
aos militares que não são espe-
cializados nesta área”, afirma o
coronel Clauhs. “Montar uma rede
para operações especiais, como
o combate à dengue, se tornou
mais simples”, completa.
O próximo passo do programa é
ampliar a abrangência dos cursos,
incluindo militares brasileiros que
estão em missões no exterior,
além de abrir a oportunidade para
policiais militares, civis e federais
profissional capacitado pela Cisco,
para auxiliar no treinamento do
time de instrutores formado pelos
próprios militares.
Inicialmente, a EsCom esperava
atender cerca de 400 militares,
mas o coronel explica que a
EDUCACAO_[EsCom].indd 55 17/04/2017 12:41:01
educação
56 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
Q
uando a Universidade Tira-
dentes (UNIT) completou
50 anos de atividade, em
2012, concluiu que a tec-
nologia teria um papel mui-
to importante e seria o alicerce
do ensino nas próximas décadas.
A instituição privada de ensino
superior pavimentou sua jornada
a partir de uma estratégia tec-
nológica capaz de atender uma
geração totalmente conectada
e mais exigente, e um mercado
mais competitivo, com o objetivo
Aos 50 anos, instituição revisa a
infraestrutura de TI e telecom em
estratégia que vai suportar novo
modelo de negócio da instituição
Universidade Tiradentes
trilha a rota do ensino digital
FOTOS:DIVULGAÇÃO/UNIT
Imagem externa
do campus
de repetir no futuro o sucesso
das últimas décadas.
“Fazendo uma análise do
mercado, percebemos que as
universidades, não apenas as
instituições que fazem parte
do Grupo Tiradentes, precisa-
vam fazer o dever de casa e se
preparar para o processo de
digitalização, o que pressupõe
uma tecnologia cada vez mais
transparente e disponível para o
aluno”, comenta Domingos Alcân-
tara Machado, diretor de Inteli-
gência Competitiva e Estratégia
do Grupo Tiradentes.
Com unidades em Aracaju, Ita-
baiana, Propriá, Estância, Maceió,
Recife e em mais 30 cidades do
Nordeste, o Grupo Tiradentes, no
entanto, precisava ser rápido para
não só se preparar para o futuro,
como também atender às de-
mandas imediatas dos quase 50
mil alunos.
Esses passos, segundo Macha-
do, foram facilitados porque hou-
ve, internamente, um reposiciona-
EDUCACAO_[UNIT]v3.indd 56 12/04/2017 17:00:16
30+ da Inovação | Cisco Live Magazine | 57
mento estratégico da área de TI,
até aquele momento subordinada
à área administrativo-financeira.
“A TI passou formalmente a se
integrar na área de estratégia da
empresa, participando das princi-
pais decisões corporativas”, conta
o executivo.
Uma decisão que fez total dife-
rença foi a implantação, em 2014,
do projeto Tiradentes Digital,
iniciativa dedicada a preparar a
universidade para receber novos
serviços e processos ligados à
educação digital, e alinhada às
expectativas dos alunos e do
mercado no futuro.
“A Universidade focou em se
tornar digital, com um aprendi-
zado efetivo e preparado para
uma educação inovadora”, lembra
Domingos Machado. O executivo
liderou o investimento em infra-
estrutura de rede, com o objetivo
principal de padronizar o parque
tecnológico e tornar a Instituição
escalável para atender o cresci-
mento constante do grupo atra-
vés de uma tecnologia moderna e
dentro dos conceitos da educa-
o Grupo visitou, inclusive, o Centro
de Inovação e Demonstração da
Cisco no Rio de Janeiro. O Grupo
contratou o projeto para sete uni-
dades, sendo a UNIT em Aracaju
(SE) e o Centro Universitário Tira-
dentes, em Maceió (AL), os pri-
meiros a receberem a plataforma,
seguidos pela segunda fase que
incluiu a FACIPE, em Recife (PE), e
polos de EAD pelo Nordeste.
De acordo com Souza, essa
foi a maior etapa do projeto, pois
incluía a revisão de toda a rede e a
passagem de fibra óptica nos pré-
dios, além de todo o planejamento
de segurança em dois Estados
diferentes e a implantação do WiFi
como serviço. “Essa etapa, iniciada
em 2015, já está concluída”, diz o
coordenador do projeto.
A importância do vídeo
Mas o projeto Tiradentes Digital
não se concentrou apenas em
prover conectividade a alunos
e professores. “Nosso slogan
‘Conhecimento sem Limite’ não
reserva espaço para obstáculos,
e a tecnologia não poderia ser
ção digital, ou a Educação 3.0.
O reposicionamento da área
de TI permitiu uma análise mais
precisa dos objetivos e dos pro-
blemas a serem enfrentados pela
instituição nesta fase de transição
para o ambiente digital. O Projeto
Tiradentes Digital, coordenado
pelo prof. Exson Souza, foi dividi-
do em três etapas, posteriormen-
te apresentadas ao mercado com
o objetivo de atrair fornecedores
igualmente comprometidos com a
inovação e dispostos a participar
da iniciativa.
Mergulho
Antes do Tiradentes Digital o
Grupo Tiradentes pretendia fazer
somente a troca dos switches
do core e de distribuição da
rede. No entanto, após o pla-
nejamento estratégico da TI, a
instituição redesenhou toda a
solução para atender aos novos
desafios que estavam por vir e
que foram discutidos no Plane-
jamento Estratégico.
Para conhecer de perto as
soluções sugeridas para o projeto,
“A Universidade
focou em se tornar
digital, com um
aprendizado efetivo
e preparado para
uma educação
inovadora”
Domingos Alcântara Machado,
diretor de Inteligência
Competitiva e Estratégia
do Grupo Tiradentes
EDUCACAO_[UNIT]v3.indd 57 12/04/2017 17:00:19
educação
58 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
o primeiro. A tecnologia deve,
sim, ampliar os nossos limites.
Por isso, optamos em ter a Cisco
como parceira na instalação de
redes de 10 gigabits e WiFi como
serviço”, afirma Machado.
Como pré-requisito, o pro-
jeto solicitava o grande desafio
de que todas as salas de aula
suportassem acesso simultâneo
de todos os alunos, rodando
aplicações como voz e vídeo,
para que o professor pudesse
dar aula de forma interativa. Para
suportar toda a demanda da rede
wireless, foram instalados pela
integradora Teltec, que tocou o
projeto, e a Cisco, links de co-
nexão de 10 Gigabits e APs por
todos os ambientes físicos das
unidades educacionais.
Segundo Nilton Oliveira Júnior,
diretor de TI do Grupo Tiradentes,
era preciso preparar a universidade
Equipamentos instalados
LAN:
Core de Rede: Cisco Nexus 9000 para garantir performance e escalabilidade
Distribuição: Cisco Catalyst 3850
Acesso: família Cisco 2960x
Em unidades menores:
Core de Rede: Cisco 2960XR
Acesso: família Cisco 2960x
WLAN: (A quase 900 pontos de acesso – velocidade de MB por usuário)
Controladora: Cisco linhas 8500 e 5500
Access Points: Cisco linha 2700 indoor e linha1550 outdoor
ROUTER: Roteadores Cisco 3900 para interligar todas as unidades
VÍDEOCONFERÊNCIA: Estações de Vídeo modelos MX200 e DX80
LOUSA DIGITAL: Smart LightRaise 60wi2 Interactive Projector
LICENÇAS WEBEX: (Webconferência) Soluções de colaboração para reuniões online, apoio remoto,
Webinars e eventos online.
NOC - Centro de
Operações e Suporte
da própria UNIT
EDUCACAO_[UNIT]v3.indd 58 12/04/2017 17:00:50
CISCO LIVE#21_Anuncios.indd 59 12/04/2017 17:02:42
educação
60 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
Rede WiFi é aprovada por alunos
A nova rede WiFi trouxe um leque de possibilidades
tecnológicas importantes para o Grupo Tiradentes,
mas também trouxe comodidade para os alunos
e tirou um peso das ouvidorias das universidades.
Souza diz que a rede wireless antiga fazia parte das
cinco maiores reclamações da UNIT. “Hoje o índice
de satisfação do usuário é de 93%”, declara.
Parte disso é a folga com que a infraestrutura
trabalha, suportando mais de 70 mil conexões
simultâneas, lembrando que a instituição conta
atualmente com 50 mil alunos, entre presenciais e
de ensino à distância (EaD).
Tecnologia agregando valor
Os alunos podem acessar conteúdo de qualquer
dispositivo, a qualquer hora e lugar. Além disso, a
aula passa a ter um perfil mais interativo do que
anteriormente, quando era apenas um professor
transmitindo toda a informação.
Professores podem também aplicar provas online, o
que reduz o custo operacional de maneira segura e
melhora o tempo de resposta e correção.
Se não bastasse todas as mudanças, a UNIT se
tornou uma academia Cisco e vai passar a ofertar
a certificação no currículo acadêmico. A instituição
possui laboratórios NetAcad, o que enriquece
a sua lista de diferenciais. A instituição usa as
mesmas ferramentas que os alunos normalmente
utilizam para se comunicar e interagir, para ensinar
e oferecer conteúdo essenciais ao perfil dos
profissionais que viverão a transformação digital,
afirma Fábio Santos, coordenador dos cursos de TI
da Universidade Tiradentes.
para que cada professor pudesse
usar, por exemplo, o vídeo como
ferramenta de trabalho em conjunto
com uma nova metodologia de en-
sino, capacitação dos professores
e modernização da sala de aula.
“Aí entram a digitalização e a
construção das aplicações que
rodam nesta infraestrutura. Vídeo
é um item relevante, mas deve
ser incorporado à modernização
da sala de aula”, pontua Júnior.
Assim, o projeto Tiradentes
Digital permitiu à Unit e demais
unidades educacionais “carre-
gar” a sala de aula na nuvem e
permitir que o aluno estude e
interaja com professores a qual-
quer hora e em qualquer lugar.
Atualmente, o Grupo Tiraden-
tes possui uma rede totalmente
unificada pelo Nordeste, o parque
com apenas um fabricante, um
ponto de gerenciamento único
de LAN e WLAN e uma rede WiFi
protegida pelo sistema de auten-
ticação. Uma rede que já registrou
pico de quase 15 mil usuários
conectados simultaneamente. No
padrão Gigabit, a rede WiFi foi
projetada para suportar aproxi-
madamente 60 usuários por sala
de aula (com mais de um dispo-
sitivo) e tem cobertura em todas
as áreas internas e externas das
faculdades, centro universitário e
da Universidade, incluindo a área
das piscinas, campos de futebol e
os espaços de convivência.
Toda a segmentação de rede
e interconexão entre as uni-
dades foi feita via protocolo de
rede avançado, com segurança
inclusive na camada de acesso.
Além disso, era preciso assegurar
a comunicação entre as redes
Professor Exson Souza,
coordenador do Projeto
Tiradentes Digital
FOTOS:DIVULGAÇÃO/UNIT
EDUCACAO_[UNIT]v3.indd 60 12/04/2017 17:01:27
30+ da Inovação | Cisco Live Magazine | 61
administrativas e acadêmicas
de forma segura e segregadas
através da WAN (rede de longa
distância). Antes disso, as redes
acadêmicas não estavam interli-
gadas, informa Júnior.
O suporte e o atendimento aos
alunos e professores são realiza-
dos por um time de profissionais
da Teltec que ficam alocados
dentro da própria UNIT e em um
centro de operações e suporte –
NOC – com operação 24x7.
Videoconferência
Para otimizar as aulas e até re-
duzir custos e tempo de locomo-
ção de professores, a instituição
substituiu a conexão via satélite
por salas de telepresença e pela
plataforma Cisco Webex para
transmitir as aulas de EAD. Assim,
os professores podem lecionar
para diversas salas simultanea-
mente, sem o desgaste do deslo-
camento entre as cidades.
“Estamos implantando duas sa-
las piloto com equipamentos Cisco
para experimentar a interação
presencial dos alunos com a tele-
presença entre cidades e estados
diferentes”, explica Machado.
Outro benefício da nova rede é
a oportunidade de utilizar aplica-
tivos importantes para o dia-a-
-dia da Universidade, como a
“avaliação da aula”, utilizado por
alunos para fazer críticas e su-
gestões às aulas assim que elas
terminam. Informações consumi-
das pelos professores e coorde-
nadores através de um BI para
aperfeiçoamento da metodologia.
Essa camada de aplicações faz
parte da terceira etapa do Tira-
dentes Digital, dedicada ao desen-
volvimento de apps móveis que
devem modernizar o ambiente de
ensino. O movimento já foi iniciado
e conta, inclusive, com uma par-
ceria com o Google for Education
e aquisição de 600 Chromebooks
para uso em sala de aula.
Todo o projeto visa que a tec-
nologia se torne um diferencial
competitivo para o Grupo Tira-
dentes. “Os estudantes de hoje já
são nativos digitais. Não se pode
colocá-los em uma sala de aula
com caderno e caneta, é preciso
atualizar o método de ensino. E
a universidade segue neste novo
caminho”, encerra Machado.
EDUCACAO_[UNIT]v3.indd 61 12/04/2017 17:01:28
educação
62 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação
O
Instituto Brasileiro de Tec-
nologia Avançada (IBTA),
instituição de ensino
superior do Estado de São
Paulo, apostou em uma
nova infraestrutura de rede para
mudar a forma como as aulas
são ministradas em seus campi.
Com base na nova estratégia
de educação do Grupo CETEC
Educacional, do qual o IBTA faz
parte, a universidade adotou
soluções Cisco para garantir
disponibilidade de rede e ofere-
cer WiFi a alunos e professores,
inclusive durante as aulas.
O IBTA acredita que a tecnolo-
gia na sala de aula é necessária
para se adequar ao novo perfil
de alunos, mais conectados e
adeptos aos dispositivos móveis.
A partir da conexão WiFi, pro-
fessores podem oferecer aulas
mais interativas com acesso a
sites, vídeos na internet e até
mesmo jogos de empreende-
dorismo. Já o aluno pode contar
com aplicativos próprios da
faculdade para compartilhar ou
acessar o conteúdo das maté-
rias via dispositivo móvel.
