Inovação: Internet das Coisas e novos usuários triplicarão tráfego na internet até 2019
Voz do Cliente: Novo núcleo de rede dá autonomia de mais cinco anos à Ecorodovias
Mercado: Cisco é o segundo maior fornecedor de servidores x86 Blade da América Latina
Voz do Parceiro: Accenture instala unidade de serviços Cisco na América Latina
1. > 1º semestre 2013 | edição 10
LIDERANÇA
Rodrigo
Dienstmann
assumepresidência
daCiscodoBrasil
VOZ DO CLIENTE
NETexpandeserviço
NOWeinstala
hotspotsemruasde
grandecirculação
INOVAÇÃO
Novas tecnologias
revolucionam sala de aula ;
Colégio Porto Seguro
adere ao WiFi
Bancos adotam ferramentas de
colaboração e personalizam atendimento
futurofuturofuturofuturofuturo
dododo
Aagência
> 2015 | Edição 16
RECURSOS DE UC
ESTIMULAM
A PRODUTIVIDADE
COLETIVA
Na nuvem, conferência em voz e vídeo permite reunião e
desenvolvimento de projetos a partir de dispositivos variados
Inovação: Internet das Coisas e novos
usuários triplicarão tráfego na internet até 2019
Voz do Cliente: Novo núcleo de rede dá autonomia
de mais cinco anos à Ecorodovias
Mercado: Cisco é o segundo maior fornecedor de
servidores x86 Blade da América Latina
Voz do Parceiro: Accenture instala unidade de
serviços Cisco na América Latina
CISCO LIVE#16_Capa+Orelha_[opcoes].indd 1 20/08/2015 11:44:15
3. EDITORIAL SUMÁRIO
A VEZ DA
PRODUTIVIDADE COLETIVA
O
histórico da evolução de TI e Comunicação (TIC) revela uma
forte preocupação de empresas e cientistas com a produtividade
e, principalmente, redução de custos. E na área de telefonia
corporativa, nenhum dos desenvolvimentos supera a infraestrutura IP,
primeiro pela integração das redes de voz e dados, depois pela redução
de custos e, por fim, pela possibilidade de acesso a partir de locais e
dispositivos diversos.
Para as organizações, a telefonia IP viabiliza o corte imediato dos gastos,
porque possibilita a ligação ramal-a-ramal entre unidades em diferentes
cidades, estados e países. Mas não apenas isso: contribui para absorção do
fenômeno da consumerização, quando as pessoas utilizam seus dispositivos
pessoais - notebooks, tablets e smartphones - para trabalhar e também a
infraestrutura corporativa para compras online e acesso a redes sociais
durante o expediente.
Contando com a infraestrutura IP, a consumerização transfere para o
ambiente corporativo hábitos do consumidor final, em especial o acentuado
uso da telefonia móvel para comunicação por mensagens de texto, e-mail,
voz e imagens. Tudo cada vez mais instantâneo e com alta qualidade.
Esse avanço na produtividade pessoal está alcançando, agora, os grupos
de trabalho. Iniciando pela telepresença e videoconferência, novos recursos,
baseados na plataforma IP, e conectados ao sistema de comunicação,
permitem o trabalho em grupo, a troca de informação e a produção
a quatro ou mais mãos, para acelerar não só a decisão, mas também a
finalização dos projetos.
Deixou de ser necessário o encontro presencial para que uma equipe de
projeto avance na criação de um novo produto ou serviço. Com a qualidade
HD e a possibilidade de inclusão e revisão de pontos importantes ao
trabalho, os encontros remotos viabilizam a entrega de mais e melhores
projetos, com menores custos para as suas organizações. A nossa
reportagem de capa traz dados sobre este novo comportamento e apresenta
os produtos Cisco que atendem a esta demanda. Iniciando pela telefonia IP,
temos dois exemplos de real retorno sobre o investimento. CGG e Firjan
deram o primeiro passo para cortar custos e acelerar as decisões.
Boa leitura!
CURTAS
4Notícias
•Centro de Inovação Cisco sedia Fórum
de IoE e IoT latino americano
•Cisco destaca IoE no Ciab 2015
•Empresa integra Security
Everywhere em toda a rede estendida
•Estudo mostra que estamos mais
vulneráveis ao hackeamento
•Oi recebe certificação da Cisco
para serviços de cloud
INOVAÇÃO
14Avalanche de dados
Internet das Coisas e novos usuários
triplicarão até 2019 tráfego na internet
MERCADO
16Rancking
Cisco é o segundo maior fornecedor de
servidores x86 Blade da América Latina
17CARREIRA
Empreenderismo
Novo portal facilita a venda de produtos e
serviços por profissionais com certificado
CCNA
20CAPA
Na nuvem
Recursos de Comunicações Unificadas
estimulam produtividade coletiva
22Telefonia
Firjan reduz custos de telefonia em 40%
24Telefonia IP
Crupo CGG troca plataforma analógica pela
telefonia IP da Cisco e reduz custos em 70%
28VOZ DO CLIENTE
Expansão
Enox On-life Network cria novo negócio
utilizando rede Wi-Fi
30Ecorodovias
Com novo núcleo de rede, empresa ganha
autonomia de pelo menos cinco anos
34MetrôRio
Wi-Fi nas estações é recurso para fidelizar
usuários
36VOZ DO PARCEIRO
Feirão Cisco
27 mil acessos na web na primeira
experiência de promoção online
38Portal simplificado
Novo portal aproxima distribuidores,
revendas e integradores nacionais
40Serviços Gerenciados
Accenture instala unidade de serviços
Cisco na América Latina
42Bodas
Centro de Inovação Cisco Rio de Janeiro
comemora dois anos de operação
48Mobilidade
Primeiro TechSowcase no Brasil apresenta
aos parceiros as últimas soluções em
mobilidade
50ARTIGO
Paulo Breitenvieser Filho
Novas estruturas corporativas exigem
proteção dinâmica e eficaz
EDUARDO CAMPOS DE OLIVEIRA,
DIRETOR DE MARKETING DA CISCO DO BRASIL
Conselho Editorial
Adriana Bueno, Cristiane Guimarães,
Eduardo Campos de Oliveira,
Fabricio Mazzari, Fernanda Arajie,
Isabela Polito, Isabella Micali,
Jackeline Carvalho, Mauricio Portella,
Monica Lau David, Renata Barros
e Vanessa Correa
PRODUÇÃO
Comunicação Interativa Editora
Jornalista Responsável
Jackeline Carvalho
MTB 12456
Diretora de Redação
Jackeline Carvalho
Edição: Jackeline Carvalho e
Rodrigo Conceição Santos
Reportagem: Débora Lopes
e João Monteiro
Revisão
Comunicação Interativa
Assessoria de Imprensa
In Press Porter Novelli
Diretor de Arte
Ricardo Alves de Souza
Assistente de Arte
Josy Angélica
Impressão
Nywgraf
Tiragem
6000 exemplares
CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL
03_EDIT+SUMARIO.indd 3 20/08/2015 11:49:06
4. 44
CURTAS
A
lguns dos maiores nomes da indústria de tecnologia
da informação e serviços online uniram forças em
busca de uma forma que ajude a padronizar apli-
cações que rodam em nuvem. O Cloud Native Computing
Foundation tem o suporte de empresas como Cisco, IBM,
Intel, VMware, CoreOS, Docker e Joyent. A Box, eBay e
Twitter também integram a iniciativa.
“Estamos assistindo à mudança da forma de desenvolvi-
mento de aplicações e do gerenciamento de data centers, para
soluções baseadas em tecnologias de contêiner e orquestra-
ção, bem como a entrega de tecnologias que proporcionam
escala na web”, comenta Jim Zemlin, diretor executivo da
Linux Foundation, organizador do grupo.
Um dos primeiros pacotes de software que serão gerenciados
pela fundação é o Kubernetes, um sistema originalmente
desenhado pelo Google para gestão de grande número de
contêineres virtuais. A gigante de buscas anunciou que irá
apresentar uma versão em produção da ferramenta.
O grupo quer ajudar na coordenação do desenvolvimento
de softwares usados para criar arquiteturas de microsser-
viços, uma abordagem emergente no design de sistemas
onde as aplicações são quebradas em múltiplos compo-
nentes e empacotadas em contêineres virtuais, para que
sejam mais facilmente movidas de um lado a outro ou
duplicadas, sem que para isso seja necessário lidar com
fluxos pesados de trabalho.
Companhias orientadas a escala na web como Google e
Twitter orbitam nesse tipo de arquitetura fragmentada em
componentes, avaliando que é a forma mais eficiente de gerir
ambientes complexos e de aplicações largamente utilizadas.
Essas organizações usam muitos elementos open source
criados para rodar microsserviços, mas a tecnologia pode
ter difícil aplicação em empresas que não tenham um time
de engenharia dedicado e que lhes ajudem nesta tarefa.
A fundação quer simplificar a adoção desse processo a
partir da criação de elementos padrões, interoperáveis e com
a disponibilização de materiais de apoio que ajudem admi-
nistradores e desenvolvedores a abraçarem essas iniciativas.
“Apesar do aparecimento de muitas ótimas tecnologias,
há pouco nível de convergência entre elas, o que pede ini-
ciativas que coordenem ações para promover esse tipo de
alinhamento”, avalia Sam Ghods, cofundador e arquiteto de
sistemas do blog Box. “Criar padrões e estrutura ajudará a
criar um ecossistema”, adicionou.
àCISCO, IBM, INTEL E VMWARE CRIAM GRUPO
PARA ESTABELECER PADRÕES EM CLOUD
Objetivo é otimizar o desenvolvimento de softwares
usados para criar arquiteturas de microsserviços
àFÓRUM DE IOE E IOT LATINO AMERICANO
O
Centro de Inovação IoE da Cisco Rio de Janeiro
sediou o primeiro Fórum Regional da América
Latina de Internet de Todas as Coisas e Internet das
Coisas (das siglas em inglês: IoE – Internet of Everything e
IoT – Internet of Things). Durante o evento, representantes
dos setores público e privado discutiram como o conceito
de conectividade entre coisas, dados, processos e pessoas
está influenciando a transformação das cidades, dos ser-
viços públicos e conduzindo a inovação em toda a região.
Entre os painéis realizados, destaque para os que dis-
cutiram como a Internet de Todas as Coisas já é uma
realidade em questões relacionadas com a mobilidade
urbana, o consumo energético (Smart Grid) e iluminação
pública, colaborando para que as cidades sejam, gradati-
vamente, consideradas como Smart Cities.
“99,5% dos objetos que podem ser conectados à rede,
hoje, ainda estão desconectados. Esse dado nos mostra as
infinitas possibilidades de IoE, uma vez que ela deixa as
conexões mais relevantes e valiosas do que antes, conver-
tendo a informação em ações que criam novas capacidades,
experiências mais enriquecedoras e oportunidade econô-
mica sem precedentes para os negócios, pessoas e países”,
enfatiza Amri Tarsis, Diretor de IoE e IoT da Cisco para
América Latina.
04-12_CURTAS.indd 4 20/08/2015 11:55:17
6. 66
CURTAS
A
Cisco apresentou no CIAB Febraban 2015 sua pla-
taforma de conectividade para a Internet de Todas
as Coisas (IoE), com convergência entre diversas
tecnologias voltadas ao mercado financeiro. As demonstra-
ções incluíram sensores integrados com gerador de névoa
para segurança de agências, Wi-Fi e telemetria, para trans-
porte de valores. A participação da companhia no evento
contou ainda com a primeira unidade de um Banco Digital
produzido no Brasil e palestras de especialistas.
