3. Índice
A Procura de emprego
Primeiros passos na procura de emprego...........................................................................................................4
O que mudou no mercado de trabalho............................................................................................................4
Qual a melhor forma de abordar o mercado de trabalho................................................................................6
Conhecer-se a si próprio .....................................................................................................................................7
Conhecer o mercado de trabalho .......................................................................................................................9
O que procuram as empresas - O(A) colaborador(a) do séc. XXI .................................................................9
O processo de recrutamento e seleção do(a) candidato(a)...................................................................11
Onde procurar emprego.................................................................................................................................12
Ferramentas de empregabilidade
O Currículo
Diferentes tipos de Currículo..........................................................................................................................14
Regras a ter em conta na elaboração do Currículo .......................................................................................14
A Carta de Apresentação...................................................................................................................................19
Estrutura da carta de apresentação ...............................................................................................................20
A Carta de Candidatura Espontânea ................................................................................................................21
Portefólio ...........................................................................................................................................................23
Cartão de Visita..................................................................................................................................................23
Entrevista de Emprego
Tipos de entrevista .........................................................................................................................................24
Aspetos a ter em conta antes, durante e após entrevista .............................................................................25
Carta de Agradecimento....................................................................................................................................28
Carta posterior a uma recusa de emprego .......................................................................................................28
Medidas de Apoio ao Emprego – IEFP
Apoio à Contratação...................................................................................................................................29
Incentivo à aceitação de ofertas de emprego............................................................................................35
Estágios.......................................................................................................................................................37
Contratos de Emprego-Inserção.................................................................................................................44
Garantia Jovem...........................................................................................................................................48
Portais de apoio à procura de emprego........................................................................................................51
Portais generalistas com ofertas de emprego ..............................................................................................52
Contactos úteis...............................................................................................................................................53
4. Guia do Emprego – CLDS 3G Penafiel Social
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4
A Procura de Emprego
Primeiros passos na procura de emprego
Conscientes das crescentes dificuldades inerentes à procura de emprego, a equipa do
CLDS 3G – Penafiel Social, reuniu neste guia um conjunto de informações que espera
que seja uma ferramenta de (in)formação e de promoção de competências, para
quem procura (re)orientar-se no e para o mercado de trabalho. Esperamos que este
guia ajude a manter uma atitude positiva, mesmo sabendo que as frustrações diárias
podem facilmente esgotar o entusiasmo e a energia aos(às) que procuram uma
posição no mercado de trabalho.
O que mudou no mercado de trabalho
Num contexto de trabalho em constante transformação, em que se redefinem os
conceitos tradicionais de trabalho, a vida profissional faz-se de períodos alternados
de atividade e inatividade, de avanços e recuos, de certezas e incertezas, de
estabilidade e de mudança.
Encontrar oportunidades profissionais depende de si, da sua capacidade para analisar
e promover as suas competências (hard skills e soft skills), assim como da
disponibilidade de ofertas de emprego no mercado de trabalho. Esta procura requer
empenho, motivação, atualização constante de informação, sendo um momento
para trabalhar para si próprio(a), a tempo inteiro.
Para tal é necessário estar focado(a)
no seu objetivo, pois exige:
• Tempo
• Energia e paixão
A situação do mercado de
trabalho exige uma procura
ATIVA de emprego.
Obter emprego não depende apenas do acaso
e da sorte, depende da sua ATITUDE.
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5
• Determinação e autoconfiança
• Perseverança
• Preparação e organização
A adoção de uma postura positiva e dinâmica e a constante (re)definição da sua
carreira profissional, deve ter em consideração algumas questões, para facilitar e
direcionar a procura de emprego, antes mesmo de começar a (re)elaborar as suas
ferramentas de empregabilidade.
A decisão de procurar emprego surge de diferentes situações em que cada pessoa se
encontra:
• A procura do primeiro emprego no final da formação;
• Situação de despedimento;
• Quando está insatisfeito com o emprego atual.