Para o gerente de TI do IBTA,
Marcos Sanchez, as vantagens
de uma rede WiFi de qualidade
são inúmeras para os alunos.
Professores contam com acesso
a sites, vídeos na internet e até
jogos de empreendedorismo
Com sala de aula conectada,
IBTA aposta na interatividade
“Vimos aumento
de 68% no
desempenho de
nossos alunos em
sala de aula”
Marcos Sanchez,
gerente de TI do IBTA
Segundo ele, há melhora no de-
sempenho do estudante, impac-
tado diretamente pelo aumento
do volume de material didático
disponível e pela aula diferencia-
da. “Vimos aumento de 68% no
desempenho de nossos alunos
em sala de aula”, afirma.
À distância
Se conectividade na sala é
necessária, ela se faz essencial
no modelo de ensino a distân-
cia (EaD), cursos que compõem
20% da grade curricular do IBTA.
“Com a nossa rede, o aluno pode
estudar as matérias online na
própria faculdade, oferecendo
maior comodidade para quem não
possui internet de qualidade em
casa”, explica Sanchez.
Tecnologia faz parte de
estratégia de ensino do IBTA
FOTOS:@2017CISCOSYSTEMS,INC.TODOSOSDIREITOSRESERVADOS
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  • 1. Inovação30da > 2017 | edição 21 | Brasil magazine 30+ Como empresas investem em tecnologia e iniciam a jornada da transformação digital, com melhor atendimento ao cliente, mobilidade no espaço de trabalho, conectividade, segurança e sistemas digitais CISCO LIVE#21_Capa+Orelha.indd 1 12/04/2017 14:49:28
  • 2. CISCO LIVE#21_Anuncios.indd 2 07/04/2017 12:10:16
  • 3. CISCO LIVE#21_Anuncios.indd 3 07/04/2017 12:11:32
  • 4. CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL Conselho Editorial Adriana Bueno, Alexandre Bessa, Carlos Eduardo Alves, Daniela Dias, Fernanda Arajie, Felipe Dreher, Isabela Polito, Isabella Micali, Jackeline Carvalho, Julia Funchal Tigevisk, Junia Reis, Karen Kuba, Laérico Albuquerque, Monica Lau David, Paula Silveira Temple, Renata Barros, Renata Marcicano, Rodrigo Leme e Susana Byun Revisão Comunicação Interativa Administração e Logística Maria Estela de Melo Luiz Direção de Arte Ricardo Alves de Souza Assistente de Arte Josy Angélica Tiragem 6000 exemplares Estagiários de Marketing Cisco Marina Lopes de Sousa Rafael Barbosa Slepicka Thaís Soares Nascimento Assessoria de Imprensa Golin PRODUÇÃO Comunicação Interativa Editora Jornalista Responsável e Diretora de Redação Jackeline Carvalho - MTB 12456 Reportagem João Monteiro editorial Atecnologia está por toda a parte. A presença massiva de recursos computacionais em nosso cotidiano muda a forma como pessoas, empresas e governos interagem. E essa revolução causada pela tecnologia está derrubando gigantes e fazendo surgir novos líderes. Mas a Transformação Digital não acontece de uma hora para outra. Trata-se de uma jornada, que exige esforços de adaptação nas estruturas e processos. Lidar com o crescimento exponencial de dispositivos conectados, que causa uma explosão no número de aplicativos em uso e aumento no volume de dados gerados só será possível com uma plataforma inteligente, eficiente e segura. Nesse momento, podemos observar o esforço de companhias de todos os segmentos econômicos, que começam a viver e a experimentar essa era de hiperconectividade e Internet das Coisas, que certamente trará uma melhor qualidade de vida às pessoas e ajudará empresas serem mais eficientes e produtivas. A Cisco entende o impacto dessa “revolução” nos negócios dos nossos clientes. Justamente por isso estamos criando plataformas inteligentes e seguras para suportar a evolução de qualquer empresa nesses tempos de hiperinovação. De olho em toda essa transformação, apresentamos uma edição especial da Cisco Live Magazine, trazendo mais de 30 histórias de clientes e parceiros que já iniciaram sua jornada rumo ao digital. Os projetos apresentados aqui, e tantos outros nos quais estamos envolvidos Brasil a fora, nos dão segurança para afirmar que estamos prontos para ser o pilar sólido que sustentará a revolução digital de empresas, governos e da sociedade como um todo. Com nosso portfólio de soluções completas, estamos realmente prontos e vigilantes para apoiar os nossos clientes nessa magnífica jornada. Boa leitura! Laércio Albuquerque, Presidente da Cisco do Brasil SERVIÇOS 6Totvs – Novo data center impulsiona empresa à transformação digital CSU – Migração para SDN reduziu custos Grand Thornton – Rede atualizada e segura para acompanhar crescimento Hilton – Hotel no Rio escolhe Cisco como provedora de rede Trench ADV – Telefonia IP otimiza rede de escritório de advocacia NETNOW – NET entrega conteúdo on demand com solução Cisco CorpFlex – HyperFlex aumenta disponibilidade de prestadora de serviços 18VAREJO Via Varejo – Hiperconvergência suporta operação de e-commerce na Black Friday Ecolumen – Soluções IP garantem eficiência operacional de startup CSD – Varejista diminui custos e aumenta eficiência com novo data center Aliansce – WiFi promove lojas em shoppings Dimed – Atualização da infra amplia capacidade de tráfego em 20x Lojão do Brás – Nova rede dão mais disponibilidade e segurança para lojista 34MANUFATURA Suzano – WiFi aumenta colaboração entre funcionários Souza Cruz – Colaboração e segurança cortam custos em fabricante de cigarros Astra Zeneca – Telepresença poupa executivos de viagens para reuniões Bausch+Lomb – Gastos com telefonia caem 40% após migração para IP Kinross – Disponibilidade total com adoção de Flexpod Celulose Riograndense – Novo data center suporta aumento de produção 52EDUCAÇÃO EsCom – Exército capacita 8,4 mil soldados com programa Cisco Network Academy ESPM – EAD aumenta produtividade de mestres e alunos UFES – Rede totalmente rastreável UNIT – Universidade atualiza infra para suportar o ensino digital IBTA – Sala de aula conectada possibilita interatividade entre professores e alunos Positivo – Telefonia IP acaba com falhas sistêmicas e aumenta produtividade Faculdade Sumaré – WiFi coloca universidade no topo de ranking de infraestrutura Dante Alighieri – Segurança e velocidade são diferenciais de rede wireless no colégio 74SAÚDE Unimed VTRP – Cooperativa adere a rede autônoma 76FINANÇAS Porto Seguro – Seguradora monta prédio 100% WiFi 80ENERGIA CPFL – Controle de acesso à rede 82AGRONEGÓCIO SLC – Cooperativa usa telefonia IP para comunicar fazendas sumário Construa seu alicerce digital 04_EDIT+SUMARIO.indd 4 12/04/2017 15:21:08
  • 5. CISCO LIVE#21_Anuncios.indd 5 12/04/2017 15:24:02
  • 6. serviços H á cerca de dois anos e meio, a TOTVS observou um movimento acelerado de migração do mercado de software em direção à computação em nuvem. De olho na transformação que se dese- nhava, a provedora de soluções de negócios redesenhou suas aplicações e estabeleceu uma estratégia baseada em cloud computing. Resolvida a migração tecnológica, a empresa criou o TOTVS Intera, um modelo co- mercial para a oferta de serviços em nuvem híbrida, a partir do data center próprio e da infraestrutura contratada junto a provedores de nuvem pública. O novo modelo de abordagem ao mercado, no entanto, de- mandava uma infraestrutura de cloud robusta o suficiente para suportar um volume intenso de dados e transações gerados pelos clientes que rapidamente aderiram ao modelo de assinatura de software. O desafio que levou a TOTVS ao investimento em uma plataforma apoiada em servidores 6 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação um padrão da empresa, o que se revelou um desafio em termos de escalabilidade, principalmente na hora de dimensionar o tamanho do projeto. “Por isso procuramos tecnologias que nos dessem fle- xibilidade para crescer”, explica. Weber Canova, vice-presidente de Tecnologia da TOTVS, diz Servidores Cisco UCS suportam tráfego de 40 GB e ajudam empresa a impulsionar usuários no modelo de contratação de software como serviço Novo data center impulsiona a jornada da TOTVS rumo à transformação digital Cisco UCS, ambiente que garante eficiência no tráfego de dados entre as aplicações, com throu- ghput de 40 GB. Conforme explica Vinicius Mendes, gerente executivo de Cloud Computing e Data Center na TOTVS, a entrega de serviço através da nuvem passou a ser Servidores Cisco UCS garantem eficiência no tráfego de dados entre aplicações SERVICOS_[Totvs].indd 6 17/04/2017 12:26:12
  • 7. 30+ da Inovação | Cisco Live Magazine | 7 Dividendos Cinco vantagens dos servidores Cisco UCS, segundo a TOTVS: 1 – Suportam grandes volumes de dados 2 – Permitem a redução de custos com a gestão do ambiente 3 – Otimizam investimentos na expansão da rede 4 – Garantem alto desempenho e resiliência dos switches de rede 5 – Simplificam o gerenciamento da infraestrutura de data center “A transformação digital é um caminho sem volta e, para apoiarmos nossos clientes nessa jornada, precisamos prover soluções em nuvem de forma responsiva e escalável” Weber Canova, vice-presidente de Tecnologia da TOTVS que os planos na área de cloud contavam com três iniciativas: ho- mologar os parceiros provedores de nuvem pública; remodelar a forma como trabalhavam a cloud privada, passando da tradicional entrega de serviços para um de- senvolvimento em Openstack; e desenvolver uma plataforma para orquestrar e entregar a solução de forma transparente ao cliente, dando a mesma experiência a ele independente do ambiente, se público ou privado. Quando iniciou a pesquisa de mercado para decidir o fornece- dor, a empresa buscou perfor- mance e escalabilidade, selecio- nando a solução Cisco, em um projeto realizado pela integradora Vortex. “Eles participaram ativa- mente do projeto, contribuindo para acelerar a adoção da solu- ção”, diz o executivo. Operação Como rodam em multicloud, os produtos TOTVS apresentam demanda de processamento di- versificada, em especial quando o cliente personaliza a solução. “É preciso ter capacidade de entregá-la no mesmo minuto, o que exige escalabilidade e de- sempenho”, cita. A tecnologia se mostrou efi- ciente na entrega do serviço de assinatura devido à performance dos servidores UCS, capazes de suportar grande volume de dados, declara Mendes. Além disso, a tecnologia reduziu os custos com a gestão do ambien- te e os investimentos em expan- são da rede. Somam-se aos resultados, o desempenho e a resiliência dos switches de rede Nexus 9000, orquestrados automaticamente. lista em infraestrutura para avaliar os resultados do ambiente. “Tanto a Cisco quanto a Vor- tex prestam hoje um serviço de consultoria, nos ajudando também a desenvolver novos projetos para atender à demanda crescente da TOTVS”, diz o gerente. Futuro Outro ganho, segundo Mendes, foi a liberdade criativa da equipe de cloud. Após a implantação e a transferência de conhecimento realizada pela Vortex, os espe- cialistas podem focar em tarefas menos operacionais. Dessa forma, foi criado um time de Engenharia, formado por qua- tro funcionários, que passaram a ter uma visão mais estratégica de cloud, voltada à inovação. “Estamos em constante atualiza- ção, e isso demanda uma equipe dedicada a buscar novas tecno- logias”, acredita. Sob a ótica do negócio, Weber Canova conta que o foco é ter o maior número possível de clientes utilizando o modelo de assinatura Intera. “A transformação digital é um caminho sem volta e, para apoiarmos nossos clientes nessa jornada, precisamos prover solu- ções em nuvem de forma res- ponsiva e escalável”, encerra. “A automação também otimizou nossos recursos para a gestão do ambiente”, diz Mendes. “Somando tudo, o retorno sobre o inves- timento (ROI) do projeto já está sendo obtido”, afirma. Parceria e conhecimento Vinicius Mendes lembra que a TOTVS não fechou qualquer contrato de serviço, seja com a Cisco ou com a Vortex, mas as duas empresas a apoiam com visitas semanais de um especia- SERVICOS_[Totvs].indd 7 12/04/2017 15:27:34
  • 8. serviços 8 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação A CSU ITS, empresa conhe- cida pela terceirização de infraestrutura de TI e de sistemas de atendimento ao cliente, entre outras transações, montou o 4º data center em Barueri (SP), com um investimento de R$ 14 milhões, diluído em dois anos e meio. O empreendimento tem como di- ferencial a gestão automatizada, feita por software, o que reduziu a demanda de mão de obra e o custo operacional. Com montagem iniciada em 2014 e finalizada em julho de 2016, o data center, equipado com infraestrutura de rede Cisco, foi desenhado para uma oferta de computação em nuvem otimi- zada e mais econômica. Conforme explica Paulo Wag- ner Ribeiro, superintendente de Tecnologia e Sistemas da CSU ITS, a empresa fugiu do modelo tradicional de oferta de serviços. “Nossa solução usa elementos virtuais para se destacar e ter um custo operacional mais baixo”, diz. O executivo comenta que fun- cionalidades específicas foram contempladas pelos switches - SDN (software defined network), com gestão simplificada e tarefas menos complexas, para uma dis- ponibilidade ainda mais ampla. Estar “always on” é imprescin- dível para a companhia devido a grande quantidade de clientes de missão crítica. “São áreas que requerem disponibilidade, alta tecnologia e mão de obra es- pecializada”, afirma Ribeiro. “Por isso a necessidade de ofertar uma nuvem com alto padrão de infraestrutura e redundância.” A redundância, segundo ele, é obtida por meio de outros três data centers convencionais e um link de rede com velocidade variando entre 10 e 40 gbps. Integrador A rede foi instalada pela integra- dora Service IT, parceira da Cisco. Com a implantação concluída em julho, Ribeiro diz que a nuvem é utilizada por empresas dos mercados de varejo, comércio eletrônico, manufatura e serviços. A expectativa é que a infraes- trutura atual suporte a expansão dos negócios da CSU ITS por um período de três a cinco anos. Expectativa é que a nova infraestrutura suporte o crescimento da companhia por três a cinco anos CSU ITS migra para rede definida por software e corta custo operacional Cisco Nexus 9000, entre elas a possibilidade de upgrade do am- biente sem interromper a operação. A gestão do crescimento e a interoperabilidade com outras marcas e tecnologias também foram pontuadas pela CSU ITS. A companhia precisava controlar seus custos e queria escolher a melhor hora para realizar novos investimentos; por outro lado, também queria um ambiente au- tomatizado, baseado em software “Nossa cloud já está preparada inclusive para ambientes de maior processamento e carga” Adenilson Francisco, diretor executivo e comercial da CSU ITS SERVICOS_[CSU]_v2.indd 8 12/04/2017 15:29:10
