SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
Baixar para ler offline
FreiFrei
Luís de SousaLuís de Sousa
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
O Texto Dramático
Texto principal
-Conjunto de estados,
ações ou acontecimentos
vividos pelas personagens
e expressos nas suas
réplicas
- Desenvolvimento em
diálogo, monólogo
(quando expressa
reflexões da personagem)
ou apartes (interação
entre a personagem e o
leitor/espetador)
Texto secundário
-configurado nas didascálicas
(marcadas por parênteses e tipo de
letra diferente da do texto principal)
-Correspondente às indicações
cénicas (conjunto de informações
que o dramaturgo fornece e que
complementam o texto principal)
- Informações relacionada com a
identificação dos interlocutores, a
sua indumentária, o modo como
devem proferir o discurso, os gestos
e tom de voz a adotar, a
movimentação, as referências
espácio-temporais…
Frei Luís de Sousa
• Segundo o biógrafo Francisco de Amorim, Frei Luís
de Sousa foi escrito entre março e abril de 1843 e a
sua leitura pública ocorreria a 6 de maio desse
mesmo ano, perante um público culto e selecionado.
• Em 1850, o público, em geral, acederá à sua
representação total, que decorreu no teatro D. Maria
II.
• Pensa-se que, para redigir o seu drama, Almeida
Garrett se socorreu de várias fontes.
Fontes de Frei Luís de Sousa
Fontes históricas - Manuel de Sousa Coutinho casara-
se com D. Madalena de Vilhena que fora casada em
primeiras núpcias com D. João de Portugal de quem
tivera três filhos, verificando-se, aqui, a primeira fuga ao
pendor histórico que enforma o drama garrettiano.
Fontes literárias - Garrett menciona na “Memória ao
Conservatório Real” a representação a que assistiu,
levada a cabo por uma companhia castelhana de teatro
ambulante. Cita ainda o drama O Cativo de Fez que lhe
despertar a atenção para o assunto, cuja representação
foi feita no Conservatório Real, em 1840, bem como as
insinuações de que foi alvo por ter imitado um assunto
abordado num romance de Ferdinand Denis, publicado
em Paris em 1835, mas que o Garrett desmente.
Fontes de Frei Luís de Sousa
• Fontes pessoais - a atribulada vida amorosa do autor pode
também ter sido usada como inspiradora do drama que
escreveu, especialmente do fim trágico que lhe conferiu. Com
efeito, Almeida Garrett teve um casamento fracassado com
Luísa Midosi, tendo-se envolvido com Adelaide Pastor que lhe
deixara uma filha que, aos olhos da sociedade, era
considerada ilegítima. As palavras finais da personagem
Maria de Noronha poderão, por isso, ilustrar as preocupações
que dominavam o autor relativamente ao futuro da filha.
• Das fontes que poderão estar na base do drama garrettiano,
aquelas que podem considerar-se mais credíveis são, sem
dúvida, aquelas a que o próprio alude no texto que antecede o
drama - as fontes literárias.
Estrutura de Frei Luís de Sousa
Estrutura Externa: divisão em três atos
(associados à mudança de cenário) e subdivisão
de cada um em cenas (correspondente à
entrada e saída de personagens):
Ato I - 12 cenas Ato II - 15 cenas
Ato III - 12 cenas
Estrutura Interna - diz respeito ao
desenrolar da ação ao longo dos atos e cenas.
O espaço em Frei Luís de Sousa
• Ato I - a ação, neste ato, decorre no palácio de Manuel de Sousa
Coutinho, em Almada, onde se situa a “câmara antiga, ornada com todo
o luxo e caprichosa elegância portuguesa dos princípios do século XVII”,
e onde, na cena I, se encontra D. Madalena a ler.
• Ato II - passa-se no palácio onde D. Madalena e D. João de Portugal
viveram, também em Almada, mais particularmente num “salão antigo,
de gosto melancólico e pesado, com grandes retratos de família”, de onde
se destacam o de el-rei D. Sebastião, de Camões e de D. João de Portugal.
• Ato III - este momento da ação desenrola-se na “parte baixa do palácio
de D. João de Portugal…” e na capela da Senhora da Piedade que com ela
comunica.
• O ambiente que caracteriza cada um destes espaços reflete o estado
psicológico das personagens, verificando-se o estreitamento do espaço