A Internet de Todas as Coisas terá um impacto signi-
ficativo no mercado financeiro, segundo a empresa. No
estudo Índice de Valor da Internet de Todas as Coisas,
a Cisco estima que o valor associado a IoE será de US$
1,3 bilhão para a indústria de serviços financeiros ao
longo dos próximos 10 anos. Um dos pontos onde esse
ganho pode ser melhor aproveitado pelas instituições é
na segurança física das agências e no transporte de va-
lores, e é para esta área que a Cisco posicionou algumas
das suas tecnologias este ano.
Para uma das apresentações, sensores foram instalados
em uma sala e ativados por movimento. Os dispositivos
foram integrados a um gerador de névoa, prevenindo com
mais eficiência roubos e arrombamentos de caixas eletrô-
nicos. A solução funciona na velocidade necessária para
que a detecção do movimento e a sua ativação seja mais
rápida que a ação dos criminosos. A tecnologia apresenta
também uma inteligência precisa, para que o sistema não
dispare sem um motivo real e concreto.
Outra demonstração aconteceu em um ônibus em miniatura,
no qual foi simulado o transporte de valores conectado e
seguro. Baseada no roteador Cisco 819 Integrated Services,
a plataforma de conectividade da Cisco conta com Wi-Fi e
4G para o rastreamento de rotas e gateway M2M (conexão
máquina a máquina) para o monitoramento da velocidade,
frenagem e carga dos veículos. Com a plataforma, é possível
prevenir desgastes e roubos de carros-fortes e, em integra-
ção com câmeras IP, evitar fraudes em operações com a
identificação do motorista responsável pelo atendimento
(no caso de guinchos, por exemplo).
“Com a tecnologia, hoje é possível que instituições finan-
ceiras e seguradoras monitorem todo o espectro das suas
atividades – de caixas eletrônicos em áreas remotas até o
uso dos veículos e dos motoristas por eles responsáveis”,
afirma Rodrigo Gonsales, Diretor de Soluções da Cisco
para o segmento financeiro. “Para aproveitar plenamente os
benefícios que a Internet de Todas as Coisas traz, é preciso
lembrar da necessidade de uma plataforma de conectivida-
de robusta e segura, capaz de suportar o tráfego de dados
de todos os dispositivos com qualidade e estabilidade”,
afirma o executivo.
àCISCO DESTACA IoE NO CIAB
Companhia estima que o valor associado a Internet de Todas as Coisas
será de US$ 1,3 bi para a área financeira ao longo dos próximos 10 anos
04-12_CURTAS.indd 6 20/08/2015 11:55:18
7. àSECURITY EVERYWHERE:
PROTEÇÃO DE PONTA-A-PONTA
A
Cisco anuncia uma série de lançamentos que visam
a integração da segurança em toda a rede estendida
– do data center a dispositivos, filiais e a nuvem –
proporcionando visibilidade e controle de ameaças difusas.
Com a segurança integrada em todos os lugares – Security
Everywhere –, tanto empresas como provedores de servi-
ços estarão capacitados para entregar recursos de segurança
demandados pelo cenário atual de ameaças e para captar
oportunidades de negócios advindas do crescimento da eco-
nomia digital e da Internet de Todas as Coisas (Internet of
Everything - IoE).
O objetivo dessa integração é minimizar a complexidade de
gerenciamento da segurança em organizações fragmentadas e
expandir a visibilidade contra ameaças em todas as infraestru-
turas das empresas e de provedores de serviços globais. Para
tanto, a Cisco está acrescentando mais sensores para aumen-
to da visibilidade; mais pontos de controle para reforço das
aplicações; e proteção avançada contra ameaças difusas para
redução do tempo de detecção, resposta e correção, limitando
assim o impacto dos ataques. Com o Security Everywhere,
a Cisco oferece proteção escalável contra ameaças, cobrindo
a maior variedade de vetores de ataque continuamente - ou
seja, antes, durante e depois de um ataque.
Com os novos recursos de segurança incorporados, as
redes da Cisco estão capacitadas a automatizar e aplicar as
políticas de segurança dinamicamente.
Solução agrega segurança do data center a endpoints,
permitindo que empresas capitalizem com a Internet de
Todas as Coisas e com a Economia Digital
04-12_CURTAS.indd 7 20/08/2015 11:55:20
8. 8
CURTASCURTAS
D
uas vezes por ano, a Cisco rea-
liza o Midyear Security Report,
que analisa as tendências das
ameaças de segurança digital. No rela-
tório mais recente, divulgado no final de
julho, foi destacada a rapidez com que
os hackers atualizam os malwares em
detrimento à demora na melhoria das
soluções de segurança, o que aumenta
a necessidade da redução do tempo de
detecção (TDD) por parte das empresas,
visando minimizar as consequências
àESTAMOS MAIS VULNERÁVEIS AO HACKEAMENTO
Estudo bianual da Cisco revela que as falhas de comunicação
entre sistemas de segurança abrem brechas para a ação dos
hackers, que se atualizam cada vez mais rápido
dos ataques cibernéticos. Outro tema
de destaque foi a maior integração das
soluções de segurança. Com isso, as
companhias conseguem impedir brechas
para atividades maliciosas.
Marcelo Bezerra, Gerente de Enge-
nharia de Segurança da Cisco para a
América Latina, diz que o primeiro
passo para a segurança está relacio-
nado à visibilidade, sendo necessário
que as companhias consigam enxergar
a origem dos ataques. “As empresas
não podem detectar o que não veem”,
afirma. Segundo ele, é preciso descobrir
quais áreas da rede não estão sendo
monitoradas corretamente.
É nessa hora que a integração das solu-
ções de segurança faz a diferença. Uma
forma de fazer com que as tecnologias
se comuniquem e formem um verdadeiro
sistema de inteligência. Bezerra explica
que, atualmente, as companhias compram
diversas plataformas de segurança de
fornecedores diferentes, mas que não
04-12_CURTAS.indd 8 20/08/2015 11:55:21
10. CURTASCURTAS
1010
conversam entre si. “Isso resulta em
brechas exploradas por hackers.”
Um exemplo de ameaça é o Romber-
tik, malware que invade o sistema pelo
e-mail. Ele enche o sandboxing de lixo,
rompendo o sistema de segurança do e-
-mail e passando sem ser bloqueado por
outra solução. Em seguida, o Rombertik
começa a extrair os dados e, se detectado
por alguma medida de segurança, se
autodestrói – derrubando a máquina.
O segundo passo, de acordo com Be-
zerra, é o contexto. É preciso detectar
quem está acessando a rede, com qual
intenção e para onde os dados estão
sendo desviados. “Por exemplo, por
que tal funcionário do setor de RH
está acessando o servidor de Enge-
nharia e enviando para outro país?”,
ele questiona. “Existem soluções que
comparam esse contexto da conexão
com padrões e informam que alguma
coisa está errada”, responde.
No caso do atraso na detecção de
ameaças, o relatório diz que as empresas
levam até 200 dias para descobrir uma
invasão. “Não significa que o malware
está em ação durante esse período, mas
que ele está na rede durante todo esse
tempo e não foi descoberto”, explica
Bezerra. Em contrapartida, a média de
TTD do serviço de Proteção Avança-
da contra Malware da Cisco é de 46
horas. Isso porquê o sistema dispõe de
análise retrospectiva dos ataques que
passa pelos atuais sistemas de defesa.
Indústria hacker
De acordo com dados do canal de
televisão norte-americano CNBC, a
indústria hacker movimenta entre US$
450 bilhões e US$ 1 trilhão anualmente.
Trabalhando para achar falhas de segu-
rança, os invasores têm atualizado os
malwares cada vez mais rápido, com o
intuito de burlar os sistemas de segu-
rança e roubar informações sigilosas
de empresas e governos para vendê-las
aos concorrentes depois.
O exploit kit Angler, um pacote de
hackeio que explora vulnerabilidades
do Flash, Java, Internet Explorer e do
Silverlight, por exemplo, conseguiu
penetração de 40%. Percentual duas ve-
zes mais efetivo do que o alcançado no
Security Report 2014.
No primeiro semestre de 2015, o
número de vulnerabilidade do Ado-
ble Flash Player aumentou em 66%
comparado ao ano passado, devido à
falta de aplicação de patches automa-
tizadas e das atualizações que devem
ser feitas pelos usuários.
Mercado competitivo
Segundo o estudo, existe uma competição
entre os provedores de segurança e os
invasores e é necessário que as organi-
zações estejam preparadas para proteger
seus dados, exigindo dos fornecedores
transparência em relação à capacidade
de demonstração de segurança presente
em seus produtos.
O estudo também analisou os países
para entender onde a atividade de blo-
queio a malwares se origina. Em escala
onde 1.0 é a taxa esperada de ataques,
o Brasil teve 1.135, ficando com a sexta
posição entre os países que mais hospe-
dam servidores com conteúdo vulnerá-
vel. No entanto, a posição do país está
muito longe de Hong Kong e da China,
com 6.255 e 4.126, respectivamente, os
primeiros no ranking.
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12. 1212
CURTAS
àOI RECEBE CERTIFICAÇÃO DA
CISCO PARA SERVIÇOS DE CLOUD
A
Oi acaba de concluir a certifi-
cação para oferta do programa
de serviços gerenciados e em
nuvem da Cisco (CMSP). A novidade
é resultado de um trabalho estraté-
gico da operadora que, desde 2012,
incorpora ofertas de cloud baseadas
na plataforma Cisco.
“Fomos uma das primeiras operado-
ras de telecomunicações a lançar uma
solução de cloud computing própria
no Brasil e, desde então, trabalhamos
muito forte dentro desse segmento de
TI para o mercado B2B, com soluções
inovadoras colocadas à disposição dos
clientes a cada trimestre”, diz Roni
Wajnberg, Diretor de Soluções de
TI para B2B da Oi.
A proximidade com a Cisco
permite os lançamentos constan-
tes de soluções baseadas em cloud
computing, segundo Wajnberg, e a
certificação CMSP é uma consoli-
dação dessa parceria. “Desde o fi-
nal do ano passado, trabalhamos em
tempo recorde para cumprir todos
esta certificação”, relata. “Com isso,
formamos um grupo multidisciplinar
que assumiu a iniciativa até a audi-
toria para certificação”, acrescenta.
Wajnberg explica que a certificação re-
conhece a qualidade do cloud ofertado
pela Oi e também da sua rede MPLS
(Multi Protocol Label Switching) com
processos tanto de operação quanto
de vendas, que são complementos
importantes o mercado B2B.
Ao todo, foram avaliados 400 proce-
dimentos. Wanjneberg considera o selo
uma importante ferramenta dentro da
estratégia de mercado da Oi, porque
além de atestar qualidade, abre portas
para integradores Cisco, que buscam
serviços em cloud certificados.
“Esse é um mercado de grandes
dimensões, que endereça desde as
pequenas empresas, que necessitam
de cloud básico e preferem pagar sob
demanda, até as grandes empresas com
data center que podem usar o cloud
como contingência para um determi-
nado projeto”, conclui.
os requisitos necessários – que não
foram poucos – e tivemos um trabalho
muito forte integrando as áreas de
Mercado, Operação, TI, Engenha-
ria, entre outras, para alcançarmos
RONI WAJNBERG, DIRETOR DE
SOLUÇÕES DE TI PARA B2B DA OI
GRUPO MULTIDISCIPLINAR
ATUOU COM SUCESSO
NO PROJETO
04-12_CURTAS.indd 12 20/08/2015 11:55:29
14. INOVAÇÃO
14
Vetores de
crescimento de
banda larga IP
O
estudo Cisco Visual
Networking Index (VNI)
revela que o tráfego anual
do protocolo IP vai tripli-
car entre 2014 e 2019, chegando ao
recorde de 2 zettabytes (equivalente
a 1 trilhão de gigabytes). Entre os
fatores que deverão impulsionar o
crescimento do tráfego de dados no
mundo estão a entrada de novos usuá-
rios de Internet, os dispositivos móveis
pessoais e as conexões máquinas-a-
-máquinas (M2M).
