2. Facebook Places
Todos os caminhos têm levado as redes sociais
a integrar o recurso de localização de seus
usuários. O Foursquare e o Twitter já apostaram
suas fichas na geolocalização, percebendo o
potencial da ferramenta para usuários e para
negócios. E o Facebook, que vem travando
batalhas por conta de seus erros nas
configurações de privacidade, não poderia ficar
de fora. Na última semana, a rede social lançou
o seu próprio serviço, o Facebook Places, e
com o lançamento, muita discussão. Devemos
nos deixar ser seguidos, marcados e
taggeados? Até que ponto é interessante que
compartilhemos com a rede onde estamos a
qualquer momento? O recurso pode ser bem
interessante se usado com responsabilidade e
bom senso. Caso contrário, é mais uma porta
aberta para muitos problemas de privacidade
que já existem. De qualquer forma, previna-se:
já estão pipocando na internet tutoriais de
como desativar o Facebook Places e continuar
tranquilo sem ninguém seguindo os seus
passos por aí.
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3. Vira-lata cool
Quando mudam as gerações, mudam também
os valores, os comportamentos, as filosofias de
vida. Se na geração passada comprar um
cachorrinho do mais alto pedigree e tratá-lo
como um bebê representava um tipo de status,
na atual, as coisas apontam para o lado
oposto: para a geração G, que acha que dar é
igual a receber, o status vem da adoção de
animais vira-lata. A ideia é dar uma chance aos
animais que já estão abandonados nas ruas, ao
invés de comprar um que certamente terá um
lar. A ONG Clube dos vira-latas tem mais de
89.000 fãs no Facebook. A campanha da
Pedigree, “Adotar é tudo de bom”, já ajudou
13.495 cães de rua a acharem um lar, desde
seu início em novembro de 2008. A causa tem
se tornado cada vez mais cool com a ajuda de
formadores de opinião como a stylist Chiara
Gadaleta, a top Raquel Zimmerman e o estilista
Alexandre Herchcovitch. No último domingo, foi
a vez da revista Elle levantar a bandeira da
adoção durante a Promenade Chandon,
ajudando uma cadela da ONG “Anjinhos de
Quatro Patas” a achar um dono bacana. Muito
mais do que status, a atitude nos inspira a
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acreditar em um mundo melhor.
4. Ilegalidade deliciosa
A busca pelo aconchego e proximidade não é
novidade entre as tendências, mas ela pode ter
ramificações inesperadas. Já imaginou se os
chefs renomados decidissem não sair de casa
para trabalhar? Pois bem. Os chamados
restaurantes underground estão (muito bem)
escondidos tomando uma fatia do mercado
gastronômico. Funciona da seguinte forma:
através de redes de relacionamento a
informação chega ao público, um menu
surpresa é montado e o pagamento é feito. Na
data agendada, a casa do chef recebe seus
“amigos” para o get together gourmet . O
conceito underground vem da clandestinidade
do lugar , pois não há autorização legal para o
funcionamento como restaurante. Essa
deliciosa forma de fazer uma refeição aproxima
ainda mais as pessoas, não apenas por ser
home cooking, mas pela oportunidade de
conhecer pessoas, e o próprio chef em um
ambiente mais descontraído.
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5. Meio lá meio cá
O cinema e a TV já encontraram maneiras de ir
além do seu canal para tornarem-se “híbridas”,
misturando ficção e realidade, folhetim e
documentário. Tudo para para trazer veracidade
à trama. Foi o que fez o diretor Neill Blomkamp
em Distrito 9 onde este tom documental reforça a
metáfora sobre o apartheid. A série Lost foi das
telas de TV para os monitores: criou um site onde
os fãs poderiam entreter-se com os games
desenvolvidos para a série, entre uma temporada
e outra. No Brasil também temos boas iniciativas
de projetos independentes como a série 420
onde os personagens são híbridos: parte
ficcionais, parte reais, tem perfis no Facebook,
estão pela noite paulistana e a internet é parte
marcante dos enredos, da produção e promoção
da série. No Brasil, os personagens da novela
Passione, Tititi e Malhação têm perfis no Twitter, e
podem continuar existindo memso quando a
trama acabar. Outro exemplo é a série Ger@l.com
da Rede Globo sobre uma banda de rock de
adolescentes onde a internet e a comunicação
via celular permitem que os fãs participem e
interajam com os atores através do site, blog e
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torpedos.
6. Espelho meu
Saiu na Revista Época desta semana e a gente já
tinha percebido: as redes sociais e a facilidade de
se chegar a informações estão sendo um
combustível para o narcisismo precoce:
adolescentes que cada vez mais cedo se rendem
aos apelos das cirurgias estéticas e e rotinas de
beleza como manicure, limpeza de pele e
massagens estética. E não estamos falando de
meninas. Os meninos estão cada vez mais
vaidosos e aderindo aos recursos cosméticos e
estéticos. No Brasil alguns movimentos
colaboram para o fenômeno: desde personagens
charmosos e moderninhos como o ex
protagonista de Malhação Fiuk, passando
concursos como o Colírios da revista Capricho e
o sucesso do Blog Vida de Garoto, até outros
como o Uhbreakers que pregam um lifestyle cool
e moderninho para esta geração, estão
influenciando um consumo diferente para este
público, que agora não se contenta mais com
roupas, acessórios e sapatos de marca. Gustavo,
de 17 anos, disse em entrevista na revista que
usa base ou corretivo para esconder espinhas e
vai ao salão para fazer o desenho da
sombrancelha. E que as garotas adoram!
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