dramático à medida que o desenlace se aproxima.
O tempo em Frei Luís de Sousa
Tempo da ação:
Ato I - fim de tarde
Ato II - oito dias depois
Ato III - altas horas da noite
Tempo dramático:
Vem desde o casamento de D. Madalena com D. João de
Portugal (antes de 1578); passa pelos sete anos em que se
procurou saber do paradeiro de D. João; integra os catorze
anos em que D. Madalena esteve casada com Manuel de Sousa,
os oito dias em que viveu no palácio de D. João de Portugal, os
três dias (1 a 3 de agosto) que este levou até chegar à presença
de D. Madalena, até ao dia 4 de agosto - “Hoje”.
Como se pode verificar, também o tempo dramático se vai
estreitando à medida que o fim trágico se aproxima.
As personagens em Frei Luís de Sousa
• Manuel de Sousa Coutinho;
• Maria de Noronha;
• D. João de Portugal;
• Telmo Pais;
• Frei Jorge
• Tal como acontece na tragédia clássica, as personagens
são nobres e reveladoras de grande dignidade. Mesmo
Telmo (um serviçal) nunca perde o aprumo.
• São caracterizadas direta e indiretamente e podem
considerar-se modeladas, uma vez que é o conflito
interior, a profundidade e a sua densidade psicológica
que desencadeiam a tensão dramática.
A linguagem em Frei Luís de
Sousa
• Esta é culta mas há, por vezes, um tom
declamatório, configurado nas inúmeras
exclamações, interrogações e reticências, bem ao
jeito do gosto romântico. Aparece adequada às
circunstâncias e às personagens. Por isso, carrega-
se de inquietação e angústia em D. Madalena;
respeitosa, digna, mas também familiar em Telmo;
elegante, nobre e assumindo, frequentemente, um
tom didático-moralizador em Manuel de Sousa;
confidencial e de tom religioso em Frei Jorge;
austera e dramática no Romeiro.
Características românticas em
Frei Luís de Sousa:
- o assunto é nacional, impregnado do messianismo
necessário à reação contra a dominação espanhola;
- as personagens, sobretudo de D. Madalena, são
verdadeiras heroínas românticas pelo comportamento
emotivo, o recurso à religião consoladora para minimizar
o sofrimento (D. Madalena e Manuel de Sousa ingressam
na vida conventual);
- a sensibilidade cristã percorre toda a obra e o próprio
conflito tem origem na ética cristã;
- a morte de uma personagem em cena é admissível no
romantismo mas não no classicismo;
- a linguagem e o estilo apresentam características
românticas.
Características clássicas em
Frei Luís de Sousa:
- há unidade de ação e os acontecimentos progridem
dramaticamente até ao clímax;
- o pathos (sofrimento) apodera-se das personagens e dos
espetadores de forma progressiva até à catástrofe;
- o desafio (hybris) é visível na ação de incendiar o palácio;
- a fatalidade atua permanentemente bem como o destino;
- os presságios (lançados por Telmo e cuja função se pode
aproximar à do coro da tragédia clássica) estão presentes ;
- dá-se o reconhecimento (agnórise) que origina a catástrofe;
- as personagens são nobres (aristocráticas) e sempre poucas em
cena.
Porém, não obedece à unidade de tempo e de espaço e não é
escrita em verso.
Classificação da obra
• Como se depreende pela leitura da obra e das características
atrás enunciadas, o texto garrettiano poderia ser classificado
de tragédia pelo conteúdo mas drama pela forma, uma vez
que está escrita em prosa. Assim, poderia dizer-se que se trata
de uma tragédia moderna, dado que a matéria não é
fornecida pela mitologia nem pela história grega, mas pela
história nacional bem ao gosto da estética romântica.
Contudo, é o próprio autor quem afirma na “Memória ao
Conservatório Real” que se contenta com a designação de
drama para a sua obra, reconhecendo, todavia, que “se na
forma desmerece da categoria (de tragédia), pela índole há de
ficar pertencendo sempre ao antigo género trágico”.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Corridas do hipodromo (Cap. X - Os Maias)
Corridas do hipodromo (Cap. X - Os Maias)Corridas do hipodromo (Cap. X - Os Maias)
Corridas do hipodromo (Cap. X - Os Maias)Alexandra Soares
 