Seja qual for a situação pela qual procura uma oportunidade de inserção profissional,
algumas questões devem estar bem definidas e orientadas. Acredite que há
oportunidades para si! Vá ao encontro delas.
Pare e pense:
• Como procuro trabalho?
• Há quanto tempo o faço?
• A que se deve a minha dificuldade em encontrar uma oportunidade
profissional?
• Será que há, realmente, poucas oportunidades de emprego, ou será que devia
mudar a minha estratégia?
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6
Qual a melhor forma de abordar o mercado de trabalho
O desenvolvimento do processo de procura de emprego deve ser devidamente
organizado e estruturado e, essencialmente, desenrola-se em cinco fases:
Para atingir os seus objetivos profissionais deve definir um plano de ação:
• Defina as áreas de atividade do seu interesse – o que gosto de fazer?
• Identifique as áreas profissionais adequadas ao seu perfil pessoal – o que posso
e quero fazer?
• Projete-se no futuro, estabelecendo objetivos a curto, médio e longo prazo –
quando quero fazer?
• Alinhe os objetivos profissionais com os objetivos pessoais – como vou
conciliar?
• Defina prioridades e estabeleça um plano de ação – como vou fazer?
Neste processo é necessário conhecer três regras básicas:
✓ Conhecer-se a si próprio(a);
✓ Conhecer o mercado de trabalho;
✓ Conhecer as técnicas de procura de emprego (ferramentas de
empregabilidade).
7. Guia do Emprego – CLDS 3G Penafiel Social
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7
Conhecer-se a si próprio(a)
Antes de se lançar na procura de emprego, o autoconhecimento é o ponto de
partida. Refletir, fazer uma autoavaliação e conhecer-se a si próprio(a), são os
primeiros passos para planear uma carreira e começar a procurar emprego.
Reflita sobre o seu perfil profissional, identifique os seus pontos fortes e fracos, bem
como as oportunidades e ameaças que poderá enfrentar na procura de uma
oportunidade. Considerar as competências que tem ou que faltam, irá ajudá-lo(a) a
melhorar algumas áreas e a potenciar outras, de forma a atingir os seus objetivos.
TODOS têm capacidades! Existem dois tipos de competências essenciais ao
desempenho de uma função, sendo que, em diferentes empregos umas são mais
valorizadas em detrimento de outras: as competências específicas e as competências
transversais.
As competências específicas (hard skills) - são facilmente mesuráveis e consistem
em conhecimentos que normalmente se aprendem na Escola/Universidade ou na
formação formal (são aquilo que fazemos).
As competências transversais (soft skills) - são menos palpáveis, não são facilmente
adquiridas em contexto de formação, mas podem ser desenvolvidas ao longo do
tempo (são aquilo que somos).
Comunicar e saber articular os seus interesses, competências, experiências e valores
à empresa, é crucial numa procura de emprego de sucesso, quer por escrito (num
CV), quer oralmente (durante uma entrevista).
Faça uma análise SWOT, conheça-se a si próprio(a).
Quais são as mais valorizadas pelas
empresas?
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8
Análise SWOT
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
(Quais são os meus pontos fortes que facilitam a
minha entrada no mercado de trabalho?)
Na área de formação que tenho fiz uma
especialização que poucos profissionais possuem.
(Quais são os meus pontos fracos que
dificultam a minha entrada no mercado de
trabalho?)
Não domino línguas estrangeiras.
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
(Quais são as oportunidades que irão facilitar a
minha entrada no mercado de trabalho?)
Faço uma formação em língua inglesa e francesa.
(Quais são as ameaças que sinto relativamente
à entrada no mercado de trabalho?)
Poucas oportunidades de trabalho na minha
área de formação.
É importante fazer um esboço daquilo que pode contar a seu favor e o que pode
estar “contra si”. Os seus pontos fortes devem responder às ameaças, à integração
profissional e as oportunidades devem colmatar os seus pontos fracos.
Neste autoconhecimento, deve ter em consideração algumas questões:
• Qual é a minha imagem de marca?