No Brasil, o tráfego IP deverá
duplicar no período, crescendo a
uma taxa de 19% e atingindo 53
exabytes (EB) por ano. O País conta
de Vendas da Cisco para a América
Latina, as redes brasileiras preci-
sam evoluir e se transformar para
comportar esse crescimento, e há
projetos e investimentos das ope-
radoras nesse sentido.
“A infraestrutura precisa ser gra-
dativamente capacitada com tecno-
logias e arquiteturas cada vez mais
eficientes para grandes volumes de
tráfego e, em particular, para vídeo.
Esse será um fator crítico de sucesso
e competitividade entre as operado-
ras, explica.”
O Brasil contará com os mesmos
fatores que impulsionarão o aumento
do tráfego no mundo. O aumento de
Tráfego anual de dados na Internet chegará a 2 zettabytes, até 2019
com o maior volume de tráfego IP
da América Latina, com uma média
de 1.9 EB por mês em 2014. Um
volume que crescerá para 4.4 EB
por mês em 2019, representando 34%
de toda a região.
Para Hugo Baeta Santos, Diretor
INTERNET DAS COISAS
E MOBILIDADE PROVOCARÃO
AVALANCHE DE DADOS
No Brasil, o tráfego
IP deverá duplicar até
2019, crescendo a uma
taxa de 19% e atingindo
53 exabytes (EB)
por ano
à TRÁFEGO E SERVIÇOS DE ADOÇÃO DE DRIVERS NO BRASIL (Em 2019)
Mais usuários de internet
Mais dispositivos
e conexões
Maior velocidade
de banda larga
Mais visualizações
de vídeo
2014
88 milhões
2014
429 milhões
2014
68%
de tráfego
2014
8.3 Mbps
2019
134 milhões
(64% pop)
2019
785 milhões
(3,7 per cap.)
2019
84%
de tráfego
2019
19 Mbps
(2.2x)
Fonte: Cisco VNI Global IP Traffic Forecast, 2014–2019
14-15_INOVACAO_[VNI].indd 14 20/08/2015 11:59:06
15. Vetores de
crescimento de
banda larga IP
15
usuários de internet, que estava em
88 milhões ano passado, e deve saltar
para 134 milhões em 2019, abrangendo
64% da população, segundo o estudo.
A velocidade média da banda larga
também deverá crescer, de 8.3 mbps,
em 2014, para 19 mbps em 2019.
Os serviços de vídeo IP serão os
principais responsáveis pelo tráfego
de dados no mundo, respondendo por
80% em 2019, ante 67% verificados em
2014. Em relação ao Brasil, o volume
de dados gerados pelos vídeos repre-
sentou 68% do tráfego ano passado,
enquanto em 2019 deverá atingir 84%.
Os dispositivos conectados à inter-
net, termo que engloba tablets, smar-
tphones, TVs com acesso à internet
e conexões M2M, deverão subir 429
milhões para 785 milhões de equi-
pamentos, uma média de 3.7 dispo-
sitivos por pessoa, número acima do
resto do mundo, que será de 3.2 por
pessoa (lembrando que nem todos os
dispositivos conectados são utilizados
por pessoas, pois vários equipamentos
conversam entre si).
De acordo com o estudo, os prove-
dores de serviços devem adaptar-se ao
fluxo de dispositivos sofisticados em
rede. Esses equipamentos e conexões
avançadas deverão ser autenticados
para terem acesso a redes fixas e mó-
veis, exigindo inteligência avançada,
gerenciamento e segurança.
Neste caso, o relatório diz que uma
estratégia IPv6 abrangente será fun-
damental para que as operadoras aco-
modem o volume e a complexidade
das conexões e dos dispositivos de
última geração. Globalmente, 41% de
todos os equipamentos e conexões de
rede fixa e móvel serão compatíveis
com IPv6 até 2019, acima dos 22%
registrados em 2014.
à TRÁFEGO E SERVIÇOS DE ADOÇÃO
DE DRIVERS NO MUNDO
à EMPURRÃO
ENTRE OS FATORES QUE
DEVERÃO IMPULSIONAR
O CRESCIMENTO DO
TRÁFEGO DE DADOS
NO MUNDO ESTÃO:
1. Novos usuários de
Internet
2. Dispositivos móveis
pessoais
3. Conexões máquinas-a-
máquinas (M2M)
(Em 2019)
Mais usuários de internet
Mais dispositivos
e conexões
Maior velocidade
de banda larga
Mais visualizações
de vídeo
2014
2,8 bilhões
(39% pop)
2014
14,2 bilhões
(39% per cap.)
2014
67%
de tráfego
2014
20,3 Mbps
2019
3,9 bilhões
(51% pop)
2019
24,4 bilhões
(51% per cap.)
2019
80%
de tráfego
2019
42,5 Mbps
(2.1x)
Fonte: Cisco VNI Global IP Traffic Forecast, 2014–2019
14-15_INOVACAO_[VNI].indd 15 20/08/2015 11:59:08
16. MERCADO
16
Cisco é o segundo maior fornecedor de
servidores x86 Blade da América Latina
RECORDE SOBRE RECORDE
E
m 2010, a Cisco desafiou
todas as previsões e lançou
no Brasil a sua linha de
servidores UCS - Unified
Computing System. Desde então, a
companhia vem renovando seu por-
tfólio gradativamente com o objetivo
de conquistar não só o território
nacional, mas toda a América Latina
com os seus servidores.
E conseguiu: recentemente, a IDC,
empresa especializada em inteligên-
cia de mercado e consultoria em in-
dústrias, divulgou um relatório com
o ranking mundial dos fabricantes
de Servidores Blade x86, no qual a
Cisco ocupa a segunda colocação
na América Latina – comprovando
que as medidas tomadas há cinco
anos geraram bons frutos.
Segundo Adriano Gaudêncio,
Diretor Regional de Negócios de
Data Center da Cisco, a linha de
servidores atende à demanda dos
data centers, não só em relação ao
processamento, mas também ao de-
sempenho das redes. “Percebemos
que os servidores são muito impor-
tantes nesse processo, principalmen-
te quando falamos de consolidação,
automação, nuvem, virtualização e
unificação do data center”, conta.
Elasticidade
A partir desta percepção, nasceu
um sistema “base” que ganhou me-
lhorias com o passar do tempo. De
acordo com Gaudêncio, o sistema
que a Cisco disponibiliza hoje é
• Arquitetura Simplificada
• Gerenciamento Unificado
• Alto Desempenho
• Escalabilidade
à CARACTERÍSTICAS
E DIFERENCIAIS
Segundo a Cisco, os
servidores UCS oferecem:
capaz de, junto com outros softwares
como o UCS Director, gerenciar uma
infraestrutura de data center como
um todo e fazer com que o servidor
possa estar disponível ao cliente de
forma elástica e automática.
“O intuito é deixar todos os re-
cursos de um data center disponíveis
sob demanda para o cliente. Essa
forma de pensar é o que conside-
ro como o grande diferencial da
Cisco quando comparada a outras
empresas do setor”, diz.
As ações para alcançar o primeiro
lugar na venda de produtos UCS na
América Latina já estão em campo
e começam com investimentos ain-
da maiores na área de enterprise,
com ênfase em tecnologias baseadas
no conceito de cloud computing, e
com foco em pequenas e médias
empresas.
Além disso, as relações com os
parceiros e canais de vendas serão
amplificadas. “Estamos promovendo
uma infraestrutura de aplicações
em nível global, com uma série de
serviços oferecidos por nossas redes
e servidores.
Especificamente para o merca-
do brasileiro, a Cisco tem planos
ainda maiores. Adotou um posi-
cionamento diferente e, agora,
passa a produzir parte de seus
produtos em território nacional.
“Este ano, passamos montar a linha
UCS no Brasil, tanto na parte de
blades, quanto na parte de racks”,
anuncia Gaudêncio. “Isso faz com
que sejamos ainda mais competiti-
vos”, finaliza.
à ALIANÇAS
Atualmente, a Cisco recebe o apoio da IBM e da NetApp à plata-
forma Integrated Infrastructure, que promove o gerenciamento
combinado de redes, servidores e sistemas de armazenamento, e que,
de acordo com o Adriano Gaudêncio, Diretor Regional de Negócios de
Data Center da Cisco, pode ser facilmente adaptada ao perfil de cada
cliente. “Esse produto tem sido bem aceito, já que a empresa pode ir
para cloud privada comprando apenas um rack”, diz.
16_MERCADO_[Ucs].indd 16 20/08/2015 12:00:19
17. CARREIRA
Novo portal facilita a venda
de produtos e serviços por
profissionais com certificado CCNA
UMA FORÇA AO
EMPREENDEDORISMO
C
om o objetivo de estimular o empreendedorismo, a
Cisco acaba de lançar o portal CCNA Store, uma
plataforma criada para estudantes ainda no primeiro
estágio de certificação Cisco, o Cisco Certified Network
Associate (CCNA). Com os recursos disponibilizados no
portal, os alunos terão todo o suporte necessário para a
efetivação de pequenas vendas e desenvolvimento de um
negócio próprio. “Trata-se de prover empregabilidade aos
nossos estudantes”, diz Ana Cláudia Plihal, Diretora Co-
mercial da Cisco.
Os que utilizarem a plataforma terão acesso a uma lista
com todas as soluções da companhia, quantidade de produtos
disponíveis em distribuidores e preços para suas vendas.
Outra ferramenta interessante é o alerta de novas propostas
comerciais: o usuário consegue visualizar solicitações dos
clientes e determinar se tem condições de atendê-los – levando
em consideração aspectos como localização, quantidade de
produtos e tipo de serviço. Um mini banco de dados com
o registro de clientes do novo vendedor também poderá
ser criado.
Para ter acesso, o interessado precisa fazer um cadastro,
inserindo o número do certificado CCNA e, em seguida,
o CNPJ da sua empresa. “A maioria dos alunos ainda não
possui um CNPJ, mas já trabalha vendendo pequenos pro-
dutos”, explica Ana Cláudia. “Nesses casos, nosso portal os
direcionam ao site do Sebrae. Lá, os estudantes conseguem
criar uma micro empresa em menos de 10 minutos”, completa.
Segundo ela, os alunos que ainda não possuem o certificado
também podem ingressar no sistema. “Liberamos o acesso
sem o número de certificação por 90 dias, tempo suficiente
para que o estudante finalize o curso”.
No ar há cerca de três meses, o portal já reúne mais de 250
profissionais cadastrados, e a tendência é que esse número
aumente. De acordo com Ana Cláudia a equipe responsável
pela plataforma já pensa na evolução do sistema. “A ideia é
que possamos carregar mais conteúdo multimídia e de forma
ainda mais rápida apoiar empreendedores e promover a em-
pregabilidade”, finaliza.
17_CARREIRA.indd 17 20/08/2015 12:01:17
20. CAPA
RECURSOS
DE UC
ESTIMULAM A
PRODUTIVIDADE
COLETIVA
Na nuvem, conferência em
voz e vídeo permite reunião e
desenvolvimento de projetos a
partir de dispositivos variados
P
rodutividade e redução de custos. A dupla que
ronda os planos das empresas de todos os ta-
manhos e verticais de mercado encontra cada
vez mais eco nas soluções de comunicações
unificadas e colaboração, da sigla UCC - Unified Com-
munications Collaboration. Primeiro porque traz como
pré-requisito as redes convergentes baseadas em IP e
depois porque gera rápido retorno sobre o investimento,
por promover redução de custos com telefonia e estimular
a criatividade e a produtividade profissional.
Base de UCC, as redes convergentes IP viabilizam a
transmissão de dados, voz e imagens, criando um ambiente
integrado de serviços de comunicação em tempo real, que
reúne mensagens instantâneas, videoconferência, comparti-
lhamento de dados e outros recursos complementares, como
mensagens unificadas (e-mail, SMS e fax). Categoria mais
recente, a UCC Mobile utiliza inclusive dispositivos dos
próprios profissionais (consumerização ou BYOD - Bring
Your Own Devices), para integrar recursos de mensagens,
telefonia e videconferência, e oferecer os benefícios da
comunicação instantânea, a qualquer hora e lugar.