Frei Luís de Sousa (Almeida Garrett)
Frei Luís de Sousa (Almeida Garrett) Frei Luís de Sousa (Almeida Garrett)
Frei Luís de Sousa (Almeida Garrett) BrunaDinis
 
Análise Capitulo XV - Os Maias
Análise Capitulo XV -  Os MaiasAnálise Capitulo XV -  Os Maias
Análise Capitulo XV - Os Maiasmonicasantosilva
 
Lírica de Luís de Camões
Lírica de Luís de Camões Lírica de Luís de Camões
Lírica de Luís de Camões Lurdes Augusto
 
Power point "Frei Luís de Sousa"
Power point "Frei Luís de Sousa"Power point "Frei Luís de Sousa"
Power point "Frei Luís de Sousa"gracacruz
 
Frei Luís de Sousa - linguagem e estilo
Frei Luís de Sousa - linguagem e estiloFrei Luís de Sousa - linguagem e estilo
Frei Luís de Sousa - linguagem e estiloAntónio Fernandes
 
Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização Sofia Yuna
 
Estruturas externa-e-interna de "Frei Luís de Sousa"
Estruturas externa-e-interna de "Frei Luís de Sousa"Estruturas externa-e-interna de "Frei Luís de Sousa"
Estruturas externa-e-interna de "Frei Luís de Sousa"Maria Góis
 
Estrutura externa e interna d'os lusíadas
Estrutura externa e interna d'os lusíadasEstrutura externa e interna d'os lusíadas
Estrutura externa e interna d'os lusíadasclaudiarmarques
 
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IV
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IVAMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IV
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IVEmília Maij
 
D. Madalena - Frei Luis de Sousa - Power Point
D. Madalena - Frei Luis de Sousa - Power PointD. Madalena - Frei Luis de Sousa - Power Point
D. Madalena - Frei Luis de Sousa - Power Pointmauro dinis
 
Os Maias - Episódio da Corneta do Diabo e Jornal A Trade
Os Maias - Episódio da Corneta do Diabo e  Jornal A TradeOs Maias - Episódio da Corneta do Diabo e  Jornal A Trade
Os Maias - Episódio da Corneta do Diabo e Jornal A TradeOxana Marian
 
Síntese fernando pessoa
Síntese fernando pessoaSíntese fernando pessoa
Síntese fernando pessoalenaeira
 
Estrutura mensagem
Estrutura mensagemEstrutura mensagem
Estrutura mensagemameliapadrao
 

Mais procurados (20)

Corridas do hipodromo (Cap. X - Os Maias)
Corridas do hipodromo (Cap. X - Os Maias)Corridas do hipodromo (Cap. X - Os Maias)
Corridas do hipodromo (Cap. X - Os Maias)
 
Dedicatória
DedicatóriaDedicatória
Dedicatória
 
Educação n' os maias
Educação n' os maiasEducação n' os maias
Educação n' os maias
 
Frei Luís de Sousa (Almeida Garrett)
Frei Luís de Sousa (Almeida Garrett) Frei Luís de Sousa (Almeida Garrett)
Frei Luís de Sousa (Almeida Garrett)
 
Análise Capitulo XV - Os Maias
Análise Capitulo XV -  Os MaiasAnálise Capitulo XV -  Os Maias
Análise Capitulo XV - Os Maias
 
Lírica de Luís de Camões
Lírica de Luís de Camões Lírica de Luís de Camões
Lírica de Luís de Camões
 
Power point "Frei Luís de Sousa"
Power point "Frei Luís de Sousa"Power point "Frei Luís de Sousa"
Power point "Frei Luís de Sousa"
 
Frei Luís de Sousa - linguagem e estilo
Frei Luís de Sousa - linguagem e estiloFrei Luís de Sousa - linguagem e estilo
Frei Luís de Sousa - linguagem e estilo
 
Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização
 
Estruturas externa-e-interna de "Frei Luís de Sousa"
Estruturas externa-e-interna de "Frei Luís de Sousa"Estruturas externa-e-interna de "Frei Luís de Sousa"
Estruturas externa-e-interna de "Frei Luís de Sousa"
 
Estrutura externa e interna d'os lusíadas
Estrutura externa e interna d'os lusíadasEstrutura externa e interna d'os lusíadas
Estrutura externa e interna d'os lusíadas
 
Os Maias
Os MaiasOs Maias
Os Maias
 
Frei Luís de Sousa
Frei Luís de Sousa  Frei Luís de Sousa
Frei Luís de Sousa
 
. Maias simplificado
. Maias simplificado. Maias simplificado
. Maias simplificado
 
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IV
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IVAMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IV
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IV
 
D. Madalena - Frei Luis de Sousa - Power Point
D. Madalena - Frei Luis de Sousa - Power PointD. Madalena - Frei Luis de Sousa - Power Point
D. Madalena - Frei Luis de Sousa - Power Point
 
Os Maias - Episódio da Corneta do Diabo e Jornal A Trade
Os Maias - Episódio da Corneta do Diabo e  Jornal A TradeOs Maias - Episódio da Corneta do Diabo e  Jornal A Trade
Os Maias - Episódio da Corneta do Diabo e Jornal A Trade
 
Os maias a intriga
Os maias   a intrigaOs maias   a intriga
Os maias a intriga
 
Síntese fernando pessoa
Síntese fernando pessoaSíntese fernando pessoa
Síntese fernando pessoa
 