• Qual é o meu valor?
• Quais as minhas áreas fortes?
• Quais as áreas que tenho de desenvolver?
• O que gosto de fazer?
• O que quero fazer?
• Como, quando e onde quero fazer?
No final deste exercício procure responder a esta questão: Como posso ser uma
“mais valia” para a empresa? O que tenho eu para oferecer a um(a) empregador(a)?
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9
Conhecer o mercado de trabalho
A procura de emprego implica saber adaptar-se ao contexto em que está inserido e à
sua evolução.
Ser capaz de desempenhar várias tarefas ao mesmo tempo, com menos recursossw é
algo cada vez mais valorizado pelo mercado de trabalho.
Para conhecer o mercado de trabalho, é necessário analisar os setores profissionais
em crescimento, as taxas de ocupação em cada atividade, as áreas profissionais em
expansão e as que podem surgir, os requisitos técnicos, sociais e pessoais mais
procurados pelas empresas.
Ter conhecimento sobre esta informação permite-lhe perceber o que as empresas
procuram e/ou que mais valorizam nos(as) colaboradores(as).
O que procuram as empresas – O(A) colaborador(a) do séc. XXI
Independentemente da sua área profissional, existem competências que são
altamente valorizadas no momento do recrutamento: as competências transversais
(soft skills). As mesmas podem fazer a diferença entre ser, ou não, contratado(a).
Competências mais valorizadas pelas empresas:
• Responsabilidade
• Disponibilidade para aprender
• Motivação
• Capacidade para trabalhar em equipa
Qual é a necessidade do
mercado de trabalho?
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10
• Criatividade/inovação
• Comunicação
• Facilidade de relacionamento interpessoal e empatia
• Capacidade de adaptação
• Proatividade/iniciativa
• Resiliência
• Capacidade de resolução de problemas
Um dos métodos para compreender o que o mercado de trabalho procura e espera
de si é analisar os anúncios de emprego e conhecer a cultura e dinâmica do meio
empresarial que pretende integrar.
Geralmente, os anúncios de emprego e a cultura da empresa indicam-lhe não só os
conhecimentos técnicos de que necessitam, mas também as competências
transversais que mais valorizam. Se tem conhecimento que valorizam o trabalho em
equipa e a inovação, então, na sua candidatura deve dar exemplos de situações de
trabalho em equipa e inovadoras.
Tendo em consideração o que procuram as empresas e o que esperam de um(a)
candidato(a), poderá aperfeiçoar as suas competências técnicas e transversais. Após
esta análise, deve começar a traçar um plano de ação para ser mais fácil gerir a
procura de emprego.
Os anúncios de emprego indicam os requisitos que as
empresas procuram nos(as) colaboradores(as)
A sua candidatura deve refletir as suas competências
técnicas e as suas competências transversais
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O processo de recrutamento e seleção do(a) candidato(a)
O processo de recrutamento e seleção varia de empresa para empresa, mas
geralmente, existem passos e critérios em comum: o nível de conhecimentos
técnicos, a experiência profissional, as competências-chave valorizadas pela empresa,
entre outros.
Por norma, as empresas recorrem às candidaturas espontâneas e só se não
encontrarem o(a) candidato(a) pretendido(a) é que recorrem à divulgação do
anúncio de emprego. Por isso, muitas das ofertas de emprego não são divulgadas
para o mercado de trabalho.
O recrutamento inicia quando a empresa recolhe as candidaturas espontâneas ou em
resposta ao anúncio. Após esta recolha inicia-se o processo de seleção.
A primeira fase que um(a) recrutador(a) faz é analisar o seu currículo. Este(a) dedica
cerca de 12 segundos a uma primeira leitura do CV (Curriculum Vitae).
Procure direcionar a informação do seu currículo para aquilo que a empresa procura.
Se no anúncio a empresa refere que o mais importante é a experiência profissional e
o conhecimento de línguas estrangeiras, então essa informação deve estar em
destaque no seu currículo. Isto implica que adeque a sua candidatura às necessidades
e requisitos da empresa a que se candidata, cativando a sua atenção.