  • 9. CISCO LIVE#21_Anuncios.indd 9 12/04/2017 15:30:11
  • 10. serviços 10 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação B uscando sempre ter uma infraestrutura de TI atua- lizada e potente, a Grant Thornton, uma das maiores empresas do mundo de auditoria, consultoria, transa- ções e BPS – Business Process Solutions, contratou a integra- dora B2On, parceira Cisco, para avaliar e atualizar o sistema de segurança no Brasil. A consultoria tem operações em 142 países e acumula um faturamento anual de US$ 4,7 bilhões. No Brasil, está presen- te em nove estados, nos treze Grant Thornton Brasil aumenta o controle dos acessos à rede após centralizar infraestrutura de Firewall Conectividade sim, mas com segurança Os firewalls de cada ponto de presença foram consolidados em dois concentradores de rede Cisco FirePower principais centros de negócios do País, com mais de 1.200 profissionais. A B2On consolidou os firewalls - antes descentralizados em cada ponto de presença - em dois concentradores de rede Cisco FirePower, instalados no data center. O projeto previu que a comunicação entre todos os pontos passassem pelo siste- ma de firewall centralizado para melhorar a gestão do acesso à rede corporativa. A infraestrutura antiga exigia que as regras de acesso fossem inse- ridas manualmente em cada filial. Com a nova solução, o controle é realizado diretamente da matriz. A implementação do sistema de segurança foi feita em etapas, em cada uma das filiais, para não impactar a operação. As vantagens do contrato foram decisivas para a escolha da plataforma Cisco, informa a B2On. Seguindo um modelo de leasing, o acordo de cinco anos prevê que após este período, a Grant Thornton possa escolher entre ficar com os produtos, a um preço abaixo do valor de mercado, ou pagar o valor total das soluções obtidas, utilizando o desconto para atualizar a rede novamente. Como não apresentava pro- blemas com disponibilidade ou comunicação, a decisão da Grant Thornton Brasil foi motivada pela necessidade de acompanhar o crescimento constante da com- panhia, e de criar uma solução de ponta para a segurança da informação de toda a rede. Atualização da rede visou acompanhar crescimento constante da Grant Thornthon SERVICOS_[GrantThornton].indd 10 12/04/2017 15:44:07
  • 11. 30+ da Inovação | Cisco Live Magazine | 11 E m abril de 2015, a Hilton Worldwide, dona dos Hotéis Hilton espalhados em 102 países, inaugurou o primei- ro hotel no Rio de Janeiro, o Hilton Barra Rio de Janeiro. Localizado na Barra da Tijuca, o empreendimento conta com 298 quartos, 220 funcionários e foi planejado para ser a referência do público durante os Jogos Rio 2016. Para provisionar a infraes- trutura de TI do novo hotel, a companhia escolheu a Cisco como fornecedora, adquirin- do switches da linha Catalyst, roteadores e a Controller 5500. As soluções respondem pela cobertura WiFi de todo o prédio, incluindo a área de eventos, que abrange 1,3 mil m². Laura Castagnini, diretora geral do Hilton Barra Rio de Janeiro, explica que a escolha pela Cisco foi baseada no padrão interna- cional do grupo, que já utiliza soluções da fornecedora em outros hotéis no mundo. “Temos normas cujos padrões de tecno- logia exigem empresas que são líderes mundiais em seu mercado atuante”, afirma. Ela também destaca que a Padrão mundial e capacidade tecnológica foram diferenciais na seleção da tecnologia Cisco; prédio possui cinco segmentos de rede Conexões rápidas e seguras no hotel Hilton RJ DIVULGAÇÃO/HILTON presença mundial da fabricante facilita a manutenção dos equi- pamentos e sistemas. “Tenho certeza de que sempre seremos bem atendidos, dentro do con- trato de serviço”, diz. A decisão por quais equipa- mentos comprar demorou cerca de três meses para ser tomada. “O ‘site survey’ detalhado e mi- nucioso foi crucial para a escolha das soluções”, ressalta Laura. A implantação na infraestrutura de rede, realizada ao longo de 2014 e finalizada em março de 2015, foi feita pela integradora Guest-Tek, parceira da Cisco, que criou cin- co redes distintas: administrativa, de hóspedes (cabeada e Wi-Fi), CFTV, BMS automação e Tele- fonia IP. O objetivo da segmen- tação é manter todas as redes estáveis e operando com o máximo de eficiência. Benefícios Após um ano de uso, os bene- fícios foram percebidos a partir da satisfação dos hóspedes, aponta Laura. Para ela, cober- tura, quantidade de clientes conectados simultaneamente, capacidade e velocidade de transmissão de dados são os diferenciais do projeto. Hilton Barra Rio de Janeiro: Soluções Cisco mantêm padrão internacional SERVICOS_[Hilton].indd 11 12/04/2017 15:38:13
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  • 14. serviços 14 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação O Trench, Rossi e Watanabe Advogados desenvolveu um projeto de Comunicações Unificadas, com telefonia IP, videoconferência e telepre- sença instalados na sede, em São Paulo. A iniciativa otimiza recursos de TI e contribui para aumentar a produtividade dos colaboradores. Fundado em 1959, o Trench, Rossi e Watanabe Advogados é considerado uma das maiores bancas de advocacia do Brasil. Atualmente, conta com mais de 200 advogados na sede e nas filiais no Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre. talyst 2960-S. Já nas redes WiFi, foram integradas controladoras Wireless LAN Controller 2504 e Access Points 1660-21. A parte mais robusta do projeto foi a implantação de 400 tele- fones IP, sob o gerenciamento da Cisco Business Edition 6000 (BE6000) - plataforma que integra vídeo, voz, troca de mensagens e conferência em um único servidor. Junto com a BE6000 foi implanta- da também a Cisco TelePresence SX20 Quick Set, uma solução de configuração rápida que trans- forma qualquer tela plana em um terminal de telepresença. “Para quem veio de uma tecno- logia analógica, as vantagens do mundo IP são incomparáveis”, afirma Valter Araújo, diretor de TI do Tren- ch, Rossi e Watanabe Advogados. Uma particularidade do projeto foi o prazo mandatório para a imple- mentação. A mudança do escritório deveria durar apenas um fim de semana e este foi o único tem- po disponível para que a Interatell instalasse os 400 ramais. Também se destacam a redução de gastos com manutenção e cabeamento e a otimização de links de Internet e dos investimentos em TI. Com nova rede, Trench, Rossi e Watanabe Advogados melhorou a conectividade e pôde adotar soluções de telefonia IP, videoconferência e telepresença Escritório de advocacia migra para IP e otimiza infraestrutura de TI O escritório também trabalha em cooperação com a Baker McKenzie, uma das maiores companhias de Direito do mun- do, presente em 47 países e em quase 80 cidades. Por indicação da Baker McKenzie, que já tem como padrão global a tecnologia da Cisco, o Trench, Rossi e Watanabe Advogados utilizou as soluções da fabricante em um projeto de mo- dernização da infraestrutura de TI, que substituiu a antiga plataforma analógica, que não suportava mais o crescimento da companhia. Novas instalações A mudança da sede para um novo edifício em maio de 2015 foi a oportunida- de para o escritório imple- mentar a nova tecnologia. Elaborado em conjunto com a Interatell, integra- dora parceria da Cisco, o projeto visava à princípio unificar as comuni- cações, mas acabou também por abranger as redes do escritório. Fo- ram utilizados switches Cisco core 4500 e Ca- (Da esq. para dir.) Renato Ferraro, gerente de Contas da Interatell, Valter Araujo, da Trench Rossi Watanabe Advogados, e Flávio Pereira, gerente comercial da Interatell SERVICOS_[TrenchADV].indd 14 12/04/2017 15:55:07
  • 15. 30+ da Inovação | Cisco Live Magazine | 15 P egue o controle remoto, sente-se no sofá e, em segundos, tenha na tela um vasto conteúdo em alta resolução, incluindo filmes, séries e programas esportivos e de variedades, além de filmes 3D. Assim é o NOW, o serviço de vídeo sob demanda da NET. O produto foi lançado em 2011, como resultado de mais um passo na parceria entre a operadora e a Cisco. “Desde 2007 trabalhamos com a Cisco no desenvolvimento de tecnolo- gia de alta definição e na oferta dos decodificadores preparados para on-demand”, conta Alessan- dro Maluf, gerente de marketing de produto da NET. O NOW utiliza o conceito CDN (Content Delivery Network, ou Rede de Distribuição de Conteú- do), sistema estruturado em uma rede com vários servidores. No modelo, assim que um assinante solicita o acesso a um determina- do conteúdo do NOW, o sistema identifica a sua localização geo- gráfica e coloca o decodificador em contato com o servidor mais próximo à residência do usuá- rio. Esse servidor, por sua vez, “espelha” o conteúdo gerado pelo data center aumentando a veloci- dade de carregamento do conteúdo. NET entrega conteúdo HD a um toque do controle remoto Alta definição sob demanda e sem intervalos Histórico A primeira etapa da aliança entre a NET e a Cisco ocorreu à época do lançamento da TV Digital no Brasil, quando as empresas lançaram um decodificador capaz de gravar programas em alta definição. A NET tem como objetivo prover serviço de alta qualidade, propor- cionando experiência singular ao usuário. E o NOW é parte deste plano. Para se ter ideia, uma casa com três pontos de recepção pode assistir a até três diferentes progra- mas simultaneamente, acessar a internet e falar ao telefone sem que um serviço interfira na qualidade e no desempenho do outro. Isso é possível porque, diferente da infraestrutura ADSL, a rede da operadora foi preparada, desde o início, para carregar vídeo on-demand em alta definição. A rede da NET possui o núcleo em fibra óptica e usa cabos co- axiais na última milha (até a casa do usuário). Sobre esta malha roda o NOW, um projeto de- senvolvido a quatro mãos com a Cisco, numa oferta completa, que envolve desde o decodificador até a infraestrutura IP. Rede da NET foi preparada para que sinal de TV não interferisse na qualidade dos outros serviços FOTOS:@2017CISCOSYSTEMS,INC.TODOSOSDIREITOSRESERVADOS SERVICOS_[NetNow]_V2.indd 15 17/04/2017 12:29:05
  • 16. serviços 16 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação N egócios cada vez mais digi- tais exigem respostas extre- mamente rápidas e nenhuma possibilidade de falha. Ter uma infraestrutura preparada para suportar cargas de trabalho intensas e instantâneas é funda- mental para o sucesso de qualquer organização em um mundo depen- dente dos recursos de tecnologia. E a CorpFlex sabe bem disso. Fundada em 1992, a companhia presta serviços gerenciados de tecnologia customizadas à neces- sidade de cada empresa. Ao longo de mais de 20 anos, a provedora viu o mercado se transformar e adaptou sua oferta para ir muito além do servidor, oferecendo so- luções robustas em uma plata- forma de cloud privada completa, ágil, inteligente e flexível, ajudando clientes a reduzirem custos e ele- varem a produtividade de sua TI. O bom desempenho e a quali- dade no atendimento ao mercado impulsionam a expansão da com- panhia. “Nossa estrutura cresce, em média, entre 25% a 30% ao ano. Oferecemos serviços de missão crítica, precisamos perfor- mance e não podemos ter para- das”, conta Diogo Santos, gerente de prévendas da provedora que ajuda empresas em suas jornadas rumo à transformação digital. Ao final de 2016, uma compa- nhia do setor de varejo resolveu CorpFlex adota Cisco HyperFlex para ajudar clientes a aumentarem disponibilidade e diminuírem a latência de seus sistemas críticos Quando poucos segundos fazem muita diferença DIVULGAÇÃO/CORPFLEX migrar seu software integrado de gestão (ERP) para o ambiente da CorpFlex. Até então, o clien- te rodava seu ERP dentro de seu data center. Por se tratar de uma aplicação de negócios, que suportaria atividades em lojas espalhadas por todo o país, além da operação de e-commerce, o projeto demandava um ambiente computacional de alta disponibili- dade e baixa latência. “O atendimento ao cliente daquele varejista, tanto em suas lojas físicas quanto na virtual, estava relacionado à performan- ce e disponibilidade do ERP. Se o sistema ficasse fora do ar ou não respondesse em um tempo adequado, iria gerar insatisfação e perdas financeiras”, ilustra o ge- rente, citando que uma requisição ao sistema não deveria demorar mais do que 2 segundos. De olho nas necessidades do varejista, e sempre atenta a ino- vações no mercado, a CorpFlex buscou o HyperFlex, plataforma hiperconvergente da Cisco, para dar conta daquela tarefa. “Juntou a fome com a vontade de comer”, brinca Santos, sobre a possibilida- de de rodar uma prova de concei- to (POC) de um sistema de missão crítica na solução que havia sido lançada recentemente no Brasil. Edivaldo Rocha, CEO da CorpFlex SERVICOS_[CorpFlex].indd 16 12/04/2017 16:01:33
  • 17. 30+ da Inovação | Cisco Live Magazine | 17 “Com a tecnologia observamos um alto ganho de performance e redução de custos”, comenta Santos, destacando também a simplicidade para instalar o hardware no data center e confi- gurar o sistema, colocando todo o ambiente computacional do clien- te no ar com muita velocidade. Desempenho e TCO Além de uma rápida implementa- ção e alta performance, o uso do Cisco HyperFlex permitiu uma re- dução de custos à CorpFlex. Esta redução permitiu que a empresa entregasse aos clientes e ao mercado um preço mais compe- titivo. “A consolidação da hiper- convergência permite um custo total de propriedade (TCO) mais efetivo”, reforça Edivaldo Rocha, CEO da CorpFlex. Na visão do executivo, a junção de servidor, storage e rede em uma única solução é um “cami- nho sem volta”, devido a facilidade na administração do ambiente. Segundo ele, a abordagem do HyperFlex garante mais veloci- dade na entrega do ambiente, diminuição nos custos e esforços de administração, uma gestão mais efetiva, que se soma a alta disponibilidade e performance. Principais vantagens do HyperFlex, segundo a CorpFlex 1. Simplicidade na operação 2. Redução de custos 3. Agilidade na entrega de novos serviços ao mercado 4. Facilidade de implementação 5. Maior desempenho 6. Redução do TCO SERVICOS_[CorpFlex].indd 17 12/04/2017 16:01:33