Estrutura mensagem
Estrutura mensagemEstrutura mensagem
Estrutura mensagem
 

Destaque

Cesário Verde-Sistematização
Cesário Verde-SistematizaçãoCesário Verde-Sistematização
Cesário Verde-SistematizaçãoDina Baptista
 
Wildlife of amur tiger
Wildlife of amur tigerWildlife of amur tiger
Wildlife of amur tigerGyörgy Vámos
 
Santo António. sermao aos peixes
Santo António. sermao aos peixesSanto António. sermao aos peixes
Santo António. sermao aos peixesJoão Félix
 
Frei Luis de Sousa - Manuel de Sousa Coutinho e Frei Jorge
Frei Luis de Sousa - Manuel de Sousa Coutinho e Frei JorgeFrei Luis de Sousa - Manuel de Sousa Coutinho e Frei Jorge
Frei Luis de Sousa - Manuel de Sousa Coutinho e Frei JorgePatricia Martins
 
Catálogo preparação para exames Português e Matemática
Catálogo preparação para exames Português e MatemáticaCatálogo preparação para exames Português e Matemática
Catálogo preparação para exames Português e MatemáticaMargarida Botelho da Silva
 
Frei Luís de Sousa - Classificação.
Frei Luís de Sousa - Classificação.Frei Luís de Sousa - Classificação.
Frei Luís de Sousa - Classificação.nelsonalves70
 
Fernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino Médio
Fernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino MédioFernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino Médio
Fernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino MédioFelipe De Souza Costa
 
Aulas digitais memorial do convento
Aulas digitais memorial do conventoAulas digitais memorial do convento
Aulas digitais memorial do conventoDulce Gomes
 
Frei luis de sousa
Frei luis de sousaFrei luis de sousa
Frei luis de sousaMaria da Paz
 
Gigante Adamastor, d'Os Lusíadas
Gigante Adamastor, d'Os LusíadasGigante Adamastor, d'Os Lusíadas
Gigante Adamastor, d'Os LusíadasDina Baptista
 

Destaque (15)

Cesário Verde-Sistematização
Cesário Verde-SistematizaçãoCesário Verde-Sistematização
Cesário Verde-Sistematização
 
O texto dramático
O texto dramáticoO texto dramático
O texto dramático
 
Wildlife of amur tiger
Wildlife of amur tigerWildlife of amur tiger
Wildlife of amur tiger
 
Frei Luís de Sousa
Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Frei Luís de Sousa
 
Santo António. sermao aos peixes
Santo António. sermao aos peixesSanto António. sermao aos peixes
Santo António. sermao aos peixes
 
Frei Luis de Sousa - Manuel de Sousa Coutinho e Frei Jorge
Frei Luis de Sousa - Manuel de Sousa Coutinho e Frei JorgeFrei Luis de Sousa - Manuel de Sousa Coutinho e Frei Jorge
Frei Luis de Sousa - Manuel de Sousa Coutinho e Frei Jorge
 
Catálogo preparação para exames Português e Matemática
Catálogo preparação para exames Português e MatemáticaCatálogo preparação para exames Português e Matemática
Catálogo preparação para exames Português e Matemática
 
Frei Luís de Sousa - Classificação.
Frei Luís de Sousa - Classificação.Frei Luís de Sousa - Classificação.
Frei Luís de Sousa - Classificação.
 
Fernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino Médio
Fernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino MédioFernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino Médio
Fernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino Médio
 
Alberto Caeiro
Alberto CaeiroAlberto Caeiro
Alberto Caeiro
 
O resumo de Os Maias
O resumo de Os MaiasO resumo de Os Maias
O resumo de Os Maias
 
Aulas digitais memorial do convento
Aulas digitais memorial do conventoAulas digitais memorial do convento
Aulas digitais memorial do convento
 
Frei luís de sousa
Frei luís de sousaFrei luís de sousa
Frei luís de sousa
 
Frei luis de sousa
Frei luis de sousaFrei luis de sousa
Frei luis de sousa
 
Gigante Adamastor, d'Os Lusíadas
Gigante Adamastor, d'Os LusíadasGigante Adamastor, d'Os Lusíadas
Gigante Adamastor, d'Os Lusíadas
 

Semelhante a Frei luis

Apresentação para décimo primeiro ano, aula 39
Apresentação para décimo primeiro ano, aula 39Apresentação para décimo primeiro ano, aula 39
Apresentação para décimo primeiro ano, aula 39luisprista
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 93-94
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 93-94Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 93-94
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 93-94luisprista
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 65-66
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 65-66Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 65-66
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 65-66luisprista
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 65-66
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 65-66Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 65-66
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 65-66luisprista
 
frei luis_sousa_sintese_unidade
 frei luis_sousa_sintese_unidade frei luis_sousa_sintese_unidade
frei luis_sousa_sintese_unidadeRita Carvalho
 