O cenário parece convidativo a corporações, inclusive as
de pequeno porte, mas a integração de todos estes itens se
revela um desafio constante para a maioria das empresas,
segundo Robin Gareiss, presidente e fundadora da Nemer-
tes Research, uma empresa de consultoria e pesquisas de
Ilinois, nos Estados Unidos.
20-25_MATCAPA.indd 20 20/08/2015 12:08:52
21. Para ela, apesar da explosão das redes sociais, dos
smartphones e outros recursos de comunicação, muitas
empresas ainda priorizam o e-mail. Os novos canais de
comunicação corporativa são ativados, via de regra, em
silos, com diferentes departamentos adotando ferramentas
distintas e tentativas escassas de integração. “Integração
continua a ser um desafio para muitas empresas em relação
às implementações de UCC, com diferentes ferramentas
em uso, dependendo da função de comunicação. Esta é
uma das razões que levam várias empresas a migrarem
para a nuvem em busca de facilidade de implementação
e simplicidade de gestão”, diz Robin.
Apesar da defasagem, outro levantamento feito pela
Forester Research indica que as empresas já reconhecem
a importância e o benefício da integração. Além do mais,
a mobilidade não é mais uma consideração secundária.
Robin Gareiss, da Nemertes Research, argumenta que
para algumas organizações já é o elemento mais impor-
tante de comunicação. “A medida que a geração mais
jovem ingressa no mercado de trabalho, a mobilidade
conquista espaço no centro das decisões”, completa.
Para a Cisco, o sucesso ou não dos projetos de
UCC depende das crenças de cada empresa. “A Cisco
acredita na diversidade de atender a distintos perfis
e dispositivos. Muitas vezes a estratégia da empresa
é unificar os recursos de comunicação em um único
dispositivo, mas nossa visão é que o melhor caminho
é a diversidade, mesmo. Um profissional pode usar
dois ou mais serviços e dispositivos num único dia,
e a infraestrutura deve estar preparada para isso”,
afirma Erika Szabo, Consultora para Colaboração e
Comunicações Unificadas da Cisco Brasil. “Muitos
processos se dão ao telefone, outros no tablet e outros
numa sala de videoconferência”, completa.
Por isso, a Cisco defende que o sistema de comunicação
precisaserfácildeusaregerarumaexperiênciaagradávelao
usuário. Só assim, de acordo com Erika, é que se garante
retorno sobre o investimento, conforme relatam a Firjan
e a CGG nas páginas a seguir. “A própria videocolabo-
ração tem forte apelo financeiro, hoje, porque integra
empresas a parceiros de negócios e clientes, introduz
o treinamento a distância, engaja o funcionário e abre
espaço para a colaboração no atendimento a clientes.
A partir destes vários cenários calculamos o ROI”,
diz Erika.
Depois dos switches e routers, a colaboração empresa-
rial é o negócio mais valioso para a Cisco. O segmento
de colaboração inclui produtos como gerenciamento de
conteúdo, voz e e-mail corporativos, além de recursos
20-25_MATCAPA.indd 21 21/08/2015 08:15:17
22. CAPA
22
de conferência em PCs e outros dispo-
sitivos, telepresença, redes sociais em-
presariais, etc. Tanto que a companhia
obteve cerca de 11% das suas receitas
oriundas, do negócio de colaboração
no segundo trimestre do ano fiscal
2015, e alcançou crescimento de 10%
no último trimestre.
O objetivo atual é atender à demanda
de grandes e médias corporações, fa-
cilitando, principalmente, a implemen-
tação e a necessidade de tornar mais
agradável a experiência do usuário.
Por isso, o Cisco Jabber e o Webex -
soluções de ramais e videoconferência
virtuais - estão sendo posicionados como
alavancas da produtividade em equipe.
Nesta linha, foram lançados recentemente
o serviço de conferência em cloud – as
Webex Collaborative Meeting Rooms
– e o Cisco Spark. O primeiro utiliza o
Webex como base para permitir, numa
única sessão, a conexão por telefone,
vídeo, internet, celular, etc. E o Cisco
Spark cria um espaço virtual de traba-
lho para manter as equipes conectadas
durante a elaboração de um projeto.
Instalado em 30 unidades, o Cisco Call Manager
atende a mais de mil colaboradores; meta é
chegar à totalidade das 70 unidades da instituição
FIRJAN REDUZ CUSTOS
DE TELEFONIA EM 40%
S
istema FIRJAN agrega cinco
instituições: Federação das In-
dústrias do Estado do Rio de
Janeiro (FIRJAN), o Centro Industrial
do Rio de Janeiro (CIRJ), Serviço Social
da Indústria (SESI), Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial (SENAI)
“Com a solução
de gerenciamento
Cisco Call Manager,
conseguimos agregar
vários serviços, além de
dar maior flexibilidade ao
usuário, que pode ter o
ramal no seu próprio PC
ou laptop”
e Instituto Euvaldo Lodi (IEL).
Mas pesar de toda a demanda ge-
rada por mais de 7.500 funcionários,
até o final do ano passado a telefonia
ainda era analógica e funcionava sem
padronização, descentralizado e com
alto custo de manutenção. Somado a
este cenário, a FIRJAN ainda tinha um
alto custo com as ligações telefônicas.
“Não tínhamos qualquer facilidade
para fazer comunicação de voz com
conferências, ligações por ramais ou
qualquer outro tipo de comunicação
unificada”, lembra Fábio Prazeres Pin-
to, Chefe de Divisão de Infraestrutura
de TI, do Sistema FIRJAN.
Com o compromisso de desenvolver e
coordenar estudos, pesquisas e projetos
para orientar as ações de promoção
industrial e novos investimentos no
estado do Rio de Janeiro, a FIRJAN
acionou a equipe liderada por Fábio
Pinto para buscar, no mercado, soluções
que alinhassem a infraestrutura de
telefonia aos resultados de negócios
projetados pela instituição.
A licitação, vencida pela Microwa-
re, parceira Premier da Cisco, visava
desenvolver e implementar um grande
projeto focado na conversão da base
analógica para digital, além da unifi-
cação e integração do sistema nas 70
unidades da FIRJAN. “Buscávamos
FÁBIO PRAZERES PINTO,
CHEFE DE DIVISÃO DE
INFRAESTRUTURA DE TI DA FIRAJN
20-25_MATCAPA.indd 22 20/08/2015 12:08:54
23. 23
à BASE INSTALADA
• CUCM - Cisco Unified
Communication Manager
• Licenciamento de software
• Switches
• Telefones
redução de custos e eficiência ope-
racional. Por isso, a opção por uma
solução centralizada, unificada, com
gestão operacional menor, para que os
gerentes das unidades tivessem zero
de custo e de tempo com telefonia”,
conta o chefe da Divisão de Infraes-
trutura de TI.
A intenção, complementa o espe-
cialista, também era implantar um
sistema baseado na rede de dados
interligando todas as filiais, para que
essas conversassem entre si através
de voz sobre IP (VOIP).
A Cisco foi escolhida como forne-
cedora tecnológica e toda a instala-
ção e integração do Call Manager foi
realizada pela Microware, desde os
roteadores e switches até os terminais
de softphone. “Algumas de nossas uni-
dades já tinham equipamentos Cisco.
Então partimos para a adoção completa
da marca, com o intuito de padronizar
e centralizar a parte de voz do Sistema
FIRJAN”, diz Fábio Pinto. “Com a so-
lução de gerenciamento Call Manager,
conseguimos agregar vários serviços,
como mobilidade, além de dar maior
flexibilidade ao usuário, que pode ter
o ramal no seu próprio PC ou laptop
utilizando os softphones. Temos muita
mudança de posto de trabalho e essa
solução permite ao usuário levar o seu
ramal para qualquer lugar”, completa.
Carlos Gomes, Gerente Comercial
da Microware, reforça que a mobili-
dade é mesmo o carro-chefe dessa
solução da Cisco, principalmente
quando atrelada ao correio de voz,
identificador de chamadas e outras
soluções secundárias de telefonia.
“Alguns colocam o telefone embai-
xo do braço e vão embora. Nós nem
ficamos sabendo”, brinca Fábio Pinto.
“Em algumas unidades onde o gerente
executivo é o mesmo, o tráfego de
ligações entre elas é grande e, dada
a maleabilidade da solução, temos a
opção de liberar ligações de ramal
para ramal entre elas”, completa.
Passo-a-passo
Pela grande quantidade de filiais – 70
no total – o projeto de telefonia IP da
FIRJAN foi faseado, de modo que 10 ou
15 unidades recebiam o Call Manager
de cada vez. Atualmente, metade das
filiais já conta com a solução.
Economia
O resultado do Call Manager – nas
35 unidades onde a tecnologia está
instalada com sistemas completos como
switches, roteadores, softphones, – é
incontestável: cerca de 40% de redu-
ção de custo somente com telefonia.
A economia é maior, segundo Fábio
Pinto, quando se relaciona o custo da
operação, já que hoje é possível fazer
remotamente toda a gestão do parque
de telefonia, ou seja, sem visitas às
unidades. “Esse custo costuma ser
maior do que a própria conta telefô-
nica, considerando o deslocamento,
os riscos de viagem e o custo homem/
hora”, detalha o executivo.
Atualmente, 1.025 usuários têm
acesso ao novo sistema de telefonia
da FIRJAN. A previsão é que ocor-
ram outras licitações para expandir o
número de usuários, englobando, cada
uma, 10 unidades do Sistema FIRJAN.
Para a Microware, integradora do
projeto, são novas etapas de desafio,
pois, “quando se entra numa licitação,
por mais que se apresente todos os pre-
dicados exigidos no projeto, não se tem
certeza do resultado final” Carlos Go-
mes, gerente comercial da Microware.
“Quando ganhamos um projeto, temos
a preocupação constante de fazer com
que o cliente continue criando confiança
no trabalho. Esse é o diferencial, que
envolve entregar o serviço como com-
binado, ou mais, entregar a qualidade e
a confiança para que o cliente goste do
que foi inserido e continue trabalhando
com a tecnologia”, conclui.
20-25_MATCAPA.indd 23 20/08/2015 12:08:55
24. CAPA
A
robotização já deixou de ser novidade
no agronegócio brasileiro. Tanto que
alguns líderes setoriais consideram a
incorporação de novas tecnologias uma ques-
tão de sobrevivência para os produtores, que
vêm investindo cada vez mais na mecanização
dos processos. Agora chegou a vez da telefonia
no campo. Um recurso necessário à efetivação
de negócios com empresas locais e essencial à
exportação, segundo o Grupo CGG, que atua
em toda a cadeia do setor – da produção até a
comercialização e a logística de commodities
agrícolas – de forma integrada.
Em busca de eficiência, redução de custos e
autonomia em telefonia, o Grupo adquiriu, junto
a B2On, parceira Premier da Cisco, a plataforma
Cisco Call Manager e telefones IPS, para esta-
belecer, principalmente, a comunicação entre
ramais e, assim, reduzir os custos com ligações
de longa distância. O Grupo atua nas nas áreas
de trading, com a CGG; produção de grãos, com
a Cantagalo General Grains; e em logística e
infraestrutura, com a Corredor.
Os 622 colaboradores diretos da empresa estão
distribuídos em 31 filiais no Brasil, Argentina,
Austrália, China, Estados Unidos e Holanda,
TELEFONIA IP
DESEMBARCA NO
AGRONEGÓCIO
Grupo CGG troca
plataforma analógica pelo
sistema de telefonia IP da
Cisco e corta 70% dos
custos de telefonia
“Aquele minuto que
você fica indisponível
pode ser suficiente
para perder um grande
negócio. Quanto maior
a disponibilidade, maior
é a chance de fechar
um negócio”
BILL CARLOS CABRAL,
EXECUTIVO DE TI DA CANTAGALO
20-25_MATCAPA.indd 24 20/08/2015 12:08:56
25. 25
2.500 para uma média de R$ 800.