  • 18. varejo 18 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação A Ecolumen, empresa espe- cializada em projetos e ven- da de produtos de ilumina- ção LED, modernizou a rede IP de seu escritório, em São Paulo, com tecnologia Cisco. Além de aumentar a cobertura de todos os espaços com redes cabeadas e wireless, a empre- sa também adquiriu câmeras de videovigilância e telefonia IP. Com o projeto, desenhado pela integradora B2On, a empresa passou a oferecer conexão em banda larga com total segurança, informa Vanderlei Ferreira, sócio- fundador da Ecolumen. Além disso, uma central IP, com 10 transacionado”, diz o executivo. Para Tiago Santos, diretor técnico da B2On, a economia sugerida pelo projeto foi crucial para a Cisco e a B2On vencerem a concorrência para o projeto. Segundo o fundador da Ecolu- men, seriam necessários cinco Access Points para dar cobertura a todas as localidades do prédio. Contudo, com a robustez dos equipamentos Cisco, o mesmo desempenho foi alcançado com apenas três pontos, diminuindo o custo de investimento e de ener- gia elétrica para manter o sistema em funcionamento ininterrupto. “A economia de energia foi significa- tiva”, afirma Santos. Além disso, o projeto levou em conta o plano de crescimento da Ecolumen para os dois anos se- guintes, baseado na instalação de produtos modulares, como forma de proteger o investimento. “Identificamos que a Cisco, pela tradição e qualidade, seria a solu- ção ideal”, diz Ferreira. Ele aponta que a confiabilidade e a eficiên- cia dos produtos Cisco, como baixo risco de inatividade e ampla cobertura de sinal, preservam não só este investimento como novos aportes em atualizações com- patíveis com o crescimento da Ecolumen nos próximos anos. Especializada na venda de produtos e projetos de iluminação LED, Ecolumen adota solução de rede cabeada, wireless, telefonia IP e câmeras de videovigilância Startup garante eficiência e segurança com soluções IP ramais, foi instalada para atender a diferentes segmentos da em- presa, como a sala de reuniões, a administração, área de empaco- tamento e até no showroom. “Nos preocupamos em ter co- nectividade em 100% do espaço, porém com gerenciamento da rede para manter o banco de dados protegido pelo firewall da Cisco”, diz Ferreira, ao comentar a segurança do ambiente. Já o sistema de câmeras IP contou com 13 equipamentos espalhados pelo prédio. “Além de ajudar no controle de acesso, estamos protegendo o estoque e mantendo controle de tudo que é DIVULGAÇÃO/ECOLUMEN Projeto Cisco contou com apenas três APs para cobrir toda a empresa, enquanto concorrentes precisariam de cinco dispositivos VAREJO_[Ecolumen].indd 18 17/04/2017 12:31:50
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  • 20. varejo 20 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação B lack Friday é uma das datas mais esperadas pelos consumidores brasileiros. Em 2016, o comércio online vendeu R$ 1,9 bilhão no dia de promoções, segundo a E-bit, consultoria especializada no setor. Como era de se esperar, o even- to foi muito importante também para a Via Varejo Online, unidade de negócio para o e-commerce do Grupo Pão de Açúcar (GPA), responsável pelos sites Extra. com.br, Pontofrio.com, Casas- bahia.com.br e também pela infraestrutura do extradelivery. com.br e paodeacucar.com.br, entre outros sites de comércio eletrônico de clientes e parceiros. Os números da Black Friday são grandiosos para a companhia: as conexões simultâneas e as re- quisições por segundo aumentam Via Varejo Online para suportar o volume de carga no dia de promo- ções, melhorar a escalabilidade e diminuir a latência nas respostas consistia em mover para a nuvem pública algumas aplicações que ti- nham sido preparadas para serem armazenadas e executadas em contêineres, pequenas estruturas virtuais que abrigam os sistemas. “As aplicações foram migradas para contêineres e, simultane- amente, para a nuvem pública”, recorda Alexandre Nascimento, arquiteto de TI e administrador de infraestrutura de data center da empresa. Ao final dessa migração, Plataforma hiperconvergente suporta operação de e-commerce do Grupo Pão de Açúcar em dia de pico no varejo Passando no teste da Black Friday 400% em comparação a um dia normal. Mas o bom desempenho na data é altamente dependente da infraestrutura de tecnologia. A ideia inicial da equipe de TI da Benefícios da hiperconvergência Cisco na Via Varejo Online Performance Capacidade de armazenamento e espaço físico no data center Fácil expansão Melhor desempenho para lidar com dados duplicados em máquinas virtuais Data center hiperconvergente garantiu a agilidade e a escalabilidade que a Via Varejo precisava FOTOS:@2017CISCOSYSTEMS,INC.TODOSOSDIREITOSRESERVADOS VAREJO_[Cnova].indd 20 17/04/2017 12:33:49
  • 21. 30+ da Inovação | Cisco Live Magazine | 21 diversas ocorrências (algumas re- lacionadas a TI e outras relaciona- das a questões operacionais) pro- vocaram o roll-back da migração, ou seja, as aplicações voltaram para o data center da companhia, porém, rodando em uma estrutura de contêineres. Nesse modelo, máquinas virtuais que rodavam apenas uma apli- cação, de repente, passaram a atender algo em torno de 20 apli- cações, com alto volume de pro- cessamento e geração de massa de dados. Nas palavras de Nasci- mento, “isso provocou a degrada- ção do desempenho da aplicação, travando desde os sistemas até os processos de backup”. O dia da Black Friday se apro- ximava e o cenário ainda era desafiador. Foi então que o time de TI da companhia optou pela plataforma hiperconvergente Cisco HyperFlex. A solução, que havia sido apresentada à Via Varejo On- line pela integradora Vortex, une e integra elementos de rede, de processamento e de armazena- mento em um único sistema. Já às vésperas do dia de pro- moções foi realizada a migração para a plataforma hiperconvergen- te da Cisco, que ajudou a empresa a superar dois grandes desafios: o curto espaço de tempo para a implementação e o teste de de- sempenho na principal data para o varejo eletrônico. “O HyperFlex não apenas garan- tiu uma Black Friday sem inciden- tes, como suportou os picos de leitura e escrita intensa das máqui- nas virtuais”, enfatiza Nascimento. “Com apenas três nós, eu não esperava que o HyperFlex fizesse tudo o que fez”, reforça. Além de garantir o desempenho das máquinas virtuais, o Cisco de dados, “um diferencial para a nossa empresa”, completa. Projeto fácil e simples De acordo com Nascimento, a implantação do HyperFlex foi simples e levou apenas algumas horas (prazo que inclui toda fase de cabeamento e preparação do ambiente para receber a tec- nologia). “Depois que o rack foi instalado, precisamos apenas encaixar o equipamento no rack”, lembra o arquiteto. “Essa sim- plicidade de instalação é outra excelente característica da hiper- convergência”, reforça. Já sobre o crescimento da hiperconvergência, Nascimento acredita que deve ser simples, apenas gerando novos nós e plugando o cabeamento. “A con- figuração é automatizada por uma máquina virtual e esse processo dura em torno de 90 minutos como um todo”, ilustra. Segundo ele, a tecnologia segue no radar para novos projetos que demandam agilidade, alto desem- penho, escalabilidade e simplici- dade. “Onde houver muitos dados e for necessário performance, va- mos considerar a hiperconvergên- cia Cisco, com certeza”, finaliza. “O HyperFlex não apenas garantiu uma Black Friday sem incidentes, como suportou os picos de leitura e escrita intensa das máquinas virtuais. Com apenas três nós, eu não esperava que o HyperFlex fizesse tudo o que fez” Alexandre Nascimento, arquiteto de TI e administrador de infraestrutura de data center da Via Varejo Online HyperFlex aumentou a capacida- de de processamento e liberou espaço físico no data center da Via Varejo Online. Outro benefício detectado foi a fácil expansão da solução. Aliás, o arquiteto de TI destaca que solução pode aten- der áreas com muitas duplicações VAREJO_[Cnova].indd 21 17/04/2017 12:33:51
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  • 26. varejo 26 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação A Companhia Sulamericana de Distribuição (CSD) é dona de 46 supermer- cados das redes Cidade Canção e São Franciso em São Paulo, Paraná e Mato Gros- so do Sul, mas planeja atingir o dobro de lojas até o final da década. E para acompanhar este objetivo, preparou sua infraes- trutura de TI a fim de suportar a nova estratégia. Sistemas de armazenamento, servidores e switches foram ins- talados nos dois data centers da companhia - o principal e o de backup. Segundo Fabrício Rocha, coordenador de Infraestrutura de TI da CSD, o projeto partiu acabaria com diversos gargalos do antigo data center: múltiplos contratos de suporte; complexi- dade tecnológica; e alto consu- mo de energia. O projeto foi orçado com base no volume de dados e na infraestrutura de energia - no- breaks, sistemas secundários que entram em ação em caso de falta de abastecimento de eletricidade e geradores, am- bos projetados para cinco anos. O cálculo também considerou o suporte e a troca de equi- pamentos ao longo do período planejado. “A Exata TI e a Cisco nos apresentaram uma proposta com visão de negócio, facilitan- Para dobrar número de lojas, empresa integrou plataforma convergente, compensando custo adicional com o ganho de eficiência e a economia gerada pelo ambiente O projeto três em um da varejista CSD DIVULGAÇÃO/CSD da necessidade de atualizar a plataforma de armazenamento, que não suportaria a expansão dos negócios, por uma tecnolo- gia mais moderna e com cus- tos menores de operação e de manutenção. A integradora Exata TI, parceira da Cisco, sugeriu a instalação do Cisco FlexPod, plataforma que integra servidores Cisco UCS, switches Nexus e sistemas de armazenamento. Uma proposta que não só extrapolava tecni- camente o plano inicial da CSD, como aumentava o orçamento do projeto. Mas, a integrado- ra defendeu e mostrou em um plano de negócio que o sistema Para dobrar número de lojas, CSD precisou aumentar a capacidade da rede VAREJO_[CSD]_v2.indd 26 17/04/2017 12:35:06
  • 27. 30+ da Inovação | Cisco Live Magazine | 27 do o entendimento e a aceitação da diretoria da CSD”, diz Rocha. Execução A implantação da tecnologia, iniciada em julho de 2015, teve como principal desafio a migração dos serviços sem causar interrup- ções nos sistemas dos supermer- cados e do centro de distribuição, que opera 24 horas por dia. A robustez do projeto era ou- tra dificuldade, visto que envol- via os dois data centers, totali- zando 15TB em 51 servidores virtualizados, além de outros 15 novos servidores. Oito meses após o término da implantação – que durou dois me- ses - a operação já apresentava ganhos no provisionamento de serviços, mais disponibilidade e estabilidade dos sistemas. “Itens fundamentais para a operação dos supermercados”, diz Rocha. A velocidade de conexão entre os data centers e as lojas também aumentou, com mais dados sen- do transferidos em menor tempo. Outra vantagem foi a simetria alcançada nos dois data centers. Rocha explica que seria impos- sível transferir a operação para o ambiente de backup antigo mantendo os mesmos serviços funcionando, já que as configu- rações eram distintas. A conta de energia também mostra sinais de encolhimen- to, justamente pela redução do número de servidores e hacks na proporção de três para um. “Está sobrando espaço no data center, e reduzimos o uso de ar condi- cionado”, aponta o coordenador. Na visão da Cisco, o FlexPod dá à CSD a capacidade de crescer por pelo menos cinco anos sem se pre- ocupar com a infraestrutura de TI. Rede de ponta Seguindo o plano de expansão, a rede de supermercados conso- lidou três centros de distribuição (CD) em uma única instalação com 30 mil metros quadrados de área construída, em três prédios na cidade de Paiçandu, no Paraná. O prédio recebeu uma infraes- trutura de rede compatível com as suas dimensões e responsa- bilidade. E em um projeto que contratou switch core, plataforma de conectividade cabeada e sem fio, além de telefonia IP, a Cisco, representada novamente pela Exata TI, sagrou-se vencedora de uma concorrência cujo foco era atender também demandas futuras de instalação de tele- conferência, videoconferência e outros recursos de colaboração. Dois pontos críticos na opera- ção do novo CD foram contem- plados no projeto: a conectivida- de, já que o data center fica na sede administrativa da organiza- ção, na cidade de Maringá (PA); Oito meses após o término da implantação da plataforma hiperconvergente, a CSD registrava ganhos no provisionamento de serviços, além de mais disponibilidade e estabilidade dos sistemas e a operação dos coletores, o coração da logística. Para garantir alta disponibili- dade ao ambiente corporativo, a conectividade do centro de distribuição com o data center segue um modelo de redundân- cia - link principal com fibra e backup com rádio, integrada ao switch core da Cisco. Também foram instalados dois switches e dois controles - para a rede sem fio - em cada prédio. Os coletores sem fio são utiliza- dos para as entradas e os reportes de saída de todos os itens do CD, ambiente no qual todos os dispo- sitivos são conectados, o que dá a dimensão da criticidade da rede sem fio. A empresa tem cerca de 100 coletores ligados à infraestru- tura de rede, para de receber em torno de 50 mil caixas por dia. Telefonia Na área de colaboração, a CSD adotou a plataforma BE6000 (Business Edition 6000), já com o intuito de expandir a telefonia IP para toda a operação. Gerando economia de 50% no cabea- mento, o sistema compartilha a rede de dados da organização, mas utiliza uma rede local virtual (VLAN), que gerencia a qualidade do serviço (QoS - Quality of Ser- vice) e dá prioridade à telefonia e aos coletores de dados. A central tem capacidade para suportar até 1500 usuários, de- pendendo da quantidade de recur- sos utilizados - videoconferência, WebEx, etc. Os três prédios do centro de distribuição são interligados por fibra óptica, em uma topologia que permite a inversão de rota dos dados em caso de falha de um dos segmentos de rede. VAREJO_[CSD]_v2.indd 27 12/04/2017 16:14:06