Enc11 frei luis_sousa_sintese_unidade
Enc11 frei luis_sousa_sintese_unidadeEnc11 frei luis_sousa_sintese_unidade
Enc11 frei luis_sousa_sintese_unidadeFernanda Pereira
 
enc11_frei_luis_sousa_sintese_unidade.pptx.pdf
enc11_frei_luis_sousa_sintese_unidade.pptx.pdfenc11_frei_luis_sousa_sintese_unidade.pptx.pdf
enc11_frei_luis_sousa_sintese_unidade.pptx.pdfFranciscoBatalha1
 
Os Maias - análise
Os Maias - análise Os Maias - análise
Os Maias - análise nanasimao
 
Frei Luís de Sousa- Resumo das cenas
Frei Luís de Sousa- Resumo das cenasFrei Luís de Sousa- Resumo das cenas
Frei Luís de Sousa- Resumo das cenasNome Sobrenome
 
Frei Luis de Sousa- Resumo R.pdf
Frei Luis de Sousa- Resumo R.pdfFrei Luis de Sousa- Resumo R.pdf
Frei Luis de Sousa- Resumo R.pdfLibnioCarvalhais1
 
A sala das perguntas
A sala das perguntasA sala das perguntas
A sala das perguntasfortealer
 
Memórias de um_sargento_de_milícias_-_material
Memórias de um_sargento_de_milícias_-_materialMemórias de um_sargento_de_milícias_-_material
Memórias de um_sargento_de_milícias_-_materialrafabebum
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 93-94
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 93-94Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 93-94
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 93-94luisprista
 
Ficha informativa frei luís de sousa
Ficha informativa frei luís de sousaFicha informativa frei luís de sousa
Ficha informativa frei luís de sousaMargarida Valente
 

Semelhante a Frei luis (20)

O texto dramático
O texto dramáticoO texto dramático
O texto dramático
 
Apresentação para décimo primeiro ano, aula 39
Apresentação para décimo primeiro ano, aula 39Apresentação para décimo primeiro ano, aula 39
Apresentação para décimo primeiro ano, aula 39
 
. O texto dramático
. O texto dramático. O texto dramático
. O texto dramático
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 93-94
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 93-94Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 93-94
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 93-94
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 65-66
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 65-66Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 65-66
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 65-66
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 65-66
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 65-66Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 65-66
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 65-66
 
. A obra e o contexto
. A obra e o contexto. A obra e o contexto
. A obra e o contexto
 
Frei Luís de Sousa, síntese
Frei Luís de Sousa, sínteseFrei Luís de Sousa, síntese
Frei Luís de Sousa, síntese
 
frei luis_sousa_sintese_unidade
 frei luis_sousa_sintese_unidade frei luis_sousa_sintese_unidade
frei luis_sousa_sintese_unidade
 
Enc11 frei luis_sousa_sintese_unidade
Enc11 frei luis_sousa_sintese_unidadeEnc11 frei luis_sousa_sintese_unidade
Enc11 frei luis_sousa_sintese_unidade
 
enc11_frei_luis_sousa_sintese_unidade.pptx.pdf
enc11_frei_luis_sousa_sintese_unidade.pptx.pdfenc11_frei_luis_sousa_sintese_unidade.pptx.pdf
enc11_frei_luis_sousa_sintese_unidade.pptx.pdf
 
Os Maias - análise
Os Maias - análise Os Maias - análise
Os Maias - análise
 
Frei Luís de Sousa- Resumo das cenas
Frei Luís de Sousa- Resumo das cenasFrei Luís de Sousa- Resumo das cenas
Frei Luís de Sousa- Resumo das cenas
 
Almeida garett
Almeida garettAlmeida garett
Almeida garett
 
Frei Luis de Sousa- Resumo R.pdf
Frei Luis de Sousa- Resumo R.pdfFrei Luis de Sousa- Resumo R.pdf
Frei Luis de Sousa- Resumo R.pdf
 
A sala das perguntas
A sala das perguntasA sala das perguntas
A sala das perguntas
 
Memórias de um_sargento_de_milícias_-_material
Memórias de um_sargento_de_milícias_-_materialMemórias de um_sargento_de_milícias_-_material
Memórias de um_sargento_de_milícias_-_material
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 93-94
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 93-94Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 93-94
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 93-94
 
