Os resultados do estudo “Jovem Mobile.BR”, realizado pela E.life a pedido da Pagtel, demonstram a relação do jovem brasileiro com os dispositivos móveis, (smartphones, tablets e notebooks), bem como a adesão desse público ao m-commerce, ao consumo de mídia mobile e ao mobile payment.
Realizado entre os meses de maio e junho de 2013, com cerca de 530 jovens brasileiros das classes A, B e C, o “Jovem Mobile.BR” mostra que 95,6% dos participantes já possuem smartphones e 51,7% têm seus próprios tablets. Além disso, 48,7% dos jovens já concretizaram uma transação financeira por meio de tablet e 27,4% por celular. Mesmo assim, o notebook ainda é a ferramente mais utilizada entre os entrevistados.
3. METODOLOGIAS UTILIZADAS
1
Desk research::
Também chamada de pesquisa secundária de dados, a técnica de DESK
RESEARCH envolve o resumo, agrupamento e/ou síntese de dados préexistentes de diversas fontes, como órgãos públicos e fundações,
associações de categorias, pesquisas primárias anteriormente realizadas e
materiais publicados na imprensa.
A Desk Research é útil para:
Gerar um entendimento prévio do mercado estudado antes de uma
pesquisa primária.
Sistematizar um conhecimento já existente na empresa com um novo
olhar que resuma os principais aprendizados de diferentes materiais.
4. METODOLOGIAS UTILIZADAS
2
Questionário online::
Através das pesquisas quantitativas online é
possível obter dados estatisticamente relevantes
através da aplicação de questionários de auto
preenchimento.
Survey
Para este estudo, prevemos um questionário com
até 19 perguntas fechadas (incluindo sócio
demográficos), com duração de cerca de 10
minutos.
AMOSTRA: 503 QUESTIONÁRIOS
Margem: 4,47%*
*Considerando nível de confiança de 95%.
5. METODOLOGIAS UTILIZADAS
3
Comunidade online::
Reconstruindo o ambiente das mídias sociais, as COMUNIDADES ONLINE permitem que os
participantes deem suas opiniões, respondam a perguntas, interajam e troquem informações
com outros entrevistados por meio de texto, imagem, áudio e outras técnicas projetivas.
Esta metodologia é recomendada
para explorar e compreender em
profundidade as questões
relacionadas aos significados,
motivos, desejos, incentivos e
barreiras, geralmente mais difíceis de
racionalizar e que requer uma
abordagem ativa.
6. METODOLOGIAS UTILIZADAS
3
Comunidade online::
PERFIL 1 – CLASSE AB
Homens e mulheres
18 a 25 anos
Acessam internet pelo menos 4x por semana
Possuem acesso à internet no dispositivo móvel
PRAÇA: Brasil (mix de regiões)
AMOSTRA:
PERFIL 2 – CLASSE C
Homens e mulheres
18 a 25 anos
Acessam internet pelo menos 4x por semana
Possuem acesso à internet no dispositivo móvel
PRAÇA: Brasil (mix de regiões)
AMOSTRA:
13 PESSOAS
14 PESSOAS
(ativas até o final)
(ativas até o final)
7. PARTICIPANTES – COMUNIDADE ONLINE (CLASSE AB)
Adriano Santos de Araujo
21 anos
São Paulo/SP
Iara Guimarães
22 anos
Brasília/DF
Cintia Yurika S. Yorinori
22 anos
Curitiba/PR
Igor dos Santos
20 anos
São Bernardo do Campo/SP
Daniel Torres de Alencar
23 anos
Campo Grande/MS
Kelly Souza da Silva
23 anos
Rio de Janeiro/RJ
Giovana de Brito
18 anos
Campo Grande/MS
Giovani Lorenzatto Zanella
20 anos
Porto Alegre/RS
Maria Vittoria Zanardo
21 anos
Campo Grande/MS
Mayra Lobão Pinheiro
24 anos
São Paulo/SP
8. PARTICIPANTES – COMUNIDADE ONLINE (CLASSE AB)
Melina Alves B. Bragança
24 anos
Campo Grande/MS
Pedro Henrique S. Baltazar
21 anos
São Paulo/SP
Raissa Padilha Gama
23 anos
Olinda/PE
9. PARTICIPANTES – COMUNIDADE ONLINE (CLASSE C)
Alessandra Marcondes
24 anos
São Paulo/SP
Fabiana Amatuzzi
24 anos
Curitiba/PR
Alisson Vera Cruz
22 anos
Recife/PE
Karina Bittencourt S. Silva
21 anos
Taubaté/SP
Daniel Vinícius L. de Oliveira
23 anos
Feira de Santana/BA
Lara Chiappetta Lagioia
21 anos
Recife/PE
Danilo Batista de Oliveira
23 anos
Cotia/SP
Erick Costa
21 anos
São Paulo/SP
Leonardo Delgado C. Coura
24 anos
Rio de Janeiro/RJ
Orlando Veríssimo S. Dantas
20 anos
Recife/PE
10. PARTICIPANTES – COMUNIDADE ONLINE (CLASSE C)
Pedro Melo M. da Silva
21 anos
Brasília/DF
Renan Castagnaro
24 anos
São Paulo/SP
Theodor Konrad Wojcikiewicz Wanderson Inácio de Araújo
24 anos
19 anos
São José/SC
Teresina/PI
12. O smartphone aparece em um degrau diferente dos outros aparelhos em função
da mobilidade (percebida e utilizada) e das ferramentas agregadas a eles, com
utilidades cada vez mais diversas.
13. PRESENÇA DE SMARTPHONE
O smartphone foi incorporado de tal forma à rotina das pessoas que é
encarado como essencial, ou ainda, como “extensão da capacidade humana”.
O smartphone é, sem dúvida, o dispositivo móvel mais
presente entre os entrevistados e visto como o mais útil
devido às suas funcionalidades e ao seu tamanho (mais
fácil de transportar).
Em se tratando da importância desses dispositivos na vida
dos entrevistados, todos declararam que não conseguem
mais imaginar o dia-a-dia sem eles, mesmo com
consequências como poder ser achado e contatado 24h
por dia ou ter de dividir a atenção de alguém com os
smartphones ou tablets.
Uso smartphone
diariamente e
constantemente. Uso em
casa, no trabalho, na
faculdade, em qualquer
lugar onde eu estiver. [...]
Enfim, meu celular acaba
sendo meu guia
diário. (Mulher, 22, PR)
Tenho um smartphone e
um tablet que pouco
utilizo, prefiro o celular
por ser menor, então
posso levá-lo com
segurança à diversos
lugares, junto ao pacote
de dados da operadora.
(Homem, 21, SP)
14. PANORAMA DO MERCADO DE CELULARES
Em 2012, 84% da população usou telefone celular no Brasil e 80% possuía
um aparelho.
PROPORÇÃO DE INDIVÍDUOS QUE POSSUEM E UTILIZARAM TELEFONE
CELULAR NO BRASIL:
139,8 milhões de usuários
de telefone celular em 2012.
67%
56%
86%
PRÉ-PAGO
82%
79%
75%
59%
76%
84% 80%
64%
13%
PÓS-PAGO
2008
2009
2010
Utilização de telefone celular
2011
2012
Posse de telefone celular
Fonte: TIC/Domicílios, 2008-2012.
15. PANORAMA DO MERCADO DE SMARTPHONES
No 1º trimestre de 2013, o mercado brasileiro de smartphones cresceu
86,2%, chegando a 5,4 milhões de unidades.*
MERCADO DE SMARTPHONES NO BRASIL:
38,30%
23,60%
10,50%
12,90%
14,30%
23,60%
27,50%
29,30%
16%
1ºT/ 2011 2ºT/ 2011 3ºT/ 2011 4ºT/ 2011 1ºT/ 2012 2ºT/ 2012 3ºT/ 2012 4ºT/ 2012 2ºT/ 2013
73% dos que possuem smartphone acessam a Internet todos
os dias usando o aparelho e muitos nunca saem de casa sem
ele**.
Empresas que têm a rede
móvel como um elemento
central de sua estratégia
se beneficiarão da
oportunidade de envolver
o novo consumidor, que
está constantemente
conectado.
*Fonte: Teleco, 2013. **Fonte: Google, 2012.
16. PANORAMA DE INTERNET E MOBILE NO BRASIL
Baseado no crescimento de vendas no Brasil, o número de smartphones
triplicará em 2015.
PREVISÃO ATÉ 2015 DO MERCADO DE SMARTPHONES NO BRASIL
(EM MILHÕES):
114,4
59,6
8,8
16,2
2011
2012
30,9
2013
2014
2015
O Brasil deverá ser um dos cinco principais países do mundo em termos
de números de smartphones vendidos.
Fonte: Technavio/UK, 2012.
17. PANORAMA DE INTERNET E MOBILE NO BRASIL
A utilização do celular está se tornando mais complexa. O uso de internet via celular
teve chegou a 24% dos usuários em 2012.
