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1
HISTÓRIA
ESTUDO
DIRIGIDO
Prof. Elvis John
BRASIL
CONTEMPORÂNEO
Aluno (a): II
Data: Turma: - 2º EM
GOVERNO LULA (2003 - 2010)
Por Elvis John Oliveira Ribeiro
1. Cenário da posse e governo:
- Alta do dólar no final de 2002 chegando à casa dos 4 reais. Isso gerou uma grande
desvalorização do real e incertezas do empresariado nacional e do grande capital.
- Lula agiu de forma conservadora. Nomeou Henrique Meirelles para a presidência do Banco
Central. Este prometeu manter a condução da política econômica: superávit primário, autonomia
dos bancos centrais e câmbio flutuante.
- Indicou Antônio Palocci, que apresentava claros sinais de austeridade, para o ministério da
Fazenda.
1.1. Medidas no campo social.
- Seu discurso foi assistencialista, tendo como projeto mais divulgado o FOME ZERO - fim da
fome no BRASIL.
2
- O BOLSA FAMÍLIA - fundia vários programas assistencialista que remontavam ao governo de
Fernando Henrique Cardoso.
1.2. No campo econômico.
- Baixa inflação, redução do desemprego e constantes recordes na balança comercial.
- Promoveu incentivo às exportações e a diversificação dos investimentos feitos pelo BNDES.
- Estimulou o microcrédito e ampliou os investimentos na agricultura familiar por meio da
PRONAF (Programa Nacional da Agricultura Familiar).
- Ocorreu o recorde na produção da indústria de automóvel em 2005.
- Maior crescimento real do salário mínimo.
# IMPORTANTE:
Essa postura rendeu ao
governo severas críticas, mas a
redução da miséria foi
significativa, incorporando boa
parcela da população à esfera do
consumo aquecendo a economia.
3
- Queda da taxa de juros de 25% no fim do Governo de FHC para 8,75% em julho de 2009 (ainda
as assim é uma das maiores taxas de juros do mundo).
- Fim da era de privatizações de empresas estatais e fortalecimento da Petrobrás.
- As privatizações foram focadas no campo dos transportes – mais de 2,6 mil quilômetros de
rodovias federais e 720 quilômetros da Ferrovia Norte Sul para a Companhia Vale do rio doce
pela quantia de R$ 1,4 bilhões.
- Crescimento médio da economia de 4% em oito anos de governo, diferente da estagnação do
segundo governo de FHC.
- Controle da taxa de inflação que variou de 10% em 2003 à 3,14% em 2016, o índice mais baixo
registrado. O desemprego decresceu chagando a 5,3% em 2010, menor índice já obtido, contra
10,5% em 2002, último ano de governo de FHC.
- Aumento do salário mínimo de 200 reais em 2002, para 510 reais em 2010.
- Crescimento das reservas internacionais de US$ 37,65 bilhões, em 2003, para US$ 288,57
bilhões, em 2010.
- Lança o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) – o objetivo era promover a candidatura de
Dilma Rousseff que tornou- “mãe do projeto”. Contudo, as dificuldades econômicas do 2º
governo somadas ao quadro econômico internacional desfavorável não permitiu grandes
financiamento das obras (saneamento, habitação, transporte, energia e recursos hídricos)
reduzindo sensivelmente o alcance do projeto.
- Também vale lembrar que mesmo com a crise internacional de 2008 (2º mandato) o Brasil
manteve o equilíbrio econômico, sendo o último país a entrar na crise e o primeiro a sair. O
governo usou esse fato a seu favor.
1.3. No campo político
POLÍTICA INTERNA:
- OS ESCÂNDALOS:
 2004 – Waldomiro Dinis, então assessor de José Dirceu, chefe da casa civil, afirma que
Dirceu extorquia empresários do setor de bingos para arrecadar fundos para o PT.
 2005 – é divulgado na imprensa que Maurício Marinho, chefe da Empresa de Correios e
Telégrafos recebia propinas para beneficiar empresários em contratos com a empresa.
 2005 – O deputado Roberto Jéferson do PTB denunciou uma das maiores redes de
corrupção já vista no Brasil, o MENSALÃO. Era um esquema de pagamento de propinas
mensais a parlamentares patrocinados pelo governo, para que apoiassem os projetos
enviados pelo Executivo ao Congresso (o resultado foi a exoneração e a cassação de José
Dirceu que foi substituído por Dilma Rousseff).
4
 2005 – Antonio Polocci, Ministro da Fazenda, foi acusado de envolvimento em que
esquema de arrecadação de propinas destinadas ao financiamento do PT.
 2006 – Militantes do PT foram flagrados portando dinheiro ilegal que seria destinado para a
compra de um dossiê contra o candidato concorrente de Lula nas eleições, José Serra. Lula
chamou os petistas envolvidos de “aloprados”.
 2010 – Escândalo envolvendo a sucessora de Dilma Rousseff na Casa Civil, Erenice Guerra.
Com sua anuência Israel Guerra, seu filho, transformou-se em lobista em Brasília, através de
sua empresa a Capital Assessoria e Consultoria, intermediando contrato entre empresários e
órgãos públicos, cobrando para tal uma taxa de sucesso de 6% do valor do negócio. A
empresa ainda contava com a participação de Vinicius Castro, funcionário da Casa Civil, e
Stevan Knezevic, lotado na presidência. Mesmo com as denúncias, e o alcance reduzido do
PAC, Dilma ganhou as eleições com 47% dos votos, contra 32% de José Serra.
POLÍTICA EXTERNA:
- Postura moderada e diálogo com os grandes nomes internacionais como Barack Obama;
- Aproximou-se de líderes como Hugo Chaves, Evo Morales e Mahmoud Ahmadinejad em apoio
ao projeto nuclear do Irã.