  • 28. varejo 28 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação C om 30 centros comerciais no Brasil, sendo 19 pró- prios, a Aliansce Shopping Centers enfrenta o desafio não apenas de lotar os cor- redores dos shoppings, mas prin- cipalmente garantir as compras e, consequentemente, a receita dos lojistas. Para isso, apostou em serviços digitais baseados em redes WiFi que co- nectam, gratuitamente, os consumidores e viabilizam a comunicação entre lojis- tas e clientes. Instaladas em todos os shoppings da rede, totalizando uma cobertu- ra de 920 mil m² de área bruta locável (ABL), base para mais de 5 mil lojas, a rede da Aliansce ainda conta com um diferencial: a captura de dados dos consumidores a fim de engajá-los e fidelizá-los. “Os lojistas querem atrair clien- tes, e o WiFi é a base para este objetivo”, afirma Fabio Moraes, superintendente da Aliansce Shopping Center. A instalação das redes sem fio, feita pela ThinkDigital – parceira Cisco - nos 19 centros comerciais próprios rede Aliansce abriu caminho para a instalação do Cisco Meraki, plataforma que, entre outros re- geolocalização da ferramenta para mapear as áreas mais movi- mentadas, chamadas de quentes, planejar investimentos e indicar estratégias aos lojistas. Após dois anos de uso na pri- meira unidade a receber a ferra- menta, o recurso já informa o nú- mero de vezes que o cliente visita mensalmente uma deter- minada área do shopping e avalia se ele é ou não um cliente fiel. “É possível en- viar notificações push pelo celular para saber a razão do desinteresse por outras áreas”, explica Moraes. Um aplicativo móvel complementa a solução e serve de interface para o consumidor do shopping, e acessa as informações capturadas pelo Cisco Meraki enquanto ele estiver logado à rede. Moraes define: “o app liga o usuário/cliente diretamente ao shopping e ao lojista, permitindo que o último crie e envie ofertas personalizadas”. Como exemplo, o executivo comenta o caso do Shopping Via Parque, no Rio de Ja- neiro, que evitou a perda de clientes usando o app para enviar mensa- gens de ofertas específicas para quem saía dos shows feitos na casa de espetáculos do shopping. Rede Aliansce utiliza WiFi inteligente para captar clientes, dados de consumo e direcionar promoções utilizando recursos de geolocalização Rede WiFi ajuda a promover lojas em shopping centers cursos, mapeia o comportamento dos consumidores durante a permanência dentro do shopping, a partir da conexão ao WiFi. Alicerce da transformação di- gital do Grupo Aliansce, o Meraki também gera dados relativos à localização do cliente no shopping, além de dar o envio de mensa- gens a ele; a geração de receita através de publicidade digital; e dar ao lojista a possibilidade de geren- ciar suas próprias promoções. Baseada em nuvem, a solução, segundo Moraes, exige baixo in- vestimento, apresenta fácil imple- mentação e alta disponibilidade, além de escalabilidade. “O Cisco Meraki é uma solução plug and play, de fácil instalação, que conta com dashboards mais amigáveis”, lembra Andréa Domingues Cubos, gerente comercial da ThinkDigital. O shopping usa o recurso de “Os lojistas querem atrair clientes, e o WiFi é a base para este objetivo” Fabio Moraes, superintendente da Aliansce Shopping Center DIVULGAÇÃO/ALIANSCE VAREJO_[Aliansce].indd 28 12/04/2017 16:19:43
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  • 30. varejo 30 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação O Lojão do Brás, rede paulista especializada em moda e artigos para casa, atualizou a infraestrutura de TI na busca por maior capacidade de gerenciamento, segurança e disponibilidade. O projeto foi iniciado em 2014, quando o varejista reestruturou as redes WAN e wireless em quatro lojas, três em São Paulo, incluindo a matriz, e a unidade em Santo André, no ABC. Elaborado junto com a integra- dora 3S Networks, parceira da Cisco, o projeto foi dividido em os processos internos, enquan- to as câmeras de vigilância e as ligações não podiam ultrapassar 10% cada, por exemplo. Esta fase foi finalizada com a entrega de uma rede redundan- te, e a garantia de segurança do firewall. Já na segunda etapa, o Lojão substituiu toda a infraestru- tura para ganhar capacidade de oferecer conexão WiFi também aos consumidores e funcionários, com controle e segurança. A empresa adquiriu duas con- troladoras e 22 Access Points (APs), além de um conjunto de antenas. A segurança foi garanti- da pela segmentação da rede por perfil de usuários. De acordo com Jonas Viana, gerente comercial da 3S Networks, o desafio era encaixar a melhor solução às particularidades do ambiente do Lojão do Brás. Ele comenta que foi necessário adequar o desenho do projeto e o dimensionamento da solução. Findada a implementação com sucesso, Felix, do Lojão, diz que a qualidade o fez escolher a Cisco. “Se você quer uma rede bem configurada e centraliza- da, tem que procurar a Cisco”, afirma o executivo. Varejista priorizou adotou plataforma gerenciada para disponibilizar conectividade inclusive aos consumidores Lojão do Brás acelera negócios com nova infraestrutura de rede “Se você quer uma rede bem configurada e centralizada, tem que procurar a Cisco” duas etapas: a instalação da rede WAN, projetada para entregar alta disponibilidade a todos os serviços do Lojão, bem como segurança desta rede; e a implantação de rede WiFi. Na primeira etapa, a rede varejista adquiriu dois switches para agrega- ção dos links WAN e dois firewalls Cisco. Bruno Felix, gerente de TI do Lojão do Brás, explica que a empresa precisava de maior flexi- bilidade e capacidade de gestão da comunicação entre as lojas. Basicamente, o executivo precisava destinar 50% da capacidade de rede para DIVULGAÇÃO/LOJÃODOBRÁS Desafio foi adequar desenho do projeto ao perfil do Lojão do Brás Bruno Felix, gerente de TI do Lojão do Brás VAREJO_[Lojao do Bras].indd 30 17/04/2017 12:36:03
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  • 32. varejo 32 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação V isando atualizar sua infra- estrutura de rede e conec- tividade para os próximos 10 anos de crescimento, o Grupo Dimed, distribuidor de medicamentos e controlador da rede de farmácias PanVel, com mais de 360 lojas nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catari- na, Paraná e São Paulo, realizou a modernização de sua infraes- trutura de data center utilizando equipamentos Cisco. “Esta atualização tecnológica de infraestrutura de rede ampliou nossa capacidade de tráfego de rede em cerca de 20x, totalizan- do aproximadamente 10 Terabits de dados por segundo, sem con- tar o ganho de disponibilidade do centro da rede”, afirma o coorde- nador de infraestrutura do grupo, Jefferson Santana. por realizar a conectividade entre todo e qualquer dado transmitido dentro e fora da empresa, desde uma venda, TEF, e-mail, emissões de NFCes, extranet, app e portais. Alicerce “Nossa diretoria acredita no digital como alicerce da melhor expe- riência de consumo aos nossos clientes e também na otimização permanente de custos e uso inten- sivo dos ativos investidos ao longo de sua história”, afirma o gerente executivo de TI, Alexandre Arnold. A solução anterior, diz ele, “já pas- sava de uma década de vida útil e foi possível repetir a solução Cisco, que estabeleceu a melhor relação custo-benefício. Com envolvimento pleno da diretoria na negociação e acompanhamento da execução”. Responsável por realizar este projeto em parceria com a Cisco, a integradora RCX, forneceu e im- plantou o projeto, em um processo que demandou cinco meses. “Durante o processo, o Grupo Dimed teve a oportunidade de conhecer grandes cases de data centers convergentes, baseados na infraestrutura Cisco, entregues pela RCX.” afirma Rodolpho Pe- reira, CIO da integradora. Atualização tecnológica de infraestrutura de rede ampliou a capacidade de tráfego em cerca de 20x, chegando a quase10Terabits de dados por segundo Grupo Dimed se prepara para uma década de crescimento Segundo ele, o projeto, dividido em seis fases dentro de janelas programadas sem qualquer im- pacto ao negócio, “atingiu todos objetivos de forma excelente com trabalho em equipe entre Dimed, Cisco e RCX.” O processo partiu de uma RFP desenvolvida em cerca de 5 meses, com investimento es- timado em R$ 1,4 milhão onde participaram os grandes players de conectividade de rede. Foram balizados itens como escalabili- dade, alta disponibilidade, virtu- alização de rede, unificação de switch fabric e custo. Para o projeto foi aderida a tecnologia de convergência em rede para data center da Cisco, contando com switches Nexus e Catalyst, destacando o modelo Cisco Nexus 7700, responsável Foram balizados itens como: Escalabilidade Disponibilidade Virtualização de rede Unificação de switch fabric Custo VAREJO_[DIMED].indd 32 17/04/2017 12:36:52
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  • 34. manufatura 34 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação Empresa usou rede wireless como base para projeto que estimula a colaboração entre os funcionários Suzano derruba as paredes dos escritórios FOTOS:SÉRGIOZACCHI/DIVULGAÇÃO-SUZANO A Suzano Papel e Celulose, uma das cinco maiores companhias do setor no mundo, mudou o layout dos escritórios para apro- ximar seus colaboradores. A iniciativa, batizada de Juntos Misturados, derrubou as barrei- ras físicas entre departamentos e funcionários, que passaram a escolher a mesa de trabalho e podem, inclusive, fazer home office como se estivessem den- tro das instalações da empresa. “O foco do programa Juntos Misturados é criar um espaço de trabalho aberto, para que os funcionários se sintam mais à vontade e possam colabo- rar entre si, promovendo assim “O objetivo é estimular a quebra de silos e o trabalho em equipe” Wagner Barchi, coordenador de TI para Telecom e Segurança da Informação da Suzano Papel e Celulose Colaboração entre equipes foi facilitada após a iniciativa Juntos Misturados MANUFATURA_[Suzano].indd 34 12/04/2017 16:28:34
  • 35. 30+ da Inovação | Cisco Live Magazine | 35 uma maior integração entre as áreas”, explica Wagner Barchi, coordenador de TI para Telecom e Segurança da Informação da Suzano Papel e Celulose. Mas, para dar total mobilidade à equipe, foi preciso também reduzir ao máximo a utilização dos cabos de rede, o que levou ao projeto de cobertura WiFi, contratado junto à integrado- ra 2S Inovações Tecnológicas, parceira da Cisco. Tanto o projeto WiFi quanto o programa Juntos Mistura- dos foram implantados na sede administrativa da empresa a partir do final de 2015. O primeiro entre outubro e dezembro, e o segun- do entre novembro de 2015 e fevereiro de 2016. As fábricas em Limeira (SP), Suzano (SP) e Mucuri (BA) integraram os pro- jetos entre março e maio, totali- zando cerca de 2,2 mil colabo- radores beneficiados pelo novo formato no espaço de trabalho. Apesar de ainda não ter indica- dores que dimensionem o aumen- to de produtividade dos funcioná- rios em função desses projetos, Barchi diz que pesquisas internas apontam melhoras significativas nos índices de satisfação dos usuários. “Já é possível perceber um maior engajamento”, afirma. Colaboradores podem trabalhar em qualquer lugar da empresa graças à rede wireless segura e estável O projeto A Suzano Papel e Celulose já contava com redes WiFi antes do projeto Cisco, mas Barchi explica que eram limitadas e atendiam apenas uma parte dos funcionários. Outro problema eram os picos de indisponibili- dade da antiga solução. “Hoje não há registros de mau funcionamento”, afirma o exe- cutivo. Segundo ele, algo que se deve às características da tecnologia Cisco. “Buscávamos um bom nível de suporte, e a Cisco está ‘ano-luz’ de distân- cia de seus concorrentes nesse quesito”, afirma. Como evolução da iniciativa, a Suzano planeja ampliar a cola- boração investindo em tecnolo- gias de videoconferência, ainda este semestre. “Será um dos grandes desafios para 2017, mas nossa rede já está prepara- da para a atualização”, encerra o coordenador de TI. Ambiente sem barreiras cria espaço mais colaborativo e empresa já vê maior engajamento de funcionários MANUFATURA_[Suzano].indd 35 12/04/2017 16:28:39
  • 36. manufatura 36 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação Plataformas de colaboração e segurança geram economia e contribuem para maior produtividade dos colaboradores Souza Cruz corta custos e ganha eficiência A Souza Cruz, produtora de cigarros, promoveu um processo de modernização da rede e do sistema de telefonia, atualizando toda a infraestrutura de seus 16 sites no Brasil. A iniciativa integra o projeto batizado de Be Con- nected, implantado em todas as empresas da British American Tobacco (BAT), grupo do qual a Souza Cruz faz parte, na Améri- ca Latina e Caribe. Base do projeto, a plataforma IP da Cisco já era utilizada pela BAT em outros países. Com a consultoria da integradora Nap funcionalidades de colaboração. Segundo Matheus Ferreira, gerente de TI para a área de Product Center e Global Leaf RD da Souza Cruz, a principal van- tagem da solução é a economia. As chamadas internacionais (DDI), por exemplo, passaram a ser rea- lizadas pela rede de dados. O Call Manager também avalia a rota de menor custo para as ligações DDD, transformando chamadas interurbanas em locais, desde que direcionadas a uma região com ponto de presença da Souza Cruz com sistema de telefonia atualiza- do para IP. O plano da Souza Cruz IT Network Solutions, o projeto brasileiro foi iniciado por um piloto na matriz, no Rio de Janeiro, no começo de 2015, transformando 30% da telefonia em IP. Entre os 11 softwares de comunicações unificadas (UC) adquiridos pela Souza Cruz, destaca-se o Call Manager 10.0, que faz a gerência de todo o ambiente de telefonia IP, inclu- sive dos serviços de Voice Mail, Instant Messaging, comparti- lhamento de tela (via softpho- ne), videoconferência (via soft e hardphone) pela rede local e pela internet (SIP), entre outras “Com o Cisco ASA, a empresa passou a detectar quedas de link e a direcionar, automaticamente, todo o tráfego para um link de contingência” Matheus Ferreira, gerente de TI para a área de Product Center e Global Leaf RD da BAT MANUFATURA_[Souza Cruz]v2.indd 36 12/04/2017 16:30:44