ATIVIDADES REALIZADAS PELO TELEFONE CELULAR:
100%
80%
55%
60%
40%
UTILIZA A INTERNET NO
CELULAR DIARIAMENTE
20%
0%
2008
2009
Efetuar e receber chamadas telefônicas
Ouvir músicas
Usar a Internet
2010
2011
2012
Enviar mensagens de texto (SMS/mensagens torpedo)
Jogar
Fonte: TIC/Domicílios, 2012. Base: Total de usuários de telefone celular 2012 (14.568).
18. PANORAMA DO MERCADO DE SMARTPHONES
Os usuários de internet no celular estão concentrados entre os mais jovens e
nas classes sociais mais altas.
PROPORÇÃO DE INDIVÍDUOS QUE UTILIZARAM INTERNET PELO
TELEFONE CELULAR NO BRASIL:
59%
44%
33%
35%
31%
24%
22%
18%
9%
9%
3%
Total
10 a 15
anos
16 a 24
anos
25 a 34
anos
35 a 44
anos
45 a 59
anos
60 anos ou Classe A
mais
Classe B
Classe C
Classe DE
Fonte: TIC/Domicílios, 2012. Base: Total de usuários de telefone celular 2012 (14.568).
19. PRESENÇA DE TABLETS
Os tablets são mais presentes entre os participantes da classe AB do que
entre os de classe C.
Já o tablet ainda encontra concorrência principalmente do
notebook ou mesmo do próprio smartphone que, dependendo
do modelo, desempenha de forma eficiente e com tela um pouco
maior que o padrão. O aparelho geralmente se mostra uma opção
mais confortável para atividades de maior duração, como leitura
e jogos, e é mais leve e fácil de ligar do que um notebook.
O notebook aparece como opção de uso para atividades mais
elaboradas e que exigem mais tempo, como trabalhos, pesquisa e
compras.
Uso o meu iPad para navegar na internet, ver
vídeos do youtube, ler a assinatura de jornais e
revistas e jogar (aqueles aplicativos bobinhos,
mas viciantes). Costumo usá-lo quando estou
com pressa e não quero ligar o computador, ou
quando estou deitado pronto para durmir.
Quando utilizava o metrô todos os dias, lia o
jornal no iPad dentro do Metrô.
(Homem, 21, SP)
20. PANORAMA DO MERCADO DE TABLETS
O mercado de tablets no país também vem aumentando. De 2011 para 2012
houve um crescimento de 171% nas vendas.
TOTAL DE TABLETS VENDIDOS NO BRASIL (EM MILHÕES):
Em 2013, o crescimento projetado do
mercado brasileiro de tablets será de 58,7%
em relação a 2012, superando o mercado de
computadores portáteis, como notebooks e
netbooks. E até 2015, as remessas de tablets
superarão as vendas de PCs, cujas vendas
devem cair 7,8% só este ano.
De 2011 para 2012, o segmento doméstico
cresceu 159% e o corporativo 303%.
5,8
3,1
1,1
2011
2012
2013
USO DE SISTEMA OPERACIONAL EM TABLETS:
iOS
(Apple)
33%
Android
67%
Fonte: IDC, 2012.
21. USO DE TABLETS
Apesar de mobile, o tablet deve ser visto de forma diferente, pois sua
utilização se aproxima de um segundo computador.
Fonte: ComScore, 2012. E.Life – Pesquisa Hábitos e Comportamento de Uso de Redes Sociais 2013.
22. PRESENÇA DE DISPOSITIVOS MÓVEIS
Enquanto os smartphones foram amplamente popularizados, os tablets se
concentram mais entre usuários mais velhos, de classe AB.
POSSUEM OS SEGUINTES DISPOSTIVOS:
Base: 273
15 a 24
anos
25 a 65
anos
Base: 213
Base: 290
94,8%
96,3%
94,4%
96,6%
60,4%
44,3%
45,5%
56,2%
Classe AB
Classe C
Base: 230
Base: 273
15 a 24
anos
25 a 65
anos
Base: 213
Base: 290
Smartphone
90,9%
94,1%
91,1%
93,8%
Tablet
57,4% S
40,7%
42,3%
52,8%
Possui dispositivo
móvel
Classe AB
Classe C
Base: 230
Smartphone
Tablet
Acessa a internet por
S = diferença significativa (95% de confiança)
23. UTILIZAÇÃO DOS DISPOSITIVOS MÓVEIS
O uso de smartphones e tablets é geralmente individual e não há diferenças
significativas no uso entre classe AB e classe C.
Apesar da possibilidade de dividir a tela com outras
pessoas, o uso de dispositivos móveis costuma ser
individual, com compartilhamentos de tela em
atividades como ver vídeos ou jogar.
Pensando principalmente nos smartphones, observa-se
que o aparelho cumpre o mesmo papel e tem a mesma
importância seja entre usuários de classe AB, seja entre
usuários de classe C.
Uso mais o celular (iphone 4). Uso o tempo todo, para
me comunicar via whatsapp ou com o app de chat do
facebook... Uso muito também para acessar as redes
sociais, fazer pesquisas rápidas e ver email - isso mais
quando estou no ônibus rs Uso também para jogar,
mas pouco... Minha tablet (galaxy, não lembro qual)
eu uso bem pouco, mais quando tenho algum material
para estudar (acho mais cômodo ler na tablet do que
no celular)... Uso mais em casa, é mais difícil levar pro
trabalho por causa do tamanho... Se estou com algum
livro, não levo a tablet. Não compartilho com mais
ninguém. (Mulher, 24, SP)
24. “No momento, só tenho o meu smartphone e o uso para tudo. Desde conversas entre
amigos e contatos profissionais, ler e enviar email, até tirar foto, redes sociais e
brincar com alguns aplicativos bestas que tenho. Uso sem parar, todo dia, 24h.
Estando em casa, no trabalho, na faculdade, no ônibus ou até no meio da rua.
Mesmo com a péssima qualidade da 3G que temos na cidade, sou forte e forço o uso
até o celular descarregar (tenho que andar com um carregador pra todo canto, rs)”.
(Homem, 20, PE)
25. O uso dos dispositivos móveis acaba sendo bastante específico, de acordo
principalmente com suas dimensões físicas, capacidade de processamento e
facilidade de manuseio.
26. ATIVIDADES E OS DISPOSITIVOS MÓVEIS
Enquanto o smartphone é geralmente usado para atividades mais
pontuais e que exijam mobilidade, o tablet acaba sendo mais “fixo”.
PRINCIPAIS ATIVIDADES
SMARTPHONE
Redes sociais
Troca de mensagens (Whatsapp,
SMS e similares)
Fotos e vídeos (tirar, editar,
postar)
Música (rádio, rádio online,
streaming)
Verificar e-mails
Consultar conta bancária
Jogos
Ligações
Aplicativos de organização (agenda,
wallet, etc)
GPS
TABLET
Redes sociais
Verificar e-mails
Jogos
Vídeos
Consultar conta bancária
Pesquisa na internet
Ler notícias
Fotos e vídeos (tirar, editar,
postar)
Compras online
NOTEBOOK
Redes sociais
Verificar e-mails
Pesquisa na internet
Fazer trabalhos
Compras online
Consultar conta bancária
Ler notícias
Vídeos, música e fotos
27. ATIVIDADES E OS DISPOSITIVOS MÓVEIS
No geral, o smartphone é pouco usado para fazer compras online e o tablet
é bem menos usado pelos jovens para esta atividade do que pelos mais velhos.
Que tipo de
atividade realiza
nos seguintes
dispositivos
No computador ou notebook
No smartphone
No tablet
Classe
AB
Classe
C
15 a 24
anos
25 a 65
anos
Classe
AB
Classe
C
15 a 24
anos
25 a 65
anos
Classe
AB
Classe
C
15 a 24
anos
25 a 65
anos
Base: 128
Base: 211
Base: 157
Base: 182
Base: 115
Base: 201
Base: 142
Base: 174
Base: 50*
Base: 108
Base: 90
Base: 68*
Mandar e ler e-mails
96,2%
97,8%
94,5%
98,6%
90,2%
87,4%
79,1%
94,1%
89,0%
88,2%
84,0%
90,8%
Navegar em sites e
blogs
97,5%
97,8%
94,5%
99,5%
79,0%
82,8%
78,3%
82,7%
94,5%
94,1%
92,0%
95,4%
Usar rede sociais
95,6%
95,6%
93,8%
96,7%
96,5%
97,7%
98,3%
96,5%
95,6%
95,6%
96,0%
95,4%
Jogar games
49,1%
50,5%
55,5%
46,5%
69,2%
S 81,0%
81,7%
72,3%
71,1%
77,9%
68,0%
77,1%
Ver vídeos
95,6%
92,3%
93,8%
93,9%
81,8%
81,0%
86,1%
78,7%
92,3%
91,2%
82,0%
96,3%
Fazer compras
online
94,9%
93,4%
92,2%
95,3%
25,9%
28,7%
27,0%
27,7%
52,2%
44,1%
34,0%
55,6%
S = diferença significativa (95% de confiança)
*Base sem representatividade estatística.