- Em nota o New York Times afirmou que o Brasil e Turquia foram enganados pelos iranianos:
- Postura passiva de Lula à invasão da refinaria da Petrobrás na Bolívia por tropas do exército
boliviano. O resultado foi a nacionaliza da empresa pelo governo de Evo Morales.
Lula promoveu internacionalmente a imagem do Brasil. O resultado direto foi o direito de sediar a
Copa do Mundo em 2014 e os jogos Olímpicos de 2016.
- Participou da criação do G 20 (união de países emergentes para assuntos relativos à agricultura,
com a liderança do Brasil, Índia, china e África do Sul).
- Iniciou uma campanha pela inclusão do Brasil como membro do Conselho de Segurança da ONU.
Nesse contexto, pela primeira vez o país uma força de paz (2004 no Haiti).
Dois dias depois do acordo nuclear firmado em Teerã, os governos do Brasil e da
Turquia defenderam que as maiores potências mundiais evitem novas punições ao Irã por
insistir no enriquecimento de urânio.
A proposta de novas sanções foi apresentada ontem por Estados Unidos, França, Reino
Unido, Rússia, China e Alemanha.
O esforço do presidente Lula no Irã foi novamente notícia na imprensa internacional. O New
York Times afirmou que o Brasil e a Turquia foram enganados pelos iranianos, como já
aconteceu com outros países.
Segundo o britânico Financial Times, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton,
deu a entender que os dois países foram ingênuos e acabaram sendo usados pelo Irã.
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/05/apoio-de-lula-ao-ira-repercute-na-imprensa-
internacional.html. Acesso em 25/10/2013.
5
Em seu governo o Brasil também estreitou laços comerciais com a China, o Japão e a Coréia do Sul.
Também abriu novas oportunidades de negócios com a Rússia e com a União Europeia.
QUADRO RESUMO:
As Realizações do Governo Lula - por Marcos Doniseti.
1) Reduziu a inflação de 12,5% (2002) para 4,3% (2009) ao ano; a taxa média anual de inflação no
governo Lula (6% ao ano) é menos da metade da que tivemos no governo FHC (12,5% ao ano);
2) Aumentou o salário mínimo para o seu maior patamar em 40 anos, com um aumento real de 60%
entre 2003/2010.
3) Reduziu a relação dívida/PIB de 51,3% (2002) para 36% do PIB(2008);
4) Acumulou um superávit comercial de US$ 252 Bilhões (2003/2010);
5) Pagou toda a dívida com o FMI e com o Clube de Paris e o Brasil se tornou credor do FMI, algo
inédito na história do país, para quem emprestou US$ 10 Bilhões; Hoje, a dívida externa líquida é
negativa em US$ 65 bilhões;
6) Reduziu o déficit público nominal de 4% do PIB (2002) para 1,9% do PIB (2008);
7) Ampliou a capacidade de investimentos do Estado; Os investimentos do governo federal e das
estatais para 2009 estão previstos em R$ 90 Bilhões; Em 2010 eles estão programados para chegar a
R$ 119 bilhões;
8) Aumentou as exportações de US$ 60 Bilhões/ano (2002) para US$ 198 bilhões/ano (2008)
acumulando um crescimento de 230% em 6 anos; Em 2010, as exportações deverão superar os US$
200 bilhões, o que acontecerá pela primeira vez na história do Brasil.
9) Aumentou as reservas internacionais líquidas de US$ 16 Bilhões (2002) para US$ 285 Bilhões
(Novembro de 2010);
10) Ampliou o Pronaf de R$ 2,5 Bilhões/ano (2002) para R$ 16 Bilhões/ano (2010);
11) A concentração de renda e as desigualdades sociais diminuíram sensivelmente; o índice de Gini
atingiu o menor patamar da História;
12) Gerou 15 milhões de empregos formais entre 2003/2010;
13) Reduziu o percentual da população brasileira que vive abaixo da linha de pobreza de 28%
(2002) para 19% (2006), segundo o IPEA;
14) Elevou os gastos sociais públicos para 21% do PIB;
15) O BNDES emprestou R$ 137 Bilhões em 2009 para o setor produtivo, contra cerca de R$ 22
Bilhões em 2002;
6
16) Fez o Brasil se tornar credor externo, com um saldo positivo de US$ 65 Bilhões, algo inédito na
História do país;
17) Criou programas sociais inclusivos, de caráter assistencialista, como o Bolsa-Família, ProUni,
Brasil Sorridente, Farmácia Popular, Luz Para Todos, entre outros, que beneficiaram aos pobres e
miseráveis e contribuíram para melhorar a distribuição de renda;
18) Iniciou novas grandes obras de infra-estrutura (rodovias, ferrovias, usinas hidrelétricas, etc)
financiadas tanto com recursos públicos como privados. Exemplos: Usinas do Rio Madeira,
Transnordestina, Ferrovia Norte-Sul, recuperação das rodovias federais, duplicação de milhares de
quilômetros de rodovias;
19) Anulou portaria do governo FHC que proibia a construção de escolas técnicas federais e iniciou
a construção de dezenas de novas unidades e que foram transformadas em Institutos Superiores de
Educação Tecnológica (são 214 novas escolas técnicas federais construídas entre 2003/2010);
20) Criou o Reuni, que iniciou um novo processo de expansão das universidades públicas,
aumentando consideravelmente o número de universidades, de campus e de vagas nas mesmas;
21) Os lucros do setor produtivo cresceram quase 200% no primeiro mandato em relação ao
governo FHC;
22) Fez o Estado voltar a atuar como importante investidor da economia. Exemplos disso: a criação
da Br 0I, que têm 49% do seu capital nas mãos do Estado; a compra e incorporação de bancos
estaduais pelo Banco do Brasil (da Nossa Caixa, do Piauí, Santa Catarina e Espírito Santo) evitando
que fossem privatizados; a participação da Petrobras em 2 grandes petroquímicas nacionais (a
Braskem, com 30% do capital nas mãos da Petrobras; a Ultra, com 40% do capital nas mãos da
Petrobras); o aumento da participação dos bancos públicos (BNDES, CEF, BB, BNB) no
fornecimento de crédito para a economia do país;
23) Elevou o volume de crédito na economia brasileira de cerca de 23% do PIB, em 2002, para 46%
do PIB, em 2010;
24) Criação do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que prevê investimentos públicos e
privados de R$ 646 Bilhões entre 2007/2010; até 2013 os investimentos previstos chegam a R$ 1,14
Trilhão;
25) Reduziu a taxa de desemprego de 10,5% (Dezembro de 2002) para 6,8% (Dezembro de 2008);
26) Reduziu os gastos públicos com pagamento de juros da dívida pública para 5,9% do PIB (em
2008),representando uma queda de cerca de 36% quando comparado com o segundo mandato de
FHC.