Cabral explica que as ligações por
ramais é importante ao negócio da
CGG porque a distância entre as uni-
dades e delas até a sede da Cantagalo,
em Goiânia (GO) é grande. Para se ter
ideia, as fazendas estão, em média, a
1000 km de distância da matriz, o que
torna a saúde do negócio altamente
dependente dos sistemas de telefonia e
internet. “Com as ligações por ramal
ficamos apenas com o custo do link
“A redução de
custos é visível, e a
disponibilidade do
sistema hoje é bem
maior do que antes”
BRUNO CANTARA BRAIDO,
COORDENADOR DE TI
NA CGG TRADING.
algo que indica a relevância do projeto,
que tinha dois objetivos.
“Precisávamos estabelecer a comu-
nicação ramal/ramal entre as unidades,
incluindo as fazendas, e equacionar a
frequente indisponibilidade do antigo
sistema de telefonia, que era uma cen-
tral analógica e que não possibilitava
a integração com outras centrais tele-
fônicas”, cita Bruno Cantara Braido,
Coordenador de TI na CGG Trading.
Exportadora brasileira, com vendas
em torno de US$ 1,2 bilhão em 2014,
a CGG movimenta um volume de 3,3
milhões de toneladas de grãos e tem
acesso direto aos principais mercados
internacionais, com ênfase na Ásia.
Comercializa commodities agrícolas,
principalmente soja, milho e algodão.
Cinco das 19 unidades da empresa
estão equipadas com a telefonia IP da
Cisco, todas no Brasil, mas há pla-
nos, segundo Cantara, de implantação
do sistema também na Argentina. Ele
informa que a nova telefonia ainda
passa por ajustes, mas uma coisa é
certa: “a redução de custos é visível,
e a disponibilidade do sistema hoje
é bem maior do que antes”, dispara.
A estabilidade do sistema, de acordo
com Cantara, está entre as conquistas
mais visíveis, porque o negócio de
trading é internacional e dinâmico.
“Aquele minuto que você fica indis-
ponível pode ser suficiente para perder
um grande negócio. Quanto maior a
disponibilidade, maior é a chance de
fechar um negócio”, emenda Bill Carlos
Cabral, executivo de TI da Cantagalo.
Retorno
A redução de custos ainda deve
compensar o investimento feito no
novo sistema, mas nas unidades nas
quais a telefonia IP está em ação a
economia dá sinais de sucesso. Em
Goiânia, Cabral informa que a eco-
nomia foi de 70%. As contas, segun-
do ele, caíram de uma média de R$
de comunicação”, pontua Cantara. A
economia com ligações entre as uni-
dades ainda não foi calculada, mas a
estimativa é que os custos caiam entre
20% e 30%.
Para implementar a telefonia IP,
a CGG contou com a B2ON e, es-
pecialmente na matriz, em Goiânia,
aproveitou uma reforma na infraes-
trutura física para atualizar a rede
local (LAN), implementando portas
espelhadas no switch Cisco PoE (Power
over Ethernet). Cabral contabiliza a
instalação de 224 ramais na sede, de
vários modelos Cisco, e 260 ramais
nas demais unidades.
Outra mudança que está sendo es-
tudada é, é a integração da infraes-
trutura de telefonia ao ambiente de
dados, hoje hospedado em um data
center em São Paulo. Cantara deta-
lha que, para a telefonia, foi montada
uma rede paralela sem nenhum tipo de
integração com a nuvem de dados, o
que gerou um custo adicional e agora
deve ser integrado aos links de dados
instalados nas unidades. Por fim, Ca-
bral informa que o plano é avançar no
projeto de comunicações unificadas,
implementando uma solução de vide-
oconferência em Goiânia e nas filiais
da Cantagalo.
20-25_MATCAPA.indd 25 20/08/2015 12:09:00
28. VOZ DO CLIENTE
28
PromonLogicalis desenvolveu ferramenta de marketing sobre a
plataforma Cisco para a oferta de conexão grátis no varejo
ENOX ON-LIFE NETWORK
CRIA NOVO NEGÓCIO
UTILIZANDO REDE WI-FI
A
Enox On-Life Network, empresa especializada
em ativação e experiência na rotina de consumo
das pessoas, ampliou seu portfólio de produtos e
serviços por meio de uma ferramenta de Wi-Fi
Marketing desenvolvida em parceria com a PromonLogi-
calis – provedora de serviços e soluções de tecnologia da
informação e comunicação (TIC) na América Latina – e
com a Cisco.
A empresa percebeu uma oportunidade de negócio as-
sociada ao oferecimento de um serviço Wi-Fi eficiente e
gratuito para os clientes de estabelecimentos comerciais,
e a PromonLogicalis ajudou a viabilizar essa nova oferta,
após uma etapa consultiva para identificar a necessidade
da empresa. “A Enox nos selecionou por entender que
a PromonLogicalis unia competência técnica tanto em
desenvolvimento de software quanto em redes Wi-Fi,
com a capacidade de prover uma plataforma no modelo
Software as a Service”, comenta Fábio Hashimoto, gerente
de tecnologia da PromonLogicalis.
A solução contratada pela Enox On-Life Network é o
Wi-Fi Value Added Services (W-VAS) que combina um
software de inteligência e análise de dados, desenvolvido
28-29_VOZ DO CLIENTE_[Enox].indd 28 20/08/2015 12:11:55
29. pela PromonLogicalis, com o modelo
de entrega SaaS. Hospedado no da-
tacenter da provedora, o software se
comunica com todos os access points
Wi-Fi, fornecidos pela Cisco, distribu-
ídos na rede de estabelecimentos par-
ceiros da Enox no País. “A plataforma
W-VAS permite à Enox criar uma nova
linha de negócios no seu portfólio de
serviços de ativação, rentabilizando
a oferta de Wi-Fi gratuito de forma
criativa”, completa Hashimoto.
A solução utiliza os sistemas analíti-
cos integrados ao portal de autenticação
Wi-Fi para capturar informações de
modo que a Enox On-Life Network
direcione conteúdo para o celular
do consumidor no momento em que
ele está em ambientes de consumo e
pontos de venda. Bares, academias,
restaurantes, salões de beleza, cafés,
lojas de departamento, supermercados
e lojas de grife são alguns dos seg-
mentos que devem ser atendidos pelo
serviço. Alguns estabelecimentos como
Rede Bar Brahma, Na mata Café, Coco
Bambu, Team Nogueira e Rio Fitness
já aderiram à tecnologia e contam com
uma vasta gama de conteúdos, como
ofertas personalizadas, download de
aplicativos, social payment, distribui-
ção de vídeos e pesquisas.
De acordo com o modelo de contra-
tação da solução pela Enox On-Life
Network, a responsabilidade por manter
a aplicação operacional em todos os
estabelecimentos é da PromonLogica-
lis, o que permite ao cliente focar em
seu core business, ou seja, no desen-
volvimento de projetos de ativação e
plataformas de experiência na rotina
do consumidor.
Ferramenta da
PromonLogicalis
permite à Enox
oferecer ao varejo
serviços de envio
de mensagens
promocionais e
outras informações a
clientes conectados
a redes Wi-Fi durante
compras; oferta
viabiliza conexão
grátis e expande
oportunidade
de vendas
28-29_VOZ DO CLIENTE_[Enox].indd 29 20/08/2015 12:11:55
30. VOZ DO CLIENTE
30
Ecorodovias adota nova solução para núcleo da rede e amplia
capacidade de processamento de dados e informações
T
odos os dias, a Ecorodovias – que administra o
sistema Anchieta/Imigrantes e mais outras seis con-
cessões rodoviárias, além da concessão do Porto
de Santos e de 14 unidades logísticas para atender
seus projetos – obtém dados como esses. E ainda administra
dados das cobranças automáticas de pedágio, radares de
velocidade e sensores para controle de tráfego. “Na verdade,
temos de 15 a 20 sensores em cada pista de pedágio”, pontua
Leonardo Moura, Coordenador de Infraestrutura de TI da
empresa. Em razão disso, o volume de dados vem cres-
cendo exponencialmente, mas, agora, Moura e sua equipe
estão despreocupados e crentes de que atenderão o tráfego
de informações da companhia. Como? Reestruturando o
core da rede com tecnologia Cisco.
A Ecorodovias foi o primeiro cliente no Brasil a implantar
o Cisco Catalyst Chassi 6807-XL Instant Access e todo o
projeto de design, implantação e suporte foi realizado pela
3S Networks, parceira Cisco. Segundo Jonas Viana, Gerente
Comercial da 3S Networks, as informações que vinham de
uma determinada concessão demoravam até 3 horas para
serem processadas. “Havia uma latência de comunicação a
ser gerenciada no núcleo principal da rede, localizado em São
Bernardo do Campo (Grande São Paulo)”, lembra ele. Então,
entendemos que o processamento dessas informações era
RODOVIAS CONECTADAS
30-32_VOZ DO CLIENTE_[Ecorodovias].indd 30 21/08/2015 08:20:40
31. crescimento da empresa nos últimos
anos, o alto tráfego levou a tecnologia
ao limite e começamos a sofrer com
gargalo de rede e perda de conexão”,
diz.“Por isso, partimos à procura de uma
solução, identificando o lançamento
da série Cisco 6800 como a melhor
opção”, completa.
O desafio, intervém Jonas Viana,
foi atender de ponta a ponta a neces-
sidade do negócio da Eco-
rodovias e, paralelamente,
proteger o investimento com
previsão de arquitetura em
Instant Access no futuro,
para uplinks de 10 GB para
40 GB, e gerenciamento ain-
da mais efetivo, com solução
100% redundante e que garanta
alta disponibilidade do núcleo
da rede.
Outro desafio, segundo ele, era o
risco de parada da estrutura coletiva
durante a implantação da nova tecno-
logia. Para se ter ideia da criticidade,
Leonardo Moura trabalha com índice
anual de parada de no máximo 15
horas, previstas para manutenção
ou ampliação do ambiente. “Como
a solução tem redundância e é um
demanda importante para o
negócio da Ecorodovias. A
proposta foi uma solução
que diminuísse a latência, e
ao mesmo tempo agreagre-
gasse inteligência e maior
capacidade de processa-
mento dos dados.
Leonardo Moura, da
Ecorodovias, lembra que a
arquitetura de rede anterior já era ba-
seada em equipamentos Cisco e atendeu
perfeitamente durante vários anos de
operação, numa estrutura onde cada
andar do prédio administrativo tem o
seu data center, e o Grupo Ecorodovias
tem um data center principal, onde ficam
consolidados os serviços corporativos
como RH, contabilidade e TI. “Tínha-
mos um core Cisco (3750), mas com o
30-32_VOZ DO CLIENTE_[Ecorodovias].indd 31 21/08/2015 08:21:00
32. VOZ DO CLIENTE
32
equipamento de alta latência, que
processava demais, havia o risco de
interrupção do serviço. Algo que, se
ocorre, impacta diretamente a atividade
financeira da empresa, pois o Chief
Commercial Officer (CCO) também
para de ter a visão de quanto aquela
concessão está faturando em pedágio,
do volume de tráfego de carros naque-
le momento, das câmeras em tempo
real de acesso à rodovia, etc. Ou seja,
impacta diretamente nos negócios da
concessionária”, diz Jonas Viana.
Para garantir o sucesso da operação
e também da tecnologia adotada, Le-
onardo Moura e sua equipe fizeram
alguns testes e também avaliaram a
tecnologia da versão anterior, que já
rodava em outras empresas no Brasil.