28. PREFERÊNCIAS DE USO DOS DISPOSITIVOS MÓVEIS
Há uma cultura “multiscreen”, de “tudo ao mesmo tempo” que fornece
contexto, conteúdo e pontos de vista diferentes sobre diversos assuntos.
MELHOR PARA
PORQUE
EXEMPLO
Eu uso mais o celular pela praticidade, leveza e
costume, amo whatsapp, ouvir música e se for de
urgência ver email. (Mulher, 24, MS)
Redes Sociais
Troca de mensagens
Fotos
Responder e-mails
Mais portátil para interação em
redes sociais, troca de mensagens,
fotos e responder e-mails urgentes.
Vídeos
Jogos
Ler
Tela maior e mais confortável pra ler,
ver vídeos e jogar, além de maior
praticidade em relação ao notebook.
O tablet eu uso a noite quando chego em casa para
acessar email e assistir seriados on line, é mais prático
que o notebook. (Mulher, 23, PE)
Compras online
Fazer trabalhos
Responder e-mails
Pesquisa na Internet
Teclado facilita para responder emails, preencher formulários e
escrever textos. Facilidade na troca
de telas também ajuda na pesquisa.
Prefiro também o computador ao invés do tablet para
fazer trabalhos e pesquisas, pela facilidade do teclado
para digitar. (Mulher, 21, MS)
Para atividades mais dinâmicas, como mandar
mensagens, trocar emails, tirar uma foto, atividades
que exijam um dispositivo mais portátil, o smartphone
acaba sendo mais prático.. (Homem, 21, DF)
Quando jogo, prefiro pelo tablet. A tela maior e o
processador mais rápido, otimizam o jogo e faz com
que a experiência seja melhor. (Homem, 20, SP)
Sempre que estou em casa uso meu notebook para a
maior parte das funções, como acessar a internet,
digitar textos editar imagens, ver emails e fazer todo o
tipo de trabalho que preciso. (Homem, 24, RJ)
29. A mobilidade trouxe sensação de empoderamento, mas também certa
dependência dos aparelhos móveis.
30. MOBILIDADE
Mobilidade está associada a “poder fazer”, “ter tudo”, “acesso” e “em
qualquer lugar”.
Mobilidade no meu ponto de vista esta
diretamente ligado a flexibilidade, ou seja é
ter o que precisa na mão, de modo rápido e
pratico. (Homem, 23, SP)
Mobilidade me arremete a certa liberdade de
movimento e manter um certo vínculo, sem
deixar coisas pendentes ou importantes para
trás. (Homem, 23, MS)
Mobilidade é poder levar o mundo comigo
aonde quer que eu vá. (Mulher, 24, SP)
31. Pra mim mobilidade é estar conectado a tudo o tempo todo em qualquer
lugar. Poder acessar qualquer tipo de informação, poder buscar qualquer
tipo de conteúdo sem precisar buscar um ponto de acesso específico. É
poder fazer/ter o que se deseja a qualquer momento em qualquer lugar.
(Homem, 21, DF)
32. MOBILIDADE E AS MUDANÇAS NO DIA-A-DIA
As mudanças geradas pelos dispositivos móveis são positivas e os “excessos”
podem e devem ser controlados pelos usuários.
Por um lado, a flexibilidade, facilidade, comodidade,
interação, praticidade e velocidade são todas vistas
como benefícios trazidos pelos aparelhos móveis e já
foram incorporadas na rotina desses jovens, criando
diversas possibilidades aproveitadas na rotina pessoal e
na profissional. Por outro lado, esse ambiente virtual
disponibilizado a qualquer momento exige muita
atenção dos usuários e acaba levando a excessos (não
conseguir desconectar) e dependência (necessidade de
verificar o aparelho a todo momento ou preocupação
com a rede de internet móvel, por exemplo).
Acho que de muitas formas os aparelhos móveis
ajudaram a vida das pessoas. Para começar, se ganhou
uma grande flexibilidade, podendo mudar seus planos
conforme o desenrolar dos acontecimentos do seu dia.
Outro ponto importante é que passou a ser possível estar
conectado constantemente, podendo acessar uma
grande base de informações e conhecimento onde quer
que se vá. Além disso, existe a questão da
portabilidade. (Homem, 24, RJ)
O que muda, para mim, é a facilidade de ter a internet em
mãos. E, por isso, uma infinidade de recursos: e-mail, redes
sociais, whatsapp, textos,... Também me proporcionam
organização em geral com lembretes e agenda. (Mulher,
21, PE)
O que era praticamente impossível há alguns anos, hoje é
comodidade. (Mulher, 23, RJ)
33. ONLINE E OFFLINE
O online passa a ser uma extensão do offline, não seu oposto.
Para os entrevistados, o online e o offline não são opostos,
mas complementares, sendo o online uma extensão do
offline, tanto em vídeos que surgem nas redes sociais e são
comentados num encontro com amigos (online para offline),
quanto em uma foto tirada num evento e enviada por
mensagem (offline para online), por exemplo. O celular
representa a quebra definitiva do mundo on e off. É fluxo
contínuo e, mais do que isso, interativo.
No entanto, há situações em que o online se sobrepõe ao
offline, fazendo com que se dê menos atenção às pessoas ao
redor em prol das interações virtuais, prejudicando, assim,
os relacionamentos.
Acho que esta questão de substituir o real é um pouco mais
complexa, porque de certa forma é um reflexo da vida moderna.
A carga horária de trabalho elevada e o tempo de deslocamento
nas grandes cidades acaba dificultando que as pessoas se
encontrem com tanta frequência... A individualização também
fez com que perdêssemos certas tradições como o hábito de
'passar no vizinho' para ver a novela. (Mulher, 24, SP)
Sinto isso (mistura online e offline), por exemplo, em conversas
"offline" que estão relacionados à internet: um vídeo, um texto,
uma imagem, uma dica de compra. (Mulher, 21, PE)
34. SIGNIFICADO DOS DISPOSITIVOS MÓVEIS
Várias das imagens enviadas ilustram dois aspectos importantes dos
dispositivos móveis: a multifuncionalidade e a integração.
Além disso, elas ilustram sob
diferentes perspectivas a crescente
importância que os dispositivos
ganharam na vida deles
(principalmente os smartphones) e
sua utilização em praticamente todos
os momentos.
Os entrevistados não diferenciam
smartphone e tablet na hora de
ilustrar o significado desses
dispositivos em suas vidas.
37. Essa foto, baseada no album The Dark Side of the Moon, do Pink
Floyd, na minha opinião, resume o que seria o nosso dispositivo
movel, seja ele tablet, smartphone ou computador. É o monolito
negro do ser humano. O mundo está ali dentro, sabendo usar tu
podes descobrir muitas coisas, mas mantendo ele sem uso, nada
sairá dele. Entre com uma ideia e tenha várias outras. :)
(Homem, 24, SC)
38. PRÓS E CONTRAS DOS DISPOSITIVOS MÓVEIS
São diversos e incalculáveis os benefícios trazidos pelos dispositivos móveis,
que causaram uma verdadeira revolução no dia-a-dia do jovem de hoje.
Ao se pensar nos benefícios trazidos pelos
dispositivos móveis, palavras como facilidade,
praticidade, liberdade e rapidez são
frequentemente utilizadas, mostrando o quão
importantes esses conceitos se tornaram no
mundo contemporâneo. Fica claro, então, que
o mobile vem causando grande impacto nos
hábitos e no comportamento social
principalmente entre os jovens, que absorvem
as novas tecnologias com muita rapidez e já
nascem num mundo amplamente conectado.
PRÓS
Maior acesso à informação
Praticidade
Facilidade de contato entre
pessoas
Sincronização de atividades
Liberdade de localização
Rapidez na solução de situações
diversas
Acesso em tempo real
Integração/participação
independente da localização
Segurança
[...] de certa forma essa
tecnologia nos dá um pouco
mais de liberdade para certas
coisas, o que é até engraçado,
dizer que nos tornamos
escravas à ela. (Mulher, 21,
SP)
Eu acredito que no geral, a
tendência dos aparelhos
móveis é melhorar de certa
forma o dia-a-dia, como
varias outras ferramentas de
extensão da nossa capacidade
humana [...] (Homem, 23, MS)
39. PRÓS E CONTRAS DOS DISPOSITIVOS MÓVEIS
Apesar de reconhecerem os diversos benefícios, o “vício” e os “excessos”
causados pelos dispositivos móveis preocupam os participantes.
Os jovens são bastante claros ao falar dos
pontos negativos do uso de dispositivos
móveis: mesmo para um grupo tão dinâmico, a
sensação constante de urgência, de se
consumir e produzir conteúdo, de que não é
possível se desconectar incomoda, tanto
neles mesmos quanto nas outras pessoas.