Após esta análise, a empresa pode submeter os(as) candidatos(as) a testes
psicotécnicos, provas ou dinâmicas de grupo e entrevistas de emprego. As
entrevistas de emprego são o método de seleção mais utilizado pelas empresas.
Procure uma oportunidade de emprego antes que ela se torne óbvia
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Considerando que uma percentagem significativa das possibilidades de emprego não
é publicitada deve aprofundar as estratégias e ferramentas de empregabilidade que
lhe podem facilitar o acesso às oportunidades de emprego (visíveis ou invisíveis).
Onde procurar emprego - Saiba encontrar as oportunidades
Pode ser demorado, mas todos(as) os(as) que procuram emprego passam pelo
mesmo processo. Existem alguns locais onde pode ter conhecimento de ofertas de
emprego:
✓ Centros de Emprego (consultas das listagens no local, site do IEFP);
✓ GIPS (Gabinetes de Inserção Profissional);
✓ CLDS (Contratos Locais de Desenvolvimento Social);
✓ Estabelecimentos comerciais (anúncios nas montras); empresas e grupos
empresariais de relevo; instituições; associações de estudantes/gabinetes
de saídas profissionais das Universidades e Politécnicos; Juntas de
Freguesia, etc.;
✓ Jornais (estão disponíveis em bibliotecas públicas, alguns têm site na
Internet);
✓ Empresas de recrutamento, seleção e trabalho temporário (Adecco,
Manpower; Select; Vedior; Hays Selection; Stepstone, etc.);
✓ Internet (ver sites de apoio à procura de emprego);
✓ Associações industriais, de desenvolvimento ou tecnológicas;
✓ Redes socias (Networking) (amigos(as), conhecidos(as), familiares, ex-
professores(as), colegas).
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Consulte, diariamente, os anúncios de emprego, selecione e candidate-se aos que
mais lhe interessam. Mas atenção, nem todos os anúncios são divulgados, crie as
suas oportunidades.
Quando se candidata a um emprego é preciso demonstrar interesse pelo local de
trabalho ou pela posição na empresa. Por isso, deve apresentar-se da melhor forma
possível e dar todas as informações relevantes. Conheça as ferramentas de
empregabilidade que lhe vão ajudar a pôr em prática o seu plano de ação.
Ferramentas de empregabilidade
O currículo
Informações sobre o seu percurso académico e formativo, referências profissionais e
uma alusão às competências técnicas e transversais que compõem o seu perfil
profissional, podem funcionar como uma verdadeira campanha de Marketing Pessoal
junto das empresas. O cartão de visita de quem procura emprego é o currículo (CV),
que pode fazer a diferença entre um convite para uma entrevista ou uma recusa
imediata. Sendo o primeiro ponto de contacto com a empresa, o CV deve captar a
atenção do empregador.
Invista na construção de um currículo adequado
ao setor em que quer trabalhar, à empresa a que
se está a candidatar e à função que pretende
Ver e ser visto(a) é meio caminho andado
para se lembrarem de si quando surgir
uma oportunidade
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Diferentes tipos de currículos
Diferentes candidatos(as) podem beneficiar de diferentes tipos de currículos:
europass ou modelo europeu, currículo cronológico, currículo funcional, currículo
organizado por competências, currículo em vídeo. Um CV cronológico fornece uma
listagem da sua formação e experiência de acordo com uma sequência lógica no
tempo. Um CV funcional junta qualidades e características por área relevante. O
assistente de currículos do Word, os modelos predefinidos ou o modelo europeu de
curriculum vitae poderão servir de base, mas seja sempre original. Todos estes
currículos têm vantagens e desvantagens. Em função da empresa e da função a que
se candidata, deve analisar cada um deles e fazer a sua escolha.