Frei Luís de Souza - 2ª A - 2011
Frei Luís de Souza  -  2ª A - 2011Frei Luís de Souza  -  2ª A - 2011
Frei Luís de Souza - 2ª A - 2011
 
Ficha informativa frei luís de sousa
Ficha informativa frei luís de sousaFicha informativa frei luís de sousa
Ficha informativa frei luís de sousa
 

Mais de ameliapadrao

Espaco social_memorial
 Espaco social_memorial Espaco social_memorial
Espaco social_memorialameliapadrao
 
Exp12cdr ppt tempo_memorial
Exp12cdr ppt tempo_memorialExp12cdr ppt tempo_memorial
Exp12cdr ppt tempo_memorialameliapadrao
 
Exp12cdr ppt felizmente_sintese
Exp12cdr ppt felizmente_sinteseExp12cdr ppt felizmente_sintese
Exp12cdr ppt felizmente_sinteseameliapadrao
 
Exp12cdr ppt concecao messianica
Exp12cdr ppt concecao messianicaExp12cdr ppt concecao messianica
Exp12cdr ppt concecao messianicaameliapadrao
 
Exp12cdr ppt camoes_pessoa
Exp12cdr ppt camoes_pessoaExp12cdr ppt camoes_pessoa
Exp12cdr ppt camoes_pessoaameliapadrao
 
Exp12cdr ppt caeiro
Exp12cdr ppt caeiroExp12cdr ppt caeiro
Exp12cdr ppt caeiroameliapadrao
 
Processos fonologicos
Processos fonologicosProcessos fonologicos
Processos fonologicosameliapadrao
 
Sermodesantoantnioaospeixes
SermodesantoantnioaospeixesSermodesantoantnioaospeixes
Sermodesantoantnioaospeixesameliapadrao
 
Sermão aos peixes cap. i
Sermão aos peixes   cap. iSermão aos peixes   cap. i
Sermão aos peixes cap. iameliapadrao
 
funções sintaticas
 funções sintaticas funções sintaticas
funções sintaticasameliapadrao
 
Deixis e anafora_10o
Deixis e anafora_10oDeixis e anafora_10o
Deixis e anafora_10oameliapadrao
 

Mais de ameliapadrao (20)

Espaco social_memorial
 Espaco social_memorial Espaco social_memorial
Espaco social_memorial
 
Exp12cdr ppt tempo_memorial
Exp12cdr ppt tempo_memorialExp12cdr ppt tempo_memorial
Exp12cdr ppt tempo_memorial
 
Exp12cdr ppt felizmente_sintese
Exp12cdr ppt felizmente_sinteseExp12cdr ppt felizmente_sintese
Exp12cdr ppt felizmente_sintese
 
Exp12cdr ppt concecao messianica
Exp12cdr ppt concecao messianicaExp12cdr ppt concecao messianica
Exp12cdr ppt concecao messianica
 
Exp12cdr ppt camoes_pessoa
Exp12cdr ppt camoes_pessoaExp12cdr ppt camoes_pessoa
Exp12cdr ppt camoes_pessoa
 
Exp12cdr ppt caeiro
Exp12cdr ppt caeiroExp12cdr ppt caeiro
Exp12cdr ppt caeiro
 
Cesário verde
Cesário verdeCesário verde
Cesário verde
 
Cesário verde
Cesário verdeCesário verde
Cesário verde
 
Processos fonologicos
Processos fonologicosProcessos fonologicos
Processos fonologicos
 
Episodios maias
Episodios maiasEpisodios maias
Episodios maias
 
Frei luis
Frei luisFrei luis
Frei luis
 
Pt9 cdr relativas
Pt9 cdr relativasPt9 cdr relativas
Pt9 cdr relativas
 
P.antónio v.
P.antónio v.P.antónio v.
P.antónio v.
 
Sermodesantoantnioaospeixes
SermodesantoantnioaospeixesSermodesantoantnioaospeixes
Sermodesantoantnioaospeixes
 
Sermão aos peixes cap. i
Sermão aos peixes   cap. iSermão aos peixes   cap. i
Sermão aos peixes cap. i
 
Aspeto modalidade
Aspeto modalidadeAspeto modalidade
Aspeto modalidade
 
funções sintaticas
 funções sintaticas funções sintaticas
funções sintaticas
 
La négation _8_
La négation _8_La négation _8_
La négation _8_
 
9monumentsdeparis
9monumentsdeparis9monumentsdeparis
9monumentsdeparis
 
Deixis e anafora_10o
Deixis e anafora_10oDeixis e anafora_10o
Deixis e anafora_10o
 