Além disso, mesmo imersos numa rotina
online, eles se preocupam com a sua
segurança e a segurança das informações que
trocam com tanta facilidade.
CONTRAS
Superexposição
Dificuldade de concentração
Dependência dos dispositivos
Maior atenção ao online que ao
offline
Sensação de urgência
Duração das baterias
Descolamento da realidade
Dificuldade nas interações
offline
Preferência pela interação
online
Preço (aparelhos, 3G)
O ruim é que as vezes ficamos
muito tempo distraído usando os
aparelhos móveis e esquecemos
das coisas ao nosso redor, temos
que nos preocupar com assaltos
ou acidentes. (Homem, 24, SP)
Mas eu vejo por mim mesma,
experiência própria, que eu me
tornei muito mais introspectiva
com o aumento da utilização das
tecnologias, com certeza consigo
me expressar muito bem online
mas pessoalmente falo baixo,
sou tímida e falo pouco. Creio
que deve haver um balanço, unir
os dois lados para que haja
harmonia. (Mulher, 24, PR)
40. PRÓS E CONTRAS DOS DISPOSITIVOS MÓVEIS
O que a internet está fazendo com os nossos cérebros?
[...] essa superexposição a
várias informações simultâneas
e nem sempre no horário
apropriado - já que o
smartphone sempre está com a
gente - pode atrapalhar,
principalmente, na questão da
concentração. Tem um vídeo
muito legal sobre isso, que
mostra como essa interrupção
frequente com o bombardeio
de informações pode afetar a
nossa capacidade de
aprendizado e memória à longo
prazo:
(Mulher, 24, SP)
41. Adoro meu celular, mas, sinceramente, a facilidade com que as pessoas podem entrar em
contato com você pode se tornar um tanto irritante. Muitas vezes, acabo ignorando
mensagens por um tempo, porque quero me desligar um pouco do mundo. Uma vez,
uma amiga tentou falar comigo, como vi que não era urgente e estava ocupada, não
respondi, e quando chequei duas horas mais tardes, vi que ela utilizou outros dois ou três
aplicativos para tentar chamar minha atenção. Aquilo, de certa forma, me chocou um
pouco. Lembro que um ou dois anos atrás, as pessoas acabavam utilizando apenas sms e
era de se esperar que a resposta não seria tão rápida ou tão imediata. Agora, é tudo em
tempo real e urgente. (Mulher, 22, PR)
43. Os apps de comunicação, redes sociais, utilitários e de produtividade são os mais citados e
a sua utilização é intensa, mas poucos jovens pagam ou desejam pagar por eles.
44. USO DE APPS
Os apps passam a ser amplamente utilizados, principalmente os que
possibilitam interação com outras pessoas.
Se enganam, contudo, aqueles que pensam que os
aparelhos móveis são utilizados apenas para
diversão e entretenimento: os apps utilitários e de
produtividade são vistos como alguns dos mais
importantes.
Os apps vem ganhando a preferência tanto por
serem uma maneira “user friendly” de acessar sites
e serviços disponíveis online como por trazerem
novidades associadas às ferramentas dos
smartphones, como geolocalização por exemplo.
Tenho basicamente três tipos de apps no celular: de
comunicação, jogos e utilitários. Os primeiros englobam redes
socias, whatsapp, skype e coisas do gênero (basicamente tudo
que me ajuda a entrar em contato com outras pessoas). O
segundo são jogos variados, principalmente jogos meio bobos
e de jogabilidade bem simples, para gastar o tempo. Além
disso, tenho os utilitários que são apps como uma função
específica para mim, como apps de bancos, scanner,
companhias aéreas,etc. (Homem, 24, RJ)
45. USO DE APPS
Quase todos os entrevistados usam apps nos aparelhos móveis e não há
distinção significativa entre classe social ou faixa etária.
Classe AB
Classe C
15 a 24 anos
25 a 65 anos
Base: 230
Base: 273
Base: 213
Base: 290
Bancos e Finanças
68,6%
64,8%
59,7%
71,6%
Livros e Educação
73,5% S
56,7%
62,1%
66,0%
Mapas e Navegação
93,8%
94,1%
91,0%
96,1%
Jogos e Entretenimento
87,2%
86,7%
90,5%
84,2%
Redes Sociais e Comunicação
97,8%
97,4%
96,2%
98,6%
Esportes, Saúde e Alimentação
58,0%
51,1%
51,7%
56,1%
Viagem e Transporte
61,5% S
47,0%
41,2%
S 62,8%
Notícias e Revistas
73,5%
67,0%
64,9%
S 73,7%
Música, Vídeo ou Foto
88,5%
90,4%
93,4%
86,7%
Compras, Promoções e Descontos
49,1%
41,9%
44,1%
46,0¨%
Produtividade
79,6%
72,2%
71,6%
78,6%
Tipos de app que já usou no smartphone ou tablet
S = diferença significativa (95% de confiança)
46. APPS MAIS UTILIZADOS
Os apps de redes sociais e comunicação são os mais citados e utilizados
pelos entrevistados.
COMUNICAÇÃO
REDES SOCIAIS
Whatsapp
Facebook
Gmail
Youtube
Outlook
Instagram
Skype
Twitter
Viber
Foursquare
Chrome
Linkedin
Opera
Snapchat
Os apps mais citados e mais utilizados são os
apps de comunicação (Whatsapp, Viber, Skype)
e de redes sociais (Facebook, Twitter,
Snapchat).
Apesar dos jogos e apps de vídeo, fotos e som
aparecerem com grande frequência, são os
apps de produtividade e controle os citados
como mais utilizados entre essas quatro
categorias, deixando claro que os aparelhos
móveis não são apenas fonte de lazer para
esse perfil de usuário.
47. APPS MAIS UTILIZADOS
Os apps de produtividade e controle (financeiro) também aparecem com
frequência e demonstram a necessidade de se organizar as informações.
PRODUTIVIDADE
UTILITÁRIO
Dropbox
Clean Master
Evernote
Color Flashligh HD
SwiftKey
Airdroid
OUTROS
Aldiko (leitor)
Os mais úteis pra mim são os app do Bradesco, pra ver minha conta. Instagram,
porque sempre posto uma foto ou outra e vejo a da galera, facebook, googlemaps
e whatsapp. (Homem, 24, SP)
Não tenho um numero muito grande de aplicativos no celular, mas ainda sim é
um numero muito maior do que tenho no tablet. Uso basicamente aplicativos de
redes sociais (Facebook etc), apps para comunicação (whatsapp, viber, skype
etc), todos os Google Apps (gmail, youtube, drive etc), aplicativos de bancos,
apps agregadores de noticias(flipboard, pulse) e ferramentas produtivas (office
etc). (Homem, 21, SP)
JOGOS
AÚDIO, VÍDEO E FOTO
Waze (trânsito)
Candy Crush
SoundHound
Itaú
Flipboard
Angry Birds
Photo Grid
Banco do Brasil
Netflix
Samurai vs Zombies 2
Shazam
Bradesco
Cinemark
Fruit Ninja
Photoshop
FINANCEIRO
48. APPS: SMARTPHONES x TABLETS
No tablet, a presença mais significativa é de apps de comunicação, redes
sociais e jogos, tornando-o um dispositivo de lazer para os jovens.
Por ser usado de maneira mais pontual e fixa que o
smartphone (o qual sempre está junto ao usuário), o
tablet geralmente possui um número menor de apps
instalados.
Os apps de jogos aparecem em maior quantidade em
relação aos smartphones, o que é justificado pela maior
capacidade de processamento do tablet e pelo tamanho
da tela, bem como sua utilização mais voltada para
atividades de lazer.
Não tenho um numero muito grande de aplicativos no celular,
mas ainda sim é um numero muito maior do que tenho no
tablet. (Homem, 21, SP)
Os que tenho no tablet são iguais [aos do smartphone], mas
no tablet tenho mais jogos: candy crush meu favorito.
(Mulher, 21, MS)
49. NOVOS APPS
A indicação de amigos é essencial para o conhecimento e uso de novos apps,
mas as indicação das app stores também são levadas em conta.
A principal fonte usada para saber de novos apps são as
indicações de amigos e a probabilidade de uso cresce quando a
rede de relacionamentos adota determinado app. Além delas,
as indicações das app stores também são uma fonte bastante
utilizada e apps como App Grátis e App do Dia se tornam cada
vez mais populares.
Entre os mais aficionados por tecnologia (principalmente
homens), os sites de tecnologia também são fontes consultadas
na hora de conhecer novos apps e ler reviews.
FONTES
App Store (iTunes e Play Store)
APPS
App Grátis
App do Dia
Baixaki
SITES
Mobile Expert
Gizmodo
Google Discovery
TecMundo
Tecnoblog
Portal Android
G1 Tecnologia
TechCrunch
50. Ainda há bastante resistência aos apps pagos, mas o modelo freemium, que permite um
período de teste, parece ser a saída para incentivar a compra.