Regras a ter em conta na elaboração do CV
As empresas que contratam querem cada vez mais compreender qual o potencial
dos(as) candidatos(as), quais as suas competências de liderança, de comunicação e
de capacidade de mudança. Então porque não criar um formato de currículo que
ajude a traduzir estas dimensões?
Um bom CV tem sempre em conta dois aspetos fundamentais: as necessidades da
empresa a que é dirigido e os pontos fortes do(a) candidato(a).
Informações relevantes – organize a informação de forma a enfatizar os seus pontos
fortes, respondendo às necessidades da empresa à qual se candidata. Informações
como a identificação, o projeto profissional, as habilitações literárias, a formação
complementar, a experiência profissional, as atividades extra-profissionais, as
competências técnicas, profissionais e linguísticas devem estar organizadas de acordo
com o seu grau de relevância para a empresa.
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Aspetos que deve ter em conta:
Tamanho reduzido – Valorize a qualidade em detrimento da quantidade. Tente
reduzir o seu CV a duas folhas. No caso de não ter experiência profissional, uma será
suficiente.
Datas – Devem ser apresentadas sempre da mesma forma.
Siglas – Evite a sua utilização. Se as utilizar, escreva sempre o seu significado.
Bem organizado – Divida e destaque o seu CV em secções claras (por ex. dados
pessoais, formação, experiência profissional, observações etc.) Coloque bastantes
espaços em branco para o tornar mais legível, não esquecendo que deve ser
elegante, formal e profissional.
Exemplos concretos – Espírito de equipa, capacidade de perseverança e facilidade de
contacto são características bonitas, mas sem exemplos concretos ficam vazias de
significado. Indique concretamente como, no passado, demonstrou o seu espírito de
equipa ou onde já aplicou a sua capacidade de perseverança.
Sinceridade – Uma pequena mentira a seu favor parece inocente, mas pode ter
consequências negativas. Ao mentir no seu CV arrisca-se a ser apanhado mais cedo
ou mais tarde.
Voz ativa – Use verbos dinâmicos e ativos como organizar, presidir, ensinar, etc.
Aparência gráfica – Cada CV que envia deve ser uma impressão original. Manchas,
dobras nos cantos e vincos são proibidos.
Anexos ao CV – Não envie outros documentos anexos ao seu CV (por ex. diplomas,
documentos pessoais, entre outros). Terá oportunidade de mostrá-los na entrevista.
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Veja alguns exemplos de currículos:
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A Carta de Apresentação
A carta de apresentação (CA) é um elemento essencial em qualquer processo de
recrutamento, seja como resposta a um anúncio ou no envio de uma candidatura
espontânea, devendo acompanhar o CV.
A carta de apresentação tem como propósitos iniciar o contacto com o(a)
empregador(a), gerar empatia sobre o(a) candidato(a) e suscitar a curiosidade sobre
o CV.
Aspetos a ter em consideração:
• A CA deve ser redigida tendo em conta a pesquisa detalhada que fez sobre a
empresa;
• Deve ser concisa, rápida, focalizada no objetivo e deve adequá-la à candidatura
em causa;
• O conteúdo deve-se centrar nas necessidades do(a) empregador(a) / empresa
e não nas necessidades do(a) candidato(a). Destaque as suas mais-valias para a
empresa;
• Deve ser envia para a pessoa certa. Procure saber quem é o(a) responsável
pelo processo de recrutamento;
• Adapta a carta à empresa/função a que se está a candidatar e aumente assim a
probabilidade de despertar a atenção do(a) empregador(a) e as hipóteses de
ser chamado(a) para entrevista.
Invista numa carta bem redigida!
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Estrutura da Carta de Apresentação
A) Cabeçalho – O início das cartas deve conter a identificação do destinatário e do
remetente. Averigue qual o nome e cargo da pessoa responsável pelo recrutamento
e seleção ou a quem deve dirigir a sua candidatura. Pode fazê-lo através de um
contacto telefónico para a empresa em questão.
B) Assunto – É importante especificar o assunto da carta (ex.: “Candidatura para a
função Y” ; “Resposta ao anúncio ref.ª X do dia 12.12.20XX “).