Último

Poder do convencimento,........... .
Poder do convencimento,...........         .Poder do convencimento,...........         .
Poder do convencimento,........... .WAGNERJESUSDACUNHA
 
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdfRitoneltonSouzaSanto
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974AnaRitaFreitas7
 
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)profesfrancleite
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...Unidad de Espiritualidad Eudista
 
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
Verbos -  transitivos e intransitivos.pdfVerbos -  transitivos e intransitivos.pdf
Verbos - transitivos e intransitivos.pdfKarinaSouzaCorreiaAl
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXHisrelBlog
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxAntonioVieira539017
 
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus SousaO-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus SousaTeresaCosta92
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Colaborar Educacional
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegrafernando846621
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxPatriciaFarias81
 
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...Colaborar Educacional
 
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofiaaula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino FilosofiaLucliaResende1
 
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123JaineCarolaineLima
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxLuzia Gabriele
 
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosPeixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosAgrela Elvixeo
 

Último (20)

Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 
Poder do convencimento,........... .
Poder do convencimento,...........         .Poder do convencimento,...........         .
Poder do convencimento,........... .
 
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
 
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
 
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
Verbos -  transitivos e intransitivos.pdfVerbos -  transitivos e intransitivos.pdf
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
 
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus SousaO-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
 
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdfAbordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
 
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofiaaula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
 
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
 
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosPeixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
 