“Confiávamos na na marca por todo
o histórico anterior na Ecorodovias
e sabíamos que se tratava de uma
tecnologia com potencial de cresci-
mento muito alto, o que facilitaria a
implementação e daria possibilidade
de escalonar de acordo com o cresci-
mento da empresa”, diz.
A instalação, feita pela 3S Networks,
ocorreu em poucos meses: os estudos
começaram em setembro de 2014 e a
nova infraestrutura começou a rodar em
janeiro deste ano. No processo, Moura
revela, foi perceptível o preparo da equipe
3S Networks, que “soube conduzir muito
bem a implementação”. “Buscamos a
3S Networks, com equipe qualificada,
e decidimos manter a marca Cisco pela
qualidade”, afirma.
A equipe envolvida no layout do
projeto era formada por quatro pessoas,
sendo três especialistas de pré-vendas
e um gerente de contas. Para imple-
mentação, foram escalados mais dois
engenheiros de campo e um gerente
de projetos. “Para implantação de
soluções Cisco, sempre trabalhamos
com metodologia baseada nas melhores
práticas do PMI (gerenciamento de
projetos), e esse foi um dos diferenciais
para a execução dos serviços da 3S
Networks, tanto no que diz respeito
à produção quanto ao sucesso da im-
plementação”, avalia Jonas Viana.
EQUIPE 3S: JONAS VIANA (ESQ.),
ACÁCIO ACIOLI (AO CENTRO) E
SILVIO GALVÃO (À DIR.)
“Identificamos o
lançamento da
série Cisco 6800
como a melhor
opção”
LEONARDO MOURA,
COORDENADOR DE INFRAESTRUTURA
DE TI DA ECORODOVIAS
30-32_VOZ DO CLIENTE_[Ecorodovias].indd 32 20/08/2015 12:31:46
34. VOZ DO CLIENTE
34
Na intenção de trazer mais conforto e comodidade para os
usuários, MetrôRio entra na lista de redes Wi-Fi gratuitas
O
s usuários de smartpho-
nes do Rio de Janeiro
já contam com uma
praticidade adicional
enquanto circulam pela cidade. É
que o MetrôRio, empresa do Grupo
Invepar – especializada no segmento
de infraestrutura em transportes –
está a todo vapor com o projeto de
expansão das instalações de rede
Wi-Fi em suas estações. A inicia-
tiva foi contratada junto à Linktel,
operadora especializada em redes
sem fio e, mais recentemente, pas-
sou a contar com os equipamentos
produzidos pela Cisco.
Estão em operação 18 pontos na
METRÔRIO USA WI-FI
PARA FIDELIZAR USUÁRIOS
Linha 1, o equivalente a 90% do
trecho completo, além das estações
São Cristóvão e Maracanã, da Li-
nha 2. Ricardo Nunes, Diretor de
Marketing e Comercial do MetrôRio,
acredita ser fundamental oferecer
serviços de conveniência para fa-
cilitar a vida do usuário. Segundo
ele, o MetrôRio transporta 830
mil pessoas por dia. “Se oferece-
mos conveniência, certamente o
usuário retorna. Por isso, estamos
trabalhando, além da comodidade,
a fidelização de nossos clientes”,
pondera.
O projeto começou em feverei-
ro de 2014 e o cronograma prevê
todas as estações cobertas até o
final deste ano. Para se ter ideia da
demanda de usuários do MetrôRio
por conectividade, as redes Wi-Fi
das estações do Largo do Machado,
Catete e Flamengo foram ativadas
em março de 2015 e, em abril, já
contavam com cerca de 5 mil au-
tenticações de usuários, segundo
os relatórios da Linktel.
Essas três estações fazem parte
da nova fase do projeto de expansão
das redes Wi-Fi do MetrôRio e conta
com equipamentos fabricados pela
Cisco – a Controladora 8500, os
APs AIR 2602-I e os equipamentos
de gerência Cisco PRIME e MSE.
METRÔRIO TRANSPORTA
830 MIL PESSOAS POR DIA
34-35_VOZ DO CLIENTE_[Metro RJ].indd 34 21/08/2015 08:25:06
35. à CISCO E LINKTEL UNIDAS PELO WI-FI
Para prover conveniência aos consumidores em espaços públicos, a operadora Linktel disponibiliza
acesso a redes Wi-Fi em shopping centers, aeroportos, metrô e outros estabelecimentos
Como operadora Wi-Fi, a Linktel trabalha
a partir de contratos com as empresas,
que administram os espaços onde o sinal é
disponibilizado, e que também determinam se o
acesso é gratuito e por quanto tempo a rede estará
acessível ao usuário. Sua rede oferece a NGH2.0
Passpoint, uma nova geração de serviços Wi-Fi
que criptografa dados e elimina a necessidade de
múltiplos cadastros pelo usuário.
Quanto à infraestrutura, cabe a Linktel selecionar
a fornecedora de equipamentos para a utilização
da tecnologia - e a Cisco é a principal parceira em
diversos projetos.
Jonas Trunk, diretor-presidente da Linktel, diz que
há dois anos a Cisco se transformou no fornecedor
chave de equipamentos para Wi-Fi. “Hoje temos
mais de 30 shopping centers só com tecnologia
Cisco, o que corresponde a 75% de todos os
equipamentos que usamos. Com a finalização das
reformas em alguns aeroportos, a Cisco passará
para 80% do total”, afirma.
De acordo com Trunk, tanto o suporte quanto a
assessoria proporcionados pela Cisco são ótimos,
além da qualidade reconhecida dos próprios
equipamentos. “Eu vejo que a autenticação dos
usuários em ambientes Cisco é mais rápida que a
de outros”, avalia o executivo.
Segundo ele, os equipamentos da fabricante
operam em potência menor, o que é particularmente
importante no setor de hospitais, por exemplo.
“Trabalhando em baixa potência a interferência na
radiofrequência é nula”, finaliza.
Comunicação
De acordo com Nunes, a infraestrutura passou no
teste operacional. “Não tivemos nenhum problema de
não comunicação ou de usuários que não conseguem
acessar o sistema”, reforça.
O acesso está condicionado a um cadastro exigido
pelo MetrôRio, que pede informações básicas, como
nome completo, RG, CPF, login e senha. O cadastro
é realizado apenas uma vez e permite acesso à rede a
partir de toda as estações do MetrôRio.
A utilização do Wi-Fi é permitida por 30 minu-
tos por dia somente nas estações. O sinal ainda não
abrange os trens. “Limitamos há 30 minutos, porque
é a média de permanência de embarque e desem-
barque dos usuários”, diz ao indicar a facilidade de
parametrização da rede.
O cadastro do usuário também é utilizado pela área de
comunicação do MetrôRio para enviar SMS e e-mails
informando sobre impactos operacionais no meio de
transporte, aumento de tarifas, entre outros dados.
A Linktel também é responsável pela infraestrutura de
rede oferecida aos mais de 200 comerciantes que estão
instalados nas estações, entre eles lotéricas, lojas de con-
sertos de roupas, manutenção de celulares e lanchonetes.
A operadora monta a estrutura Wi-Fi dentro do estabeleci-
mento e permite ou não o acesso do usuário do MetrôRio,
de acordo com a estratégia adotada pelo lojista.
34-35_VOZ DO CLIENTE_[Metro RJ].indd 35 20/08/2015 12:34:07
36. 36
VOZ DO PARCEIRO
PRIMEIRO FEIRÃO CISCO
ALCANÇA 27 MIL
ACESSOS NA WEB
Após sucesso, empresa já organiza outras campanhas virtuais
E
ntre os dias 15 e 29 de maio
deste ano, a Cisco promoveu
o Primeiro Feirão Cisco com
foco nas pequenas e médias
empresas. A iniciativa, que contou
com a parceria de quatro distribui-
dores – Comstor, Alcateia, Officer
e Ingram Micro – obteve mais de 27
mil acessos na página web do feirão.
Foram oferecidos diversos kits com
serviços e produtos para redes sem
fio e telefonia IP.
A meta do feirão era ligar as pon-
tas dos ecossistemas e mostrar que o
portfólio da Cisco é amplo e inclui
produtos para diversos tipos de pú-
blico. Segundo Emerson Yoshimura,
Gerente de Território de Novos Ne-
gócios da Cisco do Brasil, as PMEs
têm visão equivocada de que a Cisco
atende apenas grandes corporações e
que as soluções são muito complexas.
“O objetivo era quebrar o paradigma
de que a Cisco não atende pequenas
empresas”, afirma.
Rodrigo Leme, Coordenador de
Marketing do Portal Soluções PME
da Cisco, explica que uma videocon-
ferência foi realizada, via WebEx, na
abertura do Feirão, com a participa-
ção dos distribuidores e dos clientes.
“Utilizamos a videoconferência para
os distribuidores apresentarem os seus
kits e explicarem as funcionalidades”,
conta. “A ideia foi contextualizar o
feirão, em vez de só criar uma página
na web e pronto.” Após a conferência,
os clientes eram redirecionados para
a página do feirão.
O objetivo da videoconferência era
gerar demanda junto ao público de pe-
quenas e médias empresas e transmitir
conhecimento da Cisco. De acordo
com Leme, esse consumidor sabe
que precisa de determinada solução
e tem uma necessidade de negócio
que precisa ser atendida, “mas fica
inseguro ao adquirir o produto, porque
não sabe exatamente o que quer e não
tem conhecimento técnico”.
Segundo ele, os kits ofereciam des-
contos significativos na aquisição, por
tempo limitado. “O cliente não levava
apenas o produto, também poderia
contratar serviços, como instalação
e suporte, explica. Outra vantagem
oferecida pelo feirão foi a possibilidade
de parcelamento pelo cartão BNDES
e os descontos especiais concedidos
pelo distribuidor.
Após o sucesso do primeiro feirão,
a Cisco já pensou em novas ações.
Diferente do antecessor, o Cisco Ex-
press terá um catálogo de produtos
com preço fechado e serviço integra-
do. Também não haverá participação
de distribuidores. “O tema mudou.
Estamos aproveitando um catálogo
de soluções Cisco, formatadas em
pacotes prontos para as necessidades
do cliente, seja arquitetura, telefonia
IP, videoconferência ou rede”, explica
Rodrigo Leme.
Nessa edição, serão oferecidos dife-
rentes níveis de soluções – gold, silver
e bronze –, que irão variar de acordo
com necessidade e porte do cliente.
“O cliente não levava
apenas o produto,
também poderia
contratar serviços,
como instalação e
suporte, por exemplo”
EMERSON YOSHIMURA, GERENTE DE
TERRITÓRIO DE NOVOS NEGÓCIOS DA
CISCO DO BRASIL
36_VOZ DO PARCEIRO_[FeiraoCisco].indd 36 21/08/2015 08:28:02
38. 38
VOZ DO PARCEIRO
CONTEÚDO
SEM OBSTÁCULOS
A
tualmente, a Cisco possui
mais de três mil revende-
dores ativos no Brasil, que
compram, pelo menos, uma
caixa ou um cabo da companhia por
ano. Tratam-se de parceiros de peque-
no e médio porte, que
ajudam a empresa a
aumentar sua pre-
sença de mercado
no país. Pensando
diretamente neste
público, a fabricante
acaba de criar o Cis-
co Express: um portal
online com imagens
e informações sobre
as mais diversas so-
luções oferecidas no
território nacional.
De acordo com
Ana Cláudia Plihal,
Diretora Comercial
da Cisco Brasil, o
objetivo do portal é
melhorar a capacitação dos parcei-
ros comerciais e, consequentemente,
potencializar os negócios. “É uma
forma dinâmica de atualizar nossos
conteúdos e, ao mesmo tempo, nos
comunicar com parceiros com maior
frequência e qualidade”, diz.