C) Início da carta – O candidato deve contextualizar a sua candidatura (ex.: “Em
resposta ao vosso anúncio, divulgado através do caderno de emprego do Jornal X do
dia 23 de Março de 201X, venho por este meio apresentar a minha candidatura à
função de rececionista”).
D) Corpo da carta – Aqui deve manifestar as razões da sua candidatura, as suas
motivações, as competências essenciais que considera possuir para a função e que
serão desenvolvidas no CV.
D) Conclusão – Finalmente, na conclusão, o(a) candidato(a) formula o seu pedido de
aceitação da candidatura e disponibiliza-se para prestação de provas. A carta termina
com o agradecimento.
Ex.º “Agradeço, desde já, a vossa melhor atenção à minha candidatura, e manifesto-
me disponível para prestar os esclarecimentos que julguem necessários.
Atentamente,
____________________
(nome do(a) candidato(a))
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Carta de Candidatura Espontânea
A carta de candidatura espontânea pode ser uma alternativa na procura de emprego.
Pode ajudar a criar oportunidades de emprego sem que tenham sido divulgadas,
oferecendo os seus serviços às empresas.
É uma oportunidade de revelar a sua pró-atividade e de potenciar as hipóteses de ser
contactado(a). Contrariamente às anteriores, esta carta não vem na sequência da
resposta a um determinado anúncio da empresa, mas antes de uma intenção do(a)
candidato(a) que, voluntária e espontaneamente procura estimular na empresa um
interesse pelo seu perfil pessoal e profissional, relacionando-o com o perfil de
competências que é requerido habitualmente pela organização.
Na carta de candidatura espontânea deve:
• Despertar o interesse e curiosidade para a análise mais aprofundada do CV;
• Mostrar motivação do(a) candidato(a) para trabalhar naquela empresa.
Veja alguns exemplos:
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Portefólio
Esta ferramenta permite apresentar ao(à) empregador(a) os projetos e trabalhos
realizados ao longo do percurso formativo e profissional. Pode ser apresentado em
suporte de papel ou digital. Deve-se mencionar o portefólio no CV ou na carta de
candidatura.
Cartão de visita
O cartão de visita é uma ferramenta básica de comunicação da sua marca pessoal.
Em determinados sectores profissionais o cartão-de-visita é uma ferramenta de
procura de emprego muito eficaz. Reúne todos os seus contactos e é extremamente
portátil, traduzindo-se numa forma de rentabilizar encontros fortuitos com
diferentes pessoas. Afinal, as oportunidades de negócio ou trabalho podem surgir
onde menos esperamos.
Os dados básicos de um cartão de visita profissional são o nome, o cargo ou área de
atuação, para ser associado rapidamente o seu nome à sua atividade profissional, e
os seus contactos (telefone, telemóvel, e-mail, endereço).
Se tiver um website, um blogue ou uma conta no LinKedIn, podem ser também
elementos a incluir no cartão, desde que cumpram objetivos profissionais.
Relativamente às características, o cartão de visita deve ser fácil de ler, ter um bom
contraste entre fundo e letras, uma boa disposição de informação e obedecer aos
formatos-padrão existentes no mercado, para que possa ser facilmente guardado no
porta-cartões.
Apesar de ser necessário um investimento financeiro inicial, o retorno pode ser
claramente positivo.
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Entrevista de Emprego
A entrevista é, muitas vezes, o primeiro contacto entre o(a) candidato(a) e o(a)
recrutador(a), na qual condicionará o seu futuro próximo.
Depois de ser analisado o currículo, o seu perfil pode ser o mais indicado para o lugar
que se candidatou, mas se a entrevista correr mal dificilmente será o selecionado
para o posto de trabalho.
O objetivo último desta prova de seleção é escolher o(a) candidato(a) que melhor
corresponde ao perfil profissional da função, quer ao nível das competências
profissionais (saber-fazer), quer ao nível das competências transversais (saber ser e
saber-estar) e cujas motivações melhor se enquadram nos objetivos e cultura da
empresa.