51. PAGANDO (OU NÃO) POR APPS
A possibilidade de testar os aplicativos antes de comprá-lo tornaria a compra
bem mais atrativa para os usuários.
Enquanto os entrevistados de classe C se mostraram
propensos a comprar apps (desde que o valor não seja muito
alto), os entrevistados de classe AB declararam que, em
geral, não pagam por apps, seja porque é possível conseguir a
versão gratuita em apps como App Grátis e App do Dia, seja
porque acreditam achar uma opção gratuita que substitua a
paga.
Aplicativos conhecidos como freemium, os quais possuem um
período de teste antes da compra, são vistos como a melhor
solução para conhecer apps e um possível incentivo à
compra.
No momento estou
satisfeito com os
aplicativos gratuitos e
acredito, ainda, que a
tendencia é de termos mais
aplicativos com conteudo
extra pago, mas sendo
inicialmente gratuitos. O
chamado freemium.
(Homem, 24, SC)
Eu não gasto dinheiro com
app porque eu já baixei
alguns, gratuitos, que não
me agradaram, então tenho
medo de comprar e me
arrepender depois... Eu
gostaria que os apps
tivessem um tempo para
teste e a versão original
pudesse ser baixada
depois! (Mulher, 21, SP)
52. QUANTO SE PAGA POR APPS
Apesar do costume de não pagar permanecer, 27% dos entrevistados entre
25 e 65 anos gastam mais que R$ 10 por mês em apps.
Quanto gastou com apps no último
mês (em R$)
Classe AB
Classe C
15 a 24 anos
25 a 65 anos
Base: 230
Base: 273
Base: 213
Base: 290
Até R$ 0 (nada)
51,8%
55,9%
59,7%
49,8%
Até R$ 2 / aprox US$ 1
4,9%
5,6%
5,2%
5,3%
Até R$ 4 / aprox US$ 2
5,8%
6,7%
3,8%
8,1%
Até R4 6 / aprox US$ 3
5,3%
3,3%
3,3%
4,9%
Até R$ 8 / aprox US$ 4
3,5%
3,0%
3,8%
2,8%
Até R$ 10 / aprox US$ 5
6,2%
7,0%
8,1%
5,6%
Até R$ 20 / aprox US$ 10
7,1%
6,7%
4,3%
8,8%
21%
Até R$ 30 / aprox US$ 15
2,7%
4,1%
2,8%
3,9%
Mais de R$ 30 / aprox US$ 15
8,8%
6,3%
5,7%
8,8%
Não sei responder
4,0%
1,5%
3,3%
2,1%
27%
53. QUANTO SE PAGA POR APPS
A grande maioria dos entrevistados, independente de classe social e idade,
não pretendem gastar com apps ou já consideram suficientes seus gastos.
Opinião sobre gastos com
apps
Gasto pouco/nada e pretendo
continuar assim
Gasto pouco/nada e pretendo
gastar mais
Gasto o suficiente
Gasto muito e pretendo
diminuir
Gasto muito e pretendo gastar
mais
Não sei responder / Nenhuma
das opções
Classe
AB
Base: 230
Classe C
Base: 273
15 a 24
anos
25 a 65
anos
Base: 213
Base: 290
54,0%
55,6%
54,0%
55,4%
11,9%
15,2%
13,3%
14,0%
22,6%
21,1%
18,5%
24,2%
2,7%
0,4%
1,9%
1,1%
1,3%
0,7%
1,4%
0,7%
7,5%
7,0%
10,9%
4,6%
Há pouco desejo em se aumentar os
gastos com aquisição de apps, sendo que
pelo menos metade dos entrevistados não
demonstra vontade de pagar qualquer
quantia.
Ainda assim, principalmente na faixa entre
25 e 65 anos, o gasto acima de R$10
aparece com mais força, respondendo por
cerca de 20% dos respondentes.
54. Mas como a grande maioria dos apps pra Android são free, tem que ter um diferencial
muito grande pra que eu pague por ele. No meu caso, isso só acontece com joguinhos. E
acredito que até R$6 seja um bom preço, mais do que isso eu acredito que não
compraria, só se fosse algo que eu precisasse muito ou confiasse muito na qualidade do
material. (Mulher, 24, SP)
55. O consumo de conteúdo é representativo, principalmente aquele disponibilizado em
diferentes plataformas (mobile, desktop, etc).
56. CONTEÚDO ONLINE
O consumo de conteúdo online nos aparelhos móveis existe, mas é restrito
aos conteúdos gratuitos.
O consumo de conteúdo online em aparelhos móveis não é
tão forte como em notebooks e desktops, mas existe e é
gerenciado por aplicativos como o Flipboard, que apresenta o
conteúdo em forma de revista. Com uma conta integrada
entre plataformas, o Netflix também aparece como opção de
consumo de conteúdo, mas que tem no mobile mais uma
plataforma e não seu foco principal.
Entre o smartphone e o tablet, o tablet aparece como melhor
opção para consumo de conteúdo devido ao tamanho da sua
tela.
Atualmente tenho assinatura do jornal O Estado de S.
Paulo pelo tablet. Faço o download do arquivo numa
média de três vezes por semana (amo ler jornal, mas é
falta de tempo mesmo). Vez ou outra compra alguma
revista online. Mas não tem jeito melhor de ler do que
no papel. (Homem, 20, SP)
57. CONTEÚDO ONLINE
O consumo de conteúdo aparece como a segunda atividade mais realizada
em tablets.
ATIVIDADES QUE COSTUMA FAZER NO TABLET:
Acessar sites de redes sociais
38,6%
Ler livros, jornais e revistas via sites ou aplicativos
37,3%
Utilizar mecanismos de Pesquisa (Google, Bing, Yahoo, etc)
36,7%
Acessar sites de vídeos (YouTube, Vimeo, etc)
36,6%
Receber e enviar e-mails
34,1%
Consultar mapas online (Google Maps, Apontador, etc)
Utilizar sites de Geolocalização (Foursquare, Facebook Places,…
31,4%
24,2%
Jogar jogos online
20,9%
Acessar o internet banking
19,7%
Fazer cursos ou assistir palestras
16,9%
Ouvir podcasts ou rádios na internet
16,6%
Não realizo nenhuma destas atividades
11,5%
Base: 228 questionários. Fonte: ElIfe Hábitos 2013.
58. CONTEÚDO ONLINE
Cerca de 2/3 dos entrevistados lê conteúdos como livros, revistas, filmes e
séries no seu celular ou tablet.
Que tipo de conteúdo já
leu/viu nos aparelhos
móveis
Classe
AB
Classe C
15 a 24
anos
25 a 65
anos
Base: 169
Base: 199
Base: 156
Base: 212
Jornais
68,0%
63,3%
58,3%
70,8%
Revistas
78,7%
70,9%
67,3%
79,7%
Livros
72,8%
78,¨4%
71,2%
79,2%
Filmes
57,4%
55,3%
60,9%
52,8%
Séries
44,4%
49,7%
57,1%
40,1%
Outros
11,8%
7,0%
7,1%
10,8%
A diferença no tipo de conteúdo
consumido via mobile fica clara quando se
compara faixas de idade: enquanto a faixa
mais velha possui maior costume de ler
(jornais, revistas ou livros), a faixa mais
jovens está mais acostumada a assistir
filmes e séries.
59. QUANTO SE PAGA POR CONTEÚDO
Os mais jovens são mais resistentes a gastar com conteúdo para mobile, mas
há possibilidade de aumento na classe C e entre os mais velhos.
Quanto gastou com
conteúdo no último mês
(em R$)
15 a 24
anos
25 a 65
anos
Base: 156
Base: 212
Opinião sobre
gastos com
conteúdo
Classe AB
Classe C
Base: 169
Base: 199
Até R$ 0 (nada)
54,4%
55,8%
60,9% S
50,9%
Até R$ 2 / aprox US$ 1
4,1%
5,5%
4,5%
5,2%
Até R$ 4 / aprox US$ 2
4,1%
5,0%
5,8%
3,8%
Até R4 6 / aprox US$ 3
3,6%
2,5%
3,2%
2,8%
Gasto o suficiente
Até R$ 8 / aprox US$ 4
0,6%
2,5%
1,9%
1,4%
Até R$ 10 / aprox US$ 5
6,5%
9,5%
7,1%
9,0%
Até R$ 20 / aprox US$ 10
6,5%
8,0%
6,4%
8,0%
Até R$ 30 / aprox US$ 15
6,5%
3,0%
3,2%
5,7%
Gasto muito e pretendo
diminuir
Gasto muito e pretendo
gastar mais
Não sei responder /
Nenhuma das opções
Mais de R$ 30 / aprox US$ 15
10,7%
5,0%
4,5%
9,9%
Não sei responder
3,0%
3,0%
2,6%
3,3%
S = diferença significativa (95% de confiança)
Gasto pouco/nada e
pretendo continuar
assim
Gasto pouco/nada e
pretendo gastar mais
Classe AB
Classe C
15 a 24
anos
25 a 65
anos
Base: 169
Base: 199
Base: 156
Base: 2I2
49,7%
50,8%
49,4%
48,6%
16,6%
19,6%
16,7%
19,3%
26,0%
22,1%
20,5%
26,4%
2,4%
0,0%
1,9%
0,5%
2,4%
0,5%
1,9%
0,9%
5,9%
7,0%
9,6%
4,2%
60. Por exemplo, os guias de cidades da Lonely Planet são caros, mas
como é um conteúdo exclusivo, se eu fosse viajar para um destino
que tivesse eu baixaria, porque é o equivalente a comprar uma
revista. (Mulher, 24, SP)
62. O m-commerce é visto como o futuro das compras onlines, mas ainda há dúvidas e
entraves à sua utilização e disseminação.