Além disso, o portal vem com a
missão de desmistificar a ideia de
que a companhia atua com foco em
soluções voltadas ao mercado cor-
porativo. “Muitos parceiros sentem
dificuldades ao trabalhar com pro-
dutos Cisco por não conhecerem o
portfólio completo da empresa”, conta
Ana Cláudia.
O Portal traz um catálogo atualizado
das soluções da empresa, dividido em
seis partes – cada uma refere-se a um
tipo de tecnologia ou produto, como
telefonia, segurança e servidores.
Para tornar a navegação mais agra-
dável ao usuário, os responsáveis pelo
Cisco Express implementaram a fer-
ramenta com sugestões de pacotes
em cada categoria, de acordo com o
tamanho e número de funcionários
da empresa. “Criamos os pacotes
baseados em três conceitos: small,
medium e large. Ou seja, eles se ade-
quam ao perfil da empresa”, explica
Ana Cláudia. Outra facilidade é que
o revendedor pode formalizar a pro-
posta diretamente no portal.
Todas as páginas do Cisco Express
possuem as logomarcas dos cinco
distribuidores da
Cisco no Brasil -
Alcateia, AVNET,
Comstor, Ingram
Micro e Officer
- de forma que o
revendedor precisa
apenas selecionar
um dos contatos,
escolher um tipo
de pacote para sua
empresa e determi-
nar os produtos de
seu interesse para
que a cotação che-
gue a ele. “Assim,
conseguimos dimi-
nuir o tempo gasto
pelo vendedor nas
negociações e, ao mesmo tempo, en-
tendemos suas necessidades”, diz Ana
Cláudia.
Mesmo estando no ar há apenas dois
meses, o Cisco Express deve passar
por melhorias ainda neste semestre.
O executivo da Cisco conta que a
inclusão de ferramentas multimídias
estão nos planos “Além disso, duas
novas categorias de tecnologia devem
ser implementadas: roteadores inte-
ligentes e contact center”, finaliza.
Portal com linguagem tecnológica simplificada facilita acesso de
parceiros Cisco aos produtos disponíveis no Brasil
38_VOZ DO PARCEIRO_Cisco Express].indd 38 20/08/2015 12:39:59
40. 40
Batizada de ACBG LA, iniciativa é uma extensão da estratégia global
da companhia focada, inicialmente, no Brasil inicialmente
A
Accenture oficializou, no
último trimestre, a formação
do Accenture Cisco Busi-
ness Group (ACBG) Latin
America. Inicialmente focada no Brasil,
a iniciativa regional tem o objetivo de
atender a clientes de grande porte, em
diversos segmentos de mercado, com
as tecnologias oferecidas pela Cisco. O
grupo é composto por profissionais com
experiência em várias áreas e serviços
e vai abordar desde a oferta de rede
e infraestrutura de TIC até projetos
de inovação, como cloud computing
e internet de todas as coisas.
Ricardo Chisman, líder de consulto-
ACCENTURE INSTALA
UNIDADE DE SERVIÇOS
CISCO NA AMÉRICA LATINA
ria em tecnologia da Accenture, conta
que a Cisco “é, há muito tempo, um
grande parceiro global da Accenture”
e diz que o ACBG LA irá empreender
no Brasil e em toda a região o mesmo
padrão de parceria e qualidade exis-
tente em nível internacional. “Com o
estabelecimento do ACBG, passamos
a atuar com um grupo relevante de
pessoas especializadas e focadas 100%
na tecnologia Cisco”, declara.
De acordo com Juan Manuel Gonza-
lez, Líder de Serviços de Infraestrutura
da Accenture para a América Latina,
a empresa manterá seu foco de atuação,
trabalhando com grandes contas nas
áreas de telecomunicações, recursos
naturais, varejo e outros segmentos
que demandem soluções de infraes-
trutura, automação de força de venda,
implementação e gestão de ambientes
de BYOD (Bring Your Own Device),
analitycs, entre outros
.
Redução de custos
“Globalmente, trabalhamos com todo o
portfólio Cisco e aqui não será diferen-
te”, informa Gonzalez, reforçando que
agenda atual no Brasil requer, principal-
mente, soluções que reduzam o custo
da infraestrutura e contribuam com o
aumento da eficiência dos negócios.
Além dos projetos de implantação
da infraestrutura, o ACBG irá ofere-
cer serviços gerenciados, utilizando
os recursos dos centros tecnológicos
instalados no Brasil, Argentina e
México, para atendimento de primeiro
nível. O Grupo já nasce com quatro
contratos em carteira e espera fechar
o primeiro deles antes do término
deste ano.
VOZ DO PARCEIRO
JUAN MANUEL GONZALEZ, LÍDER DE
SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA DA
ACCENTURE PARA A AMÉRICA LATINA
RICARDO CHISMAN, LÍDER DE
CONSULTORIA EM TECNOLOGIA DA
ACCENTURE
40_VOZ DO PARCEIRO_[Acenture].indd 40 20/08/2015 12:50:37
42. VOZ DO PARCEIRO
42
Dedicado a apoiar
parceiros Cisco no
desenvolvimento
de novas soluções
Internet de
Todas as Coisas, o
Centro de Inovação
passa a atuar
como catalisador
de inovação para a
companhia e
para o país
CENTRO DE INOVAÇÃO
DA CISCO NO RIO
COMEMORA DOIS ANOS
DE OPERAÇÃO
42-46_VOZ DO PERCEIRO_Centro inovacao]_ras2.indd 42 21/08/2015 08:29:42
43. 43
BASEADO EM TECNOLOGIA
CISCO, O NOX, DA M2M
TELEMETRIA, MEDE TENSÃO,
CORRENTE, POTÊNCIA,
FREQUÊNCIA E DIMERIZA
LÂMPADAS A LED
O AUSTER
É O PRIMEIRO MDR
(METERING READING
DEVICE) DA LINHA IPSUM,
DA M2M TELEMETRIA
L
ançado em agosto de 2013,
o Centro de Inovação IoE da
Cisco no Rio de Janeiro com-
pleta dois anos de operação e
comemora a conclusão de projetos de
co-desenvolvimento com parceiros, o
lançamento de iniciativas de fomento
ao ecossistema de inovação e o estabe-
lecimento de parcerias de longo prazo.
O Centro agora acumulará o objetivo de
atuar como um catalisador da inovação
através da gestão de um portfólio robusto
de projetos de inovação, um modelo
consolidado de engajamento com
Fundos de Venture Capital
e startups, o apoio
a parceiros de de-
senvolvimento na
América Latina e
da promoção da In-
ternet de Todas as
Coisas no Brasil e
no mundo.
“A ideia é ter cada
vez mais soluções
desenvolvidas pelos
parceiros utilizando
tecnologias Cisco ou
integradas às nossas
plataformas de IoE e Cloud/Intercloud”,
explica Edson Barbosa, arquiteto de
soluções do Centro de Inovação IoE
Cisco Rio de Janeiro. Ele lembra que
esse tipo de apoio de desenvolvimento
acelera a evolução e o tempo de entrega
dos projetos.
Para fomentar as parcerias já estabe-
CLAUDIO FRANCO,
DIRETOR DE INOVAÇÃO
DA MIND LAB E ABAIXO
O LABORATÓRIO
42-46_VOZ DO PERCEIRO_Centro inovacao]_ras2.indd 43 21/08/2015 08:32:44
44. VOZ DO PARCEIRO
44
lecidas e atrair novas alianças, o Centro
planeja reforçar o Cisco Market Place,
uma iniciativa na web desenhada para
ampliar a visibilidade dos produtos
e acelerar os negócios. “Nós damos
visibilidade internacional. Se alguém
precisar de uma solução que já tenha
sido feita aqui, fazemos a ponte”, explica
o especialista da Cisco.
A diversificação das verticais de-
finidas como foco da Cisco à época
da inauguração do CoI é a segunda
parte do plano. Quando foi anunciado,
o Centro tinha como meta desenvolver
seis áreas: saúde, educação, esportes e
entretenimento, energia (com projetos
direcionados ao smart grid), segurança
pública e indústrias (primeiramente o
segmento de óleo e gás). Agora, está
desenvolvendo um conceito integrado
pensando nas diferentes verticais como
os serviços e equipamentos de uma
cidade conectada e inteligente. Veja
a seguir, alguns exemplos de projetos
apoiados pelo Centro de Inovação Cisco
Rio de Janeiro (CoI).
JOÃO LUIS
CARRILHO,
ANALISTA DE
NEGÓCIOS DA MT4.
ABAIXO A SOLUÇÃO
BATIZADA DE
NAVDOR
cutivo da M2M Telemetria, é resultado
da evolução da parceria de dois anos
da com a Cisco com a CISCO. Outro
produto gerado é aplicação da solução
AQUILA no projeto de rede elétri-
ca inteligente (smart grid). A M2M
fornece os sensores e o ambiente de
gestão, para transmissão dos dados
capturados na rede elétrica, por meio
uma rede Cisco RF Mesh, através de
placas de comunicação para medidores
eletrônicos de energia.
EDUCAÇÃO
2
A Mind Lab colocou no merca-
do uma plataforma que promete
fazer a ponte entre os objetivos
pedagógicos e a diversão dos jogos
eletrônicos, mesmo quando o aluno
está fora da sala de aula.
O objetivo é que os professores mi-
nistrem aulas interativas utilizando
jogos que estimulem o raciocínio.
A plataforma dispensa conexões
à internet. No entanto, estando os
equipamentos ligados a uma rede
local Cisco, o processo permite que
o professor acompanhe o avanço in-
dividual do aluno.
A infraestrutura Wi-Fi Cisco possi-
bilita que um maior número de alunos
TELEMETRIA
1
A M2M Telemetria criou uma
solução de gestão de iluminação
pública que, por meio de sensores,
gera um ambiente de comunicação
máquina-a-máquina (M2M - machine-
-to-machine). O Nox, segundo Felipe
Fulgêncio da Cunha Melo, Diretor Exe-
42-46_VOZ DO PERCEIRO_Centro inovacao]_ras2.indd 44 20/08/2015 12:59:04
46. VOZ DO PARCEIRO
46
tenha acesso à plataforma desenvolvida
pela Mind Lab. Além disso, as próximas
etapas da cooperação tem previsto a
integração das soluções Mind Lab com
as ferramentas de colaboração da Cisco.
Claudio Franco, Diretor de Inovação
da Mind Lab, explica que o produto
tem versões para todas as faixas etá-
rias, mas o maior apelo está no ensino
médio, área que tem recebido maior
investimento tecnológico por parte
do governo.
WI-FI INTELIGENTE
3
A MT4 desenvolveu uma solu-
ção de análise de dados que vai
instalada sobre a infraestrutura
de rede Cisco Wi-Fi, para traçar o
perfil de comportamento do cliente
enquanto ele estiver logado à rede.
Batizada de Navdor, a solução atende
aos mais diversos nichos de mercado,
ao fornecer estatísticas sobre um de-
terminado público. Quando um celular
acessa o Wi-Fi, a plataforma cruza
os dados de localização e navegação
com as mídias sociais, dispondo de um
sistema de inteligência (BI) capaz de
analisar interesses, comportamentos
e perfis de públicos que utilizam as
redes Wi-Fi em eventos, shoppings,
varejo, feiras, parques, hospitais, entre
outros locais com grande mobilidade
de pessoas conectadas.
Com a ferramenta, ainda é pos-
sível identificar visitantes novos ou
recorrentes no espaço, o fluxo de
movimentação, locais mais visitados,
caminhos mais frequentes, horários
de pico (mapa com zonas de calor),
taxas de conversão de vendas, nível
de engajamento, entre outras infor-
mações estratégicas para tomadas
de decisões de organizadores de
grandes eventos.
“O objetivo é analisar, via Wi-Fi
e de forma não intrusiva, o compor-
tamento e os interesses do usuário
da infraestrutura indoor. Com isso, a
solução identifica e antecipa o compor-
tamento e o interesse deste público”,
sumariza João Luis Carrilho, analista
de negócios da MT4.