Tipos de entrevista
Telefónica: é uma entrevista preliminar que serve, essencialmente, para confirmar
alguns dados apresentados no CV, para verificar a disponibilidade do(a) candidato(a),
para agendar uma entrevista exaustiva ou realizar uma demonstração prática de
competências.
- Atenda o telefone de forma cuidada;
- Elimina as músicas de espera.
A entrevista é daqui a uns dias?
Tem mesmo de dar o seu melhor?
Prepare-se! Treine!
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Individual: Situacional (pede-se para demonstrar uma competência prática, por ex.
designer tratar uma imagem) - Em série (várias entrevistas de natureza eliminatória
realizadas por diferentes pessoas da empresa) – Em painel (reúne um júri e deve ter
em conta todos os(as) presentes) – Em grupo (estão presentes vários(as)
candidatos(as)).
Existem três fases essenciais num processo de entrevista de seleção: o antes, o
durante e o após. Saiba ao que deve estar atento em cada uma das fases.
Aspetos a ter em conta antes, durante e após da entrevista
Antes
• A partir do momento que envia um CV com os seus contactos, deve garantir
que está sempre contactável;
• Releia o seu CV e prepare-se para aprofundar alguns aspetos;
• Procure recolher informação acerca da empresa (produtos/serviços, cultura
organizacional, concorrência, instalações, imagem) e do cargo a desempenhar
(funções e principais responsabilidades);
• Chegue 10 a 15 minutos antes da hora da entrevista, por isso informe-se
quanto aos transportes e calcule o tempo das deslocações;
• Prepare as respostas para as questões mais frequentes;
• Organize um dossier pessoal e leve-o consigo no dia da entrevista para poder
confirmar as informações referidas no CV.
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Durante
• Lembre-se que não terá uma segunda oportunidade para causar uma boa
impressão, por isso invista numa apresentação cuidada, trabalhe o
cumprimento e melhore a sua postura corporal;
• Apresente-se, saudando quem o recebe;
• Aguarde que o convidem a sentar;
• Estabeleça contacto ocular, mostre-se atento(a) e confiante;
• Assuma uma postura corporal correta;
• Seja objetivo(a) e claro(a) e mostre determinação nas respostas;
• Não corte a palavra ao entrevistador(a); Ouça-o(a) até ao final e aproveite os
silêncios para fazer uma organização mental da informação recebida e das
respostas que vai dar;
• Seja prudente com alguns assuntos: a primeira entrevista talvez não seja o
momento certo para perguntar sobre o salário que vai auferir; explicações
sobre conflitos anteriores, assim como críticas a situações profissionais
anteriores devem ser evitadas;
• Mostre-se disponível;
• No final, agradeça a oportunidade da entrevista.
Perguntas frequentes durante a entrevista
- Porque quer trabalhar connosco?
- O que sabe sobre a empresa?
- Aprofunde a sua experiência profissional e funções referidas no CV?
- Porque é que acha que a empresa o(a) deve contratar?
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27
- Como ocupa os seus tempos livres?
- O que pensa fazer daqui a 5 anos?
- Qualidades e defeitos. O que pensa sobre si?
- Objetivos profissionais?
Após
• Faça uma autoavaliação:
- Como correu a entrevista?
- Que questões despertaram mais interesse ao(à) entrevistador(a)?
- Realcei suficientemente as minhas competências?
- Falei de mais ou de menos?
- Cortei a palavra ao(à) entrevistador(a)?
- Transmiti uma imagem positiva de mim?
- Que aspetos poderei melhorar na próxima entrevista?
• Envie um email de agradecimento;
• Aguarde (positivamente) a resposta (2 semanas).
Transmita, tanto com o que diz, como
com a sua atitude, o seu desejo em
conseguir aquele emprego
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Carta de Agradecimento
Deve enviar uma carta de agradecimento à pessoa que conduziu a entrevista. Pode
também aproveitar para completar as informações transmitidas na entrevista,
comunicar alterações entretanto introduzidas no CV, e/ou enfatizar aspetos que na
entrevista pareceram agradar ao(à) entrevistador(a).