63. COMPRAS ONLINE
As compras online são uma realidade para os entrevistados, que já a utilizam
de maneira ampla, tanto para compras simples, como para compras complexas.
Eu uso muito a internet para
compras. Eu pesquiso os
preços em vários sites,
comparo, e compro. Costumo
comprar muitos cosmeticos,
suplementos, tenis, além é
claro de passagens aereas e
pacotes de viagens. (Mulher,
21, MS)
Posso dizer que compro muito pela internet.
Quando é uma compra maior eu primeiro pesquiso
online, depois visito uma loja, vejo os preços nas
lojas físicas e depois nas lojas online. Como o varejo
online normalmente é mais barato acabo
comprando pela internet mesmo. Isso aconteceu,
por exemplo, com a minha televisão que comprei
cerca de dois meses atrás. (Homem, 20, SP)
Os entrevistados já tem grande familiaridade com o processo de
compra online: utilizam ferramentas de pesquisa de preço, lêem
reviews, verificam sites de reclamações, pesam o custo de frete e,
nas compras complexas, vão as lojas conhecer o produtos, o qual
podem ou não comprar já na loja, dependendo se as condições
serão mais vantajosas.
A diversidade de produtos e serviços, a praticidade da compra, os
custos mais baixos e a facilidade de entrega em grandes centros
faz com que para vários deles a compra online seja preferida em
relação à compra presencial.
64. O QUE SE COMPRA ONLINE
Alimentos e compras muito complexas como automóveis não são “compráveis”
online, e roupas não são unanimidade (devido aos tamanhos e caimentos).
Uso muito a internet para
compras. Praticamente toda
semana compro uma ou duas
coisas online. Já comprei de
tudo, celular, tênis, cds e dvds
(principalmente), revelação
digital, revistas, aparelho de
rádio, eletroeletrônicos...
(Homem, 21, SP)
Faço sempre compras pela
internet! Uso a internet tanto
para pesquisar quanto para
comprar! Vale a pena
aproveitar descontos e
promoções pela internet, além
da grande variedade de
produtos. (Homem, 23, BA)
ELETRÔNICOS
LIVROS
CDs
DVDs
JOGOS
INSTRUMENTOS MUSICAIS
ENTRADA DE CINEMA
PASSAGENS AÉREAS
DELIVERY (COMIDA)
ELETRODOMÉSTICOS
SUPLEMENTOS ALIMENTARES
ACESSÓRIOS
INGRESSOS PARA SHOW
UTILIDADES DOMÉSTICAS
ETC.
COMPRA
ALIMENTOS
AUTOMÓVEIS
ROUPAS
NÃO COMPRA
Comprou quase tudo pela
internet, só não compro
roupa...mesmo não comprando
costumo pesquisa-las para me
atualizar e ir a lojas físicas com o
modelo pré-escolhido, compras
on-line normalmente são bem
mais baratas, esse é o mais
vantajoso no meu ponto de
vista. (Homem, 23, SP)
[...] comida é uma coisa meio
ruim de comprar online pois
precisamos checar data de
validade, informaçoes no rotulo,
algumas precisamos ver a
aparência como frios... Eu já fiz
compras de supermercado
online, mas produtos vieram
faltando, uns vieram de outra
marca, não é bom. (Mulher, 24,
PR)
65. COMPRA EM LOJA x COMPRA ONLINE
A ida à loja ainda é essencial para alguns produtos, como roupas e eletrônicos,
mas a praticidade da compra online faz com que seja preferida pelos jovens.
No geral, os participantes já vão às lojas com bom
conhecimento sobre os produtos, fruto da pesquisa online
(principalmente quando se trata de uma compra complexa) e
usam esse conhecimento para barganhar preços caso queiram o
produto na hora. Quando não há pressa ou quando já se
conhece o produto previamente, a preferência é pela compra
online devido à comodidade de poder fazer a compra e recebêla em casa, além de ser acessível a todos, principalmente os que
vivem em cidades menores, onde há menos opções.
O uso de smartphones na hora, dentro da loja, para comparar
preços não é tão comum.
Acho que muitos já fizeram isso, de ir à uma loja só para se
certificar que um produto e acabar comprando ali mesmo
(pela internet, por um preço muito melhor) ou usaram a
informação como forma de conseguir desconto! (sempre
funciona!) (Homem, 20, RS)
66. “Posso dizer que compro muito pela internet. Quando é uma compra maior eu primeiro
pesquiso online, depois visito uma loja, vejo os preços nas lojas físicas e depois nas lojas online.
Como o varejo online normalmente é mais barato acabo comprando pela internet mesmo. Isso
aconteceu, por exemplo, com a minha televisão que comprei cerca de dois meses atrás.
Quando a compra é menor e sem muita pressa também costumo comprar pela internet. Faço
isso com DVD's, séries, livros e afins. Agora se tem uma coisa que não consigo comprar pela
internet é roupa! Até já comprei e sempre vejo o catálogo de sites de camisetas. Mas nada é
melhor do que experimentar a peça e ver se ela ficou boa na hora”.
(Homem, 20, SP)
67. O PAPEL DO MOBILE NAS COMPRAS ONLINE
A pesquisa e a compra feita em casa pelo tablet ganha espaço, mas ainda há
barreiras para o uso do smartphone nas compras.
[...] eu e meu namorado já compramos passagens de
avião, reservamos hotel e fizemos compras no Deal
Extreme pela tablet dele - que é um iPad, tem a tela
bem maior e não fica travando como a minha tablet.
Nessas compras, deu tudo certo! (Mulher, 24, SP)
Nunca acesso sites para compra pelo cel, por achar
que é tudo muito pequeno e alguns campos não são
facilmente preenchidos, por exemplo fui tentar
comprar uma passagem no site da gol pelo cel, eu
não conseguia alterar uns campos, tipo turno do vôo,
ida/ ida e volta. Ai acabei me irritando e fazendo
pelo note mesmo sem problemas. (Mulher, 23, PE)
Devido ao tamanho da tela e da maior facilidade para mudar de
aba, o tablet é o dispositivo móvel (considerando tablets e
smartphones) que melhor desempenha a função de compras,
mas fica atrás dos notebooks, que ainda são considerados mais
práticos e rápidos na hora de fazer pesquisas e compras online.
Para a grande maioria dos entrevistados, os smartphones ainda
possuem muitas barreiras para compras (principalmente as que
não são de apps), como o tamanho da tela, lojas que não são
adaptadas para mobile, a instabilidade das conexões de
internet e a segurança.
68. PANORAMA DE M-COMMERCE NO BRASIL
Em 2012, o volume do mercado de m-commerce no Brasil dobrou em relação
ao ano anterior e, até 2014, pode totalizar mais de R$ 2 bilhões em transações.
Pontos favoráveis para o desenvolvimento dos
pagamentos móveis:
Aumento da penetração do uso da internet pela
população;
Implementação da tecnologia 4G;
Aumento do consumo pelas classes C, D e E;
Expansão do uso de dispositivos móveis no
comércio eletrônico.
PLATAFORMAS USADAS PARA M-COMMERCE:
Outros
29%
iPad
51%
iPhone
20%
O m-commerce já representa
10% do total do varejo online no país,
contra 5% em 2011.
Fonte: IDC, 2013. Camara-e.net, 2012.
69. M-COMMERCE
Pelo menos metade dos entrevistados já compraram produto ou serviço
utilizando smartphone ou tablet, principalmente de classe AB ou mais velhos.