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  • 38. manufatura 38 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação é que o projeto se pague a partir dessa economia. Revisão Sete mil funcionários diretos e terceiros foram impactados pela plataforma IP, que antes de ser instalada exigiu uma revisão da rede de dados da companhia. Nesta fase, foi instalado o Cis- co ASA, plataforma modular de segurança e serviços para rede virtual privada (VPN). A iniciativa gerou economia de até R$ 1,4 milhão e estabilizou a conexão a sistemas internos e externos, eliminando impactos negativos nas áreas de vendas e faturamento e nos centros de distribuição das 20 unidades de negócios da empresa no Brasil. A integradora Nap IT estudou os incidentes, os sistemas impacta- dos e as tecnologias envolvidas em cada localidade, e a partir do Com a instalação do Cisco ASA, a Souza Cruz conquistou: Melhoria de 50% na velocidade de acesso e utilização nos sistemas de e-mail; Melhoria de 80% no acesso à Internet local; Melhoria de 30% no acesso aos sistemas de faturamento. diagnóstico de desempenho da rede e do consumo de banda, sugeriu a melhoria do desempe- nho no acesso aos sistemas por meio do balanceamento de rede. Desenhado e implantado em cinco meses, o projeto Cisco ASA melhorou a velocidade de acesso a e-mail, Internet e sistemas de faturamento, além de estabelecer a preven- ção a ataques. Segundo Rodrigo Alabarce, diretor de Serviços da Nap IT, a Souza Cruz con- seguiu diminuir custos relacionados com novos sistemas de segurança e gerenciamento, além de evitar a perda de produ- tividade dos funcionários devido a falhas sistê- micas, que obrigavam a realizar horas extras para cumprir tarefas, garan- tindo o acesso à rede. “Com o Cisco ASA, a empresa passou a detectar quedas de link e a direcionar, automa- ticamente, todo o tráfego para um link de contingência”, escla- rece Ferreira. Ele também comenta que esse balanceamento aumentou o fluxo de dados nas trocas de arquivos e acesso aos sistemas. Depois do projeto, a velocida- de de acesso e utilização dos sistemas de e-mail cresceu 50%, houve melhoria de 80% no acesso à Internet e 30% nos sistemas de faturamento. A economia também aconteceu com a substituição dos links MPLS (Multiprotocol Label Switching) por conexões ADSL (Asymmetric Digi- tal Subscriber Line), para suportar as aplicações de colaboração (voz, dados e vídeo). “Conseguimos otimizar os links de comunicação sem aumentar os custos”, diz Fer- reira, ao informar que os sistemas estão integrados por meio de uma nuvem privada. FOTOS:DIVULGAÇÃO/SOUZACRUZ Sete mil funcionários diretos e terceiros foram impactados pela plataforma IP na Souza Cruz MANUFATURA_[Souza Cruz]v2.indd 38 12/04/2017 16:31:14
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  • 40. manufatura 40 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação A biofarmacêutica global As- traZeneca recorreu à tele- presença para facilitar a vida de seus diretores e evitar viagens caras e cansativas ao exterior. Em 2016, a sede bra- sileira, localizada em Cotia (SP), implantou o Cisco Telepresence IX5000 Series, economizando tempo dos executivos e dinheiro da companhia. O projeto faz parte de uma iniciativa global da AstraZeneca, destaca Felipe Ruescas, líder AstraZeneca utiliza tecnologia para reduzir desgastes com viagens e possibilitar reuniões globais imediatas Telepresença reduz custos de biofarmacêutica A sala de telepresença: Três telas LCD de 70 polegadas; Vídeo 1080p60 real nas três telas com metade da largura de banda dos produtos atuais; Os 18 alto-falantes e o subwoofer personalizados oferecem qualidade de áudio de cinema; Três câmeras 4K de definição ultra alta; Barra de microfones elevada para captura de áudio ideal; Configurações para 6 e 18 participantes. Executivos da área de TI da AstraZeneca, Mario Hernandez, Raymond Amill e Rodrigo De León, utilizam a videoconferência com frequência MANUFATURA_[AstraZeneca].indd 40 12/04/2017 16:36:41
  • 41. 30+ da Inovação | Cisco Live Magazine | 41 de Equipe de Infraestrutura de TI para América Latina. “Com a tecnologia, a chefia global pretendia reduzir as viagens de colaboradores, que chegavam a perder até dois dias para parti- cipar de reuniões com uma hora de duração”, exemplifica. Em quase dois anos de uso, a sede local da companhia já percebe a diminuição das viagens de executivos. “A telepresen- ça foi bem aceita pelo board da empresa e a maioria das reuniões globais hoje é realizada através desta tecnologia. Está bem mais difícil aprovar viagens ao exterior”, brinca Ruescas. Para ele, a qualidade da sala foi o principal motivo da boa acei- tação da tecnologia. Por ser um projeto global, a matriz britânica repassou as especificações que deveriam ser atendidas pela sede brasileira. Dessa forma, foi pos- sível montar salas iguais, inclu- sive na decoração, em diversos países. “Devido a qualidade das câmeras e das três telas LCD de 70’ 4K na sala, a impressão que se tem é de que estamos no mesmo ambiente. A qualidade é impressionante”, ressalta. Ainda sobre a implementação do projeto, que ficou sob res- ponsabilidade da integradora 5F Soluções em TI, parceira da Cisco, Ruescas comenta que, não houve qualquer intercorrência na montagem da sala. A implementação, feita en- tre janeiro e março de 2016, teve como facilidade o fato de a AstraZeneca já ter migrado para a telefonia IP da Cisco em 2010. “A empresa já tinha um ambiente de rede preparado para a tele- presença”, comenta Sylvio Herbst, diretor comercial da 5F. Projeto economizou tempo de executivos e dinheiro da companhia, que perdiam até dois dias para participar de reuniões internacionais com apenas uma hora de duração Aproveitamento da sala de telepresença gira em torno de 75% e 85%, com média de cinco reuniões por dia Retorno sobre o investimento (ROI) ocorrerá em quatro anos Ruescas ainda lembra que a in- fraestrutura de telepresença con- ta com um switch e um roteador próprios, além de um link dedica- do. Tudo para garantir a máxima qualidade durante as reuniões. Popularidade De acordo com números da Astra- Zeneca, o aproveitamento da sala de telepresença hoje gira em torno de 75% a 85%. Mas não somente pelos altos executivos.Ruescas Matriz da empresa fica no Reino Unido: telepresença evita longas viagens conta que a tecnologia tem sido utilizada também para gestão de equipes regionais e para treina- mentos. “A qualidade dos equipa- mentos de vídeo é tão grande que permite o broadcast de treinamen- tos para nossa força de vendas em todo o Brasil”, exemplifica. Dessa forma, a área de treinamento foi uma das mais beneficiadas com o projeto e utiliza o sistema com grande frequência. Além disso, Ruescas diz que a gestão de equipes regionais espalhadas pelo Brasil também é feita através da sala. “Nós já uti- lizávamos soluções genéricas de videoconferência informalmente, mas a reunião por um ambiente como esse retém mais a atenção dos nossos funcionários. A pro- dutividade aumentou”, afirma. São cerca de cinco reuniões realizadas por dia na sala de telepresença, número que traduz o retorno sobre o investimento (ROI), caso que para a AstraZe- neca ocorrerá em quatro anos. “O custo da depreciação do ativo é dividido em 48 meses”, diz. MANUFATURA_[AstraZeneca].indd 41 12/04/2017 16:36:43
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  • 44. manufatura 44 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação Empresa atualizou sistema para ganhar escalabilidade e disponibilidade, e agora colhe os frutos da redução de custos e engajamento das equipes Bausch + Lomb corta 40% dos gastos com telefonia após migrar para IP A Bausch + Lomb, fabrican- te de lentes de contato e medicamentos para a saúde ocular, trocou uma plata- forma híbrida (analógico e digital) de telefonia por um siste- ma 100% IP (Cisco BE 6000). A atualização, em operação desde o final do primeiro semestre de 2016, já reflete economia de 40% na conta de telefone e outras sendo necessário investir em cabeamento estruturado para realizar essas iniciativas. Além disso, também eram comuns quedas de disponibilidade. Por isso, ao final de 2015, a fabricante viu a oportunidade de implantar a telefonia IP tanto na área de produção, em Porto Alegre (RS), quanto nos escri- tórios e centros de distribuição. vantagens, como a maior produti- vidade dos colaboradores. Conforme explica Jeremias Goedert, responsável pela área de TI da Bausch + Lomb, a atua- lização da telefonia era necessá- ria devido à idade da plataforma utilizada que, como todo sistema analógico, apresentava limitações para expansão e remanejamento de ramais dentro dos escritórios, FOTOS:@2017CISCOSYSTEMS,INC.TODOSOSDIREITOSRESERVADOS Telefonia IP aumentou produtividade de colaboradores, que agora fazem reuniões via audioconferência MANUFATURA_[Bausch].indd 44 17/04/2017 12:37:54
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  • 46. manufatura 46 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação O escritório corporativo da Va- leant, holding farmacêutica dona da Bausch + Lomb, em São Paulo (SP), também foi atualiza- do com a tecnologia. “Com a BE6000 reduzimos custos com chamadas DDD e também os gastos com a gestão e a manutenção da plataforma”, relata Goedert, lembrando que o antigo sistema era gerenciado por um ter- ceiro. “Hoje, quem faz esse serviço é nosso próprio pessoal de TI.” Além de trabalhar em plena disponibilidade, a central de tele- fonia IP traz a escalabilidade como benefício. Goedert diz que ficou mais fácil instalar novos ramais e até implantar locais de opera- ção da companhia. A Bausch + Lomb também tem planos de criar ramais virtuais (hoje, todos são físicos) para áreas que trabalham em deslocamento. Histórico Vários fatores pesaram na escolha do projeto de telefonia IP desen- volvido pela NGX, integradora parceira da Cisco. Um deles, o fato de outros escritórios da Bausch + Lomb no mundo, incluindo a matriz, já serem clientes da fabricante. “Isso é importante porque facilita a interoperabilidade, algo que seria impactado se escolhêssemos outro fornecedor. Mas não há uma diretriz que obrigue o uso da solu- ção Cisco”, explica Goedert. Até mesmo o custo da platafor- ma Cisco, que Goedert imaginava ser alto, provou-se equivalente aos dos concorrentes, surpre- endendo o responsável pela TI. “Imaginávamos que, por ser considerada a melhor solução do mercado, ela seria mais cara, o que não aconteceu”, diz. O ganho também ocorreu no tempo de implementação, reduzi- do pela infraestrutura de rede da Bausch + Lomb, que já era Cisco, e “mais um ponto a favor da tec- nologia”, afirma Goedert. Engajamento A plataforma foi bem aceita pelos usuários da Bausch + Lomb, que agora têm acesso a recur- sos como consulta a diretório de ramais, mensagens de voz e audioconferências. A adaptação ao novo sistema de telefonia foi tamanha que já é possível notar ganhos de produ- tividade, de acordo com o exe- cutivo. A audioconferência, por exemplo, incentivou os funcioná- rios a fazer pequenas reuniões por telefone, encontros que antes eram apenas presenciais, “o que era difícil por motivos de concilia- ção de agendas e de disponibili- dade de salas de reunião”, explica Goedert. “Hoje, eles podem, rapidamente, se reunir por audi- conferência e tomar decisões de forma mais rápia”, diz. O próximo passo, a instalação de sistemas videoconferência e telepresença, ainda não foi preparado pela Bausch + Lomb, que preferiu atualizar a infraestru- tura de comunicação os poucos. O plano da empresa é primeiro equalizar a infraestrutura de rede, em seguida a telefonia IP e com o tempo adicionar novas tecnolo- gias que ajudem o negócio. “Este primeiro projeto foi sim- ples, mas trouxe grandes ganhos para a Bausch + Lomb”, afirma Goedert. “Normalmente, uma migração como essa é comple- xa, algo que não foi percebido neste projeto, o que nos encoraja a evoluir para novas tecnologias”, encerra o executivo. “Com a telefonia IP, foi possível reduzir custos das chamadas DDD e da gestão e manutenção da plataforma” Jeremias Goedert, responsável pela TI da Baush + Lomb MANUFATURA_[Bausch].indd 46 12/04/2017 16:43:35