http://guerrilheirodoentardecer.blogspot.com.br/2009/07/as-principais-realizacoes-do-
governo.html?m=1. Acesso em 25/10/2013.
7
GOVERNO DILMA (2011...)
1. Introdução.
 1° de Janeiro – Posse da presidente eleita Dilma Rousseff.
 Foi Eleita com 56% dos votos, tornando-se a primeira mulher a assumir a Presidência do
Brasil.
 Recebeu em Brasília, a faixa presidencial das mãos de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da
Silva, que deixa o governo após dois mandatos sucessivos.
 Convém destacar que Dilma, até então, era pouco conhecida pelo eleitorado brasileiro. A
ex-ministra da Casa Civil do governo Lula derrotou no segundo turno o adversário José
Serra (PSDB), após receber mais de 55 milhões de votos.
2. Características gerais do governo.
 Sua eleição foi, de forma inquestionável, uma vitória de Lula.
 Contudo, ao longo do seu mandato conseguiu distanciar sua administração da imagem do
ex-presidente.
 No campo econômico enfrenta um dos menores índices de crescimento dos últimos anos.
 Para o economista Bresses Pereira seu perfil econômico é claramente
NEODESENVOLVIMENTISTA.
2.1 – Economia:
Todos nós sabemos que a gestão do governo Dilma se deu partida em continuidade à gestão
do governo Lula.
Tudo começou com a exoneração de Henrique Meirelles da presidência do Banco Central.
Então, Alexandre Tombini, ex-presidente do BC voltou ao cargo. Guido Mantega continuou no
Ministério da Fazenda.
2. 2 – Inflação:
Mesmo tendo ficado dentro da meta do CMN (Conselho Monetário Nacional), de 4,5% com
tolerância de dois pontos para cima ou para baixo, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo) de 2010 (do governo Lula), registrou alta acumulada de 5,91% (o maior desde
2004).
Já em Janeiro de 2011 – que foi o primeiro mês do Governo Dilma, o índice de inflação
registrou taxa de 0,83% mensal e, foi o maior resultado desde Abril de 2005 – que registrou 0,87%,
que levou a taxa acumulada em um ano para 5,99%.
8
O IPCA foi mantido elevado no mês de Março de 2011 com forte pressão e motivação dos
grupos de Transporte e Alimentação. O nível foi de 0,79% - que espelhou a maior taxa para o mês,
desde 2003. O resultado mensal levou a taxa de um ano para 6,30%.
Isso fez com que ficasse um nível bem próximo do teto da meta “perseguida” pelo Banco
Central. Isso gerou dor de cabeça para alguns economistas do mercado financeiro. Logo, tomaram
novas medidas de advertências ao crédito para controlar o aquecimento da economia.
Houve uma desaceleração no mês de Abril para uma taxa de 0,77% (mostra o IBGE). Toda
via, nada impediu que o resultado acumulado em um ano ultrapassasse o teto da meta da inflação.
Atingiu 6,51%. Foi o primeiro rompimento do nível perseguido pelo Banco Central desde o ano de
2005.
2.3 – Taxa de Juros:
O governo Dilma promoveu o aumento da taxa de juros. Essa foi uma medida para evitar que
a inflação chegasse a níveis ruins para cumprir a meta de 2011 – justificada pelo CMN. Houve
então a reunião do COPOM (Comitê de Política Monetária). A diretoria do Banco Central decidiu
elevar a taxa Selic em 0,50 ponto percentual para 11,52% - que representa a maior colocação desde
2009. Depois, os juros foram elevados novamente, após uma segunda reunião do comitê do BC. Só
que dessa vez em 0,50% para 11,75% a cada 12 meses: o maior desde Janeiro de 2009 (12,75%).
Com isso, o Brasil seguiu em um dos postos mais altos nas taxas e juros – no ranking mundial.
Depois, houve mais dois aumentos de 0,25 p.p – fazendo com que a Selic ficasse em 12,50%.
O mercado financeiro levou um baque... Um susto com a diretoria do Banco Central devido
um corte de 0,50 p.p na taxa Selic para 12% ao ano, enquanto economistas em unanimidade
trabalhavam com 12,50%. A desculpa foi que – os países europeus e suas economias tinham fortes
influencias sobre o Brasil. Essa foi a chave para que a oposição caísse em cima, com ‘dois quentes e
três fervendo’.
2.4 – PIB:
Houve crescimento de 1,3 no primeiro trimestre, ‘ante’ o quarto trimestre de 2010 que havia
se expandido para 0,8%. Comparando os dois, houve uma expansão de 4,20%.