WI-FI GRÁTIS
4
A PSafe desenvolveu o serviço
Safe Wi-Fi, uma solução com-
pleta de segurança para redes
wireless públicas, que protege as in-
formações digitais dos clientes quando
eles acessam os hotspots.
Baseado na infraestrutura de rede
sem fio da Cisco, o Safe Wi-Fi pode
ser instalado em táxi, ônibus, metro,
magazines, shopping centers e outros
locais fechados de grande circulação.
“Temos parceiros de equipamento e
a PSafe entra com a infraestrutura,
de forma que a conexão saia a custo
zero para os membros da cadeia”,
diz Marco DeMello, CEO da PSafe.
Para se conectar, os usuários de
Android só precisam ter o PSafe Total
instalado no dispositivo e aqueles que
utilizam outras plataformas precisam
fornecer nome e CPF uma única vez.
“Depois de conectar pela primeira
vez, a rede será acessada automa-
ticamente sempre que disponível”,
reforça DeMello.
Um dos primeiros parceiros do Safe
Wi-Fi é a Big X-Picanha, uma rede
de fast food com mais de 40 lojas no
Brasil, além do restaurante Galetos,
com lojas na capital paulista.
A grande inovação do Safe Wi-Fi,
segundo DeMello, é o modelo de ne-
gócio, já que seu objetivo primário não
é gerar receita pela conexão e sim a
partir da geração de negócios para os
comerciantes. “O usuário conectado
pode, por exemplo, receber cupons
e ofertas, que são cobradas nas lojas
e comerciantes. Esta é uma receita
indireta e criativa, porque independe
do pagamento pelo acesso”, sintetiza
o CEO da PSafe.
ASSINATURA
ELETRÔNICA
5
A plataforma Virtual Teller foi
apresentada ao público pela
primeira vez durante o Ciab
Febraban 2015. Trata-se da integra-
ção do ambiente de colaboração da
Cisco – sistemas de videoconferência,
telefonia IP e outros recursos – com
a plataforma de assinatura eletrônica
da Clicksign, para viabilizar a ven-
da remota de produtos e serviços em
tempo real.
A Clicksign é uma plataforma de
assinatura eletrônica de documentos
que, integrada ao Virtual Teller – um
desenvolvimento do CoI – visa redu-
zir o impacto da burocracia na rela-
ção empresa/consumidor.
“A ideia é fazer com que um clien-
te consiga fazer uma contratação por
meio do Virtual Teller, que é um aten-
dimento remoto”, reforça Marcelo
Kramer, sócio da Clicksign. Isso sim-
plifica a experiência do cliente que, ao
final, já tem a informação do que foi
contratado e, por meio da Clicksign,
assina o documento, em conformida-
de com a legislação brasileira.
MARCELO KRAMER,
SÓCIO DA CLICKSIGN
42-46_VOZ DO PERCEIRO_Centro inovacao]_ras2.indd 46 20/08/2015 12:59:05
48. 48
P
ensando na aproximação com os parceiros e dis-
tribuidores da marca, a Cisco realizou o primeiro
TechShowcase no Brasil. O evento, que consiste na
demonstração dos últimos lançamentos da empresa
a todos que compõem o time Cisco, aconteceu na unidade da
companhia em São Paulo e contou com canais existentes e
cinco novas parcerias do segmento de mobilidade, formadas
no DesafioCMX.
Iniciativa da Cisco do Brasil, o DesafioCMX foi desen-
volvido para fomentar a criação e o desenvolvimento de
aplicações móveis com base no Cisco Connected Mobile
Experiences (CMX), plataforma de análise e monetização
de dados Wi-Fi – em maio de 2015.
Essas empresas compõem, atualmente, o ecossistema Cisco e
marcaram presença no evento com soluções em infraestrutura
e rede de serviços móveis. “Tínhamos parceiros tradicionais
e também os desenvolvedores de softwares. Achamos que
seria uma ótima oportunidade de esses parceiros comple-
mentarem os portfólios uns dos outros”, diz Flavio Correa,
Engenheiro de Consultoria de Sistemas da Cisco, e um dos
integrantes da organização do evento.
O showroom do TechShowcase foi composto por 12 ilhas
de apresentações, cada uma com um produto diferente e
com um engenheiro responsável por conduzir os visitantes
e explicar as funcionalidades dos sistemas.
Aqueles que tinham interesse em ferramentas que auxiliam
na pré e no pós-venda puderam ver e entender três soluções
levadas pela empresa. A primeira delas é o Cisco Active
Advisor, uma ferramenta de auditoria de redes que permi-
te ao usuário verificar o status dos contratos de Smartnet,
Garantia, End-of-life e falhas de segurança – tudo a partir
de uma base instalada em nuvem.
SINTONIA FINACisco apresenta últimas soluções em mobilidade a parceiros
FLORIAN HARTMANN, DIRETOR DE
VENDAS DA CISCO PARA SERVICE
PROVIDERS NA AMÉRICA LATINA
O SHOWROOM DO TECHSHOWCASE FOI
COMPOSTO POR 12 ILHAS DE APRESENTAÇÕES,
CADA UMA COM UM PRODUTO DIFERENTE E UM
ENGENHEIRO RESPONSÁVEL PELA APRESENTAÇÃO
VOZ DO PARCEIRO
48-49_VOZ DO PARCEIRO_[Tecshow].indd 48 20/08/2015 13:07:36
49. 49
A segunda ferramenta apresentada no
segmento de vendas foi o RF Planner,
indicado para design de redes Wi-Fi,
com o qual o usuário tem a possibili-
dade de dimensionar a quantidade de
pontos de acesso e controladores wire-
less, considerando o tipo de aplicação
e cobertura de uma planta.
Para fechar os lançamentos dessa
área de atuação, o TechShowcase de-
monstrou o dCloud, um software que
permite apresentações de funcionali-
dades de arquiteturas de rede sejam
feitas por nuvem.
Já no que se refere ao gerenciamento
de energia, o EnergyWise Management
foi a aposta da empresa. Suas funções
incluem o gerenciamento e controle
do consumo de energia elétrica dos
dispositivos conectados à rede e ao
datacenter, determinação dos gastos
com consumo de energia e emissão
de relatórios com informações sobre
como diminuir o consumo.
Outras plataformas voltadas para
gerenciamento de rede Wi-Fi, oferta
de serviços de rede baseado em Cloud,
integração com soluções de mobilidade
para varejo, interação com usuários
móveis via APP e análise de dados de
localização Wi-Fi também ganharam
espaço na ocasião. “Mostramos solu-
ções que estão chegando ao mercado
agora, utilizando o espaço da própria
Cisco. Isso foi o mais bacana, pois
todos puderam ver as novidades em
funcionamento”, conta Correa.
De acordo com o engenheiro, o even-
to teve duração de uma tarde, mas as
soluções selecionados para a ocasião
TECHSHOW, EQUIPE
RESPONSÁVEL PELO EVENTO
TECHSHOW, EQUIPE
DE PROFISSIONAIS CISCO,
PARCEIROS E CONVIDADOS
RESPONSÁVEIS PELO EVENTO
continuarão disponíveis para visitação
no 26º andar do escritório da compa-
nhia, em São Paulo.
O Techshowcase já é uma prática
nas filiais Cisco em outros países, mas
no Brasil aconteceu de forma inédita.
Para Correa, a iniciativa é mais que
uma forma diferenciada de mostrar os
produtos da empresa. “Normalmente,
quando as companhias lançam novos
produtos elas preparam uma apresenta-
ção comercial aos parceiros, discursam
e fim. O TechShowcase é uma forma
diferente de evento. Tivemos ótimos
feedbacks, comprovando o sucesso”, diz.
Com a ação bem sucedida, o enge-
nheiro afirma que a intenção é manter
o estilo de demonstração e que novas
edições do evento devem acontecer nos
próximos anos.
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ARTIGO
Paulo Breitenvieser Filho
NOVAS ESTRUTURAS
CORPORATIVAS EXIGEM
PROTEÇÃO DINÂMICA
E EFICAZ
Estamos lidando agora com um mundo de
imprevistos, no qual dados e informações viajam
fora da esfera da análise corporativa
H
oje em dia, as redes modernas vão além dos limites
tradicionais, incluindo data centers, endpoints, nu-
vem, redes virtuais e móveis. Essas redes estendidas
e seus componentes evoluem constantemente, abrangendo
novos vetores de ataque, como dispositivos e aplicações mó-
veis, hypervisors, mídias sociais, navegadores de internet,
computadores pessoais e até mesmo veículos. Como resul-
tado, as barreiras que antes tradicionalmente separavam o
“confiável” do “não confiável” e o “interno” do “externo”
desapareceram. Profissionais de segurança agora lidam com
um desafio duplo de proteger uma rede dinâmica estendida
e, ao mesmo tempo, estabelecer defesas para uma miríade
de novos pontos de vulnerabilidade.
Mas em um mundo onde bilhões de dispositivos, usuários
e aplicações podem ir e vir livremente, como ter certeza que
essas defesas estão trabalhando corretamente para proteger o
ambiente? A proteção da infraestrutura começa com a visi-
bilidade de tudo que está nesta atmosfera. Ter a capacidade
de visualizar e identificar em tempo real o que precisa ser
protegido é crucial para que profissionais de segurança tomem
as ações necessárias. E muito já foi discutido sobre isso, tanto
sobre os elementos essenciais para segurança, quanto sobre a
necessidade de diferentes dimensões de visibilidade durante
todo o ataque. Com visibilidade, os defensores podem entender
como os atacantes pensam e o que é necessário para garantir
a segurança da infraestrutura.
Cada vez mais usuários trabalham de diferentes lugares,
a qualquer hora, em diversos tipos de dispositivos, utilizan-
do a nuvem para armazenar e compartilhar arquivos, além
do crescente uso de aplicativos baseados em nuvem e tudo
isto representa novas oportunidades para ganhar velocidade,
eficiência e agilidade. Porém, como consequência, os dados
ficam na nuvem e passam por vários caminhos e estes novos
modelos criam implicações significativas na forma de aplicar
políticas adequadas e como fazemos para detectar comporta-
mentos suspeitos que podem ser indicações de uma ameaça.
Por isso, é importante repensar o que é preciso para proteger
a sua infraestrutura e seu usuário.
Novamente, para uma resposta eficaz a esses desafios rela-
cionados à nuvem, são necessários novos níveis de visibilidade
e inteligência, que podem fornecer o contexto sobre o uso dos
aplicativos e ajudar os profissionais de segurança a tomar as
decisões da melhor maneira possível.
Além de visibilidade e inteligência, estender o domínio
para os usuários móveis também requer a estratégia certa
de acesso e autorização, bem como a liberação de acesso a
rede para terceiros. Isso requer certa capacidade de conec-
tar usuários diretamente aos recursos de rede apropriados e
aplicar políticas para permitir que apenas usuários especí-
ficos tenham acesso a elementos valiosos. Também requer
o estabelecimento de uma segmentação de rede adequada
para minimizar o nível de acesso a aplicações, servidores e
informações e torna mais difícil para um invasor localizar e
obter acesso a dados e informações importantes.
Agora é a hora de começar a avaliar as defesas necessá-
rias para lidar com essas novas exigências, que demandam
uma arquitetura que trate segurança de forma tão integrada
e distribuída quanto os serviços e dispositivos a serem prote-
gidos. Defender sua infraestrutura começa com uma base de
visibilidade em toda a rede estendida. Mas não se pode parar
por aí. É preciso ampliar e aproveitar essa visibilidade para
permitir maior controle sobre todos os dados confidenciais.
Como as organizações continuam a adotar novos dispositivos
e aplicações, mais visibilidade e controle da empresa são ne-
cessários para garantir que você entenda o seu ambiente e, em
seguida, possa tomar as medidas de segurança adequadas.
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