Meio usado para
compra no
smartphone e tablet
15 a 24
anos
25 a 65
anos
Base: 111
Base: 175
57,1%
57,7%
65,7%
40,3%
48,3%
45,0%
44,0%
40,3%
39,5%
43,2%
37,7%
Não sei dizer
7,9%
7,5%
9,9%
6,3%
Outro meio
3,6%
4,1%
4,5%
3,4%
Site de uma loja específica
Aplicativo de uma loja
específica
Serviço de pagamento
intermediário
Classe AB
Classe C
Base: 139
Base: 147
68,3%
56,9%
43,1%
JÁ COMPRARAM
PRODUTO OU
SERVIÇO VIA MOBILE
NUNCA
COMPRARAM VIA
MOBILE
70. Os principais entraves ao m-commerce são a segurança dos dados e a usabilidade, visto
que hoje os aparelhos e a qualidade da conexão de dados impõem restrições à
experiência do usuário.
71. AS DIFICULDADES NA COMPRA VIA MOBILE
Usabilidade e segurança são, sem dúvida, as principais barreiras à
popularização do m-commerce entre os jovens.
Para os jovens, ainda há muitos sites que não
possuem versão para mobile ou cuja versão não
é realmente adequada para acesso por esses
dispositivos, gerando várias barreiras como
dificuldade de visualização, de navegação,
pesquisa, entre outros. Além da usabilidade,
dúvidas com relação à segurança dos dados (visto
que há menos mecanismos de segurança
conhecidos para mobile) também fazem com que
haja maior receio em usar a tecnologia.
Acho que devem priorizar a exibição de imagens/videos e textos importantes,
para mim um modelo de app de compras interessante poderia utilizar de
janelas drop-down e drop-up, no centro uma página com imagens em ótima
resolução com possibilidade de zoom arrastando os dedos, videos e
informações básicas do produto, no drop-down o carrinho de compras e a
opção de fechar a compra, enquanto no drop-up informações detalhadas do
produto ou formas de pagamento, promoções. Todas as funções usando
gestos na tela touch. (Homem, 23, BA)
[...] sinto um certo receio
que não sei explicar
ainda, ao sincronizar
certas senhas e contas
com o celular... (Homem,
23, MS)
72. AS DIFICULDADES NA COMPRA VIA MOBILE
A questão da usabilidade (bastante restrita principalmente em smartphones)
e segurança são as que mais preocupam e dificultam as compras.
Pagamento
Impossibilidade de outras formas de pagamento que não cartão de crédito (ex. débito em conta, boleto bancário)
Falha no redirecionamento para pagamento (seja pela conexão, seja por problemas do software ou do hardware)
Usabilidade
Dificuldade no preenchimento de formulários (por conta do tamanho da tela, ou pelo site não ser adaptado para mobile)
Dificuldade de visualização
Ausência de informações (versão muito simplificada)
Dificuldade em usar várias abas ao mesmo tempo (site de pesquisa e site de compra, ou site de compra e site do banco,
por exemplo
Tamanho restrito da tela (também no caso de compra com alguém ao lado, que opina sobre a compra)
Baixa capacidade de processamento dos aparelhos
Instabilidade da conexão de dados
Segurança
Processo de compra
Segurança dos dados (tanto física – roubo do aparelho – como virtual – transmissão de dados)
Sincronização de contas dá acesso a muitas informações
Download de apps exige controle total sobre muitas funcionalidade e informações
Dificuldade no contato com a empresa vendedora (canais de acesso menos visíveis na versão online)
Spam de ofertas específicas após a compra
73. M-COMMERCE
Preferir o desktop/notebook ou não possuir cartão de crédito são os principais
entraves à compra via smartphone ou tablet.
Por que não compra
via smartphone e
tablet
Não acho que seja seguro
Não gosto de comprar
online, prefiro lojas físicas
Prefiro comprar pelo
computador
Acho complicado
Não tenho cartão de
crédito
O site fica desconfigurado/
fica muito pequeno
Outro motivo
15 a 24
anos
25 a 65
anos
Base: 102
Base: 115
23,8%
28,4%
22,6%
6,6%
8,75
11,8%
4,3%
76, 9%
77,8%
72,5%
81,7%
9,9%
13,5%
13,7%
10,4%
12,1%
18,3%
24,5%
36,3%
39,7%
35,3%
40,9%
9,9%
8,7%
5,9%
12,2%
Classe AB
Classe C
Base: 91
Base: 126
27,5%
S
7,8%
S = diferença significativa (95% de confiança)
74. AS LOJAS MOBILE
Os entrevistados ainda tem poucas experiências com lojas mobile, mas alguns
serviços parecem dar passos importantes, como a venda de ingressos para cinema.
O serviço de compras de ingresso e algumas marcas
especializadas em vendas online (como Submarino e Mercado
Livre) são as experiências de compra via mobile mais comuns,
excetuando as compras de app nas app stores.
Enquanto a experiência no app do Ingresso.com teve avaliações
mistas, com a usabilidade sendo bem avaliada no geral, mas a
necessidade de impressão do ingresso vista como um ponto
contra, os apps das lojas de venda foram considerados mais
difíceis de usar por travarem com frequência, mas a disposição
das informação nas telas parece ter sido aprovada.
75. “Acho que a questão não é a interface. Claro que ela deve ser a mais
simples e rápida possível, mas a grande questão, para mim, é o que
vender na plataforma mobile. Se você não tem um produto/serviço
que eu posso querer enquanto eu estou me movendo, então talvez
não deva se preocupar em ter um loja mobile”.
(Homem, 24, RJ)
76. PROPOSTAS MOBILE – CONSULTAS POR SMS
Apesar de ser avaliado como interessante, poucas pessoas já usaram serviço
parecido e alguns acham ultrapassado se comparado aos apps pra smartphone.
A proposta foi avaliada como interessante e prática pela
maioria, mas poucos já usaram qualquer sistema semelhante.
Parte dos entrevistados acredita que usaria o serviço se tivesse
oportunidade e se sentiria seguro, mas parte não sente
segurança no serviço ou acha que há outras possibilidades mais
interessantes (como os apps pra smartphone).
A maioria acredita que a adoção desse serviço seria mais fácil
entre jovens e mais restrita entre pessoas mais velhas, já que
estas tem menos intimidade com as novas tecnologias e não se
sentem seguras.
Ótimo para quem não
tem smartphone, mas
para os que possuem
acredito que seja um
passo para trás vindo
dos apps.
(Homem, 21, SP)
Meus amigos sim,
meus pais não. Meus
pais não usariam por
dificuldade em lidar
com tecnologias
diferentes das que
estão acostumados.
(Mulher, 21, PE)
77. PROPOSTAS MOBILE – APLICATIVO PARA PAGAMENTOS
A maioria dos entrevistados usaria o sistema, mas há dúvidas sobre a
segurança dos dados (depende da “boa fé” do lojista/vendedor).
Apesar de ser praticamente desconhecido, o sistema foi visto
como interessante, prático e inovador, fazendo com que a
maioria declarasse que o usaria em quase todos os tipos de
compra. As dúvidas sobre segurança giram em torno
principalmente da credibilidade do lojista/vendedor e do fato
das informações ficarem no aparelho dele.
Há muitas dúvidas sobre a adoção desses sistema por outras
pessoas, seja por não terem muito contato com novas
tecnologias e desconfiarem delas – como no caso anterior – seja
pelas dúvidas sobre segurança.
Acho essa proposta valida. Mas
falta melhorias. Acho mais segura
que a do video anterior, mas, ao
contrario da outra, o usuario
comum é que não vai gostar. Ele
não vai ter a confirmação do
pagamento na hora. Ele vai
esperar pelo papel e não vai ter.
De repente ele poderia imprimir o
comprovante em uma impressora
convencional, via wifi. (Homem,
24, SC)
Os que são mais
adeptos a tecnologia
sim. Agora, as
pessoas menos
tecnológicas
provavelmente
ficariam com receio
quanto a segurança.
(Homem, 24, RJ)
78. PROPOSTAS MOBILE – APLICATIVO COM LEITOR DE CARTÃO
Esta proposta foi a proposta mais bem avaliada e considerada mais segura,
mas as barreiras para utilização permanecem.
O fato de não precisar colocar os dados do cartão no aparelho,
mas apenas passá-lo no leitor faz com essa proposta seja a
melhor avaliada, tanto pela praticidade (para o vendedor)
quanto pela segurança. Vários participantes declararam que
usariam o sistema caso tivessem um negócio e acreditam que
amigos e conhecidos (jovens) também adotariam sem maiores
problemas, pra quase qualquer tipo de compra.
No entanto, a credibilidade do lojista/vendedor ainda é
questionada, mostrando que as preocupações com segurança
são bem mais resistentes quando se trata de pagamento
mobile.
Sim [me sentiria segura
ao usar o sistema],
principalmente por ter
minha assinatura
confirmando o
pagamento. (Mulher,
21, SP)
Se o lojista informasse
deste serviço,
certamente eu testaria,
para qualquer tipo de
compra ou
estabelecimento.
(Homem, 23, BA)
79. PROPOSTAS MOBILE – PAGAMENTO VIA NFC
Apesar de parecer interessante, há ressalvas com relação à segurança dos
dados e no caso do roubo do aparelho.