2.5 – Salário Mínimo:
No segundo mês de governo o CN aprovou a proposta de aumento do salário mínimo de 510
reais para 545, mesmo com a oposição querendo 560 e 600 reais. O reajuste foi superior a inflação
acumulada de 2010 – quando o INPC foi de 6,47%. Mesmo assim, o povo ‘reclamou’. Especialistas
disseram que se as projeções para o INPC – estivessem confirmadas para o primeiro bimestre, o
salário de 545 reais teria no terceiro mês – poder de compra de 1,3% inferior ao de 2010. Para repor
então a inflação de um ano e dois meses, precisaria aumentar para 552 reais. Foi o primeiro reajuste
anual do mínimo desde 97.
9
2.6 – Cortes no Orçamento:
No segundo mês de 2011, houve um corte de 50 bilhões no orçamento federal – o que
corresponde a 1,2% do PIB. A justificativa foi combater os imprevistos inflacionários – fazendo
então, uma política mais leve para a taxa básica de juros. Segundo Mantega – isso evitaria os efeitos
negativos da crise internacional. Durante as eleições, tanto Dilma quanto Serra negaram que fariam
reajustes desta magnitude.
O programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ recebeu um contentamento de 5 bilhões com o corte
do orçamento, apesar do o Governo afirmar que investimentos sociais, tais como o PAC – seriam
mantidos... Nivelados, contínuos.
2.7. Relações Comerciais com o Exterior:
Em abril de 2011 viajou para a China e realizou ampliação nos negócios com aquele país.
Possibilitou a produção de aeronaves da Embraer em território chinês, além de ganhar aval inédito
para a exportação da carne de suínos, com a habilitação de três unidades frigoríficas. Ao todo foram
assinados mais de 20 acordos comerciais. A Huawei anunciou investimentos de US$ 350 milhões
no Brasil.
Numa rápida visita ao Uruguai em maio de 2011, Dilma e Mujica assinaram acordos
envolvendo nano, TI e biotecnologia. Estabeleceu projetos para a instalação de uma linha de
transmissão de 500 quilowatts entre San Carlos, no Uruguai, e Candiota, no Brasil, além da adoção,
pelo governo uruguaio, do padrão de TV Digital nipo-brasileiro.
# Política Externa
O Governo Dilma começou a gestão da política externa com algumas mudanças de posição
em relação ao governo anterior. Uma delas foi relacionada às questões dos direitos humanos do Irã,
já que no governo anterior o representante do país na ONU se abstinha de votar a favor de sanções.
Dilma deixou claro que estaria disposta a mudar o padrão de votação do Brasil em resoluções que
tratassem das violações aos direitos humanos no país do Oriente Médio.
2.8. Relações com a imprensa:
Nos primeiros meses de governo, Dilma contrariou a vontade de setores do próprio
partido de regular a imprensa e declarou que "a imprensa livre é imprescindível para a democracia".
2.9. Substituições de Ministros:
 Casa Civil da Presidência da República: Antônio Palocci por Gleisi Hoffmann em 8
de junho de 2011.
 Ministério da Pesca e Aquicultura: Ideli Salvatti por Luiz Sérgio Oliveira em 10 de junho
de 2011
10
 Secretaria de Relações Institucionais: Luiz Sérgio Oliveira por Ideli Salvatti em 10 de
junho de 2011
 Ministério dos Transportes: Alfredo Nascimento por Paulo Sérgio Passos em 11 de julho
de 2011
 Ministério da Defesa: Nelson Jobim por Celso Amorim em 4 de agosto de 2011
 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: Wagner Rossi por Mendes Ribeiro
Filho em 18 de agosto de 2011
 Ministério do Turismo: Pedro Novais por Gastão Vieira em 14 de setembro de 2011.
http://indoverso.blogspot.com.br/2011/10/resumo-do-governo-de-dilma-rousseff.html.
Acesso em 25/10/2013.
TEXTO COMPLEMENTAR:
Texto postado em 2011 por Adriano Oliveira. Doutor em Ciência Política. Professor da UFPE -
Departamento de Ciência Política. Coordenador do Núcleo de Estudos de Estratégias e Política Eleitoral da UFPE.
Colaborador do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau. Sócio da Contexto Estratégia.
Até o instante, o governo Dilma se caracteriza pelo capitalismo de estado, forte influência
do ex-presidente Lula e nacionalismo exacerbado. Dilma escolheu este caminho. Estas
características estão presentes em razão das suas escolhas.
Não convém realizar juízo de valor quanto às escolhas de Dilma. Porém, é necessário
vislumbrar o que poderá ocorrer no Brasil e no seu governo. O capitalismo de estado se
caracteriza pela forte presença do estado na economia, através de bancos públicos,
protecionismo e retóricas.
O BNDES é o instrumento, e isto desde o governo Lula, do capitalismo de estado. Através
dele, Dilma tenta criar ou fortalecer, supostamente, empresas nacionais. Na defesa intransigente
do mercado produtivo nacional, Dilma esbraveja nacionalismo.
A influência do ex-presidente Lula é nítida. Inclusive na escolha de ministros. Recentemente, após
a saída de Nelson Jobim do ministério da Defesa, Lula indicou (segundo a imprensa) Celso
Amorim. Diversas vezes, Lula opinou publicamente sobre o governo Dilma.
O capitalismo de estado ativo esconde as necessidades do Brasil no âmbito do setor
produtivo. Em vez da ação enérgica do BNDES, por que não reduzir o custo Brasil? Por que não
investir em infraestrutura? A defesa do nacionalismo deve estar presente no âmbito do mercado
11
consumidor. Dilma precisa dar condições para a ampliação do deste mercado. Ressalto que a
economia capitalista exige concorrência e competitividade.