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  • 48. manufatura 48 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação Mineradora adotou solução Flexpod e projeto de disaster recovery, para garantir a disponibilidade dos sistemas que servem à mina de ouro Kinross decreta tolerância zero às paradas sistêmicas É certo que paradas involun- tárias dos sistemas geram dores de cabeça em equi- pes de TI, mas o impacto à produtividade da organização afetada é ainda maior. Especial- mente aquela dedicada a aprimo- rar processos de negócio, como a Kinross que, para evitar solavan- cos provocados pela tecnologia, construiu um novo data center, juntamente com um plano de disaster recovery (DR). A mineradora de ouro, res- ponsável por 22% da produção brasileira, queria uma operação sem falhas, para assegurar alta produtividade da mina Morro do Ouro, em Paracatu (MG), de onde são extraídas 16 toneladas do minério por ano. “A companhia não funciona sem a TI”, afirma Allisson Cândido Silva, especialista de TI da Kinross para América do Sul. Segundo ele, há diversos sistemas e equipamen- tos interconectados e “qualquer falha de dados e conexões signi- fica prejuízo”. A expansão dos negócios da Kinross na última década estran- gulou a capacidade do antigo data center e fez a mineradora contratar, em 2015, a solução Flexpod – pla- taforma desenvolvida pela Cisco e a Netapp, integrada pela ForceOne. Silva explica que a Flexpod integra soluções de virtualiza- ção, provendo um ambiente convergente com administração centralizada. A implementação do data center foi dividida em três fases: alvenaria, sistemas de climatização (ar condicionado) e de geração de energia, em 2013; atualização do primeiro data cen- ter (ambiente de backup), com a implantação de switches Cisco Nexus, storage Netapp FAS e upgrade dos servidores de outro fornecedor, em 2014; e implan- tação das soluções de tecnologia no novo data center, em 2015. Nessa última etapa do projeto foram instalados links redundan- tes entre os dois data centers; e o novo data center recebeu plataforma Flexpod, com storage Netapp FAZ; switches Cisco Nexus; e servidores Cisco UCS com quatro lâminas. “Os sistemas de TI tornaram-se indispensáveis para as operações de mina, planta e manutenção. Buscamos construir data centers redundantes para operacionalizar e automatizar o plano de disas- ter recovery com RTO (tempo de recuperação do sistema) de duas horas e POR (Point of Recorvey) de cinco minutos para todos os nossos sistemas”, informa Eduardo Magalhães, diretor de TI da Kinross na América do Sul. Silva, da Kinross, diz que no novo ambiente alguns sistemas são restabelecidos em minutos, enquanto o sistema de mina, um dos principais softwares utilizados no processo produtivo da empre- sa, leva 18 minutos para reiniciar no data center backup. “Fortale- cer a segurança dos dados e, ao mesmo tempo, manter a perfor- mance e a simplicidade de geren- ciamento, obtendo uma governan- ça consistente e confiável, foi o nosso foco e a realidade atingida”, afirma Lucas Piau, gerente de Projetos de TI da Kinross. “Na nova arquitetura, o sistema de mina leva 18 minutos para reiniciar no data center backup” Allisson Silva, especialista de TI da Kinross. MANUFATUTA_[Kinross].indd 48 17/04/2017 12:38:43
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  • 50. manufatura 50 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação Novo data center e revisão da infraestrutura de rede suportam aumento da produção na Celulose Riograndense Gigante de celulose organiza sistemas para suportar crescimento da produção E m dezembro de 2012, a CMPC Celulose Riogranden- se decidiu investir R$ 5 bilhões na construção de uma segunda linha de produção na fábrica de Guaíba (RS). Inaugurada em maio de 2015, a ampliação quase quadru- plicou a produtividade de fibra de celulose da planta, que era de 450 mil toneladas por ano, para 1,75 milhão de toneladas, em 2016. Tamanha modernização preci- sou ser acompanhada por uma infraestrutura de TI mais robusta. Rafael Gonçalves, especialista em Infraestrutura de TI da Celu- lose Riograndense, conta que o data center ganhou importância, sendo necessário repensar uma estrutura de rede mais integrada e com capacidade para suportar a quantidade de dados, voz e vídeo demandada pelos sistemas de telefonia IP, CFTV e equipamentos conectados à rede wireless das duas linhas de produção. A integradora Nexa, parceira da Cisco, assumiu o projeto de insta- lação de soluções de data center, switches e rede WiFi segura, com controle e gerenciamento. A integradora primeiro fez a migração do data center em uma transição gradual, com janelas de indisponibilidade bem curtas para evitar impactos na fábrica. O anti- go data center passou a funcionar como um switch de distribuição entre as duas linhas de produção. Conectividade Na busca por uma rede WiFi robusta, que suportasse a necessidade de mobilidade da fábrica, a Celulose Riogranden- se adquiriu duas controladoras, Access Points (APs) - sendo 12 out-door Mesh, e o software de gestão de rede Cisco Prime. A redundância foi garantida por dois core de rede Nexus. Entre as principais vantagens da nova rede, a CMPC destaca a alta disponibilidade e a mobili- dade. Por exemplo, as gruas do pátio de madeira, encarregadas de separar as toras que serão uti- lizadas na produção de celulose, enviam dados para o tablet dos operadores, e compartilham as imagens das câmeras que filmam o processo de produção com dispositivos móveis. Das sete gruas, quatro são móveis e três são fixas, e a rede Mesh faz a consolidação dos dados gerados pelos APs, que re- cebem o sinal wireless e fornecem conectividade aos equipamentos. Gerenciamento de rede O gerenciamento dos APs é feito pelo Cisco Prime, software que provê a segmentação da rede para garantir a segurança não só dos dados corporativos, mas das informações de colaboradores e visitantes conectados. A solução também tem o recurso de backup automático das configurações, e monitora a rede, trazendo informações sobre o funcionamento dos equipamentos e, em caso de falhas, emite avisos para uma solução rápida do problema. MANUFATURA_[CelRioGrandense]v2.indd 50 17/04/2017 12:39:54
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  • 52. educação 52 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação A s companhias aéreas esti- mam que cerca de 11 mil pessoas utilizam a ponte aérea entre Rio-São Paulo diariamente. Um volume que por si só já reflete o stress gerado pelo vai e vém a passos apressados nos aeroportos de Congonhas e Santos Dumont, as duas principais conexões entre as maiores metrópoles do país. Mas não para os professores contrata- dos pela Miami Ad School/ESPM, parceria da Miami Ad School, lo- calizada nos Estados Unidos, com Fachada da filial de São Paulo da Miami Ad School Miami Ad School/ESPM investe em sistema de videoconferência para levar professor de São Paulo ao Rio de Janeiro, e vice-versa, sem paradas em aeroportos EAD aumenta a produtividade de mestres e alunos a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). A instituição driblou a aglome- ração e o stress dos atrasos de voos instalando, em janeiro de 2015, um sistema de videoconfe- rência da Cisco nas salas de aula das filiais do Rio de Janeiro e de São Paulo. Paulo Marsula, diretor de TI da ESPM, explica que era difí- cil conciliar a agenda de alguns professores que trabalhavam em agências de propaganda ou de design em São Paulo e precisa- vam lecionar no Rio de Janeiro, e vice-versa. “Os custos com locomoção e hospedagem, além da rotina cansativa da ponte aérea exigiram uma solução diferente que não prejudicasse a qualidade dos cursos da escola”, diz. A Miami Ad School/ESPM testou, mas sem sucesso, algumas outras soluções de colaboração de ou- tros fornecedores, que não a Cis- co, mas houve perda de qualidade tanto de áudio (voz) e vídeo. Por outro lado, apesar da vontade de ter uma sala de videoconferência imersiva, uma infraestrutura desse porte representaria um custo proi- bitivo para a escola. Diante do impasse, a Cisco rapi- damente identificou junto à Miami Ad School/ESPM a demanda por melhoria no serviço e, atuando junto com a Added – parceiro especializado em Educação e Co- laboração, conseguiu implementar uma solução baseada nos equipa- mentos Cisco SX20. Colaboração eficiente Com a função Quick Set, a plataforma SX20 se diferencia pela capacidade de transformar, rapidamente, qualquer monitor de tela plana em um sistema de EDUCACAO_[ESPM]_2pg.indd 52 12/04/2017 16:53:02
  • 53. 30+ da Inovação | Cisco Live Magazine | 53 videoconferência. De acordo com Amadeo Magedanz, gerente de infraestrutura de TI da ESPM, a dúvida maior era saber se a qualidade da videoconferência seria mantida na unidade carioca da Miami Ad School/ESPM, que possui um link de Internet com ca- pacidade inferior ao de São Paulo. “Para a nossa surpresa, a qualida- de se manteve excelente”, afirma Magedanz. “Isso porque o sistema usa apenas 2 mbps de banda larga durante o processo.” O feedback positivo dos pro- fessores foi imediato, aponta Magedanz. “A solução da Cisco, que utiliza duas telas nas quais o professor visualiza a sala de aula e o PowerPoint da matéria, simultaneamente e em vídeo full para ligar o sistema e iniciar a aula para São Paulo e Rio de Janeiro. “Ele não sente a necessidade de um técnico em TI para operar o equipamento”, diz. O sucesso do projeto é medido pela sua utilização. O sistema da Cisco está sendo demandado com uma frequência maior que a planejada pela Miami Ad School/ ESPM, de acordo com Magedanz. Outro ponto positivo foi a redu- ção de custos com transporte e hospedagens de professores. Sem revelar números, Marsula afirma que foi possível eliminar a necessidade de viagens e, como os professores extrapolaram o uso previsto do sistema, a econo- mia já se mostra proporcional ao investimento feito na tecnologia. HD, faz com que a aula pareça presencial”, indica o executivo. Além da característica de imer- são, o gerente lembra que o do- cente leva apenas alguns minutos “Com duas telas para o docente, uma com visão da sala de aula e outra com o PowerPoint da matéria, tudo em vídeo full HD, a aula parece presencial” Amadeo Magedanz, gerente de infraestrutura de TI da ESPM EDUCACAO_[ESPM]_2pg.indd 53 12/04/2017 16:53:03
  • 54. educação 54 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação D esde outubro de 2015, a Escola de Comunicações do Exército Brasileiro (EsCom) já capacitou mais de 8,4 mil alu- nos em cursos de redes, por meio do modelo de ensino a distân- cia (EaD). O projeto, que faz parte do programa Cisco Networking Academy (NetAcad) tem o objetivo de oferecer capacitação em gestão de redes aos militares e, ao mesmo tempo, prover uma especialização, mesmo para aqueles que não pros- sigam na carreira militar, como forma de contribuição à sociedade. O NetAcad é um programa um dos fornecedores de offset. Conforme explica oTenente- Coronel de Comunicações, Ândrei Clauhs, a adesão ao NetAcad teve como um de seus objetivos equilibrar as próprias necessida- des com a demanda da socieda- de, oferecendo cursos capazes de diferenciar, no mercado de trabalho, os próprios militares e também aqueles que não prosse- guirem na carreira militar. Do ponto de vista das Forças Armadas, o Tenente-Coronel Clauhs diz que era necessário criar o “soldado do futuro”, um profissio- Escola de Comunicações do Exército participa de programa Cisco Networking Academy para treinar militares Exército capacita 8,4mil soldados do futuro global de capacitação profissional e desenvolvimento de carreiras no setor de TI para instituições de ensino e pessoas. Mais de 6 milhões de profissionais já foram certificados pelo NetAcad desde 1997, e a Escola de Comunica- ções do Exército foi convidada a ofertar os cursos justamente por ser ligada à área de comunica- ções e proteção cibernética. A ideia básica é capacitar os ofi- ciais do Exército na área de redes, para operarem o Sistema Integra- do de Monitoramento de Frontei- ras (SISFRON), do qual a Cisco é Representantes da EsCom posam com prêmio Cisco Partner: Escola foi credenciada como uma das 20 melhores academias de rede do mundo DIVULGAÇÃO/ESCOM EDUCACAO_[EsCom].indd 54 17/04/2017 12:41:01
  • 55. 30+ da Inovação | Cisco Live Magazine | 55 nal capacitado a operar redes em diferentes ambientes e situações, inclusive no campo de batalha. Estabelecimento de ensino do Exército Brasileiro, situada no Dis- trito Federal, a EsCom é subordi- nada ao Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército, e este ao Departamento de Ciência e Tecnologia. Sua missão é habili- tar, conforme as necessidades do Exército Brasileiro, profissionais militares a exercerem, com com- petência, as atribuições do cargo a que se destinam, especialmente na área de comunicações, dentro das normas de ensino do Exér- cito, realizando pesquisas para contribuir com o desenvolvimento da doutrina de emprego das co- municações e da manutenção de seus diversos meios. Videoaulas Para atingir esse objetivo, a Escola de Comunicações do Exército Brasileiro montou um laboratório para realizar as video- aulas. Com uma infraestrutura 100% Cisco, o espaço conta com um servidor próprio, 12 máquinas, quatro switches, dois roteadores e um firewall. O Exército con- tou, ainda, com o suporte de um PRÊMIO CISCO PARTNER 2016 A Escola de Comunicações do Exército recebeu o Prêmio Cisco Partner 2016 e foi considerada uma das 20 melhores academias de redes do mundo, baseado em critérios como número de alunos, abrangência e feedback dos estudantes. A premiação é resultado da oferta gratuita de cursos de alta qualidade, que geraram comentários positivos por parte dos alunos, segundo o coronel Ândrei Clauhs. O coronel ainda menciona que a qualidade dos cursos é resultado da combinação do modelo EaD com o atendimento rápido às dúvidas dos alunos, de preferência, na mesma noite em que realizam seus estudos. “A maioria dos estudantes acessam a plataforma no período noturno, então buscamos responder às dúvidas rapidamente, para não atrasar o progresso do aluno no dia seguinte.” “O principal benefício que percebemos é a facilidade em apresentar novas tecnologias a militares que não são especializados na área. Montar uma rede para operações especiais, como o combate à dengue, se tornou mais simples” Ândrei Clauhs, Tenente-Coronel de Comunicações da EsCom receptividade ao projeto foi tão positiva, que a instituição decidiu expandir os cursos para reservis- tas, militares da Força Aérea Bra- sileira e da Marinha do Brasil, bem como dependentes de militares e também aos civis. “As certificações abrangem diferentes níveis e qualificações, inclusive temas como Internet das Coisas (IoT) e empreendedorismo”, diz o Tenente-Coronel Clauhs. Ainda segundo ele, parte ma- joritária da mão de obra forma- da pelo NetAcad foi absorvida para integrar o projeto SISFRON e um segundo grupo se inte- grou à equipe de TI das pró- prias Forças Armadas. “O principal benefício que percebemos é a possibilidade de apresentar novas tecnologias aos militares que não são espe- cializados nesta área”, afirma o coronel Clauhs. “Montar uma rede para operações especiais, como o combate à dengue, se tornou mais simples”, completa. O próximo passo do programa é ampliar a abrangência dos cursos, incluindo militares brasileiros que estão em missões no exterior, além de abrir a oportunidade para policiais militares, civis e federais profissional capacitado pela Cisco, para auxiliar no treinamento do time de instrutores formado pelos próprios militares. Inicialmente, a EsCom esperava atender cerca de 400 militares, mas o coronel explica que a EDUCACAO_[EsCom].indd 55 17/04/2017 12:41:01