A proposta é tida como interessantes, mas alguns acham que
não traz nenhum grande benefício se comparada ao uso de
cartões de crédito. As dúvidas sobre segurança dos aparelhos
móveis (que já existem para outras atividades) ainda aparecem
como grande entrave para o uso, bem como a credibilidade da
loja que ofereceria o sistema. Por parecer ser “fácil demais”,
também há uma maior preocupação com o controle de gastos.
Pessoas mais velhas, com pouco contato com novas tecnologias
e não proprietárias de smartphone não adotariam o sistema.
Em todos os casos apresentados não há qualquer diferença
notável de avaliação entre participantes de classe AB e
participantes de classe C.
Muito interessante pois é o
celular da pessoa, não é
necessário dar informações
para terceiros mas ao
mesmo tempo, uma vez que
o celular é roubado, fica bem
fácil de se comprar coisas
sem autorização do dono.
(Mulher, 22, DF)
Não tenho certeza, me
sentiria mais ainda
dependente do celular, e
gostaria de obter um
smarphone mais moderno
para confiar mais no
sistema, e ainda existisse a
possibilidade de uso de um
cartão normal, em caso de
furto de celular e tal.
(Homem, 23, MS)
80. A preocupação com o controle de gastos e com a virtualização do dinheiro parece não ser
percebida, reflexo de uma geração que nasceu e cresceu online.
81. “Acho que no final das contas o quão palpável o dinheiro é
está menos relacionado a tecnologia que você usa para
transferi-lo e mais a forma como você encara sua relação
com ele”. (Homem, 24, RJ)
82. AS NOVAS FORMAS DE PAGAMENTO
As novas formas de pagamento são vistas de maneira positiva e o controle dos
gastos pode ser melhor por se ter acesso às informações bancárias facilmente.
Para a maioria, o mercado e a sociedade caminham para um
futuro em que o dinheiro será cada vez mais virtualizado. Uma
boa parte dos entrevistados acredita que essas mudanças não
interferem no controle dos gastos e podem, na verdade, ajudálo, mas ainda há dúvidas sobre questões de segurança (tais
dúvidas podem e provavelmente serão superadas com o tempo
e com a disseminação de novas tecnologias).
Poucos parecem se incomodar com ou mesmo perceber a
diferença entre o dinheiro “real” ou em espécie e o dinheiro
virtual, indicando que esse modelo já faz parte do seu dia-a-dia.
Sobre o dinheiro ser menos palpável, acho que já tenho
essa sensação apenas em pensar em transações
bancárias online, serviços em caixa eletrônico e etc...
Tudo que não envolva o dinheiro em si! Já ganhei
dinheiro por transferência bancária e ok, foi muito legal
ver o saldo lá. Mas precisei tirar o dinheiro para fazer
uma viagem e só então me dei conta de quanto dinheiro
era aquilo! (Mulher, 24, SP)
Acho que, ao termos um aplicativo de celular com a
sua conta, teremos mais controle nos gastos. Não
teremos o ímpeto de gastar tanto, porque sabemos
o quanto ainda temos na conta, a um tocar de
dedo. O cartão utilizamos sem fronteiras porque,
para saber nosso saldo, precisamos ir no banco, e
isso exige visitas diárias a ele. A partir do momento
que o banco estiver no seu bolso, acredito que
teremos mais controle financeiro. Mas quem
precisará se cuidar são os bancos. (Homem, 24, SC)
84. Apesar das barreiras, o m-commerce e outras tecnologias como realidade aumentada são
vistos como o futuro das compras, que devem se tornar cada vez mais virtualizadas.
85. O FUTURO DAS COMPRAS VIA MOBILE
Num futuro próximo, haverá mais diversidade de formas de pagamento e o mcommerce se fortalecerá ainda mais, assim como o uso de apps.
Os jovens acreditam que em 10 anos não serão grandes as
mudanças no m-commerce, que deverá ser marcado pelo
crescimento de formas alternativas de pagamento e aumento
expressivo no volume de vendas online e via mobile.
Já um futuro mais distante, em cerca de 40 anos é descrito
como extremamente virtualizado, em que tecnologias como
realidade aumentada tornarão a experiência de compra online
mais completa, aproximando-a da experiência real, mas com
maior comodidade. Também é esperado que haja grande
integração de dados de m-commerce e bancos, tornando
dinâmica a compra e aumentando o controle de gastos.
[...] através do celular poderemos identificar os preços
dos produtos com um sistema de código de barras,
acompanhado com a descrição e recomendaçao do
produto.Assim, facilitará na agilidade da venda e o
cliente sentirá mais a vontade de pesquisar, analisar e
comparar os preços sem ressentimento que
está incomodando. (Mulher, 21, MS)
Nas lojas tradicionais, acho que não existirá mais os
códigos de barras e nem caixas. Em algum ponto da
loja, haverá um dispositivo que irá ler todos os
produtos que estivermos portando e irá fazer a conta
automaticamente e receberemos apenas uma
cobrança no celular, pedindo para colocar a senha e
confirmar. Depois disso, já estamos liberados e
podemos ir pra casa com nossas compras, sem filas e
sem dor de cabeça. (Homem, 20, PE)
86. O FUTURO DAS COMPRAS VIA MOBILE
Em 10 anos não haverá tantas mudanças, mas num futuro mais distante
tecnologias que hoje são embrionárias já estarão popularizadas.
10 ANOS
FUTURO MAIS DISTANTE
ABSTRAÇÃO
Maior diversidade de formas de
pagamento
E-commerce e M-commerce
mais presentes
Maior presença de apps
Cadastro único para compras
Auto-atendimento
Check-out automático
Realidade aumentada e
mostruário virtual
Compra com QR code ou
semelhante, sem necessidade de
carregar os produtos (ex.
supermercado, lojas de roupas)
Uso exclusivo de celulares para
compras
Integração entre celular e conta
bancária para pagamento e
controle dos gastos
Levar o produto para testar por
alguns dias (freemium para
produtos)
Sem necessidade de objetos
(cartões, dinheiro, celulares) para
realizar a compra, que poderia ser
confirmada pela digital, chip
subcutâneo ou leitura de íris)
87. O FUTURO DAS COMPRAS VIA MOBILE
Mercados virtuais e QR Code
Bom, a tendência, para mim, é
praticamente tudo acontecer
virtualmente. Eu gosto muito da ideia (e
acho que no futuro teremos algo muito
parecido) da Tesco, dos markets 'virtuais'
em que você compra com QR code
mesmo quando está de passagem pelo
metrô. Essa definitivamente seria uma
maneira super vantajosa de usar o
mundo mobile para o universo de
compras, prático, ia facilitar a vida de
muita gente. Mas lembrando, em um
país em que mesmo os serviços de
compra online dos supermercados são
precários, temos um longo caminho a
percorrer. Ou seja, mesmo que pareça
'simples', é bem futurista para a
realidade brasil. (Mulher, 24, SP)
88. E O QUE SE TIRA DISSO TUDO?
A necessidade de se ter uma estratégia multicanais. Para comunicar-se com esses jovens, é
necessário respeitar uma lógica de canais integrada, que se sobrepõe dentro da rotina dos jovens.
São multicanais que se integram de forma orgânica e fluída, compondo assim o consumo de mídia
desse grupo.
Atenção ao feedback. A importância da opinião de outras pessoas, principalmente conhecidos, faz
com que seja necessário intensificar a comunicação e valorizar o feedback de usuários, já que esse
feedback pauta a escolha de novos usuários (esse raciocínio é trazido pelo Google em seu modelo
de Zero Moment of Truth – ZMOT)
Desenvolvimento de apps e conteúdo freemium. Uma das grandes resistências à compra de apps
e conteúdo é o desconhecimento. Ao oferece a oportunidade de conhecer, experimentar, testar o
produto/serviço, é possível ganhar a simpatia dos jovens bem como seus créditos de compra.
89. SUGESTÕES
RESUMO DE SOLUÇÕES PARA A PLATAFORMA MOBILE
Imagens, fontes e botões maiores para melhorar a leitura, visualização e navegação, mas “leve”
para não demorar a carregar;
Agilidade no preenchimento de campos (mudança automática pro próximo campo ou
preenchimento automático de informações – cadastramento menos burocrático);
Mecanismo de busca mais eficiente (há reclamações que a busca não retorna tantos resultados);
Passo-a-passo (possibilidade de ir e voltar no processo de compra com mais facilidade);
Protocolo de segurança explícito (para que o usuário se sinta mais seguro);
Menu de acesso rápido às informações de compra;
Desenvolvimento de app próprio;
Possibilidade de zoom pelo touchscreen;
Minimizar o uso de banners de propaganda;
Utilização de plataformas de pagamento conhecidas.
90. Rua Pamplona, 518 ǀ 4° andar
CEP: 01405-000 ǀ São Paulo ǀ Brasil
Mobile: (+55) 11 9 8215-3297
Landline: (+55) 11 2339-4928 r.23