A influência de Lula esconde as boas ações de Dilma. Faz com que ela não tenha identidade junto
ao eleitor. Impossibilita a conquista de capital eleitoral próprio. Dilma faz escolhas, as quais lhe
trarão custos.
http://www.leiaja.com/colunistas/adriano-oliveira?page=11. Acesso em 25/10/2013.
Que a força esteja com você !!!

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  • 1. 1 HISTÓRIA ESTUDO DIRIGIDO Prof. Elvis John BRASIL CONTEMPORÂNEO Aluno (a): II Data: Turma: - 2º EM GOVERNO LULA (2003 - 2010) Por Elvis John Oliveira Ribeiro 1. Cenário da posse e governo: - Alta do dólar no final de 2002 chegando à casa dos 4 reais. Isso gerou uma grande desvalorização do real e incertezas do empresariado nacional e do grande capital. - Lula agiu de forma conservadora. Nomeou Henrique Meirelles para a presidência do Banco Central. Este prometeu manter a condução da política econômica: superávit primário, autonomia dos bancos centrais e câmbio flutuante. - Indicou Antônio Palocci, que apresentava claros sinais de austeridade, para o ministério da Fazenda. 1.1. Medidas no campo social. - Seu discurso foi assistencialista, tendo como projeto mais divulgado o FOME ZERO - fim da fome no BRASIL.
  • 2. 2 - O BOLSA FAMÍLIA - fundia vários programas assistencialista que remontavam ao governo de Fernando Henrique Cardoso. 1.2. No campo econômico. - Baixa inflação, redução do desemprego e constantes recordes na balança comercial. - Promoveu incentivo às exportações e a diversificação dos investimentos feitos pelo BNDES. - Estimulou o microcrédito e ampliou os investimentos na agricultura familiar por meio da PRONAF (Programa Nacional da Agricultura Familiar). - Ocorreu o recorde na produção da indústria de automóvel em 2005. - Maior crescimento real do salário mínimo. # IMPORTANTE: Essa postura rendeu ao governo severas críticas, mas a redução da miséria foi significativa, incorporando boa parcela da população à esfera do consumo aquecendo a economia.
  • 3. 3 - Queda da taxa de juros de 25% no fim do Governo de FHC para 8,75% em julho de 2009 (ainda as assim é uma das maiores taxas de juros do mundo). - Fim da era de privatizações de empresas estatais e fortalecimento da Petrobrás. - As privatizações foram focadas no campo dos transportes – mais de 2,6 mil quilômetros de rodovias federais e 720 quilômetros da Ferrovia Norte Sul para a Companhia Vale do rio doce pela quantia de R$ 1,4 bilhões. - Crescimento médio da economia de 4% em oito anos de governo, diferente da estagnação do segundo governo de FHC. - Controle da taxa de inflação que variou de 10% em 2003 à 3,14% em 2016, o índice mais baixo registrado. O desemprego decresceu chagando a 5,3% em 2010, menor índice já obtido, contra 10,5% em 2002, último ano de governo de FHC. - Aumento do salário mínimo de 200 reais em 2002, para 510 reais em 2010. - Crescimento das reservas internacionais de US$ 37,65 bilhões, em 2003, para US$ 288,57 bilhões, em 2010. - Lança o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) – o objetivo era promover a candidatura de Dilma Rousseff que tornou- “mãe do projeto”. Contudo, as dificuldades econômicas do 2º governo somadas ao quadro econômico internacional desfavorável não permitiu grandes financiamento das obras (saneamento, habitação, transporte, energia e recursos hídricos) reduzindo sensivelmente o alcance do projeto. - Também vale lembrar que mesmo com a crise internacional de 2008 (2º mandato) o Brasil manteve o equilíbrio econômico, sendo o último país a entrar na crise e o primeiro a sair. O governo usou esse fato a seu favor. 1.3. No campo político POLÍTICA INTERNA: - OS ESCÂNDALOS:  2004 – Waldomiro Dinis, então assessor de José Dirceu, chefe da casa civil, afirma que Dirceu extorquia empresários do setor de bingos para arrecadar fundos para o PT.  2005 – é divulgado na imprensa que Maurício Marinho, chefe da Empresa de Correios e Telégrafos recebia propinas para beneficiar empresários em contratos com a empresa.  2005 – O deputado Roberto Jéferson do PTB denunciou uma das maiores redes de corrupção já vista no Brasil, o MENSALÃO. Era um esquema de pagamento de propinas mensais a parlamentares patrocinados pelo governo, para que apoiassem os projetos enviados pelo Executivo ao Congresso (o resultado foi a exoneração e a cassação de José Dirceu que foi substituído por Dilma Rousseff).
