O documento resume os principais elementos do crime como: a conduta (ação ou omissão, dolosa ou culposa), o resultado, e o nexo de causalidade. Também discute tipos de dolo e culpa, tentativa de crime, desistência e arrependimento, e erros de tipo que podem excluir a tipicidade penal.
1. PROFO. CLEVERSON ALVES POLÍCIA CIVIL – 2017 NOTURNO 10/07/2017
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ESTUDO DO CRIME
Elementos do crime
Fato típico
Ilícito
Culpável
Teoria tripartite
Elementos do fato típico
Conduta
Ação ou omissão
Dolosa ou culposa
Resultado
Jurídico – todo crime possui
Naturalístico – só nos crimes materiais
Nexo de causalidade
Tipicidade
Formal
Material
Estudo da Conduta
Comportamento humano voluntário
Dirigido a uma finalidade – finalismo
Ação ou omissão
Dolosa ou culposa
Conduta por omissão
Relevância da omissão
Podia e devia agir
Espécies de omissão:
o Omissão própria
Responde pela simples omissão
Não admite tentativa
o Omissão imprópria ou comissivo por omissão
Responde pelo resultado
Admite tentativa
Garante
Lei: cuidado, proteção, vigilância
Assumiu responsabilidade pelo resultado
Criou o risco do resultado
Conduta dolosa
Elemento subjetivo do tipo
Elementos do dolo
o Volitivo – vontade
o Intelectivo – consciência
Tipos de dolo
o Direito
Agente QUER o resultado
Teoria da vontade
Dolo 1º grau
Dolo 2º grau
o Indireto
Eventual
Agente NÃO QUER o resultado
Assume o risco de produzi-lo
Teoria do assentimento
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Alternativo
Agente busca um ou outro resultado
Outras classificações do dolo
Dolo genérico – sem fim específico
Dolo específico – com fim específico
Dolo geral ou erro sucessivo
Erro sobre o nexo de causalidade
Dolo de dano
Dolo de perigo
Conduta culposa:
Elemento subjetivo do tipo
Conduta voluntária
Resultado involuntário
Elementos do crime culposo:
o Conduta voluntária
Fim lícito ou ilícito
o Violação a um dever objetivo de cuidado
Modalidades de culpa
Negligência
Imperícia
Imprudência
o Resultado naturalístico involuntário
Crime material
Não admite tentativa
o Nexo causal
o Previsibilidade objetiva
o Tipicidade
Princípio da excepcionalidade do crime culposo
A culpa e sua classificação:
Culpa inconsciente
o Não prevê o resultado que era previsível
Culpa consciente
o Prevê o resultado que era previsível
o Acredita que este não irá ocorrer
o Confia na sua habilidade
o Culpa consciente x dolo eventual
Culpa própria
o Não quer, nem assume o risco de produzir o resultado
o Pode ser consciente ou inconsciente
o Não admite tentativa
Culpa imprópria, por equiparação, por assimilação
o Agente QUER o resultado
o Mas está em erro
o Imagina está amparado por excludente de ilicitude
o Erro for evitável – responde por culpa – se tiver previsão
o Admite tentativa
Observações importantes:
Compensação de culpas
Crime preterdoloso ou preterintencional
Crime qualificado pelo resultado
Estudo do Resultado
Resultado jurídico
Resultado naturalístico
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Crime quanto ao resultado naturalístico
o Crime material
o Crime formal
o Crime de mera conduta
Iter criminis
o Cogitação
o Preparação
o Execução
o Consumação
Crime tentado
o Resultado não ocorre
Por circunstâncias alheias à vontade do agente
o Punição da tentativa
Teoria objetiva ou realística
Pena do crime consumado reduzida 1/3 a 2/3
o Classificação da tentativa
Branca ou incruenta
Vermelha ou cruenta
Tentativa perfeita ou crime falho
Tentativa imperfeita
o Infrações que não admitem tentativa:
Crimes culposos
Crimes preterdolosos
Crimes unissubsistentes
Crimes omissivos próprios ou puros
Contravenções penais
Crimes de atentado ou de empreendimento
Crimes habituais
Crimes condicionados
o Tentativa inidônea ou crime impossível
Ineficácia absoluta do meio
Impropriedade absoluta do objeto
Teoria objetiva
Câmeras em estabelecimento comercial – STJ
Delito putativo por obra do agente provocador – STF
o Tentativa abandonada ou qualificada
Pontes de ouro
Desistência voluntária
Arrependimento eficaz
Exclui a tipicidade
Comunica aos demais no caso de concurso
Não há tentativa
Responde pelos atos praticados
o Desistência voluntária
Agente inicia a execução
Agente desiste de prosseguir na execução
Por ato voluntário
Não precisa ser ato espontâneo
Tentativa – agente quer, mas não pode prosseguir.
Desistência voluntária – agente pode, mas não quer prosseguir.
Não pode ocorrer o resultado
o Arrependimento eficaz
Agente já praticou todos os atos de execução
Agente se arrepende
Por ato voluntário
Pratica ação inversa
Não pode ocorrer o resultado
o Arrependimento posterior
Pontes de prata
Após a consumação do crime
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Causa de diminuição pena – 1/3 a 2/3
Crime sem violência ou grave ameaça à pessoa
Violência contra coisa
Violência culposa
Repara o dano ou restitui a coisa
Até o recebimento da peça acusatória
Por ato voluntário
Comunica aos coautores
Nexo de Causalidade
Vínculo que une a conduta a um resultado naturalístico
Só é exigido nos crimes materiais
Teorias
Equivalência dos antecedentes, causalidade simples ou conditio sinequa non
Causa é toda conduta sem a qual o resultado não teria ocorrido
Processo de eliminação hipotético de Thyrén
Causalidade física
Causalidade psíquica: dolo ou culpa
Adotado como regra pelo CP
Causalidade adequada
Busca a causa mais adequada á produção do resultado
Aplica-se ao art. 13, § 1º do CP
o Concausas
Absolutamente independentes
Preexistentes
Concomitantes
Supervenientes
Relativamente independentes
Preexistente
Concomitante
Superveniente
Tipicidade
Adequação entre a conduta e o tipo penal
Espécies de tipicidade
Formal
Material
Direta ou imediata
Indireta ou mediata
Norma de extensão temporal
Norma de extensão causal
Norma de extensão pessoal
o ERRO DE TIPO
Agente erra sobre algum elemento do tipo
Tipo penal
Descrição abstrata de uma conduta
Elementos do tipo penal
Objetivos
Subjetivos
Normativos
Espécies de tipo penal
Normal
Anormal
Espécies de erro de tipo
Essencial
Escusável, inevitável ou invencível
Sempre exclui dolo e culpa
Inescusável, evitável ou vencível
Exclui dolo
Permite punição por culpa
Acidental
Error in objeto
Error in persona
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Aberratio causae
Aberratio criminis
Aberratio icus
Unidade simples
Unidade complexa
Erro de tipo permissivo
Erro sobre uma causa de justificação
Descriminante putativa
Erro sobre elementos fáticos
Teoria limitada da culpabilidade