Frei luis

  • 2. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS O Texto Dramático Texto principal -Conjunto de estados, ações ou acontecimentos vividos pelas personagens e expressos nas suas réplicas - Desenvolvimento em diálogo, monólogo (quando expressa reflexões da personagem) ou apartes (interação entre a personagem e o leitor/espetador) Texto secundário -configurado nas didascálicas (marcadas por parênteses e tipo de letra diferente da do texto principal) -Correspondente às indicações cénicas (conjunto de informações que o dramaturgo fornece e que complementam o texto principal) - Informações relacionada com a identificação dos interlocutores, a sua indumentária, o modo como devem proferir o discurso, os gestos e tom de voz a adotar, a movimentação, as referências espácio-temporais…
  • 3. Frei Luís de Sousa • Segundo o biógrafo Francisco de Amorim, Frei Luís de Sousa foi escrito entre março e abril de 1843 e a sua leitura pública ocorreria a 6 de maio desse mesmo ano, perante um público culto e selecionado. • Em 1850, o público, em geral, acederá à sua representação total, que decorreu no teatro D. Maria II. • Pensa-se que, para redigir o seu drama, Almeida Garrett se socorreu de várias fontes.
  • 4. Fontes de Frei Luís de Sousa Fontes históricas - Manuel de Sousa Coutinho casara- se com D. Madalena de Vilhena que fora casada em primeiras núpcias com D. João de Portugal de quem tivera três filhos, verificando-se, aqui, a primeira fuga ao pendor histórico que enforma o drama garrettiano. Fontes literárias - Garrett menciona na “Memória ao Conservatório Real” a representação a que assistiu, levada a cabo por uma companhia castelhana de teatro ambulante. Cita ainda o drama O Cativo de Fez que lhe despertar a atenção para o assunto, cuja representação foi feita no Conservatório Real, em 1840, bem como as insinuações de que foi alvo por ter imitado um assunto abordado num romance de Ferdinand Denis, publicado em Paris em 1835, mas que o Garrett desmente.
  • 5. Fontes de Frei Luís de Sousa • Fontes pessoais - a atribulada vida amorosa do autor pode também ter sido usada como inspiradora do drama que escreveu, especialmente do fim trágico que lhe conferiu. Com efeito, Almeida Garrett teve um casamento fracassado com Luísa Midosi, tendo-se envolvido com Adelaide Pastor que lhe deixara uma filha que, aos olhos da sociedade, era considerada ilegítima. As palavras finais da personagem Maria de Noronha poderão, por isso, ilustrar as preocupações que dominavam o autor relativamente ao futuro da filha. • Das fontes que poderão estar na base do drama garrettiano, aquelas que podem considerar-se mais credíveis são, sem dúvida, aquelas a que o próprio alude no texto que antecede o drama - as fontes literárias.
  • 6. Estrutura de Frei Luís de Sousa Estrutura Externa: divisão em três atos (associados à mudança de cenário) e subdivisão de cada um em cenas (correspondente à entrada e saída de personagens): Ato I - 12 cenas Ato II - 15 cenas Ato III - 12 cenas Estrutura Interna - diz respeito ao desenrolar da ação ao longo dos atos e cenas.
  • 7. O espaço em Frei Luís de Sousa • Ato I - a ação, neste ato, decorre no palácio de Manuel de Sousa Coutinho, em Almada, onde se situa a “câmara antiga, ornada com todo o luxo e caprichosa elegância portuguesa dos princípios do século XVII”, e onde, na cena I, se encontra D. Madalena a ler. • Ato II - passa-se no palácio onde D. Madalena e D. João de Portugal viveram, também em Almada, mais particularmente num “salão antigo, de gosto melancólico e pesado, com grandes retratos de família”, de onde se destacam o de el-rei D. Sebastião, de Camões e de D. João de Portugal. • Ato III - este momento da ação desenrola-se na “parte baixa do palácio de D. João de Portugal…” e na capela da Senhora da Piedade que com ela comunica. • O ambiente que caracteriza cada um destes espaços reflete o estado psicológico das personagens, verificando-se o estreitamento do espaço dramático à medida que o desenlace se aproxima.
  • 8. O tempo em Frei Luís de Sousa Tempo da ação: Ato I - fim de tarde Ato II - oito dias depois Ato III - altas horas da noite Tempo dramático: Vem desde o casamento de D. Madalena com D. João de Portugal (antes de 1578); passa pelos sete anos em que se procurou saber do paradeiro de D. João; integra os catorze anos em que D. Madalena esteve casada com Manuel de Sousa, os oito dias em que viveu no palácio de D. João de Portugal, os três dias (1 a 3 de agosto) que este levou até chegar à presença de D. Madalena, até ao dia 4 de agosto - “Hoje”. Como se pode verificar, também o tempo dramático se vai estreitando à medida que o fim trágico se aproxima.
  • 9. As personagens em Frei Luís de Sousa • Manuel de Sousa Coutinho; • Maria de Noronha; • D. João de Portugal; • Telmo Pais; • Frei Jorge • Tal como acontece na tragédia clássica, as personagens são nobres e reveladoras de grande dignidade. Mesmo Telmo (um serviçal) nunca perde o aprumo. • São caracterizadas direta e indiretamente e podem considerar-se modeladas, uma vez que é o conflito interior, a profundidade e a sua densidade psicológica que desencadeiam a tensão dramática.
  • 10. A linguagem em Frei Luís de Sousa • Esta é culta mas há, por vezes, um tom declamatório, configurado nas inúmeras exclamações, interrogações e reticências, bem ao jeito do gosto romântico. Aparece adequada às circunstâncias e às personagens. Por isso, carrega- se de inquietação e angústia em D. Madalena; respeitosa, digna, mas também familiar em Telmo; elegante, nobre e assumindo, frequentemente, um tom didático-moralizador em Manuel de Sousa; confidencial e de tom religioso em Frei Jorge; austera e dramática no Romeiro.
  • 11. Características românticas em Frei Luís de Sousa: - o assunto é nacional, impregnado do messianismo necessário à reação contra a dominação espanhola; - as personagens, sobretudo de D. Madalena, são verdadeiras heroínas românticas pelo comportamento emotivo, o recurso à religião consoladora para minimizar o sofrimento (D. Madalena e Manuel de Sousa ingressam na vida conventual); - a sensibilidade cristã percorre toda a obra e o próprio conflito tem origem na ética cristã; - a morte de uma personagem em cena é admissível no romantismo mas não no classicismo; - a linguagem e o estilo apresentam características românticas.
  • 12. Características clássicas em Frei Luís de Sousa: - há unidade de ação e os acontecimentos progridem dramaticamente até ao clímax; - o pathos (sofrimento) apodera-se das personagens e dos espetadores de forma progressiva até à catástrofe; - o desafio (hybris) é visível na ação de incendiar o palácio; - a fatalidade atua permanentemente bem como o destino; - os presságios (lançados por Telmo e cuja função se pode aproximar à do coro da tragédia clássica) estão presentes ; - dá-se o reconhecimento (agnórise) que origina a catástrofe; - as personagens são nobres (aristocráticas) e sempre poucas em cena. Porém, não obedece à unidade de tempo e de espaço e não é escrita em verso.
  • 13. Classificação da obra • Como se depreende pela leitura da obra e das características atrás enunciadas, o texto garrettiano poderia ser classificado de tragédia pelo conteúdo mas drama pela forma, uma vez que está escrita em prosa. Assim, poderia dizer-se que se trata de uma tragédia moderna, dado que a matéria não é fornecida pela mitologia nem pela história grega, mas pela história nacional bem ao gosto da estética romântica. Contudo, é o próprio autor quem afirma na “Memória ao Conservatório Real” que se contenta com a designação de drama para a sua obra, reconhecendo, todavia, que “se na forma desmerece da categoria (de tragédia), pela índole há de ficar pertencendo sempre ao antigo género trágico”.