  • 4. 4  2005 – Antonio Polocci, Ministro da Fazenda, foi acusado de envolvimento em que esquema de arrecadação de propinas destinadas ao financiamento do PT.  2006 – Militantes do PT foram flagrados portando dinheiro ilegal que seria destinado para a compra de um dossiê contra o candidato concorrente de Lula nas eleições, José Serra. Lula chamou os petistas envolvidos de “aloprados”.  2010 – Escândalo envolvendo a sucessora de Dilma Rousseff na Casa Civil, Erenice Guerra. Com sua anuência Israel Guerra, seu filho, transformou-se em lobista em Brasília, através de sua empresa a Capital Assessoria e Consultoria, intermediando contrato entre empresários e órgãos públicos, cobrando para tal uma taxa de sucesso de 6% do valor do negócio. A empresa ainda contava com a participação de Vinicius Castro, funcionário da Casa Civil, e Stevan Knezevic, lotado na presidência. Mesmo com as denúncias, e o alcance reduzido do PAC, Dilma ganhou as eleições com 47% dos votos, contra 32% de José Serra. POLÍTICA EXTERNA: - Postura moderada e diálogo com os grandes nomes internacionais como Barack Obama; - Aproximou-se de líderes como Hugo Chaves, Evo Morales e Mahmoud Ahmadinejad em apoio ao projeto nuclear do Irã. - Em nota o New York Times afirmou que o Brasil e Turquia foram enganados pelos iranianos: - Postura passiva de Lula à invasão da refinaria da Petrobrás na Bolívia por tropas do exército boliviano. O resultado foi a nacionaliza da empresa pelo governo de Evo Morales. Lula promoveu internacionalmente a imagem do Brasil. O resultado direto foi o direito de sediar a Copa do Mundo em 2014 e os jogos Olímpicos de 2016. - Participou da criação do G 20 (união de países emergentes para assuntos relativos à agricultura, com a liderança do Brasil, Índia, china e África do Sul). - Iniciou uma campanha pela inclusão do Brasil como membro do Conselho de Segurança da ONU. Nesse contexto, pela primeira vez o país uma força de paz (2004 no Haiti). Dois dias depois do acordo nuclear firmado em Teerã, os governos do Brasil e da Turquia defenderam que as maiores potências mundiais evitem novas punições ao Irã por insistir no enriquecimento de urânio. A proposta de novas sanções foi apresentada ontem por Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia, China e Alemanha. O esforço do presidente Lula no Irã foi novamente notícia na imprensa internacional. O New York Times afirmou que o Brasil e a Turquia foram enganados pelos iranianos, como já aconteceu com outros países. Segundo o britânico Financial Times, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, deu a entender que os dois países foram ingênuos e acabaram sendo usados pelo Irã. http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/05/apoio-de-lula-ao-ira-repercute-na-imprensa- internacional.html. Acesso em 25/10/2013.
  • 5. 5 Em seu governo o Brasil também estreitou laços comerciais com a China, o Japão e a Coréia do Sul. Também abriu novas oportunidades de negócios com a Rússia e com a União Europeia. QUADRO RESUMO: As Realizações do Governo Lula - por Marcos Doniseti. 1) Reduziu a inflação de 12,5% (2002) para 4,3% (2009) ao ano; a taxa média anual de inflação no governo Lula (6% ao ano) é menos da metade da que tivemos no governo FHC (12,5% ao ano); 2) Aumentou o salário mínimo para o seu maior patamar em 40 anos, com um aumento real de 60% entre 2003/2010. 3) Reduziu a relação dívida/PIB de 51,3% (2002) para 36% do PIB(2008); 4) Acumulou um superávit comercial de US$ 252 Bilhões (2003/2010); 5) Pagou toda a dívida com o FMI e com o Clube de Paris e o Brasil se tornou credor do FMI, algo inédito na história do país, para quem emprestou US$ 10 Bilhões; Hoje, a dívida externa líquida é negativa em US$ 65 bilhões; 6) Reduziu o déficit público nominal de 4% do PIB (2002) para 1,9% do PIB (2008); 7) Ampliou a capacidade de investimentos do Estado; Os investimentos do governo federal e das estatais para 2009 estão previstos em R$ 90 Bilhões; Em 2010 eles estão programados para chegar a R$ 119 bilhões; 8) Aumentou as exportações de US$ 60 Bilhões/ano (2002) para US$ 198 bilhões/ano (2008) acumulando um crescimento de 230% em 6 anos; Em 2010, as exportações deverão superar os US$ 200 bilhões, o que acontecerá pela primeira vez na história do Brasil. 9) Aumentou as reservas internacionais líquidas de US$ 16 Bilhões (2002) para US$ 285 Bilhões (Novembro de 2010); 10) Ampliou o Pronaf de R$ 2,5 Bilhões/ano (2002) para R$ 16 Bilhões/ano (2010); 11) A concentração de renda e as desigualdades sociais diminuíram sensivelmente; o índice de Gini atingiu o menor patamar da História; 12) Gerou 15 milhões de empregos formais entre 2003/2010; 13) Reduziu o percentual da população brasileira que vive abaixo da linha de pobreza de 28% (2002) para 19% (2006), segundo o IPEA; 14) Elevou os gastos sociais públicos para 21% do PIB; 15) O BNDES emprestou R$ 137 Bilhões em 2009 para o setor produtivo, contra cerca de R$ 22 Bilhões em 2002;
  • 6. 6 16) Fez o Brasil se tornar credor externo, com um saldo positivo de US$ 65 Bilhões, algo inédito na História do país; 17) Criou programas sociais inclusivos, de caráter assistencialista, como o Bolsa-Família, ProUni, Brasil Sorridente, Farmácia Popular, Luz Para Todos, entre outros, que beneficiaram aos pobres e miseráveis e contribuíram para melhorar a distribuição de renda; 18) Iniciou novas grandes obras de infra-estrutura (rodovias, ferrovias, usinas hidrelétricas, etc) financiadas tanto com recursos públicos como privados. Exemplos: Usinas do Rio Madeira, Transnordestina, Ferrovia Norte-Sul, recuperação das rodovias federais, duplicação de milhares de quilômetros de rodovias; 19) Anulou portaria do governo FHC que proibia a construção de escolas técnicas federais e iniciou a construção de dezenas de novas unidades e que foram transformadas em Institutos Superiores de Educação Tecnológica (são 214 novas escolas técnicas federais construídas entre 2003/2010); 20) Criou o Reuni, que iniciou um novo processo de expansão das universidades públicas, aumentando consideravelmente o número de universidades, de campus e de vagas nas mesmas; 21) Os lucros do setor produtivo cresceram quase 200% no primeiro mandato em relação ao governo FHC; 22) Fez o Estado voltar a atuar como importante investidor da economia. Exemplos disso: a criação da Br 0I, que têm 49% do seu capital nas mãos do Estado; a compra e incorporação de bancos estaduais pelo Banco do Brasil (da Nossa Caixa, do Piauí, Santa Catarina e Espírito Santo) evitando que fossem privatizados; a participação da Petrobras em 2 grandes petroquímicas nacionais (a Braskem, com 30% do capital nas mãos da Petrobras; a Ultra, com 40% do capital nas mãos da Petrobras); o aumento da participação dos bancos públicos (BNDES, CEF, BB, BNB) no fornecimento de crédito para a economia do país; 23) Elevou o volume de crédito na economia brasileira de cerca de 23% do PIB, em 2002, para 46% do PIB, em 2010; 24) Criação do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que prevê investimentos públicos e privados de R$ 646 Bilhões entre 2007/2010; até 2013 os investimentos previstos chegam a R$ 1,14 Trilhão; 25) Reduziu a taxa de desemprego de 10,5% (Dezembro de 2002) para 6,8% (Dezembro de 2008); 26) Reduziu os gastos públicos com pagamento de juros da dívida pública para 5,9% do PIB (em 2008),representando uma queda de cerca de 36% quando comparado com o segundo mandato de FHC. http://guerrilheirodoentardecer.blogspot.com.br/2009/07/as-principais-realizacoes-do- governo.html?m=1. Acesso em 25/10/2013.