Exemplo:
Carta posterior a uma recusa de emprego
Deve agradecer a oportunidade da entrevista e mostrar disponibilidade e interesse
em integrar a empresa numa futura ocasião.
Se conseguiu emprego, procure mantê-lo!
• Torne-se indispensável; Aumente a sua capacidade produtiva;
• Seja flexível; Voluntarie-se; Seja perseverante; Seja modesto(a);
• Mostre entusiasmo; Transmita otimismo; Destaque-se.
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Medidas de Apoio ao Emprego – IEFP
Apoios à Contratação
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Incentivo à aceitação de ofertas de emprego
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Estágios
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41. Guia do Emprego – CLDS 3G Penafiel Social
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42. Guia do Emprego – CLDS 3G Penafiel Social
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43. Guia do Emprego – CLDS 3G Penafiel Social
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44. Guia do Emprego – CLDS 3G Penafiel Social
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45. Guia do Emprego – CLDS 3G Penafiel Social
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Contrato Emprego-Inserção
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Emprego Jovem Ativo
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Portais de apoio à procura de emprego
IEFP
www.iefp.pt
Bolsa de Emprego Público
www.bep.gov.pt
Cidade das Profissões
www.cdp.portodigital.pt
Portal do Cidadão
www.portaldocidadao.pt
Instituto da Segurança Social
www.seg-social.pt
Diário da República Eletrónico
www.dre.pt
Serviço Europeu de Seleção de Pessoal
www.europa.eu/epso
Rede Eures
www.ec.europa.eu/eures
Currículo – Modelo Europeu ou Europass
www.cedefop.eu.int
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Contactos úteis
Instituto do Emprego e Formação Profissional – IEFP
Centro de emprego de Penafiel
Av. Sacadura Cabral, 62 - R/C, Ed. Brasília Penafiel
Tel: 255 710 780
Fax: 255 710 789
cte.penafiel@iefp.pt
Loja do Cidadão de Penafiel
Rua Joaquim de Araújo
4560-467 PENAFIEL
Tel: 707 241 107
lojadocidadao@lojadocidadao.pt
GIP Rio Mau
Rua Padre Manuel Tavares de Sousa, 115, Rio Mau
4575‐616 Penafiel
Tel: 255 677 100
gip.riomau@gmail.com
GIP Rio de Moinhos
Praça 20 de Junho, nº 644575‐470 Rio de Moinhos PNF
Tel: 255 610 510
Fax: 255 610 513
adrm1994@gmail.com
GIP Fonte Arcada
Av. Francisco Aranha Furtado de Mendonça, nº 4
4560‐112 Fonte da Arcada ‐ Penafiel
Tlm: 926 212 712
gipfontearcada@gmail.com
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55
Cidade das Profissões
Rua das Flores, 152-158 4050-263 Porto
Tel: 223 392 360
Fax: 223 392 369
info@cdp.portodigital.pt
CLDS 3G – Penafiel Social
Avenida de Ordins, Nº 954
4560 – 192, Lagares, Penafiel
Tel: 255 755 316
Tlm: 912 343 221
penafielsocial@adlagares.com
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CLDS 3G – Penafiel Social | Horários e Locais de atendimento
LAGARES
Avenida de Ordins, Nº 954
2ª a 6ª Feira | 9h00 – 17h00
PENAFIEL
Unidade de Ação Social e Saúde
Praceta Alegria (por cima Ed. Finanças)
6ª Feira | 9h30 – 12h30
PENAFIEL
Balcão Ponto Já (Balcão único de atendimento)
Rua Abílio Miranda
6ª Feira | 9h30 – 12h30
56. CLDS 3G – PENAFIEL SOCIAL
Eixo 1: Emprego, Formação e Qualificação
Tlf: 255 755 316
Tlm: 912 343 221
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