  • 56. educação 56 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação Q uando a Universidade Tira- dentes (UNIT) completou 50 anos de atividade, em 2012, concluiu que a tec- nologia teria um papel mui- to importante e seria o alicerce do ensino nas próximas décadas. A instituição privada de ensino superior pavimentou sua jornada a partir de uma estratégia tec- nológica capaz de atender uma geração totalmente conectada e mais exigente, e um mercado mais competitivo, com o objetivo Aos 50 anos, instituição revisa a infraestrutura de TI e telecom em estratégia que vai suportar novo modelo de negócio da instituição Universidade Tiradentes trilha a rota do ensino digital FOTOS:DIVULGAÇÃO/UNIT Imagem externa do campus de repetir no futuro o sucesso das últimas décadas. “Fazendo uma análise do mercado, percebemos que as universidades, não apenas as instituições que fazem parte do Grupo Tiradentes, precisa- vam fazer o dever de casa e se preparar para o processo de digitalização, o que pressupõe uma tecnologia cada vez mais transparente e disponível para o aluno”, comenta Domingos Alcân- tara Machado, diretor de Inteli- gência Competitiva e Estratégia do Grupo Tiradentes. Com unidades em Aracaju, Ita- baiana, Propriá, Estância, Maceió, Recife e em mais 30 cidades do Nordeste, o Grupo Tiradentes, no entanto, precisava ser rápido para não só se preparar para o futuro, como também atender às de- mandas imediatas dos quase 50 mil alunos. Esses passos, segundo Macha- do, foram facilitados porque hou- ve, internamente, um reposiciona- EDUCACAO_[UNIT]v3.indd 56 12/04/2017 17:00:16
  • 57. 30+ da Inovação | Cisco Live Magazine | 57 mento estratégico da área de TI, até aquele momento subordinada à área administrativo-financeira. “A TI passou formalmente a se integrar na área de estratégia da empresa, participando das princi- pais decisões corporativas”, conta o executivo. Uma decisão que fez total dife- rença foi a implantação, em 2014, do projeto Tiradentes Digital, iniciativa dedicada a preparar a universidade para receber novos serviços e processos ligados à educação digital, e alinhada às expectativas dos alunos e do mercado no futuro. “A Universidade focou em se tornar digital, com um aprendi- zado efetivo e preparado para uma educação inovadora”, lembra Domingos Machado. O executivo liderou o investimento em infra- estrutura de rede, com o objetivo principal de padronizar o parque tecnológico e tornar a Instituição escalável para atender o cresci- mento constante do grupo atra- vés de uma tecnologia moderna e dentro dos conceitos da educa- o Grupo visitou, inclusive, o Centro de Inovação e Demonstração da Cisco no Rio de Janeiro. O Grupo contratou o projeto para sete uni- dades, sendo a UNIT em Aracaju (SE) e o Centro Universitário Tira- dentes, em Maceió (AL), os pri- meiros a receberem a plataforma, seguidos pela segunda fase que incluiu a FACIPE, em Recife (PE), e polos de EAD pelo Nordeste. De acordo com Souza, essa foi a maior etapa do projeto, pois incluía a revisão de toda a rede e a passagem de fibra óptica nos pré- dios, além de todo o planejamento de segurança em dois Estados diferentes e a implantação do WiFi como serviço. “Essa etapa, iniciada em 2015, já está concluída”, diz o coordenador do projeto. A importância do vídeo Mas o projeto Tiradentes Digital não se concentrou apenas em prover conectividade a alunos e professores. “Nosso slogan ‘Conhecimento sem Limite’ não reserva espaço para obstáculos, e a tecnologia não poderia ser ção digital, ou a Educação 3.0. O reposicionamento da área de TI permitiu uma análise mais precisa dos objetivos e dos pro- blemas a serem enfrentados pela instituição nesta fase de transição para o ambiente digital. O Projeto Tiradentes Digital, coordenado pelo prof. Exson Souza, foi dividi- do em três etapas, posteriormen- te apresentadas ao mercado com o objetivo de atrair fornecedores igualmente comprometidos com a inovação e dispostos a participar da iniciativa. Mergulho Antes do Tiradentes Digital o Grupo Tiradentes pretendia fazer somente a troca dos switches do core e de distribuição da rede. No entanto, após o pla- nejamento estratégico da TI, a instituição redesenhou toda a solução para atender aos novos desafios que estavam por vir e que foram discutidos no Plane- jamento Estratégico. Para conhecer de perto as soluções sugeridas para o projeto, “A Universidade focou em se tornar digital, com um aprendizado efetivo e preparado para uma educação inovadora” Domingos Alcântara Machado, diretor de Inteligência Competitiva e Estratégia do Grupo Tiradentes EDUCACAO_[UNIT]v3.indd 57 12/04/2017 17:00:19
  • 58. educação 58 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação o primeiro. A tecnologia deve, sim, ampliar os nossos limites. Por isso, optamos em ter a Cisco como parceira na instalação de redes de 10 gigabits e WiFi como serviço”, afirma Machado. Como pré-requisito, o pro- jeto solicitava o grande desafio de que todas as salas de aula suportassem acesso simultâneo de todos os alunos, rodando aplicações como voz e vídeo, para que o professor pudesse dar aula de forma interativa. Para suportar toda a demanda da rede wireless, foram instalados pela integradora Teltec, que tocou o projeto, e a Cisco, links de co- nexão de 10 Gigabits e APs por todos os ambientes físicos das unidades educacionais. Segundo Nilton Oliveira Júnior, diretor de TI do Grupo Tiradentes, era preciso preparar a universidade Equipamentos instalados LAN: Core de Rede: Cisco Nexus 9000 para garantir performance e escalabilidade Distribuição: Cisco Catalyst 3850 Acesso: família Cisco 2960x Em unidades menores: Core de Rede: Cisco 2960XR Acesso: família Cisco 2960x WLAN: (A quase 900 pontos de acesso – velocidade de MB por usuário) Controladora: Cisco linhas 8500 e 5500 Access Points: Cisco linha 2700 indoor e linha1550 outdoor ROUTER: Roteadores Cisco 3900 para interligar todas as unidades VÍDEOCONFERÊNCIA: Estações de Vídeo modelos MX200 e DX80 LOUSA DIGITAL: Smart LightRaise 60wi2 Interactive Projector LICENÇAS WEBEX: (Webconferência) Soluções de colaboração para reuniões online, apoio remoto, Webinars e eventos online. NOC - Centro de Operações e Suporte da própria UNIT EDUCACAO_[UNIT]v3.indd 58 12/04/2017 17:00:50
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  • 60. educação 60 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação Rede WiFi é aprovada por alunos A nova rede WiFi trouxe um leque de possibilidades tecnológicas importantes para o Grupo Tiradentes, mas também trouxe comodidade para os alunos e tirou um peso das ouvidorias das universidades. Souza diz que a rede wireless antiga fazia parte das cinco maiores reclamações da UNIT. “Hoje o índice de satisfação do usuário é de 93%”, declara. Parte disso é a folga com que a infraestrutura trabalha, suportando mais de 70 mil conexões simultâneas, lembrando que a instituição conta atualmente com 50 mil alunos, entre presenciais e de ensino à distância (EaD). Tecnologia agregando valor Os alunos podem acessar conteúdo de qualquer dispositivo, a qualquer hora e lugar. Além disso, a aula passa a ter um perfil mais interativo do que anteriormente, quando era apenas um professor transmitindo toda a informação. Professores podem também aplicar provas online, o que reduz o custo operacional de maneira segura e melhora o tempo de resposta e correção. Se não bastasse todas as mudanças, a UNIT se tornou uma academia Cisco e vai passar a ofertar a certificação no currículo acadêmico. A instituição possui laboratórios NetAcad, o que enriquece a sua lista de diferenciais. A instituição usa as mesmas ferramentas que os alunos normalmente utilizam para se comunicar e interagir, para ensinar e oferecer conteúdo essenciais ao perfil dos profissionais que viverão a transformação digital, afirma Fábio Santos, coordenador dos cursos de TI da Universidade Tiradentes. para que cada professor pudesse usar, por exemplo, o vídeo como ferramenta de trabalho em conjunto com uma nova metodologia de en- sino, capacitação dos professores e modernização da sala de aula. “Aí entram a digitalização e a construção das aplicações que rodam nesta infraestrutura. Vídeo é um item relevante, mas deve ser incorporado à modernização da sala de aula”, pontua Júnior. Assim, o projeto Tiradentes Digital permitiu à Unit e demais unidades educacionais “carre- gar” a sala de aula na nuvem e permitir que o aluno estude e interaja com professores a qual- quer hora e em qualquer lugar. Atualmente, o Grupo Tiraden- tes possui uma rede totalmente unificada pelo Nordeste, o parque com apenas um fabricante, um ponto de gerenciamento único de LAN e WLAN e uma rede WiFi protegida pelo sistema de auten- ticação. Uma rede que já registrou pico de quase 15 mil usuários conectados simultaneamente. No padrão Gigabit, a rede WiFi foi projetada para suportar aproxi- madamente 60 usuários por sala de aula (com mais de um dispo- sitivo) e tem cobertura em todas as áreas internas e externas das faculdades, centro universitário e da Universidade, incluindo a área das piscinas, campos de futebol e os espaços de convivência. Toda a segmentação de rede e interconexão entre as uni- dades foi feita via protocolo de rede avançado, com segurança inclusive na camada de acesso. Além disso, era preciso assegurar a comunicação entre as redes Professor Exson Souza, coordenador do Projeto Tiradentes Digital FOTOS:DIVULGAÇÃO/UNIT EDUCACAO_[UNIT]v3.indd 60 12/04/2017 17:01:27
  • 61. 30+ da Inovação | Cisco Live Magazine | 61 administrativas e acadêmicas de forma segura e segregadas através da WAN (rede de longa distância). Antes disso, as redes acadêmicas não estavam interli- gadas, informa Júnior. O suporte e o atendimento aos alunos e professores são realiza- dos por um time de profissionais da Teltec que ficam alocados dentro da própria UNIT e em um centro de operações e suporte – NOC – com operação 24x7. Videoconferência Para otimizar as aulas e até re- duzir custos e tempo de locomo- ção de professores, a instituição substituiu a conexão via satélite por salas de telepresença e pela plataforma Cisco Webex para transmitir as aulas de EAD. Assim, os professores podem lecionar para diversas salas simultanea- mente, sem o desgaste do deslo- camento entre as cidades. “Estamos implantando duas sa- las piloto com equipamentos Cisco para experimentar a interação presencial dos alunos com a tele- presença entre cidades e estados diferentes”, explica Machado. Outro benefício da nova rede é a oportunidade de utilizar aplica- tivos importantes para o dia-a- -dia da Universidade, como a “avaliação da aula”, utilizado por alunos para fazer críticas e su- gestões às aulas assim que elas terminam. Informações consumi- das pelos professores e coorde- nadores através de um BI para aperfeiçoamento da metodologia. Essa camada de aplicações faz parte da terceira etapa do Tira- dentes Digital, dedicada ao desen- volvimento de apps móveis que devem modernizar o ambiente de ensino. O movimento já foi iniciado e conta, inclusive, com uma par- ceria com o Google for Education e aquisição de 600 Chromebooks para uso em sala de aula. Todo o projeto visa que a tec- nologia se torne um diferencial competitivo para o Grupo Tira- dentes. “Os estudantes de hoje já são nativos digitais. Não se pode colocá-los em uma sala de aula com caderno e caneta, é preciso atualizar o método de ensino. E a universidade segue neste novo caminho”, encerra Machado. EDUCACAO_[UNIT]v3.indd 61 12/04/2017 17:01:28
  • 62. educação 62 | Cisco Live Magazine | 30+ da Inovação O Instituto Brasileiro de Tec- nologia Avançada (IBTA), instituição de ensino superior do Estado de São Paulo, apostou em uma nova infraestrutura de rede para mudar a forma como as aulas são ministradas em seus campi. Com base na nova estratégia de educação do Grupo CETEC Educacional, do qual o IBTA faz parte, a universidade adotou soluções Cisco para garantir disponibilidade de rede e ofere- cer WiFi a alunos e professores, inclusive durante as aulas. O IBTA acredita que a tecnolo- gia na sala de aula é necessária para se adequar ao novo perfil de alunos, mais conectados e adeptos aos dispositivos móveis. A partir da conexão WiFi, pro- fessores podem oferecer aulas mais interativas com acesso a sites, vídeos na internet e até mesmo jogos de empreende- dorismo. Já o aluno pode contar com aplicativos próprios da faculdade para compartilhar ou acessar o conteúdo das maté- rias via dispositivo móvel. Para o gerente de TI do IBTA, Marcos Sanchez, as vantagens de uma rede WiFi de qualidade são inúmeras para os alunos. Professores contam com acesso a sites, vídeos na internet e até jogos de empreendedorismo Com sala de aula conectada, IBTA aposta na interatividade “Vimos aumento de 68% no desempenho de nossos alunos em sala de aula” Marcos Sanchez, gerente de TI do IBTA Segundo ele, há melhora no de- sempenho do estudante, impac- tado diretamente pelo aumento do volume de material didático disponível e pela aula diferencia- da. “Vimos aumento de 68% no desempenho de nossos alunos em sala de aula”, afirma. À distância Se conectividade na sala é necessária, ela se faz essencial no modelo de ensino a distân- cia (EaD), cursos que compõem 20% da grade curricular do IBTA. “Com a nossa rede, o aluno pode estudar as matérias online na própria faculdade, oferecendo maior comodidade para quem não possui internet de qualidade em casa”, explica Sanchez. Tecnologia faz parte de estratégia de ensino do IBTA FOTOS:@2017CISCOSYSTEMS,INC.TODOSOSDIREITOSRESERVADOS EDUCACAO_[IBTA].indd 62 12/04/2017 17:06:26