  • 7. 7 GOVERNO DILMA (2011...) 1. Introdução.  1° de Janeiro – Posse da presidente eleita Dilma Rousseff.  Foi Eleita com 56% dos votos, tornando-se a primeira mulher a assumir a Presidência do Brasil.  Recebeu em Brasília, a faixa presidencial das mãos de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, que deixa o governo após dois mandatos sucessivos.  Convém destacar que Dilma, até então, era pouco conhecida pelo eleitorado brasileiro. A ex-ministra da Casa Civil do governo Lula derrotou no segundo turno o adversário José Serra (PSDB), após receber mais de 55 milhões de votos. 2. Características gerais do governo.  Sua eleição foi, de forma inquestionável, uma vitória de Lula.  Contudo, ao longo do seu mandato conseguiu distanciar sua administração da imagem do ex-presidente.  No campo econômico enfrenta um dos menores índices de crescimento dos últimos anos.  Para o economista Bresses Pereira seu perfil econômico é claramente NEODESENVOLVIMENTISTA. 2.1 – Economia: Todos nós sabemos que a gestão do governo Dilma se deu partida em continuidade à gestão do governo Lula. Tudo começou com a exoneração de Henrique Meirelles da presidência do Banco Central. Então, Alexandre Tombini, ex-presidente do BC voltou ao cargo. Guido Mantega continuou no Ministério da Fazenda. 2. 2 – Inflação: Mesmo tendo ficado dentro da meta do CMN (Conselho Monetário Nacional), de 4,5% com tolerância de dois pontos para cima ou para baixo, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 2010 (do governo Lula), registrou alta acumulada de 5,91% (o maior desde 2004). Já em Janeiro de 2011 – que foi o primeiro mês do Governo Dilma, o índice de inflação registrou taxa de 0,83% mensal e, foi o maior resultado desde Abril de 2005 – que registrou 0,87%, que levou a taxa acumulada em um ano para 5,99%.
  • 8. 8 O IPCA foi mantido elevado no mês de Março de 2011 com forte pressão e motivação dos grupos de Transporte e Alimentação. O nível foi de 0,79% - que espelhou a maior taxa para o mês, desde 2003. O resultado mensal levou a taxa de um ano para 6,30%. Isso fez com que ficasse um nível bem próximo do teto da meta “perseguida” pelo Banco Central. Isso gerou dor de cabeça para alguns economistas do mercado financeiro. Logo, tomaram novas medidas de advertências ao crédito para controlar o aquecimento da economia. Houve uma desaceleração no mês de Abril para uma taxa de 0,77% (mostra o IBGE). Toda via, nada impediu que o resultado acumulado em um ano ultrapassasse o teto da meta da inflação. Atingiu 6,51%. Foi o primeiro rompimento do nível perseguido pelo Banco Central desde o ano de 2005. 2.3 – Taxa de Juros: O governo Dilma promoveu o aumento da taxa de juros. Essa foi uma medida para evitar que a inflação chegasse a níveis ruins para cumprir a meta de 2011 – justificada pelo CMN. Houve então a reunião do COPOM (Comitê de Política Monetária). A diretoria do Banco Central decidiu elevar a taxa Selic em 0,50 ponto percentual para 11,52% - que representa a maior colocação desde 2009. Depois, os juros foram elevados novamente, após uma segunda reunião do comitê do BC. Só que dessa vez em 0,50% para 11,75% a cada 12 meses: o maior desde Janeiro de 2009 (12,75%). Com isso, o Brasil seguiu em um dos postos mais altos nas taxas e juros – no ranking mundial. Depois, houve mais dois aumentos de 0,25 p.p – fazendo com que a Selic ficasse em 12,50%. O mercado financeiro levou um baque... Um susto com a diretoria do Banco Central devido um corte de 0,50 p.p na taxa Selic para 12% ao ano, enquanto economistas em unanimidade trabalhavam com 12,50%. A desculpa foi que – os países europeus e suas economias tinham fortes influencias sobre o Brasil. Essa foi a chave para que a oposição caísse em cima, com ‘dois quentes e três fervendo’. 2.4 – PIB: Houve crescimento de 1,3 no primeiro trimestre, ‘ante’ o quarto trimestre de 2010 que havia se expandido para 0,8%. Comparando os dois, houve uma expansão de 4,20%. 2.5 – Salário Mínimo: No segundo mês de governo o CN aprovou a proposta de aumento do salário mínimo de 510 reais para 545, mesmo com a oposição querendo 560 e 600 reais. O reajuste foi superior a inflação acumulada de 2010 – quando o INPC foi de 6,47%. Mesmo assim, o povo ‘reclamou’. Especialistas disseram que se as projeções para o INPC – estivessem confirmadas para o primeiro bimestre, o salário de 545 reais teria no terceiro mês – poder de compra de 1,3% inferior ao de 2010. Para repor então a inflação de um ano e dois meses, precisaria aumentar para 552 reais. Foi o primeiro reajuste anual do mínimo desde 97.
  • 9. 9 2.6 – Cortes no Orçamento: No segundo mês de 2011, houve um corte de 50 bilhões no orçamento federal – o que corresponde a 1,2% do PIB. A justificativa foi combater os imprevistos inflacionários – fazendo então, uma política mais leve para a taxa básica de juros. Segundo Mantega – isso evitaria os efeitos negativos da crise internacional. Durante as eleições, tanto Dilma quanto Serra negaram que fariam reajustes desta magnitude. O programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ recebeu um contentamento de 5 bilhões com o corte do orçamento, apesar do o Governo afirmar que investimentos sociais, tais como o PAC – seriam mantidos... Nivelados, contínuos. 2.7. Relações Comerciais com o Exterior: Em abril de 2011 viajou para a China e realizou ampliação nos negócios com aquele país. Possibilitou a produção de aeronaves da Embraer em território chinês, além de ganhar aval inédito para a exportação da carne de suínos, com a habilitação de três unidades frigoríficas. Ao todo foram assinados mais de 20 acordos comerciais. A Huawei anunciou investimentos de US$ 350 milhões no Brasil. Numa rápida visita ao Uruguai em maio de 2011, Dilma e Mujica assinaram acordos envolvendo nano, TI e biotecnologia. Estabeleceu projetos para a instalação de uma linha de transmissão de 500 quilowatts entre San Carlos, no Uruguai, e Candiota, no Brasil, além da adoção, pelo governo uruguaio, do padrão de TV Digital nipo-brasileiro. # Política Externa O Governo Dilma começou a gestão da política externa com algumas mudanças de posição em relação ao governo anterior. Uma delas foi relacionada às questões dos direitos humanos do Irã, já que no governo anterior o representante do país na ONU se abstinha de votar a favor de sanções. Dilma deixou claro que estaria disposta a mudar o padrão de votação do Brasil em resoluções que tratassem das violações aos direitos humanos no país do Oriente Médio. 2.8. Relações com a imprensa: Nos primeiros meses de governo, Dilma contrariou a vontade de setores do próprio partido de regular a imprensa e declarou que "a imprensa livre é imprescindível para a democracia". 2.9. Substituições de Ministros:  Casa Civil da Presidência da República: Antônio Palocci por Gleisi Hoffmann em 8 de junho de 2011.  Ministério da Pesca e Aquicultura: Ideli Salvatti por Luiz Sérgio Oliveira em 10 de junho de 2011
  • 10. 10  Secretaria de Relações Institucionais: Luiz Sérgio Oliveira por Ideli Salvatti em 10 de junho de 2011  Ministério dos Transportes: Alfredo Nascimento por Paulo Sérgio Passos em 11 de julho de 2011  Ministério da Defesa: Nelson Jobim por Celso Amorim em 4 de agosto de 2011  Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: Wagner Rossi por Mendes Ribeiro Filho em 18 de agosto de 2011  Ministério do Turismo: Pedro Novais por Gastão Vieira em 14 de setembro de 2011. http://indoverso.blogspot.com.br/2011/10/resumo-do-governo-de-dilma-rousseff.html. Acesso em 25/10/2013. TEXTO COMPLEMENTAR: Texto postado em 2011 por Adriano Oliveira. Doutor em Ciência Política. Professor da UFPE - Departamento de Ciência Política. Coordenador do Núcleo de Estudos de Estratégias e Política Eleitoral da UFPE. Colaborador do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau. Sócio da Contexto Estratégia. Até o instante, o governo Dilma se caracteriza pelo capitalismo de estado, forte influência do ex-presidente Lula e nacionalismo exacerbado. Dilma escolheu este caminho. Estas características estão presentes em razão das suas escolhas. Não convém realizar juízo de valor quanto às escolhas de Dilma. Porém, é necessário vislumbrar o que poderá ocorrer no Brasil e no seu governo. O capitalismo de estado se caracteriza pela forte presença do estado na economia, através de bancos públicos, protecionismo e retóricas. O BNDES é o instrumento, e isto desde o governo Lula, do capitalismo de estado. Através dele, Dilma tenta criar ou fortalecer, supostamente, empresas nacionais. Na defesa intransigente do mercado produtivo nacional, Dilma esbraveja nacionalismo. A influência do ex-presidente Lula é nítida. Inclusive na escolha de ministros. Recentemente, após a saída de Nelson Jobim do ministério da Defesa, Lula indicou (segundo a imprensa) Celso Amorim. Diversas vezes, Lula opinou publicamente sobre o governo Dilma. O capitalismo de estado ativo esconde as necessidades do Brasil no âmbito do setor produtivo. Em vez da ação enérgica do BNDES, por que não reduzir o custo Brasil? Por que não investir em infraestrutura? A defesa do nacionalismo deve estar presente no âmbito do mercado
  • 11. 11 consumidor. Dilma precisa dar condições para a ampliação do deste mercado. Ressalto que a economia capitalista exige concorrência e competitividade. A influência de Lula esconde as boas ações de Dilma. Faz com que ela não tenha identidade junto ao eleitor. Impossibilita a conquista de capital eleitoral próprio. Dilma faz escolhas, as quais lhe trarão custos. http://www.leiaja.com/colunistas/adriano-oliveira?page=11. Acesso em 25/10/2013. Que a força esteja com você !!!